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São Paulo
2017
PAULO VINICIUS RODRIGUES PEREIRA LIMA
São Paulo
2017
Dedico este trabalho a minha família que
me motivou durante toda a realização
deste curso,
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por conceder-me a força necessária para vencer todos os desafios
que surgiram nessa trajetória,
A minha esposa que tanto me incentivou e acredita em meu potencial.
Aos meus pais pelo entendimento nos momentos de ausência, cientes de que todo o
esforço será um dia recompensado.
Aos professores do curso pelos conhecimentos transmitidos.
A toda a equipe do Programa de Educação Continuada da Escola Politécnica da
USP pelo suporte durante o curso.
RESUMO
Fire protection systems are needed to ensure not only the preservation of equipment
and buildings, but also the physical integrity of the people exposed to this risk. The
present work analyzes the fire protection system of a Data Center that is installed in
the building of the Fire Department of a steel mill. The entire study was carried out in
the first quarter of 2017, in compliance with the decrees of the state and municipality
of São Paulo, Brazilian standards and technical instructions of Fire Department, as
well as works by authors. The literature review sought to conceptualize all
mechanisms of fire propagation, extinction methods, types of fire extinguishers, ative
and passive protection measures. On-site visits were carried out with photographic
records and measurements to check heights, widths, walking distances, distance
between fire extinguishers, fire hydrants and manual actuators. Irregularities were
identified in the identification of the hoses, no beacon lighting, the height of
emergency signs must be adjusted and the opening direction of the south side
emergency door is reversed. The Center for Command and Emergency Control of
the Fire Department of the plant that is installed in this building, deserves to be
highlighted by the level of control observed. In order to regularize the building, all the
irregularities identified were presented to the managers of the area, to properly adapt
them to the current legislation.
Key-words: fire-fighting system, fire protection measures, data center, work safety
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 16
1.1. OBJETIVO .......................................................................................................... 18
1.2. JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 18
2. REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................ 19
2.1. A EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇÃO RELATIVA A PREVENÇÃO E AO COMBATE
DE INCÊNDIOS NO ESTADO DE SÃO PAULO ....................................................... 19
2.2. O FOGO.............................................................................................................. 23
2.2.1. Elementos essenciais da reação da combustão ....................................... 23
2.2.2. Transmissão de calor ................................................................................... 25
2.2.3. Classes de incêndio ..................................................................................... 27
2.2.4. Classificação do risco de incêndio ............................................................. 29
2.2.5. Seleção de extintores ................................................................................... 29
2.3. MEDIDAS DE PROTEÇÃO PASSIVA E ATIVA .................................................. 36
2.3.1. Proteção passiva .......................................................................................... 36
2.3.2. Proteção ativa ............................................................................................... 37
2.3.3. Compartimentação vertical e horizontal..................................................... 37
2.3.4. Acesso de viaturas ....................................................................................... 40
2.3.5. Sinalização de emergência e saída de emergência ................................... 40
2.3.6. Tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) ....................................... 44
2.3.7. Iluminação de emergência ........................................................................... 46
2.3.8. Detecção e alarme de incêndio ................................................................... 47
2.3.9. Hidrantes e mangotinhos ............................................................................. 53
2.3.10. Sistema de chuveiros automáticos “sprinklers” ................................ 54
2.3.11. Sistema de proteção contra descarga atmosférica (SPDA) .............. 54
2.3.12. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) ....................... 55
3. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 56
3.1. ESTUDO DE CASO ............................................................................................ 56
3.2. DESCRIÇÃO DA EDIFICAÇÃO .......................................................................... 56
3.3. MATERIAIS......................................................................................................... 58
3.4. MÉTODO ............................................................................................................ 58
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 59
4.1. CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO E MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA
INCÊNDIO ................................................................................................................. 59
4.2. ANÁLISE DAS INSTALAÇÕES .......................................................................... 64
4.2.1. Acesso de viatura na edificação ................................................................. 64
4.2.2. Segurança estrutural contra incêndio ........................................................ 66
4.2.3. Compartimentação horizontal ..................................................................... 66
4.2.4. Controle de materiais de acabamento ........................................................ 68
4.2.5. Saídas de emergência .................................................................................. 69
4.2.6. Brigada de incêndio ..................................................................................... 73
4.2.7. Iluminação de emergência ........................................................................... 77
4.2.8. Detecção e alarme de incêndio ................................................................... 78
4.2.9. Sinalização de emergência .......................................................................... 85
4.2.10. Extintores ............................................................................................... 89
4.2.11. Hidrantes ................................................................................................ 94
4.2.12. Sistema de proteção contra descarga atmosférica (SPDA) ............ 100
5. CONCLUSÕES ................................................................................................... 102
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 103
ANEXOS ................................................................................................................. 109
16
1. INTRODUÇÃO
1.1. OBJETIVO
1.2. JUSTIFICATIVA
2. REVISÃO DA LITERATURA
esses trabalhos foram perdendo seu ímpeto inicial e mesmo aqueles que
conseguiram levar a termo suas atividades, viram seus esforços caminharem a um
processo de engavetamento (SEITO et al.,2008).
