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SUMÁRIO
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2
Conflito .......................................................................................................... 10
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 23
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NOSSA HISTÓRIA
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CONCEITO DE GERENCIAMENTO DE CRISES
As crises não devem ser vistas apenas como grandes catástrofes. Com os
meios de comunicação e a rapidez da informação, nos dias atuais, qualquer boato
pode ganhar dimensões de uma grande crise. Por isso, podemos entender a crise de
várias formas. Wilcox (2002 apud ORDUÑA, 2002, p.2) define crise como: um
acontecimento extraordinário, ou uma série de acontecimentos, que afeta de forma
diversa a integridade do produto, a reputação ou estabilidade financeira da
organização, ou a saúde e bem estar dos empregados, da comunidade ou do público
em geral.
Lopes (apud FORNI 2003, p.363) assegura que “qualquer coisa negativa que
escape ao controle da empresa e ganhe visibilidade” tem potencial para virar uma
crise. Já Mitroff (apud FORNI 2003, p.363) descreve a crise como algo que “não pode
ser completamente contido dentro das paredes de uma organização”
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Para que exista uma crise é preciso que haja essas três características: os
administradores devem reconhecer a ameaça (ou risco) e acreditar que ela
possa impedir (retardar ou obstruir) as metas prioritárias da organização,
devem reconhecer a degeneração e irreparabilidade de uma situação se eles
não tomarem nenhuma ação e devem ser pegos de surpresa. Estas três
características da crise refletem estas descrições: subtaneidade, incerteza e
falta de tempo. (HERMANN apud LERBINGER, 1997, p. 6-7 apud OLIVEIRA,
1999, p. 5).
Para quem está no centro de uma crise, ter iniciativa e agir no momento certo
pode ser definitivo perante a opinião pública. Saber o que transmitir e o modo de fazê-
lo, é fundamental, pois qualquer problema que envolva a imagem de uma empresa
interessa à mídia, que fará, sempre que for possível, uma ampla cobertura dos fatos.
Seja para o bem ou para o mal.
Vemos assim que a crise no setor aeronáutico tem suas peculiaridades. Elas
são fortes, alcançam níveis internacionais, os grupos de pressão à empresa são cada
vez maiores devido à globalização e à magnitude do desastre aéreo, Dentre outras
peculiaridades a crise no setor aeronáutico exige bastante destreza e conhecimento
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de seus gerentes para trabalharem de modo a mitigar sempre os efeitos gerados pela
crise.
Apesar de se haver uma visível e normal contestação por parte da alta cúpula
da diretoria em se investir dinheiro em algo que aparentemente não traz retorno algum
para a empresa, caso não haja este investimento, uma crise poderá pôr em cheque
as decisões da empresa que, ligado à falta de prevenção e ao alto grau de exigência
em relação à reação da empresa, esta terá sua possibilidade de sobrevivência
reduzida aos mínimos.
Hoje, o valor das grandes empresas está cada vez mais atrelado a seus ativos
intangíveis (conhecimento e experiência de seus empregados, imagem pública da
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organização, posicionamento de seus produtos ou serviços, relacionamento com
seus públicos), que passaram a exercer influência sobre a cotização nos mercados
de valores de todo o mundo, como aponta Orduña (2002, p.1).
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No entanto, a resposta acaba por ser óbvia, a pessoa adequada ao cargo seria
o profissional mais preparado, mais especializado e que tenha o entendimento mais
abrangente da área que irá atuar, ou seja, um profissional qualificado que entenda
todas, ou de grande parte das peculiaridades existentes na atividade aérea, este seria
o profissional ideal para a gerência de crises na atividade aérea, sem contar as
qualidade pessoais que abrangeriam, por exemplo, humildade, perspicácia e
facilidade com comunicação.
Contudo não devemos nos enganar, quando há uma crise a se gerenciar, todos
devem fazer parte do processo de mitigação da crise. A todos devem ser esclarecidos
quais serão suas respectivas tarefas nos momentos de crises fazendo com que a
empresa atue de forma sinérgica. O gerente de crises deve saber claramente a quem
designar as tarefas que estão ligadas ao processo de mitigação da crise como, por
exemplo, apoio e assistência a famílias, transporte de familiares, porta voz etc. Para
isto o gerente de crises deve conhecer bem estes profissionais e voluntários a ponto
de que ele saiba quais deles têm em seu gênio pessoal um comportamento que possa
agravar ainda mais o evento tal qual a pessoa foi designada a mitigar.
