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CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO

SERTÃO DO SÃO FRANCISCO

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

KAUÊ RUAN EUFRÁSIO SOBRINHO

KEIZE VICTÓRIA FÉLIX DE BRITO

PAULO VINÍCIUS DE LIMA PEREIRA

REBECA BARROS DOS SANTOS OLIVEIRA

PATOLOGIA RELACIONADAS À UMIDADE

JUAZEIRO – BAHIA

2021

KAUÊ RUAN EUFRÁSIO SOBRINHO


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KEIZE VICTÓRIA FÉLIX DE BRITO

PAULO VINÍCIUS DE LIMA PEREIRA

REBECA BARROS DOS SANTOS OLIVEIRA

PATOLOGIA RELACIONADAS À UMIDADE

Trabalho apresentado junto ao curso


de Edificações do Centro Territorial de
Educação Profissional do Sertão do
São Francisco como requisito parcial
para a obtenção do certificado de
Técnico em Edificações.
Orientadora: Prof.ª Bianca Moreira de
Castro

JUAZEIRO – BAHIA

2021

AGRADECIMENTOS

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Agradecemos, primeiramente, a Deus que se fez presente em todos os momentos
da nossa vida, nos guiando e nos livrando de todo o mal. Agradecemos também as
nossas famílias que sempre nos apoiaram e nos ajudaram.

Agradecemos a nossa orientadora Bianca Castro, pelos conselhos e ensinamentos


tanto técnicos como pessoais.

Agradecemos ao nosso professor Rogério Santana, por ter nos acompanhados


nesses três últimos anos.

E por fim, agradecemos também aos amigos que fizemos durante todo o curso, que
sempre tiveram muita paciência, companheirismo e que sempre nos tiraram muitas
risadas.

RESUMO

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O presente trabalho informa a natureza dos problemas ocasionados por
umidade nas edificações, as principais patologias decorrentes e mecanismos de
proteção visando evitá-las. Isso é feito através de um levantamento dentro da
literatura que norteia o tema. Em um segundo momento, o trabalho apresenta uma
análise crítica do levantamento anterior e da realidade dentro da construção civil. A
conclusão do trabalho se fundamenta na importância de se buscar uma maior
durabilidade das edificações, evitando que patologias de umidade venham a
danificar o patrimônio e comprometer a saúde das pessoas.

Palavras-chave: Patologia; Umidade; Edificações; Impermeabilização.

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SÚMARIO

1.0 INTRODUÇÃO................................................................................................ 7
1.1 OBJETIVOS.................................................................................................... 8
1.1.1 OBJETIVO GERAL......................................................................................... 8
1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................... 8
2.0 REVISÃO BIBILIOGRAFICA........................................................................... 9
2.1 PATOLOGIAS................................................................................................. 9
2.2 UMIDADE....................................................................................................... 10
2.3 PATOLOGIAS OCASIONADAS PELA UMIDADE......................................... 17
2.3.1 MOFO E BOLOR............................................................................................ 17
2.3.2 FISSURAS...................................................................................................... 18
2.3.3 EFLORESCÊNCIAS....................................................................................... 19
2.3.4 CRIPTOFLORESCÊNCIAS............................................................................ 20

2.3.5 GOTEIRAS E MANCHAS............................................................................... 21

2.3.6 BOLHAS......................................................................................................... 21

2.3.7 DESCASCAMENTO....................................................................................... 22

2.3.8 DESAGREGAMENTO.................................................................................... 23

2.3.9 VAZAMENTOS EM RESERVATÓRIOS........................................................ 24


3.0 RESULTADOS E DISCUSSÕES................................................................... 26

4.0 CONCLUSÃO................................................................................................. 27

5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................... 28

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 01 – Representação de uma calha.................................................................... 15

FIGURA 02 – Representação de mofo e manchas em paredes...................................... 17

FIGURA 03 – Representação de mofo provocado pelo excesso de umidade................. 17

FIGURA 04 – Representação de trincas figura............................................................... 19

FIGURA 05 – Representação de trincas......................................................................... 19

FIGURA 06 – Representação de eflorescência.............................................................. 19

FIGURA 07 – Representação de eflorescência............................................................... 19

FIGURA 08 – Representação de parede com criptoflorescência................................... 20

FIGURA 09 – Representação de manchas no teto provocadas por


goteira.................................................................................................................................. 21

FIGURA 10 – Representação de representação de bolhas em uma parede


úmida.................................................................................................................................... 22

FIGURA 11 – Representação de representação de uma parede com descascamento


devido à umidade................................................................................................................. 23

FIGURA 12 – Representação de representação de desagregamento............................ 24

FIGURA 13 – Representação de representação de vazamentos em


reservatórios......................................................................................................................... 25

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1.0 – INTRODUÇÃO

Segundo (LAGE 2012), desde tempos remotos, o homem procura a constante


evolução nas técnicas de edificação. Entretanto desde o início das civilizações e
com isso a necessidade cada vez maior de se construir, de modo a suprir a
demanda populacional, vimos surgir uma figura hostil às edificações, qual seja: a
água, elemento gerador da umidade, constante na vida de uma construção, quer na
fase inicial ou por toda a vida útil da edificação.