Em 1º de Fevereiro de 1974, dois anos após a tragédia do Edifício Andraus, um
incêndio atinge o Edifício Joelma que gerou 188 mortos e 345 feridos (GLOBO,
2005). Devido à proximidade, tanto espacial quanto temporal e a semelhança dos
acontecimentos, os poderes do estado e município reconhecem o despreparo ao
lidar com esse tipo de evento e dá-se início ao processo de reformulação das
medidas de segurança contra incêndio. Estas tragédias foram o marco para
despertar mudanças na corporação do corpo de bombeiros e na legislação municipal
e estadual (SEITO et al.,2008).
No dia 7 de fevereiro de 1974, o prefeito de São Paulo, Miguel Colasuonno, publicou
o Decreto Municipal nº 10.878 com normas específicas para a segurança dos
edifícios na capital. A normativa foi uma resposta ao clamor popular pelo fim de
incêndios tão graves quanto os dos edifícios Joelma e Andraus (SÃO PAULO,
1974).
Das Regulamentações Nacionais são apresentadas as Normas Brasileiras
Registradas (NBR) elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) e as Normas Regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho. Em 1974 a
Associação Brasileira de Normas Técnicas publicou a Norma Brasileira 208 - Saída
de Emergência em Edifícios Altos - por meio do Comitê Brasileiro de Construção
Civil e simpósios surgiram com temas relacionado a prevenção contra incêndios
(SEITO et al.,2008).
Em 1975, as regras estabelecidas no Decreto Municipal nº 10.878 foram
incorporadas na Lei Municipal 8.266/75 novo Código de Edificações do município de
São Paulo (SÃO PAULO, 1975). Ainda neste ano, ocorre a reestruturação do Corpo
de Bombeiros de São Paulo sendo determinando que os Corpos de Bombeiros
integrados dentro das Polícias Militares fossem organizados em comandos e quadro
de pessoal próprio, com regulamentação dos serviços e com uma rígida política de
prevenção de incêndios, reafirmando sua finalidade máxima (SÃO PAULO, 2017).
O Ministério do Trabalho, em 8 de junho de 1978, publica as Normas
Regulamentadoras relativas à segurança e saúde do trabalho, sendo a Norma
Regulamentadora 23 (NR-23) referente a Proteção Contra Incêndios, o qual
estabelece que todas as empresas devem adotar medidas de prevenção de
21
2.2. O FOGO
Apesar dos grandes avanços na ciência do fogo, ainda não há consenso mundial
para definir o fogo. Isso é percebido pelas definições usadas nas normas de vários
países (SEITO, et al. 2008). Tem-se assim:
a) No Brasil a NBR 13860 define o fogo como o processo de combustão
caracterizado pela emissão de calor e luz.
b) Nos Estados Unidos da América a NFPA define o fogo como a oxidação
rápida auto-sustentada acompanhada de evolução variada da intensidade de
calor e de luz.
c) Na Inglaterra a BS 4422:Part 1, define o fogo como o processo de combustão
caracterizado pela emissão de calor acompanhado por fumaça, chama ou
ambos.
d) A ISO 8421-1, define o fogo como a reação exotérmica de uma substância
combustível com um oxidante usualmente acompanhada por chamas e ou
abrasamento e ou emissão de fumaça.
oxigênio, o fogo não tem chamas e nos ambientes com altas concentrações, as
chamas são intensas, brilhantes e com elevada temperatura (USP, 2015b).
