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EDUCAMAIS EAD

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

FERNANDO ANTONIO BATISTA DE OLIVEIRA

FORMAS DE PREVENÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHO EM ALTURA


NA CONSTRUÇÃO CIVIL

FORTALEZA/CE
2021
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RESUMO
O trabalho em altura é um dos principais tipos de acidentes que ocorrem no
ambiente da construção civil, devido a fatores relacionados ao âmbito profissional e
pessoal. Neste sentido, o técnico de segurança do trabalho deve fazer cumprir as
Normas Regulamentadoras específicas ao trabalho em altura para evitar que os
riscos relacionados gerem acidentes, todavia, a segurança para realização de
qualquer tipo de trabalho é dever de todos. Tomando como base as informações
supracitadas, o presente trabalho tem como objetivo demonstrar as formas de
prevenção para realização de trabalho em altura na construção civil. Por meio de
revisão de literatura, no qual serão analisados livros e artigos pertinentes à temática,
será exposto sob que perspectiva poderá ocorrer a tratativa para corrigir problemas
evidenciados ao trabalho em altura. Ao final do trabalho, pôde-se concluir que a
forma mais eficaz para prevenção de acidentes pela realização de trabalhos em
altura é através do cumprimento da NR 35 para realização de trabalho em altura,
utilizando todos EPIs e EPCs necessários para segurança dos funcionários.
Palavras- Chave: Trabalho em altura; Segurança do trabalho; Prevenção de
Acidentes.

ABSTRACT

Working at heights is one of the main types of accidents that occur in the civil
construction environment, due to factors related to the professional and personal
sphere. In this sense, the occupational safety technician must enforce the Regulatory
Norms specific to work at heights to prevent the related risks from generating
accidents, however, the safety for carrying out any type of work is everyone's duty.
Based on the above information, this work aims to demonstrate ways of prevention
for carrying out work at height in civil construction. Through a literature review, in
which books and articles relevant to the theme will be analyzed, it will be exposed
under what perspective the approach to correct problems highlighted in working at
heights can occur. At the end of the work, it was concluded that the most effective
way to prevent accidents by carrying out work at heights is through compliance with
NR 35 for carrying out work at heights, using all PPE and EPCs necessary for
employee safety.
Keywords: Work at heights; Workplace safety; Accidents prevention.
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1 INTRODUÇÃO

No dia a dia das empresas, muitos são os esforços para concluir as atividades
diárias, porém as rotinas relacionadas a construção de obras e aos serviços
prestados requerem muita atenção da equipe, principalmente no que se refere as
etapas de risco de queda, quer seja em locais abaixo ou acima de dois (2) metros.
(CHAGAS, 2018).
O responsável direto pela segurança do trabalhador, neste caso o engenheiro
de segurança e técnico de segurança do trabalho, devem fazer cumprir as Normas
Regulamentadoras específicas ao trabalho em alturas para evitar que os riscos
relacionados gerem acidentes decorrentes do trabalho e venham a prejudicar o
trabalhador e a empresa, não eximindo a responsabilidade do engenheiro civil, da
Área de Recursos Humanos - RH e dos demais componentes do Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do trabalho – SESMT a qual
está inserido o técnico de Segurança (BAZZO, 2016).
Neste contexto da segurança do trabalho, o trabalho em altura é um dos
principais tipos de acidentes que ocorrem no ambiente da construção civil, que
existe devido aos fatores relacionados ao âmbito profissional e pessoal. Diante do
exposto, o objetivo do trabalho é demonstrar as formas de prevenção para
realização de trabalho em altura. Por meio de revisão de literatura, será exposto sob
que perspectiva poderá ocorrer a tratativa para corrigir problemas evidenciados ao
trabalho em altura (FILGUEIRAS, 2015).
Embora seja o técnico de segurança o profissional responsável técnico e
quem cuida das questões relacionadas à segurança do trabalhador no canteiro de
obra, o profissional pode realizar essa tarefa com qualidade, obedecendo à
legislação que trata do assunto. Compreende-se que, para ocorrer cada etapa da
obra, são necessários recursos materiais, humanos e financeiros, analisados ainda
no planejamento do empreendimento a ser construído, mas ressalva-se que a
importância com a segurança do trabalhador não deve ser ignorada (TAVARES,
2016).
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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 TRABALHOS REALIZADOS EM ALTURA

