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MANUAL DE ORIENTAÇÃO

DE QUESITOS TÉCNICOS
Modelos e Documentos
1
MANUAL DE ORIENTAÇÃO
DE QUESITOS TÉCNICOS
Modelos e Documentos

2
Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul

Procurador-Geral de Justiça
Paulo Cezar dos Passos

Procurador-Geral Adjunto de Justiça Jurídico


Humberto de Matos Brittes

Procuradora-Geral Adjunta de Justiça Administrativa


Nilza Gomes da Silva

Procurador-Geral Adjunto de Justiça de Gestão e Planejamento Institucional


Olavo Monteiro Mascarenhas

Corregedor-Geral do Ministério Público


Marcos Antonio Martins Sottoriva

Ouvidoria do Ministério Público


Silasneiton Gonçalves

Secretária-Geral do Ministério Público


Bianka Karina Barros da Costa

Assessoria Especial da Procuradoria-Geral de Justiça


Ana Lara Camargo de Castro

Assessoria Especial da Procuradoria-Geral de Justiça


Paulo César Zeni

Assessoria Especial da Procuradoria-Geral de Justiça


Paulo Roberto Gonçalves Ishikawa

Assessoria Especial da Procuradoria-Geral de Justiça


Ricardo de Melo Alves

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MANUAL DE ORIENTAÇÃO
DE QUESITOS TÉCNICOS
Modelos e Documentos

Campo Grande - MPMS


2017

4
© 2017 – MPMS
Todos os direitos reservados ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul

Disponível também em:


http://www.mpms.mp.br/manualdequesitos

Coordenação e Direção
Antonio André David Medeiros
Promotor de Justiça e Coordenador do DAEX/CI

Planejamento e Organização
Diogo Banzer da Motta
Assessor de Inteligência do CI

Apoio Técnico
João Marcelo Ribeiro dos Santos
Chefe de Departamento do DAEX

CORTEC CORTEC
Contabilidade e Economia Engenharia, Arquitetura e Urbanismo

Luciana Aguero Rivas Cavassa Jean Claud Borges Maciel Pinheiro


Chefe do CORTEC de Contabilidade e Economia Chefe do CORTEC de Engenharia Arquitetura
e Urbanismo
Carlos Henrique de Brito Gomes
Analista Contabilidade Geisa Jacob Gomes de Almeida
Analista Engenharia Civil
Leandro da Silva Andrade
Assessor Técnico Pericial Gisa de Rezende Matias
Analista Arquitetura e Urbanismo
Lucimeire de Souza Pereira
Assessora Técnico Pericial Paulo Marcio da Silva Soeira
Assessor Técnico Pericial
Maria Auxiliadora Zarate Jeffery
Analista Contabilidade Thiago de Souza da Silva
Analista Engenharia Civil
Rafael Ademar Lemos de Moura
Analista Contabilidade

Rosane Cypriano Roriz


Analista Economia

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CORTEC
Meio Ambiente CORTEC
Psicologia e Serviço Social
Farley Leles Froes Medeiros
Chefe do CORTEC do Meio Ambiente Célia Mara Fernandes da Silva
Analista Serviço Social
Alasson Saraiva
Analista Engenharia Sanitária Glauce Rocha de Sousa
Analista Serviço Social
Anderson Teodoro
Analista Engenharia Ambiental Jária Tânia da Silva Toledo
Analista Serviço Social
Cenir Teodoro Vieira
Analista Engenharia Florestal Jonise Rodrigues Vieira
Analista Psicologia
Daniel Rodrigues dos Santos
Assessor Técnico Pericial Renata Valéria Brito Espíndola
Analista Psicologia
Luis Henrique Zaidan Blecha
Analista Engenharia Agronômica Zília Franco Godoy
Analista Psicologia
Maria Luiza de Lima Ribeiro Marques
Assessora Técnico Pericial

Poliana Carolina Marquesini


Analista Engenharia Florestal

Rafael Cezar Cavaretto


Analista Biologia

Vitor Avila Barsotti


Analista Geologia

Tatiany Pereira Pael


Chefe do Cartório DAEX

Procuradoria-Geral de Justiça do MPMS


Rua Presidente Manual Ferraz de Campos Salles, 214 - Jardim Veraneio - CEP 79031-907- Campo Grande MS
http://www.mpms.mp.br

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MENSAGEM DO PROCURADOR-GERAL

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul vem avançando com


firmeza e ousadia no emprego de novas tecnologias para se tornar uma
Instituição cada vez mais ágil, democrática, transparente e moderna, capaz de
atender com eficiência os crescentes anseios da sociedade, oferecendo a seus
Membros e Servidores ferramentas para melhor empreender seus deveres.

Nesse cenário, logo ao assumirmos os desafios da nova gestão, no início do


ano de 2016, firmamos o compromisso de otimizar o atendimento prestado
pelo Departamento Especial de Apoio às Atividades de Execução (DAEX) e
assim foi dado início ao projeto de modernização do sistema responsável pelo
gerenciamento das solicitações de apoio técnico que representa uma ação
estratégica indispensável para agilidade dos processos e para a maximização
do controle dos procedimentos internos que em um futuro próximo estarão
aptos a fornecerem indicadores de atuação capazes de multiplicar a
inteligência e a precisão das ações planejadas .

Este manual representa apenas o início de uma programação continuada


visando o treinamento e a familiarização dos Membros e Servidores com o
conteúdo técnico responsável pelo embasamento da construção do novo
sistema que tem como principais objetivos facilitar a elaboração e
encaminhamento das demandas ao DAEX, reduzir o número de solicitações
inconsistentes e consequentemente diminuir o tempo de atendimento.

Além disso, o material produzido pode auxiliar outros Ministérios Públicos, e


eventuais órgãos externos que possuam áreas de conhecimento técnico
similares as nossas e desta maneira contribuir com a construção de um
referencial técnico comum a todos os aqueles que buscam ampliar a atuação
especializada e promover à transformação social.

Sendo assim, valho-me da oportunidade para agradecer a coragem e empenho


de todos envolvidos no projeto, notadamente o Promotor de Justiça Antonio
André David Medeiros e os servidores do DAEX, ao tempo em que, com muita
satisfação, esta Procuradoria-Geral de Justiça oferece este material de apoio
que juntamente com o sistema informatizado promoverão um considerável
ganho na qualidade e aprimoramento da instituição como um todo.

Paulo Cezar dos Passos


Procurador-Geral de Justiça
SUMÁRIO

CORTEC CONTABILIDADE E ECONOMIA .............................................. 1


Controle de Combustível.................................................................. 2
Legislação de referência: ............................................................. 2
Sugestão de quesitos: .................................................................. 2
Documentos necessários para a análise técnica: ........................ 3
Documentos complementares para a análise técnica: ................ 3
Evolução Patrimonial ....................................................................... 4
Legislação de referência: ............................................................. 4
Sugestões de quesitos: ................................................................ 4
Documentos necessários para a análise técnica: ........................ 5
Documentos complementares para a análise técnica: ................ 5
Análise em Folha de Pagamento ...................................................... 6
Legislação de referência: ............................................................. 6
Sugestão de quesitos: .................................................................. 6
Documentos necessários para a análise técnica: ........................ 6
Documentos complementares para a análise técnica: ................ 7
Análise Contábil-Financeira de Licitação .......................................... 8
Legislação de referência: ............................................................. 8
Sugestão de quesitos: .................................................................. 8
Documentos necessários para a análise técnica: ........................ 9
Documentos complementares para análise técnica: ................... 9
Prestação de Contas de Fundação ................................................. 10
Legislação de referência: ........................................................... 10
Sugestão de quesitos: ................................................................ 10
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 11
Análise de pagamento de diárias ................................................... 12
Legislação de referência: ........................................................... 12
Sugestão de quesitos: ................................................................ 12
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 12
Documentos complementares para a analise técnica: .............. 13
Atualização do cálculos de multas ................................................. 14
Atualização de Multa ..................................................................... 14
Legislação de referência: ........................................................... 14
Sugestão de quesitos: ................................................................ 14
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 14
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 14
Atualização de Multa por descumprimento de TAC ...................... 15
Legislação de referência: ........................................................... 15
Sugestão de quesitos: ................................................................ 15
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 15
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 15
Atualização de Multa Diária ........................................................... 15
Legislação de referência: ........................................................... 15
Sugestão de quesitos: ................................................................ 15
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 15
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 16
Análise do FUNDEB ........................................................................ 17
Legislação de referência:................................................................ 17
Sugestão de quesitos: .................................................................... 17
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 18
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 18
Acórdãos e relatórios do Tribunal de Contas do Estado/ Pareceres e
Auditorias de Órgãos Fiscalizadores .............................................. 20
Legislação de referência: ........................................................... 20
Sugestão de quesitos: ................................................................ 20
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 20
CORTEC ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO ............ 21
Loteamentos .................................................................................. 22
Loteamento de ocupação informal ................................................ 22
Legislação de referência: ........................................................... 22
Loteamento ocupação informal sem suspeita ou dano ambiental 23
Sugestão de quesitos: ................................................................ 23
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 23
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 23
Loteamento ocupação informal com suspeita ou dano ambiental 24
Sugestão de quesitos: ................................................................ 24
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 24
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 24
Loteamentos de ocupação formal ................................................. 25
Legislação de referência: ........................................................... 25
Loteamento ocupação formal sem suspeita ou dano ambiental ... 25
Sugestão de quesitos: ................................................................ 25
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 26
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 27
Loteamento ocupação formal com suspeita ou dano ambiental .. 27
Sugestão de quesitos: ................................................................ 27
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 28
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 29
Patrimônio Histórico-Cultural ........................................................ 30
Legislação de referência: ........................................................... 30
Bens não tombados ....................................................................... 30
Sugestão de quesitos: ................................................................ 30
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 31
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 31
Bens tombados .............................................................................. 32
Legislação de referência: ........................................................... 32
Sugestão de quesitos: ................................................................ 32
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 33
Documentos complementares para análise técnica: ................. 33
Acessibilidade................................................................................. 34
Constatação da existência de acessibilidade no local vistoriado ... 34
Legislação de referência: ........................................................... 34
Sugestão de quesitos: ................................................................ 34
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 37
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 37
Verificação da adequação de obras de acessibilidade ................... 37
Legislação de referência: ........................................................... 37
Sugestão de quesitos: ................................................................ 38
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 38
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 38
Análise de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) ........................ 39
Legislação de referência: ........................................................... 39
Sugestão de quesitos: ................................................................ 39
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 41
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 41
Superfaturamento em Obras Públicas (Edificações, Vias/Rodovias e
Pontes) ........................................................................................... 42
Análise de sobrepreço na planilha orçamentária .......................... 42
Legislação de referência: ........................................................... 42
Obra pública não aditivada e não reajustada ................................ 42
Sugestão de quesitos: ................................................................ 42
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 43
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 43
Obra pública aditivada ................................................................... 43
Sugestão de quesitos: ................................................................ 43
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 43
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 44
Obra pública reajustada ................................................................. 44
Sugestão de quesitos: ................................................................ 44
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 44
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 44
Avaliação de superfaturamento na execução da obra .................. 45
Legislação de referência: ........................................................... 45
Obra pública não aditivada e não reajustada: ............................... 45
Sugestão de quesitos: ................................................................ 45
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 46
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 46
Obra pública aditivada: .................................................................. 47
Sugestão de quesitos: ................................................................ 47
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 48
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 48
Obra pública reajustada ................................................................. 48
Sugestão de quesitos: ................................................................ 48
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 49
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 49
Realização de vistoria "in loco" - Avaliação de superfaturamento na
execução da obra ........................................................................... 50
Obra pública não aditivada, não reajustada e não finalizada ........ 50
Sugestão de quesitos: ................................................................ 50
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 50
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 51
Obra pública aditivada ................................................................... 51
Sugestão de quesitos: ................................................................ 51
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 52
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 52
Obra pública reajustada ................................................................. 53
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 53
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 53
Obra pública finalizada................................................................... 54
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 54
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 54
Vias e rodovias: .............................................................................. 55
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 55
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 55
Análise e Constatação do Andamento de Obras Públicas
(Edificações, Vias/Rodovias e Pontes) ............................................ 57
Legislação de referência: ........................................................... 57
Obras não aditivadas, que não sofreram paralisação e não possuem
suspeita ou confirmação de dano ambiental ................................. 57
Sugestão de quesitos: ................................................................ 57
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 58
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 58
Obras não aditivadas, que não sofreram paralisação e possuem
suspeita ou confirmação de dano ambiental ................................. 59
Sugestão de quesitos: ................................................................ 59
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 59
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 60
Obras aditivadas sem suspeita ou dano ambiental aparente ........ 60
Sugestão de quesitos: ................................................................ 60
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 61
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 61
Obras aditivadas com suspeita ou dano ambiental aparente ........ 62
Sugestão de quesitos: ................................................................ 62
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 62
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 63
Obras que sofreram paralisação, sem suspeita ou dano ambiental
aparente ......................................................................................... 64
Sugestão de quesitos: ................................................................ 64
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 64
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 65
Inspeção visual das condições físicas de Vias e Rodovias
(pavimentadas ou vicinais) e seus Sistemas de Drenagem ............ 66
Legislação de referência: ........................................................... 66
Inspeção visual das condições físicas de Vias e Rodovias
(pavimentadas ou vicinais) e seus Sistemas de Drenagem, sem
suspeita ou dano ambiental aparente ........................................... 66
Sugestão de quesitos: ................................................................ 66
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 67
Inspeção visual das condições físicas de Vias e Rodovias
(pavimentadas ou vicinais) e seus Sistemas de Drenagem, com
suspeita ou dano ambiental aparente ........................................... 67
Sugestão de quesitos: ................................................................ 67
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 68
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 68
Avaliação de Imóveis Urbanos ....................................................... 69
Legislação de referência: ........................................................... 69
Sugestão de quesitos: ................................................................ 69
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 69
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 69
Inspeção visual das condições físicas de Edificações (escolas, postos
de saúde, bibliotecas e prédios públicos em geral, incluindo
estabelecimentos penais) .............................................................. 71
Legislação de referência: ........................................................... 71
Sugestão de quesitos: ................................................................ 71
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 72
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 72
Inspeção visual das condições físicas de Pontes de Madeira,
Concreto Armado, Metálica e/ou Estruturas Mistas ..................... 73
Legislação de referência: ........................................................... 73
Sugestão de quesitos: ................................................................ 73
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 74
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 74
Mobilidade e Acessibilidade Urbana:............................................. 75
Legislação de referência: ........................................................... 75
Sugestão de quesitos: ................................................................ 75
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 75
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 75
Poluição Sonora ............................................................................. 76
Legislação de referência: ........................................................... 76
Sugestão de quesitos: ................................................................ 76
Documentos necessários para a análise técnica: ...................... 77
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 78
CORTEC MEIO AMBIENTE .................................................................. 79
Área de Preservação Permanente (APP) ........................................ 80
Legislação de referência: ........................................................... 80
Sugestão de quesitos: ................................................................ 80
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 83
Reserva Legal ................................................................................. 84
Legislação de referência: ........................................................... 84
Sugestão de quesitos: ................................................................ 84
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 85
Poluição Sonora ............................................................................. 86
Legislação de referência: ........................................................... 86
Sugestão de quesitos: ................................................................ 86
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 87
Agrotóxicos .................................................................................... 89
Legislação de referência: ........................................................... 89
Sugestão de quesitos: ................................................................ 89
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 90
Corte de Árvores Isoladas .............................................................. 91
Legislação de referência: ........................................................... 91
Sugestão de quesitos: ................................................................ 91
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 92
Supressão de Vegetação (Desmatamento) .................................... 93
Legislação de referência: ........................................................... 93
Sugestão de quesitos: ................................................................ 93
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 94
Recursos Hídricos Superficiais ........................................................ 95
Legislação de referência: ........................................................... 95
Sugestão de quesitos: ................................................................ 95
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 96
Reservatórios para fins de aproveitamento hidrelétrico ............... 97
Legislação de referência: ........................................................... 97
Sugestão de quesitos: ................................................................ 97
Documentos complementares para a análise técnica: .............. 97
Resíduos Sólidos ............................................................................. 98
Legislação de referência: ........................................................... 98
Sugestão de quesitos: ................................................................ 98
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 101
Aterro de Resíduos de Construção Civil ....................................... 102
Legislação de referência: ......................................................... 102
Sugestão de quesitos: .............................................................. 102
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 103
Drenagem Urbana ........................................................................ 104
Legislação de referência: ......................................................... 104
Sugestão de quesitos: .............................................................. 104
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 105
Conservação de solo .................................................................... 106
Legislação de referência: ......................................................... 106
Sugestão de quesitos: .............................................................. 106
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 106
Extração mineral .......................................................................... 108
Legislação de referência: ......................................................... 108
Sugestão de quesitos: .............................................................. 108
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 109
Abastecimento de Água ............................................................... 110
Legislação de referência: ......................................................... 110
Sugestão de quesitos: .............................................................. 110
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 111
Estação de Tratamento de Esgoto – ETE ...................................... 112
Legislação de referência: ......................................................... 112
Sugestão de quesitos: .............................................................. 112
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 113
Atividades industriais e/ou agroindustriais (geral) ........................... 114
Legislação de referência: ......................................................... 114
Sugestão de quesitos: .............................................................. 114
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 116
Beneficiamento/Armazenamento de grãos: ................................ 117
Legislação de referência: ......................................................... 117
Sugestão de quesitos: .............................................................. 117
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 118
Cemitérios .................................................................................... 119
Legislação de referência: ......................................................... 119
Sugestão de quesitos: .............................................................. 119
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 120
Postos de combustíveis ................................................................ 121
Legislação de referência: ......................................................... 121
Sugestão de quesitos: .............................................................. 121
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 122
Usinas de açúcar e álcool ............................................................. 123
Legislação de referência: ......................................................... 123
Sugestão de quesitos: .............................................................. 123
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 125
CORTEC PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL ......................................... 126
Violência doméstica contra a criança e/ou adolescente ............. 127
Sugestão de quesitos: .............................................................. 127
Documentos necessários para a análise técnica: .................... 128
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 128
Violência doméstica contra o idoso ............................................. 129
Sugestão de quesitos: .............................................................. 129
Documentos necessários para a análise técnica: .................... 129
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 129
Violência doméstica contra o portador de necessidades especiais
(PNE) ............................................................................................ 131
Sugestão de quesitos: .............................................................. 131
Documentos necessários para a análise técnica: .................... 131
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 132
Violência institucional contra a criança e/ou adolescente .......... 133
Sugestão de quesitos: .............................................................. 133
Documentos necessários para a análise técnica: .................... 133
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 133
Violência institucional contra o idoso .......................................... 134
Sugestão de quesitos: .............................................................. 134
Documentos necessários para a análise técnica: .................... 134
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 134
Violência institucional contra o portador de necessidades especiais
(PNE) ............................................................................................ 135
Sugestão de quesitos: .............................................................. 135
Documentos necessários para a análise técnica: .................... 135
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 135
Avaliação da situação familiar (sem características de violência) da
criança e/ou adolescente ............................................................. 136
Sugestão de quesitos: .............................................................. 136
Documentos necessários para a análise técnica: .................... 137
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 137
Avaliação da situação familiar (sem características de violência) do
idoso ............................................................................................. 138
Sugestão de quesitos: .............................................................. 138
Documentos necessários para a análise técnica: .................... 138
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 139
Avaliação da situação familiar (sem características de violência) do
portador de necessidades especiais (PNE)................................... 140
Sugestão de quesitos: .............................................................. 140
Documentos necessários para a análise técnica: .................... 140
Documentos complementares para a análise técnica: ............ 141
INTRODUÇÃO
Este manual de quesitos busca o aprimoramento institucional com o objeto de
repassar o máximo da experiência acumulada pela Instituição do Ministério
Público do Estado de Mato Grosso do Sul desde o tempo que decidiu
internamente enfrentar as demandas que surgiram da atuação funcional,
tanto nos inquéritos civis, quando nas investigações criminais, que exigiam
uma análise técnica dos fatos.

Tal decisão, de resolver a análise técnica internamente, trouxe desafios para a


Instituição que buscou sempre a excelência nas análises que passaram a
embasar a ações intentadas na defesa aguerrida dos direitos tutelados.
Registro o empenho de toda a equipe do DAEX que sempre buscou responder
em nível altíssimo as questões para o departamento trazidas, fato que
resultou em elevada credibilidade das análises emitidas, que gozam no meio
jurídico e nas demais instituições que se servem delas de referência.

Em razão da qualidade das análises técnicas e notas técnicas emitidas a


demanda cresceu na mesma medida que a atuação do Ministério Público
cresceu o que gerou uma enorme carga de serviço que resultou na perda da
agilidade necessária para as respostas, isso sem a perda da qualidade.

Os membros do Ministério Público Sul-Mato-Grossense passaram a pleitear


questões mais complexas e mais rapidez nas repostas, o que culminou como
medidas administrativas que passaram a compor estudos para uma
restruturação. O Procurador-Geral Dr. Humberto de Mattos Brittes, ouvindo
os anseios criou uma coordenadoria do DAEX nomeando o Promotor de Justiça
Dr. Helton Bernardes Fonseca, que passou a organizar e sistematizar os
trabalhos criando o primeiro portal eletrônico e organizando os serviços com
um olhar do destinatário final dos trabalhos.

Ao assumir a coordenadoria do DAEX se continuou o trabalho de


reestruturação, como uma análise de boas práticas adotadas nacionalmente e
mapeamento dos processos como o apoio da SEPLANGE, sob a supervisão do
Promotor de Justiça Dr. Paulo Roberto Gonçalves Ishikawa, Supervisor de
Planejamento e Gestão Estratégica, o que permitiu verificar os entraves
burocráticos que impediam uma maior agilidade no tramite das solicitações
de apoio, com organização de um catálogo de serviços próprio e uma
orientação organizada dos quesitos a serem apresentados.

