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SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR E ASSESSORIA TÉCNICA

FACULDADES INTEGRADAS ANGLO-AMERICANO


CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO
TRABALHO

MATHEUS DUARTE DE ARAÚJO

AVALIAÇÃO DO RUIDO AMBIENTAL E OCUPACIONAL EM UMA


INDÚSTRIA DE MINÉRIO

CAMPINA GRANDE – PB

2017
MATHEUS DUARTE DE ARAÚJO

AVALIAÇÃO DO RUIDO AMBIENTAL E OCUPACIONAL EM UMA INDÚSTRIA DE


MINÉRIO

Trabalho de conclusão de curso


apresentado ao programa de Pós-
Graduação Lato Sensus em
Engenharia de Segurança do
Trabalho da Faculdade Anglo-
Americano como requisito para
obtenção do Título de Especialista em
Engenharia de Segurança do
Trabalho.

Aprovado em 21 de dezembro de 2017.

Nota:
COMISSÃO EXAMINADORA

____________________________________________________
Especialista Hewerton Agra Oliveira
Orientador

____________________________________________________
Msc. Amanda Laurentino Torquato
Examinadora

____________________________________________________
Msc. Yáscara Maia Araújo de Brito
Examinadora
3

RESUMO

Desde os tempos mais remotos a mineração sempre foi responsável por inúmeros
acidentes e doenças ocupacionais, sendo chamada pelos próprios mineiros de
“comedores de homens”. No Brasil esta realidade não foi diferente, fazendo com que
a mineração fosse responsável por inúmeras mortes de escravos, ingleses, homens
livres e atualmente trabalhadores celetistas. Neste contexto, o presente trabalho teve
por objetivo avaliar o nível de ruído ambiental na vizinhança da empresa e o ruído
ocupacional nos operadores dos equipamentos de maior ruído de uma fábrica
mineradora. Foram realizadas as medidas dos níveis de ruído decorrentes da
operação dos equipamentos existentes na empresa. As medições de pressão sonora
foram realizadas por um decibelímetro do tipo LUTRON SL-4001, que mede numa
escala de 30-130 dB. O medidor de pressão sonora foi colocado próximo ao ouvido
direito do funcionário, medindo no circuito de resposta lenta SLOW, canal A, para
medição do ruído gerado durante a jornada de trabalho. O setor que ultrapassou o
limite de 85 dB se faz necessário o uso do Equipamento de Proteção Individual - EPI
- Protetor Auricular tipo Concha e/ou Plug.
Palavras-chave: Ruído. Higiene Ocupacional. Mineração.
4

ABSTRACT

Since the earliest times mining has always been responsible for numerous accidents
and occupational diseases, being called by the miners themselves "men eaters." In
Brazil, this reality was no different, making mining responsible for countless deaths of
slaves, English, free men and currently working workers. In this context, the present
study had the objective of evaluating the environmental noise level in the vicinity of the
company and the occupational noise in the operators of the equipment of greater noise
of a mining factory. Measurements of the noise levels resulting from the operation of
existing equipment in the company were carried out. The sound pressure
measurements were performed by a decibelmeter of the type LUTRON SL-4001, which
measures on a scale of 30-130 dB. The sound pressure gauge was placed near the
employee's right ear, measuring on the SLOW slow-response circuit, channel A, for
measuring the noise generated during the workday. The sector that has exceeded the
limit of 85 dB requires the use of the Personal Protection Equipment - EPI - Shell Ear
Protector and / or Plug.

Keywords: Brazilian mining, occupational health and safety, legislation, statistics of


accidents
5

LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Lavra de minério de ferro pelo método a Céu Aberto................................. 11


Figura 2- Dosímetro - DOS-500 ................................................................................ 20

LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Fases de um empreendimento mineiro .................................................... 10


Tabela 2- Produção de ouro na província de Minas Gerais ...................................... 17
Tabela 3- Nível de Critério de Avaliação NCA para ambientes externos segundo a
NBR 10151:2000.........................................................................................................20
Tabela 4- Nível de Critério de Avaliação NCA para os ambientes analisados......... . 22
x
7

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO…………………………….……………………………………………7

2 OBJETIVOS. ...................................................................................................... 8
2.1 OBJETIVO GERAL ...................................................................................... 8
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................ 8

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................................. 9


