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IMPERMEABILIZAÇÃO E PROTEÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ESTRUTURAS

EM GERAL – PROJETO, MATERIAIS, DETALHAMENTOS E EXECUÇÃO

1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;


2) Durabilidade das estruturas e manifest. patológicas associadas à impermeabilizações;
3) Concepção das estruturas para a durabilidade e otimização das impermeabilizações;
4) Patologias frequentes oriunda das falhas de impermeabilização;
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
6) Sistemas de impermeabilização;
7) Impermeabilização e tratamento de juntas;
8) Procedimentos de análise e projeto de impermeabilização;
9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais;
10) Visita técnica a obra de impermeabilização;
11) Impermeabilizações de elementos diversos das edificações;
12) Impermeabilizações de estruturas especiais;
13) Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização;
14) Orçamentação e composição de custos;
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Histórico e evolução das técnicas e sistemas de impermeabilização;
Por que impermeabilizar estruturas?
O que impermeabilizar nas estruturas?
Impermeabilizações, revestimentos protetores e coberturas;
Os custos de impermeabilizar e de não impermeabilizar;
Impacto econômico das obras e serviços de impermeabilização

2) Durabilidade das estruturas e manif. patológicas associadas à impermeabilizações;


Patologia das estruturas e edificações;
Deteriorações físicas e mecânicas;
Deteriorações químicas;
Deteriorações por agentes ambientais;
Deteriorações por águas pluviais;
Deterioração por água do mar e ambiente marinho;
Deterioração química por águas servidas, sulfatadas e de subsolo;
Tipos freqüentes de águas agressivas sobre o concreto;
Fissuras, infiltrações, lixiviação, condensação;
Ambientes industriais e efluentes agressivos;
Estações de tratamento de água (ETA´s) e esgotos (ETE´s).

3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;


Comportamento estrutural e flexibilidade local ou global;
Detalhamentos de projetos com vistas à impermeabilidade e durabilidade;
Seleção dos materiais de construção;
Detalhamentos construtivos;
Interação entre disciplinas da construção civil.
4) Patologias frequentes oriunda das falhas de impermeabilização;
Infiltrações pelos elementos de concreto e instalações passantes;
Deterioração das juntas de dilatação e apoios – acidentes;
Sobrecargas impostas não previstas em projeto, recalques;
Esforços de compatibilidade e dilatação térmica com danos estruturais;
Desconforto térmico, danos aos usuários e salubridade;

5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;


Definições iniciais;
Normas de referência;
Drenagem dos líquidos e fluidos de contribuição;
Pressão, direção e volume das águas ou vapores;
Climatização e eficiência energética das edificações;
Projetos básico e executivo;
Aspectos e detalhamentos gerais dos projetos de impermeabilização;
Previsão para manutenção / reparo das impermeabilizações.
6) Sistemas de impermeabilização;
Definições iniciais e classificação dos sistemas;
Aplicabilidade dos sistemas às estruturas e seus elementos;
Materiais e serviços de impermeabilização;
Itens complementares de projeto conforme sistema de impermeabilização;

7) Impermeabilização e tratamento de juntas:


Funcionamento das juntas de dilatação;
Juntas de concretagem ou executivas;
Juntas de trabalho;
Preparação das superfícies;
Sistemas de impermeabilização de juntas sob pressão;
Sistemas de impermeabilização de juntas de fachadas;
Sistemas de impermeabilização de juntas de subsolos;
8) Procedimentos de análise e projeto de impermeabilização:
Remoção pontual dos revestimentos;
Inspeção das estruturas e coleta de informações;
Avaliação estrutural;
Elaboração do projeto básico, estimativa de custos e projeto definitivo;
Alternativas de projeto - soluções paliativas x soluções eficazes;
Detalhamentos de projeto e memorial descritivo.

9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:


Remoção dos revestimentos;
Correção, recuperação, reforço dos elementos estruturais;
Implantação do projeto de drenagem;
Regularização das superfícies;
Teste de caimentos e/ou teste de carga hidráulica preliminar;
Aplicação do sistema de impermeabilização;
Prova de carga hidráulica;
Camadas separadoras, Proteção mecânica primária, Isolamento térmico, Proteção
mecânica secundária, Revestimentos;
Mobiliário e utilidades arquitetônicas.

10) Visita técnica a obra de impermeabilização


Verificação in sito dos aspectos abordados no curso;
Demostração das técnicas e sistemas de impermeabilização.
11) Impermeabilizações de elementos diversos das edificações:
Aspectos sobre a potabilidade das águas de consumo;
Impermeabilização de reservatórios enterrados;
Impermeabilização de reservatórios elevados;
Impermeabilização de fachadas;
Impermeabilização de esquadrias;
Impermeabilização de subsolos – lado interno;
Impermeabilização de subsolos – lado externo;
Impermeabilização de telhados – lado interno / lado externo.

12) Impermeabilizações de estruturas especiais:


Impermeabilização de tanques de efluentes industriais;
Impermeabilização de grandes reservatórios de distribuição de água;
Impermeabilização de ETA´s e ETE´s;
Impermeabilização de áreas industriais aos principais elementos agressivos (indústrias
de alimentos, câmaras frigoríficas, indústrias de petróleo e derivados, indústrias de
celulose);
Impermeabilização de bacias de contenção de derivados – Aspectos ambientais;
Impermeabilização de bacias de contenção e armazenagem de efluentes industriais –
Aspectos ambientais;
Impermeabilização de Barragens de Concreto Armado;
Impermeabilização de Obras Viárias – Viadutos, Pontes, Túneis e Metrô;
Estruturas metálicas e coberturas industriais metálicas.
13) Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização:
Generalidades sobre Fiscalização de Contratos;
O Gestor, o Fiscal e sua equipe de fiscalização;
Responsabilidades do Fiscal;
Legislação pertinente à fiscalização (Lei 8666-93, Código Civil 2002,
CREA/CONFEA, Código de Defesa do Consumidor);
Lista de Verificação para fiscalização de obras de impermeabilização

14) Orçamentação e composição de custos:


Custos de Consultoria e Projetos de impermeabilização;
Custos de uma obra de impermeabilização de coberturas – exercício.
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Histórico e evolução das técnicas e sistemas de impermeabilização;
Por que impermeabilizar estruturas?
O que impermeabilizar nas estruturas?
Impermeabilizações, revestimentos protetores e coberturas;
Os custos de impermeabilizar e de não impermeabilizar;
Impacto econômico das obras e serviços de impermeabilização

2) Durabilidade das estruturas e manif. patológicas associadas à impermeabilizações;


Patologia das estruturas e edificações;
Deteriorações físicas e mecânicas;
Deteriorações químicas;
Deteriorações por agentes ambientais;
Deteriorações por águas pluviais;
Deterioração por água do mar e ambiente marinho;
Deterioração química por águas servidas, sulfatadas e de subsolo;
Tipos freqüentes de águas agressivas sobre o concreto;
Fissuras, infiltrações, lixiviação, condensação;
Ambientes industriais e efluentes agressivos;
Estações de tratamento de água (ETA´s) e esgotos (ETE´s).

3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;


Comportamento estrutural e flexibilidade local ou global;
Detalhamentos de projetos com vistas à impermeabilização e durabilidade;
Seleção dos materiais de construção;
Detalhamentos construtivos;
Interação entre disciplinas da construção civil.
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Histórico e evolução das técnicas e sistemas de impermeabilização;
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Histórico e evolução das técnicas e sistemas de impermeabilização;
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Histórico e evolução das técnicas e sistemas de impermeabilização;

Antiguid Roman Sécu Iníci Déc. Déc. Déc. Déc. Déc Séc. Déc
Impermeabilizantes ade
5.000
AC.
os
500
AC.
XIX o
lo Séc
.XX.
3
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6
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XX . 1
I 0
Betume / Piche
Asfaltos naturais
Albumina, aminais e vegetais
Alcatrão de hulha
Asfaltos oxidados à quente
Emulsões / soluções asfálticas
Cristalizantes para
argamassas
Polímeros da ind. do petróleo
Minerais penetrantes no
concreto
Modo de
In loco
Aplicação
Pré-moldados

Estruturantes
Fibras naturais
Fibra de vidro
Fibras sintéticas e
geotêxteis
Req. Ambientais
Não agressivos à saúde e ao
Refletivos
meio e irradiativos (eficiência energética)
Verdes
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Por que impermeabilizar estruturas?

O que é IMPERMEABILIZAÇÃO

É o “Produto” resultante de um conjunto de componentes e elementos


construtivos (serviços) que objetivam proteger as construções contra a ação
deletéria de fluidos, de vapores e da umidade; produto (conjunto de
componentes ou o elemento) resultante destes serviços.

Geralmente a impermeabilização é composta de um conjunto de camadas,


com funções específicas.

(NBR 9575)
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Por que impermeabilizar estruturas?

O que visa a IMPERMEABILIZAÇÃO

“condições mínimas de proteção da construção contra a passagem de


fluidos, bem como a salubridade, segurança e conforto do usuário, de forma
a ser garantida a estanqueidade dos elementos construtivos que a
requeiram.”

A impermeabilização deve ser projetada de modo a:

a) evitar a passagem de fluidos e vapores nas construções, pelas partes que


requeiram estanqueidade, podendo ser integrado ou não outros sistemas
construtivos, desde que observadas normas específicas de desempenho que
proporcionem as mesmas condições de estanqueidade;
b) proteger os elementos e componentes construtivos que estejam expostos
ao intemperismo, contra a ação de agentes agressivos presentes na
atmosfera
(NBR 9575)
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Por que impermeabilizar estruturas?

O que visa a IMPERMEABILIZAÇÃO

A impermeabilização deve ser projetada de modo a:

c) proteger o meio ambiente de possíveis vazamentos ou contaminações por


meio da utilização de sistemas de impermeabilização;
d) possibilitar sempre que possível a realização de manutenções da
impermeabilização, com o mínimo de intervenção nos revestimentos
sobrepostos a ela, de modo a ser evitada, tão logo sejam percebidas falhas do
sistema impermeável, a degradação das estruturas e componentes
construtivos, devido à passagem de fluidos e lixiviação de compostos solúveis
do concreto, argamassas e revestimentos;
e) proporcionar conforto aos usuários, sendo-lhes garantido a salubridade
física
(NBR 9575)
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Por que impermeabilizar estruturas?
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
O que impermeabilizar nas estruturas?

O tipo adequado de impermea-


bilização a ser empregado na
construção civil deve ser determinado
segundo a solicitação imposta pelo
fluido nas partes construtivas que
requeiram estanqueidade. A solici-
tação pode ocorrer de quatro formas
distintas, conforme a seguir:

a) imposta pela água de percolação


(molhagem em geral, fachadas, lajes etc.) ;

b) imposta pela água de condensação


(banheiros, saunas, frigoríficos etc.) ;

c) imposta pela umidade do solo;


(rodapés, pisos, ascensão por capilaridade)

d) imposta pelo fluido sob pressão


unilateral ou bilateral.
(subsolos, reservatórios, ETE´s etc.)
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Impermeabilizações, revestimentos protetores e coberturas;
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Impermeabilizações, revestimentos protetores e coberturas;
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Impermeabilizações, revestimentos protetores e coberturas;
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Impermeabilizações, revestimentos protetores e coberturas;
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Os custos de impermeabilizar e não impermeabilizar;
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Os custos de impermeabilizar e não impermeabilizar;
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Os custos de impermeabilizar e não impermeabilizar;

Ábaco de Sitter
“Cada recurso não alocado no processo poderá representar um custo até 5
vezes maior na etapa posterior”

Manutenção corretiva
T4
(recuperação)
Implementação da solução

T3 Manutenção preventiva

T2 Execução

T1 Projeto
1 5 25 Custo 125
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Impacto econômico das obras e serviços de impermeabilização.

A Indústria da Construção Civil (obras novas)


no Brasil representa cerca de 14% do PIB.

A Indústria da Construção Civil (obras de


manutenção e reparo) no Brasil representa
cerca do mesmo montante, 14% do PIB.

Obras e serviços de Impermeabilização no


Brasil, representam cerca de 3 a 4% do PIB.
Nacional.

Custos de deterioração estrutural por corrosão


de armaduras (principal causador sendo a
ausência ou falhas de proteção e
impermeabilização) cerca de 0,5% do PIB.
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Histórico e evolução das técnicas e sistemas de impermeabilização;
Por que impermeabilizar estruturas?
O que impermeabilizar nas estruturas?
Impermeabilizações, revestimentos protetores e coberturas;
Os custos de impermeabilizar e de não impermeabilizar;
Impacto econômico das obras e serviços de impermeabilização

2) Durabilidade das estruturas e manif. patológicas associadas à impermeabilizações;


Patologia das estruturas e edificações;
Deteriorações físicas e mecânicas;
Deteriorações químicas;
Deteriorações por agentes ambientais;
Deteriorações por águas pluviais;
Deterioração por água do mar e ambiente marinho;
Deterioração química por águas servidas, sulfatadas e de subsolo;
Tipos freqüentes de águas agressivas sobre o concreto;
Fissuras, infiltrações, lixiviação, condensação;
Ambientes industriais e efluentes agressivos;
Estações de tratamento de água (ETA´s) e esgotos (ETE´s).

3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;


Comportamento estrutural e flexibilidade local ou global;
Detalhamentos de projetos com vistas à impermeabilização e durabilidade;
Seleção dos materiais de construção;
Detalhamentos construtivos;
Interação entre disciplinas da construção civil.
2) Durabilidade das estruturas e manif. patológicas assoc. à impermeabilizações;
Patologia das estruturas e edificações;

BREVE HISTÓRICO SOBRE A QUALIDADE DAS CONSTRUÇÕES EM


CONCRETO ARMADO
ÉPOCA CÁLCULO MDO MATERIAIS AMBIENTE STATUS
Final do Estádio I Boa < C13, Aço 24 Pouco Durável
séc XIX. agressivo

Déc. 40 Estádio II Boa < C18, Aço 24 Pouco Durável


agressivo

Déc. 60 Estádio III Boa < C20, Aços 24/50 Moderada/ Moderada/
agressivo durável

Déc. 70 Otimização Péssima < C20, Aços 50/60 Moderada/ Ñ durável


computacional agressivo

Déc. 80 Otimização Péssima < C20, Aços 50/60 Agressivo Ñ durável


Déc. 90 computacional

Séc.XXI Otimização Boa > C50, Aços 50/60 Agressivo Excepcional/


Tendência computacional Compositos e polímeros durável
2) Durabilidade das estruturas e manif. patológicas assoc. à impermeabilizações;
Patologia das estruturas e edificações;

FENÔMENOS CAUSADORES DAS ANOMALIAS DAS ESTRUTURAS


DE CONCRETO ARMADO

•Deterioração do concreto

•Deterioração das armaduras

Conceito de Corrosão:

Deterioração de um material,
geralmente metálico, por ação
química, eletroquímica ou do
ambiente, aliada ou não a ações
mecânicas.
2) Durabilidade das estruturas e manif. patológicas assoc. à impermeabilizações;
Patologia das estruturas e edificações;

ORIGEM DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

30,0%

Concepção de projeto 32,0%

Execução

Mão-de-obra desqualificada
4,0%
Manutenção inadequada

Materiais deficientes
6,0%
Causas desconhecidas

15,0% 13,0%
2) Durabilidade das estruturas e manif. patológicas assoc. à impermeabilizações;
Patologia das estruturas e edificações;

ORIGEM DA DETERIORAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS


ASSOCIADAS À PROBLEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Umidade
30
Deslocamento 19

Fissuração
19
22
Instalações
10

Diversos
2) Durabilidade das estruturas e manif. patológicas assoc. à impermeabilizações;
Patologia das estruturas e edificações;