Nos serviços executados em altura, atenção redobrada nunca é demais. Na


maioria dos casos em que ocorrem sinistros com trabalhos em altura, as causas
estão relacionadas ao não atendimento às normas de saúde e segurança do
trabalho, em especial a NR 35 (MARTINS, 2013).
Segundo Padilha (2015), as quedas com diferença de nível tem sido uma das
causas principais dos acidentes de trabalho graves e até fatais do mundo, sendo
que no Brasil é a principal causa de mortes na indústria. A grande maioria dos
acidentes envolvendo queda de altura está relacionada à falta de proteção coletiva e
de procedimentos que neutralizem os perigos, também se dão pela ausência de
capacitação, atenção e treinamento dos operários envolvidos na execução de cada
atividade.

Dos acidentes registrados anualmente pelo Instituto Nacional do Seguro


Social – INSS, quase 3 mil estão diretamente ligados à morte de
trabalhadores. Numa investigação preliminar, a partir de relatórios de
investigação de Auditores Fiscais do Trabalho e reportagens, constatou-se
que, no ano de 2013, dezenas de acidentes fatais não possuíam as
respectivas Comunicações de Acidente de Trabalho – CAT nos sistemas
disponíveis do Ministério do Trabalho (PADILHA., 2015, p. 16).

A partir da verificação da Tabela 1, pode-se observar a quantidade de


acidentes por trabalho em altura entre os anos de 2013 e 2015.

Tabela 1: Quantidade de acidentes de trabalho, por situação de registro e motivo, segundo o Setor de
Atividade Econômica – 2013/2015

Fonte: FILGUEIRAS (2015)


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De acordo com Filgueiras (2015), dentre os “acidentes típicos” que causaram


maior número de mortes na construção civil, cerca de 40%, está relacionada a
realização de trabalhos em andaimes, plataformas, telhados, edifícios ou estruturas.
Ainda segundo o mesmo autor, os itens mais autuados na área da construção
civil relacionada aos trabalhos em altura podem ser descritos na Tabela 2.

Tabela 2: Descrição dos pontos autuados na construção civil

Fonte: FILGUEIRAS (2015)

Nota-se que dentre os 10 itens mais autuados na construção civil, 07 desses


itens básicos estão diretamente ligados ao risco de quedas, que é a situação
geradora mais comum nos acidentes fatais na construção civil, infligindo a NR 35.

2.2 NORMA PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS EM ALTURA - NR35

A Norma Regulamentadora NR 35 é clara quanto às questões de segurança


do trabalhador. Tem-se, em relação à responsabilidade da segurança do trabalho na
empresa, a Lei 8.213 de 24 de julho de 1991 que expõe em seu art. 120:

Nos casos de negligência quanto às normas padrão de segurança e higiene


do trabalho, indicados para proteção individual e coletiva, a previdência
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social proporá ação regressiva contra os responsáveis, paralela com a ação


criminal (BARBOSA; RAMOS, 2017, p. 32).

Segundo a NR 35, considera-se trabalho em altura qualquer atividade


realizada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, em ambientes que houver
riscos de queda. A norma contempla ao Trabalho em Altura (TA):

a) Local e entorno da execução dos serviços;


b) Isolamento / sinalização do entorno do TA;
c) Estabelecer os sistemas e pontos de ancoragem;
d) Condições meteorológicas adversas;
e) Seleção, inspeção, utilização e limitação dos EPC/EPI; e
f) Diminuição do impacto e Fator de Queda.

Para a efetivação de qualquer trabalho em altura se faz necessário a


verificação dos locais propícios a acidentes através de uma Análise de Risco – AR,
conforme regulamentado na NR 35.

a) Os trabalhos executados em altura deverão ser feitos com supervisão, onde a


forma com que se realizará será definida através da AR de atendendo as
características da atividade;
b) Trabalhos em altura realizados de forma rotineira poderão estar contemplados as
Análises de Risco em seus respectivos procedimentos de operação;
c) Os trabalhos em altura cujo não são classificados como de rotina terão que ser
autorizadas com antecedência através de Permissão de Trabalho – PT.