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O plano de crises nada mais é do que o planejamento das empresas para as
situações de crises, onde estão todos os procedimentos a serem feitos em casos de
crises, são geralmente chamados de “Plano de Gerenciamento de Crises” e deverão
ser disponibilizados a todos os membros chaves da organização e também a todos
aqueles que participarão da equipe de gerenciamento bem como suas funções.
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disposição, fica fácil visualizar o processo e trabalhar de forma objetiva para a
prevenção e contenção das crises.
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CONFLITO
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novas opiniões, expressões e possibilidades são criadas. “O que torna o conflito algo
negativo não é a divergência de pensamento e sim a reação que temos diante dele”
(AHRENS, 2012). Vale ressaltar que as pessoas têm comportamentos, atitudes,
valores, metas e interesses diferentes e é essa diversidade que faz com que as
empresas programem estratégias adequadas para poder administrar os conflitos. O
conflito deixa de ser um fator construtivo para a empresa quando o foco principal são
os valores e os objetivos individuais, e não a visão e as metas da empresa.
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desempenho, incentivando novas táticas e estratégias para alcançar metas e
objetivos organizacionais.
Para que uma organização consiga alcançar seus objetivos, é necessário que
seus colaboradores se sintam influenciados pelos processos, pela visão e pela
missão da empresa. A estratégia da comunicação deve alinhar as expectativas,
exigindo o comprometimento e a credibilidade, criando valores e estimulando
transformações.
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causas empresariais (e não por causas interpessoais), de forma a prejudicar a
produtividade e a qualidade dos produtos.
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CONFLITOS ORGANIZACIONAIS
E, para Argyris (1979), o conflito ocorre quando uma pessoa não consegue agir
em determinada situação, gerando uma paralisia no processo, e, portanto, uma
redução da efetividade de seu trabalho, constituindo-se em um problema para o
gestor, já que tal procedimento retardará ou diminuirá sua capacidade de gerar
resultados.
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Entende-se, portanto, o conflito como fator inerente à dinâmica organizacional,
capaz de gerar efeitos positivos ou negativos (CUNHA, SILVA & MOREIRA, 2003;
ROBBINS, 2002). E como efeitos positivos, tem-se (CHIAVENATO, 1999; CUNHA,
SILVA & MOREIRA, 2003):
- Gasto de energia para lidar com o mesmo, não se investindo esse tempo no
trabalho; e,
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empresariais, de forma que lidar com pessoas envolveria muito mais do que apenas
contratar ou demitir.
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Estágio IV – comportamento: remetendo--se ao processo de interação e
envolvimento com a situação conflitante; e o
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complementar esses tipos de conflitos, Montana e Charnov (2010) destacam as
técnicas para a administração dos conflitos citados: o afastamento – em que se evita
o problema, não lidando com as causas conflitantes; o abrandamento – enfatizando
a harmonia na empresa e não solucionando os problemas; a dominação –
solucionando o problema, porém de forma rápida e não eficaz; o meio-termo – para
tentar satisfazer ambas as partes envolvidas; e o confronto – lidando com as causas
do conflito e conciliando ambas as partes com as metas organizacionais, e não
individuais.
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NEGOCIAÇÃO DE CONFLITOS
Desta maneira define negociação como “o processo pelo qual duas ou mais
partes trocam bens ou serviços e buscam um acordo sobre vantagens dessa troca
para elas”.(ROBBINS, 2002 P. 386)
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Conflito paradoxal – parece obscuro, sua solubilidade é questionável. Com
frequência, descobre-se mais tarde que ele esta relacionado com um ponto que esta
fora da sequencia, foi definido de modo insuficiente ou, na realidade era parte de um
outro ponto, e o melhor seria que não fosse examinado em separado. Não é , por sua
caraterística, um conflito “ganha-perde” nem “ganha-ganha”.
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Fontes: adaptado de Robbins (2002, p. 392)
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Fonte: Martinelli e Almeida (2014)
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REFERÊNCIAS
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CISUAKA, Patrick Kabongo. Sistema de integração matemático e computacional
das operações de Ground Handling do aeroporto. 2015.
FELIPPE, Maria Inês. Conflitos e Emoções. Dez. 2012. Disponível em: . Acesso
em: 06 mai. 2013.
24
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Brasília, DF, 2010.
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25
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