3.1 DEFINIÇÕES E ASPECTOS TÉCNICOS DO SETOR DA MINERAÇÃO .... 10
3.2 HISTÓRIA DAS LEIS DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL ..........11
3.3 NATUREZA DO RUÍDO ............................................................................... 11
3.3.1 Ruído ........................................................................................................ 11
3.3.2 Nível de Pressão Sonora (NPS) ............................................................... 12
3.3.3 Dose Equivalente de Ruído ...................................................................... 13
3.3.4 Tipos de Ruído .......................................................................................... 14
3.3.5 Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR) .............................................. 16
3.3.6 Caracterização de Insalubridade .............................................................. 17
3.3.7 Ruído Ambiental ....................................................................................... 19
3.3.8 Controle de Ruído ..................................................................................... 20
3.3.8.1 Medidas Técnicas ......................................................................... 20
3.3.8.2 Controle de Ruído na Fonte .......................................................... 20
3.3.8.3 Controle de Propagação ............................................................... 20
3.3.8.4 Controle no Trabalhador ............................................................... 20

4 METODOLOGIA ................................................................................................. 21

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 22

5 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 23
7

1 INTRODUÇÃO

Ao longo da história, a mineração sempre foi considerada com uma das


atividades mais perigosas (RAMAZZINI, 2000). Em um passado remoto, trabalhar na
indústria minerária era considerado como castigo, cabendo a realização desta
atividade muitas das vezes aos piores criminosos como parte de suas penas.

Considerada pelos próprios mineiros como “comedores de homens”, o trabalho


nas minas sempre ofereceu grande riscos aos seus trabalhadores como:
soterramentos, afogamentos, atropelamentos, intoxicações, contração de doenças
típicas da atividade extrativa tais como: pneumonia, tuberculose e pneucominioses,
em especial a silicose (SOUZA, 2012). Somente durante o século XX houveram
102.938 óbitos na indústria de mineração de carvão dos Estados Unidos da América
(MINE SAFETY HEALTH ADMINISTRATION, 2012).

O ruído é considerado todo som indesejável, causador de danos irreversíveis e


cumulativos. Em teoria não é algo fatal, mas reduz consideravelmente a qualidade de
vida do indivíduo afetado. O ruído pode ser definido como um contaminante, afeta
diretamente todos os funcionários expostos, gerando estresse, ansiedade,
nervosismo e perda auditiva induzida por ruído (PAIR), tudo isso implica em menor
eficiência e qualidade do ambiente de trabalho.

A realização da presente monografia, no contexto da Engenharia de Segurança


e Higiene do Trabalho, surgiu como uma oportunidade de estudar o tema já
mencionado: exposição ao ruído ocupacional e ambiental.
8

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

A presente monografia tem por objetivo analisar o ruído ocupacional e


ambiental a que estão expostos os trabalhadores de uma indústria mineradora.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

i)- Descrição dos principais aspectos técnicos referentes às antigas e atuais


legislações de saúde e segurança ocupacional aplicadas à mineração;

ii) Análise de conformidade com legislação vigente dos níveis de ruído nos setores
ocupacionais;

iii)- Propor medidas de proteção coletiva como mudança em layout e equipamento


a fim de reduzir o risco ocupacional e ambiental, caso seja necessário.
9

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 DEFINIÇÕES E ASPECTOS TÉCNICOS DO SETOR DA MINERAÇÃO

Segundo Hartman (1992) mineração é o termo que abrange os processos,


atividades e indústrias cujo objetivo é a extração de substâncias minerais a partir de
depósitos ou massas minerais existentes no solo.

Klein & Hurlbut (1999) definem mineral como um sólido homogêneo, natural,
com composição química definida e um arranjo atômico altamente ordenado, e
geralmente formado por processos inorgânicos. Minério é toda rocha constituída de
um mineral ou agregado de minerais contendo um ou mais minerais
valiosos,possíveis de serem aproveitados economicamente, sendo os minerais
valiosos denominados de minerais-minério e o conjunto de minerais não
aproveitados minerais-ganga (LUZ & LINS, 2004).

Hartman & Mutmansky (2002) dividem um empreendimento mineiro em cinco


fases distintas: prospecção, exploração, desenvolvimento, explotação e
recuperação ambiental. Prospecção consiste na procura de minérios utilizando-se
de técnicas preliminares (bibliografias, métodos geofísicos, geoquímicos,
sensoriamento remotos etc.) e estudos complementares (amostragem de solo,
aberturas de picadas, estudos de geologia local e regional). Sendo comprovada a
possibilidade de existência de minérios, parte-se para a etapa de exploração que
consiste na utilização de métodos para determinação do tamanho e valor de um
determinado depósito de minério, utilizando-se de sondagens, poços, trincheiras e
ensaio de laboratórios para a determinação de teores. Nesta fase é determinada a
viabilidade técnica e econômica para continuidade dos trabalhos, visando à abertura
de uma possível mina.

