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Débora Follador
Arquiteta Urbanista
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Equipe SEDUR
Rui Costa
Governador do Estado
Armindo Gonzales
Superintendente de Planejamento e Gestão Territorial
Gabriela Britto
Diretora de Planejamento Territorial
Técnicos
Bruno Rafael Araújo Ribeiro
Arquiteto e Urbanista
Estagiários
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Sumário
conceitual ..................................................................................23
1.1. Centralidades.................................................................................................................. 23
Ambientais..................................................................................................................................... 116
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Bahia: 140
Digital 167
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definidos pelo Regic 2018 aos estabelecidos pelo estudo da Rede Urbana da
Anexo V – Mapas de fluxos por categorias (Regic 2018) que estão sendo
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Índice de Figuras
Figura 3 - PIB per capita das regiões metropolitanas do Brasil no período entre 1970
e 2010. ....................................................................................................................................................... 38
Figura 4 - Variáveis que serão utilizadas pelo Consórcio “Rede Urbana”, em 2021, de forma
complementar ao REGIC de 2018, visando a formulação de Políticas Públicas Estaduais na
Bahia. .......................................................................................................................................................... 51
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levando em conta seu nível hierárquico, a partir das pesquisas REGIC 2007 e 2018,
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das Cidades (REGIC) 2018, publicada pelo IBGE, no ano de 2020. ...................................189
(2020). ......................................................................................................................................................228
Índice de Mapas
Mapa 1 - Territórios de Identidade [2018] ................................................................................... 52
Mapa 3 – Regiões de Influência [2011] por Regiões Geográfica Imediatas [2017] ....... 56
...................................................................................................................................................................... 57
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Mapa 6 – Classificação dos Centros Urbanos da Bahia segundo o REGIC, 2018 ........... 66
[2021] .......................................................................................................................................................197
Índice de Quadros
Quadro 1 - Variáveis que serão utilizadas pelo Consórcio “Rede Urbana”, em 2021, de
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(2011) e pela REGIC 2018, publicada pelo IBGE no ano de 2020. ....................................... 63
Quadro 4 - Rota atual e futura das exportações de minério de ferro de Caitité. ........143
Quadro 8 - Relação dos PDITS existentes, ano de publicação e sua inclusão ou não na
revisão do Estudo da Rede Urbana de 2011. ............................................................................185
2020. .........................................................................................................................................................243
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(2018). ......................................................................................................................................................261
Índice de Tabelas
Tabela 1 - Comparativo da quantidade de cidades classificadas em cada nível
hierárquico de acordo com as pesquisas REGIC 2007 e 2018, publicadas pelo IBGE
acordo com as pesquisas REGIC 2007 e 2018, publicadas pelo IBGE nos anos de 2008
e 2020, respectivamente, e referenciados pela inserção desses municípios na
hierarquia urbana estabelecida pelo estudo da Rede Urbana da Bahia (2011). ............ 72
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hierárquico, de acordo com as pesquisas REGIC 2007 e 2018, publicadas pelo IBGE
nos anos de 2008 e 2020, respectivamente, e organizadas por Regiões Geográficas
....................................................................................................................................................................122
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....................................................................................................................................................................134
2020. .........................................................................................................................................................158
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....................................................................................................................................................................209
Tabela 30: Unidade de paisagem de maior expressão nas regiões imediatas de maior
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Siglas
ANATEL Agência Nacional de Telecomunicações
ANTAQ Agência Nacional de Transportes Aquaviários
AP Arranjo Populacional
APL Arranjos Produtivos Locais
APP Área de Proteção Permanente
Bamin Bahia Mineração S/A
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
BNDESPar BNDES Participações S.A
BTS Baía de Todos os Santos
CDA Coordenação de Desenvolvimento Agrário
CETA Movimento de Trabalhadores Rurais Assentados e
Acampados da Bahia
CHESF Companhia Hidrelétrica do São Francisco
CODEVASF Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e
do Parnaíba
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CDRU Concessão do Direito Real de Uso
CTP Comissão Pastoral da Terra
EBDA Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A
FCA Ferrovia Centro Atlântica
FI-FGTS Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço
FIOL Ferrovia de Integração Oeste-Leste
FUNASA Fundação Nacional de Saúde
GASENE Gasoduto da Integração Sudeste-Nordeste
HIS Habitação de Interesse Social
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1.1. Centralidades
No contexto das pesquisas do Regic, ajustes foram sendo incorporados à referida teoria, sem
que se rompesse o mesmo fio condutor teórico e conceitual, resultando em uma trajetória
metodológica e operacional sobre regiões funcionais e de influência das cidades que vem
sendo desenvolvida há mais de cinco décadas. A primeira pesquisa, iniciada em 1966, baseou-
se na metodologia de Michel Rochefort e buscou identificar os centros polarizadores,
dimensionar a área de influência desses centros e os fluxos que se estabeleciam, por meio de
análises de distribuição de bens e serviços de forma complementar (IPEA, 2021).
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A partir do ano 2000, a abordagem incorpora a Teoria dos Fluxos Centrais, de Taylor, Hoyler
e Verbrugen, passando a considerar, também, as relações estabelecidas entre as cidades como
critério de classificação. Essa teoria atribuiu ênfase às relações externas das cidades de caráter
não necessariamente hierárquico, não abandonando o entendimento sobre localidades centrais.
Conforme explicitado:
Na pesquisa de 2007, a função de gestão pública e empresarial do território passa a ser central
nas etapas de classificação, hierarquização e definição das áreas de influência dos centros
urbanos. Em 2018, consolida-se como unidade territorial de pesquisa a “Cidade”, que pode
ser composta por um único município ou por um arranjo populacional. Além de dar
continuidade à ênfase na gestão do território, foi agregada na análise a qualificação das
centralidades em função das relações de longa distância, ou aquelas para além das
hinterlândias (regiões de influência), caracterizadas pela inexistência das barreiras espaciais
clássicas como fronteiras, divisas ou relevos. Não obstante, essa pesquisa também inovou em
qualificar os municípios da faixa de fronteira terrestre brasileira com pesquisa inédita sobre as
ligações internacionais entre cidades para acesso a bens e serviços (IPEA, 2021).
Para a determinação das centralidades dos núcleos urbanos, diferentes variáveis são
analisadas, tais como, comércio e serviços, instituições financeiras, ensino superior, saúde,
internet, redes de televisão aberta e conexões aéreas, denominados fixos, enfatizados pelos
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Desta forma, não há como falar de centralidades sem considerar os fixos; e não há como
abordar os fixos, portanto, em contexto inerte aos fluxos. “Fixos e Fluxos são intercorrentes,
interdependentes” (SANTOS; SILVEIRA, 2006). É importante ressaltar, no entanto, que com
o advento da internet, além dos fluxos materiais que se consolidam entre fixos, há os fluxos
imateriais, que transpõem cruzamentos e fronteiras, então, porosos e permeáveis. Isso não
significa, no entanto, que a intensificação da globalização e respectivas experiências de
mobilidade proporcionadas, tenham incidido na depreciação da importância do lugar. Ao
contrário, os fixos e os deslocamentos físicos por eles motivados continuam sendo
determinantes à rede urbana.
Desta forma, as interações espaciais e a sua importância regional são reveladas a partir da
disponibilização de serviços e equipamentos, e os movimentos motivados por eles. Os fluxos
de pessoas e a concentração de equipamentos de gestão e serviços densificam
diferenciadamente os centros urbanos, incidindo em representatividades e graus de
importância que variam conforme seu alcance espacial.
Tal importância vai incorrer na conformação de pontos do território que influenciam regiões,
tendo em vista os serviços e equipamentos que concentram (ou seja, os fixos) e os
movimentos motivados por essa concentração (ou seja, os fluxos). Mais especificamente,
“(...) a centralidade decorre do papel de distribuição de bens e serviços para a população”
(IPEA, 2021, pg. 18).
Em alinhamento com o entendimento adotado pelo REGIC, a existência per se do fixo não é
suficiente para determinar sua relevância. Atrelada a ela, a concentração de serviços e
equipamentos deve, também, protagonizar uma importância, atribuída em função de dada
especialidade, somada à uma abrangência espacial, materializada pelos movimentos por ela
motivados. Isso, pois, os grandes deslocamentos só são justificados quando em busca de
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Se, por um lado, olhar para os fixos auxilia no entendimento acerca das porções territoriais
com mais infraestrutura, a análise das relações espaciais possibilita a identificação de déficits
e potencialidades sob o ponto de vista social, econômico, de infraestrutura e equipamentos.
Assim, compreender a relação entre as cidades em um determinado território e, mais
especificamente, identificar quais cidades correspondem às centralidades do Estado, é fulcral
para o delineamento de políticas de desenvolvimento urbano e planejamento urbano-regional.
Com o intuito de obter um maior detalhamento acerca dos níveis de centralidade existentes na
rede urbana baiana, o Estudo de 2011 adicionou aos dados utilizados no REGIC de 2007
algumas informações. Conforme explicado no documento:
1
Por salto hierárquico compreende-se “a falta de níveis de centralidade intermediários entre um centro de menor
hierarquia e um de hierarquia superior” (SEDUR, 2011, pg. 92).
2
“Centro de gestão do território (...) é aquela cidade onde se localizam, de um lado, os diversos órgãos do Estado
e, de outro, as sedes de empresas cujas decisões afetam direta ou indiretamente um dado espaço que passa a ficar
sob o controle da cidade através das empresas nela sediadas” (CORRÊA, apud REGIC, 2007, pg. 131).
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Nesse sentido, a determinação dos níveis de centralidade levou em consideração não, apenas,
a quantidade das variáveis selecionadas existentes em cada cidade, mas, também, a
qualificação dessas, visando estabelecer a diferenciação entre os centros que apresentam os
mesmos tipos de fixos. Foram consideradas, para tanto, a concentração de atividades diversas
e de maior raridade, incidindo em uma detalhada diferenciação entre cidades, conforme figura
1 a seguir.
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Além disso, em 2007 o REGIC destacou a função de gestão do território, avaliando níveis de
centralidade do Poder Executivo e do Judiciário no nível federal e de centralidade
empresarial, bem como a presença de diferentes equipamentos e serviços – mantendo os
procedimentos metodológicos anteriormente adotados. Em 2018, a classificação das
centralidades avançou em relação ao exercício realizado em 2007 abarcando, nas análises, as
conexões de longa distância pela presença de empresas de atuação internacional e as ligações
entre cidades da faixa de fronteira terrestre brasileira e dos países da América do Sul para
acesso a bens e serviços (IPEA, 2021).
Assim, evidencia-se a manutenção dos fixos como critério para a classificação dos centros e
suas centralidades.
1.2. Hierarquia
Para estabelecimento de intervalos nas métricas das diversas variáveis escolhidas, com vistas
a formar as diferentes classes de centralidade, o estudo da Rede Urbana da Bahia 2011 usou o
modelo de otimização de quebras naturais de Jenks. Esse algoritmo, conhecido pelo nome de
seu proponente, George Frederick Jenks, é bastante consolidado e reconhecido nos meios
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técnicos e científicos por sua capacidade de otimizar a divisão de uma variável numérica,
contínua ou discreta, em classes que contam com maior grau de homogeneidade.
O Professor Jenks apresentou o problema dos efeitos das classes sobre as representações
estatísticas dos fenômenos em muitos de seus artigos, especialmente em Jenks (1963). Como
consequência de suas discussões, propôs um método para a formação de classes estatísticas
que respeitassem quebras observadas nos dados (JENKS; COULSON, 1963)3.
Seu algoritmo foi desenvolvido, a princípio, para análise univariada e, sobretudo, para
elaboração de mapas estatísticos, em lugar de métodos como o uso de intervalos iguais,
desvios padrões ou quantis. Segundo o autor, seu método garantiria a formação de intervalos
com maior homogeneidade de observações intraclasse e maior heterogeneidade entre as
classes. Dada a elevada popularidade do algoritmo, diversos pacotes, softwares e extensões a
aplicações de planilhas estatísticas contam com suas implementações, usualmente de muito
fácil operacionalização.
O método não é recomendado para dados com baixa variância ou que não apresentem
descontinuidades em suas distribuições, o que não é o caso para qualquer um dos dados
utilizados no estudo da Rede Urbana da Bahia (SEDUR, 2011). Uma desvantagem do
emprego de Jenks, para sua aplicação em estudos urbano regionais, é que as classes geradas
são de tal forma dependentes da amostra, que elas não permitem comparações com outras
3
Embora a obra de Jenks seja muito influente, curiosamente esse artigo, de elevada repercussão técnica, pela
adoção em diversas aplicações, não se encontra disponível online para o grande público. Uma versão impressa se
encontra na biblioteca da University of Kansas, sendo que somente a sua primeira página pode ser observada em
https://exhibits.lib.ku.edu/items/show/7568.
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unidades territoriais, como a rede urbana de outros estados, o que pode ser desejável para
análises comparativas e para o estabelecimento de estratégias de benchmark no planejamento.
A rigor, Jenks é um método para análise univariada. Assim, o estudo da Rede Urbana
(SEDUR, 2011) aplicou esse método a cada uma das variáveis selecionadas, para depois fazer
uma combinação dos resultados. Embora engenhoso e com bons resultados, o
desenvolvimento recente de ferramentas avançadas de Machine Learning permitem o uso de
outros algoritmos mais afeitos à análise multivariada, como os métodos K-médias,
agrupamento hierárquico, agrupamento de deslocamento médio, entre outros.
