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2023
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 7
4 - REFERÊNCIAS .................................................................................................... 55
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1 - INTRODUÇÃO
2 - RESULTADOS E DISCUSSÃO
2.1.1 – Patologias
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Inicialmente era uma escola antiga do município, hoje está sendo construída
um edifício comercial localizado na Av. Júlia Rodrigues Tôrres (Figura 18) no
município de Belo Jardim – PE (Figura 19).
2.2.1 - Patologias
A umidade por capilaridade é uma umidade ascensional uma vez que se eleva
a partir do solo úmido, podendo ocorrer a partir das vigas baldrames das edificações,
devido ao solo úmido ou põem ser decorrentes dos materiais que apresentam bulbos,
chamados de canais capilares. A água da chuva é a principal responsável pelo
aparecimento da umidade, impulsionada pela direção e a velocidade do vento,
intensidade da precipitação, umidade do ar e fatores como impermeabilização,
porosidade de elementos de revestimentos e sistemas precários de escoamento de
água, por exemplo. Parte da água, percola no solo causando a dissolução de
substâncias orgânicas e inorgânicas. A água de percolação pode culminar no
surgimento de problemas mais graves caso haja alguma fonte de poluição na
vizinhança que atinja o lençol (SOUZA, 2008).
No caso particular da umidade ascendente nas alvenarias, esta ocorre devido
à absorção da água existente no solo através de fundações, vigas de baldrame e lajes
térreas (ROQUE, 2006). Como as paredes estão ligadas à fundação, a qual está em
contato direto com o solo, a água subterrânea se infiltra nos poros do concreto e da
argamassa através dos canais capilares, até se ser visível os efeitos na parte inferior
das paredes. Isso ocorre por causa da força de adesão que faz a água aderir nas
paredes do bulbo e se elevar. As outras moléculas são atraídas através da força
coesão, e então o líquido é capaz de subir pelas paredes do tubo. Quanto menor o
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Figura 47 - Sifão
externo. O reservatório deve ser um recipiente estanque, com tampa ou abertura com
porta de acesso opaca, firmemente presa na sua posição quando fechada, devendo
impedir o eventual ingresso de líquidos, água contaminada, não potável ou de
qualidade desconhecida em reservatório de água potável dotado de abertura de
acesso em sua cobertura. A maior parte desses requisitos não são observados na
construção, os defeitos são mostrados na Figura 51.
A tampa não garante a estanqueidade do reservatório, uma vez que fica numa
área descoberta e no mesmo nível do piso. A água da chuva entra pela parte
deteriorada e destacada do cimento. Devido a essas aberturas, um dos problemas
mais sérios é o surgimento e acúmulo de matéria orgânica, como musgos, lodo, bolor,
fungos além de favorecer a entrada de insetos e poeira, o que compromete seriamente
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a qualidade da água. Além disso, é provável que tenha muitas fissuras internas, e a
na casa ao lado tem um banheiro na região próxima à cisterna.
O reservatório deve permitir que o seu interior seja facilmente acessado,
verificado e limpo. O acesso para verificação e limpeza deve ser garantido por meio
de abertura com dimensão suficiente. A tampa da cisterna é muito pequena e só
permite a entrada de pessoas de estrutura mais esbelta. A norma também especifica
que o reservatório moldado no local deve ter cantos internos arredondados ou
chanfrados e fundo com superfície dotada de ligeira declividade no sentido do bocal
da tubulação de limpeza, para facilitar a impermeabilização e a operação de limpeza.
A cisterna não apresenta tubulação de limpeza, para isso deve-se esperar que o
reservatório esvazie naturalmente pelo consumo. Os cantos apresentam angulação
de 90º, como mostrado nas Figuras 53 e 54.
atestem que não são danosos a potabilidade da água, esses ensaios são previstos na
NBR 12170 - Materiais de impermeabilização - determinação da potabilidade da água
após o contato. Na cisterna estudada, poderiam ser utilizados os impermeabilizantes
abaixo:
● Umidade proveniente do próprio banheiro: esse caso é bem mais simples que
o anterior pois pode ser resolvido de forma definitiva. Dado que a umidade do
banheiro e o material cimentício estão em lados opostos do revestimento
cerâmico, a única forma de haver contato entre os dois é por meio da passagem
da umidade através do rejunte, que provavelmente não é impermeável. Para
solucionar esse problema, recomendamos a substituição do atual rejunte por
outro com características impermeabilizantes.
Outra patologia que ocorre com grande frequência nas edificações, são aquelas
decorrentes do mau dimensionamento ou execução das cobertas, gerando infiltrações
que acabam por molhar todo o interior da edificação. A Figura 61 mostra o registro de
um teto de forro jorrando grandes volumes de água durante uma forte chuva. A
situação também foi encontrada no município de Lajedo, PE.
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Fonte: depositphotos.com
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● Ausência de rufos: a função do rufo é impedir que a água da chuva passe entre
a platibanda e o telhado, e assim não seja interceptada Figura 69. Em telhado
onde não foram instalados esses dispositivos, ou que tiveram instalação
deficiente, haverá infiltração de água a cada ocorrência de chuva. O rufo deve
ser adequadamente fixado à platibanda de modo a captar a chuva interceptada
pela platibanda em que escoa sobre ela. Para isso, pode ter parte embutida
dentro da platibanda, ou ser colado a esta com adesivos adequados Figura 70.
Fonte: A Arquiteta
3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
4 - REFERÊNCIAS
VERÇOZA, E. J. Patologia das Edificações. Porto Alegre, Editora Sagra, 1991. 172p.