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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES E
BENS INDUSTRIAIS EM GERAL
Rosangela Bomtempo de Siqueira
Londrina
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
2020
2
© 2020 por Editora e Distribuidora Educacional S.A.
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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES
E BENS INDUSTRIAIS EM GERAL
SUMÁRIO
Introdução à avaliação de bens industriais___________________________ 05
4
Introdução à avaliação
de bens industriais
Autoria: Rosangela Bomtempo de Siqueira
Leitura crítica: Lucas dos Santos Araujo Claudino
Objetivos
• Estudar os princípios para a carreira de avaliador de
máquinas e equipamentos.
5
1. Introdução aos conceitos da avaliação de
máquinas e equipamentos
1.1 Introdução
6
no processo produtivo daquela empresa. Assim, ao pensar nesse tipo
de avaliação, é preciso direcionar o ponto de vista para uma situação
isolada. Por exemplo, em uma roçadeira agrícola, podemos pensar em
uma situação isolada instalada que forma um conjunto, como uma
fazenda com instalações industriais para a ordenha e a produção de
leite.
O valor pelo qual se realizaria uma compra e venda entre partes desejosas,
mas não obrigadas à transação, ambas perfeitamente conhecedoras do
negócio e do mercado, admitindo um prazo razoável para se encontrarem.
(CAVALLARI, 2014, p. 25)
7
O trabalho de avaliação não somente traz a situação do bem em valor,
como também determina indicadores de viabilidade de sua utilização
econômica, por exemplo, uma máquina de costura com 25 anos de uso
pode estar em pleno funcionamento, no entanto, após o trabalho de
avaliação, ela pode ter sido depreciada o suficiente e ser considerada
sucata. Por esse motivo, cabe ao especialista avaliar e dizer por meio
de técnicas o valor real do bem, haja vista que ele funciona e produz.
(SIQUEIRA, 2016, p. 169)
8
Atividade 01 – Supervisão, coordenação e orientação técnica;
9
Art. 12 – Compete ao ENGENHEIRO MECÂNICO ou ao ENGENHEIRO
MECÂNICO E DE AUTOMÓVEIS ou ao ENGENHEIRO MECÂNICO E DE
ARMAMENTO ou ao ENGENHEIRO DE AUTOMÓVEIS ou ao ENGENHEIRO
INDUSTRIAL MODALIDADE MECÂNICA:
• Móveis e utensílios.
• Veículos.
10
É muito importante que o profissional de avaliação, ao ser contratado
para esse tipo de trabalho, identifique de forma clara o que lhe será
pertinente avaliar e o que será destinado a outro profissional, devido ao
tipo de avaliação. Para melhor compreensão, vejamos um exemplo.
• Máquinas e equipamentos.
• Móveis e utensílios.
• A subestação.
• Veículos.
11
• Engenheiro ambiental: para avaliar o passivo ambiental.
12
procedimentos para que seu trabalho não fuja da temática e obedeça
aos critérios rigorosos da norma (ABNT, 2019).
13
instalações: Conjunto de materiais, sistemas, redes, equipamentos
e serviços, para apoio operacional a uma máquina isolada, linha de
produção ou unidade industrial, conforme o grau de agregação.
14
repotenciação (“upgrade”/“retrofitting”): Ações que visam melhorar as
condições operacionais ou o desempenho original de um bem.
15
valor de mercado para venda: Valor provável que o proprietário
industrial de um bem isolado obteria no mercado para a sua venda no
estado e no local em que se encontra.
• Setor primário.
• Setor secundário.
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• Setor terciário.
• Máquinas.
• Equipamentos.
• Instalações.
• Veículos de transporte.
• Móveis e utensílios.
• Terreno.
17
• Infraestrutura.
• Edificações.
• Sistema de utilidades.
• Móveis e utensílios.
Avaliações patrimoniais;
18
1.4 Conclusão
Referências Bibliográficas
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14.653: Avaliação de bens.
Rio de Janeiro: ABNT, 2019.
19
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14.635-5: Avaliações de
máquinas, equipamento, instalações e bens industriais em geral. Rio de Janeiro,
2006.
CAVALLARI, Raul. Avaliação de Máquinas, Equipamentos e Complexos
industriais. São Paulo: Leud, 2014.
CONFEA. Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Resolução n.
218, de 29 de junho de 1973. Discrimina atividades das diferentes modalidades
profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Rio de Janeiro: CONFEA,
[1973]. Disponível em: http://normativos.confea.org.br/downloads/0218-73.pdf.
Acesso em: 30 set. 2020.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio: dicionário da língua
portuguesa. 8. ed. Curitiba: Positivo, 2017.