As fases de desenvolvimento e explotação referem-se às atividades de lavra


propriamente dita, sendo a fase de desenvolvimento responsável pela exposição do
corpo mineral a ser explotado, bem como da abertura de estradas e obras de infra-
estrutura. Explotação é a realização dos trabalhos de extração do minério, bem
como das técnicas de tratamento visando à adequação granulométrica e teores
exigidos pelo mercado consumidor (HARTMAN & MUTMANSKY, 2002).
10

A fase de recuperação, refere-se à fase pós-lavra, consistindo dos trabalhos


de fechamento da mina, recuperação ambiental e proposições de uso futuros da
área anteriormente explotada (NATIONAL MINING ASSOCIATION, 1989 apud
HARTMAN & MUTMANSKY, 2002).

Na Tabela 1, encontra-se descrita a duração de cada uma das fases de um


empreendimento mineiro, bem como seus custos médios.

Tabela 1- Fases de um empreendimento mineiro


FASE DURAÇÃO CUSTO
Prospecção 1 a 3 anos US$ 0,2-10 milhões
(US$ 0,05 a 1,00 /tonelada)
Exploração 2 a 5 anos US$1- 15 milhões
(US$ 0,20 a 1,50/tonelada)
Desenvolvimento 2 a 5 anos US$ 10-500 milhões
(US$0,25 a 10,00/tonelada)
Explotação 10 a 30 anos US$ 5-75 milhões
(US$2,00 a 150,00/tonelada
Recuperação 1 a 10 anos US$ 1-20 milhões
(US$0,20 a 4,00/tonelada)
Fonte: Adaptado de HARTMAN & MUTMANSKY, 2002

Os métodos tradicionais de explotação dividem-se em dois: mineração a céu


aberto e mineração subterrânea (HARTMAN & MUTMANSKY, 2002). A escolha de
um dos métodos depende de fatores como natureza física da jazida 1, fatores de
economicidade, escala de produção, estabilidade, segurança e condições
ambientais (TANNO & SINTONI, 2003). Fatores geológicos como forma, mergulho,
características geomecânicas da jazida mineral e de suas encaixantes também
configuram-se como importantes fatores para definição do método de lavra a ser
utilizado (HARTMAN & MUTMANSKY, 2002). Na figura 1 encontra-se representado
uma grande mina de minério de ferro explotada pelo método de bancadas em meia
encosta.
11

Figura 1- Lavra de minério de ferro pelo método a Céu Aberto


Fonte: Geo902Ferro, 2012

Segundo Hartaman & Mutmansky (2002) as operações unitárias de uma


explotação mineral subdividem-se em desmonte e transporte de material. A
operação de desmonte subdivide-se nas etapas de perfuração e detonação e a
operação de transporte de material nas etapas de escavação e/ou carregamento e
transporte. Adicionalmente existem as operações auxiliares, que na mineração
subterrânea, são: suporte de teto, ventilação e condicionamento de ar, suprimento
de energia, bombeamento para rebaixamento de lençol freático e na mineração a
céu aberto: controle de estabilidade de taludes, bombeamento, disposição de
estéreis e rejeitos, manutenção de acessos, etc.

3.2 HISTÓRIA DAS LEIS DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

No século IV a.C. a toxicidade de chumbo no setor mineral já era conhecida


e registrada pelo médico Hipócrates, porém sem nenhum trabalho visando a
proteção dos trabalhadores. Quinhentos anos depois, Plínio referiu-se aos perigos
iminentes do manuseio do zinco e do enxofre, descrevendo os aspectos dos
trabalhadores expostos ao chumbo, ao mercúrio e a poeiras. Mencionou ainda a
iniciativa dos escravos em utilizarem a frente do rosto, panos ou membranas (bexiga
de carneiro) para atenuação da inalação de poeiras (MENDES, 1995 apud
FUNDACENTRO, 2004).
12

Em 1556, no livro “De Re Metallica”, o médico alemão Georgius Agricola,


descreve sobre acidentes de trabalho e doenças mais comuns entre os mineiros
(MENDES, 1995 apud FUNDACENTRO, 2004). Destaca-se ainda, o trabalho de
Paracelsus que baseado em observações das condições do trabalho em uma planta
de fundição e nas minas da região de Tirol, descreveu a toxidade de alguns metais
e suas implicações na saúde dos trabalhadores (FUNDACENTRO, 2004).

