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Universidade Federal do Pará

Instituto de Tecnologia

ENGENHARIA LEGAL

Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes

Campus de Tucuruí – CAMTUC


Curso de Engenharia Mecânica
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
Universidade Federal do Pará
Instituto de Tecnologia

Avaliação de Máquinas e
Equipamentos

Campus de Tucuruí – CAMTUC


Curso de Engenharia Mecânica
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução

Conceitos e definições

Laudo de avaliação

Método comparativo de mercado

Métodos de depreciação
•Método linear
•Método de Cole ou da soma de dígitos
•Método da percentagem constante
•Fundo de amortização
•Método de Ross-Heidecke

Método de Hélio de Caires
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução

Conceitos e definições

Laudo de avaliação

Método comparativo de mercado

Métodos de depreciação
•Método linear
•Método de Cole ou da soma de dígitos
•Método da percentagem constante
•Fundo de amortização
•Método de Ross-Heidecke

Método de Hélio de Caires
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1 Introdução

 Como se trata de uma atividade que necessita de


profundos conhecimentos técnicos do bem e do
mercado, muitas vezes com finalidade judicial ou de
relevância patrimonial, a legislação atribui as avaliações
exclusivamente aos profissionais da área tecnológica,
nas suas diversas especialidades, tais quais os
Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos.

 As avaliações e perícias que cabem ao Engenheiro


Mecânico legalmente habilitado: processos mecânicos,
máquinas, instalações industriais e mecânicas, veículos,
sistemas de refrigeração e de ar condicionado.
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1 Introdução

 A Engenharia de Avaliações é o campo da Engenharia


que consiste no “Conjunto de conhecimentos técnico-
científicos especializados aplicados à avaliação de
bens”.

 É a ciência que subsidia a tomada de decisão a respeito


de valores, custos, frutos e direitos e é empregada em
uma variedade de situações, tanto no âmbito judicial
como extrajudicial.

 É o conjunto de conhecimentos técnico-científicos


especializados, aplicados à avaliação de bens.
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1 Introdução

 Leis e Normas Técnicas relacionadas:


• A avaliação técnica de qualquer bem se
respalda na Lei Federal nº 5.194, de 24/12/66 (
art. 7º, alínea “c”) que as atividades e
atribuições profissionais do engenheiro, do
arquiteto e do engenheiro-agrônomo
consistem, dentre outras, em estudos, projetos,
análises, avaliações, vistorias, perícias,
pareceres e divulgação técnica.

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1 Introdução

 Leis e Normas Técnicas relacionadas:

• Avaliação é ciência e como tal está lastreada em


princípios e normas técnicas específicas.

• As diretrizes para se avaliar estão preconizadas na


norma brasileira, elaborada na ABNT – Associação
Brasileira de Normas Técnicas, NBR 14653 -
AVALIAÇÃO DE BENS e é composta pelas
seguintes partes:

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1 Introdução

• Avaliação de bens – Parte 1: Procedimentos gerais.


• Avaliação de bens – Parte 2: Imóveis urbanos.
• Avaliação de bens – Parte 3: Imóveis rurais.
• Avaliação de bens – Parte 4: Empreendimentos.
• Avaliação de bens – Parte 5: Máquinas, equipamentos,
instalações e bens industriais em geral.
• Avaliação de bens – Parte 6: Recursos naturais e ambientais.

• Avaliação de bens – Parte 7: Patrimônios históricos.


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1 Introdução

• NBR 14.653-1:2001 – Avaliação de bens – Parte 1:


Procedimentos gerais – Fixa as diretrizes para
avaliação de bens em geral, quanto à classificação
da sua natureza; instituição de terminologias,
definições, símbolos e abreviaturas; classificação de
sua natureza; descrição das atividades básicas;
definições de metodologias básicas; especificação
das avaliações; requisitos básicos de laudos e
pareceres técnicos de avaliação.

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1 Introdução

• NBR 14.653-5:2006 – Avaliação de bens – Parte 5:


Máquinas, equipamentos, instalações e bens
industriais em geral – Fixa as diretrizes para a
avaliação de máquinas, equipamentos, instalações e
bens industriais em geral, segundo os parâmetros
descritos na NBR 14.653-1:2001.
 Portanto, nos trabalhos de avaliação de máquinas e
equipamentos devem ser observadas as
recomendações das normas técnicas e, em linhas
gerais, a adoção dos pressupostos e procedimentos
que serão estudados a seguir.
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1 Introdução

 Diferentemente dos bens imóveis, uma máquina ou


equipamento (mecânico, elétrico, eletromecânico ou
eletrônico) pode ser negociado em qualquer praça do
mundo, pois é transportável.

 Na avaliação de um imóvel se considera a depreciação das


construções

 Na avaliação de uma máquina ou equipamento, considera-


se ainda, a obsolescência funcional gerada pelo surgimento
de novas tecnologias, bem como a perda de utilidade
devido ao desinteresse pela aquisição dos elementos
produzidos pelo equipamento.
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1 Introdução

 A avaliação baseia-se em fatos e acontecimentos que


influenciam, a cada momento, o resultado final do
valor do bem avaliado, convindo, sempre que possível,
não nos atermos a um único aspecto da questão e, pelo
contrário, considerarmos simultaneamente os fatores
custo e utilidade, este especialmente porque todo valor
decorre da utilidade.

 A melhor técnica de avaliação baseia-se na experiência


do avaliador, mas há regras científicas que o avaliador
não pode dispensar.

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1 Introdução

 OBJETIVO: Determinação de valor para os seguintes


casos:
- Garantia de operações
- Compra e venda
- Locação
- Ações judiciais
- Valores de impostos prediais, territoriais, de transmissão
- Planta de valores genéricos
- Decisão sobre investimentos
- Seguros
- Fusões ou cisões de empresas
- Servidões de passagem
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1 Introdução

 PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO


I – Princípio ou “Lei” da Oferta e da Procura
(“Supply and Demand”)

• Também chamada de Lei da Oferta e da Demanda,


estabelece a relação entre a demanda de um produto -
isto é, a procura - e a quantidade que é oferecida, a
oferta.
• A partir dela, é possível descrever o
comportamento preponderante dos consumidores na
aquisição de bens e serviços em determinados
períodos, em função de quantidades e preços.
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1 Introdução

 PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO


I – Princípio ou “Lei” da Oferta e da Procura
(“Supply and Demand”)

Fonte: FERRARI NETO, Alcides et al. (2007, p-14-15).

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1 Introdução

 PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

II – Princípio da Permanência
(“Permanence”)

• Princípio que, embora reconheça a variabilidade dos


preços ao longo do tempo, admite que, mantidas as
condições do bem e do mercado vigentes por ocasião
da avaliação, existe um lapso de tempo em que os
preços podem se manter constantes.
• Depende muito das condições econômicas do país.

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1 Introdução

 PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

III – Princípio da Proporcionalidade


(“Proportion Principle”)

• Princípio segundo o qual dois bens semelhantes, em


mercados semelhantes, têm preços semelhantes. Em
consequência, as eventuais diferenças de preços serão
proporcionais às diferenças entre as características dos
bens e dos respectivos mercados.
• Esta condição é a ideal em uma avaliação, pois nesse
caso, estaríamos avaliando bens semelhantes
comparando-os entre si.
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1 Introdução

 PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

IV – Princípio da Substituição, ou da Equivalência


(“Substitution Principle”)

• Princípio segundo o qual dois bens fungíveis (os


substituíveis por outros da mesma espécie, qualidade e
quantidade), em mercados semelhantes, têm preços
equivalentes, numa certa data.

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1 Introdução

 PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

V – Princípio da Rentabilidade
(“Rent Principle”)

• Princípio segundo o qual o valor de um imóvel que se


encontra em exploração econômica é função da
expectativa de renda que previsivelmente
proporcionará no futuro.

• Para a determinação dessa renda, é imprescindível


uma avaliação bem fundamentada e precisa.

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1 Introdução

 PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

VI – Princípio da Finalidade
(“Finality Principle”)

• Princípio segundo o qual a finalidade da avaliação


condiciona o método e as técnicas de avaliação a
serem empregadas.

• Este princípio é um dos principais que regem as


Normas Avaliatórias e a engenharia de avaliações.

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1 Introdução

 PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

VII – Princípio do Maior e Melhor Uso


(“Highest and Best Use”)

• Princípio segundo o qual o valor de um bem,


independentemente do uso ou do seu aproveitamento,
será o que resulte economicamente mais aconselhável,
dentro das possibilidades legais e físicas, e desde que
absorvíveis pelo mercado.

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1 Introdução

 PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

VIII – Princípio aa Probabilidade


(“Probability Principle”)

• Princípio segundo o qual quando existirem vários


cenários ou possibilidades de eleição razoáveis, devem
ser escolhidos aqueles que possam ser considerados os
mais prováveis.

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1 Introdução

 PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

IX – Princípio da Prudência
(“Prudence Principle”)

• Princípio segundo o qual são adotados os valores mais


conservadores que permitam maior liquidez ao bem.

• À prudência se junta o bom senso do avaliador.