O resultado do exercício foi bastante atinente aos diversos estudos de rede urbana elaborados
pelo IBGE desde a década de 1970, que demonstram a existência de diferentes degraus entre
os centros locais e as metrópoles. Assim, com base nos cinco níveis de concentração de
variáveis, foram identificadas sete hierarquias urbanas: metrópole, polo estadual, polo
regional, polo sub-regional, polo local, centro local e núcleo.
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No entanto, há que se ressalvar que, quanto maior o número de classes, menores serão as
variações intraclasses entre cada uma das observações e a média de sua respectiva classe. Essa
diminuição em algum ponto passa a ser artificial, e não corresponde a uma coerente
identificação grupos. No limite, uma amostra de 500 cidades, dividida em 500 grupos com
uma cidade cada um, terá maior otimização das medidas de diferença entre as amostras e a
média intraclasses, no caso 0.
Para se evitar esse tipo de problema, testes são aceitos como critério de identificação de qual
número de classes pode ser o mais adequado. Entre esses critérios, um que é bastante
difundido é o teste elbow. Trata-se da aposição das medidas de diferença de variação das
classes no eixo vertical de um gráfico, ordenadas aos números de classes, que devem ser
expostos no eixo horizontal. De maneira geral, o momento de inflexão da queda abrupta na
relação entre a medida de dispersão e número de classes indica o melhor número de classes a
ser considerado, como se pode observar na Figura 2.
Assim, nota-se que o estudo da Rede Urbana (SEDUR, 2011) encontrou um bom número de
classes, que foi capaz de identificar sete categorias de centralidades. Recomenda-se, no
entanto, que, quando necessário o expediente de formar classes de observações, o seu número
não seja estabelecido a priori, mas que seja resultado de iterações com várias quantidades de
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classes, para que a mais adequada seja escolha a partir da diminuição das medidas de
variância, conforme o teste elbow.
Por outro lado, da mesma forma, as metodologias mais avançadas de Machine Learning, com
estratégias de agrupamentos, dão conta de garantir, além de números de classes mais
adequado, como ficou esclarecido acima (uso do método de elbow), valores adequados de
pesos para as variáveis.
Quanto aos valores nas classes, da mesma forma, o estudo da Rede Urbana da Bahia
(SEDUR, 2011) foi capaz de obter limites adequados pelo uso do método de Jenks, que, como
foi dito, permite a formação de intervalos de classes com menor dispersão intraclasse e maior
dispersão extraclasse. É preciso se ressalvar que o estudo de 2011, ao se basear em
informações do REGIC 2007, não contou com informações sobre a distribuição espacial dos
órgãos públicos estaduais, informação relevante e que pode trazer grandes contribuições ao
ser considerada como variável de formação de centralidade.
No entanto, é preciso se explicitar que, caso seja necessário fazer atualizações com base nos
dados mais recentes, o uso de métodos de Machine Learning já mencionados anteriormente,
garantem igualmente essa adequação, com a vantagem de serem afeitos a análise
multivariada. O porém do uso dessas ferramentas, no entanto, é que elas não permitem fazer
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Ressalta-se, porém, que toda essa metodologia da Rede de 2011 apresenta uma grande
desvantagem, que é refazer as bases de um estudo já bastante consolidado, que é o REGIC,
tomando tempo e recursos para um esforço descritivo que poderia ser aplicado na
identificação de gargalos ao desenvolvimento urbano que demandem intervenção de políticas
públicas. Ademais, uma nova classificação de rede previne justamente que se possa utilizar
técnicas de benchmark, comparando-se as centralidades baianas àquelas de outros estados,
para o estabelecimento de metas, prazos, e medidas de monitoramento, como convém ao uso
da rede urbana como meio para formação de estratégias de desenvolvimento urbano do Estado
da Bahia.
Nos estudos urbano-regionais é ponto pacífico que as diferentes regiões dos centros urbanos
podem apresentar distintos papéis. Embora possam apresentar um grande mix de funções,
certos centros urbanos se destacam como: polos de indústria de base (Volta Redonda e
Cubatão, por exemplo), polos de indústria de alta intensidade tecnológica (São José dos
Campos e seu papel no setor aeroespacial), polos de bens de consumo tradicionais (cluster
calçadista de Franca); áreas com destaque para o papel de governo e gestão do Estado
(Brasília); centros voltados para os serviços turísticos (Paraty e Bonito); hubs de negócios e
logísticos para o agronegócio e a agroindústria (Goiânia); centros de economia altamente
diversificada e de funções urbanas superiores (áreas metropolitanas como São Paulo, Rio de
Janeiro, Salvador etc.).
Os papéis desses diferentes centros dependem da sua articulação com sua rede urbana e com
sua região de influência, incluindo a hinterlândia rural, de forma que eles se tornem pontos de
arregimentação dos esforços econômicos, de concentração dos elementos simbólico-culturais
e mesmo das estruturas institucionais que fazem parte da funcionalização solidária de amplas
áreas.
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Quais são, como se formam e como evoluem os diferentes papéis urbano-regionais são
questões que se apresentam entre as mais fundamentais em disciplinas como a Geografia
Econômica, a Economia Espacial, Economia Urbana e Economia Regional. Para fins de
subsídio a formação de políticas públicas de desenvolvimento econômico e territorial, as
contribuições dessas disciplinas precisam ser consideradas, embora sem que se incorra em
uma revisão teórico-acadêmica, mas pela síntese de conhecimentos amplamente aceitos e com
vistas à produção de uma estratégia territorial de atuação do Estado da Bahia.
Assim, esta breve discussão será baseada em dois tópicos principais, a saber: mecanismos de
formação de diferentes papéis urbano-regionais e graus de especialização.
Segundo essa abordagem, inúmeros são os mecanismos que podem conferir um especial papel
urbano-regional para um determinado centro urbano, em articulação com sua rede e região de
influência. A posição de um determinado centro no entroncamento de diversas infraestruturas
torna-se uma vantagem locacional importante para a formação de grandes centros de negócio
e gestão. A localização estratégica para lançamento de artefatos bélicos ou para
monitoramento de passagem de embarcações ou aeronaves é usualmente um fator importante
para a instalação de centros militares, náuticos ou aeroespaciais. O acesso a uma grande
disponibilidade de recursos naturais pode incentivar a instalação de polos de indústria de base
(acesso a jazidas minerais ou reservas petrolíferas) ou de entrepostos agropecuários e polos da
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Em diversos estudos clássicos, tais como Christaller (1933), Lösch (1940) e Isard (1956), o estudo dessa
posição relativa tem um caráter generalizável, de forma que as dinâmicas podem ser identificáveis por
modelagens matemático-geométricas. Em outras obras, como aquelas tributárias do trabalhos clássicos da
Geografia Tradicional Francesa, a identificação do efeito da localização sobre a formação de diferentes
competências corresponde a um esforço de observação das particularidades locais em relação ao seu contexto,
como se pode observar na rica descrição feita por Pierre Mombeig (1984) acerca do processo de formação de
diferentes centros pela expansão colonizadora dos cafeicultores paulistas sobre o interior do estado de São Paulo
e do Paraná.
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agroindústria (posição relativa a largas faixas de solo agricultável). Por sua vez, a beleza
cênica é também um fator importante para a formação de centros turísticos.
Por outro lado, esse tipo de abordagem demonstrou algumas limitações em explicar as razões
pelas quais existem certas capacidades diferenciais na formação de centralidades mais
dinâmicas, uma vez que diferentes trajetórias existem, mesmo em condições muito similares
de posição relativa e contexto. Nesse sentido, nos últimos 30 anos, as explicações têm cada
vez mais se apoiado em uma abordagem de path dependence, ou seja, de dependência das
trajetórias específicas dos lugares, em face das estratégias dos diferentes atores, do ambiente
institucional e das condições tecnológicas e de produção de conhecimento disponíveis.
5
Um dos casos mais emblemáticos da literatura moderna é a comparação entre San Francisco e Los Angeles
realizada por Storper et al (2015). Os autores mostram como ambas as cidades, que se encontram no mesmo
estado americano, Califórnia, contavam com indicadores econômicos e sociais muito semelhantes na década de
1970, tendo forte participação de indústrias de base tecnológica para fins militares. Desde então, no entanto, os
indicadores de San Francisco cresceram significativamente, enquanto aqueles de Los Angeles ficaram para trás.
Os autores demonstram que as condições institucionais (orientação de associações locais indicando visão de
mudanças de estratégias de base tecnológica) e organizacionais (experiências com modelos empresariais mais
horizontalizados e cooperação entre empresas e universidades) fizeram de San Francisco um dos hubs
tecnológicos globais, enquanto Los Angeles manteve uma elevada hierarquização organizacional e baixa
cooperação entre universidades e empresas.
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
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As razões pelas quais um determinado centro assume um determinado papel são relevantes
para o Estado da Bahia, pois o Estado é um dos principais agentes capazes de fomentar esses
diferentes papéis. São as estratégias locacionais do estado que podem fortalecer certas áreas,
ao reforçar seu acesso a infraestruturas logísticas, ao criar concentrações de serviços, como
aqueles de saúde e de educação, ao estabelecer normas para contensão de expansão sobre
áreas ambientalmente frágeis etc.
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Além disso, a produção de conhecimento tácito, pelo contato com as atividades das empresas,
permite a formação de iniciativas para novos empreendimentos com vistas a solucionar
problemas comuns (spin-off companies). Não por acaso, Marshall dizia que nesses ambientes
“os mistérios dos negócios deixam de ser mistérios; mas parecem estar no ar” (MARSHALL,
1920, IV, XI, p. 14 - tradução nossa)6.
Por outro lado, existem outros tipos de ganhos que podem correr em ambientes altamente
diversificados. Em sua obra seminal, Jacobs (1969) argumenta que a cidade se desenvolve a
partir de um processo de subdivisão do trabalho. Para a autora, a geração de novos tipos de
condições de trabalho (setores, modos de produção, tecnologias etc.) é o grande vetor do
desenvolvimento humano e é possível a partir dos estímulos existentes nas aglomerações
urbanas. Proposição semelhante é observada no trabalho de Soja (2013), que trata sobre
“synekism”, ou o fator estimulante do ambiente urbano sobre a sociedade e a economia.
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The mysteries of the trade become no mysteries; but are as it were in the air (MARSHALL, 1920, IV, XI, p.
14).
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Nessa mesma linha, no REGIC 2018, a noção de região de influência foi operacionalizada por
meio de vínculos estabelecidos entre centros urbanos de diferentes hierarquias,
principalmente, em função das atividades relacionadas à Gestão Pública ou à Gestão
Empresarial. As atividades relacionadas à gestão pública do território contribuem
decisivamente para a definição de centros hierárquicos superiores nas redes urbanas, pois,
suas sedes são polos de tomada de decisão que impactam o território como um todo. Sendo
assim:
Nesse sentido, para se estabelecer o nível hierárquico entre as cidades e arranjos, faz-se
necessário o conhecimento das cidades que se configuram como centros de gestão do
território e das ligações entre eles, a classificação, intensidade de relacionamentos e a
dimensão da Região de Influência de cada centro, bem como as diferenciações regionais.
As ligações entre os centros podem corresponder a uma das relações conceituadas por Taylor,
dentre dois tipos possíveis: a) town-ness, significando o fato de o espaço urbano ser produto
de suas relações com a hinterlândia (alcance da área de influência da cidade), polarizando
uma região. Corresponde às relações locais, dependentes da contiguidade e da fricção da
distância. Trata-se de um atributo principalmente das cidades pequenas, cuja economia é mais
explicada pelos bens e serviços que disponibiliza do que pelas relações de longa distância; e
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
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Desta forma, além de dar continuidade à ênfase na gestão do território, a publicação de 2018
agregou em sua análise a qualificação das centralidades em função das relações de longa
distância, ou aquelas para além das hinterlâncias (regiões de influência). Ou seja, a Região de
Influência, em 2018, é o resultado das relações com áreas contíguas e com aquelas a longa
distância (conectividade).
A partir de tais considerações é possível constatar que, tal qual preconiza Diniz (2011), a
visão integrada da dinâmica compreendida entre os diferentes centros urbanos e suas regiões
de influência, rebatida na configuração de dada rede urbana, consiste em fonte primária para o
planejamento de políticas públicas territoriais, sobretudo regionais.
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O estudo de 2011 havia selecionado seis conjuntos de informações para que fossem
adicionadas ao estudo do REGIC 2007, sempre no intuito de confirmar, de relativizar ou de
especificar para a Bahia questões apresentadas de modo mais geral para o território brasileiro.
Das seis variáveis (comércio, serviços, saúde, ensino superior, gestão, atividades bancárias)
presentes no Estudo de 2011, certamente, saúde, ensino superior e gestão são as que
apresentam maiores contribuições para o trabalho. Ainda assim, a validade de elas serem
incorporadas na revisão do estudo merece um escrutínio. A simulação rápida sobre o quanto
tais informações específicas poderiam alterar o cenário trazido pelo REGIC 2018 demonstrou
um resultado contributivo muito pequeno. Os avanços metodológicos e a qualidade na coleta
de dados que o REGIC 2018 contam, igualmente, para que seu uso possa ser irrestrito e sem
necessidade de complementações para se confirmar a rede urbana na Bahia.
Assim, uma vez realizada a leitura do REGIC 2018, bem como entendidas as mudanças nos
cenários de relações urbanas a partir de 2011, passa-se agora para alguns detalhamentos que
possam qualificar tais cenários.