SIQUEIRA, Rosangela Bomtempo de. Frentes gerenciais após o deferimento: Laudo
de avaliações dos ativos. In: SIQUEIRA, Julio Cesar Teixeira de. Recuperação judicial
de empresas médias e pequenas: Guia prático para o credor e devedor. São
Paulo: Trevisan, 2016. cap. 8. p. 166-171.
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Etapas gerais do
processo de avaliação
Autoria: Rosangela Bomtempo de Siqueira
Leitura crítica: Lucas dos Santos Araujo Claudino
Objetivos
• Estudar os procedimentos metodológicos e
normativos para identificar valores e custos de um
bem.
21
1. O início dos trabalhos desde a contratação
2. Fase de orçamento
22
Parte 5 (ABNT, 2006), apresenta uma associação entre a finalidade de
avaliação, o grau de agregação e os tipos de valores, como podemos ver
no Quadro 1.
Bem isolado
Integrado ao Módulo
(instalado) integrado
Valor de Valor de
Valor de Valor econômico.
mercado para mercado para Valor econômico.
mercado para
desimobilização. desimobilização.
Alienação desimobilização.
Valor de reedição
Valor de reedição no
no destino.
Valor de Valor de destino.
Valor de desmonte.
desmonte. desmonte.
Valor de
Valor de desmonte.
Valor de sucata. desmonte.
Valor de sucata. Valor de sucata.
Valor de Valor
mercado para econômico.
Valor de
desimobilização. Valor econômico.
Valor de mercado para
Valor de
mercado para desimobilização.
Valor de mercado para Valor de mercado para
desimobilização.
mercado para desimobilização. desimobilização.
Valor de
Fusão, cisão e reposição.
Valor de mercado mercado para
Valor de Valor de mercado para
para reposição. reposição.
incorporação Valor de mercado para reposição.
utilização. reposição.
Valor de desmonte. Valor de
Valor de desmonte.
desmonte.
Valor de Valor de
Valor de sucata.
desmonte. desmonte. Valor de sucata.
Valor de sucata.
23
Preço de
Preço de Preço de
Preço de liquidação liquidação Preço de liquidação
Leilão liquidação liquidação
forçada. forçada.
forçada. forçada.
forçada.
Valor
Valor de econômico.
Valor de Valor de Valor econômico.
mercado para
mercado para reedição no
Garantia e desimobilização. Valor de
desimobilização. destino. Valor de reedição no
reedição no
destino.
penhora Valor de destino.
Valor de mercado Valor de
mercado para
para reposição. desmonte. Valor de desmonte.
reposição. Valor de
desmonte.
Seguro Valor em risco. Valor em risco. Valor em risco. Valor em risco. Valor em risco.
Custo de
Custo de
reprodução. Custo de reprodução.
Comércio reprodução.
Não aplicável. Não aplicável.
Valor de Valor de mercado para
exterior Valor de mercado
mercado para compra.
para compra.
compra.
24
3. Vistoria
I II III
1
Caracterização completa e Caracterização
sintética do
identificação fotográfica do
Caracterização
bem e seus
sintética do
Vistoria bem, incluindo seus principais
2
O funcionamento foi
25
3
Para o valor de reedição:
Para valor de
cotação direta do bem novo
reedição: cotação
direta do bem novo
Para valor de
no fabricante para a mesma no fabricante, para a
reedição: uma
Para valor de
informação e Para valor de mercado: no Para valor de
mercado: um
mercado: dois dados
do avaliando.
avaliando.
As informações e
As informações e condições
Citar a fonte de
condições de
fornecimento devem
de fornecimento devem
estar relatadas no informação.
estar documentadas no
laudo.
laudo.
4
Calculada por
Implícita no valor de
metodologia
Depreciação Arbitrada.
mercado do bem.
consagrada.
26
Saber caracterizar o bem é muito importante, pois, dessa forma, caso
alguém que não ofereça um serviço dentro dos padrões normativos
concorra no mercado com você, será mais fácil argumentar sobre seus
honorários e justificar seu trabalho. Afinal, com essa formação, você se
coloca como especialista, e, então, espera-se que o serviço oferecido
seja excepcional, com qualidade e muito bem fundamentado nos
procedimentos, nas metodologias e nas boas práticas da profissão.
Fonte: Istock/yoh4nn.com.
27
• Fotografar a máquina/equipamento em diversos ângulos.
28
Figura 2 – Local de trabalho coletivo Figura 3 – Ambiente de trabalho
individual na própria residência
Nº da Ficha: EV-01
Nº de Patrimônio: S/N
Modelo: JF585.
29
Número de série: s/n.
