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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
BRASÍLIA.
CAMPUS SAMAMBAIA

RELATÓRIO TÉCNICO

TOPOGRAFIA

Ainara Cristina Veloso dos Santos


Alcileide Lima dos Santos
Ernando dos Reis Alves Damasceno
Helder Lins Correia
Jeniffer Pereira da Silva

PROFESSOR: Nadyelle Curcinodo Carmo

CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

SAMAMBAIA / DF: 04 Dezembro de 2014


Instituto Federal de Brasília
Campus Samambaia
Componente Topografia

SUMÁRIO

Capítulo Página

1- INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 5
2- OBJETIVO ...................................................................................................................... 6
3- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS................................................................................ 7
4- LEVANTAMENTO POR CAMINHAMENTO............................................................. 8
4.1- OBJETIVO..................................................................................................................... 8
4.2- EQUIPAMENTOS UTILIZADOS ................................................................................. 8
4.3- ÁREA REPRESENTADA.............................................................................................11
4.4- PROCEDIMENTO ........................................................................................................12
4.5- CROQUI .......................................................................................................................13
4.6- CÁLCULOS..................................................................................................................14
4.7- RESULTADOS .............................................................................................................15
4.8- CONCLUSÃO ..............................................................................................................15
5- LEVANTAMENTO POR IRRADIAÇÃO ....................................................................15
5.1- OBJETIVO....................................................................................................................15
5.2- EQUIPAMENTOS UTILIZADOS ................................................................................15
5.3- ÁREA REPRESENTADA.............................................................................................16
5.4- PROCEDIMENTO ........................................................................................................16
5.5- CROQUI .......................................................................................................................19
5.6- CÁLCULOS DE COORDENADAS .............................................................................20
5.7- CÁLCULOS DE IRRADIAÇÕES .................................................................................24
5.8- CÁLCULOS DE ÁREA ................................................................................................25
5.9- RESULTADOS DAS COORDENADAS ......................................................................28
5.10- RESULTADOS DAS IRRADIAÇÕES .......................................................................29
5.11- RESULTADOS DA ÀREA .........................................................................................30
5.12- REPRESENTAÇÃO GRÁFICA..................................................................................31
5.13- CONCLUSÃO ............................................................................................................32
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS .........................................................................................33
7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................................34
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LISTA DE TABELAS

Tabela Página

Tabela 1 - Caderneta de campo ............................................................................................... 9


Tabela 2 – Levantamento por caminhamento ........................................................................ 15
Tabela 3 – Coordenadas ........................................................................................................ 28
Tabela 4 - Irradiações ........................................................................................................... 29
Tabela 5 - Área ..................................................................................................................... 30
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LISTA DE FIGURAS

Figura Página

Figura 1- Teodolito ................................................................................................................. 8


Figura 2 - Trena ...................................................................................................................... 9
Figura 3 - Baliza ................................................................................................................... 10
Figura 4 – Tripé .................................................................................................................... 10
Figura 5 - Marreta................................................................................................................. 11
Figura 6 – Demarcação dos pontos ....................................................................................... 11
Figura 7 – Área demarcada para o levantamento ................................................................... 16
Figura 8 – Nivelamento do equipamento ............................................................................... 17
Figura 9 – Ângulos das Irradiações ....................................................................................... 18
Figura 10 – Medindo as distâncias ........................................................................................ 18
Figura 11 – Levantamento representado graficamente ........................................................... 31
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1- INTRODUÇÃO
A topografia significa a descrição do lugar. É uma ciência que faz um estudo
detalhado dos acidentes geográficos, define em seus estudos a localização da terra entre outros
planetas, a lua e etc.
Na topografia é possível estudar os métodos necessários para representar e descrever
a superfície terrestre, especialmente para a cartografia. Determina medidas de localização,
perímetro, orientação, área, etc., representando essas medidas em plantas ou cartas
topográficas.
Para áreas pequenas utiliza-se o termo topografia, já para áreas grandes é aplicada
como geodesia, utilizando-se as coordenadas.
Fundamental para implantar obras de diversos tipos como obras de urbanização, de
projeto viário, de movimentos de terra, de edificações, entre outras.
Em se tratando de obras de edificação a topografia é aplicada da seguinte forma: Pelo
método do caminhamento, pelo método de irradiação, entre outros.
No método do caminhamento é possível fazer o reconhecimento da área a ser
levantada, já o método de irradiaçãoé utilizado para levantamento de pequenas áreas. É de
fundamental importância para a construção civil aplicar o levantamento topográfico da área a
ser construída obtendo-se desse levantamento as coordenadas que serão utilizadas para
representação gráfica da área, o estado real do terreno para locação das obras de engenharia.