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1 Introdução

 PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

X – Princípio da Transparência
(“Transparency Principle”)

• Princípio segundo o qual o laudo ou parecer


avaliatório de um bem deve conter a informação
necessária e suficiente para sua fácil compreensão e
detalhar as hipóteses e documentações utilizadas.

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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução

Conceitos e definições

Laudo de avaliação

Método comparativo de mercado

Métodos de depreciação
•Método linear
•Método de Cole ou da soma de dígitos
•Método da percentagem constante
•Fundo de amortização
•Método de Ross-Heidecke

Método de Hélio de Caires
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2 Conceitos e Definições

 ACESSÓRIO: Bem que se incorpora ao principal e que


possui valor isoladamente, incorporado ou não a ele.

 AMOSTRA: Conjunto de dados de mercado


representativos de uma população.

 BEM: Coisa que tem valor, suscetível de utilização ou que


pode ser objeto de direito, que integra um patrimônio,
identificado materialmente.

Podem ser divididos em tangíveis e intangíveis.

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2 Conceitos e Definições

• Bem tangível: Bem identificado materialmente (por


exemplo: imóveis, equipamentos, matérias-primas).

• Bem intangível: Bem não identificado materialmente


(por exemplo: marcas e patentes).

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2 Conceitos e Definições

 VALOR, CUSTO E PREÇO:

Têm significados distintos.

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2 Conceitos e Definições

 PREÇO:
• Quantia pela qual se efetua, ou se propõe efetuar, uma
transação envolvendo um bem, um fruto ou um direito
sobre ele.

• É um termo que se utiliza para a quantidade inicial que se


pede ou oferece, ou o pagamento por um bem ou serviço.

• É a quantia paga pelo comprador ao vendedor.

• O preço de venda é um fato histórico, desde que seja


revelado publicamente e de forma correta.
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2 Conceitos e Definições

• Devido às capacidades financeiras, às motivações ou


interesses especiais de certo comprador e/ou vendedor, o
preço que se paga pelos bens ou serviços pode ou não ter
alguma relação com o valor que outros atribuem aos
mesmos bens ou serviços.

• Entretanto, o preço geralmente é um indicador de um


valor relativo que o comprador e/ou vendedor particular
dão aos bens ou serviços sob circunstâncias particulares.

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2 Conceitos e Definições

 CUSTO:
• É o preço pago acrescido de todas as outras despesas
em que incorre o comprador na aquisição de
determinado bem.

• É o total dos gastos diretos e indiretos necessários à


produção, manutenção ou aquisição de um bem, numa
determinada data e situação.

• Se considerado para reposição de determinado bem,


pode ser direto ou indireto.
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2 Conceitos e Definições

 Custo direto de produção: Gastos com insumos,


inclusive mão de obra, na produção de um bem.

 Custo indireto de produção: Despesas administrativas


e financeiras, benefícios e demais ônus e encargos
necessários à produção de um bem.

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2 Conceitos e Definições

 Custo de Reprodução: Gasto necessário para


reproduzir um bem, sem considerar eventual
depreciação.

 Custo de Reedição: Custo de reprodução, descontada a


depreciação do bem, tendo em vista o estado em que se
encontra.

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2 Conceitos e Definições

 VALOR:
• É um conceito econômico e não um fato.

• É uma estimativa do preço que se pagará pelos bens ou


serviços em um dado momento, de acordo com uma
finalidade particular da avaliação para uma data de
referência.

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2 Conceitos e Definições

 Valor de mercado: Quantia mais provável pela qual se


negociaria voluntariamente e conscientemente um bem,
numa data de referência, dentro das condições do
mercado vigente.

 Valor em risco: Valor representativo da parcela do bem


que se deseja segurar.

 Valor patrimonial: Valor correspondente à totalidade


dos bens de pessoa física ou jurídica.

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2 Conceitos e Definições

 Valor residual Quantia representativa do valor do bem


ao final de sua vida útil.

 Liquidação forçada: Condição relativa à hipótese de


uma venda compulsória ou em prazo menor que o médio
de absorção pelo mercado.

 Valor de indenização: Valor de bens, não


obrigatoriamente de mercado, destinado a ressarcimento
de prejuízos em desapropriações, servidões ou
congêneres, reedição ou recomposição de bens.

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2 Conceitos e Definições

 Valor de desmonte: Valor Patrimonial para uma situação


em que o empreendimento não apresente atratividade
econômica.

 Valor em uso: Valor do bem em funcionamento, no estado


de funcionamento em que encontra, para um
empreendimento, consideradas suas respectivas instalações.

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2 Conceitos e Definições

 UTILIDADE
• É um termo relativo ou comparativo e não uma
condição absoluta que reflete o potencial de uso e
vocação de um bem.

• É muito difícil quantificar, atribuir valores à utilidade de


um bem (utilidade cardinal), porém os economistas
acham que é possível ordenar as preferências do
consumidor (utilidade ordinal).

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2 Conceitos e Definições

• As pessoas possuem preferências diferentes, e assim,


individualmente atribuem diferentes utilidades para um
determinado bem.
• Produtos que geram grande satisfação para um
consumidor podem não gerar para um outro indivíduo,
mesmo que esse possua renda e recursos disponíveis
similares ao primeiro, ele pode possuir gostos e
necessidades diferentes.

Exemplo: A utilidade que um belenense atribui a um


aquecedor de ambientes não é a mesma atribuída por
um morador do Alaska.
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2 Conceitos e Definições
• Outro ponto interessante da teoria da utilidade é que
quanto mais se consome um determinado bem, menor é
a sua utilidade adicional (utilidade marginal
decrescente).

Exemplo: Para um indivíduo com sede o primeiro copo de


água é o que lhe dá mais satisfação, o segundo já traz
menor utilidade, o terceiro menos ainda já que ele tende
a estar satisfeito; isto é, as pessoas estão dispostas a
pagar menos por unidades adicionais de um mesmo
produto, uma vez que essas unidades trazem utilidades
inferiores às primeiras adquiridas, influenciando assim o
formato da curva de demanda.
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2 Conceitos e Definições

 DANO: Prejuízo causado a outrem pela ocorrência de


vícios, defeitos, sinistros e delitos, entre outros.

 DEPRECIAÇÃO: Perda de valor de um bem, devido a


modificações em seu estado ou qualidade, ocasionadas
por:

• Decrepitude: Desgaste de suas partes constitutivas, em


consequência de seu envelhecimento natural, em
condições normais de utilização e manutenção.

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2 Conceitos e Definições

• Deterioração: Desgaste de seus componentes em razão


de uso ou manutenção inadequados.

• Mutilação: Retirada de sistemas ou componentes


originalmente existentes.

• Obsoletismo: Superação tecnológica ou funcional.

 FRUTO: Resultado da exploração econômica de um


bem.

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2 Conceitos e Definições

 INSTALAÇÃO: Conjunto de aparelhos, peças ou


dispositivos necessários ou acessórios à utilização de um
bem.

 MÁQUINA: Do ponto de vista mecânico, uma máquina


pode ser definida como um conjunto de mecanismos
combinados para receber uma forma definida de energia,
transformá-la e restituí-la sob forma mais apropriada, ou
para produzir determinado efeito.
Exemplo: máquina a vapor - máquina em que se utiliza
a força de expansão do vapor de água para produzir um
trabalho.
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2 Conceitos e Definições

 EQUIPAMENTO:

• Ferramenta que o ser humano utiliza para realizar


alguma tarefa;

• Instrumentos necessários à determinada função;

• Aparelho em si, como um todo, usado na execução de


uma tarefa ou serviço.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


2 Conceitos e Definições

Exemplos:

- Microcomputador, bastante utilizado na indústria,


comércio e no cotidiano de diversos profissionais como
ferramenta de trabalho;

- Aparelho de raio x, utilizado por médicos e dentistas


em auxílio às suas análises;

- Arma de fogo: ???

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


2 Conceitos e Definições

 VIDA ÚTIL - Tempo previsto entre o início de


funcionamento de determinada máquina ou
equipamento e de sua retirada de serviço, já totalmente
depreciada, ou seja, com apenas o valor residual.

 ESPERANÇA DE VIDA - Tempo previsto entre o


exame ou vistoria e a data provável de retirada de
serviço.

 VIDA APARENTE - Tempo estimado pelo avaliador,


geralmente resultado da diferença entre a Vida Útil e
a Esperança de Vida.
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
2 Conceitos e Definições

 O custo de uma máquina ou equipamento não é,


necessariamente, igual ao seu valor, embora seja uma
prova de valor.

 Por outro lado, na investigação do valor de uma


máquina, procura-se conhecer tanto o custo original
quanto o valor de reposição.