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Ensino Superior Priorizado uma das variáveis que pode implicar mais diretamente na
formulação de políticas públicas. Evidentemente, outras variáveis podem
ser acrescentadas a partir dessa mesma justificativa. A decisão futura por
outras variáveis deve fazer parte de uma firme decisão em se
territorializar as diretrizes, prioridades e inversão de recursos públicos
para cada um dos demais setoriais considerados básicos na estrutura do
estado, como, por exemplo, ensino técnico, habitação, escola de governo
(capacitação de estruturas interiorizadas e / municipais), infraestrutura
urbana, dentre outros.
Gestão Pública Estadual Faz-se aqui uma leitura das regionalizações utilizadas pelas secretarias
de governo da Bahia, não com o intuito de propor mudanças ou mesmo
de unificá-las segundo um mesmo princípio norteador, mas, com o de
compreender o quanto elas se aproximam do desenho dos Territórios de
Identidade e das Regiões de Influência constituídas pelo Regic 2018 e
como as especificidades desses dois podem influenciá-las.
Informalidade do uso solo Informalidades do solo, urbano ou rural, implicam em conflitos e/ou
dificuldades da utilização econômica dos recursos, com destaque para os
naturais e imobiliários.
Grandes Projetos Grandes Projetos, muitos deles polêmicos e com críticas ambientais, são
indicadores de dinâmicas sociais e econômicas complexas. De origem
majoritariamente no setor privado, ocorrem também em decorrência de
interesses diretos do setor público. A fonte principal para apreendê-los
são os Estudos de Impacto Ambiental e seus respectivos Relatórios de
Impacto Ambiental exigidos por resolução do CONAMA, com processo
de licenciamento gerenciado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Eventos Culturais Inserida por corresponder, ainda que por períodos concentrados, a
alavancagens econômicas e a importantes agregadores comunitários ou
regionais. São consideradas, para além de sua capacidade de qualificar
determinados Territórios de Identidade ou Regiões de Influência,
constituintes de Redes Urbanas Efêmeras.
Ensino Superior:
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
A gestão, seja do setor privado ou do setor público, está devidamente retratada no REGIC
2018. Falta a esse estudo uma análise mais específica da estrutura da gestão pública estadual,
por meio de suas diferentes organizações regionais e setoriais. De imediato, será feita a
distinção entre regionalizações de caráter meramente operacional e setorial daquelas de
caráter mais político ou de planejamento da integralidade do estado.
O estudo de 2011 encontrou dificuldades para sobrepor suas conclusões e, até mesmo, o
desenho da rede urbana identificada com o suporte ambiental. Tais dificuldades podem ser de
caráter operacional e da escolha de variáveis de análise, mas sobretudo da fragilidade
intrínseca dessa relação. Evidentemente, a ocupação antrópica do espaço é também
configurada por limitações e potencialidades naturais, sejam elas de caráter legal ou dos
próprios atributos dessas mesmas limitações e potencialidades. Entretanto, reconhece-se que
essa relação se tornou mais tênue em tempos mais recentes devido a novas técnicas e novas
tecnologias que têm permitido avançar sobre áreas até então não interessantes para o capital
produtivo (no caso de áreas de produção agrícola) e para a ocupação urbana (no caso do
crescimento das cidades), sobretudo em se tratando de ocupações informais.
Tal relação é também mais tênue na configuração de redes a partir do momento que o
território se encontra estruturado com os nós urbanos centrais definidos. Assim, para o
conjunto de informações de caráter ambiental, o que se propõe é discuti-las a partir do
Zoneamento Ecológico Econômico da Bahia - ZEE (SEMA; SEPLAN, 2020), com destaque
para as suas zonas e suas quase duas mil diretrizes.
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
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urbana baiana. Tais particularidades poderão ser encontradas tanto na caracterização, como
nas diretrizes específicas de zonas, contidas no referido documento.
O uso informal do espaço resulta, em grande parte, de condições sociais desfavoráveis, mas
também indica sérios problemas de gestão governamental, sobretudo para o poder local: na
sua gestão e nas suas estratégias de atração do grande capital investidor. Esse cenário implica
na exigência de recursos mais vultosos no futuro para o ordenamento territorial e garantia de
serviços públicos e infraestruturas básicas. Políticas urbanas mais atuais, por exemplo,
recomendam a regularização do solo nas cidades como primeira etapa para uma melhor
distribuição do recuso fundiário entre a população, devendo até mesmo anteceder a
implantação de infraestruturas e serviços básicos. Questões fundiárias implicam diretamente
no desenho da rede urbana. Exemplifica essa assertiva a constituição de municípios
periféricos em grandes manchas interurbanas, tradicionalmente com maiores índices de
informalidade, grandes volumes demográficos, porém baixa posição hierárquica dos centros.
No caso dos conflitos no campo, tem-se dados atuais e específicos para essa análise; no caso
dos conflitos urbanos, é necessário fazer uma próxis, entendendo que onde há precariedade do
domicílio, há, potencialmente, conflitos relativos à propriedade do lote.
No caso do urbano, há também uma limitação em termos de dados atualizados. A maior base
seria, ainda, a do Censo de 2010, com informações detalhadas a respeito da situação
domiciliar. O tempo de uma década certamente aporta eventuais problemas de atualização,
porém, vale notar que aquilo que interessa a esse estudo são comparações hierárquicas, e não
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
No caso dos conflitos no campo na Bahia, tem-se levantamentos feitos pela Comissão
Pastoral da Terra (CTP) e pelo Instituto Nacional da Reforma Agrária (INCRA).
Grandes Projetos:
Assim, é possível identificar variáveis que de outra maneira seria de difícil espacialização,
conforme já destacado no estudo de 2011. No momento da realização deste documento, estão
disponíveis no site do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia, vinculado à
Secretaria do Meio Ambiente, 58 grandes projetos, de diferentes características, a partir de
2011 até a presente data, para análise e obtenção de licenciamento ambiental.
Outra informação a ser trabalhada é aquela referente aos Arranjos Produtivos Locais.
Segundo o Ministério da Economia (ME), “arranjos Produtivos Locais (APLs) são
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Por último, são analisadas também as Rotas de Integração Nacional. Segundo o Ministério do
Desenvolvimento Regional (MDR), as Rotas de Integração Nacional são redes de arranjos
produtivos locais associadas a cadeias produtivas estratégicas capazes de promover a inclusão
produtiva e o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras priorizadas pela Política
Nacional de Desenvolvimento Regional. Segundo o MDR, essas rotas:
Na escala das unidades da Federação e municípios, a presença dessas Rotas sugere áreas com
maior dinamismo econômico e potenciais ganhos de centralidade.
Eventos Culturais:
Eventos culturais refletem valores e conexões sociais que, espacializados, contribuem para a
determinação de centralidades. No caso da Bahia, acredita-se que tais eventos são elementos
importantes, diretos ou indiretos, na definição dos Territórios de Identidade. Acredita-se que
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
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Além da Pesquisa de Regiões de Influência das Cidades, foram considerados como fontes
para a investigação os Planos de Desenvolvimento Integrados de Turismo Sustentável
(PDITS7), nas suas versões mais recentes, e os documentos8 disponibilizados pela SEDUR
que poderiam apresentar alguma relação com os eventos culturais. Tais documentos foram
analisados e a possível contribuição do seu conteúdo à etapa foi ponderado, conforme segue:
“Mercados emissores de Turistas para a Bahia – 2004”: Apresenta leitura sobre turistas
que visitam a Bahia, extrapolando a dinâmica intraestadual;
“Fluxo Turístico da Bahia (2011-2016)”: Apresenta leitura sobre turistas que visitam a
Bahia, extrapolando a dinâmica intraestadual;
7
Foram analisados os PDITS disponíveis no site da Secretaria de Turismo (SETUR, 2021).
8
Os documentos disponibilizados pela SEDUR estão elencados no Quadro 1, do Plano de Trabalho – P1.
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Assim, estabeleceu-se como fontes de análise o REGIC 2018 (IBGE, 2020) e os PDITS.
Optou-se por não se trabalhar com dados sobre fixos pela dificuldade de se obter informações
de modo padronizado para todos os municípios (para além das estruturas culturais do governo
estadual). Igualmente difícil é o aspecto qualitativo, e mesmo de funcionamento, de cada uma
dessas estruturas.
Em síntese, essa parte do estudo da Rede Urbana da Bahia pode ser entendida da seguinte
maneira, conforme figura 4, a seguir.
9
Para maiores informações sobre as etapas de trabalho e conteúdo correspondentes, verificar o Plano de
Trabalho.
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influência
Por último, ainda como aspecto metodológico norteador dos trabalhos, apresenta-se aqui os
dois referencias de regiões sobre as quais tais variáveis serão trabalhadas. A primeira, por
razões gerenciais já consolidadas pelo poder executivo da Bahia, são os 27 Territórios de
Identidade, apresentados no mapa 1. A segunda, pelo interesse maior do presente trabalho que
é o de se considerar as relações hierárquicas urbanas e suas Regiões de Influência.
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Vale ressaltar, que no estudo de 2011, as regiões de influência foram definidas conforme
figura 5, abaixo.
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Com base nisso, o mapa 3 explicita a semelhança entre as Regiões Geográficas Imediatas e as
regiões de influência determinadas no Estudo de 2011. Na sequência também é mostrada a
relação entre as Regiões Imediatas e os Territórios de Identidade, citados anteriormente
(Mapa 4).
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da Bahia
Este capítulo dedica-se à contextualização da Rede Urbana da Bahia, por meio de análises
sobre a hierarquia, classificação e regiões de influência dos seus Centros Urbanos. Além
disso, são desenvolvidas análises comparativas entre os resultados das pesquisas relativas às
Regiões de Influência das Cidades, realizadas pelo IBGE, em 2007 e 2018, e do Estudo da
Rede Urbana da Bahia, de 2011.
Logo, a classificação dos centros urbanos assumida nesta revisão é aquela presente na
publicação do IBGE. O REGIC classifica10 as relações entre as hierarquias dos centros
urbanos e identifica as respectivas regiões de influência, conformadas por meio das dinâmicas
10
Para um maior aprofundamento acerca da metodologia empregada na classificação presente no REGIC 2018,
sugere-se a leitura do capítulo “Metodologia e Operacionalização”, da publicação.
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Nesse contexto,
Essas centralidades são organizadas conforme cinco níveis da hierarquia dos centros urbanos:
Metrópole; Capital Regional (A, B e C); Centros Sub-regionais (A e B); Centros de Zona (A e
B); e Centros Locais. As Metrópoles são os elos finais da rede urbana, o que significa que
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É importante destacar que no quadro e nas tabelas a seguir, para os municípios integrantes de
Arranjos Populacionais (AP), que não receberam essa classificação no REGIC 2007, atribuiu-
se o mesmo nível do município núcleo do AP, conforme definido no REGIC 2018.
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*Nota: Vale ressaltar que os munícipios classificados como metrópole fazem parte do
Arranjo Populacional de Salvador. Dessa forma, a todos os municípios desse arranjo
foram atribuídos o mesmo nível hierárquico de Salvador, núcleo do Arranjo.
Em termos comparativos, o Estudo Rede Urbana da Bahia (RUB, 2011) definiu a seguinte
hierarquia urbana: Metrópole, Polo Estadual, Polo Regional, Polo Sub-regional, Polo Local,
Centro Local e Núcleo, conforme Figura 6.
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Em termos comparativos, tal qual apresentado na Tabela 1, os Núcleos definidos pelo Estudo
da Rede Urbana (SEDUR, 2011) correspondem a Centros Locais, conforme estabelecido pelo
REGIC mais recente. Em 2018, vários desses Núcleos se agregaram como Metrópole, em
decorrência da unidade funcional Cidade ser os arranjos populacionais. A lista de todos os
municípios do estado da Bahia por classificação RUB 2011, REGIC 2007 e REGIC 2018
encontra-se no Anexo II. O Anexo III apresenta uma comparação da quantidade de
municípios por níveis hierárquicos definidos pelo REGIC 2018 em relação aos estabelecidos
pelo Estudo da Rede Urbana da Bahia 2011.
Como pode ser observado na Tabela 1, ocorreu, em geral, entre 2007 e 2018, uma progressão
da rede urbana do estado da Bahia, com um maior adensamento de cidades nos níveis
superiores da hierarquia urbana. O processo de mudanças na rede urbana, no qual cidades
ganham ou perdem níveis hierárquicos ou centralidade, responde à especificidade da dinâmica
econômica, social e espacial observada, entre esses anos, na economia e na sociedade baianas.
Dezenove cidades que, em 2007 eram Centros Locais, o último nível da hierarquia urbana,
ascenderam para níveis superiores.
Entre 2007 e 2018, 2 (duas) cidades se tornaram Centros Sub-regionais A: Porto Seguro,
anteriormente um Centro de Zona A, portanto, “ganhando” 2 (dois) níveis na hierarquia
urbana; e Senhor do Bonfim que, em 2007, era um Centro Sub-regional B, ascendendo 1 (um)
nível nessa hierarquia.
No entanto, é importante destacar uma cidade, de tradição na Bahia, que, em 2007, era
classificada como Capital Regional B, perdeu, em 2018, posição na hierarquia urbana. Esse é
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o caso de Ilhéus que, nesse ano, se tornou uma Capital Regional C, perdendo 1 (um) nível na
hierarquia urbana. Outros municípios que perderam posição entre 2007 e 2018 foram:
Jacobina, Centro Sub-regional A em 2007, decrescendo para Centro Sub-regional B em 2018;
Camacan, Macaúbas e Xique-Xique, Centros de Zona A em 2007 para Centros de Zona B em
2018; e Barra, Boquira, Ibicaraí, Nazaré, Poções e Serra Dourada, Centros de Zona B em
2007, tornaram a Centros Locais em 2018. A Tabela 1 apresenta os números finais da
comparação por nível de hierarquia.
