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FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO

CURSO DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO


3ª ANO | I SEMESTRE | TÉCNICAS DE REPRESENTAÇÃO GRÁFICA III

INFRAESTRUTURAS URBANAS

Nampula, março de 2024


INFRAESTRUTURAS URBANAS

Discentes:
Dionisio Vieira
Eldia Cuco
Romão Chanfar

O presente trabalho esta ser feito


no âmbito da cadeira de
representação gráfica III, no curso
de licenciatura em arquitetura e
planeamento físico. Trabalho de
pesquisa científica.

Docentes:
Arqto. Wilson Ludovico
Ali Ernesto

Nampula, março de 2024

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Índice
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 4
2 OBJECTIVOS ........................................................................................................................................... 4
2.1 Geral ............................................................................................................................................ 4
2.2 Específico ................................................................................................................................... 4
3 METODOLOGIA ..................................................................................................................................... 5
4 INFRAESTRUTURAS ............................................................................................................................... 6
4.1 Infraestrutura urbana .............................................................................................................. 6
4.2 Classificação segundo a localização dos elementos.................................................. 6
5 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE REDES ............................................................................................ 7
5.1 REDE VIÁRIO .............................................................................................................................. 7
5.1.1 Hierarquia das redes viárias .......................................................................................... 7
6 REDE ELÉCTRICA .................................................................................................................................... 9
6.1 Redes de Distribuição Secundária ..................................................................................... 9
6.2 Redes de Distribuição Primária ............................................................................................ 9
6.3 Distribuição de energia eléctrica no nosso país .......................................................... 10
7 REDE DE TELECOMUNICAÇÕES ........................................................................................................... 11
8 REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA .................................................................................................. 12
8.1 Classificação Dos Condutos .............................................................................................. 12
8.2 Distribuição de água potável no nosso país ................................................................. 13
8.2.1 Captação ........................................................................................................................ 13
8.2.2 Tratamento e Adução ................................................................................................. 13
9 REDE DE ESGOTO ................................................................................................................................ 15
10 CONCLUSAO .................................................................................................................................... 18
11 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................. 19

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Índice de ilustrações
Figura 1:niveis de vias de acesso ........................................................................................................ 8
Figura 2: via de Muaihivire expansão ................................................................................................ 8
Figura 3: Representação gráfica ........................................................................................................ 9
Figura 4: poste de baixa tensão........................................................................................................ 10
Figura 5 poste de média tensão ....................................................................................................... 11
Figura 6: poste de alta tensão ........................................................................................................... 11
Figura 7: representação gráfica de rede eléctrica .................................................................... 11
Figura 8:Representacao gráfica de uma rede de abastecimento de água ..................... 15
Figura 9: bacia de drenagem ........................................................................................................... 16
Figura 10: túnel de drenagem ........................................................................................................... 16
Figura 11: caixa de drenagem .......................................................................................................... 17
Figura 12: Representação gráfica de rede de esgoto .............................................................. 17

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1 INTRODUÇÃO
A expansão urbana tem crescido significativamente desde o início do século
XVIII com a Revolução Industrial. O processo de fortalecimento do sector fabril e
a seca em muitas regiões gerou na população do campo perspectivas de que
nos centros urbanos as condições de vida seriam melhores, levando-os a migrar
para as cidades, processo conhecido como êxodo rural, assim trazendo
consequências variadas para o meio ambiente e para sociedade. E isto fez com
que fosse necessária a adequação dos espaços físicos, objetivando fornecer
uma infraestrutura mínima para a população, assim propondo soluções que
visem a gestão destes espaços que em vários casos foram crescendo de forma
desordenada, não levando em consideração o processo social, cultural,
histórico e ambiental do local urbanizado (OLIVEIRA; FLECK; BECKER, 2011). Neste
sentido, o ambiente urbano com estrutura inadequada pode apresentar
diversas características peculiares que ocasionam consequências ao bem-estar
e no desenvolvimento da sociedade quando não há planeamento, como por
exemplo a ineficiência nos modais de transportes, estruturas precárias e falta de
condições para moradia, saneamento, a falta de distribuição de energia
elétrica, degradação do ambiente urbano. Ainda, o ambiente urbano pode
apresentar as injustiças sociais, como o aumento da marginalidade, violência,
segregação geográfica e as dificuldades de atender a população das áreas
periféricas com serviços públicos básicos.

2 OBJECTIVOS
2.1 Geral
1. Abordar sobre as infraestruturas urbanas.

2.2 Específico
1. Conhecer os conceitos do tema a ser desenvolvido;
2. Conhecer os tipos de infraestruturas existentes.
3. Apresentar alguns exemplos locais dos mesmos.