Segundo (SOUZA 2008), o homem vem adquirindo um conhecimento sobre a


construção de edifícios desde o início da civilização, visando sempre atender suas
necessidades e desejos. Mas, em alguns casos, as construções apresentam
problemas nos quesitos de durabilidade, conforto e segurança, sendo necessário
procurarem soluções para esses e melhoria dessas construções.

Segundo (NETO 2017), a umidade é um dos grandes problemas que surgem


nas edificações, e acarretam um enorme desconforto e degradam a construção
rapidamente. A umidade é a manifestação patológica mais comum em edificações,
ocasionando uma variedade de problemas que afetam inicialmente a estrutura da
obra, além de avarias de ordem financeira e principalmente afetando a saúde dos
ocupantes.

1.1 – OBJETIVO
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1.1.1 – OBJETIVO GERAL

Disseminar informações sobre intempéries intercorrentes, sobretudo à


umidade na construção civil. Estudar os aspectos relacionados a patologias
causadas pela umidade nas construções.

1.1.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Por meio deste trabalho, mostraremos, de maneira coerente, como as pessoas


podem evitar e/ou tratar as patologias que são causadas pela umidade, tanto na
fundação quanto na alvenaria;
 Para ajudar na tentativa de diminuir a umidade nas fundações e alvenarias.

2.0 – REVISÃO BIBILIOGRAFICA

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2.1 – PATOLOGIAS

O termo patologia vem sendo gradativamente utilizado, porem existe a


necessidade de entender o que é patologia e o que é manifestações. Patologia
segundo o dicionário da língua portuguesa é: desvio em relação ao que é próprio ou
adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa
inanimada ou imaterial.

A patologia das construções pode ser descrita como o elemento da


engenharia que analisa os sintomas, os mecanismos, as causas e origens dos
defeitos das construções civis, ou seja, é o estudo das partes que compõem o
diagnóstico do problema. (DEUTSCH, 2013).

A ciência da patologia das construções possui certa importância pelo


potencial de ensinamentos que ela pode oferecer. Pois por meio da análise de dados
conseguidos através de problemas ocorridos em determinadas edificações é
possível antever e evitar que os mesmos problemas se repitam em novas
construções, contribuindo significativamente na melhoria continua dos processos
construtivos. (ANTUNES, 2011).

2.1.1 – Patologia e Manifestações

A patologia é a área da construção civil que estuda as percas de desempenho


nas estruturas, ou seja, é o conjunto de ideologias, que serve para entender como
ocorre a degradação. Já a manifestação patológica é o processo de todo o estudo,
em outras palavras é o sintoma da patologia, por exemplo, a umidade está presente
nas alvenarias, isso é a manifestação da patologia que foi estudada.
As manifestações de um processo de degradação de uma edificação são
resultantes de uma série de variáveis que incluem as condições ambientais, os
mecanismos patológicos, as causas do problema e ainda as decisões tomadas
durante o processo de planejamento da construção. A elaboração do projeto, o
método construtivo escolhido, o cronograma de execução e a aplicação do plano de
qualidade, são fatores que aumentam as chances de ocorrência de patologias.
(SALOMÃO, 2012).

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2.2 – UMIDADE

Umidade é relativo à quantidade de vapor d'água presente em determinado


espaço, ou seja, quando há água em forma de vapor no ar. Também pode se referir
a qualidade do que está úmido ou ligeiramente molhado.

A água representa papel significativo nas anomalias causadas nas


edificações, por dois motivos: em primeiro lugar, a água em forma líquida ou de
vapor está intimamente envolvida em todas as reações químicas que podem levar a
degradação. Em segundo lugar, a água em forma líquida tem uma importante
função, que é a de levar um componente químico em direção a outro,
proporcionando um encontro físico entre dois elementos, tornando-se o fator de
reação química entre eles. (PAZ et al., 2016).

