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PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
Olá pessoal,
Apresento a aula de Prevenção e Combate a Incêndios, abrangendo as principais informações das
normas NBR 9077, NBR 10897, NBR 13714 e NBR 17240, assim como demais normas nas questões
comentadas.
Dicas adicionais são publicadas no Instagram: @profmarcuscampiteli
Bons Estudos!
1 – INTRODUÇÃO
Começo essa parte da aula com a figura do reservatório superior de uma edificação com sistema
de proteção contra incêndio. Nessa figura, é possível observar a reserva técnica de incêndio, ela
corresponde por norma a 20% do volume total do reservatório. Essa parte sempre estará cheia,
mesmo que acabe a água de distribuição a reserva não poderá ser utilizada. Para garantir esse
nível mínimo da reserva técnica a tubulação que sai para o barrilete de distribuição encontra-se
acima desse nível, assim em caso de incêndio haverá esse volume da reserva mais o volume de
água que estava no reservatório para distribuição.
Arthur Aylon Viegas Nunes Nascimento
arthuraylon@hotmail.com
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Um princípio desse tipo de sistema é que desde o barrilete até as colunas e ramais de distribuição
de água, a independência do sistema de distribuição de água e o sistema de combate a incêndio.
Lembrando que por norma a tubulação do sistema de distribuição de água deve ser pintada de
verde e a tubulação do sistema de combate a incêndio deve ser pintada de vermelho.
Na figura acima há que se notar que após o barrilete de combate a incêndio existe uma válvula de
retenção (logo adiante explicarei a razão da válvula) e, no caso do barrilete de distribuição, não
existe essa válvula.
Importante tratar nesse tópico das classificações aplicadas aos incêndios, pois pode ser questão de
prova.
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Sinalização - Meios utilizados para indicar aos ocupantes de uma edificação, as rotas de fuga e
posição dos equipamentos de combate a incêndios
Sistema do Chuveiro Automático - Equipamentos que mediante um impulso ocasionado por uma
queda de pressão, fluxo de água, variação de temperatura, evolução de fumaça, presença de
chamas, etc., entra em funcionamento sem a interferência do ser humano.
Sistema de Alarme - Conjunto de equipamento destinado a dar um aviso sonoro e/ou luminoso da
ocorrência de incêndios acionados manualmente.
Sistema de Acionamento Manual - Equipamento que, para entrar em funcionamento, necessita da
interferência do ser humano.
Sistema de Detecção - Conjunto de equipamentos destinados a dar um aviso sonoro e/ou
luminoso da ocorrência de incêndio acionado manual e automaticamente pela ação de detectores
capazes de captar fenômenos físicos da combustão.
Sistema Fixo - Equipamento para proteção de tanques de armazenamento do combustível, cujos
componentes são fixos, permanentemente, desde a estação geradora de espuma ate a câmara
aplicadora.
Sistema Portátil - Equipamento cujos componentes são transportados para o local onde serão
utilizados pelos próprios operadores.
Sistema Semifixo - Equipamento destinado à proteção e de tanques de armazenamento de
Arthur Aylon
combustível, cujos componentes, Viegas Nunes Nascimento
permanentemente fixos, são complementados por
arthuraylon@hotmail.com
equipamentos móveis para sua operação.
Neste tipo do sistema, a tomada de alimentação da câmara poderá ser operada através de rede
comum de alimentação dos hidrantes, com a interposição de um proporcionador de linha tipo
especial, pelo sistema “around the pump “(proporcionador em paralelo ou by-pass), ou ainda pela
interposição de uma bomba “booster” (em série).
Solução de Espuma - Mistura de água com líquido gerador de espuma.
Tambor - Recipiente portátil, cilíndrico, feito em chapa metálica, com capacidade máxima de 250
litros.
Tanque do Armazenamento - Reservatório especialmente construído para acumulação de
petróleo, seus derivados ou ainda de álcool.
Tanque de Serviço - Reservatório especialmente construído para operações auxiliares e/ou
distribuição de produtos.
Unidade Extintora - Capacidade mínima convencionada do agente extintor.
Válvula de Retenção - Dispositivo hidráulico destinado a permitir o fluxo de água apenas em um
sentido dentro da canalização.
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2.1 – DEFINIÇÕES
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l) memorial: Conceitos, premissas e etapas utilizados para definir, localizar, caracterizar e detalhar
o projeto do sistema de hidrantes e mangotinhos de uma edificação, desde a concepção até a sua
implantação e manutenção. É composto de parte descritiva, cálculos, ábacos e tabelas.
m) órgão competente: Órgão público, federal, estadual, municipal, ou ainda autarquias ou
entidades por estes designadas, capacitadas legalmente para determinar aspectos relevantes dos
sistemas de proteção contra incêndio, segundo a Constituição Federal.
n) poço de sucção: Aspecto construtivo do reservatório, destinado a maximizar a utilização do
volume de água acumulado, bem como para evitar a entrada de impurezas no interior das
tubulações.
o) projetista: Pessoa física ou jurídica responsável pela elaboração de todos os documentos de um
projeto, assim como do memorial.
p) projeto: Conjunto de peças gráficas e escritas, necessárias à definição das características
principais do sistema de hidrante ou mangotinho, composto de plantas, seções, elevações,
detalhes e perspectivas isométricas e, inclusive, das especificações de materiais e equipamentos.
q) reserva de incêndio: Volume de água destinado exclusivamente ao combate a incêndio.
r) rota de fuga: Trajeto que deve ser percorrido pelos ocupantes da edificação a partir de qualquer
ponto, de qualquer pavimento, até um local seguro completamente livre dos efeitos de um
incêndio.
s) sistema de hidrantes ou deArthur Aylon Viegas
mangotinhos: Nunes
Sistema Nascimento
de combate a incêndio composto por reserva
arthuraylon@hotmail.com
de incêndio, bombas de incêndio (quando necessário), rede de tubulação, hidrantes ou
mangotinhos e outros acessórios descritos nesta Norma.
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a) Recalque
O volante de manobra da válvula deve estar situado a no máximo 0,50 m do nível do piso acabado.
Tal válvula deve ser do tipo gaveta ou esfera, permitindo o fluxo de água nos dois sentidos, e
instalada de forma a garantir seu adequado manuseio.
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b) Tubulação
A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 (2½"). Para sistemas tipo 1,
poderá ser utilizada tubulação com diâmetro nominal DN50 (2"), desde que comprovado
tecnicamente o desempenho hidráulico dos componentes e do sistema, e aprovado pelo órgão
competente. A tubulação aparente do sistema deve ser em cor vermelha.
c) Esguicho
O alcance do jato compacto produzido por qualquer sistema não deve ser inferior a 8 m, medido
da saída do esguicho ao ponto de queda do jato.
Para esguicho regulável, a condição mencionada no parágrafo anterior é verificada na posição de
jato compacto.
O comprimento total das mangueiras que servem cada saída a um ponto de hidrante ou
Arthur Aylon Viegas Nunes Nascimento
mangotinho deve ser suficiente para vencer todos os desvios e obstáculos que existem,
arthuraylon@hotmail.com
considerando também toda a influência que a ocupação final é capaz de exercer, não excedendo
os limites estabelecidos na tabela a seguir. Para sistemas de hidrantes, deve-se preferencialmente
utilizar lances de mangueiras de 15 m.
d) Alarme
Todo sistema deve ser dotado de alarme audiovisual, indicativo do uso de qualquer ponto de
hidrante ou mangotinho, que é acionado automaticamente através de pressostato ou chave de
fluxo.
