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APRESENTAÇÃO:
ÍNDICE
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS........................................................................................4
4.1 Introdução................................................................................................................30
4.2 Análise de um modelo inferencial...........................................................................31
4.3 Identificação das variáveis do modelo....................................................................33
6. Anexos:
6.1 Tabela de depreciação de Ross-Heidecke................................................. ..............35
6.2 Ficha de coleta de dados.......................................................................... ...............36
6.3 Modelo de laudo de avaliação ................................................................................37
6.4 Artigo do Engº Francisco Maia Neto – “ Fim da Polêmica de Avaliações ”..........41
7. Exercícios.......................................................................................................................44
7. Bibliografia....................................................................................................................46
A Engenharia de Avaliações não é uma ciência exata, mas sim a arte de estimar os
valores de propriedades específicas em que o conhecimento profissional de engenharia e o
bom julgamento são condições essenciais. Os balizes sobre os quais nos orientaremos neste
trabalho são a análise financeira e a avaliação técnica de imóveis. De acordo com a NBR
14653-1, a avaliação pode ser definida como o “Análise técnica, realizada por Engenheiro
de Avaliações, com o objetivo de identificar o valor de um bem, de seus custos, frutos e
direitos, e/ou determinar indicadores da viabilidade de sua utilização econômica, para uma
determinada finalidade, situação e data.”
1.2 - Histórico:
Uma das primeiras avaliações que se tem registro na história ocorreu há 3.000 anos
no Oriente Médio quando Moisés, tendo saído do Egito, enviou espias para avaliarem a
terra prometida e eles retornaram informando ser “ terra que mana leite e mel ” (Bíblia,
Nm 13-17).
Após a Idade Média, época em que os senhores feudais exploravam seus servos em
troca de renda pelo uso da terra, Adam Smith iniciou o estudo clássico da economia com o
conceito de “valor de uso” para a propriedade privada (PELLEGRINO, 1983).
No Brasil, o primeiro trabalho sobre o assunto foi publicado em 1918 pelo Prof.
Eng. Vitor da Silva Freire em São Paulo (PIRES, 1974), que trata-se de um artigo sobre
avaliação racional de terrenos.
Quanto às pessoas que não possuam a necessária habilitação legal, a referida lei,
em seu artigo 6°, prescreve que exercem ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto e
engenheiro agrônomo, aqueles que realizarem atos ou prestarem serviços reservados aos
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profissionais de que trata esta lei, além de prever a nulidade destes serviços em seu artigo
15.
Esta Resolução prevê ainda no Artigo 3° que serão nulas de pleno direito as
perícias e avaliações relacionadas no parágrafo anterior quando executadas por pessoa
física ou jurídica não registradas nos Crea´s.
Com esta pequena preliminar desejamos mostrar que a avaliação de imóveis, quer
em face do seu caráter científico, quer atendendo aos preceitos legais, deve ser levada a
efeito por engenheiros ou arquitetos, habilitados que estão para o estudo do melhor
aproveitamento ou do estado físico das propriedades, o que, em última análise, permite
estabelecer os seus valores.
1.5 Definições:
ARRENDAMENTO: Contrato pelo qual o proprietário de um bem passa para uma pessoa
física ou jurídica (o arrendatário) o direito de uso e exploração do mesmo durante prazo
determinado e mediante retribuição em dinheiro, em produtos ou em trabalho.
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BEM: Tudo aquilo que tem valor, suscetível de utilização ou que pode ser objeto de
direito, que integra um patrimônio. Classifica-se em:
a) Tangível - identificado materialmente (ex.: imóveis, equipamentos, matérias-primas).
b) Intangível - não identificado materialmente (ex.: fundo de comércio, marcas e patentes).
CUSTO:
Total das despesas diretas e indiretas necessárias a produção, manutenção ou aquisição de
um bem, numa determinada data e situação.
CUSTO DE REEDIÇÃO:
Custo de reprodução, descontada a depreciação, tendo em vista o estado em que se
encontra o bem.
CUSTO DE REPRODUÇÃO:
Despesa necessária para reproduzir um bem, sem considerar eventual depreciação.
CUSTO DE SUBSTITUIÇÃO:
Custo de reedição de um bem que exerça a mesma função do avaliando.
DADO DE MERCADO:
Conjunto de informações coletadas no mercado relacionadas a um determinado bem.
DANO:
Prejuízo causado a outrem pela ocorrência de vícios, defeitos, sinistros e delitos, entre
outros.
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DEPRECIAÇÃO:
Perda de valor de um bem, devido a modificações em seu estado ou qualidade, ocasionadas
por:
EMPREENDIMENTO:
Conjunto de bens capaz de produzir receitas por meio de comercialização ou exploração
econômica. Pode ser: imobiliário (ex.: loteamento, prédios comerciais/residenciais) de base
imobiliária (ex.: hotel, "shopping center", parques temáticos), industrial ou rural.
ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES:
Conjunto de conhecimentos técnico-científicos especializados aplicados à avaliação de
bens.
ENGENHARIA DE CUSTOS:
Conjunto de conhecimentos técnico-científicos especializados aplicados à avaliação de
custos de bens e serviços.
ENGENHARIA ECONÔMICA:
Conjunto de conhecimentos técnico-científicos especializados, aplicados à análise e
avaliação técnico-econômica de empreendimentos.
ENGENHARIA LEGAL:
Parte da engenharia que atua na interface técnico-legal envolvendo avaliações e toda
espécie de perícias relativas a procedimentos judiciais.
ENGENHEIRO DE AVALIAÇÕES:
Profissional de nível superior, com habilitação legal e capacitação técnico-científica para
realizar avaliações, devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia - CREA.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO:
Situação física de um bem em decorrência de sua manutenção;
FATOR DE COMERCIALIZAÇÃO:
Razão entre o valor de mercado de um bem e o seu custo de reedição, que pode ser maior
ou menor do que 1 (um).
FRENTE REAL: Projeção horizontal da linha divisória do imóvel com a via de acesso.
HOMOGENEIZAÇÃO:
Tratamento dos preços observados, mediante a aplicação de transformações matemáticas
que expressem, em termos relativos, as diferenças de atributos entre os bens pesquisados e
o avaliando.
IDADE REAL: Tempo decorrido desde a conclusão de fato da construção até a data de
referência;
IMÓVEL :
Bem constituído de terreno e eventuais benfeitorias a ele incorporadas. Pode ser
classificado como urbano ou rural, em função da sua localização, uso ou vocação.
LAUDO DE AVALIAÇÃO:
Relatório técnico elaborado por engenheiro de avaliações em conformidade com esta
norma, com propósito de identificar o valor de um bem.
LOTE: Porção de terreno com frente para vias públicas ou particulares, em condições de
ser aproveitado de imediato para fins urbanos.
PARECER TÉCNICO:
PERÍCIA : Atividade técnica realizada por profissional com qualificação específica, com
objetivo de averiguar fatos, verificar o estado de um bem, apurar as causas que motivaram
determinado evento, avaliar bens ou direitos.
TRATAMENTO DE DADOS :
Aplicação de operações matemáticas e/ou estatísticas que expressem, em termos relativos,
as diferenças de atributos entre os dados de mercado e o bem avaliando.
VALOR DE MERCADO:
Quantia mais provável pela qual se negociaria voluntariamente um bem, numa data de
referência, dentro das condições do mercado vigente.
VALOR RESIDUAL: Quantia representativa do valor do bem ao final de sua vida útil.
Residencial;
Comercial;
Industrial;
Institucional;
Misto.
Loteamento;
Condomínio de casas;
Prédio de apartamentos;
Conjunto habitacional;
Prédio Comercial;
Complexo industrial.
2.2 - VISTORIA:
PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES:
A Coleta de dados é uma das fases mais importantes da avaliação pois é a partir
dela que o Engenheiro Avaliador tirará suas conclusões no que se refere à formação do
valor do imóvel avaliando.
a) buscar dados de mercado com atributos mais semelhantes possíveis aos do bem
avaliando;
b) Identificar e diversificar as fontes de informação, sendo que as informações
devem ser cruzadas, tanto quanto possível, com o objetivo de aumentar a
confiabilidade dos dados de mercado;
c) Identificar e descrever as características relevantes dos dados de mercado
coletados;
d) Buscar dados de mercado de preferência contemporâneos com a data de
referência da avaliação;
e) Identificar o tipo de transação do imóvel. No caso de ofertas é recomendável
buscar informações sobre o tempo de exposição no mercado e, no caso de
transações, verificar a forma de pagamento praticada e a data em que ocorreram
A) MÉTODOS DIRETOS:
B) MÉTODOS INDIRETOS:
Método da Renda;
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Método Involutivo;
Método Evolutivo;
Vistoria;
Pesquisa de Mercado: que subdivide-se em:
Coleta de Dados;
Identificação e Seleção da Variáveis.