Calor é o termo utilizado para definir a forma de energia que um corpo possui em
virtude da energia cinética do movimento das suas moléculas, dos seus átomos, e
outras partículas. Pode se originar de reações químicas (combustão), nucleares
(fusões que ocorrem no sol), dissipação eletromagnética (micro-ondas) ou
dissipação mecânica (fricção) (USP, 2015b).
A reação em cadeia, é a combustão que após ignição fornece calor suficiente para
manter a reação, nada mais é do que a transferência de energia de uma molécula
em combustão para outra intacta. Os combustíveis, após entrarem na fase de
combustão, geram mais calor, o calor gerado promove o desprendimento de mais
gases combustíveis que novamente, combinados com o oxigênio do ar
(comburente), darão continuidade à reação de combustão (FERIGOLO, 1977).
Convecção
Condução
Radiação
Pó de alumínio
Magnésio NÃO NÃO
Zircônio provoca provoca NÃO NÃO NÃO SIM NÃO
Potássio explosão explosão
Titânio
Cozinhas e
coifas
envolvendo
NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO SIM
Gordura
animais e
vegetais
Dois extintores com carga d’água de capacidade extintora 2-A, quando instalados
um ao lado do outro, podem ser utilizados em substituição a um extintor 4-A.
O extintor de gás carbônico (figura 8) é indicado para incêndios de classe C por não
ser condutor elétrico, pode ser utilizado também para incêndios de classes A e B. É
apresentado em cilindro metálico pressurizado na cor vermelha sem manômetro,
com mangueira e difusor, o princípio de ação deste agente é o abafamento (USP,
2015a).
32
Existe também o grupo de agentes extintores gasosos, iniciados pelos gases Halon
1211 e Halon 1301 e que por questões ambientais a partir do Protocolo de Montreal
de 1987, várias companhias químicas desenvolveram outros agentes extintores para
substituí-los, a estes novos agentes extintores se atribui o nome de agentes limpos.
Para ser considerado pela NFPA 2001 um agente extintor limpo, o produto deve
atender as seguintes condições (USP, 2015b):
Possuir propriedades extintoras;
Não ser tóxico às pessoas na concentração de projeto;
Não deixar resíduos nem ser corrosivo após a aplicação;
Não ser condutor de energia;
Ser ambientalmente seguro;
Ser tridimensional (diluição do oxigênio presente na combustão, resfriamento
e diminuição do volume) (SANTA CATARINA, 2017) ou gasoso.
Existem muitos agentes limpos que utilizam diferentes processos físico-químicos no
combate a incêndios, a norma NFPA 2001 classifica os agentes limpos em dois
grupos distintos. O primeiro grupo, denominado gases inertes (figura 13), combate
incêndios reduzindo a concentração de oxigênio presente no ar até 12% em volume,
que segundo a norma, é a mínima concentração de O2 sem riscos para a respiração
humana. Os gases inertes são formados basicamente por uma composição de
argônio e nitrogênio, e são comercializados pelos produtos Argonite, Argon e
Inergen (SEITO, et al. 2008, p.280).
O segundo grupo é formado pelos agentes ativos (figura 14), cujo princípio de
funcionamento não é a redução de oxigênio como nos gases inertes, mas atua na
retirada da energia térmica presente no incêndio e na interrupção da reação química
em cadeia do processo de combustão. Os agentes ativos são formados por diversas
famílias químicas não restringidas no Protocolo de Montreal (1987) e
comercializados pelos produtos FM-200, FE-227, Novec, entre outros. São misturas
de elementos químicos, não-asfixiantes, que combatem incêndios por inibir a reação
química entre combustível e comburente, além de sua ação resfriadora no incêndio
(SEITO, et al. 2008, p.280).