Em tal sentido o Dr. Paulo Cesar dos Passos desde sua assunção ao cargo
tomou medidas firmes no propósito de resolver em definitivo a questão, com
a efetivação da reforma administrativa interna provendo os recursos
administrativos, humanos, materiais e financeiros, que culminaram não
apenas na construção do presente manual mas também no aumento
substancial do número de atendimentos que já apresentam durante os
últimos anos o percentual de 20% do número de processos finalizados
superior aos processos instaurados e sinalizam assim a futura regularização de
todas as demandas encaminhadas ao DAEX..

Junto ao manual que está em constante aprimoramento foi desenvolvido um


novo sistema informatizado que permite a utilização intuitiva dos
conhecimentos deste manual, atualmente o sistema se encontra em testes em
Promotorias de Justiça pilotos, e em breve em todo o Estado que permitirá
mais um salto qualitativo nos serviços prestados para os membros.

O presente material está dividido em quatro tópicos, um referente a cada


corpo técnico (Cortec) pertencente ao DAEX. Cada uma das áreas está
identificada com uma cor diferente que representa o agrupamento de
temáticas pertinentes a cada Cortec. Como padrão todos os temas trazem
consigo a legislação de referência, sugestão de quesitos e documentação
obrigatória e complementar.

Sendo assim, acreditamos que este manual possa servir como ferramenta para
auxiliar todos aqueles interessados em aprofundar seus conhecimentos na
formulação de solicitações de apoio técnico dentro das especialidades
contempladas neste trabalho.

Dr. Antonio André David Medeiros


Promotor de Justiça
Coordenador do DAEX / CI
CORTEC CONTABILIDADE E
ECONOMIA

1
Controle de Combustível
O controle de combustível tem por escopo o
acompanhamento da quilometragem percorrida e do
consumo efetivo de combustível e agrega o cadastro
das informações acerca das características dos
veículos e equipamentos. (Fonte: Cartilha de
Orientações sobre Controle Interno/TCE/MG)

Legislação de referência:
Artigos 70 e 74 da Constituição Federal de 1988; Artigos 76 a 80 da Lei
nº 4.320/64; Artigo 54, parágrafo único e artigo 59 da Lei de
Responsabilidade Fiscal nº 101/2000; Art. 5º da Lei nº 10.028/00 e Lei
nº 8.666/93.

Sugestão de quesitos:
• As notas de empenho, notas fiscais e notas de pagamento
abrangem o período investigado?
• As notas fiscais identificam qual veículo foi abastecido?
• As notas fiscais indicam a quantidade em litros de
combustível - gasolina, etanol e diesel – adquirido por
veículo?
• É possível calcular quantos quilômetros podem ter sido
percorridos considerando o consumo médio dos carros de
acordo com o Inmetro?
• Usando como padrão 22 dias úteis no mês, quantos
quilômetros diários foram percorridos com o combustível
adquirido?
• Qual o montante despendido para esta aquisição? O valor é
compatível com o valor do combustível segundo o preço
médio do combustível à época?
• O órgão utiliza algum tipo de controle para o consumo de
combustíveis (requisições). Se sim, esses documentos foram
encaminhados?

2
• Tais documentos apresentam equivalência no que se refere à
quantidade de combustíveis quando confrontados com os
documentos fiscais?
• Quais outras observações ou esclarecimentos os peritos
julgam convenientes, com relação ao que foi até então
apurado.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Lista contendo quantidade de veículos;
• Cópia do CRLV (modelo e ano de fabricação, placa,
motorização e tipo de combustível) de cada veículo;
• Notas de empenho, notas fiscais e notas de pagamento
referentes ao combustível adquirido;
• Documentos complementares para a análise técnica.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Planilha de manutenção;
• Cópias de documentos referentes ao controle da frota;
• Controle de quilômetros rodados;
• Cópias das requisições de combustível ou qualquer outro
documento de controle.

3
Evolução Patrimonial
Evolução patrimonial é verificada por meio da
apuração dos rendimentos declarados pelo agente à
Secretaria da Receita Federal, subtraídas de suas
despesas. Caso as despesas (gastos de toda ordem)
superem as receitas declaradas, caracteriza-se, em
tese, omissão de rendimentos (receitas não
declaradas), que indicia possível variação patrimonial
sem sustentação em rendas reveladas. (Fonte:
Manual de Processo Administrativo Disciplinar/CGU)

Legislação de referência:
Artigo 9º da Lei nº 8.429 de 1992.

Sugestões de quesitos:
• Quais são as fontes de renda percebida pelo(s) investigado(s),
segundo as declarações de imposto de renda retido na fonte,
no período analisado?
• Qual o montante bruto da renda percebido pelo(s)
investigado(s), no período analisado?
• Quais foram as despesas declaradas? Há outras despesas que
podem não ter sido elencadas?
• Qual foi a evolução patrimonial do(s) investigado(s) no
mesmo período?
• Houve a aquisição de algum bem cujo valor foi
desproporcional à renda do investigado?
• Qual a proporção entre renda e evolução patrimonial? Esta
proporção pode ser considerada como sinal de
compatibilidade?
• Quais foram as contas correntes que tiveram movimentação
bancária no período analisado e qual montante
movimentado?

4
• Os créditos existentes nas contas são compatíveis com a
renda declarada? Há algum crédito que não tenha sido
identificada a sua origem?
• Foram constatadas transferências de valores entre os
investigados?
• Houve alguma operação de crédito ou de débito que pode ser
considerada atípica?
• Quais outras observações ou esclarecimentos os peritos
julgam convenientes, com relação ao que foi até então
apurado.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Dossiê Fiscal Integrado Completo de Pessoa Física ou Jurídica,
em mídia digital.
• Documentos complementares para a análise técnica:

Documentos complementares para a análise técnica:


• Dados bancários no sistema SIMBA.

5
Análise em Folha de Pagamento
A folha de pagamento visa a manutenção de cadastro
atualizado de pessoal - servidores efetivos, à
disposição, cedidos, de recrutamento amplo /
comissionados, contratados temporariamente; a
manutenção de controle sobre concessão de
vantagens pessoais, direitos, adicionais à
remuneração e promoções; o acompanhamento e
controle dos registros que se relacionem com a folha
de pagamento de pessoal, bem como administrar as
retenções legais pertinentes. (Fonte: Cartilha de
Orientações sobre Controle Interno/TCE/MG)

Legislação de referência:
Artigo 29-A, 70 e 74 da Constituição Federal de 1988; Artigos 76 a 80
da Lei nº 4.320 de 1964; Artigo 18 e 20 da Lei de Responsabilidade
Fiscal nº 101 de 2000 e Artigo 5º da Lei nº 10.028 de 2000.

Sugestão de quesitos:
• Foram percebidas irregularidades no pagamento de
vencimento ou vantagem pecuniária dos servidores? Se sim,
qual seria e qual o montante percebido irregularmente?
• Foram percebidas irregularidades no desconto da
remuneração dos servidores? Se sim, qual seria e qual o
montante descontado irregularmente?
• Essa irregularidade abrange a todos os servidores ou a um
grupo específico?
• Quais outras observações ou esclarecimentos os peritos
julgam convenientes, com relação ao que foi até então
apurado.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Resumo da Folha de Pagamento (em mídia digital);

6
• Notas de Empenho da Folha de Pagamento e suas retenções
(em mídia digital);
• Ordens Bancárias da Folha de Pagamento e suas retenções
(em mídia digital).
• Documentos complementares para a análise técnica:

Documentos complementares para a análise técnica:


• Documentos que instituíram pagamentos ou consignações;
• Documentos referentes ao pagamento de servidores
constante no Portal de Transparência;
• Dados da RAIS.

7
Análise Contábil-Financeira de Licitação
Licitação é o procedimento administrativo destinado
a selecionar, segundo critérios objetivos
predeterminados, a proposta de contratação mais
vantajosa para a Administração e a promover o
desenvolvimento nacional sustentável, assegurando-
se a ampla participação dos interessados e o seu
tratamento isonômico, com observância de todos os
requisitos legais exigidos. (Fonte: Comentários à Lei
de Licitações e Contratos Administrativo/2012)

Legislação de referência:
Lei nº 8.666 de 1993.

Sugestão de quesitos:
• A modalidade de licitação adotada respeita os valores limites
de cabimentos estipulados pelo art. 23, da Lei 8.666/93?
• Considerando as repetições de licitação para um mesmo
objeto é possível dizer que houve fracionamento ilegal de
procedimentos? Se positivo, relacionar as semelhanças entre
as licitações comparadas.
• A soma do valor das licitações ultrapassa o limite da
modalidade utilizado? Em quanto? Sendo positiva, qual
modalidade licitatória seria adequada?
• O contrato foi formalizado nas mesmas condições da
proposta vencedora? Se houve divergência, apontar qual e
mensurar.
• O contrato foi pactuado pelas mesmas partes da proposta?
• A despesa foi contraída nos últimos dois quadrimestres do
mandato do Prefeito/Vereador/Governador ou outro? Se
positivo, detalhar e apontar as irregularidades?
• O licitante ofereceu as garantias exigidas pelo contrato?

8
• Foi emitida Nota de Empenho? A dotação orçamentária
indicada corresponde à informada no edital e no instrumento
contratual?
• Houve aditivo contratual ou prorrogação (art. 65, da Lei
8.666/93)? Se positivo, foram observados os percentuais e
exigências legais? Detalhar.
• Os valores e quantitativos apresentados nas notas fiscais
conferem com os valores das propostas, instrumentos
contratuais e notas de empenho?
• Houve inexecução total ou parcial do contrato? Detalhar.
• O procedimento de pagamento obedeceu às disposições
previstas na licitação?
• Os pagamentos foram prestados a quem de direito? Se
negativo, a quem e quanto?
• De acordo com as análises realizadas é possível afirmar que
houve irregularidades na licitação? Por quê?

Documentos necessários para a análise técnica:


• Procedimento licitatório (em mídia digital);
• Contrato e eventuais aditivos (em mídia digital);
• Documentos da execução do contrato – notas de empenho,
notas fiscais, notas de pagamento, ordens de pagamento ou
ordens bancárias, recibos (em mídia digital).
• Documentos complementares para a análise técnica:

Documentos complementares para análise técnica:


• Cotação do preço médio que serviu de base para o edital;
• Relatórios dos tribunais de contas, se existentes.

9
Prestação de Contas de Fundação
Prestação de contas é o conjunto de documentos e
informações disponibilizados pelos dirigentes das
entidades aos órgãos interessados e autoridades, de
forma a possibilitar a apreciação, conhecimento e
julgamento das contas e da gestão dos
administradores das entidades, segundo as
competências de cada órgão e autoridade, na
periodicidade estabelecida no estatuto social ou na
lei. (Fonte: Manual de procedimentos para o terceiro
setor: aspectos de gestão e de contabilidade para
entidades de interesse social/ CFC: FBC: Profis, 2015)

Legislação de referência:
Artigos 25 a 31 da Resolução nº 003 da PGJ MPMS de 07 de abril de
2006.

Sugestão de quesitos:
• A prestação de contas foi realizada com observância das
normas técnicas contábeis vigentes?
• A prestação de contas foi realizada com observância dos
Princípios Contábeis?
• Constam irregularidades na prestação de contas?
• Há o devido destacamento na contabilidade dos recursos
provenientes de convênios/subvenções recebidos de órgãos
públicos?
• As despesas refletem que a entidade está atendendo as
finalidades institucionais?
• Houve desvio de recursos? Detalhar.
• A entidade é cumpridora de seus deveres fiscais e
previdenciários?

10
• Das análises contábeis é possível extrair índices de
endividamento e liquidez preocupantes? Detalhar.
• No caso de déficit, quais foram as principais causas?

Documentos necessários para a análise técnica:


• Recibo de entrega assinado pelo Presidente e pelo contador
da entidade, atestando a veracidade das informações
prestadas;
• Carta de representação assinado pelo Presidente e pelo
contador da entidade, atestando a veracidade das
informações prestadas;
• Cópia do parecer dos órgãos fiscalizadores internos da
instituição (Conselho Fiscal e Conselho Curador);
• Parecer e relatório da auditoria externa, se houver;
• Certidão fornecida pelo Ministério Público do referido Estado
atestando a regularidade da fundação, se esta tiver sede em
outro Estado da Federação;
• Livros Diário e Razão acompanhados da Certidão de
Regularidade Profissional do contabilista que subscreve ou
backup da escrituração contábil digital enviada à Receita
Federal do Brasil, acompanhada do recibo de entrega;
• Conciliações bancárias acompanhadas dos extratos
bancários;
• Mídia digital contendo a referida prestação de contas (SICAP);
• Relatório de atividades;
• Cópias dos convênios firmados pela Fundação e Termo de
Regularidade emitido pelo Concedente, se houver;
• Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais
e à Dívida Ativa da União;
Certificado de Regularidade do FGTS – CRF.

11
Análise de pagamento de diárias
Diária é uma indenização a que faz jus o servidor que,
a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou
transitório para outro ponto do território nacional ou
para o exterior. (Fonte: Portal PRF)

Legislação de referência:
Artigo 9º e 10º da Lei nº 8.429 de 1992; Artigo 359-D da Lei nº 10.028
de 2000; Legislação local que instituiu o pagamento das diárias e suas
alterações.

Sugestão de quesitos:
• Qual o valor da diária a ser paga conforme a legislação (nº da
lei estadual/municipal) que a instituiu?
• Houve irregularidade no pagamento de diária em relação ao
valor? Quanto foi o valor pago a maior/menor?
• Houve irregularidade no pagamento de diária em relação aos
dias? Quanto foi o valor pago a maior/menor?
• Houve irregularidade no pagamento de diária em relação à
quantidade? Quanto foi o valor pago a maior/menor?
• Em caso de irregularidade, quanto é o valor atualizado pelo
(especificar índice de inflação) para a data presente?

Documentos necessários para a análise técnica:


• Cópia da legislação que instituiu o pagamento das diárias e
suas alterações;
• Requerimento de pagamento de diária;
• Relatório de viagem;
• Notas de empenho e ordens bancárias referentes ao
pagamento das diárias.

12
Documentos complementares para a análise técnica:
• Documentos comprobatórios (declaração, atas de reunião)
da viagem.

13
Atualização dos cálculos de multas
Multa é a sanção aplicada a alguém que infringe a lei
(legal), o contrato (convencional) ou decisão judicial
(astreintes). Pode ser aplicada, portanto, pelo Estado
(Poder Público), em virtude do descumprimento da lei,
como ser exigida de um contratante, se o outro
descumpre o estipulado em contrato. (Fonte: Agência
CNJ de notícias, 2015)

Atualização de Multa

Legislação de referência:
Lei nº 6.899 de 1981.

Sugestão de quesitos:
• Qual é o valor do montante atualizado pelo (índice de
inflação) no período analisado?
• Qual é o valor dos juros aplicados?
• Houve pagamentos no período? Se sim, quanto foi o valor
pago?
• Qual o valor total (atualização + juros – pagamentos) a ser
cobrado?

Documentos necessários para a análise técnica:


• Ofício determinando o termo inicial, termo final, o índice de
inflação a ser utilizado, se há incidência de juros e percentual
a ser aplicado.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Cópia da sentença

14
Atualização de Multa por descumprimento
de TAC

Legislação de referência:
Lei nº 6.899 de 1981.

Sugestão de quesitos:
• Qual é o valor do montante calculado e atualizado pelo
(especificar o índice de inflação) no período?

Documentos necessários para a análise técnica:


• Ofício determinando o termo inicial, termo final, o índice de
inflação a ser utilizado, se há incidência de juros e percentual
a ser aplicado.
Documentos complementares para a análise técnica:
• Cópia do Termo de Ajustamento de Conduta.

Atualização de Multa Diária

Legislação de referência:
Lei no 6.899 de 1981.

Sugestão de quesitos:
• Qual é o valor do montante calculado e atualizado pelo
(especificar o índice de inflação) no período?

Documentos necessários para a análise técnica:


• Ofício determinando o termo inicial, termo final, o índice de
inflação a ser utilizado, se há incidência de juros e percentual
a ser aplicado.

15
Documentos complementares para a análise técnica:
• Cópia da sentença.

16
Análise do FUNDEB
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FUNDEB é um fundo de natureza contábil.
A implantação do FUNDEB foi iniciada em 1º de
janeiro de 2007 e realizada de forma gradual,
alcançando a plenitude em 2009, quando o Fundo
funcionou com todo o universo de alunos da educação
básica pública presencial e os percentuais de receitas
que o compõem alcançaram o patamar de 20% de
contribuição. (Fonte: Cartilha de Perguntas
Frequentes do Fundeb / FNDE / DIGEF / CGFSE /
COPEF)

Legislação de referência:
Emenda Constitucional nº 53 de 2006; Medida Provisória nº 339 de
2006; Lei nº 11.494 de 2007; Decretos nº 6.253 e 6.278 de 2007.

Sugestão de quesitos:
• O Município/Estado manteve conta corrente específica para
movimentação do FUNDEB;
• A contabilidade está tratando de forma específica às receitas
e despesas do FUNDEB?
• O Município/Estado contribuiu com o mínimo constitucional
para a composição do FUNDEB?
• Detalhar e se a resposta for negativa especificar, em termos
monetários e percentuais, o quantum realizado, como
também a diferença.
• O Município aplicou 60% (sessenta por cento) do total de
recursos do FUNDEB na valorização do magistério?
Demonstrar em termos monetários e percentuais.
• Entre os gastos com pagamento de professores observou-se
pagamento de profissionais estranhos a atividade de

17
magistério de ensino fundamental? Relacionar, inclusive,
somando os gastos.
• Quanto, em termos monetários, foi gasto com contratação de
professores temporários? Analisar o total desta despesa com
o total da folha de pagamento.
• Entre os gastos com docentes do ensino fundamental
observou-se pagamento de vale transporte, tíquete-
alimentação, cesta básica ou outros que não têm natureza
salarial? Se positivo, relacionar e quantificar.
• O Município aplicou 40% (quarenta por cento) do total de
recursos do FUNDEB na Manutenção e Desenvolvimento do
Ensino (MDE)? Demonstrar em termos monetários e
percentuais.
• Entre os gastos com MDE observou-se alguma despesa que
não atende aos fins institucionais do FUNDEB? Detalhar e
quantificar em termos monetários e percentuais.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Extratos bancários (em mídia digital);
• Folha de pagamento detalhada (com resumo analítico)
referente aos recursos de 60% e 40% (em mídia digital);
• Balanço Orçamentário;
• Balanço Financeiro;
• Balanço Patrimonial do exercício financeiro em análise e do
exercício anterior;
• Comparativo da receita orçada com a arrecadada;
• Comparativo da despesa autorizada com a realizada;
• Relação de restos a pagar;
• Atas do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do
FUNDEB, bem como relação com o nome de integrantes.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Relação de professores em efetivo exercício devidamente
validado pelo conselho, devendo conter nome, cargo,
matrícula e unidade onde o professor lecionou;

18
• Relatório Resumido da Execução Orçamentária
(Demonstrativo das Receitas e Despesas com a Manutenção
e Desenvolvimento do Ensino – MDE);
• Acordão e Relatório do Tribunal de Contas, se houver.

19
Acórdãos e relatórios do Tribunal de
Contas do Estado / Pareceres e Auditorias
de Órgãos Fiscalizadores
As decisões do Tribunal de Contas que imputam
impugnação ou multa têm eficácia de título executivo
e, quando transitadas em julgado, poderão, nos
termos constitucionais e da legislação
infraconstitucional, ser executadas pelos órgãos
competentes, depois de recebidas as documentações
necessárias mediante a Corte de Contas. (Fonte:
Portal TCE/MS)

Legislação de referência:
Artigo 9º e 10º da Lei nº 8.429 de 1992 e artigo 359-D da Lei nº 10.028
de 2000.

Sugestão de quesitos:
• Considerando os documentos acostados aos Autos, qual o
valor do prejuízo ao erário já identificado nos referidos
documentos?
• Atualizando monetariamente, esse valor corresponde a
quanto?
• Há comprovação de realização de deslocamento para cada
viagem? Se não, em quais?

Documentos necessários para a análise técnica:


• Acordão e Relatório do Tribunal de Contas; se for o caso;
• Parecer e Relatório de Auditoria de órgãos fiscalizadores, se
for o caso.

20
CORTEC ENGENHARIA CIVIL,
ARQUITETURA E URBANISMO

21
Loteamentos
O loteamento consiste na subdivisão de uma gleba
em lotes destinados a edificação, com abertura de
novas vias de circulação, de logradouros públicos ou
prolongamento, modificação ou ampliação das vias
existentes. (Fonte: Lei Federal nº 6.766/1979)

Loteamento de ocupação informal


Nos loteamentos de ocupação informal, o processo de
parcelamento do solo urbano ocorre de forma
espontânea, caracterizando-se por invasões e/ou
ocupações clandestinas sob a forma de favelas,
palafitas, assentamentos precários, dentre outros,
geralmente instaladas em áreas ambientalmente
frágeis, áreas públicas (institucionais, verdes, etc) ou
em terrenos particulares. Não há planejamento por
parte de um profissional legalmente habilitado, nem
aprovação junto aos órgãos municipais competentes.
Usualmente, esse tipo de ocupação não dispõe da
infraestrutura básica preconizada pela legislação
(federal e municipal) de parcelamento do solo urbano,
sendo marcada pela precariedade urbanística e
ambiental.

Legislação de referência:
Lei Federal nº 6.766 de 1979 e suas modificações; Estatuto da Cidade
(Lei Federal nº 10.257 de 2001); Plano Diretor Municipal; Leis locais de
parcelamento do solo urbano; Leis locais de definição do perímetro
urbano; Leis locais ambientais.

