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Março de 2024
INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
Março de 2024
Sistemas De Protecção Contra Incêndio em Edifícios
Caso De Estudo: Instalações
O texto exibido do
é muito
Isutc longo!
Alen Belton Banze
Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS .............................................................................................................. II
DEDICATÓRIA ....................................................................................................................... III
DECLARAÇÃO DE HONRA ................................................................................................. IV
ÍNDICE DE TABELAS ............................................................................................................ V
ÍNDICE DE FIGURAS ............................................................................................................ VI
ÍNDICE DE GRÁFICOS ........................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
LISTA DAS ABREVIATURAS UTILIZADAS ................................................................... VII
RESUMO .............................................................................................................................. VIII
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 1
1.1 Justificação do tema............................................................................................ 1
1.2 Problemática ....................................................................................................... 2
1.3 Problema de estudo............................................................................................. 4
1.4 Objecto de estudo ............................................................................................... 4
1.5 Objectivos da investigação ................................................................................. 4
1.6 Hipótese ............................................................. Erro! Indicador não definido.
1.7 Perguntas de investigação................................................................................... 5
1.8 Razões que motivam o estudo ............................................................................ 5
1.9 Estrutura do trabalho .......................................................................................... 6
CAPÍTULO 2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................... 7
CAPÍTULO 3 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO ........................................... 41
3.1 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DO ISUTC ................................... 41
CAPÍTULO 4 - METODOLOGIA DE RESOLUÇÃO DO PROBLEMA .............................. 45
CAPÍTULO 5 - APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ....... 48
5.1 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ............... 48
CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E RECOMENDACÕES ........................................................ 51
6.1 Conclusões .............................................................................................................. 51
6.2 Recomendações ...................................................................................................... 51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 52
ANEXOS .................................................................................................................................. 54
I
Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
AGRADECIMENTOS
Gostaria de expressar minha profunda gratidão a todas as pessoas que contribuíram para a
realização desta monografia. Este trabalho não teria sido possível sem o apoio e orientação de
diversas pessoas, e gostaria de reconhecer cada uma delas.
Primeiramente, gostaria de agradecer ao meu orientador, pela orientação, paciência e apoio ao
longo deste processo. Sua experiência e conhecimento foram fundamentais para o
desenvolvimento deste trabalho. Suas sugestões e feedbacks foram sempre valiosos e me
ajudaram a aprimorar o meu trabalho.
Também gostaria de agradecer aos professores do Curso de Engenharia Civil e de
Transportes, que forneceram insights valiosos e orientação académica durante minha
graduação. Suas aulas e feedbacks foram essenciais para a conclusão deste trabalho.
Agradeço também aos meus colegas de classe, que compartilharam suas ideias e experiências,
enriquecendo o debate e aprofundando meu entendimento sobre o tema. por juntos termos
labutado em prol do alcance da nossa licenciatura.
Por fim, dedico este trabalho aos meus pais e familiares, que sempre me apoiaram e
incentivaram a perseguir meus sonhos académicos. Seu amor e apoio foram fundamentais
para que eu pudesse chegar até aqui.
Obrigado a todos que contribuíram para este trabalho e para o meu crescimento académico e
pessoal. Suas contribuições foram inestimáveis e sou eternamente grato por todo o apoio que
recebi ao longo deste processo.
II
Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia a todas as pessoas que, de uma forma ou de outra, contribuíram para
a sua realização.
Aos meus pais, Alberto Banze e Iolada Bape, pela inabalável confiança, amor e apoio
incondicional ao longo de toda a minha jornada académica. Sem vocês, nada disso seria
possível.
Aos meus irmãos, pelo incentivo constante e por serem uma fonte de inspiração para mim.
Ao meu supervisor, pela orientação, paciência e estímulo ao longo deste trabalho. Sua
dedicação foi fundamental para o meu crescimento académico e pessoal.
Aos meus amigos e colegas de classe, que compartilharam comigo suas experiências e
conhecimentos, enriquecendo o meu aprendizado e tornando esta jornada mais leve e
divertida.
Aos professores do Curso de Engenharia Civil e de Transportes, que me proporcionaram uma
formação sólida e me incentivaram a buscar sempre o conhecimento.
Por fim, dedico este trabalho a mim mesmo, como uma forma de reconhecimento do meu
esforço, dedicação e perseverança ao longo desta jornada acadêmica.
Obrigado a todos que contribuíram para este trabalho e para o meu crescimento pessoal e
profissional. Vocês são parte fundamental da minha história e levarei cada um de vocês no
meu coração.
III
Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
DECLARAÇÃO DE HONRA
Eu, Alen Belton Banze declaro por minha honra que o presente Projecto Final do Curso é
exlusivamente de minha autoría, não constituindo cópia de nenhum trabalho realizado
anteriormente e as fontes usadas para a realização do trabalho encontram-se referidas na
bibliografia.