DETERIORAÇÃO DO CONCRETO E ARGAMASSAS


Fissuração
Retração plástica, autógena
Dilatação térmica, higroscópica
Abrasão
Mecânicas Lixiviação
Cavitação
Erosão
Impactos
Excesso de deformação / carregamento
Recalques
Carbonatação (CO2 atmosférico / Águas
Principais carbonatadas)
causas Águas puras
Águas servidas (sulfatadas - SO2 e NO)
Químicas Águas do mar/maresia (sais expansivos)
Reação álcali-agregado
Chuvas ácidas (H2S - ác. sulfídrico)
Produtos químicos diversos
Óleos e graxas orgânicos
Bactérias (H2S)
Biológicas Fungos
liquens
2) Durabilidade das estruturas e manif. patológicas assoc. à impermeabilizações;
Deterioração;

CARBONATAÇÃO

Ca(OH)2 + CO2  CaCO3 + H2O


CaCO2 + CO2 + H2O  CaH2CO3
Permeabilidade do concreto
Umidade relativa do ar
Concentração de CO2

Concreto carbonatado

Redução do pH do concreto
< 9 (despassivação)
2) Durabilidade das estruturas e manif. patológicas assoc. à impermeabilizações;
Deterioração;

CARBONATAÇÃO
2) Durabilidade das estruturas e manif. patológicas assoc. à impermeabilizações;
Deterioração;

CARBONATAÇÃO

Determinação do avanço da frente de carbonatação por teste colorimétrico - verificação do


pH passivador das armaduras.
2) Durabilidade das estruturas e manif. patológicas assoc. à impermeabilizações;
Deterioração;

CARBONATAÇÃO – Fatores intervenientes


2) Durabilidade das estruturas e manif. patológicas assoc. à impermeabilizações;
Deterioração;

ÁGUAS SERVIDAS
Esgotos domésticos, Efluentes ácidos - Indústrias químicas

Fatores que
influenciam:

•Elementos agressivos

Concentrações
•pH

•Temperatura

•Suprimento de
oxigênio
ÁGUAS SERVIDAS- Efluente industrial ácido

Aspectos da corrosão do concreto em


estação de tratamento de efluentes, por
ação química de efluentes ácidos
oriundos de processos de celulose.
ÁGUAS SERVIDAS- Esgotos domésticos, lençol freático

Má qualidade da execução em prédio de 4 pavimentos em Florianópolis aliado ao rompimento de


tubulações de esgoto e nível elevado do lençol freático. Colapso de 27 dos 49 pilares e recalques da
ordem de 20 cm em 15 anos, sendo 15 cm ocorrido em apenas 2 meses.
2) Durabilidade das estruturas e manif. patológicas assoc. à impermeabilizações;
Deterioração;

ÁGUA DO MAR
Obras portuárias / expostas à atmosfera marinha (maresia)

•Agentes mais agressivos

NaCl, CaSO4 , MgCl, MgSO4


(Sal de Candlot - Expansão 300%)

•Mecanismo de degradação

Molhagem -Entrada de sais

Secagem -Cristalização de
sais anidros
Remolhagem -Formação de
sais expansivos
CONTEÚDO CRÍTICO DE CLORETOS
Distribuição de íons cloreto na massa de concreto

NORMAS PAÍS TEOR


ADMISSÍVEL

EH-88 Espanha 0,40

EN-206 Espanha 0,40

BS-811/85 Inglaterra 1,20 - 0,40


(função do tipo do
cimento)

ACI-318/83 EUA 0,15 - 0,30 - 1,00


(função de condições
ambientais)
•Cloretos
NBR-6118 Brasil Não versa sobre o
tema ø poros capilares - 15 a 1000 Å
ø íon cloreto < 2 Å
CONTEÚDO CRÍTICO DE CLORETOS
fatores ambientais
PERMEABILIDADE

QUALIDADE CONSUMO DE CIMENTO

CURA
COBRIMENTO
FATOR a/c
AÇÃO DO MEIO AMBIENTE MARINHO
Corrosão das armaduras
dependente de 2 fatores:
presença de oxigênio e
porosidade da superfície do
concreto.

As zonas mais críticas são a


de impacto de ondas (splash
zone) e a zona de atmosfera
marinha, que apresentam
superfícies saturadas e estão
submetidas a altas
concentrações de oxigênio;

-Pouco ativo (ou inexistente) na zona submersa porque há pouco oxigênio e praticamente
nenhuma permeabilidade do concreto (poros saturados);
Apesar da alta concentração de oxigênio na zona de marés, a corrosão é limitada em virtude da
baixa permeabilidade do concreto (há grandes possibilidades dos poros estarem saturados).
Os agentes agressivos contidos na atmosfera marinha são normalmente depositados na zona de
impacto e na zona de atmosfera marinha, e se cristalizam por causa da evaporação, do fluxo
capilar e das tensões hidráulicas existentes na superfície do concreto.
AÇÃO DO MEIO AMBIENTE MARINHO

Aspectos de deterioração na zona de variação das marés e respingo das ondas, observando-se
ainda ocorrência de formações de liquens e encrustrações de moluscos marinhos (“cracas”).
Observar em ambas as imagens a ocorrência processos corrosivos posições acima da linha de
maré mais elevada (splash zone).
AÇÃO DO MEIO AMBIENTE MARINHO
Quando uma estrutura de concreto armado estiver exposta a uma zona de impacto, o processo
corrosivo do aço começa à ação combinada do oxigênio, respingos e choques de ondas, gerando
um círculo vicioso entre porosidade, permeabilidade e deterioração do concreto.

As algas provocam a deterioração de estruturas de concreto porque liberam produtos ácidos,


diminuindo a alcalinidade do concreto e, portanto, diminuindo a proteção das barras das
armaduras.
AÇÃO DO MEIO AMBIENTE MARINHO

As algas se desenvolvem tanto em ambientes ácidos como alcalinos, enquanto que os líquens precisam de
um ambiente com pH próximo de 7,5. Ambos crescem rapidamente, e ambos provocam modificações na
permeabilidade do concreto, além de mudanças na alcalinidade. Estes organismos também provocam o
aparecimento de manchas de eflorescências e descalcificam o concreto.
2) Durabilidade das estruturas e manif. patológicas assoc. à impermeabilizações;
Deterioração;

FATORES AMBIENTAIS e MICROCLIMAS

A International Organization for Standardization - ISO 9223 (1992) e a NBR


14643 classificam a corrosividade atmosférica nas seguintes categorias:

TEMPO DE UMECTAÇÃO SO2 CLORETOS


CATEGORIA CORROSIVIDADE
(horas/ano) (mg/m2.dia) (mg Cl-.dia)

C1 Muito baixa < 10  10  3

C2 Baixa 10 - 250 10 - 35 3 - 60

C3 Média 250 - 2500 35 - 80 60 - 300

C4 Alta 2500 - 5500 80 - 200 300 - 1500

C5 Muito alta > 5500 - -


FATORES AMBIENTAIS e MICROCLIMAS

Áreas industriais, grandes


centros urbanos, áreas de
reservas suscetíveis a incêndios
FATORES AMBIENTAIS e MICROCLIMAS

Área de forno industrial -


Observa-se a calcinação do
concreto e a expulsão de
camadas do recobrimento em
face a efeitos térmicos do
microambiente
FATORES AMBIENTAIS e MICROCLIMAS

Área de estocagem de HCL -


Observa-se o desplacamento
generalizado do concreto com
expulsão de camadas do
recobrimento em face a efeitos
de neutralização do pH e início
dos processos corrosivos à área
da névoa ácida
FISSURAÇÃO
A ocorrência mais comum e indesejável nas estruturas

Deformação

Retração térmica
ou hidráulica

Deficiência
estrutural
Causas
Expansão interna

Juntas de
concretagem

Ciclos de
congelamento e
degelo
FISSURAÇÃO
A ocorrência mais comum e indesejável nas estruturas

Fissuras de
Retração

Fissuras
Estruturais

Qualidade do
Concreto

Exposição Juntas de Juntas de Juntas de Passagem de Concreto


a fluidos Concretagem Dilatação Concretagem Tubulações Segregado
FISSURAÇÃO
Pelo funcionamento estrutural - flexão
Aspecto de fissuração de flexão
em passarela de concreto armado.
FISSURAÇÃO
Pelo funcionamento estrutural – tração simples

Observar a formação das fissuras de tração sempre à semi-distância entre pontos livres.
Primeiramente no meio do vão, posteriormente, a cada metade das “partes” assim formadas,
sucessivamente. Observar o prolongamento das fissuras por toda a seção da peça.
FISSURAÇÃO
Pelo funcionamento estrutural – retração, secagem, variação térmica etc.

Demais solicitações (temperatura, retração, fluência, relaxação)

Observar a formação das fissuras de retração sempre à semi-distância entre pontos livres.
Primeiramente no meio do vão, posteriormente, a cada metade das “partes” assim formadas,
sucessivamente. Observar ainda a não formação das fissuras ao longo das armaduras
principais pelo efeito de aderência do concreto às barras, por sua vez, não retráteis.
FISSURAÇÃO
Pelo funcionamento estrutural – Punção

Ruptura de laje por punção, um cisalhamento em


plano (linear em vigas). Acima, laje em ruptura
por punção em face à carregamento concentrado.
FISSURAÇÃO
Pelo funcionamento estrutural – Torção

Aspecto de fissuração de torção em viga. Observar a


inversão das fissuras em relação às que se esperariam de
esforços de cisalhamento puro.
FISSURAÇÃO
Pelo funcionamento estrutural – Flexo-compressão .

Aspecto de fissuração de ruptura de peça submetida à compressão


excêntrica (flexo-compressão), à direita, e peça fletida com aplicação de
esforço normal. Observar aspectos similares de ruptura, embora a
primeira se trate de coluna esbelta a a segunda de viga protendida.
2) Durabilidade das estruturas e manif. patológicas assoc. à impermeabilizações;
Deterioração;

CORROSÃO DAS ARMADURAS - Termodinâmica da corrosão


-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
2,2 2,2
E(v)
2 2
1,8 1,8

Diagrama de 1,6
Passivação
1,6

Pourbaix para 1,4 1,4


b
sistema Fe / água. 1,2 1,2
1 1
0,8 0,8
0,6 0,6
Fe++
0,4 0,4
0,2 0,2
Fe2 O3
0 a 0
-0,2 -0,2
-0,4 Corrosão -0,4
-0,6 Fe3 O4 -0,6
-0,8 -0,8
-1 -1
-1,2 Imunidade Fe -1,2
-1,4 -1,4
-1,6 -1,6
-1,8 -1,8
-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
pH
CORROSÃO DAS ARMADURAS
Cinética da corrosão - formação de pilhas

Tipo de pilha Mecanismo de formação

Galvânica Eletrodos de substâncias distintas, portanto, diferentes potenciais-padrão

Concentração Eletrodos da mesma substância, soluções de concentrações diferentes


diferencial

Aeração Eletrodos da mesma


diferencial substância, soluções de
mesma concentração,
eletrodos em diferentes
pressões gasosas

Temperatura Eletrodos em
diferencial temperaturas distintas
CORROSÃO DAS ARMADURAS
Cinética da corrosão - mecanismos das pilhas

Fatores pertinentes à
armadura
•Variação na composição
química
•Concentração de tensões
•Variação de temperatura
•Variação no contorno e
tamanho dos grãos

Fatores pertinentes ao
eletrólito
•Variação na concentração
•Variação no grau de aeração
•Variação de temperatura
•Variação a resistividade
elétrica
Importância do recubrimento das armaduras e qualidade do concreto.
VIDA
VIDA ÚTIL
ÚTIL DAS DAS ESTRUTURAS
ESTRUTURAS DE
DE CONCRETO ARMADO
CONCRETO ARMADO
Desempenho

Despassivação
Mínimo de projeto
Manchas

Fissuras e desplacamentos
Mínimo de serviço

Redução de seção

Mínimo de ruptura
Perda de aderência

Vida útil de projeto


Grau I Tempo
Grau II
Grau III
Grau IV
GRAU INICIAL - l
SINTOMAS:
•Fissuração
•Manchas de carbonatação
e/ou estalactites
•Juntas sem tratamento
•Trincas localizadas

PROCEDIMENTO
DE REPARO:

•Impedir o processo na sua


origem mediante inibição
da corrosão e revesti-
mentos protetores
GRAU BAIXO - ll
SINTOMAS: Fissuras ao longo da armadura.
•Manchas de ferrugem
•Fissuração no concreto
de recubrimento ao longo
das armaduras
•Início do desplacamento

PROCEDIMENTO
DE REPARO:
Quebra do recubrimento.
•Abertura longitudinal das
partes fissuradas,
tratamento
da armadura
•Recomposição do concreto
SINTOMAS:
GRAU MÉDIO - lll
•Umidade excessiva
•Perda de recubrimento
•Armaduras corroídas
com perda de seção

PROCEDIMENTO
DE REPARO:
•Corte do concreto deteriorado
em toda a extensão da peça
•Tratamento das barras ainda
com mais de 90 % da seção
•Complementação da armadura
nas regiões com perda de seção
> 10 %
•Reposição do concreto
Armaduras com perda de seção maior que 10%.
SINTOMAS: GRAU ALTO - lV
•Umidade excessiva
•Perda completa de recubrimento
•Armaduras seccionadas e
totalmente corroídas
Fissuras e trincas estruturais

PROCEDIMENTO
DE REPARO:
•Corte do concreto deteriorado
em toda a extensão da peça
•Substituição da armadura
conforme projeto inicial
•Reposição do concreto

PROCEDIMENTO
OPCIONAL:
•Demolição da estrutura e
reconstrução
Estrutura com perda de capacidade estrutural.
1) Conceitos, definições e abrangência das impermeabilizações;
Histórico e evolução das técnicas e sistemas de impermeabilização;
Por que impermeabilizar estruturas?
O que impermeabilizar nas estruturas?
Impermeabilizações, revestimentos protetores e coberturas;
Os custos de impermeabilizar e de não impermeabilizar;
Impacto econômico das obras e serviços de impermeabilização

2) Durabilidade das estruturas e manif. patológicas associadas à impermeabilizações;


Patologia das estruturas e edificações;
Deteriorações físicas e mecânicas;
Deteriorações químicas;
Deteriorações por agentes ambientais;
Deteriorações por águas pluviais;
Deterioração por água do mar e ambiente marinho;
Deterioração química por águas servidas, sulfatadas e de subsolo;
Tipos freqüentes de águas agressivas sobre o concreto;
Fissuras, infiltrações, lixiviação, condensação;
Ambientes industriais e efluentes agressivos;
Estações de tratamento de água (ETA´s) e esgotos (ETE´s).

3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;


Comportamento estrutural e flexibilidade local ou global;
Detalhamentos de projetos com vistas à impermeabilidade e durabilidade;
Seleção dos materiais de construção;
Detalhamentos construtivos;
Interação entre disciplinas da construção civil.
3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;
Comportamento estrutural e flexibilidade local ou global;
3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;
Comportamento estrutural e flexibilidade local ou global;
3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;
Comportamento estrutural e flexibilidade local ou global;
3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;
Seleção dos materiais de construção;

CARACTERIZAÇÃO DO CONCRETO
CONSTITUIÇÃO
CONSTITUIÇÃO TRAÇO
TRAÇO

Aglomerante hidráulico Peso

Agregado miúdo

Agregado graúdo Peso e volume

Água

Adições e /ou Aditivos Volume

Consolidação de agregados por ação de um aglomerante


3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;
Seleção dos materiais de construção;

FATORES QUE INFLUENCIAM A QUALIDADE DO CONCRETO

Cimento CP I, CP I-S, CP II-E, CP II-Z,


CP II-F, CP III, CP IV, CP V-ARI.
Todos os tipos, resistentes a sulfatos
ou não.

Composição Dosagem racional, experimental ou


empírica.

Confecção Mistura, lançamento e adensamento.

Cura Normal com água ou química.