 É importante salientar que a palavra VALOR, como


visto anteriormente, tem muitos significados e diversos
elementos que modificam o seu sentido.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


2 Conceitos e Definições

 No caso de avaliações de máquinas e equipamentos,


ABUNAHMAN (2006) destaca alguns conceitos
envolvidos, tais como:
1. Valor de Reposição – É o valor do bem determinado
na base do que ele custaria (normalmente aos preços
correntes do mercado) para ser substituído por outro
igualmente satisfatório, levando-se em consideração,
principalmente, a eficiência, pois devido o
desenvolvimento tecnológico, que é um fator de grande
dinamicidade, é difícil encontrar no mercado, passado
algum tempo, uma máquina com eficiência semelhante
à da avalianda.
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
2 Conceitos e Definições

2. Valor Rentábil – É o valor atual das receitas líquidas


prováveis e futuras que envolvem a máquina avalianda,
de acordo com o prognóstico feito com base nas
receitas e despesas recentes, bem como nas tendências
dos negócios.

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2 Conceitos e Definições

3. Valor de Liquidação – É o valor do bem determinado


na base do que dele seria obtido, caso o mesmo tivesse
que ser colocado em venda forçada ao prazo, porém
com ampla divulgação entre os possíveis interessados e
com os financiamentos e vantagens correntes do
mercado, dependendo da situação deste último em
termos de recessão ou procura para o bem avaliado.

Exemplo: Um desconto de 10% a 40%, para motivar de


uma venda em curto prazo.

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2 Conceitos e Definições

4. Valor Residual Final ou Valor de Sucata – É o valor


do bem determinado na base do que dele se auferiria,
caso o mesmo tivesse que ser vendido como sucata ou
apenas para aproveitamento de algumas de suas partes
constitutivas, sem ter possibilidades comerciais de
voltar a utilização primitiva para a qual o bem foi
produzido.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


2 Conceitos e Definições

 Em primeiro lugar, o avaliador terá que verificar o fim a


que se destina o laudo de avaliação. Se é para alienação,
hipoteca, taxação, inventário, reavaliação de ativo etc.,
pois poderão surgir valores diversos dependendo do
enfoque do problema.

 O objetivo da avaliação, para a maioria dos casos, é


encontrar a tendência central ou média ponderada do
mercado, isto é, a obtenção do valor de mercado de
determinada mercadoria no estado em que a mesma se
encontra.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


2 Conceitos e Definições

 Bom senso e cautela são necessários para se analisar


fenômenos como raridade ou dificuldade de aquisição e
abundância ou excesso de ofertas.

 O avaliador não se deve deixar influenciar pela


especulação comercial ao ponderar as condições de
oferta e procura que levem ao preço de equilíbrio no
momento da comercialização.

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2 Conceitos e Definições
 PERÍODOS SUGERIDOS DE DEPRECIAÇÃO
TOTAL (VIDA ÚTIL)
Equipamentos de Transportes Mínimo Máximo
Aeronaves comerciais 5 8
Aeronaves particulares 6 10
Automóveis táxis 3 5
Automóveis particulares 4 8
Ônibus 6 12
Veículos utilitários 4 6
Caminhões leves 4 6
Caminhões pesados 6 8
Reboques (quinta roda) 5 8
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2 Conceitos e Definições

Equipamentos de transportes Mínimo Máximo


Caminhões betoneiras 5 7
Caminhões basculantes 5 7
Caminhões “fora de estrada” 4 8
Vagões ferroviários e locomotivas
14 20
(transporte interno na empresa)
Vagões ferroviários e locomotivas
12 16
(transporte externo)
Embarcações uso comercial 14 20
Embarcações tipo lazer 12 25
Equipamento para transporte hidroviário 16 22

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2 Conceitos e Definições

Equipamentos e instalações industriais Mínimo Máximo


Bombas 14 20
Compressores 14 20
Correias de linha de produção 18 25
Correias transportadoras ao tempo 16 24
Elevadores 16 24
Sopradores 14 20
Tubos de cobre 24 26
Tubos de aço inoxidável 24 26
Tubos fora de alvenaria 10 15
Geradores 14 20

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2 Conceitos e Definições

Equipamentos e instalações agrícolas Mínimo Máximo


Arados 8 12
Estufas 10 20
Tratores 10 15

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2 Conceitos e Definições

Equipamentos e instalações minerais Mínimo Máximo


Extração de minerais metálicos 7 15
Extração de minerais não metálicos 7 15
Produção de petróleo 7 15
Gás natural 7 15
Perfuração de poços de petróleo e gás 5 8
Exploração de depósitos de petróleo 10 20
Refinação de petróleo 18 25
Instalações e tubulações para transporte 15 25
Instalações para armazenagem em aço 10 20
Instalações para rmazenagem em fibra 10 25

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2 Conceitos e Definições

Equipamentos para construção civil Mínimo Máximo


Equipamentos básicos para construção 5 10
Gruas e elevadores 15 20

Equipamentos da indústria têxtil Mínimo Máximo


Malharia 5 10
Fiação e tecelagem 10 25
Acabamento e tingimento 10 20
Roupas/confecções de borracha e de couro 10 25

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2 Conceitos e Definições

Produção de madeira Mínimo Máximo


Serrarias – permanentes 10 15
Serrarias – temporárias 5 10
Carpintaria e marcenaria 15 25
Compensados 10 25
Lâminas de madeira 15 25
Usinas de tratamento de moirões e postes 10 20

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2 Conceitos e Definições

Máquinas universais para uso em


Mínimo Máximo
ferramentaria
Tornos mecânicos 15 20
Plainas 15 25
Fresas 12 20
Eletroerosão 10 15
Prensas hidráulicas 20 25
Furadeiras radiais 20 25

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2 Conceitos e Definições

Máquinas universais para uso em


Mínimo Máximo
manutenção
Tornos mecânicos 20 25
Plainas 20 25
Fresas 15 25
Eletroerosão 10 15
Prensas hidráulicas 20 25
Furadeiras radiais 20 25

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2 Conceitos e Definições

Máquinas universais para uso em


Mínimo Máximo
produção
Tornos mecânicos 10 15
Plainas 10 15
Fresas 5 12
Têmpera por indução 10 15
Prensas hidráulicas 10 15
Furadeiras radiais 15 20

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2 Conceitos e Definições

Fabricação de produtos alimentícios e


Mínimo Máximo
bebidas
Indústria moageira (inclusive moinhos de
12 25
cereais
Usinas açucareiras e refinadoras de açúcar 15 25
Fabricação de cigarros, charutos e fumos 10 16

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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução

Conceitos e definições

Laudo de avaliação

Método comparativo de mercado

Métodos de depreciação
•Método linear
•Método de Cole ou da soma de dígitos
•Método da percentagem constante
•Fundo de amortização
•Método de Ross-Heidecke

Método de Hélio de Caires
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
3 Laudos de Avaliação

 MODALIDADES DE LAUDOS

A ABNT através das normas de avaliação indica as


seguintes modalidades para apresentação de um laudo:

•Simplificado – contém de forma sucinta as informações


necessárias ao seu entendimento.

•Completo – contém todas as informações necessárias e


suficientes para ser auto explicável.

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3 Laudos de Avaliação

 CARACTERÍSTICAS DO LAUDO

• CLARO
• OBJETIVO
• CONCISO
• PRECISO
• CONCLUSIVO
• CORRETO, não só na perícia propriamente dita, mas
também na linguagem apresentada.

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3 Laudos de Avaliação

 ROTEIRO BÁSICO DE APRESENTAÇÃO DE LAUDO


(Apresentação de Laudos – Eng° José Fiker e Diretrizes da NBR 14.652 – 1 da ABNT)

O laudo deverá conter, pelo menos, os seguintes títulos:


•INTERESSADO: Pessoa física ou jurídica que encomendam o
trabalho avaliatório.
•PROPRIETÁRIO: Identificação, se possível.
•OBJETIVO DO TRABALHO:
− Objetivo da avaliação.
− Grau de detalhamento das atividades básicas.
− Especificação da avaliação (para laudos oficiais,
considerar sempre Parecer Técnico).
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3 Laudos de Avaliação

• INDIVIDUALIZAÇÃO DO OBJETO DA AVALIAÇÃO:

− Documentação: Solicitar ou buscar o fornecimento da


documentação relativa ao bem, necessária à realização do
trabalho, como:
 Plantas, memoriais descritivos, notas fiscais,
documentação fotográfica.
 Demais elementos que influem no valor total do bem
(fatores valorizantes ou desvalorizantes decorrentes).

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3 Laudos de Avaliação

• INDIVIDUALIZAÇÃO DO OBJETO DA AVALIAÇÃO:

− Conhecimento da Documentação: Na impossibilidade da


obtenção de toda a documentação necessária, o avaliador
deverá julgar sobre a possibilidade de elaborar a avaliação.
Em caso positivo, deverá deixar claramente expressas as
ressalvas relativas à insuficiência ou incoerência da
informação, bem como
os pressupostos assumidos em função dessas condições.

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3 Laudos de Avaliação

• VISTORIA

− Nenhuma avaliação poderá prescindir da vistoria, em


casos excepcionais, quando for impossível o acesso ao
bem avaliando, admite-se a adoção de uma situação
paradigma, que deverá ser explicitada no laudo.
− A vistoria deve ser efetuada com o objetivo de conhecer
e caracterizar o bem avaliando e sua adequação ao seu
segmento de mercado, daí resultando condições para a
orientação da coleta de dados.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


3 Laudos de Avaliação

• VISTORIA:

− É recomendável registrar as características físicas e de


utilização do bem e outros aspectos relevantes à
formação do valor.

