Você está na página 1de 19

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DA HUÍLA

ISCED – HUÍLA

ESTUDO COMPARATIVO DA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁCIDO ASCÓRBICO


”vitamina C” EM POLPAS DE FRUTAS EM CALDA

Autores:
Martins Bingue Chionga Mateus
Miguel Jorge Taviano Kaiove

Orientador: Prof. MSc. Francisco Pedro

LUBANGO, 2013
MOTIVAÇÃO
O nosso país tem vindo a importar muitos produtos alimentares
industrializados, o que torna cada vez mais, a procura e o consequente
consumo de alimentos industrializados, daí a necessidade de se verificar a
autenticidade das informações que são colocadas nos referidos rótulos,
com intenção de sabermos o que realmente consumimos.

Por outra, saber tambem se todas as frutas em caldas comercializadas


nos nossos mercados apresentam o mesmo teor de ácido ascórbico.

30-10-2013 Martins e Miguel


Problema cientifico

Será que todas as frutas em calda comercializadas


nos mercados do Lubango, apresentam teores
reais de ácido ascórbico conforme espelhados nos
rótulos das embalagens?

30-10-2013 Martins e Miguel


Objecto de estudo

Frutas em caldas de Ananás, Morango, Goiaba, Manga e Pêra.

Objectivo da investigação

Determinar o teor de vitamina C em frutas em caldas de Ananás,


Morango, Goiaba, Manga e Pêra, utilizando a técnica de titulação
volumétrica, estabelecer uma comparação entre os valores rotulados
e os determinados experimentalmente.

30-10-2013 Martins e Miguel


Hipótese de investigação

Conhecidas as diferenças entre os teores de ácido ascórbico rotulados


e os obtidos experimentalmente, melhor se escolherá o uso alternativo
dos alimentos enlatados como fontes de vitamina C e maiores
cuidados se terão com o armazenamento das frutas em caldas para a
manutenção dos teores de vitamina C.

30-10-2013 Martins e Miguel


Campo de Acção

Determinação do teor de ácido ascórbico.

30-10-2013 Martins e Miguel


Variáveis

Os teores de ácido ascórbico em polpas de ananás, manga,


morango, goiaba e pêra.

30-10-2013 Martins e Miguel


Principais tarefas científicas realizadas

• Revisão das literaturas

• Preparação de soluções padrões;

• Montagem e testagem da técnica a utilizar no trabalho;

• Determinação do teor de ácido ascórbico nas amostras de


ananás, manga, morango, goiaba e pêra.
30-10-2013 Martins e Miguel
Significância prática

O estudo realizado, fornece dados reais em amostras reais e as técnicas


podem ser utilizadas no processo de ensino e aprendizagem da Química
Orgânica e Analítica

30-10-2013 Martins e Miguel


Métodos

Teóricos
Empíricos

Método
experimental de Histórico-Lógico
laboratório

Estatísticos Análise-Síntese

30-10-2013 Martins e Miguel


Estrutura do trabalho experimental

Recolha das
amostras Determinação da
% mg vitamina C

Preparação Titulações Cálculo da


das polpas retenção de
vitamina C

Armazenamen
to das polpas Medição do
Comparação Formulação
pH
de
conclusões
No frigorífico

30-10-2013 Martins e Miguel


Mostramos aqui os valores de pH medidos nas amostras, durante os 5
dias de armazenamento no frigorífico.

Valores do pH das 5 amostras, medidos em 96 horas

  Horas

Amostras 0h 24h 48h 72h 96h Valores Médios de pH

Goiaba 3,8 3,7 3,8 3,6 3,7 3,7


Pêra 3,6 3,7 3,6 3,6 3,6 3,6
Manga 3,8 3,8 3,9 3,8 3,7 3,8
Ananas 3,7 3,6 3,7 3,6 3,5 3,6

Morango 3,6 3,5 3,6 3,5 3,5 3,5


30-10-2013 Martins e Miguel
Em todos processos de titulação utilizou-se o seguinte esquema
como podemos observar abaixo.

Os resultados das titulações encontram-se representados nas tabelas a


seguir:

30-10-2013 Martins e Miguel


Teor de ácido ascórbico puro em 15 mL de alíquota.

Volume de iodo gasto na Teor de ácido ascórbico


Solução
titulação do ácido em 15mL (mg)
ascórbico puro /mL
Ácido ascórbico 10 59,87

Na tabela abaixo, apresenta-se o teor de ácido ascórbico em 250


mL da solução.

Teor Inicial Teor da solução titulada Retenção do ácido ascórbico


% C/C0 100

1000mg 997,83mg 99,78%

30-10-2013 Martins e Miguel


Teores de ácido ascórbico obtido, rotulados, pH e retensão.

Diferença entre os
Teores Retenção
teores rotulados e os
Teores rotulados pH do Ácido
Amostras experimentais (em
experimentais em 100g da médio ascórbico
mg de Ácido
amostra %mg
Ascórbico)

Goiaba 188,37mg 198 3,8 95,14 9,63


Pêra 3,887 mg 4,2 3,6 92,55 0,313
Manga 11,974mg 14 3,7 85,5 2,026
Ananas 7,18 mg 8 3,6 89,75 0,82
Morango 8,9805mg 9,5 3,5 94,5 0,5195

30-10-2013 Martins e Miguel


Gráfico da degradação do ácido ascórbico nas amostras de
goiaba, pêra, manga, ananás e morango.

30-10-2013 Martins e Miguel


.

Conclusões Gerais

Depois de comparados os seus teores rotulados e experimentais,


verificou-se que todas as amostras sofreram quedas no teor de ácido
ascórbico, como podemos observar na tabela abaixo: 

Amostras Teor rotulado Teor experimental diferença


Goiaba 198 mg 188,37 mg 9,63 mg
Manga 14 mg 11,974 mg 2,026 mg
Ananás 8 mg 7,18 mg 0,82 mg
Morango 9,5 mg 8,9805 mg 0,5195 mg
Pêra 4,2 mg 3,887 mg 0,313 mg

30-10-2013 Martins e Miguel


Sugestões

•Fazer uma análise físico-química dos sucos das diferentes variedades


de frutas encontradas nos mercados do Lubango, utilizando outros
métodos, tendo em conta um controlo rigoroso do pH, acidez total
titulável, sólidos totais e teores de Vitamina C, criando assim, condições
laboratoriais para um melhor controlo dos parâmetros de qualidades de
alimentos tendo em conta as normas estabelecidas internacionalmente.

•A pesquisa realizada acerca do teor de vitamina C, uma vez que


extrapola a questão experimental de como saber fazer, traz à tona
questões da realidade imediata dos alunos, como por exemplo, o tempo
de duração do teor de vitamina C nas polpas de frutas, guardado no
frigorífico e permite discutir o papel do conhecimento científico na
formação da cultura científica.

30-10-2013 Martins e Miguel


FIM
E
Obrigado pela vossa atenção

30-10-2013 Martins e Miguel

Você também pode gostar