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2- OBJETIVO
Este trabalho apresentado à disciplina de topografia tem por objetivo explicar os
levantamentos topográficos realizados durante as atividades da disciplina. Explicará a
importância de cada levantamento, os equipamentos utilizados, o procedimento, os cálculos e
tudo o mais necessário às atividades desenvolvidas e fundamentais à construção civil, área de
total importância ao curso técnico em edificações.
Estas atividades possibilitam aos alunos obter conhecimento prático de como são
realizados os levantamentos topográficos.

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3- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
As atividades desenvolvidas foram realizadas em aulas práticas, ministradas pela
professora Nadyelle, contando com atividades desde conhecer os equipamentos até os
cálculos que definem os levantamentos.
A primeira aula prática, realizada no dia 02 de outubro de 2014, foi com o intuito de
apresentar aos alunos os equipamentos que seriam utilizados nas aulas. Nesta aula foi possível
obter o primeiro contato com os equipamentos, conhecendo de modo geral cada um e sua
função, como instalar tanto o teodolito, como o nível.
Foram realizados levantamentos por caminhamento e por irradiação, no Instituto
Federal de Brasília - IFB Campus Samambaia. Esses levantamentos tem por objetivo levantar
dados em campo, para calcular e representar a área de determinada superfície.
Na aula do dia 26 de setembro de 2014 foi realizado o primeiro levantamento por
caminhamento. Neste levantamento foi realizada a instalação do teodolito por todos os
membros do grupo, cada um instalou em um ponto. O levantamento de dados foi realizado na
área do pátio do campus samambaia, o ponto partiu de frente da lanchonete, percorrendo todo
o perímetro em volta do pátio, e finalizando em frente ao auditório.
Na aula do dia 02 de outubro de 2014, foi realizado o segundo levantamento por
irradiação. Esse levantamento foi realizado em todo o perímetro do auditório e também foi
realizada a instalação do teodolito por todos os integrantes do grupo, cada um instalou em um
ponto.
Em ambos os levantamentos foram coletados os dados para os cálculos, que serão
apresentados ao longo do desenvolvimento. As atividades práticas foram de fundamental
importância para coleta de dados e proporcionaram aos alunos aprender a instalar os
equipamentos, coletar dados, calcular e assim obter todas as informações necessárias aos
levantamentos realizados.

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4- LEVANTAMENTO POR CAMINHAMENTO


4.1- OBJETIVO
O levantamento por caminhamento foi realizado no dia 26 de setembro de 2014, que
tem por objetivo obter as medidas dos lados sucessivos de uma determinada poligonal e ainda
na determinação das distâncias e dos ângulos que esses lados formam entre si, caminhando
sobre ela, ou seja percorrendo a poligonal, caminhando efetivamente as divisas da área
definida.
Um método complexo, mas um método de tamanha precisão. É normalmente
utilizado em áreas grandes e acidentadas, e se adapta a qualquer extensão de área.