22
Loteamento ocupação informal sem
suspeita ou dano ambiental

Sugestão de quesitos:
• Qual a infraestrutura básica existente na ocupação?
• Existe algum serviço público (transporte coletivo, coleta de
lixo, escola, dentre outros) atendendo à ocupação?
• Foram detectados indícios de compra/venda de parcelas da
área?
• As parcelas e suas dimensões atendem aos índices
urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para
a zona em que se situe, como dispõe o §4° do Art. 2° da Lei
Federal n° 6.766/79?
• É possível afirmar se a ocupação se dá em área pública ou
particular?
• A ocupação se encontra dentro ou fora do perímetro urbano?
• Existe alguma situação de risco aos ocupantes?
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Lei Municipal que defina o perímetro urbano;
• Endereço completo do local ou informações que permitam
sua localização, como coordenadas, croqui e/ou descrição do
roteiro de acesso.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Relatório fotográfico da área investigada.

23
Loteamento ocupação informal com
suspeita ou dano ambiental

Sugestão de quesitos:
• Qual a infraestrutura básica existente na ocupação?
• Existe algum serviço público (transporte coletivo, coleta de
lixo, escola, dentre outros) atendendo à ocupação?
• Foram detectados indícios de compra/venda de parcelas da
área?
• As parcelas e suas dimensões atendem aos índices
urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para
a zona em que se situe, como dispõe o §4° do Art. 2° da Lei
Federal n° 6.766/79?
• É possível afirmar se a ocupação se dá em área pública ou
particular?
• A ocupação se encontra dentro ou fora do perímetro urbano?
• Existe alguma situação de risco aos ocupantes?
• A ocupação causou ou vem causando danos ao meio
ambiente? Caso positivo, identificá-los.
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Lei Municipal que defina o perímetro urbano;
• Endereço completo do local ou informações que permitam
sua localização, como coordenadas, croqui e/ou descrição do
roteiro de acesso.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Relatório fotográfico da área investigada;
• Autos de infração/Laudo de constatação;
• Relatório de vistoria de outros órgãos (IMASUL, PMA,
Prefeitura Municipal, IBAMA, Vigilância Sanitária, etc).

24
Loteamentos de ocupação formal
Nos loteamentos de ocupação formal, o processo de
parcelamento do solo urbano deve dispor de
planejamento elaborado por profissional legalmente
habilitado, respeito à legislação urbanística em vigor
e aprovação junto aos órgãos municipais
competentes. Portanto, o local deve,
necessariamente, contar com a infraestrutura básica
preconizada pela legislação (federal e municipal) de
parcelamento do solo urbano.

Legislação de referência:
Lei Federal nº 6.766 de 1979 e suas modificações; Estatuto da Cidade
(Lei Federal nº 10.257/2001); Plano Diretor Municipal; Leis locais de
parcelamento do solo urbano; Leis locais de definição do perímetro
urbano.

Loteamento ocupação formal sem suspeita


ou dano ambiental

Sugestão de quesitos:
• O local e o tipo de empreendimento estão de acordo com o
Plano Diretor Local ou similar?
• O terreno pode ser considerado como lote, ou seja, apresenta
infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos índices
urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para
a zona em que se situe, como dispõe o §4° do Art. 2° da Lei
Federal n° 6.766/79?
• O loteamento possui a infraestrutura básica descrita no Art.
2º § 5º e 6º da Lei Federal 6.766/79 ou legislação municipal?

25
• Na data da aprovação do loteamento, este fazia parte do
perímetro urbano, conforme disposto no Art. 3º da Lei
Federal 6.766/79?
• O loteamento possui áreas destinadas à implantação de
equipamentos urbanos e comunitários?
• As vias do loteamento estão articuladas com as vias
adjacentes e se harmonizam com a topografia local?
• O empreendimento infringe alguma das condicionantes do
parágrafo único, Art. 3º, da Lei Federal nº 6.766/79 (não será
permitido o parcelamento do solo: em terrenos alagadiços e
sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para
assegurar o escoamento das águas; em terrenos que tenham
sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que
sejam previamente saneados; em terreno com declividade
igual ou superior a 30%, salvo se atendidas exigências
específicas das autoridades competentes; em terrenos onde
as condições geológicas não aconselham a edificação; em
áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição
impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção)?
• O loteador cumpriu o cronograma de execução das obras de
infraestrutura respeitando a duração máxima prevista pelo
Art. 9º da Lei Federal 6.766/79 ou pela legislação municipal?
• Para registrar o loteamento, o cartório de registro imobiliário
exigiu do loteador o projeto do loteamento aprovado pela
prefeitura municipal, bem como o cronograma de execução
das obras de infraestrutura, como dispõe o Art.18, inciso V da
6.766/79?
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Localização/endereço do loteamento;
• Lei Municipal de Parcelamento do Solo Urbano, caso exista;
• Plano Diretor Municipal (obrigatório para municípios com
mais de 20 mil habitantes) ou Lei Municipal que defina o
perímetro urbano;

26
• Projeto executivo do loteamento;
• Documento de aprovação do projeto do loteamento (Decreto
ou Similar), emitido pela Prefeitura Municipal;
• Termo de compromisso assumido pelo loteador, para a
execução de obras de infraestrutura;
• Cronograma completo de execução das obras de
infraestrutura urbana (empreendedor e/ou município);
• Matrícula atualizada do imóvel (últimos 90 dias), junto ao
Cartório de Registro de Imóveis.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Memorial descritivo do loteamento;
• Relatório fotográfico da área investigada.

Loteamento ocupação formal com suspeita


ou dano ambiental

Sugestão de quesitos:
• O local e o tipo de empreendimento estão de acordo com o
Plano Diretor Local ou similar?
• O terreno pode ser considerado como lote, ou seja, apresenta
infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos índices
urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para
a zona em que se situe, como dispõe o §4° do Art. 2° da Lei
Federal n° 6.766/79?
• O loteamento possui a infraestrutura básica descrita no Art.
2º § 5º e 6º da Lei Federal 6.766/79 ou legislação municipal?
• Na data da aprovação do loteamento, este fazia parte do
perímetro urbano, conforme disposto no Art. 3º da Lei
Federal 6.766/79?
• O loteamento possui áreas destinadas à implantação de
equipamentos urbanos e comunitários?

27
• As vias do loteamento estão articuladas com as vias
adjacentes e se harmonizam com a topografia local?
• O empreendimento infringe alguma das condicionantes do
parágrafo único, Art. 3º, da Lei Federal nº 6.766/79 (não será
permitido o parcelamento do solo: em terrenos alagadiços e
sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para
assegurar o escoamento das águas; em terrenos que tenham
sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que
sejam previamente saneados; em terreno com declividade
igual ou superior a 30%, salvo se atendidas exigências
específicas das autoridades competentes; em terrenos onde
as condições geológicas não aconselham a edificação; em
áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição
impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção)?
• O loteador cumpriu o cronograma de execução das obras de
infraestrutura respeitando a duração máxima prevista pelo
Art. 9º da Lei Federal 6.766/79 ou pela legislação municipal?
• Para registrar o loteamento, o cartório de registro imobiliário
exigiu do loteador o projeto do loteamento aprovado pela
prefeitura municipal, bem como o cronograma de execução
das obras de infraestrutura, como dispõe o Art.18, inciso V da
6.766/79?
• O empreendimento causou ou vem causando danos ao meio
ambiente? Caso positivo, identifica-los.
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Localização/endereço do loteamento;
• Lei Municipal de Parcelamento do Solo Urbano, caso exista;
• Plano Diretor Municipal ou Lei Municipal que defina o
perímetro urbano;
• Projeto executivo do loteamento;
• Documento de aprovação do projeto do loteamento (Decreto
ou Similar), emitido pela Prefeitura Municipal;

28
• Termo de compromisso assumido pelo loteador, para a
execução de obras de infraestrutura;
• Cronograma completo de execução das obras de
infraestrutura urbana (empreendedor e/ou município);
• Matrícula atualizada do imóvel (últimos 90 dias), junto ao
Cartório de Registro de Imóveis;
• Licença Ambiental.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Memorial descritivo do loteamento;
• Relatório fotográfico da área investigada;
• Autos de infração/Laudo de constatação.
• Relatório de vistoria de outros órgãos (IMASUL, PMA,
Prefeitura Municipal, IBAMA, Vigilância Sanitária, etc).

29
Patrimônio Histórico-Cultural
Patrimônio histórico cultural é o conjunto de bens,
tanto materiais quanto imateriais (intangíveis), que
adquirem valor único e representativo para uma
região (país, estado ou município). Assim, de acordo
com sua peculiaridade e significativa expressão,
devem ser submetidos a formas específicas de
salvaguarda (proteção), para garantir a sua
continuidade e preservação ao longo do tempo, com
a intenção de assegurar para as gerações vindouras a
identificação do seu passado, das tradições, da
história, dos costumes, da cultura e da identidade de
seu povo.

Legislação de referência:
Legislação local de preservação do patrimônio cultural; conhecimento
acadêmico.

Bens não tombados


Vistoria em bens materiais detentores de significância
arquitetônica e/ou paisagística, mas que não se
encontram protegidos pelo diploma legal do
tombamento.

Sugestão de quesitos:
• Caso o bem imóvel vistoriado não esteja protegido pelo
diploma legal do tombamento, pode ser considerado como
detentor de significância histórico-cultural? Justificar
tecnicamente.
• O bem imóvel se encontra ocupado ou abandonado? Se
ocupado, qual é o tipo de uso atual?

30
• Qual é o estilo arquitetônico do bem imóvel?
• Qual é a área construída do bem imóvel?
• Caracterize o entorno do bem imóvel em questão.
• Qual é o estado de conservação do bem imóvel vistoriado?
Detalhar.
• Caracterize a arquitetura da fachada principal do bem imóvel,
considerando suas partes (base e coroamento, assim como
corpo, no caso de edificações com mais de um pavimento) e
seus elementos integrantes.
• Há algum elemento que esteja causando poluição visual, com
prejuízos à contemplação arquitetônica?
• Caracterize a arquitetura do interior do bem imóvel
(exemplo: número de ambientes; acabamentos; dentre
outros).
• A arquitetura original da edificação foi
descaracterizada/mutilada, em algum nível? Caso positivo, a
descaracterização/mutilação é reversível ou irreversível?
• O bem imóvel apresenta patologias? Caso positivo, citá-las.
• O bem imóvel encontra-se em risco de ruína, de incêndio ou
de perda de elementos e ornatos arquitetônicos?
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Localização/endereço da construção e nome do responsável
pelo local.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Relatório fotográfico do imóvel investigado.

31
Bens tombados
Vistoria em bens materiais detentores de significância
arquitetônica e/ou paisagística, que se encontram
protegidos pelo diploma legal do tombamento.

Legislação de referência:
Lei de tombamento, acompanhada de inventário técnico; Legislação
local de preservação do patrimônio cultural.

Sugestão de quesitos:
• O bem imóvel se encontra ocupado ou abandonado? Se
ocupado, qual é o tipo de uso atual?
• Qual é o estilo arquitetônico do bem imóvel?
• Qual é a área construída do bem imóvel?
• Caracterize o entorno do bem imóvel em questão.
• Qual é o estado de conservação do bem imóvel vistoriado?
Detalhar.
• Caracterize a arquitetura da fachada principal do bem imóvel,
considerando suas partes (base e coroamento, assim como
corpo, no caso de edificações com mais de um pavimento) e
seus elementos integrantes.
• Há algum elemento que esteja causando poluição visual, com
prejuízos à contemplação arquitetônica?
• Caracterize a arquitetura do interior do bem imóvel
(exemplo: número de ambientes; acabamentos; dentre
outros).
• A arquitetura original da edificação foi
descaracterizada/mutilada, em algum nível? Caso positivo, a
descaracterização/mutilação é reversível ou irreversível?
• O bem imóvel apresenta patologias? Caso positivo, citá-las.
• O bem imóvel encontra-se em risco de ruína, de incêndio ou
de perda de elementos e ornatos arquitetônicos?
• Outras considerações que entender pertinentes.

32
Documentos necessários para a análise técnica:
• Localização/endereço da construção e nome do responsável
pelo local;
• Lei de tombamento.

Documentos complementares para análise técnica:


• Relatório fotográfico do imóvel investigado.

33
Acessibilidade
Acessibilidade consiste na possibilidade e condição de
alcance, percepção e entendimento para utilização,
com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários,
equipamentos urbanos, edificações, transportes,
informação e comunicação, inclusive seus sistemas e
tecnologias, bem como outros serviços e instalações
abertos ao público, de uso público ou privado de uso
coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por
pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida.
(Fonte: ABNT NBR 9.050)

Constatação da existência de acessibilidade


no local vistoriado
Vistoria em edificações de uso público ou coletivo
(exemplo: escolas, postos de saúde, paços municipais,
parques urbanos, praças, hotéis, supermercados,
shopping centers, dentre outros) já
existentes/consolidadas no espaço urbano, tendo por
objetivo identificar se o local dispõe ou não de
condições apropriadas de acessibilidade, conforme
estabelecido pela legislação aplicável.

Legislação de referência:
Lei Federal nº 10.098/2001; Lei Federal nº 10.048/2001; Decreto
Federal nº 5.296/2004; Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Lei Federal nº 13.146/2015); ABNT NBR 9.050; ABNT NBR
16.537; ABNT NBR 15.599; Leis locais de acessibilidade.

Sugestão de quesitos:
• As calçadas são livres de obstáculos? Possuem piso tátil
direcional, piso tátil de alerta, inclinação transversal e

34
rebaixamentos que atendem às normas técnicas de
acessibilidade?
• Há sinalização tátil (em Braille ou texto em relevo) no batente
das portas ou na parede adjacente ao lado da maçaneta, item
necessário para que pessoas portadoras de deficiência visual
possam identificar os recintos?
• Existem composições de sinalização visual que indiquem
nome/função do local bem como indicação de entradas
acessíveis, localização dos espaços, principalmente sanitários
adaptados?
• Há entrada acessível? Os corredores e as demais áreas de
circulação são acessíveis? Tais locais atendem ao disposto
nas normas técnicas da ABNT?
• As rampas e/ou escadas, na entrada e/ou no interior da
edificação, estão de acordo com as regras estabelecidas pelas
normas técnicas de acessibilidade?
• Existem capachos soltos (não embutidos no piso) ou tapetes
nas rotas acessíveis?
• O elevador possui a dimensão mínima, correta identificação,
piso tátil de alerta junto à porta, botoeiras e comando
externos e internos sinalizados em Braille, sinal sonoro de
subida e descida e de identificação dos andares, numeração
do andar em alto relevo e Braille e demais elementos para
atender às normas técnicas de acessibilidade?
• A área de alimentação/refeitório está acessível e atende às
normas técnicas da ABNT? É respeitado o mínimo de 5% do
total de mesas de refeição, com no mínimo 01 (uma) unidade
acessível, conforme previsto em norma?
• Os balcões de atendimento, caixas e mesas estão acessíveis e
atendem às normas técnicas?
• Existe sanitário acessível com entrada independente dos
demais sanitários? Os sanitários e demais mobiliários
internos estão acessíveis e atendem às normas técnicas de
forma razoável?

35
• O estacionamento é acessível e atende às normas técnicas da
ABNT? Existe rota acessível entre o estacionamento e a
entrada principal do empreendimento?
• Há funcionário habilitado para se comunicar em LIBRAS –
Língua Brasileira de Sinais? E pelo menos um telefone
adaptado para comunicação com e por pessoas portadoras
de deficiência auditiva?
• Há sinalização vertical do símbolo internacional de acesso na
entrada principal?
• Em caso de restaurantes/lanchonetes, há informações em
Braille nos cardápios?
• Em caso de estabelecimentos bancários, há caixa de
autoatendimento e caixa de pagamento preferenciais,
sinalizados e acessíveis?
• Em caso de cinemas, teatros e casas de espetáculo há reserva,
de pelo menos dois por cento da lotação do estabelecimento,
para pessoas em cadeira de rodas, distribuídos pelo recinto
em locais diversos, de boa visibilidade, próximos aos
corredores, devidamente sinalizados, evitando-se áreas
segregadas de público e a obstrução das saídas?
• Em caso de escolas/universidades/locais de cursos, é
respeitado o mínimo 1% do total, com no mínimo uma para
cada duas salas de aula de carteiras acessíveis a alunos em
cadeira de rodas?
• Em caso de locais de hospedagem, são reservados pelo
menos 5% do total, com no mínimo 01 (um) apartamento, de
unidades de hospedagem acessíveis? Essas unidades
dispõem de sanitário interno adaptado? Estão em rota
acessível e estão integrados às demais unidades? Possuem
organização em conformidade com as diretrizes da NBR
9050/2015, tanto no que tange ao lay-out quanto aos
requisitos técnicos e ergonômicos exigidos para os
mobiliários?
• Em caso de supermercados, os produtos encontram-se
dentro da faixa de alcance manual recomendável pela
norma? Há faixa livre de circulação com largura suficiente em

36
todos os corredores que possuem produtos em exposição?
Há caixa preferencial, sinalizado e acessível?
• A edificação, caso seja de uso público ou coletivo, está
equipada com bebedouro em modelo acessível?
• As rotas de fuga são acessíveis?
• Sugerir medida(s) técnica(s) para solução dos problemas
encontrados.
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Endereço completo do local e nome do responsável pelo
local.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Projeto do Imóvel;
• Declaração do Responsável atestando que o local está
acessível conforme a legislação.

Verificação da adequação de obras de


acessibilidade
Vistoria em obras de construção de uma nova
edificação de uso público ou coletivo (exemplo:
escolas, postos de saúde, paços municipais, parques
urbanos, praças, hotéis, supermercados, shopping
centers, dentre outros) e/ou de reforma de uma
edificação já existente/consolidada no espaço
urbano, observando sua adequação ao projeto
contratado e à legislação aplicável.

Legislação de referência:
Lei Federal nº 10.098/2001; Lei Federal nº 10.048/2001; Decreto
Federal nº 5.296/2004; Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com

37
Deficiência (Lei Federal nº 13.146/2015); ABNT NBR 9.050; ABNT NBR
16.537; ABNT NBR 15.599; Leis locais de acessibilidade.

Sugestão de quesitos:
• As obras de acessibilidade foram executadas conforme o
projeto?
• O projeto está de acordo com a legislação de acessibilidade?
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Endereço completo do local e nome do responsável pelo
local;.
• Declaração do Responsável atestando a finalização das obras
ou Termo de Recebimento Definitivo das Obras;
• Projeto Executivo Arquitetônico ou de Adequação para
Acessibilidade.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Projeto “As Built” Arquitetônico;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos
responsáveis técnicos pela obra e por sua fiscalização;
• RRT (Registro de Responsabilidade Técnica);
• Memorial descritivo e/ou Caderno de Encargos.

38
Análise de Estudo de Impacto de
Vizinhança (EIV)
Instrumento de gestão urbana que consiste em uma
modalidade específica de avaliação de impacto
ambiental adaptada a empreendimentos urbanos,
bem como de identificação de efeitos prejudiciais à
vizinhança ocasionados pela instalação e operação de
determinados tipos de empreendimentos, aspectos
que a legislação setorial de planejamento e regulação
urbana, por si só, não é capaz de abranger. Segundo
o Estatuto da Cidade, a legislação municipal deverá
definir os empreendimentos e as atividades privadas
ou públicas, em área urbana, que dependerão de
elaboração de EIV para a obtenção das licenças ou
autorizações de construção, ampliação ou
funcionamento.

Legislação de referência:
Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257/2001); Legislação local de
regulamentação do EIV.

Sugestão de quesitos:
• O EIV contempla de forma satisfatória e de acordo com a
realidade os efeitos positivos e negativos do
empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da
população residente na área e suas proximidades, incluindo a
análise, no mínimo, das seguintes questões: I – adensamento
populacional; II – equipamentos urbanos e comunitários; III –
uso e ocupação do solo; IV – valorização imobiliária; V –
geração de tráfego e demanda por transporte; VI – ventilação
e iluminação; VII – paisagem urbana e patrimônio natural e
cultural, conforme preceitua o artigo 37 da Lei nº
10.257/2001 (Estatuto da Cidade)?

39
• O EIV define e caracteriza área de influência de forma
satisfatória?
• Há efeitos prejudiciais à vizinhança que atestem a
inviabilidade da implantação desse empreendimento no
local, mesmo que não identificados pela legislação setorial de
planejamento e regulação urbana e autorizado previamente
pelo zoneamento?
• Há possibilidade de geração de algum tipo de poluição (visual,
sonora, hídrica, etc.)?
• O EIV permite a compreensão da implantação do
empreendimento no terreno escolhido, a volumetria, o
sistema construtivo, a área construída, a proporção dessa
área destinada ao uso comum, o percentual permeável do
terreno, o sistema de coleta de águas pluviais, a demanda por
abastecimento nas redes de infraestrutura urbana (água,
esgoto, abastecimento, elétrica, telefonia, etc.), o tipo de
construção, entre outros?
• Foram apresentadas cartas das concessionárias atestando a
capacidade das redes de infraestrutura (água, esgoto,
elétrica, etc.) de suportar o novo empreendimento?
• O cálculo feito no EIV, estima com exatidão o fluxo de pessoas
e veículos; a população permanente e temporária; demanda
por transporte público e água; o lançamento de esgoto na
rede pública; a produção de ruído, calor ou resíduos; enfim,
todos os impactos decorrentes da instalação do
empreendimento?
• As vias de acesso ao empreendimento são suficientes?
Podem causar congestionamento no trânsito? Foram
estudadas e/ou apresentadas alternativas viárias? Foram
indicados acessos principais e secundários ao
empreendimento?
• Qual o impacto que o empreendimento pode causar na
paisagem urbana?
• O padrão arquitetônico adotado pelo empreendimento
interferirá na circulação do ar e iluminação natural da região?

