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EQUIPAMENTOS
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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2
REFERENCIAS ............................................................................................. 21
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NOSSA HISTÓRIA
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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Visto que muitos equipamentos são colocados à venda quando ainda estão em
funcionamento, surge a necessidade de esclarecer as diferenças conceituais. Para
Benvenho (2009:2), a avaliação de máquinas e equipamentos tem diferenças
conceituais entre o valor de mercado de seu valor em uso e/ou custo de reedição.
Aparentemente, ambos tem o mesmo significado, porém o valor em uso implica
necessariamente que o bem esteja em operação, ao passo que o custo de reedição
pode ser aplicado, também, a bens paralisados.
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Segundo a norma brasileira NBR 14653-5 (2006:3) – Avaliação de bens:
Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral, da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) “valor em uso é o valor de um bem, em
condições de operação, no estado atual, como uma parte integrante útil de uma
indústria, incluídas, quando pertinentes, as despesas de projeto, embalagem,
imposto, fretes e montagem”. Todo bem ao ser colocado no mercado para ser
negociado tem um valor para a compra e um valor para a venda. Pode-se encontrar
a definição destes valores, como sendo:
Valor de mercado para compra: valor provável pelo qual o proprietário industrial
reporia um bem isolado no mercado, no estado em que se encontra. Valor de mercado
para a venda: valor provável que o empresário industrial de um bem isolado obteria
no mercado para sua venda no estado e no local onde se encontra (NBR 14653-5,
2006:3).
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avaliação dos mesmos usa o termo depreciação que segundo Marston, Winfrey e
Hempstead (1963:73), informam que o termo é aplicado com diversos significados,
bem como argumentam que a palavra depreciação se refere a três sentidos:
diminuição de valor, custo de operação e condição física.
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equipamentos e instalações e que atuam independentemente de seu estado de uso
ou conservação, sendo:
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o de Ross, com as considerações de Heidecke dá origem aos métodos mistos,
levando em conta a idade e o estado de conservação do imóvel.
Observa-se que esses métodos são usados pelos engenheiros para avaliação
de imóveis, porém quando se trata de máquinas e equipamentos tornam-se
necessárias às devidas adaptações que se dará através da realização de estudos
para a criação de fórmulas e tabelas que lhes servirão de instrumento para a
realização da avaliação necessária e isso se dá pela condição da formação técnica e
mais o uso do bom senso do profissional para que sejam definidos critérios decisivos
a serem adotados para a situação a ser avaliada.
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decrescente, que leva em conta a idade e o padrão do bem, utilizados para a
construção civil (IBAPE/SP, 2007:856).
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VALOR DO BEM E VIDA ÚTIL
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
Uma das maneiras possíveis para avaliar o valor de uma máquina na vistoria
é o método da taxa de depreciação fixa. Leva-se em consideração, entre outros
fatores, o valor do bem quando novo e o período de utilização, com uma taxa fixa de
depreciação a ser aplicada a cada ano, com o objetivo de determinar o valor daquele
bem no momento da vistoria ou em outra data relevante, como o final da vida útil. É
o método considerado por Elinei Winston como o mais adequado sob a ótica
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empresarial, uma vez que permite comparar a nível financeiro o desempenho das
máquinas e equipamentos e possibilita ao empresário avaliar se a aquisição do
equipamento pode ser mais vantajosa ou não do que aplicar seu valor no mercado.
SEGURANÇA DO TRABALHO
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mental e psicológicas dos trabalhadores mantendo ainda o processo produtivo em
alta (VOTORANTIM METAIS, 2005).
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3. Outros pontos móveis: em um sistema de produção ainda existem partes
móveis que não se encaixam nas partes anteriores como correia transportadora,
pontes rolantes, veículos e demais equipamentos existentes.
Máquinas mais antigas que ainda são utilizadas em pequenas empresas, como
as prensa e guilhotinas, geralmente são as mais perigosas, pois boa parte dos
acidentes nesses casos trazem sequelas permanentes aos trabalhadores (CORRÊA,
2011). Hoje, a maior reclamação dos empresários, no que refere-se a segurança no
trabalho, são os altos custos para as adequações de segurança exigidos em normas,
porém, o empresário deve analisar que, estando em um local de trabalho seguro, o
trabalhador pode aumentar a sua produtividade, garantindo maiores lucros a
empresa, além da redução de gastos com indenizações pela diminuição dos
acidentes do trabalho (CONTO, 2013).
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Segundo Souza (2014), a publicação mais criteriosa da NR-12 em 2010
ocorreu devido ao aumento dos acidentes nos últimos anos. Em 2001 foi um registro
histórico, tendo o Brasil o menor índice de acidente de trabalho registrado, cerca de
283 mil acidentes. Isso significa uma redução de 85%, comparado à década de 70,
onde houve um ano com 1,87 milhões de acidentes. De 2001 a 2008 houve um
aumento de 56% no número de acidentes de trabalho, passando de 283 mil acidentes
para 442 mil acidentes, o que gerou uma preocupação para o governo, o que
desencadeou a revisão da NR-12 em 2010 (BRASIL - MTPS, 2014).
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fiscais do MTE. Quando da interdição da máquina e/ou equipamento, cabe ao
empresário verificar se o investimento em alternativas tecnológicas e/ou dispositivos
de segurança indicados para reduzir os riscos das mesmas, é compensatório. Por
outro lado, existem equipamentos e máquinas antigas, com características físicas
muito próximas das modernas, muitas vezes sem dispositivos de segurança, mas que
podem ser facilmente adequadas às Normas. Para isso, a NR-12 possui vários
anexos para máquinas e equipamentos específicos. Então, ao aplicarem-se as
correções necessárias numa determinada máquina parte-se primeiramente para o
anexo específico da mesma, para depois partir para o geral da Norma (CORRÊA,
2011).