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3 METODOLOGIA
Para a elaboração deste trabalho, foram seguidas as seguintes fases:

1ª Fase: consistiu na definição dos objetivos;

2ª Fase: Busca de bibliografais referentes ao tema;

3ª Fase: Desenvolvimento do trabalho.

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4 INFRAESTRUTURAS
A infraestrutura urbana possibilita a prestação de Serviços de Utilidade Pública,
através de uma rede física que permeia o tecido urbano. Porém diversos
trabalhos na área, apontam que não há uma definição única para o termo.
Freire (2017) expõe o fato de a palavra infraestrutura ser formada pela junção
dos termos latinos “inferus” e “structura”, significando literalmente “a estrutura
inferior/aquela que está abaixo”, porém não no sentido de localização física e
sim como base de sustento para as atividades desenvolvidas no meio urbano.

4.1 Infraestrutura urbana

Segundo o autor Luís Paulo Brescovici, a infraestrutura urbana pode ser definida
como o conjunto de serviços, equipamentos e estruturas necessários para
garantir o funcionamento adequado das cidades. Isso inclui sistemas de
transporte, abastecimento de água, tratamento de esgoto, fornecimento de
energia, telecomunicações e outras redes que sustentam as atividades
cotidianas e promovem o desenvolvimento urbano.

Em outras palavras, a infraestrutura urbana abrange todo o tipo de obras


e construções que constituem o formato e o funcionamento das cidades,
possibilitando o uso do solo urbano e unindo o conjunto de redes básicas de
distribuição e condução, tais como redes de esgotamento, rede de água
potável, energia elétrica, rede viária, entre outros meios que viabilizem o
abastecimento de recursos, a mobilidade de pessoas, a condução das águas,
a descarga e dotação de combustíveis básicos e a drenagem e retirada dos
despejos humanos. Disponível em (https://amac.com.br)

4.2 Classificação segundo a localização dos elementos


Quanto à localização no espaço urbano:
Nível aéreo- são encontrados as redes elétricas,telefonia e TV a cabo);
Nível do solo- são encontrados os subsistemas de drenagem pluvial e
pavimentação, que sofre influência do nível subterrâneo e drenagem);
Nível do subsolo- (drenagem, água, esgoto, gás, telefone e energia). O desenho
urbano ou restrições urbanísticas podem contribuir para a organização das redes
nos diferentes níveis diminuindo os custos de construção, operação e
manutenção dos sistemas.

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5 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE REDES
5.1 REDE VIÁRIO
Sistema viário é o conjunto de vias e obras de arte (viadutos, pontes, túneis,
trevos, rotatórias, etc.) destinadas ao fluxo de veículos e/ou pedestres. Assim, o
sistema viário abrange toda a infraestrutura física necessária para o trânsito
(tráfego) de veículos e pedestres. Nesse sistema estão incluídos: pavimento,
guias, sarjetas, obras de arte, etc.

A rede de estradas de Moçambique é regulamentada e gerida pela


Administração Nacional de Estradas, abreviadamente designada por ANE IP, e
supervisionada pelo ministro que tutela a área de Obras Públicas. Os municípios
têm sob sua responsabilidade a actividade de manutenção da rede viária
autárquica que compreende as estradas urbanas, ruas e caminhos localizados
no interior dos seus limites geográficos, com a excepção das estradas primárias
e secundárias, de acordo com o definido na política e no quadro de
classificação das estradas nacionais. Este sistema de classificação enquadra
estradas urbanas no grupo de estradas não classificadas.

5.1.1 Hierarquia das redes viárias

1.º NÍVEL Rede Supra concelhia - deve assegurar os principais acessos ao


concelho, as deslocações intraconcelhias de maior distância e, sobretudo,
garantir o atravessamento entre concelhos (ligações intermunicipais e regionais);

2.º NÍVEL Rede Estruturante e de Distribuição Principal(primaria) - deve assegurar


a distribuição dos maiores fluxos de tráfego do concelho, bem como os
percursos de média distância e o acesso à rede de 1º nível;

3.º NÍVEL Rede de Distribuição Secundária - deve ser composta por vias internas
aos aglomerados urbanos e assegurar a distribuição próxima, bem como o
encaminhamento dos fluxos de tráfego para as vias de nível superior;

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4.º NÍVEL Rede de Distribuição Local (rede de proximidade, terciaria)) -deve ser
composta por vias estruturantes ao nível do bairro, com alguma capacidade de
escoamento, mas onde o elemento principal é já o peão;

5.º NÍVEL Rede de Acesso Local - deve garantir o acesso rodoviário ao edificado,
reunindo condições privilegiadas para a circulação pedonal.