Os trabalhadores também são amparados pelo Decreto Nº 61.784, de 28 de


Novembro de 1967, por seu art. 3º e pelo art. 41º, que expõe as condições de
prevenção de acidentes de trabalho como forma de evitar o sinistro.

Acidente do trabalho será aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho, a


serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou
doença que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho. Parágrafo único: será
considerado como do trabalho o acidente que, embora não tenha sido a
causa única, haja contribuído diretamente para a morte ou a perda ou
redução da capacidade para o trabalho (BARBOSA; RAMOS 2017, p. 54).
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Diversos aspectos podem ser considerados para que o engenheiro tenha uma
preocupação permanente com a segurança do trabalhador no canteiro de obra, que
vão desde a concepção do projeto à etapa final da obra, pois a segurança do mais
simples operário é tão importante quanto a sua própria segurança. Pode-se, ainda,
alertar para a importância que cada trabalhador tem, e a preocupação que se deve
ter desde a saída do profissional de casa para o trabalho para que volte em perfeitas
condições físicas e mentais para o “seio” do seu lar (LIMA et al., 2015).

2.3 EPIS PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS EM ALTURA

De forma geral, os equipamentos de proteção individual (EPIs) podem ser


conceituados como equipamentos que buscam garantir a segurança de cada
indivíduo. Neste sentido, são desenvolvidos diversos tipos de EPIs para promover a
integridade de cada membro do corpo, devendo-se tentar ao seu uso correto,
conforme o tipo de atividade quer será realizada (BARZANO; BARBOSA, 2014).
Segundo a NR -18, os EPIs devem ser disponibilizados aos colaboradores da
empresa sem que haja nenhum ônus ao passo de que as medidas de proteção
coletivas não oferecem proteção integral aos mesmos. Geralmente, os EPIs que são
utilizados para trabalhos em altura são: capacetes, cinto de segurança tipo
paraquedista, com duplo talabarte (tira dupla); cinto porta-objeto; botas; óculos de
proteção; protetores auriculares; luvas de raspa e macacão (BARBOSA; RAMOS,
2017).

Figura 1: EPIs para realização de trabalho em altura


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Fonte: BARBOSA; RAMOS (2017)

No que se refere ao uso do cinto de segurança, a ancoragem é fundamental


para evitar a queda do funcionário. A ancoragem pode ser descrita como um
processo em que o colaborador irá se conectar a um ponto de segurança ou linha de
vida fixa, realizando a união da ancoragem e do cinto (BARBOSA; RAMOS, 2017).
Ao dois principais tipos de cinturões de segurança para trabalhos em altura no
mercado atualmente, são: o cinto de segurança abdominal e cinto de segurança
estilo paraquedista. A distinção entra ambos é que o cinto abdominal possui um
limitador de distância e permite posicionamento para realização de trabalhos em
locais de difícil acesso. Todavia, o cinto de segurança abdominal não garante a
proteção do indivíduo contra eventuais quedas (PAMPALON, 2014).
Já o cinto de segurança estilo paraquedista tem como propósito dividir de
forma homogênea as forças de sustentação e de inércia sobre as pernas, cintura,
ombros e peito. A imagem a seguir demonstra como é a estrutura do cinto de
segurança estilo paraquedista.
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Figura 2: Cinto de segurança tipo paraquedista

Fonte: BARBOSA; RAMOS (2017)

Outro EPI de suma importância para a realização de trabalhos em altura é o


trava-quedas, podendo ser retrátil ou deslizante. O trava quedas tipo retrátil atua a
partir de um impacto, de modo a impedir o movimento do indivíduo que está içado.
Já o trava quedas do tipo deslizante atua automaticamente nos casos de quedas ou
descida repentina (PAMPALON, 2014).
A imagem a seguir demonstra alguns tipos comuns de trava quedas, sendo
eles o deslizante para cabo de aço, deslizante para corda e o retrátil.