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Ganhos de níveis
hierárquicos na
Município REGIC 2007 REGIC 2018
REGIC
2018/2007
Andaraí Centro Local Centro de Zona B 1
Barra da Estiva Centro Local Centro de Zona B 1
Capim Grosso Centro de Zona B Centro de Zona A 1
Castro Alves Centro Local Centro de Zona B 1
Cícero Dantas Centro de Zona B Centro de Zona A 1
Ipupiara Centro Local Centro de Zona B 1
Conceição do Coité Centro de Zona A Centro Sub-regional B 1
Ipiaú Centro de Zona A Centro Sub-regional B 1
Itamaraju Centro de Zona A Centro Sub-regional B 1
Itororó Centro Local Centro de Zona B 1
Jeremoabo Centro Local Centro de Zona B 1
Maracás Centro Local Centro de Zona B 1
Morro do Chapéu Centro Local Centro de Zona B 1
Queimadas Centro Local Centro de Zona B 1
Remanso Centro Local Centro de Zona B 1
Ruy Barbosa Centro Local Centro de Zona B 1
Santa Inês Centro Local Centro de Zona B 1
Senhor do Bonfim Centro Sub-regional B Centro Sub-regional A 1
Itapetinga Centro de Zona A Centro Sub-regional B 1
Tanque Novo Centro Local Centro de Zona B 1
Utinga Centro Local Centro de Zona B 1
Serrinha Centro de Zona A Centro Sub-regional B 1
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em IBGE (2008; 2020).
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As mudanças de níveis hierárquicos das cidades baianas entre os REGIC de 2007 e 2018
podem ser comparadas com a inserção dessas cidades na hierarquia urbana estabelecida pelo
estudo RUB (SEDUR, 2011) – Tabelas 4 e 5.
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(2011).
As Tabelas 6 e 7 apresentam um resumo das mudanças nos níveis hierárquicos (REGIC 2018
– 2007) por Região Geográfica Imediata e Territórios de Identidade. A correspondência de
pertencimento dos municípios / cidades do estado das Bahia nas Regiões Geográficas
Imediatas e nos Territórios de Identidade pode ser observada no Anexo IV.
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Como esperado, existe uma semelhança entre essas duas regionalizações e os atuais
Territórios de Identidade. O que ocorre de modo recorrente é uma dificuldade metodológica
em se definir as vinculações mais fortes dos municípios das extremidades de cada uma das
regiões e regionalizações: se há uma consistência maior nos polos, nos extremos sempre
haverá alterações mais frequentes, justamente pelo fato das relações serem mais esgarçadas.
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Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em Bahia (1991) e SEPLAN (2018).
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que se tem ao comparar as Regiões de Influência de 2011 e aquelas que seriam as de 2018. Da
chamada faixa de permanência Oeste-Norte, apenas o Norte permanece com seu recorte e
extensão originais.
No período entre 1966 e 1991, havia uma compartimentação da Costa Leste, de norte a sul da
Bahia, relativa compartimentação das regiões centrais e, ainda, uma permanência no Arco
Oeste-norte. Entre 2011 e 2018, observou-se uma permanência com mesmo recorte e mesma
centralidade da grande parcela Oeste. Mais recentemente, a partir de 2018, denotam-se sinais
de consolidação dos recortes regionais. Em tese, essa é uma tendência positiva, de ocupação
do território, iniciando agora um processo de mudanças qualitativas e de consolidação.
Para além das duas regionalizações que antecedem a definição dos Territórios de Identidade,
há as regionalizações operacionais das secretarias. Neste caso, tem-se como válidos os
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Houve proposta de mudança pela SESAB em 2020, mas no site da secretaria ainda permanece disponibilizada
a versão utilizada no trabalho. Conforme disponível em:
<http://www1.saude.ba.gov.br/mapa_bahia/indexch.asp>. Acesso em: set. 2021.
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Observa-se então que a rede da SESAB segue parâmetros bastante específicos, de forma que
tal sobreposição dificilmente possibilitaria semelhanças comparativas entre esses dois
recortes. Além disso, e ainda mais importante, tal disparidade não constitui problema
podendo, inclusive, significar uma positiva sujeição a demandas da sociedade. Mesmo a
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aglutinação das suas 28 regiões em macrorregiões não permite que se observe semelhanças de
recortes entre elas, os Territórios de Identidade e as Regiões de Influência.
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A Secretaria do Meio Ambiente da Bahia (SEMA), por meio de seu Instituto do Meio
Ambiente e dos Recursos Hídricos (INEMA), está assim regionalizada: Barreiras (UR Oeste),
Eunápolis (UR Extremo Sul), Feira de Santana (UR Portal do Sertão), Itabuna (UR Sul),
Juazeiro (UR Sertão do São Francisco), Santa Maria da Vitória (UR Rio Corrente), Seabra
(UR Chapada Diamantina), Senhor do Bonfim (UR Piemonte da Diamantina), e Vitória da
Conquista (UR Sudoeste). Complementarmente, tem-se os seguintes Postos Avançados:
Alagoinhas; Caetité; Guanambi; Ilhéus; Itaberaba; Jequié; Paulo Afonso; e Teixeira de
Freitas.
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Conclusões
O caso da Secretaria de Turismo confirma o cenário que já se tinha como pressuposto. Mesmo
para o caso das que explicitam seu reconhecimento pelos Territórios de Identidade, a
organização e funcionamento delas segue demandas e perfis regionais específicos. No caso
das Regiões de Influência, as quais, evidentemente, não contam com respaldo legal para que
sejam consideradas, há evidências de que os polos regionais adotados pelas diferentes
secretarias respeitem a maior hierarquia das cidades.
Outra conclusão que se pode ter ao analisar as estruturas regionais das secretarias é que resta a
confirmar o real significado de “considerar os Territórios de Identidade” para fins de
planejamento de suas ações, assim como a própria implementação dessas ações. De fato, nem
sempre, há uma estrutura física ou operacional que coloque em prática tal reconhecimento.
Disso resulta uma possível fragilidade da proposta de se trabalhar com esses territórios.
Entretanto, e isso é mais importante, é possível também concluir que a importância dos
Territórios de Identidade deveria ser buscada em níveis estratégicos estaduais e por secretarias
cujo papel seja o de agente articulador, como aquelas de Planejamento, Desenvolvimento
Urbano ou outras estruturas de apoio direto ao chefe do executivo. Tal conclusão deve
embasar as discussões sobre o uso efetivo dos Territórios de Identidade e mesmo dos
resultados e proposições do presente estudo.
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
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A Tabela 9 a seguir permite a identificação de tais áreas, a partir das seguintes combinações:
Regionais da Saúde, Regionais de Recursos Hídricos, Regionais de Saneamento e Centros de
Ensino Superior por instituições de ensino estadual. No caso desse último, a opção se justifica
pelo fato de as Regionais da Educação corresponderem aos próprios Territórios de Identidade;
por isso a opção de se trabalhar com as sedes dos campis universitários estaduais, apenas.
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Tabela 9 - Índice de Homogeneidade Territorial da Gestão Pública por município e Território de Identidade.
REGIÃO DE REGIÃO DE REGIÃO DE
REGIÃO DE INDICADOR DO
TI MUNICÍPIO RECURSOS SANEAMENTO ENSINO TOTAL
SAÚDE (S) MUNICÍPIO
HÍDRICOS (A) (SAN) SUPERIOR (E)
América Dourada S2 A3 SAN7 x 3
Barra do Mendes S2 A3 SAN7 x 3
Barro Alto S2 A3 SAN7 x 3
Cafarnaum S2 A3 SAN7 x 3
Canarana S2 A3 SAN7 x 3
Central S2 A3 SAN7 x 3
Gentio do Ouro S2 A3 SAN7 x 3
Ibipeba S2 A3 SAN7 x 3
Ibititá S2 A3 SAN7 x 3
Irecê
Ipupiara S3 A3 SAN7 x 2
61
1
Irecê S2 A3 SAN7 E1 4
Itaguaçu da Bahia S2 A3 SAN7 x 3
João Dourado S2 A3 SAN7 x 3
Jussara S2 A3 SAN7 x 3
Lapão S2 A3 SAN7 x 3
Mulungu do Morro S2 A3 SAN7 x 3
Presidente Dutra S2 A3 SAN7 x 3
São Gabriel S2 A3 SAN7 x 3
Uibaí S2 A3 SAN7 x 3
Xique-Xique S2 A3 SAN7 E1 4
Barra S3 A3 SAN4 x 2
Bom Jesus da Lapa S3 A5 SAN4 E1 4
Brotas de Macaúbas S3 A3 SAN4 x 2
Velho Chico
Carinhanha S7 A5 SAN4 x 1
Feira da Mata S3 A5 SAN4 x 3
30
2
Ibotirama S3 A4 SAN4 x 2
Igaporã S7 A8 SAN1 x 0
Malhada S7 A8 SAN1 x 0
Matina S7 A8 SAN1 x 0
Morpará S3 A3 SAN4 x 2
98
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Itaeté S4 A3 SAN5 x 3
Jussiape S7 A3 SAN5 x 2
Lençóis S4 A3 SAN5 x 3
Marcionílio Souza S4 A3 SAN5 x 3 62
3
99
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Barrocas S4 A6 SAN16 x 3
Biritinga S4 A6 SAN16 x 3
Candeal S4 A6 x x 2
Cansanção S4 A2 SAN16 x 2
Conceição do Coité S4 A6 SAN16 E1 3
Ichu S4 A6 SAN16 x 3
Itiúba S1 A2 SAN14 x 0
Lamarão S4 A6 SAN16 x 3
Sisal
52
4
Camacan S8 A9 SAN9 x 3
Canavieiras S8 A9 SAN9 x 3
Coaraci S8 A9 SAN9 x 3
Floresta Azul S8 A9 SAN10 x 2
Ibicaraí S8 A9 SAN9 x 3
100
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Ituberá S8 A9 SAN9 x 3
Jaguaripe S8 A7 SAN9 x 2 39
6
101
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Ibicuí S7 A9 SAN10 x 2
Iguaí S7 A8 SAN17 x 2
Itambé S7 A8 SAN10 x 3
Itapetinga S7 A8 SAN10 E3 4
Itarantim S7 A10 SAN10 x 2 32
8
Itororó S7 A9 SAN10 x 2
Macarani S7 A8 SAN10 x 3
Maiquinique S7 A8 SAN10 x 3
Nova Canaã S7 A8 SAN10 x 3
Potiraguá S7 A10 SAN10 x 2
Santa Cruz da Vitória S8 A9 SAN10 x 1
Jiqui
Vale
Amargosa S6 A6 SAN13 x 0
riçá
do
43
9
Brejões S8 A6 SAN17 x 2
102
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Canudos S1 A1 SAN14 x 3
Casa Nova S1 A1 SAN14 x 3
Curaçá S1 A1 SAN14 x 3
10
Juazeiro S1 A1 SAN14 E1 4 31
Pilão Arcado S1 A1 SAN14 x 3
Remanso S1 A1 SAN14 x 3
Sento Sé S1 A1 SAN14 x 3
Sobradinho S1 A1 SAN14 x 3
Uauá S1 A1 SAN14 x 3
Grande
Angical S3 A4 SAN3 x 3
do Rio
Bacia
11
Baianópolis S3 A4 SAN3 x 3 42
Barreiras S3 A4 SAN3 E1 4
103
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Botuporã S7 A8 SAN2 x 3
Caturama S7 A8 SAN2 x 3
Érico Cardoso S7 A8 SAN2 x 3
12
22
Ibipitanga S7 A8 SAN2 x 3
Macaúbas S7 A5 SAN2 x 2
Paramirim S7 A8 SAN2 x 3
Rio do Pires S7 A8 SAN2 x 3
Brumado S7 A8 SAN1 x 3
Caculé S7 A8 SAN1 x 3
Caetité S7 A8 SAN1 E1 4
Sertão Produtivo
Candiba S7 A8 SAN1 x 3
Contendas do Sincorá S7 A8 SAN1 x 3
13
104
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Itaberaba S4 A6 SAN11 E1 4
Itatim S6 A6 SAN13 x 1
Lajedinho S4 A6 SAN11 x 3
14
Macajuba S4 A6 SAN11 x 3 30
Mundo Novo S4 A6 SAN11 x 3
Piritiba S2 A2 SAN11 x 1
Rafael Jambeiro S4 A6 SAN13 x 2
Ruy Barbosa S4 A6 SAN11 x 3
Santa Terezinha S6 A6 SAN13 x 1
Tapiramutá S2 A2 SAN11 x 1
Baixa Grande S4 A6 SAN11 x 2
Capela do Alto Alegre S4 A6 SAN16 x 3
Bacia do Jacuípe
Ipirá S4 A6 SAN16 x 3 35
Mairi S2 A6 SAN16 x 2
Nova Fátima S4 A6 SAN16 x 3
Pé de Serra S4 A6 SAN16 x 3
Pintadas S4 A6 SAN16 x 3
105
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Caém S2 A2 SAN12 x 3
Jacobina S2 A2 SAN12 E1 4
Miguel Calmon S2 A2 SAN11 x 2
Mirangaba S2 A2 SAN12 x 3
16
Ourolândia S2 A2 SAN12 x 3 27
Saúde S2 A2 SAN12 x 3
Serrolândia S2 A2 SAN12 x 3
Umburanas S2 A2 SAN12 x 3
Várzea Nova S2 A2 SAN12 x 3