Fonte: Coursvilleettransport EPFL-Litep_Suiça

Figura 1:niveis de vias de acesso

Figura 2: via de Muaihivire expansão

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Figura 3: Representação gráfica

6 REDE ELÉCTRICA
Rede eléctrica de distribuição é a rede que distribui a energia eléctrica recebida
do sistema de transmissão aos grandes, médios e pequenos consumidores.

6.1 Redes de Distribuição Secundária


As redes de distribuição subterrâneas secundárias, ou de baixa tensão,
apresentam-se em tensões dadas em 380/220 V.

6.2 Redes de Distribuição Primária


As redes de distribuição primárias subterrâneas normalmente são compostas por
circuitos de média tensão, trifásicos radiais, que se apresentam em cabos dos

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tipos isolados para a alimentação dos transformadores e com configuração
básica de definida em função das características do loteamento. (edm, 2023)

6.3 Distribuição de energia eléctrica no nosso país


A Rede de distribuição de energia eléctrica da EDM é constituída por várias
infraestruturas eléctricas, nomeadamente, linhas de Média e Baixa Tensão,
Postos de Transformação (PTs) entre outras. (edm, 2023)

A rede elétrica pode ser aérea ou subterrânea, sendo esta última a solução. As
áreas urbanas de baixa densidade e nas de pouco poder aquisitivo, a rede
elétrica aérea é a solução obrigatória pelo seu menor custo, embora produza
poluição visual e apresente menor segurança que a subterrânea/A rede de gás
é sempre subterrânea e apresenta estrutura, materiais e diâmetros das
tabulações similares ao das redes de “águas Devido à sua meticulosidade, sua
localização é a mais isolada possível em relação às demais redes subterrâneas
e à edificação.

Figura 4: poste de baixa tensão

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Figura 5 poste de média tensão

Figura 6: poste de alta tensão

Figura 7: representação gráfica de rede eléctrica

7 REDE DE TELECOMUNICAÇÕES
Rede de telecomunicações é o conjunto de componentes que fornecem a
conexão de equipamentos entre si e entre equipamentos internos e a rede
externa.

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Numa rede de telecomunicações podem-se identificar dois tipos básicos de
equipamentos: vias de transmissão ou canais de transmissão e elementos (ou
dispositivos) de rede designados genericamente por nós. As vias de transmissão
asseguram a transmissão da informação e a interligação entre os diferentes nós.
As vias de transmissão podem ser simples pares de condutores de cobre (pares
simétricos) como é o caso da linha telefónica até meios de transmissão mais
complexos como é o caso das fibras ópticas. Não se pode igualmente ignorar o
cabo coaxial usado nas redes de distribuição de televisão e os canais via rádio
usados nas redes celulares ou nas redes de comunicação via satélite.

Nas redes que fazem uso de diferentes tecnologias de rede5 também é útil usar
uma representação em camadas de modo a ajudar a visualizar a rede de um
modo simples e facilmente compreensível. Neste caso, a cada tecnologia de
rede faz-se corresponder uma camada de rede, sendo que as camadas
sucessivas estabelecem entre si uma relação tipo cliente-servidor. Tendo em
conta esta perspectiva é usual dividir-se uma rede de telecomunicações em
camada de rede de serviço e camada de rede de transporte. A camada de
rede de serviço consiste em diferentes redes de serviço, cada uma responsável
por um certo tipo de serviço. Como exemplo, refira-se o serviço de comutação
de circuitos telefónicos, o serviço de comutação de pacotes, o serviço de linhas
alugadas. (Pires, 2006)

8 REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA


É a unidade do sistema de abastecimento que conduz água para os pontos de
consumo (prédio, indústrias etc). É formada por um conjunto de tubulações e
peças especiais dispostas convenientemente de forma a garantir o bom
atendimento dos pontos de consumo.
8.1 Classificação Dos Condutos
Principal, primário, tronco ou mestre: são tubulações de maiores diâmetros que
tem por finalidade abastecer as tubulações secundárias.

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Secundário: são tubulações de menores diâmetros que tem a função de
abastecer diretamente os pontos de consumo dos sistemas de abastecimento
de água.