Apresentando-se como uma das mais comuns e desafiadoras intempéries da


construção civil, conforme PEREZ (1985):

A umidade nas construções representa um dos problemas mais difíceis de


serem corrigidos dentro da construção civil. Essa dificuldade está
relacionada à complexidade dos fenômenos envolvidos e à falta de estudos
e pesquisas. Essa carência ainda é percebida hoje, mais de 20 anos após
elaboração do trabalho do autor citado. Quando os problemas de umidade
aparecem nas Edificações, sempre trazem grandes desconfortos e acabam
destruindo a construções rapidamente, por esse motivo as soluções para
acabar com essas patologias são de custos altos. Como foi citado
anteriormente, esses fatores que geram o aumento dessas patologias
ocasionadas por umidade, é decorrente com as características construtivas
adotadas pela arquitetura moderna.

Segundo SOUZA (2008):


À formação de manchas de umidade. Esses defeitos geram problemas
bastante graves e de difíceis soluções, tais como: prejuízos de caráter
funcional da edificação; desconforto dos usuários e em casos extremos os
mesmos podem afetar a saúde dos moradores; danos em equipamentos e
bens presentes nos interiores das edificações; e diversos prejuízos
financeiros.

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A umidade pode ser observada por vários elementos, esses são: fundações,
fachadas e alvenarias.

Segundo VERÇOZA (1991):

À umidade não é apenas uma causa de patologias, ela age também como
um meio necessário para que grande parte das patologias em construções
ocorra. Ela é fator essencial para o aparecimento de eflorescências,
ferrugens, mofo, bolores, perda de pinturas, de rebocos e até causa de
acidentes estruturais.

Portanto, as causas e manifestações dessa umidade e a frequência de


ocorrência da mesma precisam ser estudadas separadamente. Em sua origem
destaca-se as seguintes causas, conforme VERÇOZA (1991) trazidas durante a
construção; trazidas por capilaridade; trazidas por chuva; resultantes de vazamentos
em redes hidráulicas; e condensação.

VERÇOZA (1991) e KLEIN (1999) afirmam que a umidade oriunda pela


execução da construção é aquela necessária para a obra, mas que desaparece com
o tempo (cerca de seis meses). Elas se encontram dentro dos poros dos materiais,
como as águas utilizadas para concretos e argamassas, pinturas, etc.

As manifestações de um processo de degradação de uma edificação são


resultantes de uma série de variáveis que incluem as condições ambientais, os
mecanismos patológicos, as causas do problema e ainda as decisões tomadas
durante o processo de planejamento da construção. A elaboração do projeto, o
método construtivo escolhido, o cronograma de execução e a aplicação do plano de
qualidade, são fatores que aumentam as chances de ocorrência de patologias.
(SALOMÃO, 2012).

Em termos de umidade capilar, os autores acima dizem que esta é a umidade


que soube do solo úmido (umidade crescente). Devido às condições do solo, ocorre
na cobertura do edifício a umidade e a ausência de obstáculos que dificultem seu
desenvolvimento. Isso também acontece devido ao material com canais capilares,
onde a água fluirá para o interior do edifício. Tomam-se como exemplo esses
materiais incluem blocos de cerâmica, concreto, argamassa, madeira, etc.

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Segundo SOUZA (2008), a chuva é o agente mais comum para gerar
umidade, tendo como fatores importantes à direção e a velocidade do vento, a
intensidade da precipitação, a umidade do ar e fatores da própria construção
(impermeabilização, porosidade de elementos de revestimentos, sistemas precários
de escoamento de água, dentre outros). Este tipo de umidade pode ocorrer ou não
com as chuvas. O simples fato de ocorrer precipitação, não implica em patologias de
umidades com esta causa.

Sobre a origem devido aos vazamentos de redes de água e esgoto,


VERÇOZA (1991) comenta que é de difícil identificação do local e de sua correção.
Isso se deve ao fato destes vazamentos estarem na maioria das vezes encobertos
pela construção, sendo bastante danosos para o bom desempenho esperado da
edificação.

Falando da umidade de condensação segundo SOUZA (2008) possui uma


forma bastante diferente das outras já mencionadas, pois a água já se encontra no
ambiente e se deposita na superfície da estrutura e não mais está infiltrada, Ou seja,
o problema da condensação não é prevenir que a água entre no local, mas muito
pelo contrario é a maneira de retirar a água do local, porém a água está no modo
condensação, ou seja, em modo de ar úmido.

UMIDADE POR INFILTRAÇÃO

A umidade por infiltração é mais encontrada, em ambientes enterrados como, por


exemplo, o subsolo, e também o lençol freático elevado quase no nível da
construção. Esse erro normalmente acontece por falta de atenção ou por falta de um
ensaio do solo, podendo gerar fissuras nas alvenarias. A maneira de esse problema
ser resolvido é a drenagem da água para outro lugar.