Controle Materiais (cimento e agregados);


tecnológico Concreto fresco;
Concreto endurecido.
3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;
Seleção dos materiais de construção;

LEI DE ABRAMS
“Empregue a menor quantidade de água que lhe possa assegurar um concreto plástico”
-1 100
fc j = K [ ( a ) - 0,5 ]
c
80

% da resistência máxima
fck = f c j - 1,65 s d

60

Fator água / cimento


40
Diminuição da resistência

Cimento Portland comum:


20
0,22 < a/c < 0,32

0
80 100 120 140 160 180 200
% da água de amassamento / hidratação
3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;
Seleção dos materiais de construção;

CONCRETO X IMPERMEABILIDADE - CONCEITO DE C.A.D.

Esforços Mecânicos
C.B.D. C.M.D. C.A.D ou C.E.D

< C20 > C20, < C50 > C50, < C90

< C30 > C30, < C80 > C80, < C ?

Impermeabilidade (cm/s)

< 10-5 > 10-7, < 10-9 > 10-9, < 10-11
Argilas Argilas compactadas Argilas betoníticas
naturais na umidade
ótima

Durabilidade (anos)

<6 > 10, < 50 > 80, < ?


3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;
Seleção dos materiais de construção;

PERMEABILIDADE
Penetração de água (DIN 1048)
Profundidade de Carbonatação (8 anos de exposição)

TRAÇO FATOR PENETRAÇÃO CARBONATAÇÃO


a/c DE ÁGUA (cm³) (mm)
Referência 0,5 10,00 6

com P 0,45 3,50 2

com SP 0,40 1,75 0

com HP 0,35 0,75 0


3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;
Seleção dos materiais de construção;

PROPRIEDADES

Concreto no Estado Concreto no Estado


Fresco Endurecido

Trabalhabilidade Porosidade capilar


Lançamento e Permeabilidade
adensamento
Esforços mecânicos
Coesão •

Exsudação Durabilidade

Retração plástica e Compacidade


hidráulica
Retirada de cimbres e
Calor de hidratação formas
Pega e Retração lenta
endurecimento

Transporte
3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;
Detalhamentos de projeto com vistas à impermeabilidade e durabilidade;
Critérios de projeto que visam a durabilidade
7.2 Drenagem
7.2.1 Deve ser evitada a presença ou acumulação de água proveniente de
chuva ou decorrente de água de limpeza e lavagem, sobre as superfícies das
estruturas de concreto.

7.2.2 As superfícies expostas que necessitem ser horizontais, tais como


coberturas, pátios, garagens, estacionamentos e outras, devem ser
convenientemente drenadas, com disposição de ralos e condutores.

7.2.3 Todas as juntas de movimento ou de dilatação, em superfícies sujeitas


à ação de água, devem ser convenientemente seladas, de forma a torná-las
estanques à passagem (percolação) de água.

7.2.4 Todos os topos de platibandas e paredes devem ser protegidos por


chapins. Todos os beirais devem ter pingadeiras e os encontros a diferentes
níveis devem ser protegidos por rufos.

(NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto armado - item 7)


3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;
Detalhamentos de projeto com vistas à impermeabilidade e durabilidade;

Critérios de projeto que visam a durabilidade


7.3 Formas arquitetônicas e estruturais

7.3.1 Disposições arquitetônicas ou construtivas que possam reduzir a


durabilidade da estrutura devem ser evitadas.

7.3.2 Deve ser previsto em projeto o acesso para inspeção e manutenção de


partes da estrutura com vida útil inferior ao todo, tais como aparelhos de
apoio, caixões, insertos, impermeabilizações e outros.

7.4 Qualidade do concreto de cobrimento

7.4.1 Atendidas as demais condições estabelecidas nesta seção, a


durabilidade das estruturas é altamente dependente das características do
concreto e da espessura e qualidade do concreto do cobrimento da
armadura.

(NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto armado - item 7)


3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;
Detalhamentos de projeto com vistas à impermeabilidade e durabilidade;

Critérios de projeto que visam a durabilidade


7.7 Medidas especiais

Em condições de exposição adversas devem ser tomadas medidas especiais


de proteção e conservação do tipo:

1 – aplicação de revestimentos hidrofugantes e pinturas impermeabilizantes


sobre as superfícies do concreto;

2 – revestimentos de argamassas, de cerâmicas ou outros sobre a superfície


do concreto;

3 – galvanização da armadura, proteção catódica da armadura e outros.

(NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto armado - item 7)


3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;
Interação entre disciplinas da construção civil;

O projeto de IMPERMEABILIZAÇÃO x demais disciplinas

O projeto (de impermeabilização) deve ser desenvolvido em conjunto e


compatibilizado com os demais projetos de construção, tais como:

1 – arquitetura (projeto básico e executivo);


2 – estrutural;
3 – hidráulico-sanitário, águas pluviais;
4 – gás, elétrico;
5 – revestimento, paisagismo e outros,

de modo a serem previstas as correspondentes especificações em termos de


tipologia, dimensões, cargas, ensaios e detalhes construtivos.

(NBR 9575 – item 6.2.2)


3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;
Interação entre disciplinas da construção civil;

Prestação de serviços técnicos especializados do projeto de


arquitetura
As cláusulas contratuais para a prestação de serviços do projeto de
arquitetura devem definir, entre outros aspectos técnicos, as condições de
coordenação geral das demais atividades técnicas do projeto, incluindo:

a) estruturas;
b) instalações prediais;
c) iluminação;
d) comunicação visual;
e) paisagismo;
f) impermeabilização;
g) outros.

(NBR 13532 – Elaboração de projetos de edificações – arquitetura - item 4.5)


3) Concepção das estruturas para a durab. e otimização das impermeabilizações;
Interação entre disciplinas da construção civil;
4) Patologias frequentes oriunda das falhas de impermeabilização;
Infiltrações pelos elementos de concreto e instalações passantes;
Deterioração das juntas de dilatação e apoios – acidentes;
Sobrecargas impostas não previstas em projeto, recalques;
Esforços de compatibilidade e dilatação térmica com danos estruturais;
Desconforto térmico, danos aos usuários e salubridade;

5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;


Definições iniciais;
Normas de referência;
Drenagem dos líquidos e fluidos de contribuição;
Pressão, direção e volume das águas ou vapores;
Climatização e eficiência energética das edificações;
Projetos básico e executivo;
Aspectos e detalhamentos gerais dos projetos de impermeabilização;
Previsão para manutenção / reparo das impermeabilizações.
Principais patologias p/ deficiência na impermeabilização
Infiltrações por tubulações passantes
Principais patologias p/ deficiência na impermeabilização
Infiltrações por juntas de dilatação

0
Principais patologias p/ deficiência na impermeabilização
Insuficiência estrutural por sobrecarregamento
Principais patologias p/ deficiência na impermeabilização
Insuficiência estrutural por sobrecarregamento
Diagnóstico de patologias estruturais:

Identificação das causas geradoras por comparação com os valores obtidos das
análises com consideração das ações atuantes com aqueles valores originalmente
considerados em memorial de cálculo ou conforme uso típico da estrutura à época
da construção / projeto;
Principais patologias p/ deficiência na impermeabilização
Insuficiência estrutural por erro de projeto

Grande flexibilidade do conjunto, fissuração interna dos


cantos e fissuração generalizada do concreto (álcali-
agregado).

Elevação Vista interna Detalhe externo


Principais patologias p/ deficiência na impermeabilização
Insuficiência estrutural por erro de projeto
Avaliação estrutural
modelagem em
elementos finitos
para conhecimento
dos momentos
atuantes reais.
Principais patologias p/ deficiência na impermeabilização
Insuficiência estrutural por erro de projeto

Projeto para cantos com sistema


flutuante
Principais patologias p/ deficiência na impermeabilização
Deformações estruturais impostas por falha de concepção
Principais patologias p/ deficiência na impermeabilização
Deformações estruturais impostas por falha de concepção
Principais patologias p/ deficiência na impermeabilização
Deformações estruturais impostas por falha de concepção
Principais patologias p/ deficiência na impermeabilização
Deformações estruturais impostas por falha de concepção
Principais patologias p/ deficiência na impermeabilização
Insuficiência estrutural, infiltrações e corrosão das armaduas
Principais patologias p/ deficiência na impermeabilização
Infiltrações pelas vedações por detalhamentos incorretos
Principais patologias p/ deficiência na impermeabilização
Infiltrações pelas vedações por detalhamentos incorretos
Principais patologias p/ deficiência na impermeabilização
Desconforto e danos aos usuários
Principais vícios
Interrupção do produto de impermeabilização
Principais vícios
Impermeabilização sobre camada de isolamento / enchimento
Principais vícios
Impermeabilização sobre camada de isolamento / enchimento
Principais vícios
Impermeabilização sobre camada de isolamento / enchimento
Principais vícios
Tubulações de drenagem pluvial sob a impermeabilização
Principais Vícios
Superfícies inadequadas para aplicação da impermeabilização
Principais Vícios
Busca da solução p/ pingamento e não do problema
Principais Vícios
Busca da solução p/ pingamento e não do problema
Principais Vícios
Inadequação da solução adotada
4) Patologias frequentes oriunda das falhas de impermeabilização;
Infiltrações pelos elementos de concreto e instalações passantes;
Deterioração das juntas de dilatação e apoios – acidentes;
Sobrecargas impostas não previstas em projeto, recalques;
Esforços de compatibilidade e dilatação térmica com danos estruturais;
Desconforto térmico, danos aos usuários e salubridade;

5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;


Definições iniciais;
Normas de referência;
Drenagem dos líquidos e fluidos de contribuição;
Pressão, direção e volume das águas ou vapores;
Climatização e eficiência energética das edificações;
Projetos básico e executivo;
Aspectos e detalhamentos gerais dos projetos de impermeabilização;
Previsão para manutenção / reparo das impermeabilizações.
6) Sistemas de impermeabilização;
Definições iniciais;

ASPECTOS A CONSIDERAR

No Projeto Na Execução

Finalidade e tipo da estrutura Qualidade dos materiais


Qualidade estrutural da base Qualidade na execução-M.D.O.
Pressão da água e sua direção Monoliticidade ou emendas no
Produto
Deformabilidade da estrutura
Juntas de concretagem Equipamentos adequados
Pontos de captação Prova de carga hidráulica (ou
teste de estanqueidade)
Isolamento térmico
Interferências com os demais Fiscalização
projetos
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Definições iniciais;

RÍGIDO x FLEXÍVEL x ELÁSTICO


5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Definições iniciais;

Bacia de captação com


condução dos fluidos
para coletores no interior
da estrutura

Cobertura com desvio


dos fluidos para o
exterior da estrutura
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Definições iniciais;

Empolamento Osmótico
Condições para a osmose:

• A formação de uma concentração de sal


• A formação de uma membrana semi-permeavel
• Uma fonte de água , especiamente em substratos cementicios com umidade
maior que 4%
Barreira impermeável
Sais Celula B
Barreira Baixo
- - + - - - - Teor
Semi-permeavel + - + + + + + + Solvente
+ + + - + + - ++- -
-
- - +- Celula A
+ - +
+ + + + + Alto
Solvente teor
solvente
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Definições iniciais;

Empolamento Osmótico

Sais ou substancias em solução


Membrana
Semi-permeável

Umidade no
substrato
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
O efeito = Empolamento Osmótico
Definições iniciais;
PRESSÃO NEGATIVA / OSMÓTICA

Bolhas com diametro Bolhas quebradas ou Vazios, piso ou


entre 0,5 e 4 cm no furadas com odor revestimento com
revestimento desagradável dentro, intensiva delaminação do
parcialmente descoladas do substrato de concreto
substrato
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Definições iniciais;

SISTEMA SOB PRESSÃO NEGATIVA / OSMÓTICA


5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Definições iniciais;

Cidades são Ilhas de Calor


5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Definições iniciais - Telhados verdes e coberturas brancas;

Efeitos da temperatura
Os telhados convencionais possuem baixa refletância, mas alta emitância térmica;
os telhados com cobertura asfáltica convencional podem atingir 74-85°C ao meio
dia durante o verão.

Telhados metálicos ou com cobertura metálica possuem alta refletância e baixa


emitância térmica e podem aquecer a 66 -77°C.


Telhados brancos com ambas - alta
refletância e alta emitância atingem T
pico de apenas 43-46°C sob o Sol de
verão. Esses picos variam de acordo
com as condições locais.

Telhados convencionais podem ser
31-47°C >T ar ambiente em qualquer
dia, enquanto nos telhados brancos a
T telhado tende a ficar entre
6-11°C > T ambiente.
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Definições iniciais;
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Definições iniciais;

Benefícios Green Roof

Fluxo de água de chuva para uma cobertura verde com espessira de (8 cm),
em um período de 24-horas
Fonte: Roofscapes
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Definições iniciais;

Benefícios Green Roof


5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Definições iniciais;

Coberturas Verdes

Vegetação
Geotêxtil
Drenante
Isolante / camada protetora
Membrana líquida
Estruturante
Membrana líquida
Substrato (adequadamente preparado e
imprimado se necessário)
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Definições iniciais;

34 C

81C
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Definições iniciais;

Refletância
Refletância solar, ou albedo, é o percentual da energia solar refletida por
uma superfície.

Os materiais tradicionais possuem baixa refletância solar de 5 a 15 %, ou


seja eles absorvem 85 a 95 % da energia que os atinge, ao invés de refletir
a energia de volta à atmosfera.

Os melhores materiais para telhados frios


possuem uma alta refletância solar >65%,
absorvendo e transferindo para o prédio
<de 35 % da energia que os atinge.
Estes materiais refletem a radiação por
todo o espectro da luz solar, especialmente
nos comprimentos de onda do visível e
infravermelho (calor).
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Definições iniciais;

Emitância Térmica
A emitância térmica de um material determina quanto calor ele irá irradiar
por unidade de área em uma dada temperatura, isto é, quão prontamente a
superfície libera calor.
Quando exposto à luz do Sol, a superfície de alta emitância atingirá o
equilíbrio térmico a uma temperatura mais baixa que uma superfície com
baixa emitância, porque a de alta emitância libera seu calor mais
prontamente.
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Definições iniciais – Coberturas brancas;

Reflete e emite a energia do Sol como luz de volta a atmosfera, ao invés de permitir sua
entrada como calor.

Pode reduzir substancialmente a carga de resfriamento do prédio, oferecendo uma série


de benefícios diretos ao proprietário do prédio e seus ocupantes, tais como:


maior conforto

uso reduzido de A/C,
resultando em entre 10 e 30%
de economia, e

menores custos de
manutenção devido à maior
vida útil do telhado.
O que é o LEED?

Leadership in Energy & Environmental Design – Liderança em Energia e


Projeto Ambiental. É um sistema de pontuação para definir e certificar um
Green Building, criado em 1993 e liberado pela primeira vez em 1998.

Para que serve o LEED?

Projetos que diminuem a poluição economizam energia, racionalizam o uso


da água e utilizam materiais reciclados e não agressivos.
Critério de classificação elaborado pelo USGBC (The U.S. Green Building
Council);

• Critério voluntário criado com base em consenso;


• Objetiva o desenvolvimento de edifícios de alta performance e
sustentáveis;
• Orientado para o mercado;
• Reconhecimento Internacional;
Como o LEED ajuda?

O LEED reduz significativamente os impactos ambientais adversos dos


prédios.