8.2 Distribuição de água potável no nosso país


8.2.1 Captação
A captação de água é feita a partir de poço de betão construído na albufeira
da Barragem de Monapo com capacidade de armazenamento de 4.0 Mm3. A
captação de água é feita através de quatro electrobombas submersíveis SP300-
2, podendo captar um máximo de 1200 m3. (FIPAG, 2023)

8.2.2 Tratamento e Adução


O SAA possui um sistema convencional de tratamento de água, incluindo, pré-
cloração, floculação, decantação e filtração. A capacidade nominal de
tratamento é de 20.000 m3/dia. A Adução de água de EB1, Estação de
Bombagem localizada na ETA, é feita através de quatro electrobombas
Centrifugas de tipo NK, sendo duas com caudal e altura nominal de 630 m3/h e
92 m.c.a, respectivamente e outras duas com caudal nominal e altura
manométrica de 280 m3/h e 92 m.c.a. (FIPAG, 2023)

O transporte de água da EB1 para EB2 é feito a partir de duas adutoras com
diâmetros de 400mm e extensão de 7.0 km, sendo uma em material PVC e
outra em material asbesto cimento. A EB2 dispõe de quatro depósitos semi-
enterrados com uma capacidade de armazenamento total de 7500 m3 e uma
estação de bombagem equipada com quatro electrobombas centrífugas do
tipoNk, com seguintes caudais nominais 340, 700, 280 e 400 m3/h e alturas

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manométricas de 69, 90,92 e 72 m.c.a. (FIPAG, 2023)

Figura 6: condutor de água da FIPAG

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Figura 8:Representacao gráfica de uma rede de abastecimento de água

9 REDE DE ESGOTO
A rede de esgoto é um conjunto de tubulações que transporta o esgoto para as
estações de tratamento, onde essa água residual fica livre de poluentes para
retornar aos corpos hídricos, como rios e mares. Ou seja, toda a água utilizada
em residências, prédios, indústrias ou comércios é canalizada para uma rede
pública e levada para as Estações de Tratamento de Esgoto.

De modo geral, os sistemas de esgotamento sanitário são compostos por: bacia


de drenagem, caixa de passagem, ligação predial, coletores, estação
elevatória de esgoto, estação de tratamento de esgotos, rede coletora,
interceptor, entre outros.

Esse sistema é uma medida de saneamento básico que tem por objetivo eliminar
materiais grosseiros, como areia e lixo, a matéria orgânica excessiva e outros
poluentes do esgoto antes que ele retorne ao meio ambiente, contribuindo,
assim, para a preservação dos mananciais.

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Quando não tratado, o esgoto abriga inúmeros agentes patogênicos, micro-
organismos, resíduos tóxicos e nutrientes que provocam a proliferação de
organismos nos corpos d’água e que causam a poluição e o desequilíbrio no
ecossistema. Em função disso, os sistemas de coleta e tratamento de esgoto são
essenciais não só para a preservação do meio ambiente, mas para para a saúde
da população, já que evita os riscos de contaminação e transmissão de
doenças. Disponível em: https//blog.brkambiental.com/rede de esgoto

Figura 9: bacia de drenagem

Figura 10: túnel de drenagem

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Figura 11: caixa de drenagem

Figura 12: Representação gráfica de rede de esgoto

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10 CONCLUSAO
As infraestruturas urbanas formam a espinha dorsal das cidades,
desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e bem-estar da
sociedade, desde sistemas de transporte eficientes até redes de água e energia
confiáveis. Esses elementos fundamentais são essências para a qualidade de
vida urbana, alem disso a tecnologia desempenha um papel crescente na
modernização das infraestruturas urbanas, permitindo a implementação de
soluções inovadoras, como cidades inteligentes. O planeamento urbano deve
considerar a inclusividade, garantindo que todas as comunidades tenham
acesso equitativo aos benefícios dessas infraestruturas e que as cidades
continuem a evoluir no sentido de manter os princípios da sustentabilidade como
o pilar do seu desenvolvimento.

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11 BIBLIOGRAFIA
Acesso em 05 de Março de 2024, disponível em : https://amac.com.br
Acesso em 05 de Março de 2024, disponível em: https://repositorio.uniceub.br
Acesso em 05 de Março de 2024, Disponível em:
https//blog.brkambiental.com/rede de esgoto
edm. (05 de Março de 2024). Fonte: ELECTRICIDADE DE MOÇAMBIQUE:
https://www.edm.co.mz/
FIPAG. (05 de Março de 2024). Fonte: fipag:
https://www.fipag.co.mz/index.php/pt/areas-de-actuacao/nampula
Mascaro, J. L., & Yoshinaga, M. (2005). Infra-estrutura urbana. Porto alegre:
Masquatro Editora.
Pires, J. J. (2006). SISTEMAS E REDES DE TELECOMUNICACOES. Instituto Superior
tecnico.
Seabra, M. I., Pinheiro, A. S., Marcelino , C. T., Santos, D. A., & Leitão, J. M. (2011).
Rede viaria-principios de planeamento e desenho. Sao Paulo.
Freire, R. A. (2017). Infraestrutura urbana. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A
Andrade, P. E. (s.d.). Acesso em 4 de Marco de 2024, disponível em
academia.edu: http://www.academia.edu.com

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