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UMIDADE POR CAPILARIDADE

A capilaridade nada mais é do que toda umidade que vem de baixo para cima, um
exemplo é: a umidade se apresenta na fundação, ela sobe, passa em toda
construção e se apresenta nas alvenarias. O que precisa ser feito para esse
problema não acontecer é impermeabilização das fundações. Esse acontecimento é
o mais importante para quem tenta acabar com a umidade nas fundações.

UMIDADE POR CONDENSAÇÃO

Esse tipo de umidade é mais encontrado nos banheiros e cozinhas, devido à


ventilação inadequada, é necessário nesses ambientes ter uma ventilação natural,
para que esses vapores possam ser eliminados a fim de que eles não fiquem nesses
ambientes.

UMIDADE OU INFILTRAÇÃO NO TELHADO

A umidade originada por infiltrações nos telhados das edificações tem como fonte
geradora a água da chuva. Isto se deve ao fato de as coberturas de telhas
apresentarem muitos vazamentos no sistema de escoamento dessas águas pluviais
(calhas e tubos de queda) ou no próprio telhado. Estes vazamentos, dentre os
demais que serão citados nas próximas páginas, são os mais fáceis de localizar e de
efetuar a correção, segundo VERÇOSA (1991).

Nesse tipo de vazamento, a localização, a identificação e o diagnóstico deste defeito


são muito simples, podendo ser feito através de uma inspeção visual logo após uma
chuva. Segundo SOUZA (2008) e VERÇOSA (1991) conforme o autor citado
anteriormente, através de um teste pode-se constatar o problema sem a presença de
chuva. Para isso, basta dividir a calha em trechos com buchas de pano e papel
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formando barreiras, represando a água. Em seguida, se enche cada trecho de uma
vez, observando possíveis vazamentos e a causa dos mesmos.

Caso fique verificado que o motivo são soldas incompletas ou danificadas, a solução
será uma nova solda no local. Para garantir uma maior segurança, é aconselhável
acrescentar uma cinta envolvendo a parte que estava com vazamento.

A ferrugem de pregos pode causar furos nas calhas. Nesta situação, uma nova solda
pode não trazer resultado. Aconselha-se a efetuar a troca de toda a peça.

Mas existe um tipo de vazamento em calhas e em condutores que não é verificado


com este teste de inspeção por trecho: quando se trata de seção insuficiente. Deste
modo, quando chove muito, ocorrerá o transbordo de água. A dificuldade de
identificar é o fato de acontecer apenas com fortes chuvas, que ocorrem poucas
vezes, dependendo da região.

A solução desse tipo de vazamento será a troca da peça inteira por uma com maior
seção, que irá suportar uma maior quantidade de água. Segundo SOUZA (2008),
porém esta troca de peça só é necessária quando naquela região acontecer muitas
chuvas fortes, porém não precisa ser em todos os lugares isso vai de região para
região na decência do local.

Segundo VERÇOSA (1991) em média, quando se tem um caimento de 1%, a seção


útil da peça (calha) deverá possuir no mínimo a 1 cm² de seção por m² de projeção
horizontal do telhado esse valor pode ser alterado de região para região conformes
as chuvas.

Segundo SOUZA (2008), outro problema, que pode não ser observado em algumas
situações, é o fato de o desenho das calhas estarem mau feito. O lado interno delas
pode estar mais baixo que o externo, onde haverá extravasamento para dentro no
caso de transbordo. A Figura 01 a seguir ilustra este caso.

FIGURA 01 – Representação de uma calha


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FONTE: Adaptada de VERÇOZA, 1991

Segundo KLEIN (1999) a umidade em parede e pisos pode se originar conforme


esses três meios:

 Por vazamentos pela ruptura de canalizações de água fria, quente, esgoto


pluvial, cloacal;
 Pela penetração de água da chuva;
 Pela percolação de água oriunda do solo, por ascensão capilar

Segundo SOUZA (2008) Outro tipo de infiltração bastante encontrado em parede é a


umidade que soube do solo por capilaridade, quando não há impermeabilização da
base da parede ou em casos que a mesma é malfeita. Conforme VERÇOZA (1991)
são bastante comuns os vazamentos em calhas, condutores, algerozes e outros
aparelhos que são utilizados com a finalidade de se coletar a água vinda de chuvas.
Estes vazamentos são manifestados através de manchas nos forros ou paredões
que lhe ficam abaixo, assim como por goteiras.

Esse tipo de vazamento, a identificação, a localização e o diagnóstico desse defeito


é muito fácil, simplesmente podendo ser feito através de uma simples inspeção
visual, logo após a chuva. Porém, existem casos que são identificados sem a
presença da chuva, e para localizar esses buracos, por exemplo, basta dividir a
calha em trechos com buchas de pano e papel formando barreiras, represando a
água. Em seguida, se enche cada trecho de uma vez, observando possíveis
vazamentos e a causa dos mesmos.

