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TAUBATÉ
2020
GABRIELA FARIA KIKUCHI
TAUBATÉ
2020
Grupo Especial de Tratamento da Informação - GETI
Sistema Integrado de Bibliotecas -SIBi
Universidade de Taubaté - UNITAU
CDD – 624.18341
Ficha catalográfica elaborada pela Bibliotecária Maria Ap. Lemos de Souza - CRB-8/9087
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus, por me dar forças para concluir mais uma etapa
em minha vida. Graças te dou, meu Senhor.
Agradeço à minha querida família, meu pai Flávio, minha mãe Maria Clélia, pela
força ao longo da vida, ao apoio financeiro, amor, paciência e pelo cuidado para
comigo.
Agradeço aos amigos que fizeram parte dessa jornada de minha vida, meu muito
obrigado.
Agradeço ao meu orientador Prof. Me. Jairo Cabral Júnior, pela paciência e
dedicação.
“Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro.
O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra”.
Salmos: 121 – 1 e 2
RESUMO
Since the beginning, man has sought to protect himself from the elements of nature.
The first shelters were in caves and at the foot of mountains. Over the years, new
construction techniques have been created to improve homes, seeking comfort and
safety. When man discovered reinforced concrete, this event spread in such a way
that it was widely used. Reinforced concrete structures are the most widely used
construction method in Brazil, due to the abundance of raw materials and ease of
execution. However, there are many occurrences of pathologies in reinforced
concrete structures resulting from failures during the construction stages of the
building. The accumulation of errors throughout the work creates serious problems to
the useful life of the structural parts. In view of the occurrences, the study of causes
is extremely necessary to avoid the appearance of anomalies. This work presents the
main and most common pathological manifestations found in buildings, the cause of
their occurrences, and also deals with methods of diagnosis, inspections, and
methods of repairs and reinforcements of the structural part.
1 Introdução .............................................................................................................. 13
2 Objetivo ................................................................................................................. 14
3.8.4 Eflorescências............................................................................................ 45
4 Conclusão .............................................................................................................. 67
5. Referências ........................................................................................................... 68
13
1 Introdução
As edificações são primordiais para a sobrevivência e desenvolvimento
humano. Sejam elas comerciais, industriais ou residenciais. As obras devem atender
as expectativas para as quais foram projetadas, garantindo conforto, segurança,
resistência, durabilidade e estética, assegurando um desempenho satisfatório.
Diversas são as causas que contribuem para uma estrutura a sofrer danos,
diante disto, a extrema importância deste ramo da engenharia, para solucionar as
patologias desenvolvidas durante o processo de planejamento e execução da obra,
e evitar que esse transtorno volte a causar o mesmo problema.
14
2 Objetivo
3 Revisão Bibliográfica
A NBR 6118 (2014), afirma que se compreende por vida útil de projeto, o
período em que as características das estruturas de concreto permanecem sem
intervenções significativas, de modo que as especificações de uso e manutenção
indicadas pelo projetista e pelo construtor forem praticadas.
3.5 Desempenho
Para Souza e Ripper (1998), entende-se por desempenho, “[...] o
comportamento em serviço de cada produto, ao longo da vida útil, e a sua medida
relativa espelhará, sempre, o resultado do trabalho desenvolvido nas etapas de
projetos, construção e manutenção”.
Figura 5: Dolmens.
A partir do aspecto de que o solo romano era arenoso e pouco resistente, eles
modernizaram o sistema de fundação, capaz de suportar as cargas e distribuir os
pesos ao solo de forma a evitar recalques diferenciais. Empregaram como fundação
radiers espessos, com alturas de aproximadamente 12 metros.
Segundo Helene:
Figura 6: Origem dos problemas patológicos com relação às etapas de produção e uso das
obras civis.
Tem-se tentado definir qual a atividade que tem sido responsável, ao longo
dos anos, pela maior quantidade de erros. A lista de pesquisadores que tentam
buscar as várias causas para a ocorrência de problemas patológicos, é extensa. O
Quadro 1, ilustra as conclusões que nem sempre são concordantes, o que significa
primeiramente porque os estudos foram realizados em diferentes continentes, e, em
segunda instância, porque em alguns casos as causas são tantas que pode ser
difícil definir a preponderante.
Quando se usa o material de baixa qualidade, nada adianta a obra contar com
profissional experiente na aplicação do produto, porque não conseguirá fazer
daquele um sistema conforme.
Segundo Helene:
Má execução;
Concreto inadequado;
Ambiente agressivo;
Proteção insuficiente;
Manutenção inadequada;
Gradiente térmico;
Presença de cloreto;
Desconsideração de cargas dinâmicas.
Conforme Helene:
A NBR 6118 (2014) recomenda que qualquer barra da armadura, até mesmo
de distribuição, de montagem e de estribos, deve ter cobrimento de concreto pelo
menos igual ao seu diâmetro, mas não menos que o especificado abaixo:
3.8.2 Fissuras
As fissuras podem ser consideradas como a manifestação patológica
característica das estruturas de concreto mais comum, mais chama a atenção dos
leigos, proprietários e usuários aí incluídos, para o fato de que algo de anormal está
acontecendo.