As medidas de proteção ativa, são aquelas que reagem a um estímulo e que entram
em ação quando acionadas automática ou manualmente (USP, 2015a).
As medidas de proteção ativa são:
Sistema de proteção por extintores de incêndio;
Sistema de proteção por hidrantes e mangotinhos;
Sistema de proteção por chuveiros automáticos;
Sistema de detecção e alarme de incêndio;
Sistema de iluminação de emergência;
Sistema do controle do movimento da fumaça;
Sistema de comunicação de emergência.
Por sua vez, a compartimentação vertical tem o objetivo de impedir que o incêndio
se propague pelas aberturas que comunicam os pavimentos, seja pelo interior do
edifício, seja pela sua fachada. A compartimentação vertical dispõe dos seguintes
dispositivo: entrepisos corta-fogo, enclausuramento de escadas através de paredes
e portas corta-fogo, já que a caixa da escada intercomunica pavimentos, registros
corta-fogo nos dutos de exaustão , dutos de ventilação, que intercomunicam os
pavimentos, selos corta-fogo nas passagens de cabos elétricos e tubulações entre
os pavimentos, resistência ao fogo na envoltória do edifício, onde se incluem as
fachadas cegas, as abas verticais e as abas horizontais. Estas duas últimas,
separando aberturas de pavimentos consecutivos e com adequada resistência ao
fogo (USP, 2015a).
39
P
N
C (Equação 1)
Em que:
N = número de unidade de passagem
P = população (número de pessoas)
C = capacidade da unidade de passagem
≤ 5.000m 2
Qualquer Qualquer Térrea Fachada de aproximação
Os módulos de entrada e saída (figura 33), são equipamento auxiliares que podem
ser utilizados para:
Monitoramento de dispositivos (por exemplo chaves de fluxo do sistema de
combate a incêndio por água);
Atuação sobre equipamentos em caso de sinistro (por exemplo, desligar o ar
condicionado para evitar a troca de fumaça em vários ambientes, ou ligar a
exaustão para eliminar a fumaça de um ambiente);
Conectados a sensores diversos como sistemas especiais, detectores de gás
(por exemplo detectores de amônia na indústria alimentícia).
Neste caso, a central de alarme expande sua funcionalidade para além da
sinalização de incêndio, tornando-se uma central de alarme de emergência, seja
de qual natureza for.
Os mangotinho são outra opção que pode ser adotada no lugar dos tradicionais
hidrantes internos. Uma grande vantagem do mangotinho é a de poder ser operado
de maneira rápida por uma única pessoa e devido a vazões baixas de consumo de
água, seu operador pode contar com grande autonomia do sistema. São
recomendados pelos bombeiros, principalmente nos locais onde o manuseio do
sistema é executado por pessoas não habilitadas (Ex.: uma dona de casa em um
edifício residencial). O dimensionamento do sistema de mangotinhos é idêntico ao
sistema de hidrantes (USP, 2015a).
2 40 40 30 Simples 150 30
3 40 40 30 Simples 200 40
40 40 30 Simples 300 65
4
65 65 30 Simples 300 30
5 65 65 30 Duplo 600 60
3. MATERIAIS E MÉTODOS
_________________________________________
1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
57
O tipo de padrão de construção utilizado foi fundação profunda por estacas, pilares e
vigas em aço estrutural, fechamento externo e parede internas em bloco vazado de
concreto pintado com tinta latéx PVA, sem revestimento de argamassa. O teto é de
laje rebocado, pintado e rebaixado com forro.