Assinatura: __________________________________
IV
Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
ÍNDICE DE TABELAS
V
Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
ÍNDICE DE FIGURAS
VI
Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
Abreviatura Significado
Abreviatura Significado
Abreviatura Significado
Abreviatura Significado
Abreviatura Significado
Abreviatura Significado
Abreviatura Significado
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Abreviatura Significado
Abreviatura Significado
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Abreviatura Significado
Abreviatura Significado
VII
Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
RESUMO
A presente monografia busca avaliar a eficácia e as lacunas dos sistemas de protecção contra
incêndios presentes em edifícios, em caso particular nas instalações do ISUTC. O objectivo
central da pesquisa é compreender por que esses sistemas são necessários e como são
implementados, além de analisar os resultados alcançados ou potenciais resultados.
VIII
Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO
Arthur Cote e Robert Solomon ressaltam a relevância social desse tema ao apontar que os
sistemas de combate a incêndios têm o objetivo de prevenir, detectar e extinguir incêndios,
minimizando os danos causados pelo fogo e protegendo vidas humanas. A eficiência desses
sistemas depende de uma série de factores, incluindo a qualidade dos equipamentos, a
manutenção adequada, a formação e treinamento dos funcionários, e a integração com outros
sistemas de segurança.
A conveniência desse tema é destacada por autores como Frank Brannigan, um renomado
especialista em segurança contra incêndio. Ele enfatiza a importância de avaliar criticamente os
sistemas de protecção contra incêndio para garantir que eles atendam às necessidades específicas
das edifícios, considerando factores como a ocupação, o uso e a estrutura das mesmas.
A conclusão desta monografia fornecerá uma visão abrangente da eficiência dos sistemas de
combate a incêndios e das consequências da sua ausência em edifícios. Serão oferecidas
recomendações práticas para melhorar a eficácia dos sistemas de combate a incêndios e para
reduzir os riscos associados à falta de sistemas de combate a incêndios em ambientes urbanos.
Howard Emmons enfatiza o valor teórico da análise crítica, visto que contribui para o
desenvolvimento contínuo do campo da engenharia de segurança contra incêndio. Investigar a
teoria por trás desses sistemas, examinando suas bases científicas e técnicas, ajuda a avançar o
conhecimento e a desenvolver abordagens mais eficazes para a prevenção e combate a incêndios
em edifícios.
A escolha das Instalações do ISUTC para Análise de Sistemas de Combate de Incêndio surge da
necessidade de compreender, avaliar e aprimorar os sistemas de segurança contra incêndio em
um ambiente académico de elevada importância.
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
A análise dos sistemas de combate a incêndio existentes no ISUTC é crucial para garantir a
segurança de todos os ocupantes do campus, bem como para proteger o patrimônio da
instituição. Uma abordagem holística e baseada em evidências será adoptada nesta monografia,
incluindo a revisão de literatura, análise de dados e, possivelmente, entrevistas com especialistas
em segurança contra incêndio.
A conclusão desta monografia não apenas fornecerá uma visão dos sistemas existentes de
combate a incêndio no ISUTC, mas também oferecerá recomendações práticas e orientações
para aprimorar a segurança contra incêndio em ambientes académicos semelhantes.
1.2 Problemática
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
O ISUTC é uma instituição de ensino superior que abriga diariamente milhares de estudantes,
docentes, funcionários e visitantes. O ambiente educacional, por sua natureza dinâmica e
multifacetada, apresenta desafios únicos em termos de segurança contra incêndio. A presença de
laboratórios, equipamentos eletrônicos, materiais inflamáveis, salas de aula, bibliotecas e outros
espaços críticos requer um sistema de combate a incêndio eficaz e bem planeado.
As instalações do ISUTC servem como um caso de estudo revelador dos desafios enfrentados na
implementação de sistemas de protecção contra incêndios modernizados em Moçambique. O
estudo abordará uma análise detalhada dos sistemas de protecção contra incêndios existentes nas
instalações do ISUTC, incluindo suas capacidades de detecção, supressão e evacuação; a
Identificação das principais lacunas e desafios na infraestrutura de segurança contra incêndios,
incluindo questões relacionadas à conformidade regulamentar, recursos financeiros e
treinamento e proposição de recomendações práticas e viáveis para melhorar a eficácia dos
sistemas de proteção contra incêndios nas instalações do ISUTC e, por extensão, em contextos
similares em Moçambique.
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
1.6 Proposições
3. Até que ponto os alunos e funcionários do ISUTC estão cientes e conscientes sobre a
existencia de sistemas de combate a incendio neste recinto académico?
4. Que melhorias podem ser introduzidas nas instalacoes do ISUTC para melhorar e dinamizar
o combate a incendios?
Este estudo foi motivado pela grande importancia que o tema tem na actualidade:
- Tem um alcance social amplo, pois afecta directamente a segurança e o bem-estar das
comunidades, protegendo vidas e propriedades de danos irreparáveis em situações de
emergência.