Na localização do alarme devem ser considerados os níveis de volume e de iluminamento
necessários, as características construtivas e tipo de ocupação da edificação e localização relativa
do alarme e do pessoal da Brigada de Incêndio ou da zeladoria da edificação. Este alarme deve ser
diferenciado dos alarmes já existentes com funções específicas.
e) Abrigo
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Os abrigos devem ser em cor vermelha, possuindo apoio ou fixação própria, independente da
tubulação que abastece o hidrante ou mangotinho.
As válvulas dos hidrantes devem ser do tipo angulares de diâmetro DN65 (2½").
Poderá ser utilizada, para os hidrantes, válvula angular com diâmetro DN40 (1½") para sistemas
que utilizem mangueiras de 40 mm, desde que comprovado seu desempenho para esta aplicação.
As válvulas para mangotinhos devem ser do tipo abertura rápida, de passagem plena e diâmetro
mínimo DN25 (1").
a) Localização
Os pontos de tomada de água devem ser posicionados:
- nas proximidades das portas externas e/ou acessos à área a ser protegida, a não mais de 5 m;
- em posições centrais nas áreas protegidas;
- fora das escadas ou antecâmaras de fumaça;
- de 1,0 m a 1,5 m do piso.
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- Nos hidrantes externos, quando afastados de no mínimo 15 m ou 1,5 vez a altura da parede
externa da edificação a ser protegida, poderão ser utilizados até 60 m de mangueira
(preferencialmente em lances de 15 m), desde que devidamente dimensionados hidraulicamente.
Recomenda-se que sejam utilizadas mangueiras de 65 mm de diâmetro para redução da perda de
carga do sistema e o último lance de 40 mm para facilitar seu manuseio.
A utilização do sistema não deve comprometer a fuga dos ocupantes da edificação; portanto, deve
ser projetado de tal forma que dê proteção em toda a edificação, sem que haja a necessidade de
adentrar as escadas, antecâmaras ou outros locais determinados exclusivamente para servirem de
rota de fuga dos ocupantes.
b) Dimensionamento
Os hidrantes ou mangotinhos devem ser distribuídos de tal forma que qualquer ponto da área a
ser protegida seja alcançado por um (sistema tipo 1) ou dois (sistemas tipos 2 e 3) esguichos,
considerando-se o comprimento da mangueira e seu trajeto real e desconsiderando-se o alcance
do jato de água.
Para o dimensionamento, deve ser considerado o uso simultâneo dos dois jatos de água mais
desfavoráveis hidraulicamente, para qualquer tipo de sistema especificado, considerando-se no
mínimo as vazões obtidas conforme a tabela 1.
Independentemente do procedimento de dimensionamento estabelecido, recomenda-se a
Arthur
utilização de esguichos reguláveis emAylon Viegas
função Nunes efetividade
da melhor Nascimento no combate, mesmo que não
arthuraylon@hotmail.com
proporcione as vazões requeridas pela norma.
O local mais desfavorável hidraulicamente deve ser aquele que proporciona menor pressão
dinâmica no esguicho.
Havendo mais de um tipo de ocupação (ocupações mistas) na edificação (que requeira proteção
por sistemas distintos), o dimensionamento dos sistemas deve ser feito para cada tipo de sistema
individualmente.
O sistema deve ser dimensionado de modo que as pressões dinâmicas nas entradas dos esguichos
não ultrapassem o dobro daquela obtida no esguicho mais desfavorável hidraulicamente. Pode-se
utilizar quaisquer dispositivos para redução de pressão, desde que comprovadas as suas
adequações técnicas.
Recomenda-se que o sistema seja dimensionado de forma que a pressão máxima de trabalho, em
qualquer ponto do sistema, não ultrapasse 1 000 kPa. Situações que requeiram pressões
superiores à estipulada serão aceitas, desde que comprovada a adequação técnica dos
componentes empregados e atendido o requisito especificado no parágrafo anterior.
A velocidade da água no tubo de sucção das bombas de incêndio não deve ser superior a 4 m/s. A
velocidade máxima da água na tubulação não deve ser superior a 5 m/s.
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c) Reservatórios
A reserva de incêndio deve ser prevista para permitir o primeiro combate, durante determinado
tempo. Após este tempo considera-se que o Corpo de Bombeiros mais próximo atuará no
combate, utilizando a rede pública, caminhões-tanque ou fontes naturais.
Para qualquer sistema de hidrante ou de mangotinho, o volume mínimo de água da reserva de
incêndio deve ser determinado conforme indicado:
V=Qxt
Onde:
- Q é a vazão de duas saídas do sistema aplicado, conforme a tabela 1, em litros por minuto;
- t é o tempo de 60 min para sistemas dos tipos 1 e 2, e de 30 min para sistema do tipo 3;
- V é o volume da reserva, em litros.
Não deve ser admitida a alimentação de outros sistemas de proteção contra incêndio, sob
comando ou automáticos, através da interligação das tubulações, exceto para os sistemas tipo 1,
que podem estar interligados a sistemas de chuveiros automáticos, desde que devidamente
dimensionados.
O reservatório deve ser construído de maneira que possibilite sua limpeza sem interrupção total
do suprimento de água do sistema, ou seja, mantendo pelo menos 50% da reserva de incêndio
Arthur Aylon Viegas Nunes Nascimento
(reservatório com duas células interligadas).
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A construção do reservatório deve ser em concreto armado ou metálico, obedecendo aos
requisitos acima. Poderão ser utilizados reservatórios confeccionados com outros materiais, desde
que garantam-se as resistências ao fogo, mecânicas e a intempéries.
O reservatório exclusivo para os sistemas de hidrantes ou mangotinhos deve ser provido de chave
de nível e/ou dispositivo de alarme, somente para indicar baixo nível de água.
É recomendado que a reposição da capacidade efetiva seja efetuada à razão de 1 L/min por metro
cúbico de reserva.
Quando a altura do reservatório elevado não for suficiente para fornecer as vazões e pressões
mínimas requeridas, para os pontos dos hidrantes ou mangotinhos mais desfavoráveis
hidraulicamente, deve-se utilizar uma bomba de reforço, em sistema by pass, para garantir as
pressões e vazões mínimas requeridas.
O tubo de descida do reservatório elevado para abastecer os sistemas de hidrantes ou de
mangotinhos deve ser provido de uma válvula de gaveta e uma válvula de retenção, considerando-
se o sentido reservatório-sistema. A válvula de retenção deve ter passagem livre, sentido
reservatório-sistema.
O reservatório ao nível do solo, semienterrado ou subterrâneo, deve conter uma capacidade
efetiva, com o ponto de tomada da sucção da bomba principal localizado junto ao fundo deste,
conforme ilustrado nas figuras A.1 a A.3 e tabela A.1 da NBR 13714.
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Para o cálculo da capacidade efetiva, deve ser considerada como altura a distância entre o nível
normal da água e o nível X da água, conforme as figuras A.1 a A3.
O nível X é calculado como o mais baixo nível, antes de ser criado um vórtice com a bomba
principal em plena carga, e deve ser determinado pela dimensão A da tabela A.1.
Quando o tubo de sucção D for dotado de um dispositivo antivórtice, pode-se desconsiderar a
dimensão A da tabela A.1.
No caso do exemplo da figura A.2, não se deve utilizar o dispositivo antivórtice.
As edificações com área construída superior a 750 m2 e/ou altura superior a 12 m devem ser
protegidas por sistemas de mangotinhos ou de hidrantes conforme estabelecido na tabela D.1 da
NBR 13714, a seguir.