Adustina S5 A1 SAN15 x 3
Antas S5 A1 SAN15 x 3
Banzaê S5 A1 SAN15 x 3
Cícero Dantas S5 A1 SAN15 x 3
Cipó S5 A1 SAN15 x 3
Semiárido Nordeste II
Heliópolis S5 A1 SAN15 x 3 50
Jeremoabo S1 A1 SAN15 x 2
Nova Soure S5 A1 SAN15 x 3
Novo Triunfo S5 A1 SAN15 x 3
Paripiranga S5 A1 SAN15 x 3
Pedro Alexandre S1 A1 SAN15 x 2
Ribeira do Amparo S5 A1 SAN15 x 3
Ribeira do Pombal S5 A1 SAN16 x 2
Santa Brígida S1 A1 SAN15 x 2
106
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
53
Esplanada S5 A7 SAN8 x 2
Inhambupe S5 A6 SAN8 x 3
Itanagra S5 A7 SAN8 x 2
Itapicuru S5 A6 SAN8 x 3
Jandaíra S5 A7 SAN8 x 2
Olindina S5 A6 SAN8 x 3
Ouriçangas S5 A6 SAN8 x 3
Pedrão S4 A6 SAN8 x 2
Rio Real S5 A6 SAN8 x 3
Sátiro Dias S5 A6 SAN8 x 3
Água Fria S4 A6 SAN19 x 3
Amélia Rodrigues S4 A6 SAN19 x 3
Anguera S4 A6 SAN19 x 3
Portal do Sertão
107
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Cordeiros S7 A8 SAN18 x 3
Encruzilhada S7 A8 SAN18 x 3
20
Guajeru S7 A8 SAN1 x 2 72
Jacaraci S7 A8 SAN18 x 3
Licínio de Almeida S7 A8 SAN18 x 3
Maetinga S7 A8 SAN18 x 3
Mirante S7 A8 SAN18 x 3
Mortugaba S7 A8 SAN18 x 3
Piripá S7 A8 SAN18 x 3
Planalto S7 A8 SAN18 x 3
Poções S7 A8 SAN18 x 3
Presidente Jânio
S7 A8 SAN18 x 3
Quadros
Ribeirão do Largo S7 A8 SAN18 x 3
Tremedal S7 A8 SAN18 x 3
108
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Maragogipe S6 A7 SAN13 x 2
Muniz Ferreira S6 A6 SAN13 x 3
21
51
Muritiba S6 A6 SAN13 x 3
Nazaré S6 A6 SAN13 x 3
Salinas da Margarida S6 A7 SAN13 x 2
Santo Amaro S6 A7 SAN13 x 2
Santo Antônio de Jesus S6 A6 SAN13 E1 4
São Felipe S6 A7 SAN13 x 2
São Félix S6 A7 SAN13 x 2
Sapeaçu S6 A6 SAN13 x 3
Saubara S6 A7 SAN13 x 2
Varzedo S6 A6 SAN13 x 3
Aiquara S8 A8 SAN17 x 3
Apuarema S8 A8 SAN17 x 3
Médio Rio de Contas
Gongogi S8 A8 SAN17 x 3 49
Ibirataia S8 A8 SAN17 x 3
Ipiaú S8 A8 SAN17 E1 4
Itagi S8 A8 SAN17 x 3
Itagibá S8 A8 SAN17 x 3
Itamari S8 A8 SAN17 x 3
109
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Cocos S3 A5 SAN4 x 3
Coribe S3 A5 SAN4 x 3
Correntina S3 A5 SAN4 x 3
23
Jaborandi S3 A5 SAN4 x 3 30
Santa Maria da Vitória S3 A5 SAN4 x 3
Santana S3 A5 SAN4 x 3
São Felix Do Coribe S3 A5 SAN4 x 3
Serra Dourada S3 A4 SAN4 x 2
Tabocas do Brejo Velho S3 A4 SAN4 x 2
Abaré S1 A1 SAN15 x 3
Chorrochó S1 A1 SAN15 x 3
Itaparica
Glória S1 A1 SAN15 x 3
24
19
Macururé S1 A1 SAN15 x 3
Paulo Afonso S1 A1 SAN15 E1 4
Rodelas S1 A1 SAN15 x 3
Andorinha S1 A2 SAN14 x 3
Piemonte Norte do
Filadélfia S1 A2 SAN14 x 3 26
Jaguarari S1 A2 SAN14 x 3
Pindobaçu S1 A2 SAN12 x 2
Ponto Novo S1 A2 SAN14 x 3
Senhor do Bonfim S1 A2 SAN14 E1 4
an
ad
po
Sa
26
de
or
ro
M
lit
et
lv
Camaçari S6 A7 x E1 3 28
o
110
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
111
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
A somatória de cada um dos graus para cada uma das regionais trabalhadas determina seu
indicador final. Para o caso do Indicador de Homogeneidade de cada um dos Territórios de
Identidade (ou de Regiões Imediatas) para a variável da gestão pública, esse é obtido com a
somatória dos graus municipais e também a partir da menor ou maior diversidade regionais no
seu interior. A tabela 10 e a figura 20, a seguir, apresentam a soma dos valores de cada
Território de Identidade a partir dos indicadores de homogeneidade identificados em cada
município; a partir desses valores – colocados em ordem decrescente – foram estabelecidas
gradações nas posições 4 (mais homogêneo), 3, 2, e 1 (menos homogêneo).
113
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
INDICADOR FINAL DE
TERRITÓRIO DE IDENTIDADE ESCALA
HOMOGENEIDADE
23 Bacia do Rio Corrente 30
26 Metropolitano de Salvador 28
16 Piemonte da Diamantina 27
25 Piemonte Norte do Itapicuru 26
27 Costa do Descobrimento 25
12 Bacia do Paramirim 22
24 Itaparica 19
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021).
114
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
115
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Esse item tem por objetivo fazer uma breve análise sobre as mudanças hierárquicas dos
municípios baianos, a partir da identificação dos recortes mais dinâmicos do Zoneamento
Ecológico Econômico da Bahia (ZEE/BA) e suas determinações ambientais e econômicas.
No entanto, por ser um recorte que considerou diversos aspectos enfatizando os de natureza
ambiental, muitas zonas acabaram tendo descrições e diretrizes (inclusive específicas)
bastante semelhantes entre si, principalmente entre aquelas com maior proximidade
geográfica, dificultando uma análise mais clara e objetiva sobre as especificidades e vocações
econômicas de cada zona.
Diante do exposto, optou-se por selecionar as zonas mais dinâmicas do Estado, a partir de
critérios capazes de indicar possíveis mudanças em termos de contingente populacional e de
centralidade dos municípios nos últimos dez anos, em especial aqueles que sofreram mudança
de hierarquia na rede urbana baiana. A seguir, apresenta-se a metodologia para a escolha das
zonas e suas características tendenciais.
Para buscar a identificação dos recortes mais dinâmicos e suas determinações ambientais e
econômicas segundo o ZEE/BA, optou-se pela seleção de um grupo de municípios que
atendessem um dos dois critérios a seguir:
116
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
117
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Centro de Zona
Ibicaraí 24.272 21.083 -13,1% Centro Local -1
B
Capital Capital
Ilhéus 184.236 157.639 -14,4% -1
Regional B Regional C
Centro de Zona Centro Sub-
Ipiaú 44.390 45.969 3,6% 1
A regional B
Centro de Zona
Ipirá 59.343 59.281 -0,1% Centro Local 2
A
Centro de Zona
Ipupiara 9.285 9.954 7,2% Centro Local 1
B
118
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Centro de Zona
Maracás 24.613 19.973 -18,9% Centro Local 1
B
Morro do Centro de Zona
35.164 35.466 0,9% Centro Local 1
Chapéu B
Centro de Zona
Mucuri 36.026 42.729 18,6% Centro Local 2
A
Centro de Zona
Nazaré 27.274 28.661 5,1% Centro Local -1
B
Centro de Zona
Poções 44.701 46.885 4,9% Centro Local -1
B
Centro de Zona Centro Sub-
Porto Seguro 126.929 152.529 20,2% 2
A regional A
Centro de Zona
Queimadas 24.602 25.428 3,4% Centro Local 1
B
Centro de Zona
Remanso 38.957 41.324 6,1% Centro Local 1
B
Ribeirão do
8.602 4.896 -43,1% Centro Local Centro Local 0
Largo
Centro de Zona
Ruy Barbosa 29.887 30.900 3,4% Centro Local 1
B
Centro de Zona
Santa Inês 10.363 10.583 2,1% Centro Local 1
B
Centro de Zona
Santo Amaro 57.800 60.190 4,1% Centro Local 2
A
119
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Centro de Zona
Tanque Novo 16.128 17.518 8,6% Centro Local 1
B
Centro de Zona
Utinga 18.173 19.330 6,4% Centro Local 1
B
Centro de Zona Centro de Zona
Xique-Xique 45.536 46.562 2,3% -1
A B
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em IBGE (2008; 2010; 2020; 2021).
120
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em IBGE (2008; 2010; 2020; 2021).
121
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Influência e as Regiões Geográficas Imediatas, por exemplo. Desse modo, buscou-se listar
para cada município selecionado, quais as duas zonas com maior participação no território
municipal, quantificando em seguida, quais as zonas mais recorrentes dentro do conjunto
selecionado. A Tabela 12 apresenta o resultado do procedimento: atribuição das duas
principais zonas de cada município e ranqueamento das zonas considerando a quantidade de
aparições.
122
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Como visto, as Zonas 22 (Patamar e Depressão dos Rios Colônia e Pardo), 9 (Chapada
Diamantina e Serra do Espinhaço), 23 (Depressão Sertaneja da Região de Santa Luz), 27
(Planaltos e Serras Pré-Litorâneas), 28 (Tabuleiro Costeiro do Litoral Sul) e 18 (Borda
Oriental da Chapada) foram recorrentes, ou seja, apareceram em mais de três dos municípios
selecionados e por isso serão aqui caracterizadas. O maior enfoque para essas seis zonas tem
por objetivo identificar possíveis condicionantes responsáveis pelo crescimento ou redução da
importância das cidades e seus respectivos contingentes populacionais. Para as demais zonas,
será apresentada uma breve descrição considerando, majoritariamente, o cenário tendencial
previsto pelo ZEE/BA em cada zona. A Figura 22 apresenta a quantificação dos municípios
selecionados por Zona.
123
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em SEMA; SEPLAN (2020).
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
126
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Como resultado da metodologia aplicada, verifica-se que na Zona 9 aparece três municípios
com ganho de população e três municípios com perda de população, com destaque para
Jussiapé, onde a queda foi de 28%. Na comparação dos estudos da REGIC, Boquira decresceu
de Centro de Zona B para Centro Local, Macaúbas decresceu de Centro de Zona B para
Centro de Zona A, e Andaraí, Ipupiara e Tanque Novo ascenderam de Centro Local para
Centro de Zona B. A Tabela 14 a seguir aponta os municípios das Zona 9 e as características
relacionadas a presente análise.
127
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
128
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Como resultado da metodologia aplicada, verifica-se que na Zona 27 três dos cinco
municípios selecionados registraram um tímido crescimento populacional entre 2010 e 2021.
Já o município de Jitaúna registrou uma perda de mais de 25% de sua população neste
período. Na comparação dos estudos da REGIC, Camacã decresceu de Centro de Zona A para
Centro de Zona B, Ibicaraí decresceu de Centro de Zona B para Centro Local, Ipiaú ascendeu
de Centro de Zona A para Centro Sub-regional B, e Itororó ascendeu de Centro Local para
Centro de Zona B. A Tabela 16 a seguir aponta os municípios das Zona 27 e as características
relacionadas a presente análise.
130
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
131
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Uma vez descritas as principais características das seis zonas mais dinâmicas do Estado da
Bahia e suas possíveis implicações ambientais e econômicas, a Tabela 19 apresenta um breve
panorama das demais zonas contempladas pelos municípios selecionados, enfocando os
cenários previstos no ZEE/BA para cada uma delas. Ressalta-se que as indicações dos
cenários tendenciais são transcrições diretas e indiretas do próprio ZEE/BA e podem não
corresponder ao apontado pelas variáveis que norteiam a presente análise.
Nesse sentido, mesmo que algumas zonas indiquem direções contrárias ao verificado
pontualmente em algum município, o exercício comparativo entre as bases utilizadas pode ser
de grande valia para inferir possíveis implicações não captadas no ZEE ou nos estudos do
IBGE. Essas e outras questões serão identificadas em etapas posteriores do presente estudo.
133
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Tabela 19 - Municípios selecionados e apontamentos gerais e tendenciais das zonas em que estão situados,
considerando o Zoneamento Ecológico Econômico da Bahia.