Figura 3: Tipos de trava-quedas

Fonte: BARBOSA; RAMOS (2017)


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Outro EPI que não pode ser desconsiderado é o capacete, item que é
obrigatório nos trabalhos em altura. A composição do capacete de segurança para
trabalhos em altura é de polietileno de alta densidade, dividindo-se em classes A e B
e, subdividindo-se em tipo I, II e III (BARBOSA; RAMOS, 2017).
O capacete do tipo I possui aba ao redor, geralmente sendo utilizados em
indústrias siderúrgicas. O capacete do tipo II assemelha-se a um boné, como aba
apenas na parte frontal, sendo bastante utilizado na construção civil. Já o capacete
do tipo III não possui aba, tendo como objetivo apenas a proteção da cabeça, sendo
ideal para trabalhos em altura (PAMPALON, 2014).

Figura 4: Tipos de capacetes de segurança

Fonte: BARBOSA; RAMOS (2017)

Vale ressaltar que a utilização dos EPIs supracitados é respaldada pela NR 6


do Ministério do Trabalho e Emprego. Neste interim, torna-se obrigação do
empregador fornecer e orientar sobre a utilização do EPI para cada colaborador,
sendo passível de severas penalidades caso tal premissa não seja obedecida
(BARBOSA; RAMOS, 2017).

2.4 EPCs CONTRA QUEDAS

Para realização de trabalhos em altura também são utilizados EPCs ou


Equipamentos de Proteção Coletivas. Estes dispositivos têm como propósito garantir
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a proteção de várias pessoas, em especial, aquelas que não atuam de forma direta
no equipamento, mas precisam transitar dentro dos setores em que os trabalhos são
realizados (PADILHA, 2015).
Para utilização dos EPC numa empresa, primeiro deve ser realizado uma
avaliação preliminar dos eventuais riscos que as pessoas que trafegam os setores
podem está sujeitas. Dentre a gama de EPCs utilizados nas empresas para
segurança coletiva, estão: a sinalização, com demarcações no piso para orientação
dos pedestres dos locais que podem ser percorridos nos setores, sinalização
vertical, com avisos, advertências ou indicativo de uso de EPI que deve ser utilizado,
dentre outros (FILGUEIRAS, 2015).
De acordo com Tavares (2016), para que uma empresa promova de forma
consistente a segurança de seus funcionários, faz-se necessário a prévia realização
de um plano de intervenção. No que se refere ao plano de intervenção para
segurança coletiva de trabalhos em altura, alguns passos devem ser seguidos, tais
como:

 Verificar todos os riscos eminentes na área em que o serviço será realizado;


 Demarcar a área permitida para o tráfego de pessoas;
 Limitar o acesso de pessoas ao local do serviço, de modo a evitar a presença de
pessoas não autorizadas;

Além dos passos supracitados, é de suma importância que os colaboradores


que geralmente estão expostos aos riscos de trabalho em altura, com eletricidade ou
outros tipos de serviços que ofereçam riscos, sejam capacitados por meio de
palestras e/ou cursos de reciclagem. Assim, a empresa irá garantir que seus
funcionários terão respaldo para realização de serviços que ofereçam riscos
(PAMPALON, 2014).
Também é importante que os equipamentos para realização de trabalho em
altura, como plataformas, sejam submetidos à manutenção preventiva e corretiva,
caso necessário. Assim, os mecânicos, eletricistas e operadores devem seguir um
cronograma programado para que as manutenções sejam realizadas, buscando
evitar problemas durante a operação do equipamento (CHAGAS, 2018).
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A empresa pode aderir a política onde o próprio funcionário que opera o


equipamento realize as manutenções. Para isso, deve haver um documento de
registro das manutenções realizadas, bem como as datas das mesmas. Tal
documento servirá para o acompanhamento e programação das manutenções
(BARZANO; BARBOZA, 2014).

3 METODOLOGIA

O presente trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica, ou seja, um