- Resolve problemas relacionados à segurança contra incêndios é crucial para evitar tragédias e
minimizar perdas humanas e materiais. Uma análise crítica eficaz pode identificar lacunas nos
sistemas existentes e propor melhorias para tornar os edifícios mais seguros.
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
Para elaboração do presente trabalho foram divididos 6 capítulos principais e os seus respectivos
subcapítulos apresentados da seguinte forma:
CAPÍTULO I – O primeiro capítulo é constituído pelos seguintes elementos: introdução,
problemática, problema, objecto, objectivos geral e específicos , perguntas de
investigação, importância ou razões que motivam o estudo e a estrutura do trabalho, onde
é clarificado todos os motivos pela qual pretende-se fazer o estudo;
CAPÍTULO II – Marco teórico-conceitual da investigação: são abordados os principais
conceitos, onde se fez uma breve abordagem todos aspectos relacionados com a
segurança contra incêndios em edifícios;
CAPÍTULO III – Marco teórico contextual da investigação: compreende a
contextualização de acordo com o estado atual do objecto de investigação. São
apresentados dados indispensáveis para a melhor percepção do problema em causa. No
caso vertente, este capitulo aborda o estágio actual das instalações do ISUTC;
CAPÍTULO IV – Metodologia de resolução do problema: neste capítulo é descrita a
metodologia de resolução do problema, isto é, são propostas as possíveis soluções para
colmatar o problema em causa;
CAPÍTULO V – Apresentação, análise e discussão dos resultados: é relativo a
apresentação e análise dos resultados da investigação, e enfatiza os aspectos relevantes e
chamar a atenção para o mais importante da investigação, bem como o confronto entre
revisão bibliográfica e dados recolhidos;
CAPÍTULO VI – Conclusões e recomendações: são apresentadas as conclusões obtidas
ao longo do desenvolvimento do trabalho.
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
A segurança contra incêndio em edifícios é uma disciplina que busca prevenir, detectar e
controlar incêndios, a fim de proteger vidas humanas e propriedades.
A NFPA (National Fire Protection Association) define segurança contra incêndio como "um
conjunto de práticas que visam reduzir o risco de incêndio, limitar seu impacto e facilitar a
evacuação segura de pessoas em caso de incêndio". A NFPA desempenha um papel fundamental
na formulação de padrões e regulamentações para segurança contra incêndio.
Não obstante, o fogo continua a ter um poder destrutivo que leva o homem a manter o respeito
por esta força da natureza criando equipamentos, técnicas de combate, introduzindo legislação e
sensibilização nas sociedades que permitem uma coexistência segura entre o uso seguro das
propriedades desta reação e o seu poder de destruir.
No presente capítulo, será explicado o fenómeno do fogo e os riscos associados, bem como as
diferentes obrigações jurídicas referentes a este acontecimento da natureza e explicação dos
pontos técnicos mais relevantes para a elaboração de um projecto de segurança contra incêndio
em edifícios presentes na legislação que lhe está associada.
Segundo Cerqueira (2017), sendo o fogo e os fenómenos que lhe estão associados uma
ferramenta essencial para o ser humano, os incêndios, por outro lado, são dispensáveis devido à
destruição que provocam, devendo então ser combatidos e evitados a todo o custo. Um incêndio
é caracterizado como sendo um fogo não controlado, um acidente com fogo fora de controlo no
tempo e no espaço, sendo prejudicial para os seres vivos e bens materiais.
Cote, Arthur, autoridade em segurança contra incêndio, descreve o fogo como uma "reacção
química auto-sustentável de oxidação rápida, geralmente exotérmica, que envolve a
decomposição de materiais combustíveis e a liberação de calor e luz."
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
O risco de incêndio manifesta-se nas mais variadas formas, devendo estes ser tipificados
segundo diversos critérios como o tipo de ambiente ou local onde se verificou o incêndio, o tipo
de combustíveis envolvidos, causas do incêndio e consequências deste.
Dados do jornal “O País” de 27 de Dezembro de 2022, dão conta que o país registou 562
incêndios de Janeiro a Outubro do referido ano, contra cerca de 400 em igual período do ano
anterior. Estes incêndios tiveram várias origens em variados locais, sendo porem mais comuns
em edifícios de habitação e instituições públicas e privadas.
2.1.4. Legislação
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
Existe um conjunto de normas associado á segurança contra incêndio em edifícios. Estas normas
definem regras e características, conceitos, técnicas e características dos equipamentos a instalar,
dos sistemas a dimensionar referentes ás diferentes especialidades da segurança contra incêndio
NP EN 615 – Segurança contra incêndio. Agentes extintores. Especificações para pós, distintos
dos pós classe D.
NP 1800 – Segurança contra incêndio. Agentes extintores. Selecção segundo as classes de fogos.
A categoria de risco de um edifício é uma classificação com cerca de quatro níveis de risco de
incêndio de qualquer uma das utilizações-tipo de um edifício e recinto, que atende a diversos
factores considerados de risco, como a sua altura, o efectivo correspondente ao somatório dos
efectivos de todos os seus espaços susceptíveis de ocupação, ao efetivo em locais de risco, a
densidade de carga de incêndio modificada e a existência de pisos abaixo do plano de referência.