Variação Variação Território de
Zonas População APONTAMENTOS DO ZEE/BA: Cenário Tendencial para a(s)
Município Pop. 2010- REGIC Identidade
ZEE/BA 2021 Zona(s)
2021 2007-2018 (TI)
O eixo Luiz Eduardo Magalhães – Barreiras consolida-se como
estruturador das funções urbanas na região e poderá absorver
incrementos populacionais de pessoas vindas de outras cidades da região
Luiz Eduardo Bacia do Rio
1 92,671 54.18% 3 com maior carência de infraestrutura;
Magalhães Grande
Risco de expansão desordenada da atividade agrícola e das áreas urbanas,
com possibilidade de conflitos entre o agronegócio e a utilização dos
recursos hídricos;
Bacia do Rio A manutenção da pressão para a abertura de novas áreas visando
São Desidério 2 3 34,764 25.69% 0 incrementar a produção de carne e grãos para exportação tem dado lugar
Grande
a um progressivo esgotamento dos recursos naturais da região e
possibilidade de processos localizados de desertificação;
Há potencial para expansão da silvicultura e exploração de petróleo e gás
mineral, que poderá fortalecer a infraestrutura energética da zona;
Bacia do Rio Os projetos de infraestrutura tendem a movimentar a economia e
Catolândia 2 3,619 38.55% 0
Grande aumentar a competitividade das empresas, principalmente, no setor
energético;
O escoamento da produção agrícola via FIOL oferecerá melhores
condições de competitividade à economia
Grande parte dos municípios que possuem sede nesta zona, também estão
compreendidos pelas zonas 2 e 3, portanto, são altamente impactados
pelo crescimento do eixo Luiz Eduardo Guimarães-Barreiras;
A expansão e o fortalecimento das atividades logísticas articularão os
Bacia do Rio fluxos econômicos da região com reflexos sobre a geração de empregos e
Serra Dourada 3 5 17,261 -4.70% -1
Corrente renda;
Serra Dourada está próxima de uma área de alta relevância para
biodiversidade, conta com poucas opções de acesso rodoviário e possui
indicadores insuficientes de qualidade de vida e condição econômica;
Há tendência de crescimento da pecuária (caprinos) na região.
Sertão do São A Zona 7 e principalmente a Zona 6 possuem cidades localizadas no
Remanso 6 41,324 6.08% 1
Francisco entorno do Rio São Francisco e do Lago de Sobradinho;
134
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
A leitura dos recortes mais dinâmicos do ZEE/BA evidencia que, embora todas as zonas
possuam potencialidades teoricamente capazes de alavancar o desenvolvimento econômico e
a consequente melhoria das condições e da qualidade de vida da população baiana, a
transformação das vocações regionais em oportunidades concretas vem sendo capitaneada
pela proximidade com as cidades mais bem estruturadas, muitas vezes associadas a uma
pretérita e conformada oferta de infraestrutura logística (malha rodoviária).
Como forma de minimizar tais questões, o ZEE/BA apresenta uma série de diretrizes, que
apesar de serem genéricas e semelhantes entre algumas zonas, podem ser detalhadas por ações
específicas capazes de implementar políticas setoriais regulamentadas conforme a necessidade
e as características de cada região.
Diante do exposto, conclui-se que o ZEE/BA não parece ser capaz de condicionar novos
delineamentos da rede urbana baiana, até porque a rede é constituída e delineada por outros
elementos que não somente dizem respeito às vocações ambientais e econômicas, mas sim,
pode e deve atuar como instrumento norteador para ponderar os interesses e conflitos em cada
139
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
região da Bahia, contribuindo para a redução das desigualdades regionais e pela busca de
maior aderência aos desafios trazidos pelo paradigma atual do desenvolvimento sustentável.
Considera-se como estratégicos aqueles investimentos que, pela natureza e porte, tendem a
gerar expressivos impactos nas regiões onde se localizam. Segundo a SEPLAN:
140
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Trecho I: Ilhéus/BA - Caetité/BA, com extensão de 537 km, dos quais mais de 73,6%
141
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
de execução física da obra (jul/2019). Este é o trecho que foi qualificado para
subconcessão;
Trecho II: Caetité/BA - Barreiras/BA, com extensão de 485 km, dos quais cerca de 36%
das obras estão executadas (jul/2019);
O investimento total atual previsto para as obras dos trechos 1 e 2 da FIOL (Ilhéus/BA -
Caetité/BA e Caetité/BA - Barreiras/BA) é da ordem de R$ 6,4 bilhões.
12
A FIOL poderá abarcar outros segmentos da indústria extrativa mineral da Bahia: a exploração de Vanádio em
Maracás, a 129 m de Tanhaçu; e de níquel em Itagibá.
142
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
A empresa Bamin (Bahia Mineração S/A) começou a operar a Mina Pedra de Ferro, em Caetité, na Bahia, em
janeiro de 2021, e as primeiras exportações estão em curso. Até o final de 2021, estão previstos pelo menos 11
carregamentos para o mercado consumidor da Europa e da Ásia, num total de aproximadamente 490 mil
toneladas. A partir da Mina Pedra de Ferro, em Caetité, o escoamento do minério é realizado por via
rodoviária até o Terminal Licínio de Almeida, de onde será transportado por trens da Ferrovia Centro-
Atlântica (FCA). O trajeto ferroviário segue até o Terminal Petim, no município de Castro Alves. Neste local
ocorre o transbordo da carga, passando do modal ferroviário para o rodoviário, onde seguirá via caminhões até
o Terminal Enseada (Maragogipe). O transporte está a cargo da VLI, [uma holding que tem como sócios a
Vale, Mitsui, Brookfield, FI-FGTS e BNDESPar], que opera a FCA, no modal ferroviário e rodoviário. A
operação do terminal de transbordo iniciou-se dentro da faixa de domínio da FCA, mas para a continuidade da
operação um terminal de transbordo está em construção em Castro Alves, próximo à estação ferroviária de
Petim. O trecho rodoviário até o porto de escoamento é de aproximadamente 100 quilômetros. O sistema de
transportes que está sendo utilizado pela BAMIN será substituído nos próximos anos por um processo de
logística de maior capacidade e eficiência. Para exportar o minério de ferro a empresa usará a FIOL, que está
em construção entre Caetité e Ilhéus. Com 537 quilômetros, este é o Trecho 1 da ferrovia e foi arrematado
pela Bamin em leilão realizado pelo Governo Federal em abril, na B3 (Bolsa de Valores), em São Paulo.
O investimento comprometido é de R$ 3,3 bilhões. O Porto Sul está em construção em Ilhéus. Como
parte da logística integrada, em parceria com o governo do estado da Bahia, a Bamin está construindo o
Porto Sul, em Ilhéus. A expectativa é de que em cinco anos o terminal portuário, com capacidade para até 42
milhões de toneladas anuais, já esteja em operação.
Fonte: Portos e Navios. Bamin realiza as primeiras exportações de minério de ferro (21/07/2021). Disponível no sítio:
https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-logistica/bamin-realiza-as-primeiras-exportacoes-de-minerio-de-ferro.
5. Porto Sul: O Porto Sul é um investimento realizado pelo Governo do Estado e pela
Bahia Mineração (Bamin), com recursos de R$ 2,5 bilhões. Localizado na região de
Aritágua, município de Ilhéus, com retro área de 1.224 ha, ponte de acesso marítimo e
píer com quebra-mar a 3.500 metros da costa. As obras iniciais, que representam o
sistema viário interno com ligação a Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), devem ser concluídas
em abril de 2022. O objetivo do empreendimento é o de viabilizar o escoamento da
produção de minério de ferro produzido na região de Caetité, através do Porto Sul (ver
Quadro 4). Está previsto também o transporte de granéis agrícolas, granéis líquidos e
carga geral. Segundo a SEPLAN (2021b), o conjunto logístico da Fiol com o Porto Sul
é um dos mais importantes investimentos em infraestrutura de integração econômica
feita na Bahia nas últimas décadas.
143
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Segundo a SEINFRA (2021) foi concluída a “primeira obra (...) entre as que antecedem
a construção do Porto Sul, a ponte sobre o Rio Almada, em Ilhéus, (...). O conjunto das
intervenções iniciais está 40% concluído. A ponte se junta a outras obras em andamento
- 13 quilômetros de vias, rotatórias, desvios e trabalhos de sinalização, além de ações
socioambientais. As obras estão sendo realizadas pela Bamin, empresa que está à frente
do complexo de desenvolvimento que envolve a Mina Pedra de Ferro, o Porto Sul e o
trecho 01 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), entre os municípios de Ilhéus e
Caetité. A ponte sobre o Rio Almada conecta a BA-001 à futura área industrial do Porto
Sul.” A BA-001 está sendo requalificada da BA001,”de Nazaré até Ilhéus, passando por
Valença, Itacaré e entrando no chamado litoral norte de Ilhéus.
O projeto a ser licitado prevê a Concessão do Direito Real de Uso (CDRU) de 50.531
hectares, sendo 31.500 hectares de área irrigável. A futura concessionária ficará
responsável por implantação, operação e manutenção da infraestrutura de irrigação que
atenderá a área concedida por 35 anos. A ocupação das áreas irrigáveis com produção
agrícola também será responsabilidade da concessionária, que poderá optar por realizá-
la por meios próprios ou via subconcessão.
144
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
A área está dividida em nove etapas. A primeira delas está em fase de ocupação e a
produção tem início previsto para 2021, com culturas de grãos como milho, feijão e
soja. A etapa 2 deve ter contratos de financiamento assinados ainda em julho. As etapas
1 e 2 têm, juntas, cerca de 16 mil hectares irrigados. Em julho de 2021, o TCU aprovou
concessão das etapas 3 a 9 do Projeto. Com a aprovação, os próximos passos serão a
publicação do edital, previsto para agosto, e a realização do leilão, previsto para
novembro deste ano (CODEVASF, 2021).
145
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Iraquara: petroquímicos; e
Como pode ser observado na Tabela 20, uma parcela expressiva dos projetos de implantação
ou diversificação de empreendimentos incentivados pela SUDENE e geradores de um número
expressivo de empregos diretos e indiretos se concentra em municípios na Região Geográfica
Imediata de Salvador, em particular em Camaçari (13 projetos), principalmente na indústria
química, petroquímica e de material plástico.
13
A base de dados sobre projetos incentivados pela SUDENE repassada à SEDUR se refere somente ao período
2013-2020.
146
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Diversificação Feira de Santana Feira de Santana 28/11/2017 5.968.000,00 961 Indústria de transformação - Alimentos
Diversificação Feira de Santana Feira de Santana 29/12/2016 1.500.000,00 801 Indústria de Transformação - Alimentos
Ampliação Jequié Jequié 28/12/2015 331.666,79 798 Indústria de Transformação - Artigos de Vestuário
Diversificação Cruz das Almas Cruz das Almas 27/12/2017 2.820.000,00 781 Indústria de Transformação - Calçados
Implantação Feira de Santana Feira de Santana 23/12/2015 24.000.000,00 767 Indústria de Transformação - Celulose e Papel
Diversificação Feira de Santana Feira de Santana 17/12/2014 89.023.217,00 681 Indústria de Transformação - Alimentos
Diversificação Feira de Santana Feira de Santana 22/04/2021 31.555.310,72 673 Indústria de Transformação - Bebidas
147
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Diversificação Camaçari Salvador 30/07/2014 92.183.322,00 634 Indústria de transformação - Celulose e papel
Implantação Camaçari Salvador 15/10/2013 100.000.000,00 616 Indústria de transformação - Artigos do vestuário
Implantação Camaçari Salvador 13/02/2014 92.183.322,00 616 Indústria de transformação - Celulose e papel
Indústria de Transformação - Químicos e
Ampliação Camaçari Salvador 29/12/2016 131.411.178,40 616
petroquímicos
Ampliação Camaçari Salvador 17/12/2014 11.075.355,15 587 Indústria de transformação - Materiais plásticos
Indústria de transformação, - Materiais plásticos e
Diversificação Camaçari Salvador 20/09/2013 10.463.690,00 587
minerais não metálicos
Diversificação Camaçari Salvador 17/12/2014 2.823.965,97 587 Indústria de Transformação - Materiais Plásticos
Diversificação Itabuna Ilhéus – Itabuna 15/10/2013 15.150.000,00 420 Indústria de transformação - bebidas
148
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
149
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
150
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
151
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Quadro 5 - Arranjos Produtivos Locais do estado da Bahia, de acordo com o Ministério da Economia, 2021.
Número de
Cidade
Nome do APL Setor Produtivo Empresas (ou Produtos e Serviços Municípios que compõem o APL
Polo
Produtores)
Comercialização da
Hortaliças; produtos in natura; verduras; café; corte de
Agricultura Familiar e Alimentício 3112 Serrinha Serrinha
cabra e leite de cabra.
Economia Solidária
Andorinha; Campo Formoso;
Central de
Canudos; Capim Grosso; Casa
Comercialização das Agricultura; Carne de caprino; chocolate; geleia; cerveja; flocão;
2034 Juazeiro Nova; Curaçá; Itiúba; Jaguarari;
Cooperativas da Agropecuária ovo; mel.
Juazeiro; Monte Santos; Sobradinho;
Caatinga
Tucano; Uauá
Doces cremosos; geléias; compotas; bebidas alcoólicas
Agropecuária Familiar (cachaças e cervejas artesanais); bebidas não
de Canudos Uauá e Fruticultura 1472 alcoólicas; temperos; condimentos; bebidas lácteas; Uauá Canudos; Curaçá; Uauá
Curaçá queijos e hortifrúti.
Especialização: Umbu e maracujá da caatinga.
Comercialização de produtos agrícolas como cacau,
borracha, guaraná. Temparcerias com a Natovale para Camamu; Igrapiúna; Ilhéus; Ituberá;
Agricultura Familiar do a produção de palmito, contrato de processamento, Nilo Peçanha; Tancredo Neves;
Agricultura 1200 Ituberá
Baixo Sul frutiba para a industrilização do garpa com açaí; Taperoá; Una; Valença; Wenceslau
Graciosa Agroindústria para processamento de polpas; Guimarães
e Cometa açaí para produção de açai.