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As edificações do grupo A, conforme a tabela D.1, devem ser protegidas por sistemas tipo 1 com
vazão de 80 L/min, dotados de pontos de tomada de água de engate rápido para mangueiras de
diâmetro 40 mm (1 ½"). Ver figura D.1.
Considerando que o sistema tipo 1 opera com pressões relativamente elevadas, devem ser
tomados os devidos cuidados de manuseio, caso seja necessária a utilização de mangueira de
incêndio nos pontos de tomada de água de 40 mm.
Segue a tabela D.1 da NBR 13714:
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As edificações dos grupos B, D, E e H e das divisões F1, F2, F3, F4 e F5, conforme a tabela D.1,
devem ser protegidas por sistemas tipo 1 com vazão de 100 L/min, dotados de pontos de tomada
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de água de engate rápido para mangueiras de 40 mm (1½"), conforme a figura D.1 da NBR 13714, a
seguir.
Considerando que o sistema tipo 1 opera com pressões relativamente elevadas, devem ser
tomados os devidos cuidados de manuseio, caso seja necessária a utilização da mangueira de
incêndio nos pontos de tomada de água de 40 mm.
As edificações do grupo C e das divisões F6, F7 e F8, conforme a tabela D.1, devem ser protegidas
Arthur
por sistemas tipo 2, com saídas Aylon
duplas deViegas
40 mmNunes
(1½"),Nascimento
dotados de pontos de tomada de água
arthuraylon@hotmail.com
com mangueiras semirrígidas acopladas, conforme a figura D.2 da NBR 13714, a seguir. Portanto
cada ponto de hidrante deve conter duas mangueiras de incêndio de 40 mm e uma mangueira
semirrígida, sendo que esta última deve estar permanentemente acoplada.
Havendo mais de um tipo de ocupação na edificação (ocupações mistas), que requeira sistemas
distintos, cada ocupação deve ser protegida pelo seu respectivo sistema e, no caso de existência de
garagem nestas edificações, as garagens devem ser protegidas pelo sistema destinado ao maior
risco.
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Quando as edificações de qualquer tipo de ocupação possuírem garagens, estas devem ser
protegidas pelo mesmo tipo de sistema da edificação.
As edificações estabelecidas para serem protegidas por sistema tipo 1 podem opcionalmente ser
protegidas por um sistema alternativo de hidrantes, com as seguintes características:
a) mangueiras de incêndio com diâmetro 40 mm;
b) esguichos de jato composto de 13 mm ou regulável;
c) vazão mínima de 130 L/min no esguicho mais desfavorável hidraulicamente, considerando o
funcionamento simultâneo dos hidrantes mais desfavoráveis hidraulicamente, conforme
especificados a seguir:
- um hidrante quando instalado um hidrante;
- dois hidrantes quando instalados dois, três ou quatro hidrantes;
- três hidrantes quando instalados cinco ou seis hidrantes;
- quatro hidrantes quando instalados mais de seis hidrantes;
d) a reserva de incêndio deve ser determinada considerando o funcionamento simultâneo dos
hidrantes especificados na alínea c), por um tempo mínimo de 60 min;
e) todos os demais requisitos para os sistemas de mangotinhos ou de hidrantes especificados nesta
Norma devem ser atendidos.
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3.1 – DEFINIÇÕES
a) Abertura desprotegida: porta, janela ou qualquer outra abertura não dotada de vedação com o
exigido índice de proteção ao fogo, ou qualquer parte da parede externa da edificação com índice
de resistência ao fogo menor que o exigido para a face exposta da edificação.
b) Acesso: caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento, constituindo a rota de saída
horizontal, para alcançar a escada ou rampa, área de refúgio ou descarga. Os acessos podem ser
constituídos por corredores, passagens, vestíbulos, balcões, varandas e terraços.
c) Alçapão de alívio de fumaça (AAF) ou alçapão de tiragem: abertura horizontal localizada na
parte mais elevada da cobertura de uma edificação ou de parte desta que, em caso de incêndio,
pode ser aberta manual ou automaticamente, para deixar a fumaça escapar.
d) Altura da edificação ou altura descendente: medida em metros entre o ponto que caracteriza a
saída ao nível de descarga, sob a projeção do paramento externo da parede do prédio, ao ponto
mais alto do piso do último pavimento, não considerando pavimentos superiores destinados
exclusivamente a casas de máquinas, caixas d’água e outros.
e) Altura ascendente: medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível da
descarga, sob a projeção do paramento externo da parede da edificação, ao ponto mais baixo do
nível do piso do pavimento mais baixo da edificação (subsolo).
d) Antecâmara: recinto que Arthur Aylon
antecede Viegas
a caixa daNunes Nascimento
escada, com ventilação natural garantida por
arthuraylon@hotmail.com
janela para o exterior, por dutos de entrada e saída de ar ou por ventilação forçada
(pressurização).
e) Área de pavimento: medida em metros quadrados, em qualquer pavimento de uma edificação,
do espaço compreendido pelo perímetro interno das paredes externas e paredes corta-fogo, e
excluindo a área de antecâmaras, e dos recintos fechados de escadas e rampas.
f) Área do maior pavimento: área do maior pavimento da edificação, excluindo o da descarga.
g) Balcão ou sacada: parte de pavimento da edificação em balanço em relação à parede externa do
prédio, tendo, pelo menos, uma face aberta para o espaço livre exterior.
h) Bocel ou nariz do degrau: borda saliente do degrau sobre o espelho, arredondada inferiormente
ou não.
Nota: Se o degrau não possui bocel, a linha de concorrência dos planos do degrau e do espelho,
neste caso obrigatoriamente inclinada, chama-se quina do degrau; a saliência do bocel ou da quina
sobre o degrau imediatamente inferior não pode ser menor que 15 mm em projeção horizontal.
i) Carga-incêndio, carga térmica ou carga combustível de uma edificação: conteúdo combustível
de uma edificação ou de parte dela, expresso em termos de massa média de materiais
combustíveis por unidade de área, pelo qual é calculada a liberação de calor baseada no valor
calorífico dos materiais, incluindo móveis e seu conteúdo, divisórias, acabamento de pisos, paredes
e forros, tapetes, cortinas e outros.
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a.l) Prédio misto: Edificação cuja ocupação é diversificada, englobando mais de um uso e que,
portanto, deve satisfazer às exigências de proteção de acordo com o exigido para o maior risco,
salvo se houver isolamento de risco, isto é, compartimentação.
a.m) Rampa: Parte inclinada de uma rota de saída, que se destina a unir dois níveis de pavimento.
a.n) Saída de emergência, rota de saída ou saída: Caminho contínuo, devidamente protegido,
proporcionado por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas,
rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em
caso de um incêndio, de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto,
protegido do incêndio, em comunicação com o logradouro.
a.o) Saída horizontal: Passagem de um edifício para outro por meio de porta corta-fogo, vestíbulo,
passagem coberta, passadiço ou balcão.
a.p) Separação corta-fogo: Elemento de construção que funciona como barreira contra a
propagação do fogo, avaliado conforme NBR 10636.
a.q) Unidade de passagem: Largura mínima para a passagem de uma fila de pessoas, fixada em
0,55 m.
Nota: Capacidade de uma unidade de passagem é o número de pessoas que passa por esta
unidade em 1 min.
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(A) Os parâmetros dados nesta Tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população. Em
projetos específicos, devem ser cotejados com os obtidos em função da localização de assentos,
máquinas, arquibancadas e outros, e adotados os mais exigentes, para maior segurança.