40
• As medidas de mitigação e/ou compensação dos impactos
oriundos da instalação e operação do empreendimento
expostas no EIV são suficientes e satisfatórias? Caso negativo,
apresentar sugestão de medidas de mitigação e/ou
compensação que o empreendimento poderia executar.
• As diretrizes urbanísticas previstas na GDU observaram os
levantamentos e conclusões constantes no EIV?
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Endereço completo do local;
• Estudo de Impacto de Vizinhança Completo;
• Plano Diretor Municipal (obrigatório para municípios com
mais de 20 mil habitantes ou Lei Municipal que defina o
perímetro urbano.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Projeto arquitetônico de implantação da obra;
• Guia de Diretrizes Urbanísticas para Empreendimentos e
Atividades Geradoras de Impacto de Vizinhança – GDU;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos
responsáveis técnicos pelo estudo;
• RRT (Registro de Responsabilidade Técnica).

41
Superfaturamento em Obras Públicas
(Edificações, Vias/Rodovias e Pontes)

Análise de sobrepreço na planilha


orçamentária
Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), o
sobrepreço ocorre quando a cotação de um bem ou
serviço é superior ao valor praticado pelo mercado. A
análise consiste, portanto, em verificar se os preços
contratados para a execução de uma determinada
obra pública estão ou não compatíveis com aqueles
praticados pelo mercado, considerando como
referência os preços oficiais vigentes na data base da
licitação da obra.

Legislação de referência:
Lei Federal nº 8.666 de 1993; Licitação promovida pelo ente público;
planilhas referenciais de preços de mercado de obras, tais como:
Boletim de Preços do SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos
e Índices da Construção Civil), da Agesul (Agência Estadual de Gestão
de Empreendimentos), do SINDUSCON (Sindicato da Indústria da
Construção Civil), do SICRO (Sistema de Custos Referenciais de Obras),
dentre outros.

Obra pública não aditivada e não


reajustada

Sugestão de quesitos:
• Existe alguma irregularidade nos itens ou custos unitários da
planilha orçamentária?

42
• Há indícios de sobrepreço?
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Planilha orçamentária elaborada pelo órgão público licitante;
• Planilha orçamentária elaborada pela empresa vencedora da
licitação;
• Contrato celebrado entre o órgão público e a empresa
construtora.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Projeto Básico;
• Projeto Executivo;
• Memorial descritivo da obra e /ou Caderno de Encargos e/ou
Caderno de Especificações.

Obra pública aditivada

Sugestão de quesitos:
• Existe alguma irregularidade nos itens ou custos unitários da
planilha orçamentária?
• Há indícios de sobrepreço?
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Planilha orçamentária elaborada pelo órgão público licitante;
• Planilha orçamentária elaborada pela empresa vencedora da
licitação;
• Contrato celebrado entre o órgão público e a empresa
construtora;
• Termos Aditivos com respectivas justificativas técnicas;
• Planilha Orçamentária de Aditivos.

43
Documentos complementares para a análise técnica:
• Projeto Básico;
• Projeto Executivo;
• Memorial descritivo da obra e /ou Caderno de Encargos e/ou
Caderno de Especificações.

Obra pública reajustada

Sugestão de quesitos:
• Existe alguma irregularidade nos itens ou custos unitários da
planilha orçamentária?
• Há indícios de sobrepreço?
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Planilha orçamentária elaborada pelo órgão público licitante;
• Planilha orçamentária elaborada pela empresa vencedora da
licitação;
• Contrato celebrado entre o órgão público e a empresa
construtora;
• Termos de apostilamento;
• Memória de cálculo do reajustamento dos preços;
• Planilha orçamentária atualizada.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Projeto Básico;
• Projeto Executivo;
• Memorial descritivo da obra e /ou Caderno de Encargos e/ou
Caderno de Especificações;

44
Avaliação de superfaturamento na
execução da obra
Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), o
superfaturamento se verifica após a regular
liquidação da despesa, ou seja, depois da aquisição,
faturamento e pagamento de um bem ou serviço. A
vistoria consiste, portanto, em verificar se uma
determinada obra pública foi executada em
conformidade com aquilo que foi contratado, no que
se refere à qualidade dos serviços executados, bem
como à quantidade e às características técnicas dos
materiais de construção civil efetivamente aplicados.

Legislação de referência:
Lei Federal nº 8.666/1993; Licitação promovida pelo ente público.

Obra pública não aditivada e não


reajustada:

Sugestão de quesitos:
• A modalidade de licitação adotada respeita os valores limites
de cabimentos estipulados pelo art. 23, da Lei 8.666/93?
• Considerando as repetições de licitação para um mesmo
objeto é possível dizer que houve fracionamento ilegal de
procedimentos? Se positivo, relacionar as semelhanças entre
as licitações comparadas.
• A soma do valor das licitações ultrapassa o limite da
modalidade utilizado? Em quanto? Sendo positiva, qual
modalidade licitatória seria adequada?

45
• O contrato foi formalizado nas mesmas condições da
proposta vencedora? Se houve divergência, apontar qual e
mensurar.
• O contrato foi pactuado pelas mesmas partes da proposta?
• A despesa foi contraída nos últimos dois quadrimestres do
mandato do Prefeito/Vereador/Governador ou outro? Se
positivo, detalhar e apontar as irregularidades?
• O licitante ofereceu as garantias exigidas pelo contrato?
• Foi emitida Nota de Empenho? A dotação orçamentária
indicada corresponde à informada no edital e no instrumento
contratual?
• Os valores e quantitativos apresentados nas notas fiscais
conferem com os valores das propostas, instrumentos
contratuais e notas de empenho?
• Houve inexecução total ou parcial do contrato? Detalhar.
• O procedimento de pagamento obedeceu às disposições
previstas na licitação?
• Os pagamentos foram prestados a quem de direito? Se
negativo, a quem e quanto?
• De acordo com as análises realizadas é possível afirmar que
houve irregularidades na licitação? Por quê?

Documentos necessários para a análise técnica:


• Procedimento licitatório;
• Contrato e eventuais aditivos;
• Documentos da execução do contrato - notas de empenho,
notas fiscais, notas de pagamento, ordens de pagamento ou
ordens bancárias, recibos.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Cotação do preço médio que serviço de base para o edital;
• Relatórios dos tribunais de contas, se existentes.

46
Obra pública aditivada:

Sugestão de quesitos:
• A modalidade de licitação adotada respeita os valores limites
de cabimentos estipulados pelo art. 23, da Lei 8.666/93?
• Considerando as repetições de licitação para um mesmo
objeto é possível dizer que houve fracionamento ilegal de
procedimentos? Se positivo, relacionar as semelhanças entre
as licitações comparadas.
• A soma do valor das licitações ultrapassa o limite da
modalidade utilizado? Em quanto? Sendo positiva, qual
modalidade licitatória seria adequada?
• O contrato foi formalizado nas mesmas condições da
proposta vencedora? Se houve divergência, apontar qual e
mensurar.
• O contrato foi pactuado pelas mesmas partes da proposta?
• A despesa foi contraída nos últimos dois quadrimestres do
mandato do Prefeito/Vereador/Governador ou outro? Se
positivo, detalhar e apontar as irregularidades?
• O licitante ofereceu as garantias exigidas pelo contrato?
• Foi emitida Nota de Empenho? A dotação orçamentária
indicada corresponde à informada no edital e no instrumento
contratual?
• Houve aditivo contratual ou prorrogação (art. 65, da Lei
8.666/93)? Se positivo, foram observados os percentuais e
exigências legais? Detalhar.
• Os valores e quantitativos apresentados nas notas fiscais
conferem com os valores das propostas, instrumentos
contratuais e notas de empenho?
• Houve inexecução total ou parcial do contrato? Detalhar.
• O procedimento de pagamento obedeceu às disposições
previstas na licitação?
• Os pagamentos foram prestados a quem de direito? Se
negativo, a quem e quanto?

47
• De acordo com as análises realizadas é possível afirmar que
houve irregularidades na licitação? Por quê?

Documentos necessários para a análise técnica:


• Procedimento licitatório;
• Contrato e eventuais aditivos;
• Documentos da execução do contrato - notas de empenho,
notas fiscais, notas de pagamento, ordens de pagamento ou
ordens bancárias, recibos.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Cotação do preço médio que serviço de base para o edital;
• Relatórios dos tribunais de contas, se existentes.

Obra pública reajustada

Sugestão de quesitos:
• A modalidade de licitação adotada respeita os valores limites
de cabimentos estipulados pelo art. 23, da Lei 8.666/93?
• Considerando as repetições de licitação para um mesmo
objeto é possível dizer que houve fracionamento ilegal de
procedimentos? Se positivo, relacionar as semelhanças entre
as licitações comparadas.
• A soma do valor das licitações ultrapassa o limite da
modalidade utilizado? Em quanto? Sendo positiva, qual
modalidade licitatória seria adequada?
• O contrato foi formalizado nas mesmas condições da
proposta vencedora? Se houve divergência, apontar qual e
mensurar.
• O contrato foi pactuado pelas mesmas partes da proposta?
• A despesa foi contraída nos últimos dois quadrimestres do
mandato do Prefeito/Vereador/Governador ou outro? Se
positivo, detalhar e apontar as irregularidades?
• O licitante ofereceu as garantias exigidas pelo contrato?

48
• Foi emitida Nota de Empenho? A dotação orçamentária
indicada corresponde à informada no edital e no instrumento
contratual?
• Houve aditivo contratual ou prorrogação (art. 65, da Lei
8.666/93)? Se positivo, foram observados os percentuais e
exigências legais? Detalhar.
• Os valores e quantitativos apresentados nas notas fiscais
conferem com os valores das propostas, instrumentos
contratuais e notas de empenho?
• Houve inexecução total ou parcial do contrato? Detalhar.
• O procedimento de pagamento obedeceu às disposições
previstas na licitação?
• Os pagamentos foram prestados a quem de direito? Se
negativo, a quem e quanto?
• De acordo com as análises realizadas é possível afirmar que
houve irregularidades na licitação? Por quê?

Documentos necessários para a análise técnica:


• Procedimento licitatório;
• Contrato e eventuais aditivos;
• Documentos da execução do contrato - notas de empenho,
notas fiscais, notas de pagamento, ordens de pagamento ou
ordens bancárias, recibos.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Cotação do preço médio que serviço de base para o edital;
• Relatórios dos tribunais de contas, se existentes.

49
Realização de vistoria "in loco" - Avaliação
de superfaturamento na execução da obra
Vistoria “in-loco” destina-se a verificar se a obra
efetivamente entregue ao poder público coincide com
aquilo que foi contratado, no que tange aos
quantitativos, especificações técnicas, conformidade
ao projeto e ao memorial descritivo, dentre outros.

Obra pública não aditivada, não reajustada


e não finalizada

Sugestão de quesitos:
• A obra/serviço foi finalizada? Se negativo, quanto dela foi
feito?
• Os aspectos físicos da obra (dimensões, locação, plástica
arquitetônica, etc) estão de acordo com os projetos básicos
e/ou executivos de arquitetura e complementares?
• Os materiais e serviços relacionados na proposta e projeto
foram os mesmos agregados à obra/serviço?
• O memorial descritivo e/ou caderno de encargos estão de
acordo com o projeto básico e/ou executivo? A obra está de
acordo com o memorial descritivo?
• Houve superfaturamento na execução da obra? Em caso
positivo, quais as formas em que se operou tal
superfaturamento?
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Endereço completo do local;
• Edital de Licitação;

50
• Projeto básico (arquitetônico, estrutural, elétrico e
hidrossanitário) da obra;
• Memorial descritivo e /ou Caderno de Encargos e/ou Caderno
de Especificações;
• Planilha orçamentária elaborada pelo órgão licitante;
• Contrato;
• Planilha orçamentária da empresa vencedora da licitação
impressa e/ou em arquivo digital;
• Todos os boletins de medição.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Cronograma Físico-Financeiro constante na proposta do
vencedor do certame;
• Ordem de Início de Serviços;
• Projeto Executivo;
• Projeto “As Built” (como construído);
• Relatórios de acompanhamento da fiscalização da obra;
• Planilha de reprogramação;
• Planilha de realinhamento de preços;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos
responsáveis técnicos pela obra e por sua fiscalização;
• RRT (Registro de Responsabilidade Técnica).

Obra pública aditivada

Sugestão de quesitos:
• A obra/serviço foi finalizada? Se negativo, quanto dela foi
feito?
• Os aspectos físicos da obra (dimensões, locação, plástica
arquitetônica, etc) estão de acordo com os projetos básicos
e/ou executivos de arquitetura e complementares?
• Os materiais e serviços relacionados na proposta e projeto
foram os mesmos agregados à obra/serviço?

51
• O memorial descritivo e/ou caderno de encargos estão de
acordo com o projeto básico e/ou executivo? A obra está de
acordo com o memorial descritivo?
• Houve superfaturamento na execução da obra? Em caso
positivo, quais as formas em que se operou tal
superfaturamento?
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Endereço completo do local;
• Edital de Licitação;
• Projeto básico (arquitetônico, estrutural, elétrico e
hidrossanitário) da obra;
• Memorial descritivo e /ou Caderno de Encargos e/ou Caderno
de Especificações;
• Planilha orçamentária elaborada pelo órgão licitante;
• Planilha orçamentária da empresa vencedora da licitação
impressa e/ou em arquivo digital;
• Todos os boletins de medição;
• Termos Aditivos com respectivas justificativas;
• Planilha Orçamentária de Aditivos;
• Termos aditivos com respectivas justificativas.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Cronograma Físico-Financeiro constante na proposta do
vencedor do certame;
• Ordem de Início de Serviços;
• Projeto Executivo;
• Projeto “As Built” (como construído);
• Relatórios de acompanhamento da fiscalização da obra;
• Planilha de reprogramação;
• Planilha de realinhamento de preços;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos
responsáveis técnicos pela obra e por sua fiscalização;

52
• RRT (Registro de Responsabilidade Técnica).

Obra pública reajustada


Documentos necessários para a análise técnica:
• Endereço completo do local;
• Edital de Licitação;
• Projeto básico (arquitetônico, estrutural, elétrico e
hidrossanitário) da obra;
• Memorial descritivo e /ou Caderno de Encargos e/ou Caderno
de Especificações;
• Planilha orçamentária elaborada pelo órgão licitante;
• Contrato;
• Planilha orçamentária da empresa vencedora da licitação
impressa e/ou em arquivo digital;
• Todos os boletins de medição;
• Termos de apostilamento;
• Memória de cálculo do reajustamento dos preços;
• Planilha orçamentária atualizada.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Cronograma Físico-Financeiro constante na proposta do
vencedor dos certames;
• Ordem de Início de Serviços;
• Projeto Executivo;
• Projeto “As Built” (como construído);
• Relatórios de acompanhamento da fiscalização da obra;
• Planilha de reprogramação;
• Planilha de realinhamento de preços;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos
responsáveis técnicos pela obra e por sua fiscalização;
• RRT (Registro de Responsabilidade Técnica);
• Eventuais Termos Aditivos com suas respectivas justificativas
técnicas.

53
Obra pública finalizada
Documentos necessários para a análise técnica:
• Endereço completo do local;
• Edital de Licitação;
• Projeto básico (arquitetônico, estrutural, elétrico e
hidrossanitário) da obra;
• Memorial descritivo e /ou Caderno de Encargos e/ou Caderno
de Especificações;
• Planilha orçamentária elaborada pelo órgão licitante;
• Contrato;
• Planilha orçamentária da empresa vencedora da licitação
impressa e/ou em arquivo digital;
• Todos os boletins de medição;
• Termo de entrega e/ou recebimento provisório e/ou
definitivo da obra (apenas para obras concluídas).

Documentos complementares para a análise técnica:


• Cronograma Físico-Financeiro constante na proposta do
vencedor do certame;
• Ordem de Início de Serviços;
• Projeto Executivo;
• Projeto “As Built” (como construído);
• Relatórios de acompanhamento da fiscalização da obra;
• Planilha de reprogramação;
• Planilha de realinhamento de preços;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos
responsáveis técnicos pela obra e por sua fiscalização;
• RRT (Registro de Responsabilidade Técnica).
• Eventuais Termos Aditivos, com suas respectivas justificativas
técnicas.

54
Vias e rodovias:

Documentos necessários para a análise técnica:


• Endereço completo do local;
• Edital de Licitação;
• Projeto básico (arquitetônico, estrutural, elétrico e
hidrossanitário) da obra;
• Memorial descritivo e /ou Caderno de Encargos e/ou Caderno
de Especificações;
• Planilha orçamentária elaborada pelo órgão licitante;
• Contrato;
• Planilha orçamentária da empresa vencedora da licitação
impressa e/ou em arquivo digital;
• Todos os boletins de medição;
• Registro de Controle Tecnológico da obra;
• Memória de cálculo do dimensionamento das camadas da
pavimentação;
• Memória de cálculo dos dispositivos de drenagem (galerias,
canais, bocas de lobo, etc.) para obras que contemplem a
drenagem;
• Projeto da capa asfáltica (se possuir pavimentação asfáltica,
é obrigatório);
• Notas de serviço de terraplenagem.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Cronograma Físico-Financeiro constante na proposta do
vencedor do certame;
• Ordem de Início de Serviços;
• Projeto Executivo;
• Projeto “As Built” (como construído);
• Relatórios de acompanhamento da fiscalização da obra;
• Planilha de reprogramação;
• Planilha de reajuste de preços;
• Planilha de realinhamento de preços;

55
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos
responsáveis técnicos pela obra e por sua fiscalização;
• RRT (Registro de Responsabilidade Técnica).

56
Análise e Constatação do Andamento de
Obras Públicas (Edificações, Vias/Rodovias
e Pontes)
Vistoria de constatação visual, destinada a identificar
se uma determinada obra pública (edificações em
geral, vias/rodovias e pontes), que ainda se encontre
em fase de execução/andamento (construção,
reforma, ampliação, dentre outros), está sendo
materializada em conformidade com aquilo que foi
contratado, no que tange às especificações técnicas,
cumprimento do cronograma, dentre outros.

Legislação de referência:
Lei Federal nº 8.666/1993; Licitação promovida pelo ente público.

Obras não aditivadas, que não sofreram


paralisação e não possuem suspeita ou
confirmação de dano ambiental

Sugestão de quesitos:
• Qual a situação da obra na data da vistoria?
• O cronograma físico-financeiro está sendo respeitado?
• As medições estão de acordo com a obra executada?
• A obra está de acordo com os projetos básicos e/ou
executivos de arquitetura e complementares?
• Os materiais e serviços relacionados na proposta e projeto
foram os mesmos agregados à obra/serviço?
• É possível estimar o percentual executado até a data da
vistoria? Caso positivo, apresente os resultados.

57
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Endereço completo do local;
• Edital de Licitação;
• Projeto básico (arquitetônico, estrutural, elétrico e
hidrossanitário) da obra;
• Memorial descritivo e/ou Caderno de Encargos e/ou Caderno
de Especificações;
• Planilha orçamentária elaborada pelo órgão licitante;
• Contrato;
• Planilha orçamentária da empresa vencedora da licitação
impressa e/ou em arquivo digital;
• Todos os boletins de medição;
• Cronograma Físico-Financeiro Atualizado, do vencedor do
certame;
• Ordem de Início de Serviços.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Projeto Executivo;
• Projeto “As Built”;
• Planilha Orçamentária de Aditivos;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos
responsáveis técnicos pela obra e por sua fiscalização;
• RRT (Registro de Responsabilidade Técnica);
• Boletins das medições parciais da obra;
• Relatórios de acompanhamento da fiscalização da obra;
• Planilha orçamentária elaborado pelo órgão licitante;
• Termo de entrega e/ou recebimento provisório e/ou
definitivo da obra (apenas para obras concluídas);
• Planilha orçamentária da empresa vencedora da licitação
impressa e/ou em arquivo digital;
• Termo de entrega e/ou recebimento provisório e/ou
definitivo da obra (apenas para obras concluídas).

58
Obras não aditivadas, que não sofreram
paralisação e possuem suspeita ou
confirmação de dano ambiental

Sugestão de quesitos:
• Qual a situação da obra na data da vistoria?
• O cronograma físico-financeiro está sendo respeitado?
• As medições estão de acordo com a obra executada?
• A obra está de acordo com os projetos básicos e/ou
executivos de arquitetura e complementares?
• Os materiais e serviços relacionados na proposta e projeto
foram os mesmos agregados à obra/serviço?
• É possível estimar o percentual executado até a data da
vistoria? Caso positivo, apresente os resultados.
• A obra causou ou vem causando danos ao meio ambiente?
Caso positivo, identifica-los.
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Endereço completo do local;
• Edital de Licitação;
• Projeto básico (arquitetônico, estrutural, elétrico e
hidrossanitário) da obra;
• Memorial descritivo e/ou Caderno de Encargos e/ou Caderno
de Especificações;
• Planilha orçamentária elaborada pelo órgão licitante;
• Contrato;
• Planilha orçamentária da empresa vencedora da licitação
impressa e/ou em arquivo digital;
• Todos os boletins de medição;
• Cronograma Físico-Financeiro Atualizado, do vencedor do
certame;
• Ordem de Início de Serviços.

59
Documentos complementares para a análise técnica:
• Projeto Executivo;
• Projeto “As Built”;
• Planilha Orçamentária de Aditivos;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos
responsáveis técnicos pela obra e por sua fiscalização;
• RRT (Registro de Responsabilidade Técnica);
• Boletins das medições parciais da obra;
• Relatórios de acompanhamento da fiscalização da obra;
• Planilha orçamentária elaborado pelo órgão licitante;
• Termo de entrega e/ou recebimento provisório e/ou
definitivo da obra (apenas para obras concluídas);
• Planilha orçamentária da empresa vencedora da licitação
impressa e/ou em arquivo digital;
• Termo de entrega e/ou recebimento provisório e/ou
definitivo da obra (apenas para obras concluídas);
• Autos de infração / Laudo de constatação;
• Relatório de vistoria de outros órgãos (IMASUL, PMA,
Prefeitura Municipal, IBAMA, Vigilância Sanitária, etc).