Abaíra; América Dourada; Andaraí;
Barra da Estiva; Barra do Mendes;
Barro Alto; Boninal; Bonito; Caém;
Cafarnaum; Canarana; Capim
Grosso; Central; Gentio do Ouro;
Produção, Aquisição e Aquisição dos grãos dos cooperados e
Ibicoara; Ibipeba; Ibitiara; Ibititá;
Serviço do Estado da Agricultura 780 comercializamos para as empresas esmagadoras. Irecê
Ipupiara; Iraquara; Irecê; Itaeté;
Bahia Produzimos semente de mamona.
Itaguaçu da Bahia; Jacobina; João
Dourado; Jussara; Jussiape; Lapão;
Lençóis; Marcionílio Souza; Miguel
Calmon; Mirangaba; Morro do
Chapéu; Mucugê; Mulungu do
152
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Número de
Cidade
Nome do APL Setor Produtivo Empresas (ou Produtos e Serviços Municípios que compõem o APL
Polo
Produtores)
Morro; Nova Redenção; Novo
Horizonte; Ourolândia; Palmeiras;
Piatã; Presidente Dutra; Rio de
Contas; São Gabriel; Saúde; Seabra;
Serrolândia; Souto Soares; Uibaí;
Umburanas; Utinga; Várzea Nova;
Wagner; Xique-Xique
Araci; Conceição da Feira;
Conceição do Coité; Feira de
Santana; Iritinga; Lamarão; Nova
Conta com mulheres produtoras de artesanato de palha,
Rede de Produtoras da Agricultura Feira de Fátima; Quinjengue; Retirolândia;
700 quintais produtivos, frutas, hortifrúti, produtoras de
Bahia Familiar Santana Riachão do Jacuípe; Santa Luz;
sequilhos, bejú, farinhas, entres outros.
Santanópolis; São Gonçalo dos
Campos; Serrinha; Teofilândia;
Tucano; Valente
Assistência técnica aos cooperados, transformando a
Produção de Palmito Camamu;Igrapiúna; Ituberá; Milo
Agricultura 658 matéria-prima em produto. Trabalhamos: palmito, Igrapiúna
do Baixo Sul da Bahia Peçanha
cacau e guaraná.
Flocão de mlho não traangênico, creme de milho;
Agropecuária Mista da América Dourada; Barra do Mendes;
Agropecuária 600 canjica amarela; xerém; mingau de milho e Irecê
Região De Irecê Barro Alto; Cafarnaum; Irecê
multicereais; canjiquinha pré-pronta.
Candeias; Itaparica; Madre de Deus;
Pesca Artesanal e
Pescados da Baía de Maragogipe; Salinas da Margarida;
Aquicultura 400 Pescados e mariscos. Vera Cruz
Todos os Santos Salvador; São Francisco do Conde;
Comunitária
Saubara; Vera Cruz
Barra do Choças; Encruzilhada
Cafeicultura de Barra Produção de café industrializado e cru, além de Barra do
Cafeicultura 324 Bahia; Planalto; Porções; Porto
do Choça e Região hortifrútigranjeiros. Choças
Seguro
A primeira cadeia é de frutas (desde o processo de
reflorestamento) como umbu, cajá, acerola, manga, Baixa Grande; Capela; Ipirá; Mari;
Ser do Sertão Agropecuária 294 abacaxi, goiaba, caju e seriguela. A segunda cadeia é a Pintadas Nova Fátima; Pintadas; Várzea da
de leite, entretanto, não produzimos, porém realizamos Roça
o acompanhamento de assistência técnica aos
153
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Número de
Cidade
Nome do APL Setor Produtivo Empresas (ou Produtos e Serviços Municípios que compõem o APL
Polo
Produtores)
produtores e na entrega do produto. A terceira cadeia é
a de hortaliças, com o acompanhamento de assistência
técnica aos produtores e vendas dos produtos. Já a
quarta cadeia é a do cordeiro, em parceria com uma
cooperativa de abate de caprinos. Presta assistência
técnica aos produtores e realiza as vendas dos
produtos.
Produção da Região do
Capim
Piemonte da Licuri 225 Beneficiamento do Licuri. Capim Grosso; São Jose do Jacuipe
Grosso
Diamantina
Leite pasteurizado; iogurtes (ameixa, abacaxi, café,
Produção Agropecuária Várzea Jacobina; Miguel Calmon; Piritiba;
Agropecuária 218 coco, licuri, morango, umbú e salada de frutas); queijo
de Giló e Região Nova Tapiramuta; Várzea Nova
(mussarela e coalho); manteiga com sal.
Apicultura; Produtos
Apicolas e Derivados e
Produtos da Anagé; Caculé; Condeuba; Jacaraci;
Licínio de
Agricultura Familiar e Mel 211 Produtos da agricultura familiar (hortifruti e mel). Licínio de Almeida; Mortugaba;
Almeida
Economia Solidaria da Pindaí; Urandí
Região do Rio Gavião
e Serra Geral
Barro Preto; Buerarema; Caatiba;
Agricultura Familiar e
Processamento do cacau ao chocolate em barra de 80 e Coaraci; Floresta Azul; Gandu;
Economia Solidaria da Agropecuária
204 20 gramas, nas porcentagens 70% 60% 50% 35%, nibs Itabuna Ibicarai; Itabuna; Itaroro; Santa Cruz
Bacia do Rio Salgado e Cacau; Chocolate
de cacau; mel de cacau e geleias de cacau. da Viotria; Santa Luzia; Ubaitaba;
Adjacentes
Urucuca
Produção Agropecuária Fruticultura;
Mel; mandioca e seus derivados; polpas de frutas; Miguel Miguel Calmon; Morro do Chapel;
de Lagoa de Dentro e Apicultura; 187
produtos hortifrúti. Calmon Várzea Nova
Região da Serra Mandiocultura
Produção dos
Derivados de
Polvilho doce; farinha de mandioca; farinha de bejú; Belos Campos; Condeúba; Jacaraci;
Mandioca; Todos os Mandiocultura 160 Condeúba
aipim; goma; biscoito voador. Licínio de Almeida
Produtos da
Agricultura Familiar e
154
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Número de
Cidade
Nome do APL Setor Produtivo Empresas (ou Produtos e Serviços Municípios que compõem o APL
Polo
Produtores)
Economia Solidaria da
Região do Rio Gavião
e Serra Geral
América Dourada; Barra Do
Mendes; Barro Alto ; Canarana ;
Agroecologia - Central; Ibipeba; Ibititá; Irecê;
Agricultura 150 Horticultura, tomate, cebola, feijão Irece
Território Irecê Itaguaçu da Bahia; João Dourado;
Jussara; Lapão; Presidente Dutra;
São Gabriel; Uibaí; e Xique-Xique
Venda de acerola in natura (orgânica e convencional) e
Agroindustrial Vale do
Polpa de Frutas 120 processamento de polpa de frutas (acerola - orgânica e Sobradinho Sobradinho
Paraíso
convencional; manga e goiaba).
A cooperativa é a maior produtora de abacaxi pérola in
Produção e natura do estado da Bahia. Possuímos duas
Fruticultura 115 Itaberaba Itaberaba
Agroindustrialização agroindústrias, onde desidratamos o abacaxi e também
trabalhamos com manga, banana e jaca.
Polo têxtil composto por 22 galpões e 24 empresas de
produção localizadas no bairro do Uruguai, região
Condomínio Bahia Metropolitana de Salvador, e abarca 14 bairros do
Têxtil o entorno. Através da Resolução nº 01/2018, publicada
Reconhecimento Têxtil 24 no D.O.E. de 06/03/2018, o Coordenador do Núcleo Salvador Salvador
Estadual como APL Estadual de Arranjos e Sistemas Produtivos e
(Empresa)* Inovativos Locais - NEASPIL, concedeu à Empresa
Reconhecimento Estadual como APL e o MDIC
concedeu o Reconhecimento Federal.
Núcleo de Bens e serviços Associação de empresas fornecedoras de bens e
Desenvolvimento e industriais para serviços industriais para diversos setores, em especial
Promocao do APL de diversos setores, para o setor de Petróleo, Gás e Naval, Construção
bens e servicos em especial para o Civil, Química e Petroquímica da Região
Regiao Metropolitana de Salvador e
indunstriais da Regiao setor de Petróleo, 45 Metropolitana de Salvador e Recôncavo. É formado Salvador
Recôncavo baiano
Metropolitana de Gás e Naval, por empresas integradas e reconhecidas que atuam por
Salvador e Recôncavo Construção Civil, meio de parcerias estratégicas entre os atores do APL..
baiano (APL Química e Através da Resolução nº 02/2018 publicada no D.O.E.
PROIND)* Petroquímica de 06/03/2018, o Coordenador do Núcleo Estadual de
155
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Número de
Cidade
Nome do APL Setor Produtivo Empresas (ou Produtos e Serviços Municípios que compõem o APL
Polo
Produtores)
Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais -
NEASPIL, concedeu ao PROIND o Reconhecimento
Estadual como APL e o MDIC concedeu o
Reconhecimento Federal.
Fonte: Ministério da Economia (2021); NEASPIL.
(*) Esses Arranjos Produtivos Locais foram reconhecidos pelo Coordenador do Núcleo Estadual de Arranjos e Sistemas Produtivos e
Inovativos Locais - NEASPIL (Governo Estadual da Bahia). Os demais foram especificados pelo Ministérios da Economia, em agosto
de 2021.
156
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Arataca, Aratuípe, Coaraci, Cruz das Almas, Ibicaraí, Ibirapitanga, Igrapiúna, Ilhéus,
Biodiversidade Polo Aroeirinha Mata Atlântica Itabuna, Itacaré, Itanhem, Ituberá, Jussari, Nilo Peçanha, Santa Luzia, Santo Antonio de
Jesus, Taperoá, Uruçuca, Valença
Baixa Grande, Capela do Alto Alegre, Capim Grosso, Gavião, Ipirá, Mairi, Nova Fátima,
Cordeiro Polo Bacia do Jacuípe Pé de Serra, Pintadas, Quixabeira, Riachão do Jacuípe, São José do Jacuípe, Serra Preta,
Serrolândia, Várzea da Roça, Várzea do Poço
América Dourada, Irecê, Itaguaçu da Bahia, Jussara, Lapão, Presidente Dutra, São
Cordeiro Polo Chapada do Jacaré
Gabriel, Xique-Xique
Barra da Estiva, Boa Nova, Caetanos, Contendas do Sincorá, Iramaia, Jequié, Manoel
Cordeiro Polo Rio das Contas
Vitorino, Maracás, Mirante, Tanhaçu
Campo Alegre de Lourdes, Campo Formoso, Canudos, Casa Nova, Curaçá, Jaguarari,
Cordeiro Polo Sertão Norte Baiano
Juazeiro, Pilão Arcado, Remanso, Senhor do Bonfim, Sento Sé, Sobradinho, Uauá
157
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Serviços de ensino superior constituem funções urbanas que tendem a gerar centralidade para
as cidades onde se localizam. Em vista disso, a Tabela 21 apresenta o número de cidades de
origem dos fluxos para acesso a serviços de ensino superior.
Dessa forma, pode ser observado, no estado da Bahia, que essa intensidade é maior nas
cidades que compõem o Arranjo Populacional de Salvador (83); em Vitória da Conquista
(61), Feira de Santana (49), Itabuna (37), Paripiranga (34), Barreiras (24), Guanambi (22),
Jequié (21), Paulo Afonso (16), Alagoinhas (15) e Teixeira de Freitas (15).
14
O número de instituições de ensino superior em Paripiranga é muito expressivo. A listagem dessas instituições
encontra-se disponível em: https://querobolsa.com.br/faculdades-e-universidades/bahia--paripiranga/todas.
15
Na REGIC (2018), as cidades brasileiras foram classificadas, hierarquicamente, a partir das funções de gestão
que exercem sobre outras Cidades, considerando tanto seu papel de comando em atividades empresariais quanto
de gestão pública, e, ainda, em função da sua atratividade para suprir bens e serviços para outras Cidades. O
alcance desse comando e atratividade no território corresponde à delimitação de sua área de influência, ou seja,
quais cidades estão subordinadas a cada centralidade, conforme cinco níveis da hierarquia dos centros urbanos:
Metrópole; Capital Regional (A, B e C); Centros Sub-regionais (A e B); Centros de Zona (A e B); e Centros
Locais.
158
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
159
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
160
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
161
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
162
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
163
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
164
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
165
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
166
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Nesse caso, esses graus foram definidos pelos seguintes cortes: abaixo ou acima da média
total do percentual de cobertura (66,6%); sendo o grau 1 (até 39,9%), grau 2 (até 66,6%) Grau
3 (até 91,2%) e Grau 4, com cobertura de sinal superior à 91,2%.
167
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
% Domicílios
Município Domicílios Região Geográfica Imediata
cobertos
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em ANATEL (2021); IBGE (2017).
168
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
% Domicílios
Município Domicílios Região Geográfica Imediata
cobertos
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em ANATEL (2021); IBGE (2017).
169
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
170
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
% Domicílios
Município Domicílios Territórios de Identidade
cobertos
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em ANATEL (2021); SEPLAN (2018).
171
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
% Domicílios
Município Domicílios Territórios de Identidade
cobertos
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em ANATEL (2021); SEPLAN (2018).
172
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
173
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Vale lembrar que situações referentes a estruturas fundiárias não são de fácil resolução e,
portanto, tendem a permanecer até mesmo por mais de uma geração. Assim, dados do Censo
de 2010 ainda podem ser considerados para a construção de cenários gerais do Estado e
mesmo de hierarquias que demonstrem municípios com mais e com menos conflitos.