4.2- EQUIPAMENTOS UTILIZADOS


 Teodolito - equipamento utilizado para fazer leituras angulares verticais e horizontais
com precisão;

Figura 1- Teodolito

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 Trena de 30 cm - equipamento utilizado para medir as distâncias;

Figura 2 - Trena

 Planilha- utilizada para anotar os dados das leituras obtidas e realizar os cálculos;

Tabela 1 - Caderneta de campo

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 Baliza- é um instrumento utilizado para elevar o ponto topográfico com objetivo de


torná-lo visível e necessário nas operações de nivelamento geométrico.

Figura 3 - Baliza

 Tripé- utilizado para a sustentação de instrumentos como teodolito, estações totais,


nível, etc.

Figura 4 – Tripé

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 Marreta- utilizada para bater os pregos no solo demarcando os pontos.

Figura 5 - Marreta

4.3- ÁREA REPRESENTADA


A área definida para a realização deste levantamento foi a área do pátio do IFB
campus samambaia. A área demarcada partiu de frente da lanchonete e percorreu todo o
perímetro finalizando em frente ao auditório, como pode ser visto de acordo com a figura 6.

Figura 6 – Demarcação dos pontos

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4.4- PROCEDIMENTO
O primeiro passo foi fazer a locação dos pontos a serem delimitados na área do pátio.
Nesta etapa foi necessário usar giz para identificar os pontos marcados. Os pontos foram
locados com a melhor posição, evitando se assim que barreiras impeçam ou dificultem a
leitura do equipamento. Para se ter um controle preciso do levantamento foi feito um croqui
de localização dos pontos.
Após a marcação dos pontos a serem realizados no levantamento, foi iniciado o
nivelamento do Teodolito. Está etapa e de extrema importância para a garantia da qualidade e
da correta medição das medidas angulares.
Primeiro instalou o tripé juntamente com o teodolito em cima do ponto marcado,
anotando na planilha do levantamento como estação. Encontrado o ponto marcado, baixar os
pés do tripé e fixar para que o ponto marcado não saia da mira.
Logo após deve-se nivelar a bolha de nível circular, ajustando o pé da base
movimentando até nivelar e centralizar a bolha, finalizando o processo através dos parafusos
localizados na parte inferior do Teodolito.
Obs: Devem-se girar o teodolito e centralizar a bolha em todas as partes do tripé (em
todas as direções);
Com o equipamento posicionado e nivelado de forma correta e satisfatória foi feita a
medição linear entre a estação e o próximo ponto que foi anotado na planilha como ponto de
vante. A trena utilizada foi estendida de forma a garantir a não criação de barrigas.
Para execução da leitura foi estipulado um ponto que seria usado como referência
para o equipamento fazer a leitura do ângulo, este ponto foi anotado como ponto de ré.
Ligando o equipamento a primeira etapa foi apontar a mira para a ponta da baliza localizada
no ponto de ré, para a melhor fixação e medição das leituras trava-se os eixos do equipamento
em cima deste ponto e zera o equipamento para usá-lo como referência na medição do ângulo.
Liberando os eixos do equipamento foi feita a leitura do ângulo em relação ao ponto
de vante, este ângulo foi anotado na planilha do levantamento.
Obs: Estas etapas foram repetidas em todos os pontos.

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4.5- CROQUI

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4.6- CÁLCULOS
Para o cálculo das coordenadas seguiu-se uma sequência de cálculos, como descrito a
seguir:
Onde:
n = Números de Pontos

1° Passo: Verificar o Fechamento angular:

2° Passo: Calcular a somatória dos ângulos lidos:

3° Passo: Calcular o Erro de Fechamento angular :

4° Passo: Calcular a Tolerância Angular:

Obs: não foi possível ir adiante com o cálculo, pois o erro angular esta fora da
tolerância angular, ou seja EA> TA.