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(B) As capacidades das unidades de passagem (ver Nota da definição da “Unidade de Passagem”)
em escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída descendente. Nos demais casos,
devem sofrer redução, como abaixo especificado. Estas percentagens de redução são cumulativas,
quando for o caso:
a) lanços curvos de escadas (com degraus ingrauxidos): redução de 10%;
b) lanços ascendentes de escadas, com degraus até 17 cm de altura: redução de 10%;
c) lanços ascendentes de escada com degraus até 17,5 cm de altura: redução de 15%;
d) lanços ascendentes de escadas com degraus até 18 cm de altura: redução de 20%;
e) rampas ascendentes, declividade até 10%: redução de 1% por grau percentual de inclinação (1%
a 10%);
f) rampas ascendentes de mais de 10% (máximo: 12,5%): redução de 20%.
Onde:
N = número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro
P = população, conforme coeficiente da Tabela 5 do Anexo e critérios do subitem 2.3 e da alínea
“a” acima.
C = capacidade da unidade de passagem, conforme Tabela 5.
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b) 2,20 m, para permitir a passagem de macas, camas, e outros, nas ocupações do grupo H, divisão
H-3.
c) Exigências adicionais
A largura das saídas deve ser medida em sua parte mais estreita, não sendo admitidas saliências de
alizares, pilares, e outros, com dimensões maiores que as indicadas na figura a seguir, e estas
somente em saídas com largura superior a 1,10 m.
As portas que abrem para dentro de rotas de saída, em ângulo de 180°, em seu movimento de
abrir, no sentido do trânsito de saída, não podem diminuir a largura efetiva destas em valor menor
que a metade (ver Figura 2),Arthur
sempre mantendo
Aylon uma largura
Viegas Nunes mínima livre de 1,10 m para as
Nascimento
ocupações em geral e de 1,65 m paraarthuraylon@hotmail.com
as do grupo F.
As portas que abrem no sentido do trânsito de saída, para dentro de rotas de saída, em ângulo de
90°, devem ficar em recessos de paredes, de forma a não reduzir a largura efetiva em valor maior
que 0,10 m (ver Figura 2).
3.6 – ACESSOS
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As distâncias máximas a serem percorridas para atingir um local seguro (espaço livre exterior, área
de refúgio, escada protegida ou à prova de fumaça), tendo em vista o risco à vida humana
decorrente do fogo e da fumaça, devem considerar:
a) o acréscimo de risco quando a fuga é possível em apenas um sentido;
b) o acréscimo de risco em função das características construtivas da edificação;
c) a redução de risco em caso de proteção por chuveiros automáticos;
d) a redução de risco pela facilidade de saídas em edificações térreas.
As distâncias máximas a serem percorridas constam da Tabela 6 a seguir.
Arthur Aylon Viegas Nunes Nascimento
arthuraylon@hotmail.com
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a) aberturas entre pavimentos, que permitam a fácil propagação vertical do incêndio, tais como
escadas, vazios ornamentais ou não, dutos desprotegidos, e outros;
b) inexistência de distância satisfatória entre aberturas de pavimentos consecutivos, tais como
prédios com paredes-cortina, "pele de vidro", peitoris muito baixos e outros;
c) existência, em edifícios de escritórios (grupo D), de grandes salões - dependências com mais de
125 m2 - sem divisões ou utilizando divisórias leves, não-resistentes ao fogo;
d) vãos de iluminação e ventilação, dando para pátios internos que não atendam às condições de
espaço livre exterior (ver definição de espaço livre exterior).
Para que um prédio seja classificado em Z – edificações em que a propagação do fogo é difícil - e,
portanto, a distância máxima a ser percorrida possa ser maior, é necessário que:
a) sua estrutura seja de concreto armado ou protendido, calculado e executado conforme NBR
5627;
b) tenha paredes externas com resistência ao fogo igual ou superior à da estrutura, resistindo, pelo
menos, a 2 h de fogo;
c) tenha isolamento entre pavimentos, o qual é obtido por afastamentos mínimos de 1,20 m entre
vergas e peitoris de aberturas situadas em pavimentos consecutivos, com parede ou viga com
resistência ao fogo igual à exigida para a laje de entrepiso e nunca inferior a 2 h; esta distância
Arthur Aylon Viegas Nunes Nascimento
entre aberturas pode ser substituídaarthuraylon@hotmail.com
por aba horizontal que avance 0,90 m da face da edificação,
solidária com o entrepiso e com a mesma resistência ao fogo deste;
d) tenha isolamento entre unidades autônomas, conforme a seguir.
Para que as unidades autônomas sejam consideradas isoladas entre si, devem:
a) ser separadas entre si e das áreas de uso comum por paredes resistentes a 2 h de fogo; 4 h de
fogo se em edifício alto (tipo 0);
b) ser dotadas de portas resistentes ao fogo quando em comunicação com os acessos;
c) ter as aberturas situadas em lados opostos de paredes divisórias entre unidades autônomas e
afastamentos de 1,00 m entre si; esta distância pode ser substituída por moldura vertical,
perpendicular ao plano das aberturas, com 0,50 m de saliência sobre ele e ultrapassando 0,30 m a
verga da abertura mais alta;
d) ter as aberturas situadas em paredes paralelas, perpendiculares ou oblíquas entre si, que
pertençam a unidades autônomas distintas; afastamento mínimo de 1,50 m.
Notas:
a) Para efeito da aplicação desta seção, são equiparados a unidades autônomas os apartamentos
de hotéis, as salas de aulas, as enfermarias e quartos de hospitais, e outros.
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b) Para efeito da aplicação da alínea a, enquanto não houver norma brasileira específica, devem
ser adotadas como padrões as paredes de tijolos maciços de meio-tijolo (15 cm) em um tijolo (25
cm) como resistentes a 2 h e 4 h de fogo, respectivamente.
Em edificações térreas, pode ser considerada como saída, para efeito da distância máxima a ser
percorrida, qualquer abertura, sem grades fixas, com peitoril, tanto interna como externamente,
com altura máxima de 1,20 m, vão livre com área mínima de 1,20 m2 e nenhuma dimensão inferior
a 1,00 m.
A existência de chaminés ou dutos de ventilação natural ou mecânica não prejudica o isolamento
exigido acima, desde que com área máxima de 1,50 m2, com suas aberturas com vergas a, no
máximo, 15 cm do forro e peitoris com altura mínima de 1,80 m.
As tubulações de lixo e similares, quando existirem, devem ter portas estanques à fumaça e
aberturas no alto da edificação com secção no mínimo igual à sua, para permitir eventual exaustão
de fumaça.
b) Número de saídas
As portas das rotas de saída e aquelas das salas com capacidade acima de 50 pessoas e em
comunicação com os acessos e descargas devem abrir no sentido do trânsito de saída, conforme
figura 2 acima.
A largura, vão livre ou “luz” das portas, comuns ou corta-fogo, utilizadas nas rotas de saída, deve
ser dimensionada como estabelecido em 2.4, admitindo-se uma redução no vão de luz, isto é, no
vão livre, das portas em até 75 mm de cada lado (golas), para o contramarco, marco e alizares. As
portas devem ter as seguintes dimensões mínimas de luz:
a) 80 cm, valendo por uma unidade de passagem;
b) 1,00 m, valendo por duas unidades de passagem;
c) 1,50 m, em duas folhas, valendo por três unidades de passagem.