− O conhecimento de estudos, projetos ou perspectivas


tecnológicas que possam vir a afetar o valor do bem
avaliando deverá ser explicitado e suas consequências
apreciadas.

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3 Laudos de Avaliação

• METODOLOGIA:

− A metodologia escolhida deve ser compatível com a


natureza do bem avaliando, a finalidade da avaliação e
os dados de mercado disponíveis.

− Para a identificação do valor de mercado, sempre que


possível preferir o método comparativo direto de dados
de mercado.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


3 Laudos de Avaliação

• PESQUISA DE VALORES:

− Coleta de Dados: É recomendável que seja planejada


com antecedência, tendo em vista: as características do
bem avaliando, disponibilidade de recursos, informações
e pesquisas anteriores, plantas e documentos, prazo de
execução dos serviços, enfim, tudo que possa esclarecer
aspectos relevantes para a avaliação.
 Aspectos Quantitativos: É recomendável buscar a maior
quantidade possível de dados de mercado, com atributos
comparáveis aos do bem avaliando.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


3 Laudos de Avaliação
 Aspectos Qualitativos: Na fase de coleta de dados é
recomendável:
a) buscar dados de mercado com atributos mais semelhantes
possíveis aos do bem avaliando;
b) identificar e diversificar as fontes de informação, sendo que estas
devem ser cruzadas, tanto quanto possível, com o objetivo de
aumentar a confiabilidade dos dados de mercado;
c) identificar e descrever as características relevantes dos dados de
mercado coletados;
d) buscar dados de mercado de preferência contemporâneos com a
data de referência da avaliação. Na coleta de dados de mercado
relativos a ofertas é recomendável buscar informações sobre o
tempo de exposição no mercado e, no caso de transações,
verificar a forma de pagamento praticada e a data em que
ocorreram.
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
3 Laudos de Avaliação
• DETERMINAÇÃO DO VALOR FINAL:

− Tratamento dos Dados: Os dados devem ser tratados


para obtenção de resultado confiável de acordo com a
metodologia escolhida. A metodologia escolhida é a que
melhor se aplica ao mercado de inserção do bem,
permitindo-se:
 Arredondar o resultado de sua avaliação, desde que o
ajuste final não varie mais de 1% do valor estimado;
 Indicar a faixa de variação de preços do mercado
admitida como tolerável em relação ao valor final, desde
que indicada a probabilidade associada.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


3 Laudos de Avaliação

− Diagnóstico do Mercado: O avaliador, conforme a


finalidade da avaliação, deve analisar o mercado onde
se situa o bem avaliando de forma a indicar, no laudo,
a liquidez deste bem e, tanto quanto possível, relatar
a estrutura, a conduta e o desempenho do mercado.

• CONCLUSÕES:

Com os fundamentos resultantes da análise final.

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3 Laudos de Avaliação

• DATA:

- Da vistoria e do laudo.
- Nome e assinatura.

• ANEXOS:

Plantas, documentação fotográfica, pesquisa de valores etc.

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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução

Conceitos e definições

Laudo de avaliação

Método comparativo de mercado

Métodos de depreciação
•Método linear
•Método de Cole ou da soma de dígitos
•Método da percentagem constante
•Fundo de amortização
•Método de Ross-Heidecke

Método de Hélio de Caires
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 A avaliação de bens de produção em geral, representados


seja por máquinas, veículos, equipamentos, instalações
industriais, são atividades complexas.

 A complexidade no campo da avaliação e valoração


industrial, como tal compreendida a valoração de uma
simples máquina operatriz, até a avaliação e valoração de
uma usina siderúrgica, exige por parte do avaliador uma
soma de conhecimentos profissionais.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 Métodos de Avaliação de Máquinas e Equipamentos:


1- Método comparativo de mercado
2 - Métodos de depreciação
2.1 - Método Linear
2.2 - Método de Cole ou da Soma de dígitos
2.3 - Método da percentagem constante
2.4 - Fundo de amortização
3- Outros métodos
Método de Ross-Heidecke, Método de Hélio de Caires.
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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

• A valoração e avaliação de uma máquina, de uma


instalação industrial ou de uma indústria integrada ou não,
não deve ser considerada como a simples somatória de
valores atribuídos aos componentes físicos ou tangíveis,
mas sim essa mesma somatória acrescida ou diminuída de
valores correspondentes à parte intangível representada por
marcas e patentes, tecnologia atualizada ou obsoleta e
superada, e neste caso isto se constituirá num fator
negativo ou depreciativo. 

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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 Usualmente, a avaliação de máquinas e equipamentos se


baseia em três possíveis caminhos:

- Informações de mercado;

- Renda que a máquina ou equipamento possa produzir;

- Custo, menos a depreciação do bem.  

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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 INFORMAÇÕES DE MERCADO:

• Considerado o mais exato, mas nem sempre está disponível


para o bem que se deseja avaliar.
Exemplo: Tabela de veículos usados (disponível)
Tabela de usinas nucleares usadas (indisponível).

• Visto que as avaliações baseadas nos preços de mercado são


mais exatas, faz-se o possível para utilizá-las;

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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 INFORMAÇÕES DE MERCADO:

• Essas informações são obtidas na internet, revistas, catálogos


e em sites consagrados, bem como por meio do contato com
fabricantes ou fornecedores.

• Algumas máquinas, no entanto, conforme já mencionado não


são encontradas facilmente ou até mesmo não existem no
mercado para venda, como é o caso do exemplo citado de
uma usina nuclear ou mesmo de uma usina de petróleo. No
caso dessas exceções é necessário recorrer aos métodos
estatísticos de depreciação.
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 RENDA QUE A MÁQUINA OU EQUIPAMENTO POSSA


PRODUZIR:

• É importante considerar que a análise da renda futura não é exata visto


que existem muitas variáveis envolvidas, para ABUNAHMAN (2006) a
análise da lucratividade de determinado bem é altamente subjetiva e
instável num mundo globalizado em que não se tem possibilidade de
conhecimento de todas as informações pertinentes e a real situação das
variações mercadológicas mundiais, bem como a dinâmica das variações
de custos em virtude das relações no valor dos insumos, impostos,
variações cambiais etc.

• Este método deve, contudo, ser levado em conta, quando se tratar de


avaliação de plantas produtivas.
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 CUSTO, MENOS A DEPRECIAÇÃO DO BEM:

• Apesar de ser um caminho menos preciso que o de


informações de mercado, o custo menos à depreciação
possibilita a atribuição de valores para os bens que não
são encontrados no mercado, sendo uma ferramenta
importante para o avaliador.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 CUSTO, MENOS A DEPRECIAÇÃO DO BEM:

• Conforme ABUNAHMAN (2006, p. 233-234), Embora


não seja o mais exato, permite grande aproximação do
valor de determinado bem, que é a finalidade da
avaliação. Este processo consiste na determinação de uma
curva matemática que ligue ao preço da máquina ou
equipamento novo, ao valor residual final (sucata ou
salvado) através da vida útil do equipamento.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 ETAPAS DA AVALIAÇÃO

1°- Identificação dos bens ou coisas a serem avaliados.


 
2º- Levantamento de campo, onde devem ser conferidos os
dados obtidos nos levantamentos preliminares de operação e
produção.
 
Deve ser verificado o estado de conservação e
manutenção, bem como o estado operacional. 

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 ETAPAS DA AVALIAÇÃO

Um relatório ilustrado com fotografias torna-se muito mais


útil, eis que permite a qualquer momento, e em qualquer
lugar, visualizar detalhes que as vezes já não mais existem
ou que foram modificados após a avaliação.

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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 ETAPAS DA AVALIAÇÃO
ROTEIRO PARA LEVANTAMENTO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
1 Designação da máquina/equipamento e identificação de
uso interno da empresa
2 Ficha técnica da máquina ou equipamento
- Fabricante
- Ano de fabricação
- Modelo, tipo, nº de série
- Motores: quantificar e especificar
- Características construtivas – detalhes
- Características operacionais
- Características operacionais: operação manual/ semi-
automática/ automática

3 Plantas
4 Catálogos
5 Manuais
6 Faturas ou documentação comprobatória do custo de
aquisição (custo histórico)

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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 ETAPAS DA AVALIAÇÃO

•3º- Coleta de informações: Para se estabelecer o valor de uma


coisa ou bem, é necessário haver uma base para, a partir da
mesma, seja por comparação, extrapolação, dedução ou outro
método, se chegar ao valor do mesmo.

Para a valoração de máquinas, equipamentos,


instalações industriais, é esse o procedimento a adotar. 

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 ETAPAS DA AVALIAÇÃO

O valor procurado, tal como anteriormente definido, deve


assentar em bases realistas, comprováveis, pois em última
análise, o avaliador responde pelas opiniões e pareceres
emitidos, devendo estar em condições de poder a qualquer
momento, demonstrar o acerto de seus cálculos.
 