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4.7- RESULTADOS
Tabela 2 – Levantamento por caminhamento

PONTOS
DIST ANG.LIDOS
R E V
5 1 2 36,01 87°47'57"
1 2 3 14,38 100°31'53
2 3 4 28,65 152°19'34"
3 4 5 28,78 102°12'32"
4 5 1 39,11 97°04'44"

4.8- CONCLUSÃO
Devido a falta de experiência dos alunos envolvidos no levantamento, o
levantamento angular da poligonal não obteve o fechamento esperado. Pois, não foi possível
continuar os cálculos, pois não passou na tolerância angular onde o erro angular foi maior que
a tolerância angular.

5- LEVANTAMENTO POR IRRADIAÇÃO


5.1- OBJETIVO
Levantamento por irradiação realizado no dia 02 de outubro de 2014. Este
15evantamento é utilizado para levantamento deáreas pequenas e tem por objetivo definir um
ponto para instalar o aparelho e verificar a partir deste ponto por caminhamento os ângulos e
as distâncias entre o teodolito e cada ponto visado.
Este levantamento requer cuidado, pois não é possível fazer o controle de possíveis
erros. Neste levantamento cada integrante do grupo instalou o equipamento e obteve a leitura
e distância entre cada ponto, que foram anotados na planilha para cálculo.

5.2- EQUIPAMENTOS UTILIZADOS


Foi utilizado os mesmo equipamentos para fazer o levantamento pelo método do
caminhamento, como foi descrito no item 4.2.

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5.3- ÁREA REPRESENTADA


A área definida para a realização deste levantamento foi a área do auditório do IFB –
campus samambaia. A área demarcada percorreu todo o perímetro do auditório.

Figura 7 – Área demarcada para o levantamento

5.4- PROCEDIMENTO
O procedimento adotado no método das irradiações tem a mesma base teórica do
método das poligonais. Porém a poligonal desenhada não é necessariamente a delimitação do
lote está pode ser escolhida como uma base para se desenhar tanto os limites do lote como os
pontos de irradiações que são as interferências, limites de edificações, pontos de apoio e
outros elementos que sejam necessários para a representação do lote.
O primeiro passo foi elaborar um croqui de planejamento para a execução do
levantamento, onde foi feito o desenho do auditório no IFB. Todos os pontos e cantos do
auditório foram numerados seguindo uma sequencia lógica para auxiliar na execução.
Logo após iniciou-se o levantamento colocando e nivelando o equipamento no
primeiro ponto da poligonal, como pode ser visualizado na Figura 8.

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Figura 8 – Nivelamento do equipamento

Foi utilizado o mesmo procedimento de instalação do equipamento descrito


anteriormente para o método do caminhamento, descrito no item 4.4.
Depois se iniciou a coleta de dados zerando o equipamento no para-raio localizado
acima do bloco administrativo e anotando-se o ângulo dado na planilha como azimute.
Logo após a lente do teodolito foi mirada no ponto 4 como ré e zerado, depois girou-
se no sentido horário ate o ponto 2 (vante), onde foi feito a leitura do ângulo do ponto. Após,
foram coletados os ângulos horizontais referentes as irradiações mais próximas deste ponto,
como pode ser visualizado na figura 9.

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Figura 9 – Ângulos das Irradiações

Depois foram anotadas as distâncias lineares entre os pontos coletados e o ponto de


referência onde estava estacionado o equipamento. A medida das distancia do 1 para o ponto
2 e dos pontos de irradiação foi feita com uma trena; e foram devidamente anotados no croqui
para melhor visualização dos dados obtidos, como pode ser visualizado na figura 10.

Figura 10 – Medindo as distâncias

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Depois de conferir todos os dados do primeiro ponto o equipamento foi desmontado


para repetir o mesmo procedimento nos pontos 2, 3, 4. E assim foi feito o levantamento de
todos os pontos marcados.