Obras aditivadas sem suspeita ou dano


ambiental aparente

Sugestão de quesitos:
• Qual a situação da obra na data da vistoria?
• O cronograma físico-financeiro está sendo respeitado?
• As medições estão de acordo com a obra executada?
• A obra está de acordo com os projetos básicos e/ou
executivos de arquitetura e complementares?
• Os materiais e serviços relacionados na proposta e projeto
foram os mesmos agregados à obra/serviço?
• Foram realizados aditivos? Se sim, apresentam justificativa
técnica plausível?

60
• É possível estimar o percentual executado até a data da
vistoria? Caso positivo, apresente os resultados.
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Endereço completo do local;
• Edital de Licitação;
• Projeto básico (arquitetônico, estrutural, elétrico e
hidrossanitário) da obra;
• Memorial descritivo e/ou Caderno de Encargos e/ou Caderno
de Especificações;
• Planilha orçamentária elaborada pelo órgão licitante;
• Contrato;
• Planilha orçamentária da empresa vencedora da licitação
impressa e/ou em arquivo digital;
• Todos os boletins de medição;
• Cronograma Físico-Financeiro Atualizado, do vencedor do
certame;
• Ordem de Início de Serviços;
• Termos Aditivos com respectivas justificativas;
• Planilha Orçamentária de Aditivos.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Projeto Executivo;
• Projeto “As Built”;
• Planilha Orçamentária de Aditivos;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos
responsáveis técnicos pela obra e por sua fiscalização;
• RRT (Registro de Responsabilidade Técnica);
• Boletins das medições parciais da obra;
• Relatórios de acompanhamento da fiscalização da obra;
• Planilha orçamentária elaborado pelo órgão licitante;
• Termo de entrega e/ou recebimento provisório e/ou
definitivo da obra (apenas para obras concluídas);

61
• Planilha orçamentária da empresa vencedora da licitação
impressa e/ou em arquivo digital;
• Termos Aditivos com respectivas justificativas;
• Termo de entrega e/ou recebimento provisório e/ou
definitivo da obra (apenas para obras concluídas);

Obras aditivadas com suspeita ou dano


ambiental aparente

Sugestão de quesitos:
• Qual a situação da obra na data da vistoria?
• O cronograma físico-financeiro está sendo respeitado?
• As medições estão de acordo com a obra executada?
• A obra está de acordo com os projetos básicos e/ou
executivos de arquitetura e complementares?
• Os materiais e serviços relacionados na proposta e projeto
foram os mesmos agregados à obra/serviço?
• Foram realizados aditivos? Se sim, apresentam justificativa
técnica plausível?
• É possível estimar o percentual executado até a data da
vistoria? Caso positivo, apresente os resultados.
• A obra causou ou vem causando danos ao meio ambiente?
Caso positivo, identifica-los.
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Endereço completo do local;
• Edital de Licitação;
• Projeto básico (arquitetônico, estrutural, elétrico e
hidrossanitário) da obra;
• Memorial descritivo e/ou Caderno de Encargos e/ou Caderno
de Especificações;
• Planilha orçamentária elaborada pelo órgão licitante;

62
• Contrato;
• Planilha orçamentária da empresa vencedora da licitação
impressa e/ou em arquivo digital;
• Todos os boletins de medição;
• Cronograma Físico-Financeiro Atualizado, do vencedor do
certame;
• Ordem de Início de Serviços;
• Termos Aditivos com respectivas justificativas;
• Planilha Orçamentária de Aditivos.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Projeto Executivo;
• Projeto “As Built”;
• Planilha Orçamentária de Aditivos;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos
responsáveis técnicos pela obra e por sua fiscalização;
• RRT (Registro de Responsabilidade Técnica);
• Boletins das medições parciais da obra;
• Relatórios de acompanhamento da fiscalização da obra;
• Planilha orçamentária elaborado pelo órgão licitante;
• Termo de entrega e/ou recebimento provisório e/ou
definitivo da obra (apenas para obras concluídas);
• Planilha orçamentária da empresa vencedora da licitação
impressa e/ou em arquivo digital;
• Termos Aditivos com respectivas justificativas;
• Termo de entrega e/ou recebimento provisório e/ou
definitivo da obra (apenas para obras concluídas);
• Autos de infração / Laudo de constatação;
• Relatório de vistoria de outros órgãos (IMASUL, PMA,
Prefeitura Municipal, IBAMA, Vigilância Sanitária, etc).

63
Obras que sofreram paralisação, sem
suspeita ou dano ambiental aparente

Sugestão de quesitos:
• Qual a situação da obra na data da vistoria?
• O cronograma físico-financeiro está sendo respeitado?
• As medições estão de acordo com a obra executada?
• A obra está de acordo com os projetos básicos e/ou
executivos de arquitetura e complementares?
• Os materiais e serviços relacionados na proposta e projeto
foram os mesmos agregados à obra/serviço?
• Foram realizados aditivos? Se sim, apresentam justificativa
técnica plausível?
• É possível estimar o percentual executado até a data da
vistoria? Caso positivo, apresente os resultados.
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Endereço completo do local;
• Edital de Licitação;
• Projeto básico (arquitetônico, estrutural, elétrico e
hidrossanitário) da obra;
• Memorial descritivo e/ou Caderno de Encargos e/ou Caderno
de Especificações;
• Planilha orçamentária elaborada pelo órgão licitante;
• Contrato;
• Planilha orçamentária da empresa vencedora da licitação
impressa e/ou em arquivo digital;
• Todos os boletins de medição;
• Cronograma Físico-Financeiro Atualizado, do vencedor do
certame;
• Ordem de Início de Serviços.

64
Documentos complementares para a análise técnica:
• Projeto Executivo;
• Projeto “As Built”;
• Planilha Orçamentária de Aditivos;
• ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos
responsáveis técnicos pela obra e por sua fiscalização;
• RRT (Registro de Responsabilidade Técnica);
• Boletins das medições parciais da obra;
• Relatórios de acompanhamento da fiscalização da obra;
• Planilha orçamentária elaborado pelo órgão licitante;
• Termo de entrega e/ou recebimento provisório e/ou
definitivo da obra (apenas para obras concluídas);
• Planilha orçamentária da empresa vencedora da licitação
impressa e/ou em arquivo digital;
• Termos Aditivos com respectivas justificativas;
• Termo de entrega e/ou recebimento provisório e/ou
definitivo da obra (apenas para obras concluídas).

65
Inspeção visual das condições físicas de
Vias e Rodovias (pavimentadas ou vicinais)
e seus Sistemas de Drenagem
Constatação visual, com o objetivo de identificar as
condições físicas das vias, rodovias e de seus sistemas
de drenagem, diagnosticando eventuais patologias
construtivas, problemas em seu funcionamento,
situações de risco, dentre outros.

Legislação de referência:
Lei Federal nº 8.666/1993; Licitação promovida pelo ente público.

Inspeção visual das condições físicas de


Vias e Rodovias (pavimentadas ou vicinais)
e seus Sistemas de Drenagem, sem
suspeita ou dano ambiental aparente

Sugestão de quesitos:
• Qual o estado de conservação geral da pista e/ou do
acostamento no trecho em questão? Descrever os danos e
patologias eventualmente encontrados.
• É possível verificar se a via/rodovia passou por recentes obras
(recapeamento ou manutenção periódica)? Se positivo, quais
trabalhos foram passíveis de visualização? Esses trabalhos de
recuperação estão de acordo com as normas técnicas?
• A via/rodovia possui sinalização vertical e horizontal? Qual o
estado de conservação dos elementos de sinalização?
• Quais as condições de limpeza junto as laterais da pista ou
acostamento?

66
• Existem dispositivos de drenagem das águas pluviais (bueiros,
bocas de lobo, galerias, canais, dentre outros)? Qual o estado
de conservação? É possível detectar alguma falha aparente
no funcionamento do sistema de drenagem?
• As águas pluviais drenadas das pistas têm
destinação/condução correta? Citar os danos eventualmente
encontrados.
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Localização exata do trecho de via a ser vistoriado.

Inspeção visual das condições físicas de


Vias e Rodovias (pavimentadas ou vicinais)
e seus Sistemas de Drenagem, com
suspeita ou dano ambiental aparente

Sugestão de quesitos:
• Qual o estado de conservação geral da pista e/ou do
acostamento no trecho em questão? Descrever os danos e
patologias eventualmente encontrados.
• É possível verificar se a via/rodovia passou por recentes obras
(recapeamento ou manutenção periódica)? Se positivo, quais
trabalhos foram passíveis de visualização? Esses trabalhos de
recuperação estão de acordo com as normas técnicas?
• A via/rodovia possui sinalização vertical e horizontal? Qual o
estado de conservação dos elementos de sinalização?
• Quais as condições de limpeza junto as laterais da pista ou
acostamento?
• Existem dispositivos de drenagem das águas pluviais (bueiros,
bocas de lobo, galerias, canais, dentre outros)? Qual o estado

67
de conservação? É possível detectar alguma falha aparente
no funcionamento do sistema de drenagem?
• As águas pluviais drenadas das pistas têm
destinação/condução correta? Citar os danos eventualmente
encontrados.
• A obra/serviço realizada ocasionou algum dano ambiental?
Caso positivo, especificar.
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Localização exata do trecho de via a ser vistoriado.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Autos de infração/Laudo de constatação;
• Relatório de vistoria de outros órgãos (IMASUL, PMA,
Prefeitura Municipal, IBAMA, Vigilância Sanitária, etc).

68
Avaliação de Imóveis Urbanos
Elaboração de laudo de avaliação de imóveis urbanos,
conforme normas técnicas da ABNT, considerando a
data base de negociação do bem avaliando.

Legislação de referência:
ABNT NBR 14.653; Conhecimento acadêmico.

Sugestão de quesitos:
• Qual a metodologia utilizada?
• Houve alguma restrição, dificuldade ou fator limitante na
elaboração do laudo?
• Quantas amostras foram pesquisadas?
• Qual o valor atual estimado das benfeitorias?
• Qual o Valor atual estimado do Terreno?
• Qual o valor total atual do imóvel em questão?
• Qual o Grau de precisão da avaliação?
• Qual o Grau de fundamentação da avaliação?
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Localização exata do imóvel;
• Certidão de matrícula atualizada do imóvel;
• Boletim de cadastro imobiliário da prefeitura (BIC).

Documentos complementares para a análise técnica:


• Planta genérica de valores do município;
• Projeto arquitetônico do imóvel;
• Outros laudos de avaliação do imóvel em questão;
• No caso de imóvel privado particular, autorização para
realização de vistoria assinada pelo proprietário ou

69
declaração de aceite da adoção de situação paradigma
assinada pela promotoria.

70
Inspeção visual das condições físicas de
Edificações (escolas, postos de saúde,
bibliotecas e prédios públicos em geral,
incluindo estabelecimentos penais)
Constatação visual, com o objetivo de identificar as
condições físicas de edificações públicas (escolas,
postos de saúde, bibliotecas e prédios públicos em
geral, incluindo estabelecimentos penais),
diagnosticando eventuais patologias construtivas,
problemas em seu funcionamento, fluxograma,
setorização e dimensionamento, situações de risco ou
insalubridade, dentre outros.

Legislação de referência:
Normas da ABNT e conhecimento acadêmico.

Sugestão de quesitos:
• Qual o estado de conservação geral da edificação, área,
dependência ou cômodo vistoriado?
• Existe alguma anomalia, vício ou defeito construtivo na obra?
Algum deles pode vir a causar risco à segurança do usuário?
• Quais as condições físicas dos revestimentos presentes na
edificação vistoriada?
• As instalações hidrossanitárias e elétricas estão em bom
estado de conservação? Ou em caso de instalações novas,
foram executas de maneira adequada?
• A cobertura apresenta vazamentos?
• Quais as condições da pintura da edificação?
• Quais as condições das esquadrias da edificação?
• É possível verificar se a edificação passou por recentes obras
(reformas ou manutenção periódica)? Se positivo, quais

71
trabalhos foram passíveis de visualização? Esses trabalhos de
recuperação estão de acordo com as normas técnicas?
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Localização exata da edificação a ser vistoriado.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Memorial descritivo e/ou caderno de especificações técnicas;
• Projetos da obra (executivo, estrutural e outros), em arquivo
digital.

72
Inspeção visual das condições físicas de
Pontes de Madeira, Concreto Armado,
Metálica e/ou Estruturas Mistas
Constatação visual, com o objetivo de identificar as
condições físicas de obras-de-arte especiais (pontes),
já edificadas e em funcionamento, diagnosticando
eventuais patologias construtivas, problemas em seu
funcionamento, situações de risco, degradação do
meio ambiente, dentre outros.

Legislação de referência:
Normas da ABNT e conhecimento acadêmico.

Sugestão de quesitos:
• Quais as condições de conservação da ponte vistoriada? Citar
os danos eventualmente encontrados.
• Quais as prováveis causas dos danos eventualmente
encontrados?
• Os danos eventualmente encontrados comprometem a
integridade estrutural e a segurança dos usuários?
• Quais as condições de conservação e estabilidade do aterro,
junto às cabeceiras da ponte?
• Existem outros danos na região imediatamente no entorno
que podem comprometer a integridade estrutural da ponte,
a segurança dos usuários que transitam pelo local ou gerar
danos ambientais?
• Existe sinalização adequada (placas, faixas, tachas reflexivas
e outros)?
• Existem guarda-corpo e outros elementos que proporcionem
a segurança durante a passagem de pedestres?

73
• Em caso de pontes de concreto, existe sistema de drenagem?
Os dispositivos desse sistema apresentam boas condições de
conservação e funcionamento?
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Informações que permitam a localização da obra, como
coordenadas, croqui e/ou descritivo do roteiro de acesso.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Memorial descritivo e/ou caderno de especificações técnicas;
• Planilha orçamentária da empresa executora das obras;
• Termos aditivos eventualmente firmados com as suas
respectivas justificativas e pareceres do órgão contratante;
• Boletins de medição da obra;
• Relatórios de acompanhamento da fiscalização da obra;
• Termo de entrega e/ou conclusão da obra;
• Projetos da obra (executivo, estrutural e outros), em arquivo
digital.

74
Mobilidade e Acessibilidade Urbana:
A mobilidade urbana consiste na condição em que se
realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no
espaço urbano; a acessibilidade urbana, por sua vez,
representa a facilidade disponibilizada às pessoas,
que possibilite a todos autonomia nos deslocamentos
desejados, respeitando-se a legislação em vigor.
Portanto, a mobilidade e a acessibilidade urbanas são
assuntos intrinsecamente relacionados entre si.
(Fonte: Lei Federal nº 12.587/2007)

Legislação de referência:
Lei da Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587/2007); Código
Brasileiro de Trânsito; Lei Federal nº 10.098/2001; Lei Federal nº
10.048/2001; Decreto Federal nº 5.296/2004; Lei Brasileira de Inclusão
da Pessoa com Deficiência (Lei Federal nº 13.146/2015); ABNT NBR
9.050; ABNT NBR 16.537; Leis locais de acessibilidade.

Sugestão de quesitos:
• Existe algum risco de acidente com os usuários?
• Como se encontra a sinalização no local vistoriado?
• A via pública está de acordo com a legislação de
acessibilidade?
• Foi identificado algum ponto de conflito? Caso positivo, citá-
los.
• Outras considerações que entender pertinentes.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Localização exata do trecho de via a ser vistoriado.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Relatório fotográfico da área investigada.

75
Poluição Sonora
Propagação excessiva de ruídos, acima dos limites
preconizados pela legislação local. A poluição sonora
é considerada crime ambiental e, além de perturbar o
sossego público, pode afetar a saúde física e mental
da população.

Legislação de referência:
Legislação local de poluição sonora; ABNT NBR 10.151; Resolução
Conama nº 001/1990.

Sugestão de quesitos:
• Qual é a atividade desenvolvida no local que contém a fonte
sonora?
• Qual(is) os provável(is) elemento(s) da fonte sonora que
produz(em) ruído(s)?
• Identificar a atividade propagadora de sons/ruídos
(industrial, comercial, social recreativa, religiosa, etc.).
• Qual o horário de funcionamento do estabelecimento?
• Existem prédios ou casas próximos ao estabelecimento? É
possível determinar a altura dos prédios e das casas?
• A emissão de ruídos pela fonte sonora ocorre de forma
contínua ou variável?
• Quais as características do entorno da fonte sonora (tipo de
uso predominante na região)?
• Segundo a legislação, qual é o limite máximo permissível de
nível de pressão de som para a área vistoriada?
• Quais eram as condições climáticas durante as medições
sonoras?
• Qual o conceito de ruído ambiente?
• Qual o período e os pontos nos quais foram realizadas as
medições para identificação do ruído ambiente? Quais as
características típicas do ruído ambiente no local vistoriado?

76
• Qual o período e os pontos nos quais foram realizadas as
medições de nível de pressão de som para identificação do
ruído emanado da fonte sonora?
• Há necessidade de correção dos resultados dos níveis de
pressão de som oriundos da fonte sonora em virtude da
interferência do ruído ambiente? Caso positivo, quais são os
resultados finais das medições de nível de pressão de som?
• O estabelecimento realizou o isolamento acústico? Em caso
afirmativo, qual a descrição do projeto; qual a empresa e/ou
profissional responsável pelo projeto e implementação; qual
o material utilizado para o isolamento e quais os
fundamentos para a escolha desse material e determinação
de suas dimensões? Em que data o projeto foi
implementado?
• Depois que foi implantado o isolamento acústico foi feita
nova medição? Quais os valores dessa medição?
• Os resultados finais dos níveis de pressão de som oriundos da
fonte sonora foram superiores ao limite máximo permissível
pela legislação em vigor?
• Pelos resultados das medições efetuadas pode-se concluir
que a propagação ou emissão de sons ou ruídos aos limites
exteriores deu-se acima dos limites legalmente
estabelecidos, de sorte a constituir poluição sonora?
Fundamentar.
• Quais os impactos ao meio ambiente, à saúde e ao bem estar
– diretos e indiretos – decorrentes da emissão excessiva de
sons/ruídos?
• Outras observações e recomendações pertinentes para
poluição sonora.

Documentos necessários para a análise técnica:


• Alvará de funcionamento do estabelecimento;
• Licenças ambientais;
• Endereço e contato do denunciante e do estabelecimento;

77
• Informações sobre os dias e horários de funcionamento do
estabelecimento;
• Abaixo-assinado de moradores;
• Autuações dos órgãos municipais de fiscalização sonora;
• Cópia da legislação municipal sobre posturas (parte que fixa
a questão de volumes de sons permitidos);
• Plano Diretor do Município;
• Cópia do mapa de zoneamento municipal que coloca o
empreendimento em zona residencial, comercial, industrial,
mista ou outra (ou informação da Prefeitura Municipal
informando tal fato).

Documentos complementares para a análise técnica:


• Boletins de ocorrência ou TCO(s) por perturbação de sossego.

78
CORTEC MEIO AMBIENTE

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Área de Preservação Permanente (APP)
A área de preservação permanente consiste em área
protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com
a função ambiental de preservar: os recursos hídricos,
a paisagem, a estabilidade geológica, a
biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e
flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das
populações humanas. (Fonte: Código Florestal, Lei nº
12.651/12)

Legislação de referência:
Código Florestal: Lei nº 12.651 de 25 de maio de 2012; Resolução
CONAMA nº 302, de 20 de março de 2002; Resolução CONAMA nº 303,
de 20 de março de 2002; Resolução CONAMA nº 369, de 28 de março
de 2006; Resolução CONAMA n° 429, de 28 de fevereiro de 2011;
Decreto Federal nº 8.972, de 23 de janeiro de 2017; Decreto Federal
nº 7.830, de 17 de outubro de 2012; Decreto Estadual nº 13977 de
05/06/2014; Resolução SEMAC nº 11, de 15 de julho de 2014.