trabalho elaborado a partir de artigos científicos e livros. Segundo Oliveira (2015), a
revisão bibliográfica é feita a partir de levantamentos de referenciais teóricos já
analisados, e publicados por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos
científicos, páginas da web sites etc.
O método de utilizado foi à abordagem qualitativa. Para Silva (2015), este
método investiga fenômenos que não podem ser quantificados, trabalhando com um
universo de significados, motivações, crenças, valores e atitudes. Essa abordagem
da ênfase às relações humanas e a subjetividade que podem emergir do fenômeno
estudado.
Este artigo tem como ponto central a demonstração das formas de prevenção
para realização de trabalho em altura. As informações foram colhidas por meio da
leitura de livros e artigos. Nesse processo, foram analisadas todas as nuances das
formas de prevenção legais, conforme disposto na NR 35.
A partir dessa análise, foram formuladas as considerações finais em relação a
temática abordada. Neste sentido, tal análise serve para obter uma aproximação do
investigador com o objeto de pesquisa, que segundo Lakatos (2017), favorece ao
investigador para uma maior interpretação da realidade.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Diante das análises e dos fatos apresentados neste projeto, pode-se ressaltar
que a forma mais eficaz para prevenção de acidentes pela realização de trabalhos
em altura é através do cumprimento da NR 35 para realização de trabalho em altura,
utilizando todos EPIs e EPCs necessários para segurança dos funcionários. A
segurança e saúde no trabalho não devem ser vistas unicamente como um direito
dos trabalhadores, mas também como um possível diferencial para garantir a
competitividade da empresa construtora perante o mercado.
Para a conquista de uma mudança considerável da segurança e saúde no
trabalho, é necessário o envolvimento de todas as partes que integram o processo,
(trabalhadores, responsáveis por serviços e equipes, engenheiros, empresário,
projetista, arquitetos, técnico de segurança do trabalhado, engenheiro do trabalho),
ou seja, todos os que estejam diretamente envolvidos na execução da obra. Fica
evidente que o cumprimento das Normas relacionadas proporcionam resultados
tangíveis e relevantes para redução dos acidentes evidenciados no trabalho
apresentado, garantindo assim a prevenção do sinistro no canteiro de obra.
Pode-se considerar que o setor de saúde e segurança do trabalhador na
Indústria da Construção Civil deve ter um olhar diferenciado do Engenheiro civil, que
é o gestor responsável pela execução da obra, pois somente agindo e trabalhando
de forma preventiva poderá garantir ao empresário construtor a eliminação e/ou
redução do risco de acidente do trabalhador no canteiro de obra, contando ainda
com o apoio e trabalho do profissional técnico de segurança do trabalho que,
recebendo apoio para a realização de suas tarefas relacionadas à segurança,
poderá garantir a execução das Normas Regulamentadoras e legislação vigente.
Através da concepção deste trabalho espera-se despertar nos profissionais
de engenharia civil e técnicos de segurança do trabalho um olhar mais crítico e
atento para as condições de trabalho no canteiro de obra, no que se refere à
segurança do trabalhador da construção civil e à segurança do próprio engenheiro
civil, avaliando os aspectos relevantes que causam acidentes provenientes de
trabalho executados em alturas, enfatizando que o cumprimento das Normas
especificas são obrigatórias e fundamentais para garantir a proteção do trabalhador
no canteiro de obras.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAZZO, Walter António; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale.Introdução à engenharia:


conceitos, ferramentas e Comportamentos. Florianópolis: Editora da UFSC, 2016.

BARBOSA, A; RAMOS, C. Normas Regulamentadoras. Segurança e Medicina do


Trabalho. 78ª Edição: Atlas, 2017.

BARZANO, P; BARBOSA, R. Higiene e Segurança do Trabalho, 1 ed., São Paulo;


Etica, 2014.

CHAGAS, A. M. Resende et al. Saúde e segurança do trabalho no Brasil: aspectos


institucionais, sistemas de informação e indicadores. Brasília, DF: IPEA, 2018.

FILGUEIRAS, Vitor Araújo et al. Saúde e segurança do trabalho na construção civil


brasileira. Aracajú, SE: J. Andrade, 2015.

LIMA J; LÓPEZ, V.; DIAS, LUIS, A. Segurança e saúde no trabalho da construção:


experiência brasileira e panorama internacional. Brasília: OIT - Secretaria
Internacional do Trabalho, 2015.

MARTINS, S. Direito do Trabalho. 17 ed. São Paulo: Atlas, 2013.

PADILHA, E. Manual do engenheiro recém-formado. 2ª edição, Balneário Camboriú:


Oitonovetrês Editora, 2015.

TAVARES, J. Noções e Preveçãode Perdas em Segurança do trabalho, São Paulo:


Editora Senac São paulo, 2016.

PAMPALON, G. Trabalho em Altura Prevenção de Acidentes por Quedas, 2 ed.


Ministério do Trabalho e Emprego, São Paulo, 2014.

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