5.5- CROQUI

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5.6- CÁLCULOS DE COORDENADAS


Primeiramente efeituou-se o cálculo das coordenadas que seguiu-se uma sequência
de cálculos, como descrito a seguir:
Onde:
n = Números de Pontos

1° Passo: Verificar o Fechamento angular:

2° Passo: Calcular a somatória dos ângulos lidos:

3.° Passo: Calcular o Erro de Fechamento angular :

4° Passo: Calcular a Tolerância Angular:

5° Passo: Calcular a Compensação Angular:

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6° Passo: Calcular o Azimute

É feito o cálculo de azimutes para todos os pontos.

7° Passo: Calculo das Projeções Diretas Eixo x:

Obs: Se o resultado der positivo deve ser colocado no E+, se o resultado der negativo deve-se
colocar do lado W-.

8° Passo: Calculo das Projeções Diretas Eixo y:

Obs: Se o resultado der positivo deve ser colocado no N+, se o resultado der negativo deve-se
colocar do lado S-.

9° Passo: Somatória de ex:

10° Passo: Somatória de Ey:

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11° Passo: Calcular Ex:

12° Passo: Calcular Ey:

13° Passo: Calcular Erro de Fechamento Linear:

14° Passo: Calcular Tolerância Linear:

Obs: Deve-se dividir por 1000, pois o terreno foi considerado plano.

15° Passo: Fazer Compensação Linear de X:

16° Passo: Fazer Compensação Linear Y:

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17° Passo: Calcular Projeções Compensadas de X:


Deve-se visualizar as setas para fazer a compensação, as setas que sobem soma e as
setas que descem diminui.

18° Passo: Calcular Projeções Compensadas de Y:


Deve-se visualizar as setas para fazer a compensação, as setas que sobem soma e as setas que
descem diminui.

19° Passo: Calcular Coordenadas de X:

Repete-se até o último ponto.

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20° Passo: Calcular Coordenadas de Y:

Repete-se até o último ponto.

21° Passo: Coluna de Pontos:

Os resultados encontra-se na planilha 3.

5.7- CÁLCULOS DE IRRADIAÇÕES


Primeiramente efeituou-se o cálculo das irradiações que seguiu-se uma sequência de
cálculos, como descrito a seguir:
As irradiações depende diretamente da poligonal principal e são pontos “sem
controle”, devido o fato de não poder fazer nenhum tipo de compensação.

1° Passo: Calcular o azimute:

É feito o cálculo de azimutes para todos os pontos da irradiação.

2° Passo: Calculo das Projeções Diretas Eixo x:

Obs: Se o resultado der positivo deve ser colocado no E+, se o resultado der negativo deve-se
colocar do lado W-.

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3° Passo: Calculo das Projeções Diretas Eixo y:

Obs: Se o resultado der positivo deve ser colocado no N+, se o resultado der negativo
deve-se colocar do lado S-.

4° Passo: Calcular Coordenadas de X:

Repete-se até o último ponto.

5° Passo: Calcular Coordenadas de Y:

Repete-se até o último ponto.

6° Passo: Coluna de Pontos:

Os resultados obtidos encontra-se na planilha 4.

5.8- CÁLCULOS DE ÁREA


Primeiramente efeituou-se o cálculo da área demilitando apenas os pontos que faziam
parte da área do auditório, que seguiu-se uma sequência de cálculos, como descrito a seguir:

1° Passo: Calcular as diferenças de X:

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É feito o cálculo das diferenças para todos os pontos demilitados na área.


Obs: Se o resultado der positivo deve ser colocado do lado positivo, se o resultado der
negativo deve-se colocar do lado negativo.

2° Passo: Calcular as diferenças de y:

É feito o cálculo das diferenças para todos os pontos demilitados na área.


Obs: Se o resultado der positivo deve ser colocado do lado positivo, se o resultado der
negativo deve-se colocar do lado negativo.

3° Passo: Somatória das diferenças de X e Y:

Obs: os valores das somatórias devem ser o mesmo tanto do lado positivo quanto do lado
negativo.