Corpo de BOMBEIROS
DATA CENTER
3.3. MATERIAIS
3.4. MÉTODO
_________________________________________
1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
59
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
_________________________________________
1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
60
a. Extintores de incêndio;
b. Iluminação de emergência;
c. Sinalização de emergência;
d. Alarme de incêndio;
e. Instalações elétricas em conformidade com as normas técnicas;
f. Brigada de incêndio ou profissional quando exigido pela IT 17;
g. Hidrantes;
h. Saída de emergência;
i. Selagem de shafts e dutos de instalações, para edificações com altura
superior a 12 m;
_________________________________________
1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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_________________________________________
1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
63
Compartimentação horizontal - - X1 - - -
Controle de materiais de acabamento - - X - X X
Saídas de emergência X X X X X X
incêndio
Plano de emergência - - - X2 - -
Brigada de incêndio - - X - - X4
Iluminação de emergência - - X - X2 X
Alarme de incêndio - - X - - X
Sinalização de emergência X X X X X X
Extintores X X X X X X
Hidrantes e mangotinhos - - X - - X
Nota de rodapé
1 – Pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos
2 – Somente para edificações com altura superior a 5 m
3 - Recomendado
4 – Somente para as áreas de depósitos superiores a 750 m2
_________________________________________
1Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá ênfase aos aspectos abordados e contribui para a
credibilidade do trabalho.
64
8m
8m
20 m
8m
8m
8m
8m
8m
_________________________________________
1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
65
Duas das três vias de acesso são sobrepostas por pipe rack que estão à altura de 7
metros da pavimentação (figura 46).
Existem instaladas nas vias de acesso uma barra de limitação de altura com 4,7
metros (figura 47), respeitando a altura mínima de 4,5 metros para acesso de
viaturas estabelecida na IT n° 06/2015 do CBPMESP.
_________________________________________
1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
66
A edificação foi construída em vigas de aço estrutural e concreto armado com TRRF
de 3 horas, com fechamento externo e parede internas em bloco vazado de concreto
de 19 cm pintado com tinta latéx PVA sem revestimento de argamassa com TRRF
de 90 minutos.
_________________________________________
1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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A B
Fonte: Arquivo pessoal (2017)
C
Fonte: Arquivo pessoal (2017)
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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SUL LESTE
O teto é de laje rebocado, pintado e rebaixado com forro de fibra mineral, as paredes
são de blocos vazados de concreto pintadas com látex PVA, piso cimentado e piso
elevado de policarbonato revestido com placa vinílica, bancada e pia da copa em
granito polido, divisórias dos banheiros em granito polido e na garagem da
edificação está o galpão de estrutura metálica com telhas de aço.
De acordo com o item 5.1.5 da IT n° 10/2015 do CBPMESP a edificação deste
estudo por possuir área superior a 750 m2, precisa apresentar o CMAR. Não foi
possível o acesso aos documentos, segundo o engenheiro responsável pela
construção, todos os materiais atendem aos requisitos desta IT e foram
apresentados e aprovados pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar.
_________________________________________
1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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Admite-se que a descarga seja feita por meio de saguão ou hall térreo não
enclausurado, desde que entre o final da descarga e a fachada ou alinhamento
predial (passeio) mantenha-se um espaço livre para acesso ao exterior, atendendo-
se às dimensões exigidas no item 5.11.2, sendo admitido nesse saguão ou hall
elevadores, portaria, recepção, sala de espera, sala de estar e salão de festas, bem
como, possuam materiais de acabamento e revestimento de classe I ou II-A (SÃO
PAULO, 2015f).
P
N
C (Equação 1)
Em que:
N = número de unidade de passagem
P = população (número de pessoas)
C = capacidade da unidade de passagem
_________________________________________
1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
70
A definição da população máxima para cada grupo foi calculada através da relação
entre a área interna e a quantidade de pessoas por metro quadrado estabelecida
para cada grupo conforme estabelecido na IT11/2015 do CBPMESP.
Área interna
População máxima
população (Equação 2)
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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1,65 m 0,75 m
0,75 m 1,65 m
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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Jardim Jardim WC
WC WC
Sala de
Xerox Escritório Escritório
WC reunião
Auditório Depósito
B
No break
Data Center
Centro de Controle
Copa Escritório Escritório Escritório Escritório
e Combate ao
Ar cond.