Esta classificação é referente a quatro níveis (1-4), sendo a primeira categoria a menos gravosa e
a quarta categoria a que apresenta maiores restrições a nível da legislação e regulamentação,
sendo por isso a classificação de maior importância e influência na escolha de equipamentos e
sistemas a aplicar num edifício.
2.1.5.2. Utilização-tipo
Dentro de um edifício, existem diversos locais que podem apresentar riscos específicos,
exigindo uma abordagem detalhada na classificação de riscos. Essa avaliação é fundamental
para garantir a segurança dos ocupantes e a protecção do património. Alguns exemplos de locais
de risco comuns dentro de edifícios são:
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
2.1.5.4. Efectivo
O efetivo de um local é o número máximo estimado de pessoas que pode ocupar em simultâneo,
um dado espaço de um edifício ou de um recinto. O efetivo de um edifício, será o somatório dos
efetivos dos diferentes locais que o constituem. De outro modo, este índice refere-se ao número
de ocupantes por unidade de área em função do uso dos espaços.
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
Em consideração ao facto de que um incêndio poder ter uma variedade de origens faz com que a
sua detecção possa ser feita, de igual forma, de várias maneiras. É possível ao ser humano
detectar um foco, ou possível foco de incêndio, através do olfato ou a visão. No entanto, em
termos de segurança efectiva é obviamente mais fiável a existência de um conjunto de
dispositivos que façam esse trabalho de uma forma, embora teoricamente, infalível, pois se
humano por diversas razões pode ter os seus sentidos limitados e muitos dos locais de um
suposto edifício não têm ocupação humana de forma permanente. É então necessário recorrer a
esses dispositivos capazes de realizar a tarefa da detecção rápida e atempadamente, embora não
sejam totalmente fiáveis devido à sua própria natureza.
Segundo Arthur E. Cote, renomado autor na área de segurança contra incêndios, "a detecção
precoce é essencial para a eficácia das estratégias de combate a incêndios."
Além dos benefícios directos à segurança, a detecção automática de incêndios contribui para a
gestão eficiente de recursos. A National Fire Protection Association (NFPA) destaca em suas
diretrizes que "a implementação de sistemas de detecção automática permite a alocação rápida
de recursos de combate a incêndios, reduzindo o tempo de resposta."
Contudo, é essencial destacar que, como apontado por diversos especialistas, nenhum sistema é
infalível está sujeito à falhas. As falhas existem e podem ser colmatadas com uma projecção
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
eficiente e calculada, mas ainda assim a construção destes detectores enfrenta diversos
problemas como:
Os produtos resultantes da combustão podem ser radiação luminosa e produtos não voláteis.
Podem ainda ser gases de combustão como o vapor de água, Monóxido e Dióxido de Carbono e
partículas resultantes dessa combustão que de forma conjunta constituem o que se chama
simplesmente de “fumo”. O fumo e o fluxo de ar quente têm a denominação de “pluma” que
circula num espaço através de correntes de convecção, daí ser necessário conhecer o
comportamento dessas correntes de forma a situar os equipamentos responsáveis pela detecção
de forma correcta. Existem também regras para a colocação destes dispositivos incluída nas
normas técnicas que, dependendo então do tipo de incêndio e de perigo presentes num
determinado local, permite a implementação de diferentes tipos de detectores numa instalação.
Para formular um correcto levantamento dos riscos associados a cada área devem ser tomados
em conta os seguintes pontos:
Probabilidade de ignição;
Probabilidade de propagação de um foco de incêndio no interior do compartimento de
origem;
Probabilidade dessa propagação para além do compartimento de origem;
Consequências do incêndio;
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
Protecção total;
Protecção parcial;
Protecção dos caminhos de evacuação;
Protecção local;
Protecção de equipamentos.
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
2. Detector de incêndio
- Detector linear;
Dispositivo de alarme de disparo manual, não tendo a funcionalidade de detecção, serve apenas
para transmissão de alarme instantânea caso seja premido.
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
Esta arquitetura é então, pelas restrições que apresenta, utilizada em instalações de menor
dimensão como as implementadas em pequenas lojas de comercio ou espaços de restauração.
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
Conforme foi referido anteriormente, existem diversas marcas com uma infinidade de produtos e
soluções referentes à segurança contra incêndio.
O caso dos dectetores automáticos não é diferente, estes dispositivos são concebidos de forma a
detetar uma ou mais características de um incêndio, como por exemplo: fumo, calor, radiação
(chama) e outros produtos resultantes da combustão.
Os diferentes tipos de detectores respondem a cada um destes fenómenos com rapidez diferente.
Os detectores ópticos de fumo permitem, devido a sua rápida resposta na detecção, uma
utilização bastante generalizada sendo o equipamento de detecção mais utilizado.