Caso fique aparente que o motivo são soldas incompletas ou danificadas, a solução
será uma nova solda no local e, para garantir uma maior segurança, é aconselhável
acrescentar uma cinta envolvendo a parte que estava com vazamento.
15
A ferrugem de pregos pode causar furos nas calhas. Nesta situação, uma nova solda
pode não trazer resultado. Aconselha-se a efetuar a troca de toda a peça. Existe um
tipo de vazamento em calhas e em condutores que é muito complicado de achar a
causa do problema, mas existem alguns meios para encontrar a solução, por
exemplo, um deles é por meio da chuva, ou seja, quando chove muito, ocorrerá o
transbordamento de água. Será mais fácil se a chuva for bastante forte, mesmo que
esse tipo de fenômeno da natureza aconteça poucas vezes, claro que depende
muito da região. A solução desse tipo de vazamento será a troca da peça inteira por
uma com maior seção, pois irá suportar uma maior quantidade de água. Para se
determinar o tamanho da seção é necessário recorrer a um cálculo de hidráulica.
Segundo VERÇOSA (1991) em média, quando se tem um caimento de 1%, a seção
útil da peça (calha) deverá possuir no mínimo a 1cm² de seção por m² de projeção
horizontal do telhado, mas levando em consideração situações que podem requerer
outros valores, principalmente porque para áreas pequenas o valor é pouco e para
áreas grandes é excessivo.

Há vários casos que podem ocorrer em que o caimento se encontra invertido, ou


com bacias de acumulação. Essas situações apresentadas também terão como
consequência, em chuvas fortes, o extravasamento de água.

2.3 – PATOLOGIAS OCASIONADAS PELA UMIDADE


2.3.1 – MOFO E BOLOR

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São manchas que aparecem normalmente sobre a superfície e, por se tratar de um
grupo de seres vivos (fungos, algas e bactérias) se proliferam em condições de clima
favoráveis, como em ambientes úmidos, mal ventilados ou mal iluminados.

O mofo e o bolor não são exatamente a mesma coisa. Os dois são causados por
fungos, mas enquanto o bolor apenas infecta os objetos, o mofo corrói o material
afetado. O primeiro (o bolor), em relevo, fica em tonalidade acinzentada e pode ser
facilmente removido com pano úmido. Já o segundo (o mofo) deixa pontos pretos
mais difíceis de serem retirados, principalmente em objetos fibrosos e tecidos.

FIGURA 02- Representação de mofo e manchas em paredes. FIGURA 03- Representação de mofo pelo excesso de
Mofo e manchas provocados por insuficiência de ventilação umidade.
Mofo provocado por excesso de umidade

FONTE: Acervo particular, 2016

Para corrigir, recomenda-se:

 Lavar toda área afetada com escova de aço ou pano e uma mistura de água
sanitária e água potável na proporção 1:1;
 Deixar a solução agir por aproximadamente 4 (quatro) horas;
 Lavar com água a fim de eliminar resíduos de água sanitária; Repetir a
operação até a eliminação total do mofo;
 Em áreas externas o uso do hidro jateamento é recomendado;
 Deixar secar e repintar.

2.3.2 – FISSURAS

São trincas estreitas, rasas e sem continuidade. Podendo se apresentar diversas


causas, as que mais se destacam são a má qualidade da argamassa fina e o tempo

17
insuficiente de hidratação da cal antes da aplicação de reboco e a camada muito
grossa da massa fina.

Para a sua correção recomenda-se:

 Raspar/escovar a superfície, eliminando as partes soltas, poeiras, manchas


de gordura, sabão ou mofo. Em áreas externas o hidro jateamento é
recomendado;
 Aplicar uma demão de fundo preparador para paredes, diluído de acordo com
o fabricante;
 Aplicar três demãos de restaurador de fachada, ou de outro produto similar na
diluição indicada pelo fabricante, aplicando em seguida o acabamento. Uma
alternativa é aplicar duas demãos de tinta elastomérica, diluída conforme o
recomendado pelo fabricante e em seguida aplicar o acabamento.

FIGURA 04 – Representação de trincas figura FIGURA 05 – Representação de


trincas

FONTE: Acervo particular, 2016

2.3.3 – EFLORESCÊNCIAS

São formações de sais na superfície das paredes, trazidos do seu interior pela
umidade. As eflorescências causam mal aspecto, manchas, ou descolamento da
pintura, entre outros”. (PEREZ, 1985). Podendo estar localizada entre os tijolos e o
reboco, fazendo este se descolar. “As eflorescências aparecem quando a água
atravessa uma parede que contenha sais solúveis. Estes sais podem estar nos
tijolos, no cimento, na areia, no concreto, na argamassa, etc. (PEREZ,1985). Um dos
maiores causadores da eflorescência é o sulfato, pois ao receber água aumenta
muito o seu volume.