Apartamentos...................................................................................50 anos
Bancos..............................................................................................67 anos
Residências.......................................................................................60 anos
Fábricas.............................................................................................50 anos
Garagens...........................................................................................50 anos
Celeiros.............................................................................................75 anos
Hotéis...............................................................................................50 anos
Paióis................................................................................................67 anos
Escritórios........................................................................................67 anos
Lojas.................................................................................................67 anos
Teatros..............................................................................................50 anos
Armazéns..........................................................................................75 anos
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Ótimo (O)...................................................................................................0,00%
Muito Bom (MB) - não necessita de reparos ............................................0,32%
Bom (B) - requer reparos sem importância ...............................................2,52%
Intermédio (I)..............................................................................................8,09%
Regular (R) - requer reparos sem Regular (R) .......................................18,10%
Deficiente (D)............................................................................................33,20%
Mau (M) - requer reparos importantes......................................................52,60%
Muito Mau (MM)......................................................................................75,20%
Valor Residual (VR) -requer demolição..................................................100,00%
Ver Tabela 03 em anexo – Tabela de depreciação de Ross-Reidecke.
Método que apropria o valor do imóvel ou de suas partes construtivas, com base na
capitalização presente da sua renda líquida, real ou prevista. Os aspectos fundamentais do
método são: a determinação do período de capitalização e a taxa de desconto a ser
utilizada, que devem ser expressamente justificados pelo avaliador.
Método em que o valor total do imóvel avaliando pode ser obtida através da
conjugação de métodos, a partir do valor do terreno, considerados o custo de reprodução
das benfeitorias devidamente depreciado e o fator de comercialização, ou seja:
VI = Valor do imóvel;
VT = Valor do Terreno;
VB = Valor da benfeitoria;
FC = Fator de comercialização.
Equilíbrio da amostra;
Influência das possíveis variáveis-chaves sobre os preços e a forma de
variação;
Possíveis dependência entre elas;
Identificação de pontos atípicos;
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Principais recomendações:
Tratamento Científico:
a) Fundamentação;
b) Precisão.
8.2) Precisão: Será estabelecida quando for possível medir o grau de certeza e o
nível de erro tolerável numa avaliação. Depende da natureza do bem, do objetivo da
avaliação, da conjuntura de mercado, da abrangência alcançada na coleta de dados
(quantidade, qualidade e natureza), da metodologia e dos instrumentos utilizados.
a) Arredondar o resultado de sua avaliação, desde que o ajuste final não varie mais
de 1% do valor estimado;
Nesta apostila iremos nos ater à Estatística Descritiva, uma vez que trata-se de
noções básicas para a engenharia de Avaliações. O Estudo da técnica da Inferência
Estatística requer um curso a parte devido à sua complexidade.
Elemento da amostra x
Número de elementos da amostra n
Média Aritmética amostral x
Desvio Padrão da amostra s
Coeficiente de variação Cv
Somatório ∑
3.1.2 – Definições:
Critério de Chauvenet
n d/s n d/s
│di / S │= │(xi – x) / S │
5 1,65 11 1,99
6 1,73 12 2,03
7 1,80 13 2,10
8 1,86 14 2,16
9 1,92 15 2,20
10 1,96 16 2,24
f) Campo de arbítrio:
Distribuição “ t ” de Student
n–1 t (0,90) n t (0,90) ∑Xm = soma dos
1 3,08 11 1,36 elementos contidos dentro
2 1,89 12 1,36 do campo de arbítrio.
3 1,64 13 1,35
4 1,53 14 1,34 m = n° de elementos
5 1,48 15 1,34 contidos dentro do campo
6 1,44 16 1,34 de arbítrio
7 1,42 17 1,33
8 1,40 18 1,33
9 1,39 19 1,33
10 1,37 20 1,32
Valor assumido: q = ∑ Xm / m
Extremos da Normalidade:
n Valor/m2 (R$)
1 10,00
2 12,00
3 8,00
4 8,00
5 13,00
6 14,00
7 11,00
8 12,00
3.2.1 – Fator de Frente (Ff): É calculado através da relação entre a frente projetada (Fp) e
a frente de referência (Fr), conforme fórmula abaixo de uso freqüente:
Onde:
Fp = Fator de profundidade;
Pe = Profundidade equivalente;
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A tabela a seguir refere-se a dados para a cidade de Juazeiro do Norte, utilizáveis também
em outras cidades, quando adaptados às condições locais:
Ft = Ia / Ie, onde:
Ft = fator de transposição;
Ia = Índice do local avaliando;
Ie = Índice do local do elemento pesquisado
Esses índices podem ser retirados de plantas genéricas das prefeituras, desde que bem
elaboradas. Quando inexistentes, tais índices são determinados por observações in loco,
pelos fatores de ponderação e pelo bom senso do avaliador. Sugere-se que seus limites
fiquem entre 0,60 e 1,40.