Nota: Acima de 2,20 m, exige-se coluna central.
As portas das antecâmaras das escadas à prova de fumaça e das paredes corta-fogo devem ser do
tipo corta-fogo, obedecendo à NBR 11742, no que lhe for aplicável.
As portas das antecâmaras, escadas e outros devem ser providas de dispositivos mecânicos e
automáticos, de modo a permanecerem fechadas, mas destrancadas, no sentido do fluxo de saída,
sendo admissível que se mantenham abertas, desde que disponham de dispositivo de fechamento,
quando necessário.
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a) Obrigatoriedade
b) Condições de atendimento
O dimensionamento das rampas deve obedecer ao estabelecido em 2.4.
As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras, devendo ser precedidas e sucedidas
sempre por patamares planos.
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Os patamares das rampas devem ser sempre em nível, tendo comprimento mínimo de 1,10 m,
medidos na direção do trânsito, sendo obrigatórios sempre que houver mudança de direção ou
quando a altura a ser vencida ultrapassar 3,70 m.
As rampas podem suceder um lanço de escada, no sentido descendente de saída, mas não podem
precedê-lo.
Não é permitida a colocação de portas em rampas; estas devem estar situadas sempre em
patamares planos, com largura não-inferior à da folha da porta de cada lado do vão.
O piso das rampas deve ser antiderrapante.
As rampas devem ser dotadas de guardas e corrimãos de forma análoga ao especificado em 2.8.
As exigências de sinalização, iluminação, ausência de obstáculos, e outros, dos acessos aplicam-se,
com as devidas alterações, às rampas.
c) Declividade
A declividade máxima das rampas externas à edificação deve ser de 10% (1:10).
As declividades máximas das rampas internas devem ser de:
a) 10%, isto é, 1:10, nas edificações de ocupações A, B, E, F e H;
b) 12,5%, isto é, 1:8, quando o sentido de saída é na descida, nas edificações de ocupações D e G;
Arthur Aylon
sendo a saída em rampa ascendente, Viegasmáxima
a inclinação Nunes Nascimento
é de 10%;
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c) 12,5% (1:8), nas ocupações C, I e J.
Quando, em ocupações em que sejam admitidas rampas de mais de 10% em ambos os sentidos, o
sentido da saída for ascendente, deve ser dado um acréscimo de 25% na largura calculada
conforme 2.3.
3.8 – ESCADAS
Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior devem ser
dotados de escadas, enclausuradas ou não, as quais devem:
a) quando enclausuradas, ser constituídas com material incombustível;
b) quando não enclausuradas, além da incombustibilidade, oferecer nos elementos estruturais
resistência ao fogo de, no mínimo, 2 h;
c) ter os pisos dos degraus e patamares revestidos com materiais resistentes à propagação
superficial de chama, isto é, com índice "A" da NBR 9442;
d) ser dotados de guardas em seus lados abertos, conforme 2.8;
e) ser dotadas de corrimãos, conforme 2.8;
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a) Largura
Os degraus devem:
a) ter altura h (ver Figura 4 a seguir) compreendida entre 16,0 cm e 18,0 cm, com tolerância de
0,05 cm;
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O lanço mínimo deve ser de três degraus e o lanço máximo, entre dois patamares consecutivos,
não deve ultrapassar 3,70 m de altura.
O comprimento dos patamares deve ser (ver Figura 5):
a) dado pela fórmula:
p = (2h + b) n + b,
em que o n é um número inteiro (1, 2 ou 3), quando se tratar de escada reta, medido na direção do
trânsito;
b) no mínimo, igual à largura da escada, quando há mudança de direção da escada sem degraus
ingrauxidos, não se aplicando, neste caso, a fórmula anterior.
Em ambos os lados de vão da porta, deve haver patamares com comprimento mínimo igual à
largura da folha da porta.
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Nas caixas de escadas, não podem existir aberturas para tubulações de lixo, passagens para a rede
elétrica, centros de distribuição elétrica, armários para medidores de gás e assemelhados,
excetuadas as escadas não enclausuradas em edificações com alturas classificadas em L e M (de
baixa e de média alturas).
As escadas secundárias, não destinadas a saídas de emergência, mas que podem eventualmente
funcionar como tais, isto é, todas as demais escadas da edificação, devem:
a) ter os pisos em condições antiderrapantes e que permaneçam como tais com o uso;
b) ser dotadas de corrimãos, atendendo ao prescrito em 2.8, bastando, porém, apenas um
corrimão nas escadas com até 1,20 m de largura e dispensando-se corrimãos intermediários;
c) ser dotadas de guardas em seus lados abertos, conforme 2.8;
d) atender ao prescrito em 2.7 (dimensionamento dos degraus conforme lei de Blondel,
balanceamento e outros), admitindo-se, porém, nas escadas curvas, que a parte mais estreita dos
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a) Guarda-corpos e balaustradas
Toda saída de emergência - corredores, balcões, terraços, mezaninos, galerias, patamares, escadas,
rampas e outros - deve ser protegida de ambos os lados por paredes ou guardas (guarda-corpos)
contínuas, sempre que houver qualquer desnível maior de 19 cm, para evitar quedas.
A altura das guardas, internamente, deve ser, no mínimo, de 1,05 m ao longo dos patamares,
corredores, mezaninos, e outros (ver Figura a seguir), podendo ser reduzida para até 92 cm nas
escadas internas, quando medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as pontas
dos bocéis ou quinas dos degraus.
A altura das guardas em escadas externas, de seus patamares, de balcões e assemelhados, quando
a mais de 12,00 m acima do solo adjacente, deve ser de, no mínimo, 1,30 m, medido como
especificado no parágrafo anterior.
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Exceto em ocupações dos grupos I e J, as guardas constituídas por balaustradas, grades, telas e
assemelhados, isto é, as guardas vazadas, devem:
a) ter balaústres verticais, longarinas intermediárias, grades, telas, vidros de segurança laminados
ou aramados e outros, de modo que uma esfera de 15 cm de diâmetro não possa passar por
nenhuma abertura; Arthur Aylon Viegas Nunes Nascimento
arthuraylon@hotmail.com
b) ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias ou quaisquer elementos que possam
enganchar em roupas;
c) ser constituídas por materiais não-estilhaçáveis, exigindo-se o uso de vidros aramados ou de
segurança laminados, se for o caso.
b) Corrimãos
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c) Exigências estruturais
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a) Exigências
Enquanto não houver norma específica referente a elevadores de emergência, estes devem
atender a todas as normas gerais de segurança previstas nas NBR 5410 e NBR 7192, e ao seguinte:
a) ter sua caixa enclausurada por paredes resistentes a 4 h de fogo;
b) ter suas portas metálicas abrindo para antecâmara ventilada, para hall enclausurado e
pressurizado, para patamar de escada pressurizada ou local análogo do ponto de vista de
segurança contra fogo e fumaça;
c) ter circuito de alimentação de energia elétrica com chave própria independente da chave geral
do edifício, possuindo este circuito chave reversível no piso da descarga, que possibilite que ele
seja ligado a um gerador externo na falta de energia elétrica na rede pública.
O painel de comando deve atender, ainda, às seguintes condições:
a) estar localizado no pavimento da descarga;
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b) possuir chave de comando de reversão para permitir a volta do elevador a este piso, em caso de
emergência;
c) possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos carros no pavimento da descarga, anulando as
chamas existentes, de modo que as respectivas portas permaneçam abertas, sem prejuízo do
fechamento dos vãos do poço nos demais pavimentos;
d) possuir duplo comando automático e manual reversível, mediante chamada apropriada.