FIGURA 06 – Representação de eflorescência FIGURA 07 – Representação de


eflorescência
18
FONTE: Acervo particular, 2016

A umidade na alvenaria pode induzir a vários fenômenos de degradação, entre os


quais o ataque de gelo-degelo, a formação de eflorescências e subflorescência, o
ataque de sulfatos. Sua permanência nas paredes pode comprometer a
funcionalidade da edificação, com relação à habitabilidade ou com a redução da
propriedade de isolamento térmico. (BERTOLINI, 2010).

A eflorescência é um pó solto, cristalino, geralmente de cor branca, que pode


aparecer na superfície de uma parede de alvenaria de tijolos, de pedra ou de
concreto. Ela pode ser evitada com a escolha de unidades de alvenaria que tenham
demonstrado, por meio de teste em laboratório não conter sais hidrossolúveis, com a
utilização de ingredientes limpos na argamassa e com minimização da intrusão da
água na construção da alvenaria. (ALLEN; IANO, 2013)

O deslocamento da umidade no decorrer do processo de secagem e a evaporação


provocam esse fenômeno. A água é o principal fator da eflorescência em uma
construção de alvenaria. (KUHN, 2009).

Os descolamentos consistem no afastamento de uma ou mais camadas dos


revestimentos de argamassa, que podem ter extensões variadas, podendo
compreender áreas restritas ou de grandes dimensões, como a totalidade de uma
alvenaria (SEGAT, 2006). A causa mais comum e mais importante é a instabilidade
do suporte, pela acomodação do conjunto da construção, fluência na estrutura de
concreto armado e variações hidrotérmicas e de temperatura. (SENAI, 2013).

2.3.4 – CRIPTOFLORESCÊNCIAS

São formações salinas, da mesma causa e mecanismo da eflorescência, porém


agora os sais formam grandes cristais que se fixam no interior da própria parede ou
19
estrutura. Ao decorrer do tempo, eles podem pressionar a massa, formando
rachaduras e até mesmo a queda da parede.

FIGURA 08 – Representação de uma parede com criptoflorescência

FONTE: Julio, 2019

2.3.5 – GOTEIRAS E MANCHAS

As goteiras aparecem logo após a chuva, geralmente acontece quando há


problemas na cobertura, sendo uma das principais causa do surgimento da goteira.
É comum de se ver em casas mais velhas, com o telhado que não passou por uma
simples manutenção há muito tempo, são mais aparentes em telhados mais antigos
que já foram e ainda são expostos ao sol, ventos, entre outros.

Por isso quando a água atravessa uma barreira ela pode, no outro lado, ficar
aderente e ocasionar uma mancha ou se a quantidade é maior, gotejar, ou até fluir.
Em qualquer dos casos, numa construção, estes são defeitos que só raramente
podem ser admitidos. A umidade permanente deteriora qualquer material de
construção, e sempre desvaloriza a obra.

FIGURA 09 – Representação de manchas no teto provocadas por goteira

20
FONTE: Magalhães, 2019

2.3.6 – BOLHAS

Pode ocorrer quando há umidade na superfície, quando se utiliza massa corrida em


paredes externas ou mesmo interna, sempre tendo contato com água, poeiras que
não foram removidas da superfície, principalmente após o lixamento da massa
corrida. Também pode ocorrer após pintar por cima de uma tinta com melhor
qualidade sobre uma de qualidade inferior, ou seja, a nova tinta ao se juntar com a
antiga poderá causar bolhas na superfície, podem ocorrer bolhas se/e quando a tinta
a ser aplicada não tiver sido diluída corretamente. Podendo ocorrer também em
paredes que contem umidade e não se executou o tratamento, ou executou o
tratamento de maneira errada.

Para a sua correção recomenda-se:

 Raspar toda superfície que apresenta bolhas ou partes soltas, em caso de


afetar partes profundas, refazer os retoques com massa de reboco e aguardar a
cura de 30 dias;
 Caso necessária impermeabilização, utilizar produtos apropriados. Deixar o
local que foi raspado aberto por certo período, com bastante ventilação,
aguardando a secagem total da superfície. Às vezes, a parede aparenta estar
seca, mas ainda há água para evaporar. Lixar e limpar toda à superfície;
 Aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes e aguardar a secagem
indicada. Aplicar de 2 a 3 demãos de massa corrida acrílica. Lixar e limpar toda
superfície com um pano úmido. Aplicar de 2 a 3 demãos de tinta.