Especificações técnicas: ——
30
Quadro 4 – Exemplo de quadro para a listagem de equipamentos
(n)
Idade real ou
DESCRIÇÃO COMPLETA DO BEM AVALIANDO FABRICANTE QTDE. VIDA aparente
ÚTIL
O Quadro 4 traz tanto idade real quanto aparente, uma vez que a
norma permite atribuir uma idade aparente ao bem. Assim, caberá ao
avaliador verificar qual será utilizada, pois alguns equipamentos, quando
colocados em um contexto de manutenção preditiva e preventiva,
podem se mostrar mais conservados do que aqueles que não são
inseridos nesses projetos de manutenção. Dessa forma, atribuir uma
idade aparente ao bem pode facilitar a caracterização em relação ao seu
estado de conservação.
Metodologia aplicável
31
Método comparativo direto de dados de mercado: Para máquinas
isoladas, apura o valor através de bens similares usados. As características
diferentes devem ser tratadas por critérios fundamentados pelo
engenheiro de avaliações, contempladas as diferentes funções,
desempenhos operacionais (volume de produção, qualidade do produto
produzido, custo unitário das peças produzidas), estruturas construtivas
(carcaça, acionamentos e comandos) e itens opcionais, dentre outros.
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bem. Então, feito isso, basta buscar no mercado uma amostra desse
bem na condição de “novo”.
5. Conclusão
33
principalmente, aprendemos que caracterizar a avaliação quanto a sua
finalidade irá impactar diretamente no processo de avaliação.
Referências Bibliográficas
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14.653: Avaliação de bens.
Rio de Janeiro: ABNT, 2019.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14.635-5: Avaliações de
máquinas, equipamento, instalações e bens industriais em geral. Rio de Janeiro,
2006.
CAVALLARI, Raul. Avaliação de Máquinas, equipamentos e complexos
industriais. São Paulo: Leud, 2014. cap. 8.
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Procedimentos
específicos para avaliação
Autoria: Rosangela Bomtempo de Siqueira
Leitura crítica: Lucas dos Santos Araujo Claudino
Objetivos
• Desenvolver habilidade específica para identificação
e caracterização dos bens.
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1. Caracterização dos Bens
• Descrição sintética.
• Fabricante.
• Data de aquisição.
• Características especiais.
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manutenção, que irá direcionar à especificação correta do equipamento,
quer seja por meio de registros de manutenção ou por nota fiscal de
aquisição.
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Métodos de custos (comparativo direto e quantificação): Apuram
o valor de prédios e benfeitorias, através do custo de reedição. Para
máquinas, na impossibilidade de uso do método comparativo direto de
dados de mercado, utiliza-se a cotação de preços de bens novos junto
a fabricantes dos mesmos ou similares, com aplicação da depreciação.
(ABNT, 2006)
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5. Determinação da vida útil conforme índices de vida útil publicados
pelo Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia
(IBAPE). (Neste item, não podemos confundir a vida útil contábil
com a vida útil determinada pela engenharia, pois é exatamente
esta última que possibilita conservar o bem que ainda produz,
mesmo que este esteja em estado de obsoletismo).
6. Cálculo do valor após aplicada a depreciação.
7. Determinação do coeficiente de depreciação, conforme o método.
8. Valor do bem após a aplicação dos coeficientes de depreciação.
Fonte: IStock/izusek.com.
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3. Método do Custo
V = (Vnovo – Vr) x DP + Vr
Sendo:
40
alternativa com baixa precisão. Por isso, essa abordagem deve ser feita
apenas na ausência de informações suficientes no mercado.
Fonte: IStock/Chaosamran_Studio.com.
41
harmoniosa, permitindo que este tenha seu valor corrigido de acordo com
as condições técnicas, como o preço de suas principais matérias-primas.
Vida útil
Esta expressão pode ser facilmente confundida com a vida útil tabelada
pela receita federal e muito utilizada pelos contabilistas. Porém, na
engenharia, como já é sabido, aquilo que produz e gera receita pode
ter uma vida útil diferenciada, como é o caso das máquinas de costura,
pois, mesmo que ainda existam máquinas fantásticas e modernas,
computadorizadas e digitais, há também as antigas, que fazem um
ótimo trabalho e são consideradas pérolas na indústria de produção de
roupas.
Depreciação
A depreciação é outro item que tem vários vieses nas diferentes áreas,
mas, para nós, o que vale é a depreciação da engenharia.
42
pode ser reduzida pela forma de manutenção, capaz de prolongar a vida
do equipamento. Já no caso de obsolescência total do bem, este já se
enquadra em uma condição mais avançada de depreciação, pois deve-
se considerar o cenário atual e moderno das evoluções tecnológicas dos
equipamentos que vieram posteriormente para substitui-lo.
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A planilha contida na Figura 4 apresenta, na íntegra, a forma correta
para avaliar um bem conforme o Método do Custo. No entanto, é
importante lembrar que ela é apenas um momento da avaliação, na
qual as informações estarão compiladas e sintetizadas para trazer
apenas o resultado final, que será a avaliação do bem na condição já de
depreciado. Para chegar a essa etapa, é preciso seguir todos os outros
passos anteriormente orientados.
a. Depreciação Linear.
b. Depreciação de Kuentzle.
c. Depreciação de Vitoy.
d. Depreciação de Ross Heidecke.