Sugestão de quesitos:
• Qual a extensão da propriedade/posse e sua representação
em módulos fiscais?
• Quais as atividades desenvolvidas na propriedade?
• Identificar a(s) Área(s) de Preservação Permanente
existente(s) na propriedade (faixa marginal de cursos d’água,
entorno de lagos, lagoas, reservatórios artificiais, nascentes,
olhos d’água perenes, encostas, topos de morro, veredas
etc.). Qual é a largura/superfície do recurso hídrico? Qual a
largura/raio da APP, de acordo com o artigo 4º da Lei Federal
nº 12.651/2012?
• Há algum tipo de intervenção em APP? Qual foi o tipo de
intervenção realizada? É possível determinar se as

80
intervenções são anteriores ou posteriores a 22 de julho de
2008?
• Quantificar as áreas de preservação permanente que estão
sem vegetação nativa, mencionando, se possível, há quanto
tempo isto vem ocorrendo.
• Identificar as áreas de preservação permanente que, a
despeito de terem vegetação nativa, estão sendo ocupadas
pela pecuária.
• Qual é o estado de conservação da vegetação e do solo na
APP? Há processos erosivos na área?
• Tais processos têm levado sedimentos do solo para os cursos
d’água?
• Quais as características da vegetação atingida? Especificar
seu estágio sucessional.
• Houve desmatamento/queimada na área? Qual a extensão
da área desmatada?
• Qual a finalidade do desmatamento/queimada? Houve corte
ou transformação para carvão de espécies ameaçadas de
extinção, protegidas ou de interesse ambiental, para fins
industriais, energéticos ou para qualquer outra exploração,
econômica ou não, em desacordo com as determinações
legais?
• É possível constatar que o desmatamento/queimada colocou
em risco ou atingiu de forma desfavorável exemplares da
fauna silvestre nativa? Foram atingidas espécies raras ou
considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no
local da infração? A atividade modificou, danificou ou
destruiu ninho, abrigo ou criadouro natural? (art. 29, §1º, Lei
9.605/98).
• Em caso de alteração/degradação da APP, existe alguma ação
em andamento para sua recuperação?
• Caso exista PRAD/PRADE/PRADA para a recuperação da APP
está sendo cumprido?
• Independentemente da existência de PRAD/PRADE/PRADA e
seu cumprimento, existe(m) medida(s) emergencial(is) a

81
serem adotada(s)? Qual(is)? Quais os riscos de sua não
adoção?
• A ocupação com gado, plantações, construções ou pessoas
está impedindo ou dificultando a regeneração da área de
preservação permanente?
• A presença de gado na área de preservação permanente
causou, está causando e causará danos ambientais? Quais?
• Quais danos ambientais foram, estão sendo e serão causados
com o acesso do gado para dessedentação direta no curso
hídrico?
• Na opinião dos técnicos, é necessário o cercamento da APP
para que não haja presença de gado bovino nesses locais?
• Identificar cada uma das construções em APP, mensurar sua
área e proceder à medição de sua distância em relação à
borda da calha do leito regular do curso hídrico (quando
possível).
• As construções na área de preservação permanente
causaram, causam e/ou causarão dano ambiental? Quais?
• É possível tecnicamente – independentemente do valor
envolvido nesta operação – a retirada da(s) construção(ões)
que encontra(m)-se em área de preservação permanente,
permitindo a regeneração ou recomposição?
• Há barramento de curso d’água? Qual é o estado de
conservação da vegetação e do solo na sua APP?
• Qual a extensão da área inundada? Especificar se houve
desvio total ou parcial do curso d’água.
• Qual a finalidade do barramento? Há alguma atividade
econômica sendo beneficiada pelo barramento?
• Se possível, indicar se houve afogamento de vegetação a
montante (acima do barramento) ou a jusante (abaixo do
barramento), o tipo de vegetação atingida, seu estágio
sucessional e a área;
• Se possível, indicar se o barramento impede a migração de
peixes;

82
• Se possível, indicar se houve erosão ou assoreamento do
curso d’água;
• Houve drenagem de áreas de nascentes, veredas ou outro
tipo de área de preservação permanente? Qual a localização
geográfica da área investigada?
• Qual a extensão da área drenada?
• Qual a finalidade da drenagem? Há atividade econômica
sendo desenvolvida na área drenada?
• É possível determinar as dimensões dos canais, valetas,
drenos abertos (comprimento, largura e profundidade)?
• A drenagem atingiu a vegetação local? Quais as
características da vegetação atingida? Especificar seu estágio
sucessional.
• Outras observações e recomendações pertinentes para a
conservação da(s) APP(s) da propriedade.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Matrícula da propriedade;
• Mapa da propriedade, preferencialmente em formatos
digitais;
• Croqui de localização da propriedade ou coordenadas
geográficas da sede;
• Cadastro Ambiental Rural (CAR);
• Projetos/Planos de Recuperação de Área Degradada ou
Alterada (PRADA/PRADE/ PRAD) e informações sobre o
andamento de sua execução;
• Autos de infração e laudos de constatação;
• Licença ambiental do barramento.

83
Reserva Legal
A reserva legal consiste em área localizada no interior
de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos
termos do art. 12 do Código Florestal, com a função
de assegurar o uso econômico de modo sustentável
dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a
conservação e a reabilitação dos processos ecológicos
e promover a conservação da biodiversidade, bem
como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da
flora nativa. (Fonte: Lei nº 12.651/12)

Legislação de referência:
Código Florestal: Lei nº 12.651 de 25 de maio de 2012; Decreto Federal
nº 8.972, de 23 de janeiro de 2017; Decreto Federal nº 7.830, de 17 de
outubro de 2012; Decreto Estadual nº 13977 de 05/06/2014;
Resolução SEMAC nº 11, de 15 de julho de 2014.

Sugestão de quesitos:
• Qual a extensão da propriedade/posse e sua representação
em módulos fiscais?
• Quais as atividades desenvolvidas na propriedade?
• Há na propriedade área com cobertura de vegetação nativa
correspondente a, no mínimo, 20% da área total do imóvel, a
título de Reserva Legal?
• As Áreas de Preservação Permanente foram computadas no
cálculo do percentual da Reserva Legal do imóvel? Estas áreas
estão conservadas ou em processo de recuperação?
• Qual é o estado de conservação da Reserva Legal da
propriedade?
• Em caso de inexistência de cobertura de vegetação nativa no
percentual mínimo de 20% em relação à área total do imóvel,
é possível determinar se houve supressão da vegetação após
22 de julho de 2008?

84
• Em caso de inexistência de cobertura de vegetação nativa no
percentual mínimo de 20% em relação à área total do imóvel,
há compensação de Reserva Legal? Como é feita a
compensação? A área utilizada para compensação da Reserva
Legal se localiza no mesmo bioma e equivale em extensão à
área da Reserva Legal a ser compensada, conforme Decreto
Estadual nº 13.977/2014?
• Em caso de degradação/déficit da Reserva Legal, existe
alguma ação em andamento para sua recuperação?
• Identificar as áreas de Reserva Legal que, a despeito de terem
vegetação nativa, estão sendo ocupadas pela pecuária
• A ocupação com gado, plantações, construções ou pessoas
está impedindo ou dificultando a regeneração da área de
Reserva Legal?
• A presença de gado na área de Reserva Legal causou, está
causando e causará danos ambientais? Quais?
• Na opinião dos técnicos, é necessário o cercamento da
Reserva Legal para que não haja presença de gado nestes
locais?
• Caso exista, o PRAD/PRADE/PRADA para a recuperação da
área de Reserva Legal está sendo cumprido?
• Outras observações e recomendações pertinentes para a
conservação da Reserva Legal da propriedade.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Matrícula da propriedade;
• Mapa da propriedade, preferencialmente em formatos
digitais;
• Croqui de localização da propriedade ou coordenadas
geográficas da sede;
• Cadastro Ambiental Rural (CAR);
• Projetos/Planos de Recuperação de Área Degradada ou
Alterada (PRADA/PRADE/ PRAD) e informações sobre o
andamento de sua execução;
• Autos de infração e laudos de constatação.

85
Poluição Sonora
Considera-se poluição sonora toda emissão de som
que, direta ou indiretamente, seja ofensiva ou nociva
à saúde, à segurança e ao bem-estar da coletividade
ou transgrida as disposições fixadas em lei e normas
técnicas.

Legislação de referência:
ABNT NBR 10.151/2000; Leis Municipais.

Sugestão de quesitos:
• Qual é a atividade desenvolvida no local que contém a fonte
sonora?
• Qual(is) o(s) provável(is) elemento(s) da fonte sonora que
produz(em) ruído(s)?
• Identificar a atividade propagadora de sons/ruídos
(industrial, comercial, social recreativa, religiosa, etc.).
• Qual o horário de funcionamento do estabelecimento?
• Existem prédios ou casas próximos ao estabelecimento? É
possível determinar a altura dos prédios e das casas?
• A emissão de ruídos pela fonte sonora ocorre de forma
contínua ou variável?
• Quais as características do entorno da fonte sonora (tipo de
uso predominante na região)?
• Segundo a legislação, qual é o limite máximo permissível de
nível de pressão de som para a área vistoriada?
• Quais eram as condições climáticas durante as medições
sonoras?
• Qual o conceito de ruído ambiente?
• Qual o período e os pontos nos quais foram realizadas as
medições para identificação do ruído ambiente? Quais as
características típicas do ruído ambiente no local vistoriado?

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• Qual o período e os pontos nos quais foram realizadas as
medições de nível de pressão de som para identificação do
ruído emanado da fonte sonora?
• Há necessidade de correção dos resultados dos níveis de
pressão de som oriundos da fonte sonora em virtude da
interferência do ruído ambiente? Caso positivo, quais são os
resultados finais das medições de nível de pressão de som?
• O estabelecimento realizou o isolamento acústico? Em caso
afirmativo, qual a descrição do projeto; qual a empresa e/ou
profissional responsável pelo projeto e implementação; qual
o material utilizado para o isolamento e quais os
fundamentos para a escolha desse material e determinação
de suas dimensões? Em que data o projeto foi
implementado?
• Depois que foi implantado o isolamento acústico foi feita
nova medição? Quais os valores dessa medição?
• Os resultados finais dos níveis de pressão de som oriundos da
fonte sonora foram superiores ao limite máximo permissível
pela legislação em vigor?
• Pelos resultados das medições efetuadas pode-se concluir
que a propagação ou emissão de sons ou ruídos aos limites
exteriores deu-se acima dos limites legalmente
estabelecidos, de sorte a constituir poluição sonora?
Fundamentar.
• Quais os impactos ao meio ambiente, à saúde e ao bem estar
– diretos e indiretos – decorrentes da emissão excessiva de
sons/ruídos?
• Outras observações e recomendações pertinentes para
poluição sonora.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Alvará de funcionamento do estabelecimento;
• Licenças ambientais;
• Endereço e contato do denunciante e do estabelecimento;

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• Informações sobre os dias e horários de funcionamento do
estabelecimento;
• Boletins de ocorrência ou TCOs por perturbação de sossego;
• Autuações dos órgãos municipais de fiscalização sonora;
• Cópia da legislação municipal sobre posturas (parte que fixa
a questão de volumes de sons permitidos);
• Plano Diretor do Município;
• Cópia do mapa de zoneamento municipal que coloca o
empreendimento em zona residencial, comercial, industrial,
mista ou outra (ou informação da Prefeitura Municipal
declarando tal fato);
• Endereço do denunciante.

88
Agrotóxicos
Os agrotóxicos consistem em produtos e os agentes
de processos físicos, químicos ou biológicos,
destinados ao uso nos setores de produção, no
armazenamento e beneficiamento de produtos
agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas,
nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas e
também de ambientes urbanos, hídricos e industriais,
cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou
da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de
seres vivos considerados nocivos. (Fonte: Lei nº
7.802/89)

Legislação de referência:
Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989; Decreto Federal nº 4.074 de 04
de janeiro de 2002; Instrução Normativa nº 02 de 3 de janeiro de 2008;
Resolução CONAMA nº 465 de 5 de dezembro de 2014.

Sugestão de quesitos:
• Qual a área cultivada da propriedade?
• Quais os agrotóxicos utilizados na propriedade?
• Informar a disposição da área pulverizada e das áreas
atingidas pela deriva (fazer croqui);
• Qual meio utilizado para a pulverização (aéreo ou terrestre)?
Descrever.
• A pulverização está ocorrendo próximo a áreas habitadas
(casas de fazenda, escolas, povoados, cidades, etc.)? A que
distância?
• A pulverização está ocorrendo próximo a áreas naturais ou
protegidas (áreas de preservação permanente, cursos d’água,
área úmidas, reservas legais, etc.)? Qual(is) tipo(s) de área(s)?
A que distância?
• Os produtos são registrados para uso na cultura implantada?
• Os produtos são permitidos no Brasil?

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• O armazenamento dos produtos e das embalagens vazias é
realizado de forma adequada?
• Há indícios de mortandade de fauna ou flora em razão da
aplicação indevida de agrotóxicos?
• Qual a fonte e forma de captação da água utilizada na
pulverização do agrotóxico?
• Outras observações e recomendações pertinentes para
agrotóxicos.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Comprovantes de devolução de embalagens vazias, receitas
agronômicas e notas fiscais de compra dos produtos;
• Mapa da propriedade preferencialmente em formatos
digitais;
• Croqui de localização da propriedade ou coordenadas
geográficas da sede;
• Autos de infração e laudos de constatação.
• Relatório operacional da pulverização aérea.

90
Corte de Árvores Isoladas
Retirada de espécime(s) nos casos em que haja
predominância de árvores que não formem dossel
(cobertura contínua formada pela copa das árvores).

Legislação de referência:
Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; Lei Federal nº 11.428,
de 22 de dezembro de 2006; Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de
2012; Resolução Conama nº 278, de 24 de maio de 2001; Instrução
Normativa Conama nº 08, de 24 de agosto de 2004; Resolução
SEMADE nº 09, de 13 de maio de 2015; Lei nº 4.163, de 02 de janeiro
de 2012; Lei nº 4.704, de 29 de julho de 2015; Resolução SEMAC nº 3
DE 14/02/2014.

Sugestão de quesitos:
• Caso o responsável possua a autorização, o corte de árvores
foi realizado conforme a autorização concedida? Foi realizada
reposição florestal?
• Qual o objetivo da retirada das árvores?
• Quais as espécies cortadas? Houve corte de espécies
protegidas? Quais?
• Qual a quantidade de árvores cortadas? Determinar, se
possível, o volume total da madeira cortada.
• As árvores cortadas estavam em Área de Preservação
Permanente e/ou Reserva Legal?
• Em caso de corte de árvores em APP, qual o estado de
conservação da área?
• Há na propriedade área com cobertura de vegetação nativa
correspondente a, no mínimo, 20% da área total do imóvel, a
título de Reserva Legal?
• Outras observações e recomendações pertinentes em
relação ao corte de árvores.

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Documentos complementares para a análise técnica:
• Matrícula da propriedade;
• Mapa da propriedade preferencialmente, em formatos
digitais;
• Croqui de localização da propriedade e coordenadas
geográficas da sede e do local de corte;
• Cadastro Ambiental Rural (CAR);
• Projetos/Planos de Recuperação de Área Degradada ou
Alterada (PRADA/PRADE/ PRAD) e informações sobre o
andamento de sua execução;
• Autorização ambiental para corte de árvores;
• Autos de infração e laudos de constatação.

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Supressão de Vegetação (Desmatamento)
O desmatamento consiste na retirada de uma parcela
de vegetação dentro de uma área de um imóvel
destinada a diversos usos, como uso alternativo do
solo, plantio, pecuária, construção de infraestrutura,
entre outros.

Legislação de referência:
Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012 (Código Florestal); Lei nº 11.428,
de 22 de dezembro de 2006 (Lei da Mata Atlântica); Lei complementar
nº 140 de 08 de dezembro de 2011; Instrução Normativa Ibama nº 06
de 07 de abril de 2014; Resolução SEMADE nº 09 de 13 de maio de
2015; Lei nº 4.163 de 02 de janeiro de 2012; Resolução SEMADE nº 28
de 22 de março de 2016; Decreto nº 13.977 de 05 de junho de 2014.

Sugestão de quesitos:
• Caso o responsável possua a autorização, o desmatamento
foi realizado conforme a autorização concedida? Foi realizada
reposição florestal?
• Qual o objetivo do desmatamento?
• Houve corte ou transformação para carvão de espécies
ameaçadas de extinção, protegidas ou de interesse
ambiental, para fins industriais, energéticos ou para qualquer
outra exploração, econômica ou não, em desacordo com as
determinações legais?
• É possível determinar a data da realização do
desmatamento?
• Qual o tamanho da área desmatada?
• O desmatamento atingiu APP e/ou Reserva Legal?
• Em caso de supressão de vegetação em APP, qual o estado de
conservação da área?

93
• Há na propriedade área com cobertura de vegetação nativa
correspondente a, no mínimo, 20% da área total do imóvel, a
título de Reserva Legal?
• Quais as características da vegetação atingida? Especificar
seu estágio sucessional.
• O desmatamento atingiu áreas de domínio da Mata
Atlântica?
• O desmatamento/queimada colocou em risco ou atingiu de
forma desfavorável exemplares da fauna silvestre nativa?
Foram atingidas espécies raras ou considerada ameaçada de
extinção, ainda que somente no local da infração? A atividade
modificou, danificou ou destruiu ninho, abrigo ou criadouro
natural?
• Independentemente da exigência de PRADE, quais as
medidas emergenciais necessárias para a recomposição dos
danos ambientais?
• Outras observações e recomendações pertinentes em
relação à supressão de vegetação.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Matrícula da propriedade;
• Mapa da propriedade, preferencialmente em formatos
digitais;
• Croqui de localização da propriedade e coordenadas
geográficas da sede e do local da supressão;
• Autorização ambiental para supressão de vegetação;
• Cadastro Ambiental Rural (CAR);
• Projetos/Planos de Recuperação de Área Degradada ou
Alterada (PRADA/PRADE/ PRAD) e informações sobre o
andamento de sua execução;
• Autos de infração e laudos de constatação.

94
Recursos Hídricos Superficiais
Recursos hídricos superficiais consistem em qualquer
coleção de água superficial disponível para usos
múltiplos em determinada bacia hidrográfica.

Legislação de referência:
Lei nº 9.433 de 8 de janeiro de 1997; Resolução SEMADE n° 21 de 27
de novembro de 2015; Lei nº 2.406 de 29 de janeiro de 2002; Decreto
Estadual n° 13.990 de 02 de julho de 2014; Resolução nº 357 de 17 de
março de 2005; Deliberação CECA/MS nº 36 de 27 de junho de 2012;
Resoluções do Conselho Nacional de Recursos Hídricos e Conselho
Estadual de Recursos Hídricos.

Sugestão de quesitos:
• Os usos preponderantes do recurso hídrico identificados in
loco estão de acordo com a sua classificação, conforme a
Resolução CONAMA nº 357/2005 e Deliberação CECA-MS nº
36/2012?
• As atividades usuárias de água estão de acordo com a
Outorga de direito de uso de recursos hídricos?
• Houve alguma alteração na qualidade das águas?
• Há extração ou vestígios de extração mineral, ou outros
materiais no leito do curso hídrico sem as autorizações dos
órgãos competentes?
• Houve perecimento de espécies aquáticas devido ao
lançamento de efluentes ou carreamento de materiais?
• Qual o estado de conservação das áreas de preservação
permanente do curso hídrico?
• Outras observações e recomendações pertinentes em
relação aos recursos hídricos superficiais.

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Documentos complementares para a análise técnica:
• Outorga de direito de uso de recursos hídricos ou Certificado
da Declaração de Uso de Recursos Hídricos Insignificante,
conforme Resolução CERH 025/2015;
• Estudo da Capacidade de Autodepuração do corpo hídrico;
• Endereço do empreendimento ou Croqui de localização do
imóvel e/ou coordenadas geográficas da sede.

96
Reservatórios para fins de aproveitamento
hidrelétrico
Os reservatórios para fins de aproveitamento
hidrelétrico consistem na acumulação não natural de
água destinada à geração de energia elétrica.

Legislação de referência:
Código Florestal (Lei nº 12.651 de 25 de maio de 2012); Resolução
CONAMA nº 302 de 20 de março de 2002.

Sugestão de quesitos:
• Estão sendo cumpridas as condicionantes da licença
ambiental?
• Foram realizados desmatamentos para a implantação do
empreendimento?
• Há previsão de instalação de outros aproveitamentos no
mesmo curso d’água, microbacia ou bacia? Houve análise de
impactos sinergéticos e cumulativos decorrentes destes
outros empreendimentos? É necessário estudo específico
para a análise destes impactos cumulativos?
• Qual a situação da APP do reservatório?
• Há solapamento das margens? Houve algum tipo de processo
erosivo ou assoreamento do curso d’água/reservatório?
• O barramento impede a migração de peixes? Há mecanismo
de transposição da barragem para os peixes migratórios? É
possível avaliar a eficácia do método de transposição?
• Outras observações e recomendações pertinentes.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Licenças e estudos ambientais;
• Declaração de reserva de disponibilidade hídrica (DRDH);
• Outorga de direito de uso de recursos hídricos;

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Resíduos Sólidos
Os resíduos sólidos resultam de atividades de origem
industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola,
de serviços e de varrição. Ficam incluídas nesta
definição os lodos provenientes de sistemas de
tratamento de água, aqueles gerados em
equipamentos e instalações de controle de poluição,
bem como determinados líquidos cuja
particularidades tornem inviável o seu lançamento na
rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam
para isso soluções, técnica e economicamente,
inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
(Fonte: ABNT NBR 10.004/2004)

Legislação de referência:
Lei Federal nº 12.305 de 2 de agosto de 2010; Lei Federal nº 11.445 de
5 de janeiro de 2007; Lei Federal nº 9.974 de 6 de junho de 2000;
Resolução da Diretoria Colegiada – ANVISA - RDC n° 306 de 7 de
dezembro de 2004; Resolução CONAMA nº 316 de 29 de outubro de
2002; Resolução CONAMA nº 358 de 29 de abril de 2005; NBR
8.419/1992; NBR 12.807/1993; ABNT NBR 12.808/1993; ABNT NBR
10.004/2004.

Sugestão de quesitos:
• O ponto de disposição final dos resíduos sólidos é Aterro
Sanitário ou Lixão?
• Quais as características do entorno do empreendimento?
• O local de disposição final possui controle de acesso?
• Há queima a céu aberto dos resíduos ou indícios de que
houve queima anteriormente?
• Há o descarte de resíduos de construção civil?
• Há o descarte de resíduos industriais, de matadouros,
abatedouros, de exumação, pneus, eletroeletrônicos,
pilhas/baterias e lâmpadas fluorescentes?