Para tanto, o pesquisador deve proceder a uma pesquisa de
valores atualizados para os bens avaliando.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 ETAPAS DA AVALIAÇÃO

As fontes de informações são as mais variadas e diversificadas


sendo comumente as seguintes:
- Internet;
- Fabricantes;
- Representantes;
- Distribuidores;
- Agentes autorizados;
- Revendedores;
- Comércio de novos e usados.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 ETAPAS DA AVALIAÇÃO

Quanto a equipamentos e instalações de fabricação especial sob


encomenda, tais como reatores, colunas de destilação,
permutadores de calor, tanques, máquinas especiais etc., o
procedimento será o de orçar os materiais e a mão de obra
utilizados em todas as etapas de fabricação dos mesmos,
incluindo os impostos devidos.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


4 Método Comparativo de Mercado

 O método comparativo, sendo de conhecimento geral, é a


viga mestra das avaliações de bens.

 A título de melhor aproveitamento didático, vamos


apresentar uma sequencia prática e objetiva de
procedimentos, os quais orientam a formação de uma
amostra que permita a avaliação coerente de uma ou mais
unidades de máquinas, veículos, tratores etc., cujo mercado
seja definido.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


4 Método Comparativo de Mercado

 No exemplo a seguir, pretende-se apresentar uma maneira


de adoção de variáveis e a forma de trabalho. Para efeito de
comparação de amostras deste caso estamos utilizando
coeficientes lineares de equivalência.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução

Conceitos e definições

Laudo de avaliação

Método comparativo de mercado

Métodos de depreciação
•Método linear
•Método de Cole ou da soma de dígitos
•Método da percentagem constante
•Fundo de amortização
•Método de Ross-Heidecke

Método de Hélio de Caires
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5 Métodos de Depreciação

 Os métodos de depreciação assumem um papel se suma


importância a partir do momento em que não se encontra no
mercado um equipamento com as mesmas características do
que está sendo avaliado, impossibilitando assim a atribuição
imediata do valor justo.

 É necessário, então, fazer uma nova pesquisa, porém, agora


buscando o valor do mesmo equipamento novo e, a partir
dessa informação, utiliza-se um método estatístico para
levar o valor de um equipamento novo para a realidade do
que está sendo avaliado.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5 Métodos de Depreciação

 Os principais métodos de depreciação utilizados na


avaliação de máquinas e equipamentos e que serão aqui
estudados são:
• Método linear
• Método de Cole ou da soma de dígitos
• Método da percentagem constante
• Fundo de amortização

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução

Conceitos e definições

Laudo de avaliação

Método comparativo de mercado

Métodos de depreciação
•Método linear
•Método de Cole ou da soma de dígitos
•Método da percentagem constante
•Fundo de amortização
•Método de Ross-Heidecke

Método de Hélio de Caires
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.1 Método de Depreciação Linear

 Este método estabelece uma depreciação constante no


decorrer do tempo.

 A linha reta representa a mais simples das curvas, onde a


depreciação em cada período é sempre igual e corresponde
à depreciação total dividida pelo número de períodos da
vida útil prevista.

 É também utilizado na contabilidade fiscal.

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5.1 Método de Depreciação Linear

Figura 1- Gráfico representativo do Método de Depreciação Linear.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.1 Método de Depreciação Linear

 Apesar de sua extrema simplicidade, este método é bastante


impreciso, pois a depreciação de máquinas e equipamentos
não é função linear do tempo, sendo mais acentuada no
princípio do que nos últimos anos da vida estimada, devido
ao desgaste, a insegurança quanto à utilização, e pela perda
da garantia, cujo valor se somava ao preço do equipamento
quando novo.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.1 Método de Depreciação Linear

 Exemplo:
Considere um equipamento adquirido pelo preço de R$
100.000,00. Construa a tabela de depreciação linear do
equipamento. Considere a vida útil do bem igual a 8 anos e
valor residual estimado de R$ 20.000,00.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.1 Método de Depreciação Linear
Tabela do Método Linear
Período (anos) D(n) VR(n) DT(n)
0 - 100.000,00 0,00
1 10.000,00 90.000,00 10.000,00
2 10.000,00 80.000,00 20.000,00
3 10.000,00 70.000,00 30.000,00
4 10.000,00 60.000,00 40.000,00
5 10.000,00 50.000,00 50.000,00
6 10.000,00 40.000,00 60.000,00
7 10.000,00 30.000,00 70.000,00
8 10.000,00 20.000,00 80.000,00

D(n) – depreciação no instante n


VR(n) – valor residual no instante n
DT(n) – depreciação total no instante n
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.1 Método de Depreciação Linear

100
Valor (% do novo)

80

60

40

20

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Tempo (anos)

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.1 Método de Depreciação Linear

 Exemplo:
A empresa comprou, no início de janeiro, um veículo com
vida útil estimada de 5 anos, pelo valor de R$ 30.000,00, com
valor residual estimado em R$ 3.000,00. Qual será o valor da
depreciação?

D = (R$ 30.000,00 - R$ 3.000,00) / 5 = R$ 5.400,00 por ano.

Depreciação mensal, para efeito de apuração de resultados


mensais:

R$ 5.400,00 / 12 = R$ 450,00 por mês.


28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.1 Método de Depreciação Linear

Tabela do Método Linear


Período (anos) D(n) VR(n) DT(n)
0 - 30.000,00 0,00
1 5.400,00 24.600,00 5.400,00
2 5.400,00 19.200,00 10.800,00
3 5.400,00 13.800,00 16.200,00
4 5.400,00 8.400,00 21.600,00
5 5.400,00 3.000,00 27.000,00

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.1 Método de Depreciação Linear

35

Valor (% do novo) 30

25

20

15

10

0
0 1 2 3 4 5
Tempo (anos)

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução

Conceitos e definições

Laudo de avaliação

Método comparativo de mercado

Métodos de depreciação
•Método linear
•Método de Cole ou da soma de dígitos
•Método da percentagem constante
•Fundo de amortização
•Método de Ross-Heidecke

Método de Hélio de Caires
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.2 Método de Depreciação de Cole

 Também conhecido como método da série ou da soma de


dígitos, o Método Cole estabelece a depreciação empírica
em cada período (cota), de acordo com a série:

N N 1 N2 1
, , ,...,
1  2  3  ...  N 1  2  3  ...  N 1  2  3  ...  N 1  2  3  ...  N

onde N = nº de períodos (geralmente, o ano);

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.2 Método de Depreciação de Cole

 Cálculo de DT , que é a base fixa igual ao valor da


depreciação total:

DT = Vn – VR ,

onde:
Vn = valor da máquina ou equipamento quando novo;
VR = valor quando o mesmo já não possui vida útil, isto
é, já não tem utilidade ao fim para o qual foi adquirido
inicialmente.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.2 Método de Depreciação de Cole

 Como o valor de cada depreciação periódica é obtido


multiplicando-se cada elemento da série pela
depreciação total (DT), pode-se chegar a fórmulas
matemáticas por operações algébricas.

 Observa-se que neste método a depreciação nos


primeiros períodos é superior a dos últimos, fato este
bastante próximo da realidade prática

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.2 Método de Depreciação de Cole

 Cálculo do valor da depreciação no período DP:

2( Vn  VR )
DP 
N( N  1)

Onde:
DP= fator ou parcela de depreciação anual.
Vn= preço de aquisição do equipamento novo.
VR= valor residual (em geral de 5% a 20% de Vn).
N = vida útil (em anos), em função de sua vida técnica,
variando em cada caso, em relação à sua manutenção e
conservação (sugestão em tabela anexa)
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.2 Método de Depreciação de Cole

 Cálculo do valor da depreciação acumulada DA, até o


momento em que a máquina ou equipamento apresenta
determinada vida aparente (Vap):

Vap ( 2N  Vap  1)DP


DA 
2
 Cálculo do valor Vm (valor de mercado) de determinada
máquina ou equipamento, no estado, pode então ser
determinado subtraindo-se do valor do novo a depreciação
acumulada:
Vm  Vn  DA
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.2 Método de Depreciação de Cole

Figura 2- Gráfico representativo do Método de Cole.