Nas ocupações institucionais H-2 e H-3, o elevador de emergência deve ter cabine com dimensões
apropriadas para o transporte de maca.
As caixas de corrida e casas de máquinas dos elevadores de emergência devem ser enclausuradas e
totalmente isoladas das caixas de corrida e casas de máquinas dos demais elevadores.
Área de refúgio é a parte de um pavimento separada do restante por paredes corta-fogo e portas
corta-fogo, tendo acesso direto, cada uma delas, a uma escada de emergência (ver Figura a seguir).
A estrutura dos prédios dotados de áreas de refúgio deve ter resistência a 4 h de fogo, devendo
obedecer à NBR 5627, se for de concreto armado ou protendido.
Em edificações dotadas de áreas de refúgio, as larguras das saídas de emergência podem ser
reduzidas em até 50%, desde que cada local compartimentado tenha acesso direto às saídas, com
larguras correspondentes às suas respectivas áreas e não-menores que as mínimas absolutas de
1,10 m para as edificações em geral, e 2,20 m para as ocupações H-2 e H-3.
É obrigatória a existência de áreas de refúgio nos seguintes casos:
a) em prédios institucionais de ocupações H-2 e H-3, quando classificados em M, N ou O por suas
alturas (altura superior a 6,00 m);
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a) Alarme
Devem ser instalados alarme de incêndio, do tipo bitonal (fá-dó), ressalvados os casos especiais
que recomendam somente luminosos, tais como nas ocupações H-2, H-3.
b) Comunicação de emergência
b) Iluminação de emergência
A iluminação de emergência é obrigatória nos acessos e descargas:
a) sempre que houver exigência de escadas enclausuradas;
b) quando estas rotas de saída ultrapassarem 30 m, excetuadas as edificações de ocupação A
(residencial);
c) em qualquer edificação não-residencial, classe Y;
d) em todas as edificações classe X, exceto casas unifamiliares (A-1).
A iluminação de emergência é obrigatória nas escadas destinadas a saídas de emergência, nos
seguintes casos:
a) sempre que estas escadas não tiverem iluminação natural, exceto em edificações de ocupação
A, classificadas ao mesmo tempo em P e L ou M;
b) quando estas escadas forem enclausuradas (EP, PF);
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c) Sinalização de saída
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d) chuveiro automático de “Orificio Extragrande” (ELO) (Extra Large Orifice- ELO): O Chuveiro
automático de Orifício Extragrande é capaz de produzir uma grande densidade de aplicação de
água sobre o fogo com a necessidade de pressões muito baixas. São indicados para controlar ou
extinguir focos de incêndio de altos riscos específicos, como depósitos com empilhamentos altos,
que exigem uma grande densidade de aplicação de água com baixa pressão, a partir de 50 kPa (5
mca), podendo com isso eliminar até a necessidade de bombas e seus acessórios, redução do
diâmetro e o aumento dos espaçamentos entre os sub-ramais, diminuindo o custo total da
instalação;
e) chuveiro automático de “Resposta Rápida”: Os chuveiros automáticos de Resposta Rápida têm
um tempo de resposta térmica extremamente rápida, podendo ser de cinco a seis vezes mais
rápido que o chuveiro automático de resposta normal, porque o seu elemento termo sensível tem
uma inércia térmica muito menor, permitindo uma ação imediata no início do desenvolvimento do
fogo. Eles são fabricados em diversos tipos e modelos, com características próprias de cada
fabricante. São utilizados em locais com a possibilidade de incêndios muito rápidos;
f) chuveiro automático de Resposta e Supressão Rápidas (ESFR) (Early Suppressionand Fast
Response sprinkler - ESFR): O chuveiro automático de Resposta Rápida possui um orifício
extragrande que permite a aplicação de uma grande densidade de água na base do incêndio
quando ainda se encontra na sua fase inicial. Podem ser usados em edificações com pé-direito até
14,0 m e empilhamento de até 12,0 m de altura, instalados em certos tipos de configurações de
construção;
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g) chuveiro automático “Residencial” (Residencial Sprinkler): São chuveiros automáticos de
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Resposta Rápida (RR) usados especificamente na proteção de incêndios em edificações
tipicamente residenciais uni e bi familiares, que funcionam com baixa vazão e pressão, reduzindo o
diâmetro das canalizações e a necessidade de grande reserva de água.
A posição de instalação dos chuveiros automáticos depende do formato de seu defletor e podem
ser classificados como:
a) pendente (pendent = para baixo): são sprinklers utilizados geralmente em instalações
aparentes, onde as tubulações correm paralelas à laje ou à cobertura, não tendo forro técnico
("forro falso", local por onde há a passagem de rede elétrica, de ar condicionado, rede de
sprinklers, rede telefônica, rede lógica, e que necessitem de proteção), conforme figura a seguir
(item 2); o jato d’água é direcionado para baixo, contra o defletor;
b) em pé (upright = para cima): são aqueles utilizados, dependendo da situação, em redes
aparentes e também em locais onde ocorre forro técnico e que exista possibilidade de risco de
incêndios, conforme figura a seguir (item 1); o jato d’água é direcionado para cima, contra o
defletor;
c) lateral (sidewall = de parede): são os chuveiros que se instalam em paredes quando necessários,
conforme figura a seguir (item 3); descarrega a água em direção à parede oposta, podendo ser do
tipo horizontal ou vertical.
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Onde:
K = Fator K (l/min/bar½)
Q = vazão (l/min)
P = Pressão (kPa)
De acordo com a NBR 10897/2020, o fator K relaciona a vazão do chuveiro automático com a
pressão dinâmica nele atuante e define a capacidade de vazão do chuveiro automático.
A NBR 10897 prevê os valores do fator K conforme a tabela a seguir:
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Segundo Brentano (2007) apud Roque (2015), um sistema de chuveiros automáticos pode ser
definido como um sistema hidráulico fixo de combate a incêndios constituídos de chuveiros
automáticos (sprinklers) regularmente distribuídos por toda a edificação, ativados pelo calor do
fogo, que descarregam água sobre a área de incêndio, com vazões, pressões e áreas de coberturas
máxima determinadas por normas de acordo com o grau de risco, alimentados por uma rede de
canalizações aéreas e subterrâneas com diâmetros compatíveis, a partir de um sistema de bombas
de incêndio e de uma reserva de água exclusivas.
Segundo o mesmo autor, o sistema de sprinklers é constituído como um sistema integrado
compreendendo os seguintes elementos:
- Abastecimento de água: o sistema de chuveiros automáticos requer grande reserva de água,
obtida de fontes de abastecimento confiáveis, cujo volume mínimo necessário deve ser constante
e estar permanentemente à disposição. O abastecimento de água inclui o hidrante de recalque que
vai ser usado pelo Corpo de Bombeiros quando terminar a água do sistema interno de
abastecimento.
- Sistema de bombas: o sistema de bombas é necessário quando no sistema de chuveiros
automáticos não pode ser abastecido por gravidade, por não atender as condições mínimas de
pressão e vazão requeridas por norma. Geralmente o sistema de chuveiros automáticos possui
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Os sistemas de sprinklers podem ser classificados em seis categorias: sistema de ação prévia,
sistemas de “tubulações molhadas” (wet-pipe systems), sistema de dilúvio ou “inundação” (deluge
system), sistemas de “tubulações secas” (dry-pipe systems), sistema de anel fechado, e sistema
tipo grelha.