Estes equipamentos respondem ao fumo visível resultante a ocorrência de chama como é o caso
de fogos com tecidos, madeiras, derivados de papel, entre outros. Não detectam produtos
resultantes de combustões limpas de líquidos inflamáveis, como por exemplo:álcool.
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
Apresentam uma área de actuação bastante abrangente em relação a outro tipo de detetores,
podendo ser utilizados em locais bastante amplos. Estes dispositivos baseiam a sua eficácia no
efeito “pluma”, resultante das correntes ascendentes de ar quente que transportam fumos e gases
resultantes da combustão. Em contrapartida a sua utilização em locais de permanência de fumos,
poeiras ou vapores, como é o caso de oficinas de transformação de madeiras, cozinhas ou
garagens, entre outros, torna estes equipamentos subjetiveis a falsos alarmes.
Os detectores de feixe, ou detectores lineares de fumo, são utilizados como uma solução
especifica para locais interiores abertos de elevada amplitude.
Um exemplo da sua aplicação podem ser armazéns com tetos em serra, onde é colocado um par
de detetores em cada ponta das serras.
São característicos sua robustos, fácil instalação, fiabilidade elevada, rápida deteção da situação
de alarme e a possibilidade de cobrir grandes áreas do edificado onde estão inseridos.
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
Um detetor de feixe consiste, na sua forma mais simplificada, num emissor de um feixe
luminoso, visível ou invisível, estando este feixe apontado a uma célula do dispositivo receptor.
Esta célula é então responsável pela medição da quantidade, ou intensidade, de luz recebida e
pela interpretação dessa intensidade como sendo uma situação de alarme ou não.
Esta tecnologia utiliza um sistema de tubagens com pequenos orifícios para recolha de ar
ambiente de uma determinada zona a proteger e um sistema de aspiração elétrico que recolhe
essas amostras de ar para o interior da central de detecção que apresenta no seu interior sensores
para a análise das amostras de ar recolhidas.
Para este tipo de sistemas de deteção existem limitações quanto à área de cobertura do sistema.
Como não é possível uma diferenciação do local de ocorrência do foco em espaços de grande
dimensão estes sistemas são utilizados, por norma, em zonas de área reduzida e com pé direito
não superior a 3 m, pois a capacidade de recolha do ar e de análise da totalidade da atmosfera do
local torna-se reduzida. A aplicação ideal para estes sistemas será, por exemplo, para protecção
de equipamentos essenciais à atividade do edifício, de acordo com a sua exploração, ou em
espaços pequenos e estanques onde se situam esses equipamentos ou em zonas técnicas onde, na
maioria do tempo, não existam perturbações na atmosfera que possam levar a falsos alarmes.
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
Comparando com os diferentes tipos de detecção, este tipo de dispositivos são os menos
sensíveis das soluções presentes no mercado. Estes aparelhos apresentam ainda uma resposta
mais lenta em comparação com os detectores de fumo. Os detectores térmicos permitem uma
análise da temperatura da atmosfera envolvente de forma constante e entre valores estipulados e
possíveis de serem alterados em algumas centrais mais complexas. Esta análise é possível
através do sensor de temperatura situado no interior de uma câmara parcialmente fechada.
Em alguns casos, estes detectores não apresentam diferenças visuais, comparativamente aos
detectores de fumo, sendo possível a sua diferenciação através das letras “H” e “O” que
significam “heat detection” ou optical detection” respetivamente.
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
Existem ainda equipamento que possuem os dois tipos de sensores, sendo referidos como
óptico-térmicos ou de dupla tecnologia.
Neste caso, o detector entrará em alarme caso a análise da atmosfera obtenha, com análise de
fumos e de temperatura em simultâneo, valores fora do estipulado para as duas grandezas em
análise.
Os botões de alarme manual, também conhecidos por botoneiras, são equipamentos constituídos
por uma pequena caixa onde se encontra um vidro que, de forma a ser acionado, deve ser
partido.
Os botões de alarme manual devem ser parte integrante de qualquer SADI (Sistema Automático
de Detecção de Incêndios), permitindo a difusão de um alarme de incêndio caso este seja
deteCtado por qualquer ocupante do edifício anteriormente a qualquer outro dispositivo de
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
deteCção mesmo que o sistema esteja em avaria. Para isso devem ser colocados em zonas de
passagem de pessoas, como vias de evacuação e corredores ou nas estradas/saídas dos edifícios.
Os dispositivos de difusão de alarme têm como objectivo o alerta dos ocupantes do edifício da
ocorrência de um alarme de incêndio. Estes funcionam sobe a forma de difusão de um alarme
sonoro, comunicação de voz com frases pré-definidas ou através de luz intermitente.
As sirenes são dispositivos que funcionam com a difusão de um alarme sonoro, sendo instaladas
em toda a área de implementação do SADI, espaçados de acordo com a intensidade do sinal
sonoro e, atendendo à sensibilidade do projetista, atendendo à existência de obstáculos que
possam atenuar essa intensidade do sinal.