Em 1700, através da obra “De morbis Artificum Diatriba” o médico italiano


Bernardino Ramazzini efetuou a primeira classificação e sistematização de doenças
de trabalho. Esta obra é considerada por diversos autores nacionais e internacionais
o marco na análise e ordenamento das enfermidades relacionadas ao trabalho
(VASCONCELOS & GAZE, 2009).

Em função das más condições de trabalho durante a Revolução Industrial


Inglesa, no ano de 1802 o parlamento inglês através de uma comissão de inquérito
propôs a criação da primeira lei de proteção aos trabalhadores, a “Lei de Saúde e
Moral dos Aprendizes”, estabelecendo o limite de 12 horas para jornada de trabalho,
a proibição do trabalho noturno, a obrigatoriedade da ventilação nos locais de
trabalho. Porém por oposição dos empregadores, esta lei que ainda fora
complementada em 1819, não logrou o êxito esperado (FUNDACENTRO, 1981
apud MOREIRA, 2003).

Em virtude de denúncias realizadas por jornais acerca dos maus tratos aos
trabalhadores, principalmente em relação ao trabalho infantil, o Parlamento Britânico
baixou em 1833 a “Lei das Fábricas”, regulamentando o trabalho infantil. Em termos
práticos, esta lei aboliu o trabalho noturno para menores de 18 anos e estabeleceu
a idade mínima de 13 para o início das atividades laborais. Limitava ainda, as horas
semanais em 48 horas, e estabelecia multas substanciais para contravenções
(FUNDACENTRO, 2004).

Em 1864 houve a ampliação da “Lei das Fábricas” tornando obrigatória nas


indústrias inglesas a adoção de ventilação para remoção de gases nocivos. Esta
mesma diretriz foi adotada pelos países vizinhos à Inglaterra, destacando
legislações precursoras de responsabilização aos empregadores de lesões
ocasionadas aos trabalhadores na Alemanha e Suíça respectivamente em 1869 e
1877 (FUNDACENTRO, 2004).
13

A primeira legislação que tratou de acidente de trabalho no Brasil foi o Código


Comercial de 1850 (Lei nº 556 de 25/06/1850) que previa pagamento de três meses
de salário ao trabalhador que sofresse acidente de trabalho (CASTRO 2009 apud
SELVA, 2010).

Devido a pressões, sobretudo ligadas a movimentos grevistas, que foram


influenciados sobremaneira pelo imenso fluxo imigratório vivido pelo Brasil naquela
época, foi promulgado em 1919 a Lei 3.724 de 15/01/1919 (regulamentada pelo
Decreto número 13.498 de 12/03/1919) que firmou-se como a primeira lei sobre
indenização por acidentes de trabalho. (MOREIRA, 2003).

Segundo Fundacentro (2004) esta lei tinha como fundamento jurídico a teoria
do risco profissional, e a necessidade de intervenção da autoridade policial em todas
as ocorrências de acidentes do trabalho.

Em 1930 através do Decreto Lei nº 19.433 de 26/11/1930 foi criado o


Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, e em 1932 as Inspetorias do Ministério
do Trabalho, Indústria e Comércio que posteriormente em 1940 foram
transformadas em Delegacia Regionais do Trabalho (MOREIRA, 2003).

Em 1934 foi decretada a segunda Lei de Acidentes de Trabalho, o Decreto nº


24.637 de 10/07/1934, substituindo a Lei 3.274 de 1919 estabelecendo a obrigação
do seguro privado ou depósito em dinheiro em banco público como garantia do
pagamento de indenizações (SELVA, 2011).

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi criada pelo Decreto nº 5.452
de 01/05/1943 reunindo toda a legislação relacionada a organização sindical,
previdência social, justiça e segurança do trabalho. Coube ao Capítulo V, a
disposição de diversos temas relativos a segurança e saúde do trabalhador tais
como: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), máquinas e
equipamentos, caldeiras, higiene industrial dentre outros (MOREIRA, 2003).