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Sistema de chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que contém água e conectada a uma
fonte de abastecimento, de maneira que a água seja descarregada imediatamente pelos chuveiros
automáticos quando abertos pelo calor de um incêndio.
Macintyre (2008) apud Roque (2015) explica a utilização de um sistema “wet-pipe systems” ou de
“tubulações molhadas” como as tubulações que permanecem sempre com água e ligadas a um
reservatório, de modo que a atuação da água se faz prontamente pelo sprinkler localizado onde
irrompeu o fogo. É o sistema mais usado.
Arthur Aylon Viegas Nunes Nascimento
c) Sistema de dilúvio ou inundação (deluge system)
arthuraylon@hotmail.com
Sistema automático de chuveiros que utiliza chuveiros abertos acoplados a uma tubulação
conectada a uma fonte de abastecimento de água por uma válvula de dilúvio. Esta válvula é aberta
pela operação de um sistema de detecção instalado na mesma área dos chuveiros. Com a abertura
da válvula ocorre entrada de água na tubulação, sendo descarregada por todos os chuveiros
simultaneamente.
Macintyre (2008) apud Roque (2015) esclarece que nesse sistema os sprinklers estão sempre
abertos, isto é, sem ampola, e conectados a tubulações secas. Detectores de chama ou fumaça,
uma vez acionados pelo agente específico, fazem operar uma válvula de inundação ou “dilúvio”
(deluge-valve), que permite o escoamento da água até os sprinklers, os quais atuarão
simultaneamente. A válvula deve também poder ser aberta e fechada manualmente. É preciso
notar que somente em casos especiais deve-se usar este sistema, pelas consequências que advêm
da “inundação” de uma área considerável.
Sistema de chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que contenha ar ou nitrogênio sob
pressão. A partir da abertura de um chuveiro, a pressão de água abre uma válvula, conhecida como
válvula para sistema seco, deixando a água entrar na tubulação para controle do incêndio, sendo
descarregada pelos chuveiros abertos.
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Macintyre (2008) apud Roque (2015) define um sistema em tubulação seca também aquele
utilizado em locais onde possa ocorrer o congelamento da água nas canalizações. As tubulações do
sistema que contém os sprinklers possuem ar comprimido que, ao ser liberado pela ruptura de
uma ampola, permite à água, também sob pressão, abrir uma válvula conhecida como “válvula de
tubo seco”. A água escoa nas tubulações do sistema até o sprinkler acionado. Esse sistema é
aplicado geralmente em locais de clima que possa determinar o congelamento da água nos
encanamentos, principalmente em instalações exteriores.
Sistema de chuveiros automáticos no qual tubulações subgerais múltiplas são conectadas de modo
a permitir que a água siga mais do que uma rota de escoamento até chegar a um chuveiro em
operação. Neste sistema, os ramais não são conectados entre si.
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- Grupo I
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- Grupo I
Ocupações ou parte de ocupações onde a quantidade e a combustibilidade do conteúdo é muito
alta, podendo haver a presença de pós e outros materiais que provocam incêndios de rápido
desenvolvimento, produzindo alta taxa de liberação de calor. Neste grupo as ocupações não
podem possuir líquidos combustíveis e inflamáveis.
- Grupo II
Esta ocupação abrange as ocupações com moderada ou substancial quantidade de líquidos
combustíveis ou inflamáveis.
Arthur Aylon Viegas Nunes Nascimento
4.6 – ÁREA DE COBERTURA E DISTÂNCIA MÁXIMA ENTRE SPRINKLERS
arthuraylon@hotmail.com
A distância entre chuveiros automáticos depende da intersecção formada pela área de cobertura e
pela altura no qual estão fixados os mesmos, pois na intersecção destas áreas não poderá ocorrer
o aparecimento de áreas cegas ou desprotegidas.
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A NBR 10.897 fornece tabelas que são utilizadas para a determinação da área de cobertura e das
distâncias a serem utilizadas por tipo de sprinkler e área de risco. A tabela a seguir apresenta esses
dados para o sprinkler tipo spray:
4.7 – TEMPERATURA
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5.1 – INTRODUÇÃO
a) Detectores
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processem de forma lenta. A preferência, todavia, por segurança, deve ser dada ao emprego
combinado de ambos os sistemas.
Os detectores de fumaça reagem a uma alta concentração de fumaça visível, sendo eficazes
somente na detecção de incêndio onde haja uma densa produção de fumaça, especialmente nos
primeiros estágios de combustão.
O princípio de operação dos detectores de fumaça depende da entrada de fumaça em sua câmara.
Quando existir uma concentração de fumaça suficiente nesta câmara, ocorrerá a operação do
detector.
A área de ação dos detectores de fumaça diminui com o aumento do volume de ar trocado em um
ambiente.
Os detectores de chama dividem-se em 3 tipos básicos de acordo com a técnica utilizada para a
detecção da radiação da chama:
- detector de chama tremulante - utilizados para detecção de chama de luz visível, quando é
modulada em uma determinada frequência;
- detector de ultravioleta: utilizados para detecção de energia radiante fora da faixa de visão
humana, abaixo de 400 Aº (nm).
- detector de infravermelho: utilizados para detecção de energia radiante fora da faixa de visão
humana e, acima de 700 Aº (nm).
Arthur Aylon Viegas Nunes Nascimento
Os detectores de chama deverão serarthuraylon@hotmail.com
utilizados em áreas onde o fogo alastra-se rapidamente, com
pouco ou nenhum estágio incipiente como, por exemplo, em salas de equipamentos de força ou
depósitos de combustível. Estes detectores reagem diretamente às radiações emanadas das
chamas.
Em ambientes sujeitos a vazamentos e acumulação de gás ou partículas que possam produzir
combustão, como cozinhas, locais de armazenamento e passagem de tubulações de gás, deverá
ser prevista a instalação de detectores de gás, interligados aos Painéis Centrais do sistema de
detecção e alarme de incêndio, de modo a originar alarme de vazamento e acumulação,
desligamento de energia elétrica na área afetada e corte no abastecimento do sistema de
alimentação de gás.
Os acionadores manuais são caixas de alarme com tampa de vidro que deverá ser quebrada para
que se consiga transmitir o alarme. Deverão ser posicionados em local visível e de fácil acesso.
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Deve-se prever um espaço livre mínimo de 1 m² em frente à central, destinado à sua operação e
manutenção preventiva e corretiva.
A central de alarmes deveráArthur
estar Aylon
localizada preferencialmente
Viegas Nunes Nascimentopróxima à portaria ou guarita
principal da edificação para que as equipes de bombeiros identifiquem o local que o sistema foi
arthuraylon@hotmail.com
acionado por acionadores e/ou detectores;
Caso a central não esteja localizada junto à entrada da edificação, recomenda-se a instalação de
um repetidor ou painel sinóptico próximo da entrada.
Quando metálico, o armário da central deve possuir fundo anticorrosivo antes da pintura de
acabamento e indicação visual individual de falha para cada circuito de detecção, circuitos de
sinalização e alarme e circuitos de comandos.
As fontes devem ser calculadas para suportar 24 horas em estado normal e mais 15 minutos com
todos os dispositivos acionados.
A central deve possuir pelo menos um contato reversor, destinado ao comando de equipamentos
auxiliares.
A seleção do tipo de detector para determinada área, setor ou pavimento deverá ser feita de
acordo com a classe de incêndio e as características do ambiente, podendo ser:
a) detectores pontuais de fumaça;
b) detectores pontuais de temperatura e termovelocimétrico;
c) detectores de chama;
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Devem ser instalados junto aos hidrantes. Na impossibilidade devidamente comprovada, deverá
ser instalado em locais com maior probabilidade de trânsito de pessoas em caso de emergência.