Segundo Figueiredo (1989), “[...] uma fissura no concreto não dever ser
reparada sem que antes se conheçam todos os fatores que envolvem o problema e
sem que se faça uma reflexão sobre esses fatores, sob pena de se realizar trabalhos
inapropriados e desnecessários”.
As fissuras devido à dilatação térmica são ativas, devendo ser tratadas com
selantes elásticos que protejam a peça e possam acompanhar a movimentação da
mesma. Marcelli (2007) recomenda basear-se nos seguintes tópicos:
Marcelli (2007) explica: “No caso das lajes, elas também apresentam grandes
deformações, porém com uma variação maior de configuração das trincas,
dependendo da relação entre largura e comprimento, tipo de vinculação, natureza da
solicitação e esquema de armadura”. Observa-se na Figura 10 as trincas de flexão
em elementos de concreto armado.
42
3.8.4 Eflorescências
Segundo Granato (2002) “[...] a florescência é a formação de depósitos
salinos na superfície das alvenarias, concretos ou argamassas, etc., como resultado
da sua exposição à água de infiltrações ou intempéries”.
Granato completa:
Segundo Steen Rostam (apud SOUZA e RIPPER, 1998, pág. 237) considera
que, em alguns casos, a vida útil da estrutura poderá estar seriamente
comprometida se as inspeções a serem feitas se limitarem apenas aos registros com
recurso a observação a olho nu, apoiada apenas por meios tradicionais, sem
instrumentação adequada, posto que o ponto de identificação visual dos problemas
estruturais normalmente ocorre já a meio caminho da etapa de propagação dos
mesmos.
Segundo Marcelli:
3.10.2 Polimento
A técnica de polimento é realizada em superfícies do concreto em que
ocorreram erros, ou por dosagem errada, mau uso, falta de vibração, que tiveram
como resultado o desgaste.
3.10.3 Lavagem
cobrimento das armaduras for reduzida, casos em que deverá optar pelas soluções
alcalinas”. (SOUZA E RIPPER, 1998).
Após o procedimento, deve ser realizada a lavagem final com uma solução
neutralizadora de amônia em água, na proporção 1:4, e depois com jatos de água.
Essa técnica não pode ser utilizada quando a armadura está aparente, ou
mesmo para espessuras de cobrimento menores que 3,5 mm.
3.10.3.7 Apicoamento
O apicoamento é o procedimento feito para a remoção da camada externa do
concreto que será complementada com o material de recuperação. O apicoamento
pode ser realizado manualmente ou através de equipamentos mecânicos, e a
escolha do processo depende da profundidade de concreto que deseja remover, do
grau de rugosidade e homegeneidade que se queira conferir à superfície tratada. A
Figura 20 ilustra o procedimento do apicoamento manual.
3.10.4 Saturação
A saturação é um processo preparatório de superfícies e que garante a
aderência do material de recuperação. O tempo de saturação dura em média 12
horas.
3.10.5 Corte
O corte do concreto pode ser indicado como a remoção profunda do concreto
degradado. Utilizando como equipamento o martelo demolidor com média de 6 a 10
kg, com ponteiro terminando em ponta viva.
Esse processo tem como objetivo eliminar qualquer processo nocivo à boa
saúde das armaduras. Sendo utilizado sempre que houver corrosão do aço das
armaduras, e não deve garantir apenas a remoção do concreto degradado, como
também a futura imersão das barras em meio alcalino. O corte deverá ultrapassar a
armadura na profundidade do concreto, de 2 a 3 cm além da armadura, ilustrado na
Figura 21:
Quando o corte não vai além das armaduras, limpando apenas a parte
exterior, fica resquício de concreto velho, podendo gerar a corrosão eletroquímica
por diferença de material.
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De acordo com a NBR 6118 (2014), essa emenda não pode ser realizada
para as barras com bitolas superiores a 32 mm. “Cuidados especiais devem ser
tomados na ancoragem e na armadura de costura dos tirantes e pendurais
(elementos estruturais lineares de seção inteiramente tracionada)”.
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Para que haja sucesso a essa técnica, a seleção correta dos materiais, à
experiência do aplicador e a seleção da bomba de injeção, são aspectos
importantes.
3.11 Demolição
Em algumas situações de obra de recuperação, a demolição é a opção mais
viável, normalmente por incapacidade de reaproveitamento, ou por não estar
integrada num processo de reconstrução ou melhoramento.
4 Conclusão
Conclui-se que o presente trabalho apresentou um estudo sobre patologia do
concreto armado, apontou os possíveis erros cometidos pelo projetista e construtor
nas etapas de projeto e construção da edificação, levando o surgimento das
principais manifestações patológicas que agem prejudicando as estruturas, como
também as origens, causas, danos, prevenção e tratamento.
Como foi visto, diversas são as causas que levam o surgimento das
patologias. Podendo originar-se na fase de projeto, utilização de materiais de baixa
qualidade, erros na execução e falta de manutenção das estruturas.
5. Referências
COELHO, R. S. A. Concreto armado na prática. São Luís. Ed. UEMA, 2008. 340 p.