3.2.4 – Fator de Área (Fa): É calculado através da relação entre a área do elemento
pesquisado (Ap) e a área do imóvel avaliando (Aa), conforme fórmula abaixo de uso
freqüente:
Fa = (Ap / Aa ) ^ 0,125 - utilizada quando a diferença entre as áreas for superior a 30%
Tipo de superfície Fs
Terreno com superfície seca 1,00
Terreno com superfície brejosa 0,90
Terreno com superfície alagadiça 0,75
Terreno com superfície alagada 0,60
3.2.7 – Fator de Fonte (Ffo): No caso de elementos coletados a partir de anúncios, ofertas
ou outras fontes de informação que não reflitam com absoluta exatidão o valor de mercado,
porque admitem uma elasticidade de negociação, ou escondem uma maior valorização,
deve-se efetuar um desconto ou um acréscimo, conforme esteja esta negociação, acima ou
abaixo do valor de mercado, o que se faz pela aplicação de um fator de fonte.
EXERCÍCIOS:
Considere:
Frente de referência do bairro: 10m;
Profundidade máxima (Pma): 40m;
Profundidade mínima (Pmi): 20m
4.1 - INTRODUÇÃO
Y = a + bX + e
Y = α + βx + µ
Em se trabalhando com uma amostra de dados, existirá sempre uma diferença entre o
verdadeiro valor de Y e o seu estimado através da equação de regressão com os dados de
mercado.
Para levar em conta essa diferença e, visando diferenciar o verdadeiro valor de Y, escreve-
se a equação desta última da seguinte forma:
Ŷ = a + bX + e
O erro "e", definido por : e = Y - Ŷ, pode ser provocado por diversas causas, podendo ser
considerado com a soma de duas componentes:
Para minimização deste erro, buscamos a equação de melhor ajustamento para a reta (ou
curva), sendo aquela que "a soma dos quadrados dos desvios em relação à reta (ou curva
para regressões múltiplas) é um mínimo.
A) COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO:
O grau de relação entre as variáveis que expressa quão bem essas variáveis estão
relacionadas entre si, é definido numericamente pelo COEFICIENTE DE
CORRELAÇÃO, grandeza representada pelo símbolo "r" que varia entre +1 e -1, podendo
portanto ser positivo ou negativo:
-1 ≤ r ≤ +1
O coeficiente de correlação nulo indica que não há nenhum relacionamento entre as
variáveis, enquanto que o coeficiente de correlação igual a um define um relacionamento
perfeito:
r = 0 (relação nula)
0 < r ≤ 0,30 (relação fraca)
0,30 < r ≤ 0,60 (relação média)
0,60 < r ≤ 0,90 (relação forte)
0,90 < r ≤ 0,99 (relação fortíssima)
r = 1,0 (relação perfeita)
B) COEFICIENTE DE DETERMINAÇÃO:
Ŷ = a + bX
No caso de ser b=0, o valor de Ŷ será dado pelo valor do intercepto. Isso significa que a
variável conhecida X não é importante na formação do valor, não havendo pois regressão.
Temos:
n = número de elementos da amostra;
k = graus de liberdade do numerador (variáveis independentes);
n-k-1 = graus de liberdade do denominador;
Cada elemento coletado no mercado carrega em seu bojo, além do preço pretendido ou
comercializado, uma gama importantíssima de informações (explicações do preço), as
quais podem ser expressas quantitativamente e/ou qualitativamente. Sob esse enfoque,
cada evento Ei¹ coletado produzirá um elenco de atributos (variáveis
independentes Xk²) de explicação do preço praticado (variável dependente
Yk).
As variáveis dicotômicas são aquelas que podemos associar apenas a dois valores distintos
(normalmente 1 e 2), para representar certas dicotomias que podem estar presentes em uma
mesma amostra, ou seja, a presença ou ausência de certo atributo em cada dado da amostra,
tais como:
a) Interessado;
b) Objetivo da avaliação;
c) Identificação e caracterização do imóvel;
d) Metodologia utilizada;
e) Especificação da avaliação;
f) Diagnóstico do Mercado;
g) Tratamento de Dados;
h) Determinação do valor do imóvel;
i) Qualificação legal completa e assinatura do(s) profissional(is)
responsável(is) pela avaliação;
j) Local e data do laudo.
k) Anexos
Referências Bibliográficas
1. MARINHO, J.L.A. ; Apostila do Curso Básico de Engenharia de Imóveis
Urbanos para Corretores de Imóveis, CRECI-CE e SEBRAE. J. do Norte,
2005;
2. MAIA NETO, F. ; Roteiro Prático de Avaliações e Perícias Judiciais. Belo
Horizonte, Editora Del Rey, 2000
7. FIKER, J. ; Avaliação de imóveis urbanos . São Paulo, Editora PINI, Maio, 1997
8. NBR 14653 ; Norma Brasileira para Avaliação de Imóveis Urbanos. São Paulo,
ABNT, 2005