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FIGURA 10 – Representação de bolhas em uma parede úmida

FONTE: Toca de obra, 2020

2.3.7 – DESCASCAMENTO

Esta patologia pode ocorrer quando: se aplica tinta sobre uma parede úmida,
quando a superfície contém partes soltas e caiadas, quando se aplica tinta sem o
tempo adequado de cura (trinta dias), quando há má aderência da tinta devido a sua
diluição ter sido incorreta na hora da preparação, superfície calcinada que não tenha
possuído preparação adequada ou uma superfície que não tenha eliminado
totalmente o pó após um lixamento.

Quando se trata de um reboco que não aguardou a cura adequada e aplicado o


acabamento final, inicia-se então a estourar bolhas, pois a reação que ainda está
acontecendo da cura do reboco solta “gases”, reação natural da cal usada na massa
de reboco, esses gases formam as áreas de descascamento.

Para a sua correção recomenda-se:

 Raspar e escovar toda superfície, caso necessário, refazer partes do reboco e


aguardar cura de 30 dias, lixar e limpar toda superfície;
 Aplicar uma demão de Fundo Preparador de Paredes e aguardar secagem;
 Aplicar de 2 a 3 demãos de massa corrida (interno) ou massa corrida acrílica
(interno e externo);
 Lixar e limpar bem toda a superfície;
 Aplicar de 2 a 3 demãos de tinta.

FIGURA 11 – Representação de uma parede com descascamento devido à umidade

22
FONTE: Google imagens

2.3.8 – DESAGREGAMENTO

O desagregamento é muito parecido com um descascamento, porém, junto com a


película de tinta, pois o reboco também e costuma ficar esfarelando. As
circunstâncias para que isso aconteça podem ser: aplicação de tinta ou massa
corrida sobre reboco não curado por cima de uma parede com umidade ou sobre
reboco muito arenoso.

A massa de reboco feita com abundância de areia deixa o excesso de areia, além de
deixar o reboco muito fraco. Ao passar do tempo, surge o descascamento junto com
a tinta e massa corrida, soltam-se partes do reboco e areia.

FIGURA 12 – Representação de desagregamento

FONTE: Acervo particular, 2016

2.3.9 – VAZAMENTOS EM RESERVATÓRIOS

Segundo SOUZA (2008) Este tipo de vazamento, em reservatórios, barragens e


piscinas, é de fácil solução, mas difícil de atingir um bom resultado. A solução
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segundo VERÇOZA (1991) é refazer a impermeabilização. Caso seja generalizado o
problema, a impermeabilização para esta situação não está funcionando bem e deve
ser analisada e verificado se é a melhor opção.

Segundo SOUZA (2008), vazamentos deste tipo frequentemente possuem manchas


ou estalactites de carbonato, brancas, que indicam externamente o local do fluxo de
água. Esse fluxo ocorre, geralmente, nas juntas de concretagem. Se for uma
mancha circular ou elipses, geralmente o vazamento está no centro, originado por
falha de concretagem e pode se constatar que geralmente neste local há um oco. Já
as manchas lineares indicam fissuras na impermeabilização.

FIGURA 13 – Representação de vazamentos em reservatórios

FONTE: Google imagens

3.0 – RESULTADOS E DISCUSSÕES

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Por meio de revisão da literatura, informações sobre umidade podem ser obtidas.
Quais mudanças podem ser feitas nos elementos do edifício e materiais estruturais e
seus materiais constituintes. O foco central não é preparar um texto complexo sobre
o assunto, porém, trata-se do ensino e levando em consideração a frequência da
patologia da umidade.

A construção desperta a necessidade de aprofundar o estudo do caso encontre e/ou


use as informações para evitar que aconteçam. Manifestações patológicas causadas
pela umidade em no mundo da construção, isso vai causar altos danos e custos para
a recuperação e o reparo, o que pode ser evitado precauções simples.

4.0 – CONCLUSÃO

Problemas relacionados à ação da água existem em todas as fases. A vida útil de


um edifício, do projeto à manutenção. Isto é, na verdade, conclui-se que a prevenção
é a melhor solução. Corrigir erros na fase de design é o mais importante. A escolha
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dos materiais usados e o tipo de sistema de construção podem ser evitados O
aparecimento de sintomas de umidade e boa resistência à água. À prova d'água
deve ser cuidadosamente selecionado e pesquisado como uma manutenção e um
novo aplicativo é caro. Atualmente, está claro que não prestando atenção a erros
neste sistema, resultando em custos mais elevados substitua a primeira
impermeabilização (é necessário refazer o jardim, Pavimento, etc.).