ENERGIA Emissões Uso da Resíduos


30% de CO2 ÁGUA 50-90%
35% 30-50%
Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE)

Instrução Normativa nº 2, de 4 de junho de 2014, DOU de 05/06/2014, prédios


públicos federais.
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;

Outros Requisitos da Impermeabilização

Cargas Mecânicas Resistência ao Impacto

Resistência à Abrasão Impermeável a Líquidos

Resistência Química Cura Rápida

Temperatura de Serviço Sem Bolhas de Osmose

Anti-Derrapante Flexibilidade

Resistente ao Fogo Isolante Acústico

Higiene e Assepsia Sem Odor


5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;

Outros Requisitos da Impermeabilização

Condutividade Elétrica Contato com Alimentos

Limpeza e Manutenção Emissão de Partículas

Condutividade Térmica Planicidade e Nivelamento

Cores e Estética

S T
LI
Resistência a Raios UV

C K
Resistente ao Risco
HE
C
Emissão de Voláteis
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Normas de Referência;

NBR-11797:1992 - Mantas de etileno-propileno-dieno-monômero (EPDM) para


impermeabilização.
NBR-11905:1992 - Sistema de imperm. composto por cimento impermeabilizante e
polímeros.
NBR-12170:2009 - Potabilidade da água aplicável em sistema de
impermeabilização.
NBR-12171:1992 - Aderência aplicável em sistema de impermeabilização composto
por cimento impermeabilizante e polímeros.
NBR-13121:2009 - Asfalto elastomérico para impermeabilização
NBR-13321:2008 - Membrana acrílica para impermeabilização
NBR-13724:2008 - Membrana asfáltica para impermeabilização com estrutura
aplicada a quente
NBR-15352:2006 - Mantas termoplásticas de polietileno de alta densidade (PEAD) e
de polietileno linear (PEBDL) para impermeabilização
NBR-15414:2006 - Membrana de poliuretano com asfalto para impermeabilização
NBR-15460:2007 - Membrana elastomérica de isobutileno isopreno em solução p/
impermeabilização
NBR-15487:2007 - Membrana de poliuretano para impermeabilização
NBR-8521:1984 - Emulsões asfálticas com fibras de aminto para impermeabilização
NBR-9227:1986 Versão Corrigida:1986 - Véu de fibras de vidro para
impermeabilização.
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Normas de Referência;

NBR-9228:1986 - Feltros asfálticos para impermeabilização


NBR-9229:1986 Versão Corrigida:1988 - Mantas de butil para
impermeabilização
NBR-9396:2007 - Membrana elastomérica de policloropreno e polietileno
clorossulfonado em solução para impermeabilização
NBR-9574:2008 - Execução de impermeabilização
NBR-9575:2010 - Impermeabilização - Seleção e projeto
NBR-9685:2005 - Emulsão asfáltica para impermeabilização
NBR-9686:2006 - Solução e emulsão asfálticas empregadas como material de
imprimação na impermeabilização
NBR-9690:2007 - Impermeabilização - mantas de cloreto de polivilina (PVC)
NBR-9910:2002 - Asfaltos modificados p/ imperm. s/ adição de polímeros -
Caract. de desempenho
NBR-9952:2007 - Manta asfáltica para impermeabilização
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Normas de Referência;
NBR-9575:2010 - Impermeabilização - Seleção e projeto
Os sistemas de impermeabilização devem atender a uma ou mais das
seguintes exigências e características específicas:
a) resistir às cargas estáticas e dinâmicas atuantes sob e sobre a
impermeabilização;
b) resistir aos efeitos dos movimentos de dilatação e retração do substrato e
revestimentos, ocasionados por variações térmicas;
c) resistir à degradação ocasionada por influências climáticas, térmicas,
químicas ou biológicas;
d) resistir às pressões hidrostáticas, de percolação, coluna d'água e umidade
de solo, bem como descolamento ocasionado pela perda da aderência;
e) apresentar aderência, flexibilidade, resistência e estabilidade físico-
mecânica compatíveis com as solicitações previstas nos demais projetos;
f) adequados às deformações a que a base está submetida com a capacidade
do sistema de absorvê-las.
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Normas de Referência;
NBR-9575:2010 - Impermeabilização - Seleção e projeto
O projeto de impermeabilização deve atender aos seguintes detalhes construtivos:
a) inclinação do substrato no mínimo de 1% em direção aos coletores de água. Para
calhas e áreas internas mínimo de 0,5%;
b) coletores c/ diâmetro nominal mínimo 75 mm. Devem ser rigidamente fixados à
estrutura.
c) nos planos verticais, encaixe para embutir a impermeabilização;
d) entre áreas externas e internas, diferença de cota de no mínimo 6 cm, com
declividade para a área externa;
e) instalação que necessite ser fixada na estrutura, no nível da impermeabilização, c/
detalhes de arremate e reforços da impermeabilização;
f) tubulações que atravessem a impermeabilização, fixadas na estrutura c/ det. De
arremate e reforços;
g) as tubulações de hidráulica, elétrica e gás e outras que passam paralelamente sobre
a laje devem ser executadas sobre a impermeabilização e nunca sob ela. As
tubulações aparentes, executadas no mínimo 10 cm acima do nível do piso acabado,
depois de terminada a impermeabilização e seus complementos;
h) quando houver tubulações embutidas na alvenaria, prevista proteção adequada
para a fixação da impermeabilização;
i) tubulações externas às paredes, afastadas entre elas ou dos planos verticais no
mínimo 10 cm;
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Normas de Referência;
NBR-9575:2010 - Impermeabilização - Seleção e projeto
j) as tubulações que transpassam as lajes impermeabilizadas, rigidamente fixadas à
estrutura;
k) tubulações de água quente embutidas, prevista proteção adequada destas, para
execução da impermeabilização;
l) encontro entre planos verticais e horizontais, detalhes específicos da
impermeabilização;
m) planos verticais executados com elementos rigidamente solidarizados às
estruturas, até a cota final de arremate da impermeabilização, prevendo-se os
reforços necessários;
n) a impermeabilização deve ser executada em todas as áreas sob enchimento.
Recomenda-se executá-la sobre o enchimento. Devem ser previstos, em ambos os
níveis, pontos de escoamento de fluidos;
o) arestas e cantos vivos devem ser arredondadas sempre que a impermeabilização
requerer;
p) proteções mecânicas e pisos posteriores, possuir juntas de retração e trabalho
térmico preenchidos com materiais deformáveis, principalmente no encontro de
diferentes planos;
q) juntas de dilatação, divisores de água no nivelamento do caimento;
r) todas as áreas onde houver desvão devem receber impermeabilização na laje
superior e recomenda-se também na laje inferior.
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Normas de Referência;

NBR-9575:2010 - Impermeabilização - Seleção e projeto

3.52.2 Projeto básico de impermeabilização:

conjunto de informações gráficas e descritivas que definem as soluções de


impermeabilização à serem adotadas numa dada construção, de forma a
atender as exigências de desempenho em relação a estanqueidade dos
elementos construtivos e durabilidade frente a ação de fluidos vapores e
umidade. Pela sua característica deve ser feito durante a etapa da coordenação
geral das atividades de projeto.

3.52.3 Projeto executivo de impermeabilização:

conjunto de informações gráficas e descritivas que detalha e especifica


integralmente e de forma inequívoca, todos os sistemas de impermeabilização
a serem empregados numa dada construção. Pela sua característica é um
projeto especializado e deve ser feito concomitantemente aos demais projetos
executivos.
PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Ao nível da estrutura, projeto de caimentos e drenagem


PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Esquemas verticais com identificação dos substrato e elementos


componentes do projeto, detalhes, notas
PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Projeto de revestimentos e paginação de juntas, elemenos complemen-


tares, mobiliários arquitetônicos, suportes, elementos mecânicos etc.
PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Seus detalhamentos e esquemas de fixação de forma a não


interferir com as camadas de impermeabilização
DETALHAMENTOS DE PROJETO

Mínimo 10 Mínimo
de 15cm 8 7 5 de 15cm
acima acima
do piso do piso

Projetista
indica a
espessura
Projetista
indica a
30
espessura

Lajes e coberturas em geral


DETALHAMENTOS DE PROJETO
DETALHAMENTOS DE PROJETO

Colagem com adesivos


epoxídicos
Vedação com mástiques de poliuretano
ou adesivos epoxídicos

Argamassa mineral de alto desempenho


tixotrópica tipo grautes

Passagem de tubulações e barriletes


6) Sistemas de impermeabilização;
Definições iniciais e classificação dos sistemas;
Aplicabilidade dos sistemas às estruturas e seus elementos;
Materiais e serviços de impermeabilização;
Itens complementares de projeto conforme sistema de impermeabilização;

7) Impermeabilização e tratamento de juntas:


Funcionamento das juntas de dilatação;
Juntas de concretagem ou executivas;
Juntas de trabalho;
Preparação das superfícies;
Sistemas de impermeabilização de juntas sob pressão;
Sistemas de impermeabilização de juntas de fachadas;
Sistemas de impermeabilização de juntas de subsolos;
5) Premissas básicas para o Projeto de impermeabilização;
Normas de Referência;

NBR-9575:2010 - Impermeabilização - Seleção e projeto

3.53 Sistema de impermeabilização:

conjunto de produtos e serviços (insumos) dispostos em camadas ordenadas,


destinado a conferir estanqueidade a uma construção
6) Sistemas de impermeabilização;
Definições iniciais e classificação dos sistemas;
CLASSIFICAÇÃO TEÓRICA DOS SISTEMAS

Quanto a: Podem ser:


Rígido De condensação
Flexibilidade
Flexível Sob pressão
Solicitação pela água De percolação

Normatizado Umidade de solo


Regulamentação por Norma
Não normatizado
Pré-fabricado
Execução
Moldado in loco
A frio
Aplicação
A quente Monocapa
Camadas Multicapa

Armado
Estruturação Aderente
Não armado
Parcialmente aderente
Aderência Não aderente
6) Sistemas de impermeabilização;
Definições iniciais e classificação dos sistemas;

Sistema Rígido Norma Descrição sucinta Modo de aplicação Indicações


Aplicado diretamente sobre a
Áreas sujeitas à umidade,
estrutura de concreto. Ao
Compostos químicos de reservatórios enterrados,
entrar em contato com a água
Cristalizantes Não cimenos aditivados, resinas e baldrames, piscinas
de infiltração, cristaliza-se
água. enterradas, pressão negativa
preenchendo os poros do
etc.
concreto.
Aplicados como emboço sobre Baldrames, piscinas
Argamassas de cimento e areia
Argamassa chapisco diretamente no enterradas, subsolos,
Não aditivadas com hidrofugantes
impermeável concreto ou no assentamento e cisternas, emboços de
líquido ou pó
revestimento de alvenarias alvenarias etc.
Argamassas industrializadas, reservatórios enterrados ou
Aplicadas diretamente no
Argamassa bicomponentes (cimento e superiores s/ grande
Não concreto ou revestimento de
polimérica resinas acrílicas ou movimentação, subsolos,
alvenarias
epoxídicas) piscinas, pisos, etc.
Reservatórios enterrados ou
Argamassas fluidas ou pasta Aplicadas diretamente no
superiores s/ grande
Cimento polimérico Sim aplicado à pintura, concreto ou revestimento de
movimentação, subsolos,
bicomponentes alvenarias
piscinas, jardineiras, pisos, etc.
Resinas acrílicas, PVA ou Pisos e áreas frias,
Aplicado à brocha em várias
Resina PVC, compostas com cimento reservatórios enterrados,
Sim demãos, com estruturação ou
termoplástica aditivado formando pasta para rodapés, umidades em
não c/ telas de poliéster.
aplicação por camadas. alvenarias etc.
Resina epoxídica com ou sem Aplicados como pintura Subsolos, pisos, tanques de
Membrana cargas (areia, asfalto, alcatrão diretamente no concreto ou no armazenamento de produtos
Não
Epoxídica etc.) de grande resistência revestimento de alvenarias e químicos, estruturas metálicas,
química e mecânica pisos bacias etc.
6) Sistemas de impermeabilização;
Definições iniciais e classificação dos sistemas;
SISTEMA RÍGIDO SOB PRESSÃO POSITIVA / NEGATIVA
COM ADITIVOS IMPERMEABILIZANTES

Aditivo utilizado para impermeabilizar concretos e argamassas por formação


de cristais no sistema capilar, sem impedir a respiração dos materiais.

Concreto de referência sem tratamento Concreto com aditivo – efeito


com rede de capilares que permite o cristalizante dos silicatos bloqueiam
ingresso de água sob pressão o ingresso de água sob pressão
SISTEMA RÍGIDO SOB PRESSÃO POSITIVA / NEGATIVA
COM ADITIVOS IMPERMEABILIZANTES

Esquema
executivo:
Superfície compacta, limpa e
seca
Chapisco: argamassa
1:2
1a camada: argamassa 1:3
2a camada: argamassa
1:3
Acabamento: argamassa
areia fina
com
1:1 Camada de
Aderência
1:1 a
1:2
Revestiment
Meia- argamassa
o:
argamassa
cana: 1:3
1:2
SISTEMA RÍGIDO SOB PRESSÃO POSITIVA / NEGATIVA
COM ADITIVOS IMPERMEABILIZANTES – Procedimento de exec.
SISTEMA RÍGIDO SOB PRESSÃO POSITIVA ATIVA
COM ADITIVO IMPERMEABILIZANTE DE PEGA ULTRA-RÁPIDA
SISTEMA RÍGIDO SOB PRESSÃO POSITIVA / NEGATIVA
COM ADITIVOS MINERALIZANTES / CRISTALIZANTES

Necessita que o sistema capilar esteja saturado.


Agente ativo migra pelos capilares transportado pela água, reage com a cal hidratada
formando cristais insolúveis, bloqueando capilares e micro-fissuras.
Reação contínua até cristalização completa ou redução da água.
O agente é ativado novamente na presença de água.

Mineralização: na superfície do Cristalização: no interior do concreto


concreto com a sílica ativa com a cal disponível
SISTEMA RÍGIDO SOB PRESSÃO POSITIVA / NEGATIVA
COM ARGAMASSAS POLIMÉRICAS (“semirígidas / semiflexíveis”)

Misturação mecânica com batedor


elétrico e aplicação por vassoura,
trincha ou projeção.
SISTEMA RÍGIDO SOB PRESSÃO POSITIVA / NEGATIVA
COM ARGAMASSA POLIMÉRICA ACRÍLICA (estruturação)

Aplicação da primeira demão Colocação de véu estruturante (poliéster)

Fixação do véu Aplicação das demãos restantes


SISTEMA RÍGIDO SOB PRESSÃO POSITIVA / NEGATIVA
COM ARGAMASSA POLIMÉRICA EPOXÍDICA (barreira de vapor)
SISTEMA RÍGIDO SOB PRESSÃO POSITIVA / NEGATIVA
COM ARGAMASSA POLIMÉRICA EPOXÍDICA (barreira de vapor)

Acima, aspecto da regularização “fina” com


argamassas poliméricas epoxídicas
autonivelante de alto desempenho.

Ao lado, aplicação do revestimento protetor


final em pintura epoxídica resistente a
hidrocarbonetos .