28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.2 Método de Depreciação de Cole

 Exemplo:

Construa a tabela de depreciação de um equipamento pelo


método de Cole. Considere:
− valor do equipamento novo adquirido pelo preço de R$
100.000,00;
− período da vida útil igual a 8 anos;
− valor de sucata ou valor residual final igual a R$ 20.000,00.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.2 Método de Depreciação de Cole

 Solução:

N 8 8
 
1  2  3  ...  N 1  2  3  4  5  6  7  8 36
N 1 7

1  2  3  ...  N 36
.
.
.
1 1

1  2  3  ...  N 36

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5.2 Método de Depreciação de Cole

 Solução:
2( Vn  VR ) 2(100.000  20.000)
DP    2.222,22
N( N  1) 8(8  1)

• Para o 1º ano:
Vap  Vida útil  Esperança de vida  8  7  1

Vap (2 N  Vap  1)D P 1(16  1  1)2.222,22


DA    17.777,78
2 2

Vm  Vn  D A  100.000,00  17.777,78  82.222,22

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5.2 Método de Depreciação de Cole

 Solução:

• Para o 2º ano:

Vap  Vida útil  Esperança de vida  8  6  2

Vap (2 N  Vap  1)D P 2(16  2  1)2.222,22


DA    33.333,33
2 2

Vm  Vn  D A  100.000,00  33.333,33  66.6666,67

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.2 Método de Depreciação de Cole

 Solução:

• Para o 8º ano:

Vap  Vida útil  Esperança de vida  8  0  8

Vap (2 N  Vap  1) D P 8(16  8  1)2.222,22


DA    80.000,00
2 2

Vm  Vn  D A  100.000,00  80.000,00  20.000,00

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.2 Método de Depreciação de Cole

 Solução:

Tabela do Método de Cole


Período (anos) Série DT D(n) DR(n)=Vm
0 - 0,00 100.000,00
1 8/36 80.000,00 17.777,78 82.222,22
2 7/36 80.000,00 15.555,56 66.666,67
3 6/36 80.000,00 13.333,33 53.333,33
4 5/36 80.000,00 11.111,11 42.222,22
5 4/36 80.000,00 8.888,89 33.333,33
6 3/36 80.000,00 6.666,66 26.666,67
7 2/36 80.000,00 4.444,45 22.222,22
8 1/36 80.000,00 2.222,22 20.000,00
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5.2 Método de Depreciação de Cole
 Solução:

100
Valor (% do novo)

80

60

40

20

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Tempo (anos)

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.2 Método de Depreciação de Cole

 Exemplo:
A empresa comprou, no início de janeiro, um veículo com
vida útil estimada de 5 anos pelo valor de R$ 30.000,00, com
valor residual estimado em R$ 3.000,00. Qual será o valor da
depreciação?

1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15
Quota do 1º Ano = 5/15 (30.000 - 3.000) = R$ 9.000
Quota do 2º Ano = 4/15 (30.000 – 3.000) = R$ 7.200
Quota do 3º Ano = 3/15 (30.000 – 3.000) = R$ 5.400
Quota do 4º Ano = 2/15 (30.000 – 3.000) = R$ 3.600
Quota do 5º Ano = 1/15 (30.000 – 3.000) = R$ 1.800
SOMA = R$ 27.000,00
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.2 Método de Depreciação de Cole

 Solução:

Tabela do Método de Cole


Período (anos) Série DT D(n) DR(n)=Vm
0 - 0,00 30.000,00
1 5/15 27.000,00 9.000,00 21.000,00
2 4/15 27.000,00 7.200,00 13.800,00
3 3/15 27.000,00 5.400,00 8.400,00
4 2/15 27.000,00 3.600,00 4.800,00
5 1/15 27.000,00 1.800,00 3.000,00

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.2 Método de Depreciação de Cole
 Solução:
35

30
Valor (% do novo)

25

20

15

10

0
0 1 2 3 4 5
Tempo (anos)

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução

Conceitos e definições

Laudo de avaliação

Método comparativo de mercado

Métodos de depreciação
•Método linear
•Método de Cole ou da soma de dígitos
•Método da percentagem constante
•Fundo de amortização
•Método de Ross-Heidecke

Método de Hélio de Caires
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.3 Método da Percentagem Constante

 Este método estabelece uma depreciação constante em


porcentagem e contínua em cada período, igual ao valor de
uma taxa calculada aplicada ao valor residual do período
anterior, isto é, a depreciação no final de um período é igual
ao produto do valor residual do início pela taxa calculada.

 O valor da taxa é função do tempo de amortização, do valor


do bem quando novo e do valor residual ou valor de sucata.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.3 Método da Percentagem Constante

Figura 3- Gráfico representativo do Método da Percentagem Constante.


28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.3 Método da Percentagem Constante

 Em virtude do tipo de cálculo, extremamente repetitivo e


com grande número de casas decimais, a aplicação deste
método deve ser feita com o auxílio de computador.

 Os valores calculados por este método são boas


aproximações da realidade do mercado, quando
comparados com aqueles obtidos por meio de pesquisas
no mercado de máquinas e equipamentos usados.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.3 Método da Percentagem Constante

 Determinação da Taxa de Depreciação no Período (T):

VR (1)  Vn  Vn  T  Vn (1  T)
VR ( 2)  VR (1)  VR (1)  T  VR (1) (1  T)  Vn (1  T)  (1  T)  Vn (1  T) 2
.
.
.
n n
VR ( n ) VR ( n )
VR ( n )  Vn (1  T)  (1  T)   T  1 n
Vn Vn
T = Taxa calculada; Vn= Valor do novo; VR(n)= Valor residual após n anos
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.3 Método da Percentagem Constante

 Exemplo:
A empresa comprou, no início de janeiro, um veículo com
vida útil estimada de 5 anos pelo valor de R$ 30.000,00, com
valor residual estimado em R$ 3.000,00. Qual será o valor da
depreciação?

 Solução:

VR ( n ) 3.000
T  1 n 1  5  0,3690
Vn 30.000

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.3 Método da Percentagem Constante

 Solução:

VR( 1 )  Vn ( 1  T )  30.000( 1  0 ,3690 )  18.930 ,00


VR( 2 )  Vn ( 1  T )2  30.000( 1  0 ,3690 )2  11 .944 ,83
VR( 3 )  Vn ( 1  T )3  30.000( 1  0 ,3690 )3  7.537 ,19
VR( 4 )  Vn ( 1  T )4  30.000( 1  0 ,3690 )4  4.755 ,97
VR( 5 )  Vn ( 1  T )5  30.000( 1  0 ,3690 )5  3.000 ,00

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.3 Método da Percentagem Constante

 Solução:

Tabela do Método Linear


N (anos) T VR(n) D(n) DT(n)
0 0,3690 30.000,00 0,00 0,00
1 0,3690 18.930,00 11.070,00 11.070,00
2 0,3690 11.944,33 6.985,67 18.055,67
3 0,3690 7.537,19 4.407,14 22.462,81
4 0,3690 4.755,97 2.781,22 25.244,03
5 0,3690 3.000,00 1755,97 27.000,00

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.3 Método da Percentagem Constante
 Solução:
35

30
Valor (% do novo)

25

20

15

10

0
0 1 2 3 4 5
Tempo (anos)

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução

Conceitos e definições

Laudo de avaliação

Método comparativo de mercado

Métodos de depreciação
•Método linear
•Método de Cole ou da soma de dígitos
•Método da percentagem constante
•Fundo de amortização
•Método de Ross-Heidecke

Método de Hélio de Caires
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.4 Método do Fundo de Amortização

 Neste método determina-se um fundo imaginário onde


seria aplicado o valor depreciado, devendo o mesmo render
juros previamente estabelecidos (30% a.a., por exemplo)
como sendo o valor que um industrial obtém como
rendimento de seu capital aplicado.

 Ao final do período da vida útil do equipamento o valor do


investimento deve corresponder ao preço de compra do
equipamento novo, dando como entrada o valor investido,
equivalente ao valor residual do equipamento usado.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.4 Método do Fundo de Amortização

Figura 4- Gráfico representativo do Método do Fundo de Amortização


28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.4 Método do Fundo de Amortização

 Para facilitar a determinação do valor a ser colocado neste


fundo a cada período, poderá ser usado o seguinte artifício:

1- Deposita-se um valor unitário, Vu, nesse fundo e analisa-se


o seu comportamento;

2- Divide-se a depreciação total DT pelo montante obtido no


fundo, após N períodos, correspondente à vida útil. Obtém-se,
então, o valor constante a se depositar no “Fundo de
Amortização” que, com a taxa estipulada inicialmente,
permitirá a compra de nova máquina, utilizando-se a máquina
ou equipamento depreciado VR como parte do pagamento.
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.4 Método do Fundo de Amortização

 Exemplo:
Para uma máquina nova adquirida pelo preço de R$
100.000,00, determine a sua depreciação pelo Método do
Fundo de Amortização, considerando uma taxa de 30%
a.a., vida útil de 8 anos e valor residual de R$ 20.000,00.

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.4 Método do Fundo de Amortização
 Solução:
• Cálculo dos fatores no instante n [Fn]:
Fn  ( Fn 1 )  (1  Tx)  Vu
F1  F0  (1  0,30)  1,00  0,00 1,30  1,00  1,00
F2  F1  (1  1,30)  1,00  1,00 1,30  1,00  2,30
F3  F2  (1  1,30)  1,00  2,30 1,30  1,00  3,99
.
.
.
F8  F7  (1  1,30)  1,00  17,58 1,30  1,00  23,86  F N
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.4 Método do Fundo de Amortização
 Solução:
• Cálculo das depreciações total no instante n [DT(n)]:
DT 80.000
DT (n )   Fn  .Fn
FN F8
80.000
D T (1)  1,00  3.352,89
23,86
80.000
DT (2)   2,30  7.711,65
23,86
.
.
.
80.000
D T (8)   23,86  80.000,00
23,86
28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.4 Método do Fundo de Amortização

 Solução:
• Cálculo dos valores residuais no instante n [VR(n)]:
DR (n )  DT  DT(n )
D R (1)  100.000,00  3.352,89  96.647,11
D R ( 2)  100.000,00  7.711,65  92.288,35
.
.
.
D R (8)  100.000,00  80.000,00  20.000,00

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.4 Método do Fundo de Amortização

 Solução:

Tabela do Método do Fundo de Amortização


Período (anos) Fator (Fn) DT(n) DR(n)
0 0,00 0,00 100.000,00
1 1,00 3.353,22 96.646,78
2 2,30 7.712,40 92.287,60
3 3,99 13.379,33 86.620,67
4 6,19 20.746,35 79.253,65
5 9,04 30.323,47 69.676,53
6 12,76 42.773,73 57.226,27
7 17,58 58.959,07 41.040,93
8 23,86 80.000,00 20.000,00

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.4 Método do Fundo de Amortização
 Solução:

100
Valor (% do novo)

80

60

40

20

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Tempo (anos)

28/08/22 19:02 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.4 Método do Fundo de Amortização

 Exemplo:
A empresa comprou, no início de janeiro, um veículo com
vida útil estimada de 5 anos pelo valor de R$ 30.000,00, com
valor residual estimado em R$ 3.000,00. Qual será o valor da
depreciação?