Incêndio
Jardim Jardim
WC F
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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Tabela G Nota 4
110.000 m 50.000 m 2
2
50.000 m 2
60.000 m 2
Tabela G Nota 4
50.000 m 2
Tabela G Nota 4 2
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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Clínicas médicas e
institucional
consultórios em geral,
Clínica e consultório
H-6 unidades de hemodiálise, Baixo 1 2 Nota 4
médico e odontológico
ambulatórios e assemelhados.
Todos sem internação.
Locais onde as
atividades exercidas e Artigos de vidro, automóveis,
os materiais utilizados bebidas destiladas,
apresentam médio instrumentos musicais,
I-2 Médio - - -
potencial de incêndio. móveis, alimentos,
Locais com carga de marcenarias, fábricas de
I-Indústria
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
85
O piso acabado do Data Center possui uma elevação de 350 mm de altura (figura
73) com revestimento anti-estático e a estrutura do piso toda aterrada (figura 74).
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
86
1,6 m
1,6 m 14,0 m
14,5 m
m
m
1,6 m
Leste A Sul
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
87
Leste B
1,8 m
_________________________________________
1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
88
1,8 m
1,8 m
1,8 m
4.2.10. Extintores
_________________________________________
1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
90
1,6 m
1,4 m
1,5 m
1,6 m
_________________________________________
1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
91
Nos corredores todos os suportes dos extintores estão instalados com 1,60 metros
de altura (figura 84) e nas áreas externas observou-se uma variação das alturas
aplicadas na instalação do suporte dos extintores (figura 82, figura 83).
Tanto a ABNT NBR 12.693:2013 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio,
quanto a IT n° 21/2015 do CBPMESP estabelecem a altura máxima de 1,60 metros
para a instalação do suporte do extintor, mas não restringem variações de altura
entre os suportes instalados.
1,6 m
1,6 m
Todos os extintores estão lacrados, com pressão adequada (figura 85) e selo de
conformidade concedido pelo Inmetro (figura 86), conforme estabelecido pelo item
5.3.1 da IT n° 21/2015 do CBPMESP. Foi verificado também que todos os extintores
estavam no prazo de validade da carga (fevereiro de 2018), possuem etiqueta de
identificação e o limite mínimo de duas unidades extintoras, sendo uma para
incêndio classe A e outra para incêndio classe B e C para o pavimento foi atendida
(figura 87).
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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O sistema do Data Center é do tipo automático (figura 88) com sistema de detecção
por aspiração com agente extintor NOVEC 1230 de baixo potencial de agressão a
camada de ozônio, com 5 dias de vida útil quando lançado na atmosfera, não deixa
resíduo e sua liberação é totalmente automática.
4.2.11. Hidrantes
Os abrigos das mangueiras são metálicos, de fácil abertura com espaço suficiente
para acondicionamento com facilidade do mangotinho, permitindo acesso rápido e
utilização de todo o conteúdo em caso de incêndio, dispõe de registro de hidrante,
entretanto, não existe espaço para acondicionamento de mangueira de hidrante, não
atendendo aos requisitos da IT n° 22/2015 do CBPMESP.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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Não foi possível realizar a verificação in loco das bombas que fornecem a água de
combate a incêndio da usina, sendo todas as informações referentes as bombas
fornecidas pelo engenheiro de segurança do trabalho da edificação do Corpo de
Bombeiros.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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5. CONCLUSÕES
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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REFERÊNCIAS
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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GLOBO. Incêndio atinge prédio da Telefônica na Grande SP. São Paulo, 2009.
Disponível em:
<http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1017865-5605,00-
INCENDIO+ATINGE+PREDIO+DA+TELEFONICA+NA+GRANDE+SP.html>. Acesso
em: 14 mar. 2017.
ISB - Instituto Sprinkler Brasil. Estatísticas 2015. São Paulo, 2016. Disponível em:
<http://www.sprinklerbrasil.org.br/instituto-sprinkler-brasil/estatisticas/estatisticas-
2015-anual>. Acesso em: 14 mar. 2017.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
108
SEITO, A.I.; et al. A segurança contra incêndio no Brasil. Projeto Editora. São
Paulo - SP, 2008.
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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ANEXOS
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1Citaçãoé a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.