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• Qual a destinação do chorume gerado? Existe tratamento?
Há o lançamento em curso hídrico?
• O local permanece aberto durante todo o dia (ou em quais
horários)?
• Há o descarte de podas e galhadas?
• Há o descarte de resíduos de serviço de saúde?
• Há guarita para permanência de um vigia ou funcionário?
Existe funcionário trabalhando no local para o controle de
acesso?
• Há valas para o lixo comum, bem como valas para resíduos
diferenciados (galhadas, entulhos, resíduos de serviços de
saúde, etc.), que são cobertas diariamente/semanalmente
(ou não há valas)?
• Foi constatada a presença de catadores no lixão? Possuíam
EPI? Os catadores estão organizados em
cooperativas/associações ou não? Constatou-se a presença
de crianças no local? No local costumam trabalhar em média
quantos catadores por dia?
• Foi constatada a presença dos seguintes resíduos perigosos
ou sujeitos à logística reversa: Resíduos de serviços de saúde,
Lodo da Estação de Tratamento (ETE), pilhas e baterias,
pneus, embalagens de agrotóxicos, eletro-eletrônicos,
lâmpadas, embalagens de óleo lubrificante, garrafas PET,
embalagens em geral?
• Foi constatada a presença de animais? Quais?
• Existem outros aspectos técnicos que tornem o local
inadequado para esta atividade? Quais?
• A disposição final dos resíduos sólidos urbanos coletados no
município causa danos ambientais? Em caso afirmativo,
indicar todo e qualquer risco e dano ambiental direto e
indireto ocasionado aos meios físico (solo, subsolo, águas
superficiais, lençol freático, ar), biótico (flora e fauna) e
antrópico.
• Informar quanto a presença de corpo d’água e/ou poço de
abastecimento de água nas proximidades, moradores

99
residentes no entorno e atividades agropecuárias (criações
de animais e/ou culturas agrícolas);
• É realizado o monitoramento da qualidade das águas
subterrâneas?
• Em caso de Aterro Sanitário:
• Qual a vida útil projetada?
• Qual a estrutura física geral do aterro sanitário?
• Qual a frequência de recobrimento do lixo? De onde provém
o material utilizado no recobrimento das células?
• Todas as células estão impermeabilizadas? Há lixo além da
área impermeabilizada?
• O aterro sanitário possui vala séptica para a disposição dos
resíduos do serviço de saúde – RSS?
• Existe delimitação física da área de disposição dos resíduos
por cercas e/ou espécies vegetais apropriadas à finalidade de
redução de odores?
• Existem UTR – Usina de Triagem de Resíduos e UC – Usina de
Compostagem na localidade?
• Em caso positivo, descrever a localização, equipamentos e
dinâmica de funcionamento.
• Quem opera a UTR/UC?
• Há impactos ambientais significativos em razão da operação
da UTR/UC?
• Em caso de Resíduos de Serviços de Saúde:
• O hospital obedece ao regime de disposição dos resíduos
desde sua geração até sua disposição final, de acordo com a
Resolução CONAMA 358/05 e a Resolução da Diretoria
Colegiada - RDC Nº 306/04?
• O hospital faz a segregação dos resíduos na fonte e no
momento da geração, identificando os resíduos de acordo
com o grupo a qual pertence?
• O material residual passa por processo de incineração? Em
caso positivo, avaliar se tal processo está de acordo com os
parâmetros estabelecidos pela Resolução CONAMA 316/02;

100
• Avaliar se o estabelecimento dispõe de tratamento
preliminar para os resíduos com alta carga microbiana e/ou
resíduos provenientes de laboratórios, bancos de sangue,
hemocentros;
• Outras observações e recomendações pertinentes.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Licença Ambiental;
• Endereço do empreendimento, croqui de acesso e/ou
coordenadas geográficas;
• Outorga para diluição de efluentes em corpos hídricos,
conforme prevê a Lei Federal 9.433/1997 e Decreto Estadual
n° 13.990/2014;
• Plano de Gerenciamento de Resíduos do Serviço de Saúde –
PGRSS, em caso de resíduos de Serviços de Saúde.

101
Aterro de Resíduos de Construção Civil
O aterro de resíduos de construção civil consiste em
área onde serão empregadas técnicas de disposição
de resíduos da construção civil Classe ‘A’ no solo,
visando à reservação de materiais segregados de
forma a possibilitar seu uso futuro e/ou futura
utilização da área, utilizando princípios de engenharia
para confiná-los ao menor volume possível, sem
causar danos à saúde pública e ao meio ambiente.
(Fonte: Resolução do CONAMA nº 307/2002)

Legislação de referência:
Resolução CONAMA nº 307 de 5 de julho de 2002; Lei Federal nº
12.305 de 2 de agosto de 2010; ABNT NBR 15.113/2004; ABNT NBR
15.114/2004.

Sugestão de quesitos:
• Quais as características do entorno do empreendimento?
• O local de disposição final possui controle de acesso?
• Há queima a céu aberto dos resíduos ou indícios de que
houve queima anteriormente?
• Há o controle da emissão de particulados?
• Há triagem para separação dos resíduos da construção civil
em classes?
• Há o descarte de materiais não oriundos das atividades de
construção civil?
• É realizado o monitoramento da qualidade das águas
subterrâneas?
• Existe reaproveitamento ou reciclagem de resíduos classe A
(solos, tijolos, blocos de concreto, pavimentos asfálticos,
etc.)?

102
• Os resíduos classe B – recicláveis (plásticos, vidros, metais,
papel, papelão, madeira e gesso) são encaminhados para
reciclagem?
• Existe área coberta para armazenamento temporário dos
resíduos de construção civil classe D - perigosos (tintas,
solventes, óleos e telhas de amianto)?
• Outras observações e recomendações pertinentes.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Licença Ambiental;
• Endereço do empreendimento, croqui de acesso e/ou
coordenadas geográficas.

103
Drenagem Urbana
A drenagem urbana consiste no conjunto de
atividades, infraestruturas e instalações operacionais
projetadas para receber o escoamento superficial das
águas pluviais drenadas nas áreas urbanas e
promover o transporte, detenção ou retenção para o
amortecimento de vazões de cheias, tratamento e
disposição final.

Legislação de referência:
Lei Federal nº 11.445 de 5 de janeiro 2007; Planos Diretores
Municipais de Drenagem Urbana e Normas Regulamentadoras ABNT.

Sugestão de quesitos:
• Quais as características do entorno da área afetada
(localização, vizinhança, vegetação, cursos d´água, etc.)?
• Existem sistemas de micro e macro drenagem na região? Em
caso positivo, o sistema está suprindo as necessidades do
local?
• Qual o destino final das águas provenientes da drenagem
pluvial (rios, lagos, reservatórios de acumulação, etc.)?
• Há indícios de degradação ambiental na área vistoriada? Em
caso positivo, quais problemas foram encontrados?
• É possível identificar o(s) responsável(is) pela degradação
ambiental encontrada? Especifique.
• Em qual estado se encontram as instalações de drenagem
(bueiros, bocas de lobo, galerias, canais) do local?
• Independentemente da exigência de estudos ou projetos
mais aprofundados, qual(is) medida(s) emergencial(is)
deverá(ão) ser adotada(s) para conter, ao menos
parcialmente a degradação ambiental encontrada?

104
• Há indícios de que as águas pluviais estejam sendo lançadas
em outro local que não seja a rede pluvial pública?
• Outras observações e recomendações pertinentes.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Licença ambiental;
• Projetos e memorial descritivo e de cálculo.

105
Conservação de solo
A conservação do solo consiste na combinação de
métodos de manejo e de uso do solo, com a finalidade
de protegê-lo contra as deteriorações provocadas por
fatores antropogênicos ou naturais. No escopo
ambiental, estas práticas buscam evitar o surgimento
de processos erosivos e a deposição de sedimentos
nos corpos d’água.

Legislação de referência:
Código Florestal (Lei nº 12.651 de 25 de maio de 2012).

Sugestão de quesitos:
• Há processos erosivos no local? Em caso positivo, qual a
localização (coordenadas geográficas) e o tipo (erosão
laminar, sulco, ravina e voçoroca)?
• É possível identificar o(s) responsável(is) pela degradação
ambiental encontrada? Especifique.
• Quais as possíveis causas da formação do processo erosivo,
bem como as medidas necessárias à sua
estabilização/recuperação?
• A propriedade é dotada de práticas conservacionistas de água
e solo? Estas práticas estão sendo eficientes ou há
necessidade de melhorias?
• O processo erosivo encontra-se em APP? Está causando
assoreamento de recurso hídrico?
• Em caso de existência de PRADE/PRAD/PRADA, estão sendo
devidamente executadas as medidas propostas?
• Outras observações e recomendações pertinentes.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Matrícula da propriedade;

106
• Mapa da propriedade, preferencialmente em formatos
digitais;
• Croqui de localização da propriedade e/ou coordenadas
geográficas da sede e erosão;
• Cadastro Ambiental Rural (CAR);
• Projetos/Planos de Recuperação de Área Degradada ou
Alterada (PRADA/PRADE/ PRAD) e informações sobre o
andamento de sua execução;
• Autos de infração e laudos de constatação.

107
Extração mineral
A extração mineral consiste na atividade que
compreende um conjunto de técnicas e práticas
destinadas ao aproveitamento de substâncias
minerais presentes no solo/subsolo de determinada
região.

Legislação de referência:
Lei nº 6.567 de 1978; Medida Provisória nº 790 de 2017; Portaria
DNPM nº 155 de 2016; Resolução CONAMA nº 369 de 2006 (casos
excepcionais que possibilitam intervenção em APP); Resolução
SEMADE nº 09 de 2015 - Anexo IV (Licenciamento Ambiental Estadual
de Atividades de Mineração).

Sugestão de quesitos:
• Identificar a área investigada, registrando a sua localização
geográfica.
• Identificar a empresa responsável pela atividade.
• A extração está de acordo com as condições estabelecidas na
licença ambiental?
• A extração está de acordo com as condições estabelecidas na
autorização do DNPM (Departamento Nacional de Produção
Mineral)?
• Descrever quais os minerais são ou foram explorados.
• O empreendimento está localizado em APP/Reserva Legal?
Em caso positivo, avaliar se os impactos gerados estão
contemplados nas licenças, bem como se suas mitigações e
compensações estão ocorrendo devidamente;
• A intervenção, obra, empreendimento ou atividade
impediram ou dificultaram a regeneração natural da
vegetação nativa? Justificar.

108
• A extração fora dos limites da licença ambiental causou ou
está causando degradação ambiental? De qual tipo? É
possível a recuperação da área?
• Relacionar os demais riscos e danos ambientais, diretos e
indiretos, aos meios físico, biótico e antrópico, decorrentes
da atividade em questão.
• Independentemente da exigência de estudos ou projetos
mais aprofundados, qual(is) medida(s) emergencial(is)
deverá(ão) ser adotada(s) para conter, ao menos
parcialmente a degradação ambiental encontrada?
• No caso de a atividade estar regular no que diz respeito aos
documentos necessários para tanto, o responsável pela
extração deixou de recuperar a área explorada ou
pesquisada, nos termos da autorização, permissão, licença,
concessão ou determinação do órgão competente?
• Outras observações e recomendações pertinentes.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Licença ambiental;
• Autorização do DNPM (Departamento Nacional de Produção
Mineral);
• Projetos de Recuperação de Área Degradada por Extração
Minerária (PRADE-MI) ou documento correspondente.

109
Abastecimento de Água
O abastecimento de água é constituído pelas
atividades, infraestruturas e instalações necessárias
ao abastecimento público de água potável, desde a
captação até as ligações prediais e respectivos
instrumentos de medição. (Fonte: Política de
Saneamento Básico / Lei 1.445/2007)

Legislação de referência:
Decreto nº 13.990 de 02 de julho de 2014; Lei nº 9.433 de 8
de janeiro de 1997; Lei nº 11.445 de 5 de janeiro de 2007; Portaria nº
2.914 de 12 de dezembro de 2011; ABNT NBR 12.213 de 1992; ABNT
NBR 12.216 de 1992; ABNT NBR 12.218 de 1994.

Sugestão de quesitos:
• Qual a fonte de captação de água? A captação está de acordo
com a outorga prevista na legislação pertinente? Se positivo,
qual a vazão outorgada ao usuário?
• A que bacia ou sub-bacia pertence o curso d’água
examinado?
• Qual a localização do ponto de captação de água para o
sistema de abastecimento?
• Há captação de água por meio de poços tubulares? Informar
se existe um perímetro de proteção sanitária, ou seja, se há
cercamento da área do poço, informando o diâmetro desta
área, se houver.
• Existe alguma fonte de emissão, lançamento, despejo,
infiltração ou acúmulo de resíduos ou efluentes
imediatamente a montante do ponto de captação da água de
abastecimento? Em caso positivo, localizar e identificar.
• Quais os usos prioritários que são dados à água na região da
captação? Os usos podem oferecer riscos ao consumo desta
água?

110
• Qual a tecnologia utilizada para tratamento da água? Esta
tecnologia é adequada para a qualidade da água bruta
captada?
• A água fornecida atende aos padrões de potabilidade
estabelecidos na Portaria 2.914/2011 do Ministério da
Saúde?
• Como se dá o armazenamento de produtos químicos nas
instalações da Estação de Tratamento de Água?
• Ocorrem retrolavagens no processo de tratamento? Caso
haja, qual a destinação final dos efluentes gerados?
• Qual a destinação do lodo gerado nas etapas do tratamento?
• Esclarecer quais providências deveriam ser adotadas pelos
responsáveis pela operação do sistema de captação,
tratamento e abastecimento de água do município a fim de
minimizar ou eliminar os eventuais problemas constatados.
Justificar.
• Outras observações e recomendações pertinentes.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Licença ambiental;
• Outorga, conforme prevê a Lei 9.433/1997 e Decreto Estadual
n°13.990/2014;
• Boletins de análises da qualidade da água para consumo.

111
Estação de Tratamento de Esgoto – ETE
A estação de tratamento de esgoto (ETE) consiste na
unidade operacional do sistema de esgotamento
sanitário destinada à remoção de cargas poluentes do
esgoto e posterior lançamento do efluente tratado
em conformidade com os padrões exigidos pela
legislação ambiental.

Legislação de referência:
Lei Federal nº 11.445 de 5 de janeiro de 2007; Resolução CONAMA nº
357 de 17 de março de 2005; Resolução CONAMA nº 430 de 2011;
Deliberação CECA/MS nº 36 de 27 de junho de 2012; Decreto nº
13.990 de 02 de julho de 2014; ABNT NBR 9649 de 1986; ABNT NBR
9814 de 1987; ABNT NBR 12209 de 1992.

Sugestão de quesitos:
• Quais as características do entorno da ETE? Há residências,
escolas, unidades de saúde, ou outras unidades nas
proximidades que podem ser afetadas negativamente por
sua operação?
• Qual a tecnologia de tratamento utilizada e a eficiência da
estação?
• Qual é o estado geral de conservação da ETE (equipamentos
em funcionamento, obstruções, mau-cheiro, presença de
vegetação, cercas, etc.)?
• Há o monitoramento periódico da eficiência da ETE? Quais
são os parâmetros monitorados?
• Qual é o manejo e destino dado ao lodo e aos demais resíduos
gerados na ETE?
• Onde se dá o lançamento final dos efluentes? Caso se dê em
curso hídrico, avaliar se está compatível com a outorga para
diluição dos efluentes, conforme prevê a Lei Federal nº
9.433/1997 e Decreto Estadual n° 13.990/2014.

112
• O efluente tratado está compatível com os padrões de
lançamento e enquadramento do curso hídrico, conforme as
Resoluções CONAMA 357/05, 430/11 e Deliberação CECA
36/12?
• Quais os possíveis impactos ambientais sobre o corpo
receptor, decorrentes do lançamento final do esgoto
sanitário?
• O empreendimento possui Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos? Está cumprindo as obrigações nele
estabelecidas?
• Independentemente da exigência de estudos ou projetos
mais aprofundados, qual(is) medida(s) emergencial(is)
deverá(ão) ser adotada(s) para conter, ao menos
parcialmente a possível degradação ambiental encontrada?
• Outras observações e recomendações pertinentes ao caso.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Licença ambiental;
• Outorga para diluição de efluentes em corpos hídricos,
conforme prevê a Lei Federal 9.433/1997 e Decreto Estadual
n° 13.990/2014;
• Estudo da Capacidade de Autodepuração do curso hídrico
receptor;
• Boletins de análise dos efluentes;
• Boletins de análise da qualidade da água do curso hídrico
receptor do efluente.

113
Atividades industriais e/ou agroindustriais
(geral)
Conjunto de atividades relacionadas à transformação
de matérias-primas em mercadoria por meio de
trabalho humano, podendo ser provenientes da
agricultura, pecuária, aquicultura ou silvicultura.

Legislação de referência:
Resolução CONAMA nº 357 de 17 de março de 2005; Resolução
CONAMA nº 313 de 29 de outubro de 2002; Deliberação CECA nº 36
de 27 de junho de 2012; Lei nº 11.445 de 5 de janeiro de 2007;
Resolução CONAMA nº 382 de 26 de dezembro de 2006; Decreto nº
13.990 de 02 de julho de 2014; Lei nº 11.445 de 5 de janeiro de 2007;
Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010; Resolução SEMADE n° 21 de
2015; Lei nº 6.803 de 2 de julho de 1980; Planos Diretores Municipais;
ZEE/MS; Normas técnicas da ABNT.

Sugestão de quesitos:
• Quais as características do entorno do empreendimento
(residências, unidades comerciais, de saúde, poços de
captação de água, etc.)?
• O empreendimento está implantado em área de ocupação
rural, residencial, comercial ou industrial?
• O empreendimento encontra-se instalado de acordo com o
zoneamento municipal?
• O empreendimento encontra-se instalado de acordo com o
zoneamento municipal?
• Qual a fonte energética utilizada? O empreendimento dispõe
de caldeiras? Qual a origem da lenha?
• Há a emissão de fumaça escura, maus odores, lançamento
e/ou acúmulo de material particulado fora dos limites da
propriedade onde se situa a atividade?

114
• Em caso de monitoramento das emissões atmosféricas, estão
de acordo com os padrões exigidos na legislação?
• Qual a fonte de água utilizada no empreendimento?
• Como são tratados os efluentes gerados e qual o sistema
tecnológico utilizado? É tecnicamente adequado? É realizado
monitoramento de eficiência do sistema de tratamento?
• Ocorre algum tipo de intervenção em Área de Preservação
Permanente – APP,
• Há algum tipo de intervenção em APP em decorrência da
atividade desenvolvida? Qual foi o tipo de intervenção
realizada? É possível determinar se as intervenções são
anteriores ou posteriores a 22 de julho de 2008? Caso haja
intervenções estas estão contempladas na licença ambiental?
• Quais os impactos ambientais causados pelos efluentes
gerados no empreendimento?
• Onde se dá o lançamento final dos efluentes tratados? Caso
se dê em curso hídrico, avaliar se está compatível com a
outorga para diluição dos efluentes, conforme prevê a Lei
Federal nº 9.433/1997 e Decreto Estadual n° 13.990/2014.
• O efluente tratado está compatível com os padrões de
lançamento e enquadramento do curso hídrico, conforme as
Resoluções CONAMA 357/05, 430/11 e Deliberação CECA
36/12?
• O empreendimento utiliza produtos químicos em seu
processo produtivo? Em caso positivo, estes produtos estão
sendo armazenados em locais adequados?
• Há ocorrência de vazamentos e deficiência de
impermeabilização de piso no empreendimento?
• Qual o manejo e destino final dado aos resíduos sólidos
gerados no empreendimento?
• O manejo das águas pluviais no empreendimento é
adequado? Existem indícios de processos erosivos no local?
• O empreendimento está cumprindo as condicionantes da
licença ambiental expedida?

115
• O empreendimento possui Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos? Está cumprindo as obrigações nele
estabelecidas?
• Quais as medidas de controle ambiental adotadas pela
empresa, no sentido de mitigar, minimizar ou compensar os
impactos ambientais?
• Independentemente da exigência de estudos ou projetos
mais aprofundados, qual(is) medida(s) emergencial(is)
deverá(ão) ser adotadas para conter, ao menos parcialmente
uma possível degradação ambiental encontrada?
• Outras observações e recomendações pertinentes.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Licença ambiental do empreendimento;
• Outorga para captação de água e/ou diluição de efluentes em
corpos hídricos, conforme prevê a Lei Federal 9.433/1997 e
Decreto Estadual nº 13.990/2014;
• Endereço do empreendimento, croqui de acesso e/ou
coordenadas geográficas;
• Documento de Origem Florestal – DOF;
• Boletins de análise dos efluentes;
• Boletins de análise da qualidade da água do curso hídrico
receptor;
• Estudo da Capacidade de Autodepuração do curso hídrico
receptor do efluente;
• Boletins de monitoramento das emissões dos poluentes
atmosféricos;
• Plano Diretor do Município/ Zoneamento Ecológico-
Econômico (ZEE).

116
Beneficiamento/Armazenamento de grãos:
Beneficiamento de grãos consiste no conjunto de
operações às quais o grão é submetido para
aprimoramento de sua qualidade, com posterior
comercialização na época adequada para consumo
ou plantio.

Legislação de referência:
Lei nº 9.973 de 29 de maio de 2000; Decreto nº 3.855 de 3 de julho de
2001; Resolução CONAMA nº 382 de 26 de dezembro de 2006;
Resolução nº 436 de 22 de dezembro de 2011; SEMADE nº 9 DE 13 de
maio de 2015.

Sugestão de quesitos:
• Quais as características do empreendimento e do seu
entorno?
• Há monitoramento da emissão de poluentes atmosféricos?
• Existem dispositivos para controle da emissão de particulados
e demais poluentes atmosféricos, como ciclones,
multiciclones e filtros? São eficientes?
• Existem barreiras vegetais (cortina arbórea) no entorno da
área operacional?
• As emissões de poluentes estão de acordo com os
parâmetros estipulados nos anexos das Resoluções CONAMA
382/06 e 436/11?
• Qual a fonte de energia utilizada no processo de secagem?
• Os efluentes e resíduos gerados recebem
tratamento/destinação adequados?
• Outras observações e recomendações pertinentes.

117
Documentos complementares para a análise técnica:
• Informativo de Instalação de Silos e Armazéns;
• Endereço do empreendimento, croqui de acesso e/ou
coordenadas geográficas;
• Boletins de monitoramento das emissões de poluentes
atmosféricos.

118
Cemitérios
Os cemitérios consistem em áreas destinadas aos
sepultamentos. (Fonte: Resolução do CONAMA nº
335/2003)

Legislação de referência:
Resolução CONAMA nº 335, de 3 de abril de 2003; Leis Municipais.