Abaixo, revestimento em pintura epoxídica


antederrapante por aspersão de quartzo nos
trechos de circulação.
6) Sistemas de impermeabilização;
Definições iniciais e classificação dos sistemas;
Sistema Flexível –
membranas Norma Descrição sucinta Modo de aplicação Indicações
líquidas aderentes
Aquecimento e derramamento,
Moldagem de uma membrana Nos primórdios, lajes em geral.
espalhamento com rodo e
Asfaltos moldados a por meio de sucessivas Atualmente, pequenas lajes,
sim colocação de tela estruturante
quente camadas de asfalto derretido áreas frias, terraços, varandas
manualmente,
intercaladas com estruturantes etc.
sequencialmente.
Aplicação como emprimações
Asfaltos modificados ou não Pintura de ligação,
Soluções e para outros sistemas ou
sim com polímeros em solução em impermeabilizante de pequenas
emulsões asfálticas pinturas, com ou sem
solvente ou emulsão em água. lajes, baldrames fundações etc.
estruturação.
Polímero bicomponente, à frio, Preparado por
Áreas industriais, tanques de
de grande aderência, homogeneização enérgica,
Membranas de efluentes/afluentes, lajes
sim elasticidade, durabilidade e aplicado por derramamento,
poliuretano permanentemente molhadas,
resistência química, física e pintura à rolo ou trincha, air-
reservatórios, coberturas etc.
temperaturas. less, com estruturação ou não,

Polímero bicomponente, à frio, Preparado por Áreas industriais, tanques de


Membranas de com carga de asfalto, de homogeneização enérgica, efluentes/afluentes, lajes
poliuretano c/ sim grande aderência, elasticidade, aplicado por derramamento, permanentemente molhadas,
asfalto durabilidade e resistência pintura à rolo ou trincha, air- reservatórios, estruturas
química, física e temperaturas. less, com estruturação ou não, metálicas etc.
Polímero bicomponente, à Áreas industriais, pisos,
Homogeneizado e aplicado por
Membranas de quente, de boa resistência tanques de concreto ou
não equipamento pulverizador
poliuréia química e física, de curtíssima metálicos, telhados,
(spray) de forma contínua.
cura. estacionamentos etc.
Aplicada por derramamento,
Resina acrílica em dispersão
Membranas pintura à rolo, trincha, com Coberturas, lajes de marquises
sim aquosa, em áreas não
acrílicas interposição de camadas de s/ trânsito, telhados etc.
permanentemente molhadas
estruturante.
SISTEMA FLEXÍVEL SOB PRESSÃO POSITIVA
/ PERCOLAÇÃO COM FELTRO ASFÁLTICO

Aspectos de obra de
reimpermeabilização onde
originalmente fora executado
sistema de feltro asfáltico.
Abaixo observa-se camadas
aplicadas montando cerca de 1,5
cm de espesura!
SISTEMA FLEXÍVEL DE UMIDADE DE SOLO COM
EMULSÃO ASFÁLTICA APLICADA À PINTURA
Impermeabilização contra umidade de
solo com emulsão ou solução asfáltica
por pintura e sistema construtivo
adequado à edificações sujeitas à
umidade ascendente.
SISTEMA SEMI-FLEXÍVEL DE UMIDADE DE SOLO COM
EMULSÃO ARGAMASSA PIOLIMÉRICA APLICADA À PINTURA

Impermeabilização contra umidade de solo com argamassa


polimérica aplicada a pintura e emboço com argamassa de
cimento e areia com aditivo impermeabilizante cristalizante.
SISTEMA FLEXÍVEL SOB PRESSÃO COM MEMBRANA LÍQUIDA
ACRÍLICA ESTRUTURADA
SISTEMA FLEXÍVEL SOB PRESSÃO COM MEMBRANA LÍQUIDA DE
POLIURETANO COM ASFALTO SEM ESTRUTURAÇÃO
SISTEMA FLEXÍVEL SOB PRESSÃO COM MEMBRANA LÍQUIDA DE
POLIURETANO COM ASFALTO COM ESTRUTURAÇÃO
SISTEMA FLEXÍVEL SOB PRESSÃO COM MEMBRANA LÍQUIDA DE
POLIURETANO COM ASFALTO COM ESTRUTURAÇÃO
SISTEMA FLEXÍVEL DE PERCOLAÇÃO COM MEMBRANA
LÍQUIDA DE POLIURETANO PURO SEM ESTRUTURAÇÃO
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MEMBRANA LÍQUIDA DE POLIURÉIA TERMOAPLICADA
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MEMBRANA LÍQUIDA DE POLIURÉIA TERMOAPLICADA

TEMPERATURA
POLIURÉIA

POLIURETANOS HÍBRIDOS
:volume de Poliol
≥ 80%
POLIURETANO
POLIURÉIAS:
volume de Amina
≥ 80%
0°C
Todo o resto pode
ser considerado
como HÍBRIDO
0% UMIDADE RELATIVA
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MEMBRANA LÍQUIDA DE POLIURÉIA TERMOAPLICADA

APLICAÇÕES VANTAGENS

•Tabuleiros de Pontes •Reação rápida do produto


•Pisos e Estacionamentos •Liberação rápida para tráfego de
•Fundações e Obras Enterradas pessoas
•Tanques e Reservatórios •Alta resistência a solventes, ácidos e
•ETE’s e ETA’s cáusticos
•Estocagem de Combustíveis •Alta resistência térmica (+120°C)
•Impermeabilização e Reparos •Resiste a baixas temperaturas (-30°C)
em Canais •Alta resistência à abrasão
•Lagoas e Diques de Contenção •Resistente a raios UV
•Juntas •Sistema elástico
•Coberturas •Alta produtividade na aplicação
•Ambientes Agressivos •Acabamento liso ou antiderrapante
•Instalações Industriais •Disponibilidade de cores
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MEMBRANA LÍQUIDA DE POLIURÉIA TERMOAPLICADA

•Equipamento spray p/ produtos


bi-componentes aplicados a quente
•Ajuste de temperaturas
•Ajuste de pressão individual para
ambos os componentes
•Variedade de opções em
acessórios
•Ajuste de alta e baixa vazão
•Vazão de até 14 litros / minuto
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MEMBRANA LÍQUIDA DE POLIURÉIA TERMOAPLICADA

Tanques e Reservatórios

Impermeabilização e Proteção
Primer epoxídico compatível e/ou
Barreira vapor / nivelamento

Concreto
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MEMBRANA LÍQUIDA DE POLIURÉIA TERMOAPLICADA
•Aplicação abaixo do ponto de orvalho;
FALHAS TÍPICAS NA •Variações na razão de mistura dos
APLICAÇÃO componentes;
•Película seca com baixa espessura;
•Delaminação devido exceder o tempo
máximo entre camadas;
•Baixa resistência de aderência devido mal
preparo do substrato;
•Bolhas devido falta de imprimação;
•Falhas e buracos devido mal preparo do
substrato.
~70 Co

~100oC
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MEMBRANA LÍQUIDA DE POLIURÉIA TERMOAPLICADA

Estádio do Barueri, Arquibancada, 6000m2


SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MEMBRANA LÍQUIDA DE POLIURÉIA TERMOAPLICADA
TÚNEIS DE USINA HIDRELETRICA, CHILE, 2009 20.000 m²
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MEMBRANA LÍQUIDA DE POLIURÉIA TERMOAPLICADA
CONTENÇÃO EM BACIA DE CONCRETO, NOVA ZELANDIA, 2006, 36.000 m²
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MEMBRANA LÍQUIDA DE POLIURÉIA TERMOAPLICADA

ESTACIONAMENTO – BEIRUT 2004

A Poliuréia foi escolhida para este projeto devido à excelente performance e


vida útil além da grande rapidez na aplicação
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MEMBRANA LÍQUIDA DE POLIURÉIA TERMOAPLICADA

TANQUE DE NITROCELULOSE – ORIENTE MÉDIO

A Poliuréia foi escolhida devido à sua alta resistência química e térmica.


Após a limpeza, tratamento abrasivo e imprimação da superfície, a Poliuréia
foi aplicada com 1,5 mm de espessura usando equipamento Graco EXP2.
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MEMBRANA LÍQUIDA DE POLIURÉIA TERMOAPLICADA
RESERVATÓRIO DE ÁGUA – EUA

O reservatório construído havia 60 anos apresentava vazamentos, erosão e


lixiviação do concreto. O substrato foi hidrojateado, reparado e imprimado para
receber revestimento de Poliuréia com 2mm de espessura.
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MEMBRANA LÍQUIDA DE POLIURÉIA TERMOAPLICADA
INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS
•Campos de Aplicação
•Torres de resfriamento
•Captação de água de resfriamento e canais
•Interior de chaminés (Alta Temperatura c/ H2S)
•Reservatórios (ETE’s – Processos – Armazenagem)
•Diques de contenção (proteção ambiental)
•Revestimento anti-corrosivo interno p/ equipamentos
•Outros
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MEMBRANA LÍQUIDA DE POLIURÉIA TERMOAPLICADA
RECUPERAÇÃO DE CANAIS DE
IRRIGAÇÃO – INCO MILES LARONA,
INDONÉSIA

O tratamento de juntas em canais é


geralmente realizado com:
• Materiais rígidos
• Selantes de qualidade duvidosa

Solução
Faixa de Poliuréia aplicada sobre a
junta após limpeza e preparo do
concreto;
O canal é fechado para reparos por
apenas 3 dias por ano. Dentro do
período;
de 72 horas a Poliuréa foi aplicada
após o preparo do substrato e sem
aplicação de emprimação.
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MEMBRANA LÍQUIDA DE POLIURÉIA TERMOAPLICADA

VEDAÇÃO DE JUNTAS EM
BARRAGENS
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MEMBRANA LÍQUIDA DE POLIURÉIA TERMOAPLICADA
DIQUES E LAGOAS DE CONTENÇÃO

Sistema
1. Aterro / solo compactado
2. Tecido ou não-tecido geotêxtil (deve ser
cuidadosamente selecionado)
3. Camada de Poliuréia aplicada a spray
4. (segunda camada de geotêxtil como
reforço)
5. (segunda camada de Poliuréia)
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MEMBRANA LÍQUIDA DE POLIURÉIA TERMOAPLICADA

DIQUES DE CONTENÇÃO EM
PLANTAS DE MINERAÇÃO –
INDONÉSIA

Instalação de geotêxtil de
polipropileno e Poliuréia
aplicada sobre o geotêxtil
com espessura de 1 mm.
Nenhuma emprimação foi
necessária.
6) Sistemas de impermeabilização;
Definições iniciais e classificação dos sistemas;
Sistema Flexível –
Norma Descrição sucinta Modo de aplicação Indicações
mantas sintéticas
Elevada resiliência a baixas Aterros sanitários, lagoas de
EVA Em rolos, por distendimento e
temperaturas. Boa elasticidade regeitos, tanques e ETE´s /ETA
(Acetato de sim soldagem das emendas, em
e resistência mecânica e ´s, lagos artificiais, coberturas,
etilvinila.) camada única ou múltiplas.
química. câmaras frigoríficas.
IIR (borracha de butil). Mais Em rolos, por distendimento e
lajes e coberturas em áreas
(Poilisobutileno- sim conhecida como manta colagem a frio das emendas,
industriais
isopreno) butílica. Impermeável a gases. em camada única.
Geomembrana. 97,5% Aterros sanitários, lagoas de
PEAD Em rolos, por distendimento e
polietileno e 2,5% negro de regeitos, tanques e ETE´s /ETA
(polietileno. alta sim soldagem das emendas, em
fumo. Resistência química e à ´s, lagos artificiais, criação de
densidade) camada única ou múltiplas.
temperaturas peixes.
Reservatórios, lagos artificiais
EPDM Geomembrana. Borracha de Em rolos, por distendimento e
de criação de peixes, canais
(etileno-propileno- sim grande elasticidade, moldável soldagem das emendas, em
de irrigação, coberturas e
dieno-monômero.) às imperfeições do substrato camada única ou múltiplas.
telhados.
Túneis, galerias enterradas,
PVC Boa resistência mecânica, Em rolos, por distendimento e
bacias de contenção,
(Policloreto de sim química, raios UV e micro- soldagem das emendas, em
fundações, coberturas e
vinila) organismos. camada única ou múltiplas.
telhados
Estruturada em poliéster / fibra Em rolos ou placas, por
TPO
de vidro, grande resist. a UV, distendimento e soldagem das Coberturas e reservatórios de
(Poliolefina não
ações climáticas, bactérias, emendas, em camada única ou água potável
termoplástica,)
rasgos e perfurações. múltiplas.
Estruturada em poliéster / fibra
Em rolos ou placas, por
de vidro, grande resistência a
FPO distendimento e soldagem das Coberturas e reservatórios de
não UV, ações climáticas,
(Poliolefina flexível) emendas, em camada única ou água potável
bactérias, rasgos e
múltiplas.
perfurações.
6) Sistemas de impermeabilização;
Definições iniciais e classificação dos sistemas;

PEAD EPDM

TPO PVC
6) Sistemas de impermeabilização;
Definições iniciais e classificação dos sistemas;

Túneis Fundações Tanques

Piscinas Coberturas Reservatórios


6) Sistemas de impermeabilização;
Definições iniciais e classificação dos sistemas;

Não Aderido – Fixação Sistema c/ Proteção


Mecânica Aderido Mecânica

“Green Roof” “Solar Roof” Sistemas Decorativos


SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MANTA PRÉMOLDADA DE PVC - Coberturas

Componentes Básicos

Manta de PVC

Camada Separadora

Isolamento Térmico

Fixação Mecânica

Barreira de Vapor
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MANTA PRÉMOLDADA DE PVC - Coberturas

Membrana: SARNAFIL S 327-12L Traffic White

ANHEMBI – São Paulo


Área: 70.000 m2
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MANTA PRÉMOLDADA DE PVC - Túneis
METRO – SÃO PAULO
Área: 300.000 m2
6) Sistemas de impermeabilização;
Definições iniciais e classificação dos sistemas;

Sistema Flexível –
Norma Descrição sucinta Modo de aplicação Indicações
Mantas Asfálticas
Em rolos, por distendimento e
Desempenho básico. Baixa
soldagem à quente das Pequenas lajes, áreas frias,
I sim resistência mecânica e
emendas, em camada única ou elementos enterrados.
elasticidade.
múltiplas.
Em rolos, por distendimento e
soldagem à quente das Áreas internas, sob telhados,
II sim Desempenho moderado.
emendas, em camada única ou áreas frias
múltiplas.
Bom desempenho. Com boa Em rolos, por distendimento e
Lajes estruturais de edificações
resistência mecânica, soldagem à quente das
III sim residenciais ou comerciais,
elasticidade e a ações emendas, em camada única ou
piscinas, lagos etc.
mecânicas/ carregamentos. múltiplas.
Em rolos, por distendimento e
Obras de infraestrutura,
Alto desempenho e maior vida soldagem à quente das
IV sim estruturas de grandes
útil. emendas, em camada única ou
deformações e utilização.
múltiplas.
6) Sistemas de impermeabilização;
Definições iniciais e classificação dos sistemas;

Substâncias adicionadas ao
Elastômeros - asfalto para conferir maior - Tipos III e IV
elasticidade
Substâncias adicionadas ao
asfalto para conferir melhor
Plastômeros - - Tipos I e II
resistência mecânica, térmica
e química.
Em rolos, por distendimento e
soldagem à quente das
Polietileno - Revestimento básico Tipos I, II, III ou IV
emendas, em camada única ou
múltiplas.
Em rolos, por distendimento e
soldagem à quente das
Areia - Alternativa ao polietileno Tipos I, II, III ou IV
emendas, em camada única ou
múltiplas.
Em rolos, por distendimento e
soldagem à quente das Coberturas sem proteção
Alumínio - Para reflexão solar
emendas, em camada única ou mecânica e sem trânsito
múltiplas.
Em rolos, por distendimento e
Para recebimento de pinturas soldagem à quente das Coberturas sem proteção
Geotextil -
protetoras emendas, em camada única ou mecânica e sem trânsito
múltiplas.
Em rolos, por distendimento e
soldagem à quente das Coberturas sem proteção
Ardosia - Para exposição a raios solares
emendas, em camada única ou mecânica e sem trânsito
múltiplas.
Em rolos, por distendimento e
soldagem à quente das
Antiraiz - Com herbicidas. Floreiras e jardineiras
emendas, em camada única ou
múltiplas.
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MANTAS ASFÁLTICAS
SISTEMA FLEXÍVEL DE PRESSÃO / PERCOLAÇÃO
COM MANTAS ASFÁLTICAS – Procedimento executivo
COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS

Durabilidade /
SISTEMAS Custo Relativo Expectativa de Espessura
Vida Útil
Manta Asfáltica - simples $ > 10 anos 4 mm

Manta Asfáltica - dupla camada $ $ > 20 anos 3 + 4mm = 7mm

Manta Asfáltica - dupla camada


$ $ $ > 25 anos 3 + 4mm = 7mm
(18% polímero)

$ > 10 anos 1 mm
Poliuretano + Acrílico
$ $ > 15 anos 1,5 mm

$ $ > 15 anos 1,5 mm


Poliuretano Aromático
$ $ $ > 20 anos 1,8 mm

$ $ $ $ > 20 anos 1,5 mm


Poliuretano Alifático
$ $ $ $ $ > 25 anos 1,8 mm

Manta de PVC e TPO $ $ > 30 anos 1,5 mm

Membrana Poliuréia $ $ $ $ > 20 anos 2 ,5 mm


6) Sistemas de impermeabilização;
Definições iniciais e classificação dos sistemas;
Aplicabilidade dos sistemas às estruturas e seus elementos;
Materiais e serviços de impermeabilização;
Itens complementares de projeto conforme sistema de impermeabilização;

7) Impermeabilização e tratamento de juntas:


Funcionamento das juntas de dilatação;
Juntas de concretagem ou executivas;
Juntas de trabalho;
Preparação das superfícies;
Sistemas de impermeabilização de juntas sob pressão;
Sistemas de impermeabilização de juntas de fachadas;
Sistemas de impermeabilização de juntas de subsolos;
7) Impermeabilização e tratamento de juntas:
Funcionamento das juntas de dilatação;

Ruptura de viga por ausência de tratamento de junta


7) Impermeabilização e tratamento de juntas:
Funcionamento das juntas de dilatação;

TIPOS DE JUNTAS

Juntas de dilatação: Horizontais sem pressão


Permitem a movimentação da estrutura
(ou revestimentos) devidos a esforços Verticais sem pressão
de temperatura
Horizontais ou verticais sob
Juntas de concretagem pressão
ou executivas:
Interrupções da estrutura por razões Sob pressão
construtivas
Sem pressão
Juntas de retração:
Seccionamentos previstos para que a
Executadas
estrutura retraia (fase construtiva) em
regiões previamente definidas.
Serradas
7) Impermeabilização e tratamento de juntas:
Funcionamento das juntas de dilatação;
7) Impermeabilização e tratamento de juntas:
Juntas de concretagem ou executivas
7) Impermeabilização e tratamento de juntas:

TIPOS DE MASTIQUES E SUAS PROPRIEDADES

Mastique elástico monocomponente á


base de poliuretano.