Figura 11 - Sirene
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
Existem diversos meios de extinção, fixos ou móveis, baseados em diferentes agentes extintores
e técnicas de extinção. Desses meios de extinção são de destacar os seguintes:
- Extintores;
- Hidrantes exteriores;
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
2.3.1. Extintores
Extintores são dispositivos portáteis de combate a incêndios projectados para suprimir, controlar
ou extinguir pequenos focos de fogo em suas fases iniciais. Estes dispositivos são concebidas
para transporte e utilização manual com uma massa inferior ou igual a 20 Kg.
Quanto aos agentes extintores, estes podem ser classificados em (NP 4413):
- Extintor de água;
- Extintor de hidrocarbonatos;
- Extintor de Pó químico;
- Extintor de CO2.
2.3.1.1. Pós-Químicos
Os pós químicos são utilizados de forma generalizada no combate a incêndios sob a forma de
extintores portáteis. Estes foram criados e têm vindo a ser desenvolvidos de forma a colmatar a
baixa eficácia ou contraindicações de outros agentes extintores, como são exemplo, a água ou
espumíferos. No caso dos extintores portáteis, estes agentes extintores são armazenados num
deposito metálico que, sob ação de um gás inerte que funcionada como propulsor, são expelidos
para o exterior na direção do foco de incêndio.
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
Não obstante, existem limitações ao uso dos pós químicos ABC como agente extintor. São estas:
- Os resíduos criados após a sua aplicação podem danificar equipamentos mais Sensíveis;
- A sua aplicação cria uma atmosfera que, embora não sendo tóxica, diminui a visibilidade e
dificulta a respiração principalmente quando utilizados em locais fechados.
Não sendo combustíveis nem comburentes, este tipo de gases pode ser utilizado como agente
extintor destacando-se o anidrido carbónico (CO2), azoto (N2) e o vapor de água, tendo este
ultimo uma utilização mais limitada devido às consequências da sua utilização em equipamentos
e instalações elétricas. Para além de serem utilizados como agentes extintores, o CO2 e o N2 são
utilizados igualmente como agentes propulsores de outros agentes.
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
I. Anidrido carbónico
Este agente extintor, utilizado no combate a incêndios de diversos tipos, é disponibilizado sobe a
forma de extintores, portáteis ou transportáveis, e em instalações fixas de extinção. Em qualquer
dos casos o anidrido carbónico é armazenado de forma pressurizada num depósito metálico e
projetado sobre o foco de incêndio através de um difusor especifico, de igual modo aos pós
químicos.
Este tipo de extintores pode ser utilizado em todas as classes de fogo, com a exceção de fogos de
classe D, tendo as seguintes propriedades que determinam a sua escolha no combate a incêndios:
1. Estado físico:
Estando em estado gasoso à temperatura e pressão nominais, entra em estado líquido com
facilidade.
2. Reatividade:
3. Toxicidade:
Aplicações e limitações:
A norma portuguesa NP 1800 (1981) sistematizou a escolha do tipo de agente extintor, como
mostra a tabela:
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
Todas as instalações acima mencionadas carecem de um estudo das leis de hidráulica como a
pressão, e o volume de água a transportar pelas tubagens e a expelir pelas bocas de incêndio
armadas ou pelos Sprinklers.
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
Dimensionada para o combate a incêndio e para a utilização por parte dos ocupantes do edifício,
este sistema dispõe de bocas de incêndio armadas, ou seja, que dispõem dos meios e
equipamentos necessários a uma utilização imediata, condutas e tubagens de abastecimento,
fonte de abastecimento, como é o caso de uma cisterna, e uma pressão constante.
A RIA é uma instalação hidráulica de segurança contra incêndios, mantida sempre em carga,
pois trata-se de uma rede húmida. Porém, existem ainda redes húmidas em que as bocas de
incendio não estão equipadas para uma utilização imediata, pelo que não são classificadas como
RIA.
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
Apresentam um caudal relativamente baixo (100 a 150 L/min), pelo que só deverão ser
instalados em locais de carga de incêndio baixa;
Possuem um alcance igualmente baixo, mesmo com a agulheta na posição de jato,
alcançando cerca de 15 a 18 m;
A mangueira utilizada não se interliga facilmente com as utilizadas pelos bombeiros.
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Referente ao dimensionamento, a escolha do tipo de BIA de carretel ou tipo SI, depende do tipo
de risco associado ao local a proteger e da capacidade de resposta ao incêndio dos ocupantes
desse espaço, tendo em conta as características funcionais deste tipo de BIA.
Estes equipamentos devem estar situados no interior dos edifícios o mais perto possível
dos acessos aos espaços a proteger;
O seu acesso deve estar sempre desimpedido de qualquer obstáculo que ponha em causa
a utilização da mangueira;
As BIA do tipo SI devem estar situadas a uma altura de cerca de 1 a 1,5 metros de altura;
As BIA do tipo carretel podem estar situadas a qualquer altura, devendo a sua válvula de
manobra e agulheta estar a uma altura de 0,5 a 1,5 metros de altura;
Não devem ser colocadas nas faixas de escadas.