Sugestão de quesitos:
• Quais as características do cemitério?
• Trata-se de cemitério horizontal, cemitério parque, jardim ou
cemitério vertical?
• Qual a localização do cemitério?
• Fornecer nome e completa qualificação e endereço do
proprietário ou empreendedor.
• Qual a área ocupada pelo cemitério e qual o número de
jazigos?
• Quais as características do entorno? Existem residências,
unidades comerciais, empreendimentos ou cursos hídricos
nas suas proximidades?
• O empreendimento ou parte dele ocupa área de preservação
permanente?
• Qual a distância entre a área de sepultamento e o perímetro
do cemitério?
• As construções tumulares atendem aos requisitos legais
impostos pela Resolução CONAMA 335/2003?
• O cemitério dispõe, internamente e em seu perímetro, de
sistema de drenagem pluvial? Em caso positivo, qual o
destino destas águas?
• Existem poços de monitoramento da água subterrânea?
• Qual a distância da área de fundo das sepulturas em relação
ao nível do aquífero freático?

119
• O empreendimento está cumprindo as condicionantes da
licença ambiental expedida?
• O empreendimento possui Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos? Está cumprindo as obrigações nele
estabelecidas?
• Quais as medidas de controle ambiental adotadas, no sentido
de mitigar, minimizar ou compensar os possíveis impactos
ambientais?
• Caso o cemitério possua crematório, há monitoramento
sistemático das emissões atmosféricas?
• Independentemente da exigência de estudos ou projetos
mais aprofundados, qual(is) medida(s) emergencial(is)
deverá(ão) ser adotada(s) para conter, ao menos
parcialmente uma possível degradação ambiental?

Documentos complementares para a análise técnica:


• Licença ambiental do cemitério;
• Licença do crematório, caso o cemitério disponha desta
instalação;
• Endereço e/ou croqui de acesso.

120
Postos de combustíveis
Postos de combustíveis consistem em
estabelecimento para a atividade de revenda
varejista de combustíveis líquidos derivados de
Petróleo, etanol combustível e outros combustíveis
automotivos.

Legislação de referência:
Resolução CONAMA 273/2000; Resolução CONAMA 362/05; Normas
técnicas da ABNT.

Sugestão de quesitos:
• Qual a quantidade e capacidade dos tanques subterrâneos
em atividade?
• O empreendimento possui piso impermeável junto às ilhas de
abastecimento, canaletas e caixas separadoras de
água/areia/óleo - SAAO?
• As instalações do posto de combustíveis e o sistema de
tratamento implantado estão em áreas de preservação
permanente – APP?
• Os efluentes líquidos gerados na atividade estão sendo
destinados à caixa separadora SAAO, devidamente
impermeabilizada e aprovada pelo órgão ambiental?
• Os resíduos sólidos contaminados (estopas, luvas, panos,
embalagens de óleo) estão sendo armazenados e destinados
adequadamente?
• Há vazamentos, afloramentos ou transbordamentos de
efluentes no empreendimento?
• O posto possui outras atividades junto com a de revenda de
combustível tais como: lavagem de veículos, borracharia e
troca de óleo? Em caso positivo, seus resíduos estão sendo
destinados adequadamente?

121
• Qual a fonte de abastecimento de água utilizada pelo
empreendimento?
• Qual a distância da área de fundo dos tanques em relação ao
nível do aquífero freático?
• O empreendimento está cumprindo as condicionantes da
licença ambiental expedida?
• O empreendimento possui Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos? Está cumprindo as obrigações nele
estabelecidas?
• Quais as medidas de controle ambiental adotadas, no sentido
de mitigar, minimizar ou compensar os possíveis impactos
ambientais?
• Independentemente da exigência de estudos ou projetos
mais aprofundados, qual(is) medida(s) emergencial(is)
deverá(ão) ser adotada(s) para conter, ao menos
parcialmente uma possível degradação ambiental?

Documentos complementares para a análise técnica:


• Licença ambiental;
• Endereço do empreendimento.

122
Usinas de açúcar e álcool
Usinas de açúcar e álcool são estabelecimentos
agroindustriais especializados na transformação da
cana-de-açúcar em açúcar e/ou álcool.

Legislação de referência:
Resolução CONAMA nº 382 de 26 de dezembro de 2006; Lei Estadual
nº 4.661 de 29 de abril de 2015; Decreto Estadual nº 13.990 de 2 de
julho de 2014; Resolução SEMADE nº 19 de 02 de setembro de 2015;
Lei nº 3.404 de 30 de julho de 2007; Lei nº 3.357 de 9 de janeiro de
2007; Resolução CONAMA n° 03 de 1990; Resolução CONAMA nº 03
de 28 de junho de 1990; Resolução CONAMA nº 396 de 2008; Portaria
do Ministério da Saúde nº 2914 de 2011; Resolução CONAMA 357 de
2005; Normas Regulamentadores da Associação Brasileira de Normas
Técnicas; Decreto Nº 13.990 DE 02 de julho de 2014.

Sugestão de quesitos:
• Quais as características do entorno do empreendimento
(residências, unidades comerciais, de saúde, poços de
captação de água, etc.)?
• Qual a fonte energética utilizada? O empreendimento dispõe
de caldeiras? Qual a origem da lenha?
• Há a emissão de fumaça escura, maus odores, lançamento
e/ou acúmulo de material particulado fora dos limites da
propriedade onde se situa a atividade?
• Há monitoramento das emissões atmosféricas? Estão de
acordo com os padrões exigidos na legislação?
• Qual a fonte de água utilizada no empreendimento?
• Como são tratados os efluentes gerados e qual o sistema
tecnológico utilizado? É tecnicamente adequado? É realizado
monitoramento de eficiência do sistema de tratamento?
• Onde se dá o lançamento final dos efluentes tratados? Caso
se dê em curso hídrico, avaliar se está compatível com a

123
outorga para diluição dos efluentes, conforme prevê a Lei
Federal 9.433/1997 e Decreto Estadual n°13.990/2014.
• O efluente tratado está compatível com os padrões de
lançamento e enquadramento do curso hídrico, conforme a
Resolução CONAMA 357/05, 430/11 e Deliberação CECA
36/12?
• Qual o manejo e destino final dado aos resíduos sólidos
gerados no empreendimento (palha e bagaço de cana-de-
açúcar, torta de filtro, vinhaça, cinzas e outros)?
• O manejo das águas pluviais no empreendimento é
adequado? Existem indícios de processos erosivos no local?
• O empreendimento utiliza a vinhaça para fertirrigação? O
armazenamento, distribuição e aplicação de vinhaça gerada
pelas atividades estão de acordo com a Lei Estadual nº
4.661/2015?
• Estão sendo adotados os procedimentos para o
armazenamento, a distribuição e a aplicação no solo agrícola
da vinhaça in natura e de águas residuárias geradas pela
atividade, conforme a Resolução SEMADE n°19/2015?
• Houve problemas com a proliferação da mosca-dos-estábulos
na área de plantação de cana-de-açúcar e propriedades
vizinhas? Qual período de ocorrência?
• Há relatos de danos ambientais e/ou a saúde devido à
proliferação da mosca-dos-estábulos?
• O empreendimento está cumprindo as condicionantes da
licença ambiental expedida?
• O empreendimento possui Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos? Está cumprindo as obrigações nele
estabelecidas?
• Quais as medidas de controle ambiental adotadas, no sentido
de mitigar, minimizar ou compensar os impactos ambientais?
• Independentemente da exigência de estudos ou projetos
mais aprofundados, qual(is) medida(s) emergencial(is)
deverá(ão) ser adotada(s) para conter, ao menos
parcialmente uma possível degradação ambiental?

124
• Há queima da palha da cana? Esta atividade observa o
calendário de extinção deste tipo de procedimento?
• Outras observações e recomendações pertinentes.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Licenças ambientais do empreendimento;
• Outorga para captação e diluição de efluentes em corpos
hídricos, conforme prevê a Lei Federal 9.433/1997 e Decreto
Estadual n° 13.990/2014;
• Documento de Origem Florestal – DOF;
• Boletins de análise dos efluentes;
• Boletins de análise da qualidade da água do curso hídrico
receptor;
• Estudo da Capacidade de Autodepuração do curso hídrico
receptor do efluente;
• Boletins de monitoramento das emissões dos poluentes
atmosféricos;
• Plano de Aplicação da Vinhaça - PAV.

125
CORTEC PSICOLOGIA
E SERVIÇO SOCIAL

126
Violência doméstica contra a criança e/ou
adolescente

Sugestão de quesitos:
• Qual a situação familiar da criança e/ou adolescente e de seus
responsáveis?
• Quem compõe o grupo familiar, qualificação profissional,
escolaridade e faixa etária?
• Qual o problema que está motivando a demanda do estudo
social (Violência Física, Psicológica e Sexual, Negligência e
Abandono)? Quais providências já foram tomadas?
• A criança e/ou adolescente é usuário de drogas/álcool ou ele
está em contato ou convivendo com familiares que os são?
Isto tem prejudicando o seu desenvolvimento?
• Qual a situação sócio econômica do grupo familiar (rendas e
benefícios pelo sustento da família)?
• Quais as situações e condições de moradia (casa própria,
aluguel, cedida, aspectos, físicos, higiene, conservação e
organização)?
• Qual a dinâmica social da criança e/ou adolescente e sua
família (participação de atividades esportivas, lazer, culturais
e religiosas)?
• Qual a situação de saúde da criança e/ou adolescente e do
grupo familiar (portadores de doenças crônicas, medicação
de uso contínuo e outros)?
• A criança e/ou adolescente está inserido em programas da
rede de proteção? Quais? (ESCOLAS, CEINF, ONG, CRAS,
CREAS)?
• A criança e/ou adolescente está sob a responsabilidade de
qual pessoa? Possui guarda/tutela?

127
Documentos necessários para a análise técnica:
• Dados pessoais: nome completo, idade, sexo, nome dos
familiares com quem reside, endereço completo e telefone
de contato;
• Informações referentes ao inteiro teor denúncia.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Documentação pessoal (RG, Certidão Nascimento, etc);
• Outras informações complementares: Termos de
Declarações, Oitivas, Inquérito Policial, BO (Boletim de
Ocorrência), relatório social, psicológico de atuação de outro
órgão, entre outros.

128
Violência doméstica contra o idoso

Sugestão de quesitos:
• Qual a situação familiar do idoso e de seus responsáveis?
• Quem compõe o grupo familiar, qualificação profissional,
escolaridade e faixa etária?
• Qual o problema que está motivando a demanda do estudo
social (Violência Física, Psicológica e Sexual, Negligência e
Abandono)? Quais providências já foram tomadas?
• O idoso é usuário de drogas/álcool ou ele está em contato ou
convivendo com familiares que os são? Isto tem prejudicando
a sua qualidade de vida?
• Qual a situação sócio econômica do idoso e de seus
responsáveis (rendas e benefícios pelo sustento da família)?
• Quais as situações e condições de moradia (casa própria,
aluguel, cedida, aspectos, físicos, higiene, conservação e
organização)?
• Qual a dinâmica social do idoso (participação de atividades
esportivas, lazer, culturais e religiosas)?
• Qual a situação de saúde do idoso e responsáveis (portadores
de doenças crônicas, medicação de uso contínuo e outros)?
• O idoso está inserido em programas da rede de proteção?
Quais? (ONG, CRAS, CREAS, UBS)?
• O idoso está sob a responsabilidade de qual pessoa? Possui
curatela?

Documentos necessários para a análise técnica:


• Dados pessoais: nome completo, idade, sexo, nome dos
familiares com quem reside, endereço completo e telefone
de contato;
• Informações referentes ao inteiro teor denúncia.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Documentação pessoal (RG, Certidão Nascimento, etc);

129
• Outras informações complementares: Termos de
Declarações, Oitivas, Inquérito Policial, BO (Boletim de
Ocorrência), relatório social, psicológico de atuação de outro
órgão, entre outros.

130
Violência doméstica contra o portador de
necessidades especiais (PNE)

Sugestão de quesitos:
• Qual a situação familiar do PNE e de seus responsáveis?
• Quem compõe o grupo familiar, qualificação profissional,
escolaridade e faixa etária?
• Qual o problema que está motivando a demanda do estudo
social (Violência Física, Psicológica e Sexual, Negligência e
Abandono)? Quais providências já foram tomadas?
• O PNE é usuário de drogas/álcool ou ele está em contato ou
convivendo com familiares que os são? Isto tem prejudicando
a sua qualidade de vida?
• Qual a situação sócio econômica do PNE e de seus
responsáveis (rendas e benefícios pelo sustento da família)?
• Quais as situações e condições de moradia (casa própria,
aluguel, cedida, aspectos, físicos, higiene, conservação e
organização)?
• Qual a dinâmica social do PNE (participação de atividades
esportivas, lazer, culturais e religiosas)?
• Qual a situação de saúde do PNE e responsáveis (portadores
de doenças crônicas, medicação de uso contínuo e outros)?
• O PNE está inserido em programas da rede de proteção?
Quais? (ONG, CRAS, CREAS, UBS)?
• O PNE está sob a responsabilidade de qual pessoa? Possui
curatela?

Documentos necessários para a análise técnica:


• Dados pessoais: nome completo, idade, sexo, nome dos
familiares com quem reside, endereço completo e telefone
de contato;
• Informações referentes ao inteiro teor denúncia.

131
Documentos complementares para a análise técnica:
• Documentação pessoal (RG, Certidão Nascimento, etc);
• Outras informações complementares: Termos de
Declarações, Oitivas, Inquérito Policial, BO (Boletim de
Ocorrência), relatório social, psicológico de atuação de outro
órgão, laudos médicos comprovando a limitação de saúde,
entre outros.

132
Violência institucional contra a criança
e/ou adolescente

Sugestão de quesitos:
• A violência está direcionada a alguma criança e/ou
adolescente ou para todos da instituição? É eventual ou
rotineira?
• Quem é o suposto agressor?
• Que providências foram tomadas pela instituição?
• Quais as medidas adequadas para o caso?

Documentos necessários para a análise técnica:


• Dados da instituição: nome do responsável, cargo, endereço
completo e telefone de contato;
• Dados da vítima: nome completo, idade, sexo, filiação,
endereço completo e telefone de contato;
• Informações referentes ao inteiro teor denúncia.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Documentação pessoal da vítima (RG, Certidão Nascimento,
etc);
• Outras informações complementares: Termos de
Declarações, Oitivas, Inquérito Policial, BO (Boletim de
Ocorrência), relatório social, psicológico de atuação de outro
órgão, entre outros.

133
Violência institucional contra o idoso

Sugestão de quesitos:
• A violência está direcionada a alguma idoso ou para todos da
instituição? É eventual ou rotineira?
• Quem é o suposto agressor?
• Que providências foram tomadas pela instituição?
• Quais as medidas adequadas para o caso?

Documentos necessários para a análise técnica:


• Dados da instituição: nome do responsável, cargo, endereço
completo e telefone de contato;
• Dados da vítima: nome completo, idade, sexo, filiação,
endereço completo e telefone de contato;
• Informações referentes ao inteiro teor denúncia.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Documentação pessoal da vítima (RG, Certidão Nascimento,
etc);
• Outras informações complementares: Termos de
Declarações, Oitivas, Inquérito Policial, BO (Boletim de
Ocorrência), relatório social, psicológico de atuação de outro
órgão, entre outros.

134
Violência institucional contra o portador de
necessidades especiais (PNE)

Sugestão de quesitos:
• A violência está direcionada a algum PNE ou para todos da
instituição? É eventual ou rotineira?
• Quem é o suposto agressor?
• Que providências foram tomadas pela instituição?
• Quais as medidas adequadas para o caso?

Documentos necessários para a análise técnica:


• Dados da instituição: nome do responsável, cargo, endereço
completo e telefone de contato;
• Dados da vítima: nome completo, idade, sexo, filiação,
endereço completo e telefone de contato;
• Informações referentes ao inteiro teor denúncia.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Documentação pessoal da vítima (RG, Certidão Nascimento,
etc);
• Outras informações complementares: Termos de
Declarações, Oitivas, Inquérito Policial, BO (Boletim de
Ocorrência), relatório social, psicológico de atuação de outro
órgão, entre outros.

135
Avaliação da situação familiar (sem
características de violência) da criança e/ou
adolescente

Sugestão de quesitos:
• Qual a situação familiar da criança e/ou adolescente e de seus
responsáveis?
• Quem compõe o grupo familiar, qualificação profissional,
escolaridade e faixa etária?
• Qual o problema que está motivando a demanda do estudo
social (modificação de guarda)? Quais providências já foram
tomadas?
• A criança e/ou adolescente é usuário de drogas/álcool ou ele
está em contato ou convivendo com familiares que os são?
Isto tem prejudicando o seu desenvolvimento?
• Qual a situação sócio econômica dos responsáveis atuais
(rendas e benefícios pelo sustento da família)?
• Quais as situações e condições de moradia (casa própria,
aluguel, cedida, aspectos, físicos, higiene, conservação e
organização)?
• Qual a dinâmica social da criança e/ou adolescente e sua
família (participação de atividades esportivas, lazer, culturais
e religiosas)?
• Qual a situação de saúde da criança e/ou adolescente e dos
responsáveis (portadores de doenças crônicas, medicação de
uso contínuo e outros)?
• A criança e/ou adolescente está inserido em programas da
rede de proteção? Quais? (ESCOLAS, CEINF, ONG, CRAS,
CREAS)?
• A criança e/ou adolescente está sob a responsabilidade de
qual pessoa? Possui guarda/tutela?

136
Documentos necessários para a análise técnica:
• Dados pessoais: nome completo, idade, sexo, nome dos
familiares com quem reside, endereço completo e telefone
de contato;
• Informações referentes ao inteiro teor denúncia.

Documentos complementares para a análise técnica:


• Documentação pessoal (RG, Certidão Nascimento, etc);
• Outras informações complementares: Termos de
Declarações, Oitivas, Inquérito Policial, BO (Boletim de
Ocorrência), relatório social, psicológico de atuação de outro
órgão, entre outros.

137
Avaliação da situação familiar (sem
características de violência) do idoso

Sugestão de quesitos:
• Qual a situação familiar do idoso e de seus responsáveis?
• Quem compõe o grupo familiar, qualificação profissional,
escolaridade e faixa etária?
• Qual o problema que está motivando a demanda do estudo
social (modificação de curatela)? Quais providências já foram
tomadas?
• O idoso é usuário de drogas/álcool ou ele está em contato ou
convivendo com familiares que os são? Isto tem prejudicando
o seu desenvolvimento?
• Qual a situação sócio econômica do idoso e de seus
responsáveis atuais (rendas e benefícios pelo sustento da
família)?
• Quais as situações e condições de moradia (casa própria,
aluguel, cedida, aspectos, físicos, higiene, conservação e
organização)?
• Qual a dinâmica social do idoso e sua família (participação de
atividades esportivas, lazer, culturais e religiosas)?
• Qual a situação de saúde do idoso e de seus responsáveis
(portadores de doenças crônicas, medicação de uso contínuo
e outros)?
• O idoso está inserido em programas da rede de proteção?
Quais? (ONG, CRAS, CREAS,UBS)?
• O idoso está sob a responsabilidade de qual pessoa? Possui
tutela?

Documentos necessários para a análise técnica:


• Dados pessoais: nome completo, idade, sexo, nome dos
familiares com quem reside, endereço completo e telefone
de contato;
• Informações referentes ao inteiro teor denúncia.

138
Documentos complementares para a análise técnica:
• Documentação pessoal (RG, Certidão Nascimento, etc);
• Outras informações complementares: Termos de
Declarações, Oitivas, Inquérito Policial, BO (Boletim de
Ocorrência), relatório social, psicológico de atuação de outro
órgão, entre outros.

139
Avaliação da situação familiar (sem
características de violência) do portador de
necessidades especiais (PNE)

Sugestão de quesitos:
• Qual a situação familiar do PNE e de seus responsáveis?
• Quem compõe o grupo familiar, qualificação profissional,
escolaridade e faixa etária?
• Qual o problema que está motivando a demanda do estudo
social (modificação de curatela)? Quais providências já foram
tomadas?
• O PNE é usuário de drogas/álcool ou ele está em contato ou
convivendo com familiares que os são? Isto tem prejudicando
a sua qualidade de vida?
• Qual a situação sócio econômica do PNE e de seus
responsáveis (rendas e benefícios pelo sustento da família)?
• Quais as situações e condições de moradia (casa própria,
aluguel, cedida, aspectos, físicos, higiene, conservação e
organização)?
• Qual a dinâmica social do PNE (participação de atividades
esportivas, lazer, culturais e religiosas)?
• Qual a situação de saúde do PNE e responsáveis (portadores
de doenças crônicas, medicação de uso contínuo e outros)?
• O PNE está inserido em programas da rede de proteção?
Quais? (ONG, CRAS, CREAS, UBS)?
• O PNE está sob a responsabilidade de qual pessoa? Possui
curatela?

Documentos necessários para a análise técnica:


• Dados pessoais: nome completo, idade, sexo, nome dos
familiares com quem reside, endereço completo e telefone
de contato;
• Informações referentes ao inteiro teor denúncia.

140
Documentos complementares para a análise técnica:
• Documentação pessoal (RG, Certidão Nascimento, etc);
• Outras informações complementares: Termos de
Declarações, Oitivas, Inquérito Policial, BO (Boletim de
Ocorrência), relatório social, psicológico de atuação de outro
órgão, laudos médicos comprovando a limitação de saúde,
entre outros.

141
Este manual foi elaborado visando auxiliar os membros do Ministério
Público do Estado de Mato Grosso do Sul, e demais interessados, na
formulação de solicitações de apoio técnico encaminhadas ao
Departamento Especial de Apoio às Atividade de Execução (DAEX).

O conteúdo disponibilizado no material serviu como base para o


desenvolvimento do Portal DAEX: um sistema customizado que visa
dar suporte à formulação de quesitos e documentação necessária para
a análise das demandas encaminhadas ao departamento.

A versão digitalizada desse manual pode ser acessada:

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