A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa, de qualquer ponto da área protegida até o
acionador mais próximo não poderá ser superior a 30 metros.
Na separação vertical, cada andar da edificação deve ter pelo menos um acionador manual.
A altura da instalação deve estar entre 0,90 m e 1,35 m do piso acabado, na forma embutida ou de
sobrepor, na cor vermelha segurança.
A intensidade do som emitido não poderá impedir a comunicação verbal das equipes de
salvamento, devendo possuir uma intensidade sonora mínima de 80 dBA.
Arthur Aylon Viegas Nunes Nascimento
Devem apresentar potência sonora de 15 dBA acima do nível médio de som do ambiente ou 5 dBA
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acima do nível máximo de som do ambiente, medidos a 3 m da fonte.
Deverá ser garantida uma intensidade luminosa mínima de 15 cd e deve ser pulsante com
frequência entre 1Hz e 6Hz. A altura de instalação será entre 2,20 m a 3,50 m de forma embutida
ou sobreposta.
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6 – QUESTÕES COMENTADAS
1. (35 - Pref. Caldas Novas/2014 – UFG)
Conforme a NBR 13714:2000, os sistemas hidráulicos de combate a incêndio são divididos em
três tipos, de acordo com o esguicho, o diâmetro da mangueira, o número de saídas e a vazão
calculada na ponta do esguicho. Essa mesma norma prevê que as edificações estabelecidas
para serem protegidas por sistema tipo 1 podem, opcionalmente, ser protegidas por um
sistema alternativo de hidrantes com o emprego de mangueiras de incêndio de 40 mm de
diâmetro, com vazão mínima de 130L/min, esguicho de 13 mm e reserva técnica de incêndio
calculada considerando o uso simultâneo dos hidrantes mais desfavoráveis hidraulicamente.
Tendo em vista estas informações, uma edificação educacional de seis pavimentos e um
hidrante por pavimento, que optar pelo sistema alternativo, deve adotar uma reserva técnica
de incêndio, em litros, igual a
(A) 13400
(B) 18400
(C) 23400
(D) 28400
Comentários Arthur Aylon Viegas Nunes Nascimento
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De acordo com a NBR 13714, as edificações estabelecidas para serem protegidas por sistema tipo 1
podem opcionalmente ser protegidas por um sistema alternativo de hidrantes, com as seguintes
características:
a) mangueiras de incêndio com diâmetro 40 mm;
b) esguichos de jato composto de 13 mm ou regulável;
c) vazão mínima de 130 L/min no esguicho mais desfavorável hidraulicamente, considerando o
funcionamento simultâneo dos hidrantes mais desfavoráveis hidraulicamente, conforme
especificados a seguir:
- um hidrante quando instalado um hidrante;
- dois hidrantes quando instalados dois, três ou quatro hidrantes;
- três hidrantes quando instalados cinco ou seis hidrantes;
- quatro hidrantes quando instalados mais de seis hidrantes;
d) a reserva de incêndio deve ser determinada considerando o funcionamento simultâneo dos
hidrantes especificados na alínea c), por um tempo mínimo de 60 min;
e) todos os demais requisitos para os sistemas de mangotinhos ou de hidrantes especificados nesta
Norma devem ser atendidos.
Portanto, conforme a alínea “d” acima, teremos a seguinte reserva técnica:
V = 130 x 3 x 60 = 23.400 L
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Gabarito: C
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Gabarito: D
4. (180 – TCU/2005)
Em tubulação que sai de reservatório elevado para abastecimento de hidrantes em
instalações de combate a incêndios, não deve ser instalada válvula de retenção, para garantir
menor perda de carga.
Comentários
Pessoal, segundo a NBR 13714/2000 – Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a
incêndio, o tubo de descida do reservatório elevado para abastecer os sistemas de hidrantes ou de
mangotinhos deve ser provido de: uma válvula de gaveta e uma válvula de retenção considerando-
se o sentido reservatório-sistema. A válvula de retenção deve ter passagem livre, sentido
reservatório-sistema.
A utilização dessa válvula de retenção visa impedir o retorno da água ao reservatório quando os
bombeiros reabastecerem as colunas de água de combate a incêndio do edifício, pois a tubulação
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de incêndio dos edifícios é ligada em uma válvula no passeio do edifício e em caso de incêndio, os
bombeiros podem ligar um caminhão tanque com bomba que vai recalcar mais água na coluna dos
hidrantes.
Gabarito: Errada
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Comentários: Errado, o sistema não poderá ter uma autonomia menor que 1 h de funcionamento,
com uma perda não maior que 10% de sua luminosidade inicial.
(E) a corrente por circuito de iluminação de emergência não poderá ser maior que 12 A por
fiação.
Comentários: Correto, Segundo a NBR 10898/2013 item 4.4.8 - A corrente por circuito de
iluminação de emergência não poderá ser maior que 12 A por fiação. Cada circuito não poderá
alimentar mais de 25 luminárias. A corrente máxima não pode superar 4 A/mm2 de seção do
condutor. O aquecimento dos condutores elétricos não pode superar 10°C em relação à
temperatura ambiente, nos locais onde estejam instalados.
A NBR 10898/2013 traz muitos requisitos técnicos, seria enfadonho numerá-los aqui, ainda mais
por ser um tema muito específico, no entanto os comentários já englobam alguns requisitos
importantes.
Gabarito: E
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(E) a corrente por circuito de iluminação de emergência não poderá ser maior que 12 A por
fiação.
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8 – GABARITO
1) C 2) A 3) D 4) Errada
5) E 6) E
9 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- ABNT. NBR 10897. Proteção contra incêndio por chuveiro automático. Rio de Janeiro. 2014.
- BRENTANO, T. A proteção contra incêndios no projeto de edificações. 1.ed. Porto Alegre: T
Edições, 2007.
- BRENTANO,T. Instalações hidráulicas de combate a incêndios nas edificações. 5.ed. Porto
Alegre, 2015.
- IKLIM LTD. Fire sprinklers. Disponível em: <http://www.iklimnet.com/hotelfires/sprinkler.html>.
Acesso em: 20.out.2015.
- MACINTYRE, A. Manual de instalações hidráulicas e sanitárias. 1. ed. Rio de Janeiro : LTC, 2008.
Arthur Aylon Viegas Nunes Nascimento
arthuraylon@hotmail.com
- NAKAMURA, J. Sprinklers anti-incêndio: tubulação pode ser de aço carbono, tubos de cobre ou
cpvc. Revista Construção Mercado. 161.ed. Dez, 2014.
- PEREIRA, A. ARAUJO,C. Sistema de chuveiros automáticos. Revista Científica Aprender. 4ed. Jun,
2011.
- ROCHA, Odirley Felício da Rocha. Palestra: Nova NBR 17240 de Alarme de Incêndio. Acessível em
<http://ascea.com.br/wp-content/uploads/2013/11/Treinamento-em-Criciuma.pdf>, em
16/1/2017.
- ROQUE, Edison Viana. Redução de Custos de Redes de Sprinklers: Otimização por Cálculo
Hidráulico. Monografia. UFRGS. 2015.
- SEAP. Manual de Obras Públicas – Edificações – Práticas da SEAP – Projeto.
- Yazigi, Walid. Técnica de Edificar. São Paulo. Pini: 2009.
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