• Depreciação Linear:
• Depreciação de Kuentzle:
• Depreciação de Vitoy:
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Vnovo – ½ x (idade aparente do bem / vida útil2 ) + Valor
depreciável
• Fator Trabalho.
• Fator Manutenção.
45
Figura 5 – Veículo usado à venda
Fonte: IStock/red_moon_rise.com.
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para que o bem avaliando tenha seu valor relativamente encaixado no
mercado de usados.
4. Conclusão
Por fim, temos por sentimento real que o bem será sempre diferenciado
de uma empresa para outra, tudo conforme a tratativa dada para a
longevidade do equipamento.
Referências Bibliográficas
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14635-5: Avaliações de
máquinas, equipamento, instalações e bens industriais em geral. Rio de Janeiro.
2006.
BENVENHO, Agnaldo Calvi. Avaliação de Máquinas, equipamentos, instalações e
complexos industriais. São Paulo: Leud, 2019.
CAIRES, Hélio Roberto Ribeiro. Novos Tratamentos Matemáticos em Temas de
Engenharia de Avaliações. São Paulo: Pini, 1978.
CAVALLARI, Raul. Avaliação de Máquinas, equipamentos e complexos
industriais. São Paulo: Leud, 2014.
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Elaboração de Laudos
de Avaliações
Autoria: Rosangela Bomtempo de Siqueira
Leitura crítica: Lucas dos Santos Araujo Claudino
Objetivos
• Desenvolver habilidade específica para elaboração
de distintos tipos de laudos de avaliação de bens.
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1. Consolidação das Informações
• Avaliações patrimoniais.
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Quadro 1 – Exemplo de caracterização de um laudo (dados fictícios)
50
No item “tipo de avaliação”, deve-se definir o que está sendo avaliado.
No universo que estamos estudando, de avaliação de máquinas e
equipamentos, diversos itens poderão ser determinados, tais como:
• Máquinas e equipamentos.
• Veículos.
• Móveis e utensílios.
• Imóveis.
• Computadores e periféricos.
• Entre outros.
2. Declaração de valor
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produto final poderá ser, de acordo com a ABNT NBR 14.653-5 (ABNT,
2006):
• Valor de mercado:
• Para reposição.
• Para desmobilização.
• Valor de reedição:
• No destino.
• No fornecedor.
• Valor de desmonte.
• Valor em risco.
• Valor de sucata.
• Valor econômico.
• Valor patrimonial.
• Valor em risco.
• Valor de desmonte.
• Valor de utilização.
52
Figura 1 – Exemplo de declaração de valor do bem
em laudo de avaliação
3. Condicionantes da Avaliação
53
Figura 2 – Modelo de premissas e ressalvas
4. Vistoria
54
Figura 3 – Exemplo de elaboração do item vistoria
• Descrição sintética.
• Fabricante.
• Data de aquisição.
55
• Características especiais.
• Operacionalidade individual.
• Obsoletismo ou atualismo.
• Estado de conservação.
• Produção real.
• Peças de reposição.
• Similaridade.
56
No laudo também é preciso definir o grau de fundamentação e declará-
lo de acordo com a norma. Esta, por sua vez, traz em seu conteúdo um
quadro no qual são apresentados os requisitos que devem ser atendidos
para que ocorra o enquadramento.
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Figura 6 – Apresentação do grau de fundamentação em laudo
58
Ademais, no final do laudo é preciso constar:
• Anexos.
• Encerramento.
• Data.
• Assinatura.
A ABNT NBR 14.653-5 (ABNT, 2006) traz em suas páginas finais o passo a
passo da entrega de um laudo completo, conforme segue:
a) identificação do solicitante;
c) tipo de avaliação;
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h) indicação da metodologia utilizada;
6. Conclusão
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único e singular a ser utilizado por aqueles que confiaram no seu
trabalho.
Referências Bibliográficas
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14635-5: Avaliações de
máquinas, equipamento, instalações e bens industriais em geral. Rio de Janeiro.
2006.
BENVENHO, Agnaldo Calvi. Avaliação de Máquinas, equipamentos, instalações e
complexos industriais. São Paulo: Leud, 2019.
CAVALLARI, Raul. Avaliação de Máquinas, equipamentos e complexos
industriais. São Paulo: Leud, 2014.
CONFEA. Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Resolução n.
218, de 29 de junho de 1973. Discrimina atividades das diferentes modalidades
profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Rio de Janeiro: CONFEA,
[1973]. Disponível em: http://normativos.confea.org.br/downloads/0218-73.pdf.
Acesso em: 30 set. 2020.
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BONS ESTUDOS!
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