Mastique elástico monocomponente á


base de poliuretano, de alta resistência às
intempéries e cura acelerada.

Mastique elásto-plástico / elástico


bicomponente, à base de alcatrão e
poliuretano.

Poliuretano expansivo hidro-ativado por


ação da umidade atmosférica.

Mastique elástico á base de polímero de silicone


acético, isento de solventes, resistente à umidade.
7) Impermeabilização e tratamento de juntas:

TIPOS DE MASTIQUES E SUAS PROPRIEDADES

Mastique elástico A tensão originária da movimentação da junta é


Proporcional à deformação.

Mastique elasto-plástico Predomínio do comportamento elástico, mas


apresenta algumas propriedades plásticas
quando tencionado por longo período ou com
grandes deformações.

Mastique plasto-elástico Predomínio do comportamento plástico, com


alguma recuperação elástica.

Mastique plástico Possuem deformação plástica e resistência nula,


isto é, deformam-se continuamente quando
submetidos a uma determinada tensão, não
retornando após o relaxamento da tensão.
7) Impermeabilização e tratamento de juntas:

Limpeza da junta Aplicação de Sika Colocação de fita


Primer 1 crepe nas bordas

Suporte no fundo da Aplicação de forma Alisamento da superfície


junta - fator de forma. constante e uniforme. com espátula metálica.
Calafetação de esquadrias Correção de juntas de concretagem

Juntas de pavimentos -
Áreas industriais - agressões químicas
Hidrocarbonetos
7) Impermeabilização e tratamento de juntas:

Fissuras em
alvenaria
Fissuras em
reservatórios
Juntas de dilatação
de revestimentos
7) Impermeabilização e tratamento de juntas:

VEDAÇÃO
Fixação de esquadrias, telhas,
alvenarias
7) Impermeabilização e tratamento de juntas:

Junta elástica pré-moldados de PVC para concreto armado -


“Fugenband”

Emprego:

Vedação de juntas de
dilatação e juntas de execução
sujeitas à pressões
hidrostáticas comuns ou
elevadas:

Juntas de Barragens;
ETA - Água;
ETE - Esgoto;
Galerias;
Juntas de muros de arrimo;
Demais estruturas.
7) Impermeabilização e tratamento de juntas:

Usina hidroelétrica de Tucuruí - Perfilados: 67,4 Km; Mastiques: Sikaflex T68 - 5,0t,
Sikaflex 1A - 1.200 cartuchos;
7) Impermeabilização e tratamento de juntas:

Mástique de Poliuretano
hidroexpansível para concreto armado

Emprego:
•Vedação de juntas de
dilatação e juntas de
execução sujeitas à
pressões hidrostáticas
comuns ou elevadas:

Juntas de Barragens;
ETA - Água;
ETE - Esgoto;
Galerias;
Juntas de muros de
arrimo;
Demais estruturas.
7) Impermeabilização e tratamento de juntas:

Fitas de manta asfáltica autoadesivas p/:


Juntas de telhados, rufos, chapins
7) Impermeabilização e tratamento de juntas:

Emprego:
SISTEMA SIKADUR COMBIFLEX
•Vedação de juntas de Manta pré-moldada de Hypalon
dilatação sujeitas à fixada com adesivo epoxídico
pressões hidrostáticas
elevadas

•Tamponamento de
trincas estruturais sujeitas
à movimentação ou
esforços excessivos

•Tratamento de juntas em
áreas sujeitas à ataques
químicos

•Utilização em ambientes
frios ou quentes
7) Impermeabilização e tratamento de juntas:

Preparação da superfície Aplicação do Sikadur 31 Colocação do Combiflex

Cobrimento com
Fixação Liberação da junta
Sikadur 31
7) Impermeabilização e tratamento de juntas:
7) Impermeabilização e tratamento de juntas:

Tratamento de trinca em
reservatórios de água com
sistema Sikadur Combiflex
Concreto
Arg. com Sika 1 1
4
Sikatop 122 Imprimação
5
Fundo da junta
Papel Kraft 2
6 Sikadur 31
Sikaflex 1A Plus 3
7 Sikadur Combiflex
Fechamento com Sika Monotop 107 + Sikatop 107
Sikaflex 1A Plus

Concreto

Imprimação

Sikaflex 1A Plus
Fundo da Junta

Sikadur Combiflex
8) Procedimentos de análise e projeto de impermeabilização:
Remoção pontual dos revestimentos;
Inspeção das estruturas e coleta de informações;
Avaliação estrutural;
Elaboração do projeto básico, estimativa de custos e projeto definitivo;
Alternativas de projeto - soluções paliativas x soluções eficazes;
Detalhamentos de projeto e memorial descritivo.

9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:


Remoção dos revestimentos;
Correção, recuperação, reforço dos elementos estruturais;
Implantação do projeto de drenagem;
Regularização das superfícies;
Teste de caimentos e/ou teste de carga hidráulica preliminar;
Aplicação do sistema de impermeabilização;
Prova de carga hidráulica;
Camadas separadoras, Proteção mecânica primária, Isolamento térmico, Proteção
mecânica secundária, Revestimentos;
Mobiliário e utilidades arquitetônicas.

10) Visita técnica a obra de impermeabilização


Verificação in sito dos aspectos abordados no curso;
Demostração das técnicas e sistemas de impermeabilização.
8) Procedimentos de análise e projeto de impermeabilização:
Remoção pontual dos revestimentos;
8) Procedimentos de análise e projeto de impermeabilização:
Inspeção das estruturas e coleta de informações;
8) Procedimentos de análise e projeto de impermeabilização:
Inspeção das estruturas e coleta de informações;
8) Procedimentos de análise e projeto de impermeabilização:
Remoção pontual dos revestimentos;
Inspeção das estruturas e coleta de informações;
Avaliação estrutural;
Elaboração do projeto básico, estimativa de custos e projeto definitivo;
Alternativas de projeto - soluções paliativas x soluções eficazes;
Detalhamentos de projeto e memorial descritivo.

9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:


Remoção dos revestimentos;
Correção, recuperação, reforço dos elementos estruturais;
Implantação do projeto de drenagem;
Regularização das superfícies;
Teste de caimentos e/ou teste de carga hidráulica preliminar;
Aplicação do sistema de impermeabilização;
Prova de carga hidráulica;
Camadas separadoras, Proteção mecânica primária, Isolamento térmico, Proteção
mecânica secundária, Revestimentos;
Mobiliário e utilidades arquitetônicas.

10) Visita técnica a obra de impermeabilização


Verificação in sito dos aspectos abordados no curso;
Demostração das técnicas e sistemas de impermeabilização.
PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS

ESTRUTURAS NOVAS ESTRUTURAS ANTIGAS

Prova de carga inicial Remoção da Impermeabilização


existente

Mapeamento e tratamento Lixamento ou jateamento do


concreto
de fissuras
Recuperação estrutural/reforço do
substrato
Estucamento e regularização
Mapeamento e tratamento
de fissuras
Aplicação do Impermeabilizante
Estucamento e regularização
Prova de carga de teste Aplicação do Impermeabilizante
Prova de carga de teste
Proteção mecânica Proteção mecânica
9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:
Remoção dos revestimentos;

Acima, remoção do plaqueado com


exposição da camada de
impermeabilização.

Ao lado, demolição das camadas de


impermeabilização, regularização,
isolamento térmico até a laje estrutrual.

Abaixo, adequações estruturais


necessárias à conformação da nova
bacia.
9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:
Remoção dos revestimentos;
9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:
Correção, recuperação, reforço dos elementos estruturais;

Torre da Edificação
LEGENDA
Ponto de Inspeção
Eixo da Estrutura
Fissuras

Áreas dos Elevadores da Obra


9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:
Correção, recuperação, reforço dos elementos estruturais;
9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:
Correção, recuperação, reforço dos elementos estruturais;
9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:
Implantação do projeto de drenagem;

Acima, perfuração da laje para os


novos dutos de queda.

Ao lado, aspecto final das novas


instalações conforme projeto de
drenagem.
9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:
Regularização das superfícies; Teste de caimentos e/ou teste de carga hidráulica
preliminar;

Acima, aspecto da regularização do tabuleiro


com utilização de freza diamantada.

Ao lado, após primeira etapa de nivelamento,


teste de caimentos para revisão e nova
regularização.

Abaixo, aplicação de argamassa epoxídica de


alto desempenho para nevalamentos até 0,5 cm.
PROJETO DE NIVELAMENTO POR DESBASTAMENTO E
ENCHIMENTO COM DIVERSOS MATERIAIS CONFORME ESPESSURA
9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:
Regularização das superfícies;

Aspectos da regularização das


superfícies com argamassa de cimento e
areia traço 1:3. Observar o
arredondamento dos cantos e, após a
regularização o teste de caimento para os
novos pontos de drenagem.
9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:
Regularização das superfícies;
9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:
Prova de carga hidráulica;

Aspectos da prova de carga


hidráulica por 72 horas com
monitoração de nível e eventuais
vazamentos antes da proteção
mecânica primária e demais camadas.
9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:
Proteção mecânica primária, prova de carga hidráulica e prot. secundária;
9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:
Isolamento térmico;

5- Geotêxtil de 8- Cerâmica
proteção 7- Argamassa
4- Isolamento 6- Geotêxtil de
térmico proteção
3- Membrana 5- Isolamento
Impermeabilizante térmico
2- Geotêxtil de 4- Geotêxtil de
proteção proteção
1- Laje de concreto 3- Membrana
estrutural Impermeabilizante
2- Geotêxtil de
proteção
1- Laje de
concreto estrutural
9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:
Isolamento térmico;
CONDIÇÃO SECA Espessura  Resistência Densidade Carga Carga
Camadas de material (kcal/m.h.ºC) (n) (kN/m²) (Kg/m²)
Laje de concreto armado 0,000 1,300 0,000 0,00 0,00 0,00
regularização em argamassa 1:3 0,035 1,100 0,032 22,00 0,77 77,00
impermeabilização dupla 4 mm 0,010 0,270 0,037 13,00 0,13 13,00
Prot. primária em argamassa 1:5 0,015 1,000 0,015 22,00 0,33 33,00
Vermiculita (espessura media) 0,150 0,170 0,882 6,80 1,02 102,00
Regularização armada em arg. 1:3 0,030 1,100 0,027 22,00 0,66 66,00
Imperm. monocapa 4 mm 0,005 0,270 0,019 13,00 0,07 6,50
Proteção primária. 1:5 0,015 1,100 0,014 22,00 0,33 33,00
Pavtº em concreto armado 0,050 1,300 0,038 25,00 1,25 125,00
Somatório das resistências Resistências 1,064 Cargas 4,56 455,50
Coefieicente global K 0,940

CONDIÇÃO SECA Espessura  Resistência Densidade Carga Carga


Camadas de material (kcal/m.h.ºC) (n) (kN/m²) (Kg/m²)
Laje de concreto armado 0,000 1,300 0,000 0,00 0,00 0,00
regularização em argamassa 1:3 0,035 1,100 0,032 22,00 0,77 77,00
impermeabilização dupla 4 mm 0,010 0,270 0,037 13,00 0,13 13,00
Camada separadora em geotextil 0,001 0,500 0,002 1,00 0,00 0,10
prot. primária em argamassa 1:5 0,015 1,000 0,015 22,00 0,33 33,00
EPS alta densidade (isopor) 0,100 0,030 3,333 0,40 0,04 4,00
Camada separadora em geotextil 0,001 0,500 0,002 1,00 0,00 0,10
Regularização armada em arg. 1:3 0,015 1,100 0,014 22,00 0,33 33,00
Pavtº em concreto armado 0,050 1,300 0,038 24,00 1,20 120,00
Somatório das resistências Resistências 3,473 Cargas 2,80 280,20
Coefieicente global K 0,288
9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:
Proteção mecânica secundária;

Aspectos estruturação da proteção


mecânica secundária em
pavimentação em concreto armado,
sob camada de proteção mecânica
primária em argamassa fraca (1:6).
Observar juntas de contorno.
Posteriormente, juntas serradas.
9) Procedimentos executivos – Procedimentos gerais:
Prova de carga inicial – Estruturas novas
ESTUDO DE CASO - Recuperação de fachadas e impermeabilização
armazém industrial

Aspectos do grau de deterioração das


fachadas

Aspectos de intervenções
anteriormente executadas já com
reincidência dos processos corrosivos
e desplacamento.
ESTUDO DE CASO - Recuperação de fachadas e impermeabilização
armazém industrial

Aspectos do grau
de deterioração da
impermeabilização
da cobertura

Aspectos da inadequação do
sistema de mantas à geometria
da estrutura - excesso de
emendas - pontos de
descolamento e falhas, conforme
se observou em campo
ESTUDO DE CASO - Recuperação de fachadas e impermeabilização
armazém industrial

Aspectos do grau
de deterioração da
impermeabilização
da cobertura

Aspectos da inadequação do
sistema de mantas à geometria
da estrutura - excesso de
emendas - pontos de
descolamento e falhas, conforme
se observou em campo
ESTUDO DE CASO - Recuperação de fachadas e impermeabilização
armazém industrial

Etapas de preparação p/ impermeabilização:


a) remoção da manta existentes;
b) hidrojateamento com areia para remoção
de resíduos;
c) regularização das superfícies.
ESTUDO DE CASO - Recuperação de fachadas e impermeabilização
armazém industrial

Tratamento de juntas de dilatação


com sistema Sikadur Combiflex

Impermeabilização com
membrana monolítica de
aplicação à frio, moldada in
loco, ELASTRON (polímero
elastomérico de poliuretano), à
taxa de 2 Kg/m².
ESTUDO DE CASO - Recuperação de fachadas e impermeabilização
armazém industrial

Acima, aplicação mediante


pintura.
À direita aspecto final da
aplicação (com opção de
pintura refletiva adicional).
ESTUDO DE CASO - Recuperação de fachadas e impermeabilização
armazém industrial

Proteção térmica refletiva da


impermeabilização (polímero
elastomérico de poliuretano -
Elastron) com membrana líquida
acrílica branca à pintura.
ESTUDO DE CASO - Recuperação de fachadas e impermeabilização
armazém industrial

Tratamento de fissuras nas lajes das capotas

Preparação das superfícies mediante


lixamento mecânico / hidrojateamento com
areia.
ESTUDO DE CASO - Recuperação de fachadas e impermeabilização
armazém industrial

Testes para seleção do esquema de


pintura:
Verniz poliuretano semi-brilho e semi-
flexível sobre base acrílica.