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da máquina ou equipamento, do projeto ao sucateamento, incluindo as fases de
documentação, procedimentos de segurança e manutenção (CORRÊA, 2011).
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RISCOS MECÂNICOS ASSOCIADOS ÀS MÁQUINAS
A ABNT NBR 12.100 identifica os perigos para a avaliação dos principais riscos
das máquinas e equipamentos, sendo de extrema importância para garantir a
segurança dos trabalhadores. Esta identificação nada mais é do que a verificação dos
perigos presentes numa dada situação de trabalho (durante a operação com
máquinas e equipamentos) e suas possíveis consequências, em relação à
probabilidade de lesões aos trabalhadores expostos.
Existem muitos riscos mecânicos, provocados por partes móveis dos diferentes
tipos de máquinas, sendo o contato com essas partes a maior causadora de acidentes
(Figura 1). As partes das máquinas que transmitem movimento para que ela realize o
trabalho desejado, podem ser: volantes, polias, correias, junções, engates, fusos,
manivelas e partes responsáveis por realizar movimentos transversais enquanto
trabalham, podem ser grandes causadoras de acidentes (VILELA, 2000).
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VISÃO DOS FABRICANTES E USUÁRIOS COM RELAÇÃO À
SEGURANÇA EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Atualmente há um movimento muito forte por parte das empresas que querem
saber como adequar-se a NR-12. Algumas dessas empresas estão com dificuldades
para dar início às ações efetivas de adequação, seja por questão de valores
(orçamentos, custos, dinheiro) para os devidos investimentos, seja por falta de
conhecimento (não adquiriram informações suficientes). Nesse contexto, estão mais
adiantadas as empresas em que os administradores são profissionais de grande porte
e que são administradores, ou seja, esses administradores profissionais geralmente
não assumem os riscos de não cumprir uma legislação.
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Segundo Corrêa (2001), muito comum ainda nos dias de hoje, são as
empresas de médio a grande porte se desfazerem das máquinas usadas para
adquirirem máquinas modernas, buscando manter a competitividade. A NR-12
estabelece que essas empresas que venderem seus maquinários antigos para
empresas menores, deverão adequar as máquinas e equipamentos aos novos
preceitos da própria Norma.
Podemos dizer que a gerência de riscos é a ciência, a arte e a função que visa
a proteção dos recursos humanos, materiais e financeiros de uma empresa, quer
através de financiamento dos riscos remanescentes, conforme seja economicamente
mais viável (SOUZA, 2003).
De fato, a gerência de riscos teve seu início na Indústria Moderna, logo após a
Segunda Guerra Mundial, devido à rápida expansão das indústrias, com conseqüente
crescimento da magnitude dos riscos incorporados, tornando-se imprescindível
garantir a proteção da empresa frente aos riscos de acidentes.
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Além da avaliação das probabilidades de perdas, a necessidade de determinar
quais os riscos inevitáveis e quais os que poderiam ser diminuídos, passaram a ser
calculados o custo-benefício das medidas de proteção a serem adotadas, como
também levou-se em consideração a situação financeira da empresa para a escolha
adequada do seu grau de proteção. Ficou evidente que, estes objetivos, somente
seriam atingidos por meio de uma análise detalhada das situações de risco (SOUZA,
2003).
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também é crescente. Além de causar prejuízos às forças produtivas, os acidentes
geram despesas como pagamento de benefícios previdenciários, recursos que
poderiam estar sendo canalizados para outras políticas sociais. Urge, portanto,
reduzir o custo econômico mediante medidas de prevenção (MENDES, 2001).
Além dos riscos mecânicos, as máquinas podem representar outros riscos aos
trabalhadores (ruído, calor, vibração, radiação, entre outros) (VILELA, 2001).
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REFERENCIAS
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BRASIL. Decreto no 5.063, de 3 de maio de 2004. Aprova a Estrutura Regimental
e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções
Gratificadas do Ministério do Trabalho e Emprego e dá outras providências.
Diário Oficial da União, Brasília, 4 maio 2004.
CHAGAS, Ana M.R.; SALIM, Celso A.; SERVO, Luciana M.S. Saúde e segurança
do trabalho no Brasil: aspectos institucionais, sistemas de informação e
indicadores, 2. ed., São Paulo, IPEA: Fundacentro, 2012.
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DINIZ, Antônio Castro. Manual de Auditoria Integrado de Saúde, Segurança e
Meio Ambiente (SSMA). 1. ed. São Paulo: VOTORANTIM METAIS, 2005.
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2.ed. São Paulo: Edgard Blucher,
2005.
LIMA, Ana C.F. Um enfoque sobre a gestão dos riscos no trabalho em prensas
do ponto de vista da atividade. 2008. Disponível em: . Acesso em: 10 mar. 2014.
IIDA, I.. Ergonomia: Projeto e Produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
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MUNAKATA, Kazumi. A legislação trabalhista no Brasil. 2. ed. São Paulo:
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ROSEN, George. Uma história da saúde pública. 2. ed. São Paulo: Hucitec; Rio
de Janeiro: Abrasco, 1994.
SANTOS, Neri dos. DUTRA, Ana R.A. RIGHI, Carlos A.R. FIALHO, Francisco A.P
PROENÇA, Rossana P. C. Antropotecnologia: A ergonomia dos Sistemas de
Produção.
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em Engenharia de Segurança do trabalho) - Universidade Regional do Noroeste do
Estado do Rio Grande do Sul. 2013. Disponível em: acesso em 12 mar. 2018. 56
SHERIQUE, J.. NR-12: Passo a Passo para a Implantação. São Paulo: LTr, 2014.
182 p. SICK Sensor Intelligence. Disponível em: . Acesso em: 22 maio 2018.
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