4° Passo: Calcular os produtos de X:

5° Passo: Calcular os produtos de Y:

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6° Passo: Calcular Px:

7° Passo: Calcular Px:

8° Passo: Calcular Área:

Os resultados obtidos encontra-se na planilha 5.

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5.9- RESULTADOS DAS COORDENADAS


Tabela 3 – Coordenadas

PLANILHA DE CÁLCULO ANALÍTICO DE COORDENADAS

PROJEÇÕES DIRETAS PROJEÇÕES COMPENSADAS


PONTOS ÂNGULOS HORIZONTAIS Distância Azimute COORDENADAS
Eixo de X Eixo de Y Eixo de X Eixo de Y P
E V Lidos Ca Compens (d) (AZ) E+ W- CX N+ S- CY E+ W- N+ S- X Y
1 2 95°14'06" 15" 95°13'51" 37,46 7°51'44" 5,1242 0,0025 37,1079 0,018 5,1267 37,1259 505,1267 537,1259 2
2 3 109°32'50" 15" 109°32'35" 25,53 297°24'19" 22,6648 0,0018 11,7510 0,0122 22,6630 11,7632 482,4637 548,8891 3
3 4 82°16'02" 15" 82°15'47" 50,28 199°40'06" 16,9230 0,0034 47,3465 0,0242 16,9196 47,3223 465,5441 501,5668 4
4 1 72°58'00" 13" 72°57'47" 34,49 92°37'53" 34,4536 0,0023 1,5834 0,0166 34,4559 1,5668 500,00 500,00 1

360°00'58" 58" 360°00'00" 147,76 39,5778 39,5878 0,0100 48,8589 48,9299 0,0710 39,5826 39,5826 48,8891 48,8891

Ex: -0,0100 Ey: -0,0710

+ - + -
EFL: 0,0717 TL: 0,1478

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5.10- RESULTADOS DAS IRRADIAÇÕES


Tabela 4 – Irradiações

PLANILHA DE CÁLCULO ANALÍTICO DE COORDENADAS


PROJEÇÕES DIRETAS PROJEÇÕES COMPENSADAS
PONTOS ÂNGULOS HORIZONTAIS Distância Azimute COORDENADAS
Eixo de X Eixo de Y Eixo de X Eixo de Y P
E V Lidos Ca Compens (d) (AZ) E+ W- CX N+ S- CY E+ W- N+ S- X Y
1 1a 46°39'36" 11,56 319°17'29" 7,5396 8,7629 492,4604 508,7629 1a
1b 42°10'48" 12,76 314°48'41" 9,0523 8,9929 490,9477 508,9929 1b
1c 05°57'15" 11,21 278°35'08" 11,0844 1,6735 488,9156 501,6735 1c
2 2a 170°57'46" 11,89 358°49'30" 0,2438 11,8875 504,8829 549,0134 2a
2b 46°06'21" 12,91 233°58'05" 10,4402 7,5941 494,6865 529,5318 2b
3 3a 204°43'21" 11,75 322°07'40" 7,2134 9,2752 475,2503 558,1643 3a
3b 66°45'20" 15,58 184°09'39" 1,1304 15,5389 481,3333 533,3502 3b
4 4a 29°59'52" 7,80 49°39'58" 5,9458 5,0485 471,4899 506,6153 4a
4b 13°38'11" 14,78 33°18'17" 8,1156 12,3526 473,6597 513,9194 4b
4c 07°36'46" 14,60 27°16'52" 6,6920 12,9760 472,2361 514,5428 4c
4d 279°27'19" 6,35 299°07'25" 5,5472 3,0905 459,9969 504,6573 4d

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5.11- RESULTADOS DA ÀREA


Tabela 5 – Área

PLANILHA DE CÁLCULO ANALÍTICO DE ÁREA (GAUSS)