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.4 Método do Fundo de Amortização

 Solução:
• Cálculo dos fatores no instante n [Fn]:
Fn  ( Fn 1 )  ( 1  Tx )  Vu
F1  F0  ( 1  0 ,30 )  1,00  0 ,00  1,30  1,00  1,00
F2  F1  ( 1  1,30 )  1,00  1,00  1,30  1,00  2 ,30
F3  F2  ( 1  1,30 )  1,00  2 ,30  1,30  1,00  3 ,99
F4  F3  ( 1  1,30 )  1,00  3 ,99  1,30  1,00  6 ,19
F5  F4  ( 1  1,30 )  1,00  6 ,19  1,30  1,00  9 ,05

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.4 Método do Fundo de Amortização
 Solução:
• Cálculo das depreciações total no instante n [DT(n)]:
DT 30.000  3.000
DT ( n )   Fn  .Fn
FN F8
27.000
DT ( 1 )   1,00  2.983 ,43
9 ,05
27.000
DT ( 2 )   2 ,30  6.861,88
9 ,05
27.000
DT ( 3 )   3 ,99  11 .903 ,87
9 ,05
27.000
DT ( 4 )   6 ,19  18.467 ,40
9 ,05
27.000
DT ( 5 )   9 ,05  27.000 ,00
9 ,05
28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.4 Método do Fundo de Amortização

 Solução:

• Cálculo dos valores residuais no instante n [VR(n)]:

DR( n )  DT  DT ( n )
DR( 1 )  30.000 ,00  2.983,43  27.016 ,57
DR( 2 )  30.000 ,00  6.861,88  23.138 ,12
DR( 3 )  30.000 ,00  11 .903,87  18.096 ,13
DR( 4 )  30.000 ,00  18.467 ,40  11 .532 ,60
DR( 5 )  30.000 ,00  27.000 ,00  3.000 ,00

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.4 Método do Fundo de Amortização

 Solução:

Tabela do Método do Fundo de Amortização


Período (anos) Fator (Fn) DT(n) DR(n)
0 0,00 0,00 30.000,00
1 1,00 2.983,43 27.016,57
2 2,30 6.861,88 23.138,12
3 3,99 11.903,87 18.096,13
4 6,19 18.467,40 11.532,60
5 9,05 27.000,00 3.000,00

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.4 Método do Fundo de Amortização

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução

Conceitos e definições

Laudo de avaliação

Método comparativo de mercado

Métodos de depreciação
•Método linear
•Método de Cole ou da soma de dígitos
•Método da percentagem constante
•Fundo de amortização
•Método de Ross-Heidecke

Método de Hélio de Caires
28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

 O método de Ross-Heidecke considera a depreciação como


função de um polinômio envolvendo a vida útil e a idade
do equipamento.

 Os valores gerados pelo polinômio são listados em uma


tabela (Tabela de Ross-Heidecke), que pode ser utilizada
como na depreciação de imóveis ou, ainda, máquinas e
equipamentos.

 A Tabela de Ross-Heidecke, mostrada a seguir, combina o


estado de conservação do bem com a idade em porcentual
da vida útil provável.
28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

Critério de Heideck
Estado de conservação Condições físicas Classificação

1,0 Novo- não sofreu nem necessita de reparos O – Ótimo

1,5 Entre novo e regular MB – Muito bom

2,0 Regular- requer ou recebeu reparos pequenos B – Bom

2,5 Entre regular e reparos simples I – Intermediário

3,0 Reparos simples- requer reparos simples R – Regular

3,5 Entre reparos simples e importantes D – Deficiente

4,0 Reparos importantes – requer reparos importantes M – Mau

4,5 Entre reparos importantes e sem valor MM – Muito mau

5,0 Sem valor – valor de demolição residual DM - Demolição

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

 Exemplo:

Um veículo com previsão de vida útil igual a 5 anos, está


com 3 anos de uso e em estado regular de
conservação e manutenção. Considerando o valor
unitário de um veículo idêntico novo igual a R$
30.000,00, calcular seu valor depreciado devido a idade
e conservação.

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5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

 Solução:

Idade em % de vida útil = 3/5 = 0,6 ou 60%

Da Tabela de Ross-Heideck, tem-se:

Estado regular (2)


e → K = 49,3
60% de idade em % de vida útil

Fator de depreciação: D = (100 – 49,3)/100 = 0,517

VALOR DEPRECIADO = R$ 30.000,00 x 0,517 = R$ 15.510,00


28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

 Exemplo:

Sabendo-se que o custo de uma determinada máquina é de R$


100.000,00, calcular o valor da depreciação sofrida, utilizando-se
o método de Hoss-Heideck, considerando:

• Idade aparente: 20 anos


• Vida útil estimada: 40 anos
• Condições físicas: necessita de reparos simples
• Valor residual: 20% do valor novo

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

 Solução:

Idade em % de vida útil = 20/40 = 0,5 ou 50%

Da Tabela de Ross-Heideck, tem-se:

Estado regular (3)


e → K = 48,8
50% de idade em % de vida útil

Fator de depreciação: D = (100 – 48,8)/100 = 0,512

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

 Solução:

Valor a ser depreciado = Custo – Valor Residual = R$ 80.000,00

VALOR DEPRECIADO = R$ 80.000,00 x D =


= R$ 80.000,00 x 0,512 = R$ 40.960,00

CUSTO DE REEDIÇÃO = Valor Depreciado + Valor Residual =


= R$ 40.960,00 + R$ 20.000,00 = R$ 60.960,00

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5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

 Exercício para a sala de aula:

A empresa comprou, no início de janeiro, um veículo com vida


útil estimada de 5 anos pelo valor de R$ 30.000,00, com
valor residual estimado em R$ 3.000,00. Qual será o valor da
depreciação anual? Utilize o método de Ross-Heidecke,
considerando:
1º ano: novo;
2º ano: regular;
3º ano: necessita de reparos simples;
4º ano: necessita de reparos importantes;
5º ano: sem valor (valor residual).
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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução

Conceitos e definições

Laudo de avaliação

Método comparativo de mercado

Métodos de depreciação
•Método linear
•Método de Cole ou da soma de dígitos
•Método da percentagem constante
•Fundo de amortização
•Método de Ross-Heidecke

Método de Hélio de Caires
28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
6 Método Hélio de Caires
 É um método comparativo-estatístico para avaliação de
máquinas e equipamentos.

 A dificuldade em se encontrar dados de mercado, tornou este


método o mais popular dos métodos aplicáveis a este tipo de
trabalho entre os avaliadores, devido à enorme abrangência de
sua aplicação.

 Nos últimos anos, a utilização do método comparativo


tornou-se mais eficaz em função do grande salto na evolução
dos meios de comunicação e, mais ainda, com o surgimento
da internet, facilitando, sobremaneira, a comparação de dados
de mercado.
28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
6 Método Hélio de Caires

 Como este método é baseado em dados de mercado, a sua


principal vantagem se dá pelo fato de ser referenciado no
mercado, o que produz um resultado, a princípio, mais
condizente com o real.

 A principal ideia do método é a de comparar o bem avaliando


com uma amostra de bens que lhe seja similar e, a partir daí,
tentar homogeneizar as diferenças encontradas entre a
amostra e o objeto de análise.

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


6 Método Hélio de Caires

 Inicialmente, coletam-se dados de bens similares ao que se


deseja avaliar, de forma a se compor a amostra, cuja
qualidade da dependerá da quantidade de itens e,
principalmente, da similaridade destes com o bem de
referência.

 Em seguida busca-se o valor de novo para todos os bens


envolvidos, tanto do avaliando como os da amostra.

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


6 Método Hélio de Caires
 Considerando-se que o valor de mercado de um bem mantém
uma relação de proporcionalidade com o valor de novo (o que
se chama comumente de depreciação, D), pode-se a partir daí
encontrar para cada componente da amostra o respectivo D,
que será função da idade do bem.

 Com isso, espera-se que a princípio, tenha-se homogeneizado


fatores de capacidade, marca e demais características, ficando
o parâmetro D em função somente da idade do bem.