Testes para seleção do percentual de


pigmentação (0,5%, 1% e 1,5%) do fundo
selador acílico.
ESTUDO DE CASO - Recuperação de fachadas e impermeabilização
armazém industrial

Esquema de pintura (verniz poliuretano


semi-brilho e semi-flexível sobre base
acrílica) aprovado pela aparência e
reprovado por aderência.

Esquema de pintura (verniz poliuretano


semi-brilho e semi-flexível sobre base
acrílica) aprovado pela aparência e
aderência
ESTUDO DE CASO - Recuperação de fachadas e impermeabilização
armazém industrial

Aspectos finais da recuperação das


fachadas com esquema de poliuretano
semi-flexível
ESTUDO DE CASO - Recuperação de fachadas e impermeabilização
armazém industrial
11) Impermeabilizações de elementos diversos das edificações:
Aspectos sobre a potabilidade das águas de consumo;
Impermeabilização de reservatórios enterrados;
Impermeabilização de reservatórios elevados;
Impermeabilização de fachadas;
Impermeabilização de esquadrias;
Impermeabilização de subsolos – lado interno;
Impermeabilização de subsolos – lado externo;
Impermeabilização de telhados – lado interno / lado externo.

12) Impermeabilizações de estruturas especiais:


Impermeabilização de tanques de efluentes industriais;
Impermeabilização de grandes reservatórios de distribuição de água;
Impermeabilização de ETA´s e ETE´s;
Impermeabilização de áreas industriais aos principais elementos agressivos (indústrias
de alimentos, câmaras frigoríficas, indústrias de petróleo e derivados, indústrias de
celulose);
Impermeabilização de bacias de contenção de derivados – Aspectos ambientais;
Impermeabilização de bacias de contenção e armazenagem de efluentes industriais –
Aspectos ambientais;
Impermeabilização de Barragens de Concreto Armado;
Impermeabilização de Obras Viárias – Viadutos, Pontes, Túneis e Metrô;
Estruturas metálicas e coberturas industriais metálicas.
13) Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização:
Generalidades sobre Fiscalização de Contratos;
O Gestor, o Fiscal e sua equipe de fiscalização;
Responsabilidades do Fiscal;
Legislação pertinente à fiscalização (Lei 8666-93, Código Civil 2002,
CREA/CONFEA, Código de Defesa do Consumidor);
Lista de Verificação para fiscalização de obras de impermeabilização

14) Orçamentação e composição de custos:


Custos de Consultoria e Projetos de impermeabilização;
Custos de uma obra de impermeabilização de coberturas – exercício.
OBJETIVOS DESTE ENCONTRO

• Abordar aspectos de fiscalização dos


projetos e obras de impermeabilização;

• Apresentar tópico de orçamentação e


composição de custos.
PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS
Projeto básico /
Especificação
Descrição dos serviços Metodologias
Materiais Contratante
Obrigações dos Contratantes Contratada
Fiscalização
Documentação p/ Licitação

Edital
Global
Planilha de preços Garantia
Unitário
Contrato Pagamentos
Físico
Cronograma Documentação
Financeiro

Fiscalização
Medição
Contrato e especificação Cumprimento
Interface
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização

Projeto Básico: (definição da Lei Federal 8.666/93) conjunto de


elementos necessários e suficientes, com nível de precisão
adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de
obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas
indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a
viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto
ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do
custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de
execução, devendo conter os seguintes elementos:

a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer


visão global da obra e identificar todos os seus elementos
constitutivos com clareza;
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização

b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente


detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de
reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do
projeto executivo e de realização das obras e montagem;

c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e


equipamentos a incorporar à obra, bem como suas
especificações que assegurem os melhores resultados para o
empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua
execução;

d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de


métodos construtivos, instalações provisórias e condições
organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo
para a sua execução;
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização

e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da


obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de
suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados
necessários em cada caso;

f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado


em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente
avaliados;
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização

Contrato administrativo

Considera-se contrato administrativo todo e qualquer ajuste


entre órgãos ou entidades da Administração e particulares, em
que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e
a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a
denominação utilizada.
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização

Cláusulas obrigatórias no contrato administrativo.

Art. 55 de Lei Federal 8666/1993.

Assinatura do contrato.

Início dos serviços.

Alterações contratuais.

Acréscimos e supressões – Termos aditivos


Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização

Os contratos administrativos poderão ser alterados – ou


aditados – nos seguintes casos:

•Unilateralmente pela Administração

•Por acordo das partes

O contratado é obrigado a aceitar, nas mesmas condições


contratuais, os acréscimos e supressões que se fizerem
necessários nas obras ou serviços até 25% do valor inicial do
contrato e, no caso particular de reforma de edifício ou
equipamento, até o limite de 50%, apenas para os seus
acréscimos. As supressões resultantes de acordo celebrado
entre os contratantes não poderão exceder esses limites.
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização

Existe uma exceção em relação aos limites anteriormente


referido é quando a alteração decorrer de aumento
qualitativo, conforme decisão 215/1999 do TCU:

“nas hipóteses de alterações contratuais consensuais, qualitativas e


excepcionalíssimas de contratos de obras e serviços, é facultado à
Administração ultrapassar os limites aludidos no item anterior,
observados os princípios da finalidade, da razoabilidade e da
proporcionalidade, além dos direitos patrimoniais do contratante
privado, desde que satisfeitos cumulativamente os seguintes
pressupostos:

I - não acarretar para a Administração encargos contratuais superiores


aos oriundos de uma eventual rescisão contratual por razões de
interesse público, acrescidos aos custos da elaboração de um novo
procedimento licitatório;
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização
II - não possibilitar a inexecução contratual, à vista do nível de
capacidade técnica e econômico-financeira do contratado;

III - decorrer de fatos supervenientes que impliquem em dificuldades


não previstas ou imprevisíveis por ocasião da contratação inicial;

IV - não ocasionar a transfiguração do objeto originalmente contratado


em outro de natureza e propósito diversos;

V - ser necessárias à completa execução do objeto original do contrato,


à otimização do cronograma de execução e à antecipação dos
benefícios sociais e econômicos decorrentes;

VI - demonstrar-se - na motivação do ato que autorizar o aditamento


contratual que extrapole os limites legais mencionados na alínea "a",
supra – que as conseqüências da outra alternativa (a rescisão
contratual, seguida de nova licitação e contratação) importam sacrifício
insuportável ao interesse público primário (interesse coletivo) a ser
atendido pela obra ou serviço, ou seja gravíssimas a esse interesse;
inclusive quanto à sua urgência e emergência;”
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização

Tempestividade dos aditivos

Conforme estabelecem os art. 62 e 63 da Lei n.º 4.320/1964,


somente podem ser efetuados pagamentos de serviços após a
comprovação de sua efetiva entrega ou prestação por parte da
contratada, tendo por base o contrato, ajuste ou acordo
respectivo.

Portanto, no caso de alteração nos serviços contratados, o


pagamento pela execução dos novos serviços somente pode
ser efetuado após a realização do aditivo contratual. Em caso
contrário, será considerada antecipação de pagamento –
Despesa sem prévio empenho.
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização

Subcontratação

A subcontratação é o instrumento utilizado pela empresa


contratada para repassar parte dos serviços a ela incumbidos
para empresa com maior especialização técnica em
determinado assunto ou que trabalhe com custos inferiores aos
seus.

A subcontratação, desde que não vedada no edital, é permitida

A sub-rogação do contrato não é permitida.


Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização
Medições
Somente poderão ser considerados para efeito de medição e
pagamento os serviços e obras efetivamente executados pelo
contratado e aprovados pela fiscalização, respeitada a rigorosa
correspondência com o projeto e as modificações expressa e
previamente aprovadas pelo contratante.

A medição de serviços e obras será baseada em relatórios


periódicos elaborados pelo contratado, onde estão
registrados os levantamentos, cálculos e gráficos necessários à
discriminação e determinação das quantidades dos serviços
efetivamente executados.

A discriminação e quantificação dos serviços e obras


considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as
planilhas de orçamento, os critérios de medição e pagamento e
o cronograma máximo de desembolso.
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização
Fiscalização da Execução do Contrato

Entre o contrato e o recebimento, dá-se a execução. E a esse


respeito impõe o art. 67 de Lei nº 8.666/93: “A execução do
contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um
representante da Administração especialmente designado”.

Do mesmo modo, o legislador estabeleceu (art. 68 da mesma lei)


que o contratado também tenha um representante – o preposto –
que é a pessoa de contrato a quem a Administração irá se
reportar, quando necessário.

Não se deve confundir gestão com fiscalização de contrato. A


gestão é o serviço geral de gerenciamento de todos os contratos;
a fiscalização é pontual. Ela é exercida necessariamente por um
representante da Administração, especialmente designado, como
exige a lei, que cuidará pontualmente de cada contrato.
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização
Função da Fiscalização

A função da fiscalização é exigir da contratada o cumprimento


integral de todas as suas obrigações contratuais, segundo
procedimentos definidos no Edital e no Contrato e o estabelecido
na legislação em vigor. Desde a elaboração do projeto básico, já
devem estar previstas as normas de fiscalização do futuro
contrato.

As decisões e providências que ultrapassarem a competência da


fiscalização deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo
hábil para a adoção das medidas convenientes.

A solicitação de aditamentos contratuais sobre prazos, alterações


de projeto, acréscimos de quantitativos e novos serviços, deve ter
manifestação da fiscalização do contrato.
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização
Atribuições e Responsabilidades do Fiscal

O fiscal do contrato precisa estar preparado para a tarefa. Ela


envolve um nível de responsabilidade específica.

A omissão do funcionário encarregado do ofício – ou o incorreto


cumprimento da tarefa – pode gerar dano ao erário. Neste caso,
além da responsabilidade no plano disciplinar, v.g., ele sofrerá
as consequências civis, atraindo para si o dever de reparar o
prejuízo. Para isso, há, na esfera federal um processo próprio,
previsto no art. 8º da Lei nº 8.443/92; o processo de tomada de
contas especial. Esse processo vem repetido em praticamente
todas as Leis Orgânicas das Cortes de Contas.
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização
responsabilidades do fiscal do contrato:

• Obter cópia da documentação da obra e manter, no canteiro de


obras, um arquivo completo e atualizado contendo: projetos,
especificações, memoriais, caderno de encargos, edital de
licitação, orçamentos, contrato, proposta da contratada,
cronograma físico-financeiro, ordem de serviço, ARTs,
instruções e normas da Administração sobre obras públicas,
correspondências, relatórios diários, certificados de ensaios e
testes de materiais e serviços, protótipos e catálogos de
materiais e equipamentos aplicados nos serviços e obras etc;
• Recolher ART de fiscalização;
• Certificar-se da existência do Diário de Obra e visá-lo
periodicamente;
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização
responsabilidades do fiscal do contrato:

• Tomar conhecimento da designação do responsável técnico


(preposto) da contratada;
• Analisar e aprovar o projeto das instalações provisórias e
canteiro de serviço apresentados pela Contratada no início dos
trabalhos;
• Analisar e aprovar o plano de execução e o cronograma
detalhado dos serviços e obras a serem apresentados pela
Contratada no início dos trabalhos;
• Solicitar e acompanhar a realização dos ensaios técnicos;
• Acompanhar todas as etapas de execução e liberar a etapa
seguinte;
• Elaborar relatórios, laudos e medições do andamento da obra;
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização
responsabilidades do fiscal do contrato:

• Avaliar as medições e faturas apresentadas pela contratada;


• Aprovar os projetos executivos, quando este fizer parte do
contrato;
• Exigir as memórias de cálculo de dimensionamento do projeto
executivo;
• Opinar sobre aditamentos contratuais;
• Verificar as condições de organização, segurança dos
trabalhadores e das pessoas que por ali transitam, de acordo
com Norma própria (ABNT), exigindo da contratada as
correções necessárias;
• Comunicar ao superior imediato, por escrito, a ocorrência de
circunstâncias que sujeitam a contratada a multa ou, mesmo a
rescisão contratual;
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização
responsabilidades do fiscal do contrato:
• Manter o controle permanente de custos e dos valores totais
dos serviços realizados e a realizar;
• Acompanhar o cronograma físico-financeiro e informar à
contratada e ao seu superior imediato (do fiscal), as diferenças
observadas no andamento das obras;
• Elaborar registros e comunicações, sempre por escrito;
• Promover reuniões periódicas no canteiro de serviço para
análise e discussão sobre o andamento dos serviços e obras,
esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento
do contrato;
• Esclarecer ou solucionar incoerências, falhas e omissões
eventualmente constatadas nos desenhos, memoriais,
especificações e demais elementos de projeto, bem como
fornecer informações e instruções necessárias ao
desenvolvimento dos trabalhos;
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização
responsabilidades do fiscal do contrato:

• Solucionar as dúvidas e questões pertinentes à prioridade ou


sequência dos serviços e obras em execução, bem como às
interferências e interfaces dos trabalhos da Contratada com as
atividades de outras empresas ou profissionais eventualmente
contratados pelo Contratante;
• Promover a presença dos autores dos projetos no canteiro de
serviço, sempre que for necessária a verificação da exata
correspondência entre as condições reais de execução e os
parâmetros, definições e conceitos de projeto;
• Paralisar e/ou solicitar o refazimento de qualquer serviço que
não seja executado em conformidade com projeto, norma
técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao objeto do
contrato;
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização
responsabilidades do fiscal do contrato:

• Solicitar a substituição de materiais e equipamentos que sejam


considerados defeituosos, inadequados ou inaplicáveis aos
serviços e obras;
• Solicitar a realização de testes, exames, ensaios e quaisquer
provas necessárias ao controle de qualidade dos serviços e
obras objeto do contrato;
• Exercer rigoroso controle sobre o cronograma de execução
dos serviços e obras, aprovando os eventuais ajustes que
ocorrerem durante o desenvolvimento dos trabalhos;
• Aprovar partes, etapas ou a totalidade dos serviços
executados, verificar e atestar as respectivas medições, bem
como conferir, vistar e encaminhar para pagamento as faturas
emitidas pela Contratada;
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização
responsabilidades do fiscal do contrato:

• Verificar e aprovar a substituição de materiais, equipamentos e


serviços solicitada pela Contratada e admitida no Caderno de
Encargos, com base na comprovação da equivalência entre os
componentes, de conformidade com os requisitos
estabelecidos no Caderno de Encargos;
• Verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução dos
serviços e obras, elaborados de conformidade com os
requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos;
• Solicitar a substituição de qualquer funcionário da Contratada
que embarace ou dificulte a ação da Fiscalização ou cuja
presença no local dos serviços e obras seja considerada
prejudicial ao andamento dos trabalhos;
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização
responsabilidades do fiscal do contrato:

• Verificar e aprovar os desenhos de como construído (as built)


elaborados pela Contratada, registrando todas as modificações
introduzidas no projeto original, de modo a documentar
fielmente os serviços e obras efetivamente executados;
• Emitir Termo de Recebimento Provisório e/ou Definitivo da
obra;
• Auxiliar no arquivamento da documentação da obra.
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização
Recebimento da obra

Finda a execução do contrato, a obra será recebida


provisoriamente pelo responsável por seu acompanhamento e
fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas
partes, no prazo de até quinze dias da comunicação escrita do
contratado de que a obra foi encerrada.