COORDENADAS DIFERENÇAS (eixo de x) PRODUTOS: Diferenças de X (Eixo Y) DIFERENÇAS (eixo de y) PRODUTOS: Diferenças de y (Eixo x)
PONTOS
X y positivas negativas positivas negativa positivas negativas positivas negativa
4a 471,4899 506,6153 -15,2559 -7.728,8724 12,2459 5.773,8182
4b 473,6597 513,9194 0,7462 383,4867 7,9275 3.754,9373
4c 472,2361 514,5428 7,6736 3.948,3956 19,4308 9.175,9252
3b 481,3333 533,3502 22,4504 11.973,9253 14,9890 7.214,7048
2b 494,6865 529,5318 11,1271 5.892,1533 -24,5873 -12.163,0054
1a 492,4604 508,7629 -3,7388 -1.902,1627 -20,5389 -10.114,5949
1b 490,9477 508,9929 -3,5448 -1.804,2780 -7,0894 -3.480,5246
1c 488,9156 501,6735 -19,4578 -9.761,4626 -2,3776 -1.162,4457

41,9973 -41,9973 22.197,9609 -21.196,7757 54,5932 -54,5932 25.919,3855 -26.920,5706

Px: 1.001,1852 Py: -1.001,1852

Área: -500,5926
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5.12- REPRESENTAÇÃO GRÁFICA


As coordenadas encontradas foram passadas para o software Autocad 2013, que
possibilitou delimitar as definições do auditório do IFB, atravésda ligação dos pontos
inseridos.

Figura 11 – Levantamento representado graficamente

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5.13- CONCLUSÃO
Com o levantamento iniciando com a obtenção do azimute foi realizado
simultaneamente o levantamento principal e suas irradiações, onde pode se obter um
fechamento esperado da poligonal principal e consequentemente, suas irradiações. Com os
dados em mãos, realisou-se o lançamento dos pontos na ferramenta eletrônica AutoCad, para
demonstração gráfica do levantamento.

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6- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se por este trabalho a importância de estudar topografia e sua necessidade
nas obras de engenharia, que serve para evitar erros, pois com a topografia é possível, locar
pilares e estacas, definir a locação do terreno, definir o limite do terreno, nivelar o terreno, etc.
Os levantamentos realizados possibilitaram conhecer, quando aplicar e para que
serve cada um, além de oferecer uma experiência e conhecimento diferenciado do que se vê
geralmente na construção civil.
Estes levantamentos são na verdade o primeiro passo, para começar a construir, eles
determinam como o terreno está posicionado e como será feita a locação da construção, define
desde a locação dos furos de sondagem, até o nivelamento do piso, pilares e laje. É bem
amplo a utilização da topografia na construção civil.
Os levantamentos topográficos foram fundamentais, possibilitaram um diferencial de
aprendizado, um aprendizado prático, que muito contribuirá na atuação dos futuros
profissionais da construção civil, no campo de trabalho.

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7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT (1994). Norma Técnica NBR 13133: Execução de levantamento topográfico.
Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, Rio de Janeiro RJ, 35 p.

IFB Instituto Federal de Brasília –Coordenação de Construção Civil – Curso Técnico em


Edificações – Topografia – Professora:Nadyelle C. do Carmo - Material cedido pela
Professora Heloísa Rodrigues Nascimento.

IFB Instituto Federal de Brasília – Coordenação de Construção Civil – Curso Técnico em


Edificações – Topografia – Professora: Nadyelle C. do Carmo.

Luis A. K. Veiga/Maria A. Z. Zanetti/Pedro L. Faggion 2007, Fundamentos de Topografia.

Topografia 2014 - Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Topografia. Acesso em 16 de


novembro de 2014.

UFRGS Porto Alegre/RS Departamento de Geodésia Instituto de Geociências - Departamento


de Geodésia - Topografia Aplicada à Engenharia Civil (10ª Edição Revisada e Ampliada )Iran
Carlos Stalliviere Corrêa 2008.

Universidade Paulista UNIP - Curso de arquitetura e Urbanismo – Disciplina de Topografia 5º


semestre –2009.

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