 Dessa forma, consegue-se reunir as condições necessárias


para utilização de um modelo de regressão de D em função da
idade do bem.
28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
6 Método Hélio de Caires

 De posse da equação de regressão, basta obter-se o valor de D


correspondente à idade do bem e multiplicá-lo pelo valor de
novo do bem avaliando, resultando no valor de avaliação
(VA).

 Todo esse processo pode ser resumido em 4 (quatro) etapas


sequenciais, conforme mostra o fluxograma abaixo: coleta de
dados, obtenção de D, modelo de regressão e valor de
avaliação (VA).

Coleta de Obtenção Modelo de Valor de


dados de D regressão avaliação
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6 Método Hélio de Caires

 Exemplos da aplicação do método (OLIVEIRA, 2006):

• Objeto avaliando: Condensador evaporativo MADEF CE 500,


ano de fabricação 1995.
Valor de novo: R$ 45.150,00
Valor de mercado: ???
• Oferta: Condensador evaporativo MADEF CE 200, ano de
fabricação 1995
Valor de novo: R$ 27.300,00
Valor de mercado: R$ 16.900,00
• Fontes:
Hengenharia – Equipamentos e Projetos Industriais
Madef Indústria e Comércio S/A
28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
6 Método Hélio de Caires

 Exemplos da aplicação do método (Oliveira, 2006):

D = Valor de mercado/Valor de novo = 16900/27300 = 0,619

O valor acima se refere à amostra, como só há um item na


amostra ele será igual ao respectivo parâmetro do bem
avaliando, implicando em:

Valor de avaliação (VA) = 0,619 x 45.150 = R$ 27.950,00

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


6 Método Hélio de Caires

 Ao se utilizar esse procedimento, assume-se que ambos


os condensadores de mesma marca, mesmo ano de
fabricação, diferentes apenas pelo modelo, possuem a
mesma curva de depreciação.

 Neste caso, teoricamente, todos os fatores foram


homogeneizados, inclusive a idade, só que esta é uma
situação muito atípica, fruto de grande coincidência.

 Adiante, amplia-se o raciocínio de uma forma mais


genérica para o método.

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


6 Método Hélio de Caires

 Exemplo utilizando o modelo de regressão (Oliveira, 2006):

• Objeto avaliando: Compressor de ar estacionário ATLAS-


COPCO, modelo GA 22-100 com capacidade de 123 m3/h a
7,5 bar de pressão de saída, ano de fabricação 1995.
Valor de novo: R$ 27.000,00

• O valor do objeto avaliando deverá estar contido no intervalo


da amostra, para se evitar extrapolação em vez de
interpolação (o valor de um elemento que esteja fora do
intervalo da amostra pode mudar o formato da curva de
depreciação, tornando o resultado obtido não confiável).
28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
6 Método Hélio de Caires
 Exemplo utilizando o modelo de regressão:
Ofertas de mercado para compressores da marca Atlas-Copco
OFERTA Novo Idade
Modelo Fabricação Modelo atual D
(R$) (R$) (anos)
GA 30C-125FF 2002 27.400,00 GA 30C-125FF 38.900,00 4 0,704
CR6 1963 11.000,00 GA 37 59.100,00 43 0,186
DR4 1965 13.000,00 GA 90C 100.200,00 41 0,130
PR365GD 1972 16.000,00 XA 186 88.300,00 34 0,181
PR700CUD 1976 26.000,00 XAS 360 163.791,00 30 0,159
XA80 1988 12.000,00 XAS 96 57.750,66 18 0,179
XA90 1987 32.000,00 XAS 96 61.515,68 9 0,476
XA120 1988 19.000,00 XAS 136 72.811,91 18 0,254
XA350 1987 52.000,00 XAS 360 159.414,11 19 0,317
Fontes: Hengenharia – Equipamentos e Projetos Industriais, Metramaq Equipamentos Pesados, Atlas Copco Brasil
Ltda.
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6 Método Hélio de Caires

 Exemplo utilizando o modelo de regressão:


• Neste caso, partiu-se de um compressor e, através de ofertas
anunciadas de compressores da mesma marca e do preço
referente a equipamentos novos com especificações
semelhantes (visto que as ofertas anunciadas correspondem a
modelos não mais fabricados), construiu-se um modelo de
regressão. Os dados se referem a fevereiro de 2006.

• Caso a marca e o modelo do equipamento coincidam (só


diferem pelo ano de fabricação) não é necessário obter-se o
valor de D. Utiliza-se o valor da oferta de mercado, ou seja,
obter-se-á um gráfico de VA diretamente em função de x.
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6 Método Hélio de Caires

 Exemplo utilizando o modelo de regressão:

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


6 Método Hélio de Caires

 Exemplo utilizando o modelo de regressão:

• Após a aplicação do modelo de regressão foi obtida a


seguinte equação:

D = 0,973 – 0,231ln (x), com R2 = 0,895.

Portanto:

D (11) = 0,419
e
Valor de Avaliação (VA) = 0,419 x 27000 = R$ 11.313,00
28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
6 Método Hélio de Caires

 Modelo considerando o estado físico da amostra (Oliveira,


2006):

• O modelo Hélio de Caires pressupõe que a amostra


seja similar ao bem avaliando de modo que o resultado
seja um valor de avaliação mais fidedigno.

• O procedimento de restringir elementos da amostra, no


entanto, pode vir a esgotar os dados disponíveis, pois
tais elementos possuem diferentes estados de
conservação, ou seja, na prática eles são heterogêneos
entre si.
28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
6 Método Hélio de Caires

 Modelo considerando o estado físico da amostra:

• Caso seja considerável ou se queira um melhor nível de


precisão, o modelo pode ser conjugado com o método
Hélio de Caíres através da função que considera fatores
de manutenção e de trabalho, de sorte que a amostra
seja mais bem aproveitada.

• Aplica-se assim o método com valores de coeficientes


de manutenção e de trabalho arbitrados com referência
nos dados que se possuía sobre cada elemento da
amostra, de acordo com as tabelas a seguir:
28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
6 Método Hélio de Caires

 Modelo considerando o estado físico da amostra:

Coeficientes de manutenção
(CM) e de trabalho (CT) Valores da função f(CM,CT)
Valor CM CT CM/CT 0 5 10 15 20
0 Inexistente Nulo 0 0,85 1,19 1,67 2,34 3,28
5 Sofrível Leve 5 0,69 0,95 1,29 1,76 2,40
10 Normal Normal 10 0,56 0,75 1,00 1,32 1,76
15 Rigorosa Pesado 15 0,46 0,59 0,77 1,00 1,29
20 Perfeita Extremo 20 0,37 0,47 0,59 0,75 0,95

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6 Método Hélio de Caires

 Modelo considerando o estado físico da amostra:


Dados para o modelo conjugado com o de Hélio de Caires
Modelo Idade CM CT F(CM,CT) Idade corrigida D
GA 30C-125FF 4 10 5 0,75 3 0,704
CR6 43 10 10 1,00 43 0,186
DR4 41 10 10 1,00 41 0,130
PR365GD 34 10 10 1,00 34 0,181
PR700CUD 30 5 10 1,29 38,7 0,159
XA80 18 5 10 1,29 23,22 0,179
XA90 9 10 5 0,75 6,75 0,476
XA120 18 15 10 0,77 13,86 0,254
XA350 19 5 10 1,29 24,51 0,317

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6 Método Hélio de Caires

 Modelo considerando o estado físico da amostra:

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


6 Método Hélio de Caires

 Modelo considerando o estado físico da amostra:

• Após a aplicação o modelo de regressão, obtém-se a


seguinte equação:

D = 0,865 – 0,195 ln(x) com R2 = 0,906,

Portanto,

D (11) = 0,397
e
VA = 0,397 x 27000 = R$ 10.719,00
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6 Método Hélio de Caires

 Modelo considerando o estado físico da amostra:

• Dessa forma, chegou-se ao valor de avaliação (VA)


através da equação obtida com o modelo de regressão,
ajustando-se a idade dos bens pelo método Hélio de
Caires.

28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos


AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 Referências
ABUNAHMAN, Sérgio Antonio. Curso básico de
engenharia legal e de avaliação. 3.ed. São Paulo: PINI,
2006. Cap. 10: Avaliação de máquinas e equipamentos.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR


14653-1: Avaliação de bens – Parte 1: Procedimentos
gerais, Rio de Janeiro, 2001. 10p.

_________. NBR 14653-5: Avaliação de bens – Parte 5:


Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais
em geral, Rio de Janeiro, 2006.
28/08/22 19:03 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos
AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 Referências
OLIVEIRA, Angelo Megumi de. Método comparativo-
estatístico para avaliação de máquinas e equipamentos.
In: XXII Congreso Panamericano de Valuación e XIII
Congresso Brasileiro de Engenharia de Avaliações e
Perícias, Fortaleza, 2006.

KRUK, Pedro Augusto. Curso introdutório: Noções básicas


de avaliação de bens. Apostila. Curitiba, 2007.

FERRARI NETO, Alcides et al. Avaliação – O que é e


como contratar. IBAPE/São Paulo, 2007.
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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

FIM

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