Após o recebimento provisório, o servidor ou comissão designada


pela autoridade competente, receberá definitivamente a obra,
mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o
decurso de prazo de observação hábil, ou vistoria que comprove a
adequação do objeto aos termos contratuais, ficando o contratado
obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às
suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que
se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da
execução ou de materiais empregados.
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização
Responsabilidade da contratada finda a obra

O recebimento provisório ou definitivo não exclui a


responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do
serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato,
dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pela avença.

Conforme dispõe o art. 441 da Lei nº 10.406/2002 (Código Civil), a


coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser
enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao
uso a que é destinada ou lhe diminuam o valor.
Fiscalização dos projetos e obras de impermeabilização
Responsabilidade da contratada

Além disso, o art. 12 da Lei nº 8.078/1990 (Código de Proteção e


Defesa do Consumidor) dispõe que o fabricante, produtor,
construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem,
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos
danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de
projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas,
manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus
produtos, bem como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua utilização e riscos.
Orçamentação e composição de custos
Dá-se o nome de orçamentação ao processo de traduzir,
em termos monetários, as consequências esperadas de
uma decisão que se pretende tomar relativa a ações
futuras. Em outras palavras, a orçamentação consiste em
determinar quanto vai custar uma decisão que se pretende
tomar e quais serão os resultados financeiros esperados se
as decisões forem implementadas.

A essência de qualquer orçamento é a transformação de


quantidades físicas em valores monetários. As quantidades
são uma lista de tudo que se pretende comprar (ou fazer),
medidas em unidades físicas. Os valores (despesas ou
receitas) são o produto destas quantidades físicas pelos
respectivos preços. O formato de um orçamento é
determinado em função de seu objetivo.
Orçamentação e composição de custos
Por que ter um orçamento?

Para a Administração Pública

A Lei 8.666/1993 é clara ao dispor que antes de licitar é


necessário que exista um orçamento detalhado em
planilhas que expressem a composição de todos os seus
custos unitários.

Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços


obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

§ 2º As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de


todos os seus custos unitários;
Orçamentação e composição de custos

Por força de decisões e recomendações dos órgão


fiscalizadores, para fazer um orçamento para o governo
devemos utilizar tabelas oficiais (SINAPI, SICRO, DNOCS,
CODEVASF, EMOP, FGV), composições de fontes oficiais
(ORSE, SEINFRA, SEOP, EMOP) e pesquisas de mercado
com no mínimo três cotações de cada serviço ou insumo,
embora este quantitativo não esteja expresso nos textos
normativos (Lei ou Decreto) é usual que se utilize. Com
estas ações o governo busca garantir que os custos
inseridos no orçamento sejam os mais justos para a
empresa contratada bem como para a administração
pública.
Orçamentação e composição de custos
EMPRESAS PRIVADAS
No caso de empresas privadas a metodologia de orçamentação
muda, pois neste caso, as fontes de pesquisas de preço e as
composições não são rígidas ou regidas por lei ou órgãos
fiscalizadores. Este orçamento tem por base os valores de mercado,
ou seja, aqueles que são utilizados pelas empresas construtoras e
prestadores de serviços. As composições podem ser baseadas nas
mesmas fontes de pesquisa das empresas públicas ou nas fontes de
pesquisas já consolidadas no mercado como TCPO, ORÇAWEB,
ORÇAPLUS, COMPOR90, PINI entre outros. Algumas empresas
assim como alguns orçamentistas possuem suas próprias
composições que também podem ser utilizadas no processo. Os
preços de quase todos os serviços/insumos são coletados no
mercado consumidor local dando maior veracidade ao orçamento
elaborado. Por estas razões o orçamento feito para empresas
privadas são, geralmente, mais fiéis a realidade do mercado que os
orçamentos elaborados para empresas públicas.
Orçamentação e composição de custos
CLIENTES PARTICULARES

Neste caso, não há regras para serem seguidas de forma


fixa como nos dois casos anteriores. Nesta ora, o cliente
conta com o profissionalismo daquele que foi contratado
para elaborar o orçamento. Normalmente os clientes
desconhecem as metodologias da orçamentação e confia
totalmente no orçamento elaborado. É comum que os
profissionais sigam a mesma metodologia utilizada na
orçamentação para empresas particulares. Isto garante que
as informações utilizadas no orçamento são tão verídicas
quanto às de uma obra com fiscalização.
Orçamentação e composição de custos
Quadro comparativo entre os três tipos de orçamento
ADMINISTRAÇÃO EMPRESAS CLIENTES
PÚBLICA PRIVADAS PARTICULARES
Metodologia
MÉTODO DE Leis, normas e definida pelo Sem metodologia
ELABORAÇÃO jurisprudências mercado ou definida
contratante
FONTES DE Publicas (municipal,
Públicas e privadas Públicas e privadas
PESQUISA federal e estadual)
Tabelas oficiais,
Cotações de Cotações de
FONTE DE PREÇO Cotações de
mercado mercado
mercado
Controladoria
ÓRGÃOS TCU, TCE, CGU,
interna/ Setor de Não possui
FISCALIZADORES outros
Engenharia
Menor que o Menor que o
CONFIABILIDADE orçamento de Maior confiabilidade orçamento de
empresas privadas empresas privadas
Orçamentação e composição de custos
Diferença entre custo e preço de mercado

Nos orçamentos, dois componentes determinam o preço final de uma


obra: os custos diretos e o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas),
onde:

1. CUSTOS - Despesas diretas necessárias para a realização de um


determinado serviço. Tudo aquilo que fica agregado ao produto, como
os materiais empregados, a utilização dos equipamentos e
ferramentas e a mão-de-obra necessária, incluindo os respectivos
encargos sociais, que já estão inclusos nos Sistemas de Custos
Unitários. A administração local também faz parte dos custos diretos
de uma obra, assim como a mobilização e desmobilização, quando
couber.

2. BDI - Benefício e Despesas Indiretas: Despesas Indiretas - São as


despesas indispensáveis à realização dos serviços mas que não
ficam a eles incorporados.
Orçamentação e composição de custos
Benefícios e Despesas Indiretas – BDI

É sigla originária da cultura anglo-saxônica, que significa


Budget Difference Income.

Costuma ser traduzido por Benefícios e Despesas Indiretas


(mais usual) ou por Bônus e Despesas Indiretas (menos
usual), pode ser traduzido como percentual relativo às
despesas indiretas que incidirá sobre as composições dos
custos diretos.

É um percentual no custo da obra que pode ser inserido na


composição dos custos unitários ou no final do orçamento
sobre o custo total. Seu valor é avaliado para cada caso
específico, pois depende do local, tipo de obra e impostos
gerais. Inclui, ainda, o lucro esperado pelo construtor.
Orçamentação e composição de custos
Há de ressaltar que os programas e tabelas existentes no
mercado ou disponíveis nos órgãos públicos são majoritariamente
sistemas de custos.

O BDI, tanto pode ser aplicado sobre cada um dos itens


planilhados como pode possuir item específico, localizado após o
somatório dos custos diretos planilhados. Portanto, é
imprescindível que, antes de se utilizar uma tabela de referencia é
importante que se verifique se a mesma já considera os custos
indiretos.

Este percentual varia de acordo com a empresa. A mesma


empresa, inclusive, pode utilizar diversos percentuais de BDI, em
consonância com as peculiaridades de cada obra ou serviço de
engenharia. Este episódio repete-se, também, com relação aos
Órgãos Públicos, sendo que alguns nem incluem o BDI em suas
estimativas.
Orçamentação e composição de custos

PREÇO DE MERCADO

PREÇO = CUSTOS + BDI


Orçamentação e composição de custos
O TCU em sessão de 31.8.2011 aprovou o ACÓRDÃO Nº
2369/2011, que trata da definição das taxas de BDI:

ACÓRDÃO Nº 2369/2011

SUMÁRIO: ADMINISTRATIVO. ADOÇÃO DE VALORES


REFERENCIAIS PARA TAXAS DE BENEFÍCIO E DESPESAS
INDIRETAS – BDI PARA DIFERENTES TIPOS DE OBRAS E
SERVIÇOS DE ENGENHARIA E PARA ITENS ESPECÍFICOS PARA
A AQUISIÇÃO DE PRODUTOS. ORIENTAÇÕES ÀS UNIDADES
TÉCNICAS. DETERMINAÇÃO À SEGECEX QUE CONSTITUA
GRUPO DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR COM VISTAS A
EFETUAR A VERIFICAÇÃO DA ADEQUABILIDADE DOS
PARÂMETROS UTILIZADOS E DA REPRESENTATIDADE DAS
AMOSTRAS SELECIONADAS, TANTO NO ÂMBITO DESTES
AUTOS QUANTO NO ESTUDO QUE ORIGINOU O ACÓRDÃO N.
325/2007 – PLENÁRIO.
Orçamentação e composição de custos
Parcelas que não devem compor o BDI.

Ao discorrer sobre questões relacionadas ao BDI, o TCU, em


diversas oportunidades, não se restringiu a tratar apenas dos
itens que compõem essa taxa, incluindo também, em suas
abordagens, considerações voltadas às parcelas que não
devem integrar as despesas indiretas.

Os tributos IRPJ e CSLL não devem integrar o cálculo do LDI,


tampouco a planilha de custo direto, por se constituírem em
tributos de natureza direta e personalística, que oneram
pessoalmente o contratado, não devendo ser repassado à
contratante;
Orçamentação e composição de custos
Parcelas que não devem compor o BDI.

Os itens Administração Local, Instalação de Canteiro e


Acampamento e Mobilização e Desmobilização, visando a maior
transparência, devem constar na planilha orçamentária e não no
BDI;

Outros impostos que não devem compor o BDI, consoante


deliberações já proferidas pelo TCU. São eles: i) Imposto Sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS; ii) Imposto sobre
Produtos Industrializados – IPI; e iii) Contribuição Provisória
sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e
Direitos de Natureza Financeira – CPMF;
Orçamentação e composição de custos
Parcelas que não devem compor o BDI.

Os encargos sociais que devem compor os custos de mão de


obra;

Outros encargos que devem fazer parte da composição de


“Administração Central” como por exemplo “Viagens de
Supervisão da Diretoria”.

Quais quer despesas que costumeiramente fazem parte dos


custos diretos.
Orçamentação e composição de custos
Custos de Consultoria e Projetos de impermeabilização

Os custos de projeto em geral são estimados através de


planilhas considerando o custo hora x homem de
engenheiro, projetistas, cadistas, custos de papel, reuniões,
viagens, visita ao local da obra, etc..

A elaboração dos orçamentos para execução de estudos e


projetos de engenharia consultiva, por profissionais
diferentes, pode resultar em valores diversos, tendo em
vista a subjetividade do entendimento das tarefas que
estão sendo orçadas, assim como a variedade dos custos e
da produtividade estimada das equipes de profissionais
alocadas para a execução de cada tarefa.
Orçamentação e composição de custos
Custos de Consultoria e Projetos de impermeabilização

Com o intuito de possibilitar uma aferição ou balizamento


do orçamento elaborado, apresenta-se a seguir uma curva
obtida de dados pesquisados pela Associação Brasileira de
Consultores de Engenharia ABCE e pela Financiadora de
Estudos e Projetos FINEP, publicados no “Manual de
Orçamentação”.
Orçamentação e composição de custos
Orçamentação e composição de custos
Exemplo para formatação de obra de impermeabilização

DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UNID. QUANT. P. UNIT. P. GLOBAL


1. SERVIÇOS PRELIMINARES:
1.1. Demolições m² 1.000 6,00 6.000,00
1.2. Retirada de terra sem ensacamento m³ 150 20,00 3.000,00
1.3. Retirada de entulho sem ensacamento m³ 130 20,00 2.600,00
1.4. Trat. encontros de lajes c/ tub. e ralos Ud 20 200,00 4.000,00
1.5. Arg. reg. e caimento para pts de captação m² 1.000 7,19 7.190,00
SUBTOTAL 22.790,00
2. IMPERMEABILIZAÇÃO:
2.1. Impermeabilização das lajes m² 1.100 17,08 18.788,00
2.2. Proteção mecânica primária m² 1.100 3,70 4.070,00
2.3. Prot. secundária em pedra São Tomé m² 1.000 35,00 35.000,00
SUBTOTAL 57.858,00
3. JUNTAS DE DILATAÇÃO:
3.1. Tratamento principal das juntas de dilatação m 25 10,77 269,25
3.2. Trat. da junta (nível prot. mec. secundária) m 25 8,00 200,00
SUBTOTAL 469,25
4. SERVIÇOS COMPLEMENTARES:
4.1. Jardineiras do play Ud 10 950,00 9.500,00
m
4.2. Instalações elétricas para iluminação e tomadas 250 7,60 1.900,00
4.2.1. Projeto de instalação elétrica Vb 1 1.500,00 1.500,00
4.2.2. Poste e luminária Un. 10 250,00 2.500,00
DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UNID.QUANT. P. UNIT. P. GLOBAL
4.3. Churrasqueira
4.4. Madeiramento para pergoloado e estruturas m 123 40,00 4.920,00
4.5. Alvenarias em refratário Ud 1 3.000,00 3.000,00
4.6. Colunas de concreto m 21 200,00 4.200,00
4.7. Bancadas de granito m² 8 150,00 1.200,00
SUBTOTAL 25.723,00
5. RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL Vig. junta
5.1. Tratamento das armaduras
5.1.1. Recomposição das armaduras
5.1.2. Escoramento m 25 40,00 1.000,00
5.1.3. Armaduras de flexão m² 25 50,00 1.250,00
5.1.4. Armaduras de cisalhamento m² 25 100,00 2.500,00
5.2. Tratamento por escovação mecânica m² 25 5,00 125,00
5.3. Trat. por aplicação de inibidor de corrosão m² 25 5,00 125,00
5.4. Recomposição do concreto m² 25 60,00 1.500,00
5.5. Acabamento m² 150 20,00 3.000,00
SUBTOTAL 9.500,00
TOTAIS
Total 116.340,25
BDI % 15 17.451,04
Lucro sobre o faturamento dos serviços % 15 28.397,75
Impostos sobre faturamento dos serviços % 14,33 27.129,32
TOTAL GERAL 189.318,36
DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UNID. QUANT P. UNIT. P. GLOBAL
SERVIÇOS PRELIMINARES 22.790,00
IMPERMEABILIZAÇÃO 57.858,00
JUNTAS DE DILATAÇÃO 469,25
SERVIÇOS COMPLEMENTARES 25.723,00
RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL Vig. junta 9.500,00

TOTAL 116.340,25
BDI % 15 17.451,04
Lucro sobre faturamento % 15 28.397,75
Impostos sobre faturamento % 14,33 27.129,32
TOTAL GERAL 189.318,36

ALTERNATIVAS CUSTO DO TOTAL BDI LUCRO IMPOSTOS TOTAL %


SISTEMA GERAL
Membrana asfáltica c/ véu 13,20 112.072,25 16.810,84 27.355,96 26.134,07 182.373,13 3,37
Manta Asfáltica 4 mm 17,08 116.340,25 17.451,04 28.397,75 27.129,75 189.318,36 -
Manta butílica 23,74 123.666,25 18.549,94 30.185,97 28.837,67 201.239,83 6,29
Orçamentação e composição de custos
Orçamentação e composição de custos
Orçamentação e composição de custos

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