3.3 Natureza Do Ruído

3.3.1 Ruído

Segundo Ponzetto(2007) todo tipo de som desagradável aos funcionários e


pessoas é considerado um ruído, seja ele em um ambiente externo ou interno, é
14

responsável pela degradação da qualidade do ambiente urbano e do trabalho.


O que é ouvido resulta da relação entre a intensidade e a frequência do som, o
qual nos dá o nível de pressão sonora expresso em dB(A) (BELLUSCI, 2012).
De acordo com Arezes e Miguel (2009) apud Franco(2010) o decibel é definido
como razão entre o valor medido e o valor de referência padrão, o qual corresponde
a uma mínima variação detectável pelo ouvido humano.

3.3.2 Nível de Pressão Sonora (NPS)

O ouvido do ser humano é capaz de perceber sons de intensidade que variam


de 0,00002 N/m² a 200 N/m², desde que esteja entre a frequência de 16 Hz e 20.000
Hz (BELLUSCI, 2012).
Segundo (Bento et al., 1998) o nível de pressão sonora(SoundPressureLevel)
é medido em microPascal, microbar e d/cm².

3.3.3 Dose Equivalente de Ruído

Segundo Brasil (2012c), a dose equivalente de ruído ou efeito combinado, deve


ser calculada se durante a jornada de trabalho o funcionário for exposto a dois ou
mais períodos de exposição a ruído de diferentes níveis.
Um dosímetro de ruído seria o equipamento ideal para se obter uma Dose(%)
precisa de ruído, o qual pode ser usado para calcular o valor médio de ruído (Lavg).

3.3.4 Tipos de Ruído

A Fundacentro (2012) (NHO-01, item 5) e as normas regulamentadoras (NR-


15, anexo 1) definem o ruído segundo sua intensidade como continuo, intermitente
ou impacto e impulsivo.

De fato, e conforme (SALIBA, 2004) o ruído do tipo continuo é aquele cujo nível
de pressão sonora varia 3 dB(A) durante um período longo. Para o ruído intermitente
o nível de pressão sonora varia até 3 dB(A) em curtos períodos, estes segundo
(SALIBA, 2004) menores que 15 minutos. Durante uma avaliação a curva de
compensação e o circuito de resposta serão os mesmos para ambos os ruído
contínuos e intermitentes . Já para o ruído de impacto, pode-se defini-lo como
15

picos de energia acústica com duração inferior a 1 segundo e intervalos com


duração igual ou superior a 1 segundo. No que diz respeito ao dosímetro,
segundo a Fundacentro (2012) este deve ser configurado para circuito “Linear” e
circuito de resposta “FAST”.

3.3.5 Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR)

A perda induzida pelo ruído, em inglês, NoiseinducedHearingLoss, é


considerada uma perda cumulativa, a qual pela destruição de células sensoriais
da cóclea causa a perda auditiva (MAIA, 1999). Segundo (Bento et al., 1998) a
PAIR compromete as frequências altas e poupa as essenciais para o
entendimento da fala (Figura 6). Entre os principais fatores que agravam a perda
de audição estão:
 Nível de ruído
 Tempo de exposição durante a jornada de trabalho;
 Suscetibilidade do individuo;
 Efeito cumulativo com duração de dias, semanas, meses ou anos.
Estudos realizados pela NIOSH mostram que mais de 500.000 trabalhadores
do setor civil estão expostos a níveis perigosos de ruído. De acordo com (NOAH et
al., 2004) 70% dos trabalhadores do setor civil está exposto a ruídos superiores a 85
dB(A) e para piorar estes profissionais usam seus protetores menos de 20% de todo
o tempo presente no trabalho

3.3.6 Caracterização de Insalubridade

Qualquer ruído que exceda o limite de tolerância de 85 dB(A) é considerado


como uma situação insalubre e deve ser tratada como tal. Na avaliação ocupacional,
o nível de risco deve ser determinado e tomado às medidas de controle seguindo as
instruções das normas NR-09, NR-15, ACGIH (SALIBA, 2004). Para a caracterização
de insalubridade deve-se seguir a NR-15 e seus anexos 1(Ruído continuo e
intermitente) e 2 (Ruídos de Impacto). Se constatado insalubridade, deve ser
considerada como de grau médio, o qual é 20% de adicional de insalubridade com
base no salário mínimo do estado. A tabela 2 expõe o Limite de Tolerância para ruído
continuo e intermitente.
16

Tabela 2. Limite de Tolerância para ruído continuo e intermitente.

MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA


NÍVEL DE RUIDO dB(A)
PERMISSIVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

Fonte: BRASIL, 2012c.

3.3.7 Ruído Ambiental

O nível de pressão sonora excessiva gerada pelas áreas industriais é um dos


grandes agravantes no que diz respeito à qualidade de vida dos grandes centros
urbanos. Devido a este agravante, a Constituição Federal. Capítulo VI art. 225, exige
a obrigatoriedade do estudo de impacto ambiental antes da implantação de uma obra
ou atividade. Cabe Também ao Poder Público, promover a educação e
17

conscientização ambiental em todos os níveis de ensino.

Segundo a norma ISO 1966, deve-se classificar o ruído de acordo com a


situação do ambiente no momento da medição:

 Ruído Ambiental: Ruído proveniente de todas as fontes ruidosas;


 Ruído especifico: É o ruído de uma fonte especifica sob
investigação;
 Ruído Residual: Quando eliminado o ruído especifico, sob certas
condições, resulta em ruído residual;
 Ruído Inicial: Ruído em um local onde ainda não houve o inicia
das obras e atividades.

No BRASIL quem determina as leis e normas relacionadas ao ruído ambiental


é o CONAMA resolução n°1 de 1990, NBR 10.151:2000 e NBR 10.152. Estas
determinam métodos de avaliação e quantificação para ruídos ambientais internos e
externos, com foco no conforto acústico em ambientes de trabalho e comunidade.

3.3.8 Controle De Ruído

3.3.8.1 Medidas Técnicas

Segundo Saliba(2004) existem três métodos de controle de ruído que podem


ser aplicados a fim de melhorar os postos de trabalho. Os quais são:
 Controle na fonte (Equipamentos, partes móveis, etc);
 Na trajetória (propagação);
 E controle no receptor (homem).
Se viável financeiramente e tecnicamente, o controle na trajetória e na
Fonte deverão ser prioridade.

3.3.8.2 Controle de ruído na Fonte

As principais formas de controle de ruído na fonte são (SALIBA, 2004 e


SOUZA COSTA, 2009):
 Seleção de equipamentos isentos ou pouco ruidosos;
 Se possível, impedir o contato entre peças da máquina;
18

 Aplicar silenciadores e abafadores;


 Lubrificar de forma eficaz, usando lubrificante com viscosidade
indicada pelo fabricante;
 Programar a lubrificação periódica das partes móveis;
 Substituição de equipamentos gastos e defeituosos;
 Substituir partes metálicas por partes plásticas se possível;
 Regular motor e outros componentes da máquina.

3.3.8.3 Controle da propagação

A fim de melhorar as soluções de controle na fonte, pode-se aplicar medidas


de controle de propagação do ruído, as quais consistem em (SALIBA, 2004):
 Instalação de barreira acústica que diminua a propagação do ruído;
 Isolamento da máquina como um todo, sem que reduza sua
eficiência;
 Aplicação de materiais que absorvam vibrações na máquina e local
de instalação;
 Separação de peças que não deveriam entrar em contato entre si;
 Reforço da estrutura onde se encontra o equipamento.

3.3.8.4 Controle no trabalhador

Como complemento aos itens anteriores cita-se(SALIBA, 2004 e SOUZA


COSTA, 2009):
 Aumento da distancia entre o trabalhador e a fonte de ruído;
 Limitar o tempo de exposição;
 Protetor auricular adequado;
 Redução do numero de trabalhadores expostos;
 Variação nas atividades;
 Limitar o acesso a setores/zonas muito ruidosas.
20

4 METODOLOGIA

Área de estudo

A investigação foi realizada em uma empresa do ramo de mineração, localizada


na cidade de Campina Grande, no estado da Paraíba, Brasil. Campina Grande é
considerada um dos principais polos industriais da Região Nordeste bem como
principal polo tecnológico da América Latina segundo a revista americana
Newsweek. De acordo com estimativas do IBGE (2017), sua população é de 410 332
habitantes, sendo a segunda cidade mais populosa da Paraíba, e sua região
metropolitana, formada por dezenove municípios, possui uma população estimada
em 638 017 habitantes.

Metodologia de avalição para ruído ambiental

Para a avaliação de ruído ocupacional na empresa foi utilizado um dosímetro


da marca Instrutherm modelo DOS-500.Seguindo as recomendações da NR-15 e
considerando o posto de trabalho como ruído continuo, o dosímetro foi configurado
para um circuito de compensação “A”, circuito de resposta ”SLOW”, taxa de troca
(duplicidade) definida para “q=5” e limiar de integração em “80 dB(A)”.

Figura 2 - Dosímetro - DOS-500.


Fonte: Instrutherm.

A avaliação de ruído ambiental foi feita seguindo a orientação da norma


NBR.10151:2000 que determina os níveis de critério de avaliação para ambientes
externos mostrados na tabela 3.
20

Tabela 3. Nível de Critério de Avaliação NCA para ambientes externos segundo a NBR
10151:2000.
Tipos de Área Diurno, Noturno,
dB(A) dB(A)
Áreas de sítios e fazendas 40 35
Área estritamente residencial urbana ou de 50 45
hospitais ou de escolas
Área mista, predominantemente residencial 55 50
Área mista, com vocação comercial e 60 55
administrativa
Área mista, com vocação recreacional 65 55
Área predominantemente industrial 70 60
Fonte: ABNT, 2000

Para as meadições foi usado um decibelímetro da marca instrutherm,


modelo DSC-500, configurado de acordo com a ABNT (2000) (NBR10151:2000)
para ruído ambiental.
20

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Monitoramento de ruído por dosimetria

Os resultados obtidos expressos na Tabela 4 foram comparados com o


Nível de Critério de Avaliação (NCA) de ruídos externos, mensurados em dB(A),
conforme a ABNT 10151/00.

Tabela 4. Nível de Critério de Avaliação NCA para os ambientes analisados.

AGENTE FÍSICO - RUÍDO


Setor/ Equipamento Aferição dB (A) Llimite de tolerância
NR 15 - Anexo 01
Portaria 70,5 dB (A) 85 dB (A)

Escritório/Diretoria 71,2 dB (A) 85 dB (A)

Laboratório 75,5 dB (A) 85 dB (A)

Moinho 94,4 dB (A) 85 dB (A)


Britador 99,0 dB (A) 85 dB (A)
Oficina / esmeril 90,2 dB (A) 85 dB (A)
Oficina / Lixadeira 96,2 dB (A) 85 dB (A)
Depósito/Almoxarifado 81,0 dB (A) 85 dB (A)

Transporte / Trator 98,5 dB (A) 85 dB (A)


Empilhadeira 95,2 dB (A) 85 dB (A)

O setor que ultrapassou o limite de 85 dB se faz necessário o uso do


Equipamento de Proteção Individual - EPI - Protetor Auricular tipo Concha e/ou
Plug. Os resultados explicitaram a necessidade de melhorias no Sistema de
Gestão de Segurança do Trabalho (SGST) para o ambiente interno da empresa
com resultados superiores ao NCA no período noturno. As propostas incluem a
avaliação quanto às possibilidades de enclausuramento, ou até mesmo mudança
de layout do britador. Além disso, recomenda-se a realização de manutenção
preventiva e corretiva.
20

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

A poluição sonora é uma forma de agressão ambiental que é frequentemente


negligenciada até em níveis muito prejudiciais. Esse tipo de poluição, ao contrário das
outras, não deixa resíduo, existindo apenas no momento em que é produzida. Em
decorrência disso, são formas de poluição consideradas menos perigosas. No
entanto, sabe-se que a exposição repetida a estas formas de agressão pode produzir
efeitos crônicos e irreversíveis, prejudicando a saúde e as relações sociais.

Com este estudo, pode-se fazer uma análise crítica dos resultados, através de
medições do ruído ambiental gerado nessa mineradora, fundamental para se
determinar uma solução de tratamento acústico mais indicado e eficiente. Para tanto,
a solução de tratamento acústico deve-se levar em conta várias condições, conforme
preconiza a ABNT 10152/00.

Em se tratando do ruído ambiental, os dados obtidos na amostragem mostram


que está fabrica gera ruído além do permitido pela NR-9 e NHO-01, ambos os horários
diurno e noturno extrapolam os valores permitidos causando desconforto na
comunidade.

Após analisar os resultados, conclui-se que os operadores de britadeira e


lixadeira estão expostos a níveis perigosos de ruído, o qual profundamente afetará a
qualidade de vida destas pessoas no presente e principalmente no futuro em idade
avançada.

Para que essa situação de índice seja resolvida, deve-se programar uma série
de modificações no que diz respeito à proteção coletiva para que o ruído que está
sendo gerado possa ser atenuado e ou eliminado.
20

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