Segundo Caupers, o combate de incêndios de forma automática, são formadas por canalizações
fixas instaladas nos edifícios, que permitem alimentar aspersores (sprinklers), os quais são
accionados automaticamente sem qualquer intervenção do operador. Este tipo de disposição será
colocada de forma a permitir que a zona a proteger, seja toda ela coberta pela instalação deste
tipo.
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Este tipo de rede, deve estar permanentemente em carga, isto é cheia de água. Os sprinklers
estão providos de um sensor térmico. Esse sensor controla a saída de ar no interior do
dispositivo. Com o aumento da temperatura a um determinado valor, esse sensor liberta o ar que
estava a impedir a abertura da válvula de controlo da água. Com a libertação do ar, a válvula
abre-se e permite a aspersão da zona protegida. Cada sprinkler cobre uma determinada área,
sempre em função das diferentes classes de risco. No quadro seguinte, consta a área máxima de
cobertura por sprinkler.
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Este tipo de instalação de combate a incêndio é destinado à 2.ª intervenção, isto é, servem de
apoio ao socorro exterior nomeadamente os bombeiros. São tradicionalmente designadas de
colunas secas ou húmidas. No caso das redes secas, ou seja, sem água nas suas tubagens, estas
são alimentada por carros cisterna de combate a incêndio aquando da intervenção dos
bombeiros. Quanto ás redes húmidas, estas estão permanentemente em carga, através da
alimentação proveniente do um depósito privado de água, ou seja, uma cisterna.
É constituída por uma canalização, pontos de utilização no interior dos edifícios como são as
bocas de incêndio não equipadas com mangueira e dotadas de união normalizada de 45 mm e
válvula.
As bocas de incêndio das redes secas e húmidas devem ser instalas nos locais de acesso ao
edifício, patamares de acesso vertical ou em câmaras corta-fogo, quando existam, em todos os
pisos do edifício.
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Gases inertes;
Agentes limpos;
Espuma;
Pó químico.
Devido à existência de espaços onde a extinção por sistemas baseados na água seria ineficaz
ou perigosa e onde existe os danos provocados em produtos ou materiais presentes nesses
espaços torna inviável a sua utilização, surge a possibilidade de aplicação deste tipo de
extinção, diferente da água.
É de realçar que a existência deste tipo de extinção não invalida a implementação de outros
meios de extinção, como são exemplo, os extintores portáteis como as RIA. Esta necessidade
de implementação prende-se com o facto de que estas instalações são concebidas
essencialmente para espaços pequenos e com características especiais, como são exemplo os
centros de dados (servidores e salas de computadores), entre outros.
Dentro deste tipo de sistemas, os gases inertes mais utilizados são o CO2 e alguns substitutos
do halon, como o ENERGEN e ARGONITE. Com o propósito de extinção de incêndio por
abafamento, estes sistemas de extinção são do tipo inundação total, ou seja, a sua descarga
realiza-se de forma a ocupar o maior volume do espaço a proteger, sendo concebidos para
compartimentos fechados ou estanques como armários (bastidores) com equipamentos
informáticos.
Estes tipos de sistemas são aplicados, regra geral, em situações e espaços onde a extinção do
incêndio se exige rápida pois caracteriza-se por uma elevada produção de chamas. São
exemplo destes espaços compartimentos que guardam líquidos inflamáveis (pequenos tanques
de imersão ou compartimentos de armazenamento) ou onde seja provável a ocorrência de
derrames, cozinhas industriais e equipamentos que não sejam sensíveis aos resíduos deixados
do agente extintor (transformadores e outros e equipamentos com banho de óleo). A maioria
destas instalações, funcionando sobre o principio do corte reação química (inibição) anexa ao
fogo, é de aplicação local, ou seja, a aplicação deste agente extintor apenas se verifica na zona
do foco de incêndio.
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Este tipo de sinalização não constitui um meio de eliminar situações de perigo nem nenhuma
forma de protecção em caso de incêndio ou outra ocorrência, mas sim uma forma de assinalar
os aspectos referidos anteriormente.
Esta sinalização, parte fundamental na segurança de um edifício, é constituída por sinais com
formas, cores e pictogramas adequados à transmissão de informação com dimensões e
localização específicas que permitam a sua visibilidade. Esta sinalética pode ser luminosa,
sendo sinalização activa, ou não, sendo sinalização passiva. A sinalização activa deve estar
ligada a uma parte da instalação eléctrica socorrida de gerados ou por um sistema de baterias
(ex. Uninterruptible power supply, UPS) de forma a estar permanentemente ligada em caso de
falha ou corte de energia.
