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DESPACHO
2
Considerando o Despacho Normativo n 249/93, de 9 de Dezembro que institui as
s 9
regras dc execução dos Regulamentos (CEE) n 2081/92 e n 2082/92, DO CONSELHO,
ambos de 14 de Julho, bem como os procedimentos a observar para a valorização dos
produtos agrícolas e agro-alimentares tradicionais;
2- O agrupamento " Associação Progresso Agrícola " com sede em Vila Franca do
Campo, que requereu o reconhecimento da Denominação de Origem nos termos do número 1
s
do Anexo T do Despacho Normativo n 249/93, de 9 de Dezembro deverá solicitar ao Instituto
Nacional de Propriedade Industrial (INPI), no prazo de 10 dias úteis a contar da publicação do
presente Despacho, a transferência para o IAMA do registo da Denominação de Origem
efectuado nos termos do Código da Propriedade Industrial
ANEXO I
1. Definição:
- características sensoriais:
- características químicas:
2. Apresentação comercial:
ANEXOn
CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES
DENOMINAÇÃO DE ORIGEM
MARACUJÁ DOS AÇORES/S. MIGUEL
CAP.L
DEFTNIÇÃODO PRODUTO
ART.1°
M
É criada a denominação de origem -DO- MARACUJÁ DE S. MIGUEL/AÇORES "
para os frutos de maracujá da espécie Passiflora edulís Sims. (Maracujá roxo ), da família
das Passifloráceas cultivado na Una de S.Miguel, caracterizada por possuir factores humanos
e edafo-climáticos responsáveis pelas características específicas do conhecido maracujá de
S.Miguel, que obedeçam ao disposto no presente documento e cujos produtores se submetam
ao regime de controlo e certificação também nele previstos.
ART. 2*
o
ART. 3
ÂSSGCiAÇAO AGRÍCOLA
ViLA FRANCA DO CAMPO
o
ART. 4
ART.5*
a) 24 a 28 gramas no verão;
b) 35 a 40 gramas no inverno.
0
ART.6
1- Será considerado refugo, todo o fruto que não atinge o peso mínimo de:
- 24 gr. no verão;
- 35 gr. no inverno.
21/01
VILA FRANCA D O C*\»?G
ART.7"
ART,8°
Os frutos deverão ser acondicionados era caixas de cartão com um interior constituído
por alvéolos de plástico que comportem 36,24 ou 12 frutos, respectivamente.
ART.r
O conteúdo de cada embalagem deve ser homogéneo e não comportar senão frutos do
mesmo calibre e estádio de maturação;
0
ART.10
c a p . h
r e g r a s d e p r o d u ç ã o
A R T . 11°
0
ART.12
A R T . 13°
2 - Após a remoção da polpa as sementes são secas sem sol directo, por um período
minimo de seis dias.
3- Após o período previsto no número anterior as sementes devem ser colocadas num
saco de tecido, o qual será acondicionado num local seco e abrigado.
21/U1 17:05 '0*351 Uatj 6537U7 IAMA 028
ART.14°
ART. 15°
3- Para efeito do número anterior deverá proceder-se à rega dos tabuleiros através de
um pulverizador.
ART. 16°
ART. 17*
2- A repicagem deverá ser feita quando as duas primeiras folhas verdadeiras já estão
formadas e quando a planta atinge 6 a 7 cm de altura,
3- Á operação prevista no número anterior será feita para recipientes individuais, sacos
de polietileno com um diâmetro mínimo de 10 a 12 cm, perfurados no seu terço inferior para
facilitar a drenagem, quando se fazem as regas.
ART.18°
2- O preparado referido no número anterior deverá ser obtido com uma antecedência
minima de seis meses e na altura da sua utilização deverá ser desinfectado contra fungos,
nematodos e insectos.
ÀRT.19"
ART, 20"
1- Antes da transplantação o solo deverá ser preparado com uma antecedência mínima
de 2 meses.
2- O terreno deverá ser lavrado, preparado para o cultivo e bem drenado para se
reduzir a possibilidade de apodrecimentoa que se dá o nome de " Collar rot".
0
ART.21
ART. 22°
1- Antes de se proceder à plantação, as plantas deverão ser regadas para se formar o "
torrão " (terra agregada à raiz).
5- Após a colocação das plantas na terra deverá proceder-se a uma rega abundante do
local
21/01 '94 17:06 Q351 096 653707 IAMA @]031
ÀRT.23"
0
ART.24
3- A rega com fertilizantes deve ser repetida quinzenalmente, em alternância com uma
rega sem fertilizantes.
ART.25°
3- São proibidas adubações azotadas para além dos limites previstos nos números
anteriores.
ART. 26°
1- Para se obter uma boa cultura e colheita do fruto deve utilizar-se o sistema de
condução por latada horizontal, com 1,75 m de altura, constituida por esteios de madeiras
tratadas ou outros materiais e arame zincado (n° 15 ou 16).
ART.27*
1- Sempre que se considere necessário, ao longo de todo o ciclo vegetativo das plantas
deverá proceder-se ao controlo dos infestantes.
2- A rebentação das plantas deverá ser reconduzida por cima das latadas por forma a
ocupar o melhor possível todos os espaços disponíveis.
3- Convém amarrar as varas aos arames da latada, à medida em que eles se vão
desenvolvendo.
21/01 '94 17:07 ©351 096 653707 IAMA 12)033
ART.2S"
ART.29*
ART. 30°
a) de Dezembro a Março;
b) de Julho a Outubro.
ART.31*
ART.32"
ART.33*
ART.34"
ART.35°
ART.36°
O maracujá fresco deverá ser transportado por via aérea por forma a não se prejudicar
a apresentação do fruto.
ART.3T
2- Enquanto não é efectuado o embarque do fruto, este deverá estar protegido dos
efeitos do sol e da chuva.
CAP. IV
CONTROLO E CERTIFICAÇÃO
ART. 38°
ART. 39°
ART. 40°
1-Os produtores de maracujá que pretendam utilizar a DO deverão solicitar o seu uso à
"Associação Progresso Agricola".
2- O pedido de uso deve ser feito por escrito e em duplicado, onde constem os
seguintes elementos:
VILA F R A N C A D O CAfv
ART. 41*
3- Aos produtores que constem do livro de registo será passado um título dc inscrição
do qual conste:
CAP. IV
Rotulagem
ART.42*
ANEXO I
Controlo e certificação:
ANEXOn
Para além dos elementos exigidos pela legislação Nacional e Comunitária, relativos à
routulagem, os frutos cultivados nas condições do presente documento poderão apresentar-se
comercialmente com a seguinte rotulagem: