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Palhoça
2018
DANILLO SÉRGIO BRANDT
Palhoça
2018
Dedico este trabalho em especial a minha
família que foi paciente e compreensiva
quanto as minhas escolhas e decisões. E
também as pessoas especiais que participaram
e me auxiliaram no decorrer dessa jornada.
AGRADECIMENTOS
The need of improving the quality of processes and waste reduction in the
civil construction makes the market searches for news alternatives and concepts. In
this context the use of BIM and it’s tools provides to builders and system designer great
improvements, such as, data accuracy, agility in the modeling and global visualization of
the project. The subject of hydraulic system can be benefited by these advances through
the 3D modeling and the construction modelings preview. Therefore, this case study
has as its objective the approach of BIM concept inside a construction company and it’s
use for the discipline of hydrosanitary systems from the modeling to its execution. It will
be presented how the system modeling process works, problems encountered through
the modeling, the challenges for the implementation and it’s benefits.
Keywords: BIM. hydrosanitary systems. case study.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
2D Duas dimensões
3D Três Dimensões
OS Operating System
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.1 JUSTIFICATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.2 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.2.1 Objetivos gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.2.2 Objetivos específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.3 PROBLEMA DE PESQUISA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.5 METODOLOGIA DE PESQUISA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.6 ESTRUTURA DE TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.1 CONCEITUAÇÃO DO BIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.1.1 Benefícios do BIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.2 HISTÓRIA DO BIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.3 OBJETOS PARAMÉTRICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.4 DIMENSÕES DE PROJETO BIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.4.1 BIM 4D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.4.2 BIM 5D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.4.3 BIM 6D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.5 IFC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.6 INTEROPERABILIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.7 NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO DO MODELO . . . . . . . . . . . . 22
2.8 COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.8.1 Compatibilização utilizando BIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.9 BIM NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.9.1 Norma BIM NBR 15965 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.9.2 BIM em Santa Catarina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.10 IMPLEMENTAÇÃO DO BIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.10.1 Dificuldades de Implementação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.10.2 Níveis de maturidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.11 OS PRINCIPAIS SOFTWARES BIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.12 CONCEPÇÃO DE PROJETO DOS SISTEMAS PREDIAIS . . . . . . 31
2.12.1 Projeto Conceitual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.12.2 Projeto preliminar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2.12.3 Requisitos básicos para os Sistemas prediais . . . . . . . . . . . 34
3 A FERRAMENTA AUTODESK REVIT . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
3.1 REVIT MEP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
3.2 A ÁREA DE TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
3.3 ELEMENTOS DA MODELAGEM E FAMÍLIAS . . . . . . . . . . . . . 37
3.3.1 Elementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.3.2 Famílias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.3.3 Familias para sistemas hidráulicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
3.4 TEMPLATES NO REVIT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
3.5 A MODELAGEM DE SISTEMAS HIDRÁULICOS NO REVIT . . . . . 41
4 ESTUDO DE CASO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
4.1 METODOLOGIA DO TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
4.1.1 Revisão bibliográfica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
4.1.2 Escolha do estudo de caso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
4.1.3 Modelagem em 3D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
4.1.4 Classificação dos problemas encontrados . . . . . . . . . . . . . 46
4.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA CONSTRUTORA . . . . . . . 46
4.2.1 Serviços desenvolvidos pela construtora . . . . . . . . . . . . . . 47
4.2.2 Processo de implantação da ferramenta BIM na construtora . . . 47
4.3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DOS MODELOS EM BIM . . 48
4.4 RESIDENCIAL VICENZA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
4.4.1 Processo de modelagem da disciplina hidráulica . . . . . . . . . 50
4.4.2 Apresentação dos modelos para execução . . . . . . . . . . . . . 51
4.4.3 Obtenção dos quantitativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
4.4.4 Falhas observadas e suas soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
4.5 RESIDENCIAL FERRARA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
4.5.1 Apresentação dos modelos para execução . . . . . . . . . . . . . 56
4.5.2 Obtenção dos quantitativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
4.5.3 Falhas observadas e suas soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . 60
5.1 CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
5.1.1 BIM versus o processo tradicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
5.1.2 Dificuldades de implementação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
5.1.3 Compatibilização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
5.1.4 Obtenção de quantitativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
5.1.5 Melhorias para o processo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
5.2 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS . . . . . . . . . 62
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
12
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS
detalhamento do que seria feito e os sistemas que seriam aplicados. O que pode tornar
as verificações de incompatibilidade menos eficaz.
Portanto não é intuito desta pesquisa modelar por completo, planejar ou
projetar uma instalação hidráulica.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.4.1 BIM 4D
2.4.2 BIM 5D
2.4.3 BIM 6D
2.5 IFC
(Industry Foundation Class). Segundo Eastman et al. (2014) o IFC foi desenvolvido
para intercâmbio de dados e representações na área da engenharia civil e arquitetura.
O IFC funciona como um tradutor de dados que navega entre os diversos
softwares BIM. Ele encontra-se livre para utilização de qualquer ferramenta e não
possui propriedade, ou seja, não foi desenvolvido por um desenvolvedor de software
específico. (EASTMAN et al., 2014)
Para Costa (2013) o IFC é um elemento padronizador de caráter internacio-
nal, que tem por função o compartilhamento de dados e produtos, potencializando a
interoperacionalidade das plataformas.
Para Tavares Junior (2014) o IFC ainda não está completo, apesar do
constante desenvolvimento ainda há perda de algumas informações na troca de dados
entre os softwares. No entanto, as perdas podem ser irrelevantes frente aos interesses
do modelo.
2.6 INTEROPERABILIDADE
Fonte: Sabs.in
Fonte: bimtech-eng.com
Num segundo momento Catelini e Santos (2016) dizem que foi publicado
a norma “ABNT NBR ISO 12006-2:2010 Construção de edificação - Organização de
informação da construção”. Tal norma define regras para a estruturação do sistema
para classificação da informação da construção.
Catelini e Santos (2016) explicam que a NBR 15965 foi criada para servir
como modelo de padronização nacional das nomenclaturas utilizadas nos processos e
que esta é composta por 13 tabelas baseadas no modelo americano OmniClass™.
para o desenvolvimento de projetos com BIM (. . . )”. O caderno deve ser utilizado em edi-
tais e na contração de novo projetos utilizando o modelo de informação da construção.
(GOVERNO DE SANTA CATARINA, SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO,
2014)
• Penn State BIM Project Execution Planning Guide version 2.0 (EUA, 2010);
O surgimento dos sistemas BIM mostra que um novo paradigma para o traba-
lho colaborativo precisa ser criado. Porém, em um estágio inicial, observado
ainda no Brasil, percebe-se que as equipes de projeto continuam a trabalhar
de madeira individual e com trocas de informação somente nos momentos
de eventos-chave de compatibilização. Na prática, continua-se trabalhando
de forma convencional, sem o aproveitamento dos benefícios possíveis da
tecnologia BIM. (MANZIONE, 2013, p. 11)
• BIM 2.0 (The Big Bang in Reverse): Modelo composto por diversas disci-
plinas e com usos diversos, seja para planejamento ou para análises de
desempenho; e
Já Farina (2002 apud MELHADO, 1994) diz que o projeto deve ser encarado
como parte do processo de construir e ser responsável pelo processo de organizar,
informar, desenvolver e transmitir informações de cunho físico e tecnológicos envolvidos
na construção. Farina (2002) exemplifica de forma sistêmica as etapas presentes no
edifício na figura 6.
32
• Padrão de qualidade;
• Custo;
• Tecnologia envolvida;
• Público alvo;
• Segurança;
• Durabilidade;
• Manutenção;
• Modo de operação; e
• Economia de insumo.
35
O Revit é uma ferramenta desenvolvida pela Autodesk e uma das mais popu-
lares quando o assunto é BIM. O software pode ser utilizado em diversas disciplinas de
arquitetura e engenharia, sendo que na engenharia as disciplinas mais utilizadas são a
estrutural, sistemas elétricos e sistemas hidraulicos. (PROGRAMA DE EDUCAÇÃO
TUTORIAL DE ENGENHARIA CIVIL UFSC, 2016)
A plataforma Revit para modelagem de informações de construção consiste
em um sistema de desenho e documentação que suporta projetos, desenhos e tabelas
necessários para a construção de um projeto. (AUTODESK, 2011)
No Revit o modelo de construção e as vistas 2D e 3D possuem o mesmo
conjunto de dados da construção ou seja, enquanto você modela, o Revit coordena
as alterações para todas as outras vistas do projeto, sejam folhas, vistas, cortes ou
plantas. (AUTODESK, 2011)
A ferramenta é segmentada em três áreas, o Revit Architecture, o Revit
Estructure e o Revit MEP. Antes de 2013 os pacotes eram disponibilizados separada-
mente, ou seja, cada pacote era limitado a sua discplina, no entanto atualmente o Revit
engloba a três categorias no mesmo software.
O Revit foi o software escolhido para a modelagem do sistema hidráulico.
Portanto o capítulo 3 tratará de aspectos relacionados ao software e como a ferra-
menta trata e desenvolve sistemas hidráulicos.
Figura 9 – Legenda
Fonte: Do autor(2018)
3.3.1 Elementos
3.3.2 Famílias
4 ESTUDO DE CASO
Figura 16 – Fluxograma
Fonte: Do autor
45
4.1.3 Modelagem em 3D
Figura 26 – Locação das esperas para tubulações da laje tipo 1 do Residencial Ferrara
Outras falhas derivadas dos projetos originais que foram encontradas du-
rante a modelagem e foram solucionadas, são indicadas no quadro 6.
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1 CONCLUSÕES
• Falta de interoperabilidade;
5.1.3 Compatibilização
REFERÊNCIAS
AUTODESK. Revit Architecture 2011 User Guide. 2011. ed. [S.l.], 2011. Disponível
em: <http://images.autodesk.com/adsk/files/revit_architecture_2011_user_guide_en.
pdf>. Acesso em: 19/04/2018.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisas. 5ª. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
JERNIGAN, F. Big BIM little bim: The practical approach to Building Information
Modeling integrated practite done the right way. 2. ed. Salisbury: Finith Jernigan,
2008.
SUCCAR, B.; KASSEM, M. Building information Modeling: Point of Adoption. In: CIB
World Congress. Tampere Finland: [s.n.], 2016.