De forma similar ao código da estrada e aos diferentes sinais nele referidos, a sinalização de
segurança apresenta um código de cores, representado pela tabela 2 e a sua geometria está
explicada na tabela 3:
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A sinalização passiva deve ser instalada em locais bem iluminados, usando cores
fosforescentes, materiais refletores ou utilizando iluminação complementar, como é o caso
dos kits de iluminação de emergência.
Tal como os meios de combate a incêndio, a sinalização que os identifica deve ser de cor
vermelha, bem como as caixas que contenham esses equipamentos.
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De igual forma, a sinalização de botões manuais de corte de energia parcial ou total, bem
como as de corte de gás devem estar sinalizadas por sinalética de cor vermelha e letras
brancas.
A sinalização de segurança abrange perigos e factores de risco para além dos relacionados
com os incêndios, embora muitos destes factores de risco estejam correlacionados. De entre
estes perigos e factores de risco destacam-se:
- Perigos eléctricos;
- Matérias perigosas.
Nos locais onde existam situações de perigos de natureza eléctrica, como postos de
transformação, grupos geradores, redes de média tensão em edifícios, quadros ou salas de
quadros e UPS, deve existir sinalização para o efeito.
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O edifício escolhido como caso de estudo para a análise do sistema de combate de incêndios
e elaboração de um projecto de segurança contra incêndio em todas as suas valências foi o
campus do Instituto Superior de Transportes e Comunicações (ISUTC).
Trata-se de um campus constituído por 4 blocos de edificios e 2 parques de viaturas.
A figura mostra uma planta do campus com a indicação da área para a qual foi feito o estudo e
desenvolvido o projecto de segurança, que é o Bloco D1, que constitui o edificio principal,
onde fica a reitoria.
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A escolha desta zona para análise e projecto prende-se com o facto de apresentarem diversas
variáveis a ter em conta que obrigaram a uma reflexão na escolha de equipamentos e técnicas
a implementar.
Embora em todo o campus existam características similares como locais de risco especial,
efectivo com mobilidade reduzida, vias de evacuação a considerar, necessidades de
compartimentação, entre outras, este bloco escolhido para análise apresenta essas
características em toda a sua extensão, sendo este facto a razão para a sua consideração em
projecto.
Este estudo individualizado do edifício não inviabiliza a compreensão das carências a nível de
segurança do campus como um todo, mas sim um estudo mais aprofundado, sendo que, caso
seja realizada uma intervenção completa ao edificio, o presente documento servirá como
suporte a essa intervenção, estando todas essas carências já abordadas.
Atendendo ainda às necessidades do campus, a repartição do complexo por zonas possibilita a
implementação efectiva do projecto de segurança, o que não aconteceria caso este fosse
realizado sobre toda a extesnsão do campus devido às dificuldades orçamentais que lhe
estariam associadas.
A figuras 26 apresenta a arquitectura do edificio em estudo.
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Uma análise ao ISUTC permitiu concluir que a esmagadora maioria do Campus não está
protegido com detecção de incêndio, incluído a zona em estudo.
Esta não conformidade é uma falha grave num edifício com um efectivo bastante elevado,
estando esse efectivo sujeito em muitos casos a uma mobilidade reduzida, o que dificulta a
sua evacuação em caso de um incêndio que pode tornar-se de grandes dimensões, quando a
detecção do mesmo não se realiza em tempo útil de combate em primeira intervenção ou de
um socorro por parte das forças de intervenção, nomeadamente os bombeiros.
Foi realizado um levantamento às instalações existentes. Foi concluído que a totalidade dos
equipamentos utilizados são referentes à Extintores de CO2 e uma Rede armada de Incêndio.
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Os institutos de ensino são locais de grande circulação, onde a segurança contra incêndio é
uma prioridade. O presente estudo visa analisar a eficiência dos sistemas de combate a
incêndio em institutos de ensino, com o objectivo de propor melhorias que possam aumentar a
segurança dos alunos, professores e funcionários.
Segundo Gil (2002, p. 41), uma pesquisa é considerada de carácter exploratório quando
possui “como objectivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a
torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como
objectivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições”.
Triviños (1987, p. 110) um estudo de caso fornece “[...] o conhecimento aprofundado de uma
realidade delimitada que os resultados atingidos podem permitir e formular hipóteses para o
4.3. Métodos
A primeira fase da pesquisa visou verificar se o edificio estava dotado das medidas de
protecção activa ou de combate contra incêndios, de acordo com a legislação vigente. Nessa
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Análise Crítica de Sistemas de Protecção Contra Incêndio em Edifícios
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Por forma a transformar / melhorar a realidade actual do edificio melhorado, foi elaborado um
projecto de SCIE que engloba o dimensionamento de um sistema de detecção de incêndio
(SADI) e uma rede de extintores portáteis e de bocas de incêndio em compromisso com as
necessidades do loacl. São ainda propostas alterações de arquitectura quando à topologia dos
materiais na envolvência de locais de risco e vias de evacuação e a criação de uma rede de
iluminação de emergência adequada.
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