Deve também ser considerado o microclima que atua sobre o edifício,


nomeadamente evite a ação da água para causar patologia. De uma fachada para
outra, a incidência de chuva e vento pode ser diferente. Funções e cuidados
especiais são necessários. "É melhor prevenir do que remediar": siga este lema de
prevenção e aplique Combate doenças da umidade, além de ser mais eficaz e
gratuito, garante maior segurança e durabilidade da estrutura. Desta forma, não é
bom apenas para o edifício em si, mas também para todos.

5.0 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Alegre, 1999 - 10° Congresso Brasileiro de Engenharia de Avaliações e Perícias.

26
ALLEN, Edward; IANO, Joseph. Fundamentos da engenharia de edificações:
materiais e métodos. 5. ed. São Paulo: Bookmann, 2013.

ANTUNES, Elaine Guglielmi Pavei. Análise de manifestações patológicas em


edifícios de alvenaria estrutural com blocos cerâmicos em empreendimentos de
interesse social de Santa Catarina 2011. 263 f. Dissertação (mestrado) -
Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-
Graduação em Engenharia Civil. Florianópolis, SC, 2011.

BERTOLINI, LUCA. Materiais de construção: patologia, reabilitação, prevenção.


Tradução Leda Maria Marques Dias Beck. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.

DEUTSCH, Simone Feigelson. Perícias de engenharia: a apuração dos fatos. 2. ed.


São Paulo: Livraria e Editora Universitária de Direito, 2013.

Dicionário Michaelis. Disponível em <http://michaelis.uol.com.br>. Acessado em 20


de outubro de 2007.

Disponivel em <https://www.significados.com.br/umidade/>. Acessado em 11 de


Dezembro de 2021.

KLEIN, D. L. Apostila do Curso de Patologia das Construções. Porto

LAGE, Adriana. PATOLOGIAS ASSOCIADAS À UMIDADE SOLUÇÕES AO CASO


CONCRETO. In: LAGE, Adriana. PATOLOGIAS ASSOCIADAS À UMIDADE
SOLUÇÕES AO CASO CONCRETO. Orientador: Prof. José Eduardo de Aguiar.
2012. Trabalho de conclusão de curso (Engenharia) - Universidade Federal de Minas
Gerais Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Materiais e
Construção, [S. l.], 2021.

NETO, ALCIDES PROINELLI et al. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DE


UMIDADE NAS PAREDES: UM ESTUDO DE CASO NA REGIÃO SUL DE SANTA
CATARINA. Orientador: Norma Beatriz Camisão Schwinden, Esp. 2017. 57 f. TCC
(Conclusão) - UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA, Tubarão, 2017.
Disponível em:
https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/4447/1/Alcides
%20Proinelli%20Neto.pdf. Acesso em: 6 dez. 2021.

27
Origem da Umidade nas Construções. Orientador: Prof. Dr. Adriano de Paula e Silva.
Belo Horizonte 2008. Trabalho de conclusão de curso (Engenharia) - Escola de
Engenharia da UFMG, [S. l.], 2021. E-book.

PAZ, Lidiane A. F. da.et al. Levantamento de patologias causadas por umidade em


uma edificação na cidade de Palmas – TO. Revista Eletrônica em Gestão, Educação
e Tecnologia Ambiental. Santa Maria, v. 20, n. 1, jan.-abr. 2016, p. 174-180 KUHN,
Eugenia Aumond. Avaliação de imóveis e perícias. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009.

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penetração de água pelas fachadas. Tecnologia de Edificações, São Paulo. Pini, IPT
– Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, Coletânea de
trabalhos da Div. de Edificações do IPT. 1988. p.571-78.

SALOMÃO, Maria Cláudia de Freitas. Estudo da umidade ascendente em painéis de


alvenaria de blocos cerâmicos. 2012. 192 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de
Engenharia Civil, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2012.

SEGAT, Gustavo Tramontina. Manifestações patológicas observadas em


revestimentos de argamassa: estudo de caso em conjunto habitacional popular na
cidade de Caxias do Sul (RS). 2006. 166 f. Trabalho de conclusão (Mestrado) –
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Curso de
Mestrado Profissionalizante. Porto Alegre – RS, 2006.

SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Mestre de


obras. São Paulo: Senai-SP Editora, 2013.

SOUZA, Marcos. PATOLOGIAS OCASIONADAS PELA UMIDADE NAS


EDIFICAÇÕES”: Origem da Umidade nas Construções. In: SOUZA, Marcos.
PATOLOGIAS OCASIONADAS PELA UMIDADE NAS EDIFICAÇÕES”:

VERÇOZA, E. J. Patologia das Edificações. Porto Alegre, Editora Sagra, 1991. 172p.

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