Para o caso dos conflitos urbanos, usou-se os dados mais recentes disponibilizados pelo
próprio governo estadual, contidos no Relatório Síntese do PLANEHAB 2010 – 2013, ou
seja, o Plano Estadual de Habitação e Interesse Social e Regularização Fundiária, elaborado
em 2015 pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano.
Para dimensionar o impacto dos conflitos urbanos em cada Território de Identidade, foram
agregados dados de seus respectivos municípios, somando-se o número de famílias
envolvidas em diferentes questões fundiárias (conforme qualitativo no quadro 7 a seguir), e a
partir de informações obtidas por meio do PLANEHAB (SEDUR, 2015).
174
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Na sobreposição dos conflitos urbanos sobre as Regiões de Influência de 2011 com a sua
simulação para 2018 (por meio das Regiões Geográficas Imediatas), chama atenção que as
grandes parcelas do território baiano que contaram com novas centralidades, enriquecendo,
positivamente, degraus hierárquicos no sistema urbano estadual, são aquelas com menor
número de conflitos urbanos ou com nível relativamente baixo.
As grandes parcelas aqui mencionadas são aquelas constituídas pelo bloco de Regiões de
Influência 2018 (ou Regiões Geográficas Imediatas, 2017) de: Barreiras, Xique-Xique, Irecê,
Santa Maria da Vitória, Bom Jesus da Lapa e Guanambi.
175
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Considerando que justamente nessas parcelas, ou melhor, em suas áreas urbanas, ocorram
maiores dinâmicas imobiliárias que demandam encaminhamentos técnico-administrativos
ainda não usuais para suas estruturas municipais, conclui-se que são urgentes políticas
públicas de capacitação municipal. Tais políticas devem incluir uma preocupação com a
construção e uso de legislações de uso do solo urbano municipal e com o encaminhamento de
processos de regularização fundiária e de reurbanização. Visto isso, se tais ações são
necessárias, elas não são suficientes; sabidamente, a questão fundiária urbana é complexa,
exige recursos diversos, sobretudo financeiros e sociais para seu bom encaminhamento.
Uma outra grande parcela, constituída por agrupamento de municípios, que também contam
com concentração de conflitos urbanos é aquela localizada na porção mais ao sul da costa
leste. Neste caso, é necessário que se leve em consideração uma eventual organização
municipal menos consolidada nos municípios de criação mais recente, seja pelo mais recene
processo de estruturação administrativa municipal, seja pelos processos mais recentes de suas
urbanizações, seja ainda pela distância de centros maiores e mais capacitados.
176
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em SEDUR (2011) e IBGE (2017).
177
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Inadequação habitacional
178
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
TI 10 – Sertão do São Francisco Existência de ocupação em terras devolutas, sem destinação, de modo
generalizado no território
179
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Regularização fundiária
TI 20 – Vitória da Conquista
Mapeamento de terras públicas e ações jurídicas para legalização das
áreas
Proliferação de favelas
180
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em SEDUR (2015) e SEPLAN (2018).
No caso dos conflitos no campo na Bahia, tem-se levantamentos feitos pela Comissão
Pastoral da Terra (CTP) e pelo Instituto Nacional da Reforma Agrária (INCRA). Para que
fosse possível um comparativo temporal entre os conflitos na área rural com aqueles
anteriormente apresentados da área urbana, foi estabelecido o mesmo recorte temporal para
contagem das ocorrências, isto é, de 2007 a 2012. Ao final, foram somados os quantitativos
de famílias atingidas em cada município, permitindo a seguinte distribuição em relação aos
Territórios de Identidade:
181
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
182
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em SEDUR (2011) e IBGE (2017).
Para o encaminhamento de políticas públicas referentes aos conflitos no campo, é possível
sugerir uma estrutura descentralizada, a partir dos recortes dos Territórios de Identidade e/ou
Regiões Imediatas, e organizada nas cidades com mais alta hierarquia de cada um deles para
um enfrentamento regionalizado. A partir disso, diferentemente dos conflitos urbanos, o
consórcio interinstitucional e também com governos federal e municipais é fundamental. Ao
final, encaminhamentos em nível municipal se organizam a partir de questões específicas de
cada um dos conflitos (diferenciados, minimamente, em estágio de negociação, número de
famílias e tamanho da área motivo do conflito).
183
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Com o intuito de se investigar os reflexos das manifestações culturais na rede urbana da Bahia
desde 2011, comparou-se às analises contidas no estudo de 2011 e as informações presentes
no REGIC 2018 e nos PDITS mais recentes, conforme anunciado no Plano de Trabalho, e
justificado no item 02. Enfoque Técnico e Metodológico, deste documento.
184
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Com relação aos PDITS disponíveis, agregou-se à análise apenas aqueles posteriores à 2011 –
data do estudo da rede urbana que está sendo revisado. Por corresponderem a planos que
versam sobre análises e ações que envolvem, além do turismo, manifestações culturais,
buscou-se investigar quais elementos trabalhados por esses instrumentos podem ter
contribuído, de alguma forma, para a maior ou menor centralidade das cidades identificada
pelo REGIC 2018. São eles (Quadro 8, a seguir):
16
Conforme explicita o IBGE (2020, pg. 73), “índice [de atração] foi calculado a partir da população residente
nos Municípios entrevistados e o percentual dos destinos: , onde
IA é o Índice de Atração da Cidade J; Pa é a população da Cidade A; e %a→j é o percentual atribuído pela
Cidade A ao destino j. Por exemplo, as Cidades A e B, cada uma com 100 mil habitantes, mencionam a J como
destino com, respectivamente, 50% e 10%. O Índice de Atração da Cidade J será a soma de (100 mil x 0,5) e
(100 mil x 0,1), resultando em 60 mil. Esse valor não corresponde ao número de pessoas que efetivamente se
deslocam à Cidade J, mas oferece um parâmetro comparativo da atração entre diferentes Cidades”
185
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
3000000
2500000
2000000
1500000
1000000
500000
0
Metrópole Capital Capital Centro de Centro de Centro Centro Centro Local
Regional B Regional C Zona A Zona B Subregional Subregional
A B
Tal qual esperado, a metrópole de Salvador e seu arranjo populacional desempenham papel
sobressaliente em relação aos demais níveis hierárquicos, muito provavelmente em função da
maior concentração de equipamentos, serviços, oferta de festividades e infraestrutura correlata
que dispõem durante todo o ano. O acesso à localidade fácil é possível por meio de variados
modais e infraestruturas correlacionadas, e a rede de apoio existente viabiliza acentuada
receptividade. Em seguida, é interessante perceber que os centros correspondentes à Capital
Regional B, Centro Subregional A e Centro Local apresentam, praticamente, a mesma
representatividade, sugerindo um expressivo deslocamento entre cidades dentre as quais não
há, necessariamente, uma concentração de equipamentos de gestão ou serviços especializados,
mas que se justifica em função da distribuição dos eventos pelo território. Muitos destes
municípios possuem característica predominantemente rural, com baixa ou inexistente
concentração de funções urbanas, mas assumem centralidade especificamente em função de
186
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Essa distribuição, cuja composição envolve hierarquias altas e baixas em um mesmo nível de
representatividade, sugere um certo protagonismo que não necessariamente se vincula, como
mencionado, à concentração de equipamentos e serviços especializados, mas que se justifica
pela oferta de temas específicos – neste caso, o das manifestações culturais. Tratam-se de
realizações que resultam do envolvimento entre prefeituras, iniciativas privadas e governo do
Estado, assumindo uma abrangência territorial que incide diretamente na conformação e
organização da rede.
A partir de uma análise ponderada, tem-se aquilo que está ilustrado na Figura 30, a seguir:
2500000
2000000
1500000
1000000
500000
0
Metrópole Capital Capital Centro de Centro de Centro Centro Centro Local
Regional B Regional C Zona A Zona B Subregional A Subregional B
Índice ponderado
187
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
17
A categorização dos sete degraus se deu a partir do índice de Atratividade do REGIC 2018 (IBGE, 2020).
Cada degrau compreende um intervalo do índice, conforme segue: 1º degrau: índice de 2.340.282; 2º degrau:
índice de 791.647; 3º degrau: índice de 549.847; 4º degrau: índice de 385.514 à 326.415; 5º degrau: índice de
271.409 à 217.805; 6º degrau: índice de 182.761 à 102.467; 7º degrau: a partir de 93.625.
188
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
189
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
190
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
191
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
192
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
193
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Tais análises sugerem que, embora existam relevantes centralidades e relações hierárquicas
entre cidades de menor porte, as conexões em busca de atividades culturais são catalisadas,
predominantemente, pelos centros de hierarquia superior. Prova disso são as cidades de
hierarquia intermediária identificadas como centralidades em função da sua relevância
cultural (como os centros sub-regionais destacados), cuja localização se dá, majoritariamente,
próxima aos centros hierárquicos mais altos. A proximidade às capitais regionais e ao arranjo
populacional da Metrópole contribui, portanto, para o estabelecimento de tais centralidades, e
explica a baixa expressão dos Centros Locais no conjunto. Por, na maioria dos casos, estarem
distantes dos níveis hierárquicos superiores, esses centros tornam-se acessíveis e/ou atrativos
apenas para um contexto próximo à sua inserção territorial, conforme ilustrado no Mapa 12 a
seguir. Esse entendimento também converge para o fato de que os fluxos de maior intensidade
e de percursos mais longos são, justamente, os relacionados com as centralidades de
hierarquia superior.
Outro aspecto importante a ser destacado a partir das informações contidas no Mapa 12 é o de
que, embora a área central do Estado corresponda ao sétimo degrau de atratividade, a maior
parte dos fluxos presentes na rede transitam por ela, sugerindo um predomínio de tráfego de
passagem. Por outro lado, o arco conformado pelas extremidades Oeste-Noroeste-Norte quase
não apresenta fluxos, além daqueles estabelecidos estritamente entre os Centro Locais,
correspondendo a deslocamentos que se dão em função de eventos e atividades de
importância apenas local ou microrregional.
194
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
195
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Ao confrontar essa distribuição com a delimitação dos Territórios de Identidade - TIs verifica-
se que, os mais expressivos em função da motivação temática analisada, são Metropolitano de
Salvador e Portal do Sertão. Juntos, à Leste, estes dois TIs concentram o primeiro e terceiro
degraus de atratividade cultural. Em seguida, os TIs do Litoral Sul e Costa do Descobrimento,
ao Sudeste/Sul, conformam a segunda região mais expressiva, em função do quinto degrau
que concentram. O TI do Sudoeste Baiano e Sertão Produtivo protagonizam, na região
Sudoeste, uma representatividade correspondente ao segundo e sexto degraus,
respectivamente. Na região Oeste, o TI de Bacia do Rio Grande exerce, sozinho, uma
atratividade correspondente ao quinto degrau. Na região central do Estado, destaca-se o TI de
Irecê que, localizado no quarto degrau de atratividade, interrompe a homogênea mancha de
TIs correspondentes ao sétimo degrau. Por fim, ao Norte, verifica-se um predomínio de sexto
degrau, uniformizado pelos TIs Sertão do São Francisco, Piemonte da Diamantina, TI
Semiárido Nordeste II e Sisal, pontualmente interrompido pelo quinto degrau do TI de
Piemonte Norte do Itapicuru (Mapa 13, a seguir).
196
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
197
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
A Região Imediata de Ilhéus-Itabuna apresenta uma influência menor, que se estende até a
Região Imediata de Ipiaú e Jequiê, localizadas no seu entorno. Já a Região de Vitória da
Conquista expande a sua influência para além das regiões vizinhas, prolongando-se até a
Região Imediata de Seabra, no centro do Estado.
198
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Mapa 14 - Degraus de Manifestações Culturais [2021] por Regiões Geográficas Imediatas [2017]
199
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Em análise comparativa com o Estudo da Rede Urbana anterior percebe-se que, a maior
parte dos municípios identificados com índice de atratividade relevante em função das
festividades, em 2011, compõem o sétimo grau de importância no REGIC 2018. São
exceções os municípios de Ilhéus, Barreiras, Santo Antônio de Jesus, Porto Seguro,
Senhor do Bonfim, Serrinha, Juazeiro e Cruz das Almas, distribuídos entre os seis
primeiros degraus de importância cultural dentro da rede.
Com relação aos PDITS e suas possíveis contribuições para a rede verificou-se que,
dentre os planos recentes (conforme Quadro 8, anteriormente apresentado), apenas o
PDITS Baía de Todos os Santos e o PDITS Costa do Cacau abarcam alguns dos
municípios compreendidos entre os seis primeiros degraus de atratividade (Quadro 9, a
seguir).
200
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
PDTIS ANO Municípios Considerações, a Hierarquia, Degrau, no Territórios Estratégias que podem incidir
partir do Estudo no REGIC REGIC de diretamente sobre a Rede Urbana da
*Município classificado dentre
da Rede Urbana 2018 2018 Identidade Bahia
os seis primeiros degraus de
- 2011
atratividade
Baía de 2012 Salvador*, Aratuípe, - No Estudo de Metrópole, Salvador – Utilizou o - Planos de Marketing voltados à
Todos os Cachoeira, Candeias, Itaparica, 2011, Itaparica Centro de 1º degrau; conceito dos promoção e posicionamento dos destinos;
Santos Jaguaripe, Madre de Deus, apresentou Zona A e Demais – 7º Territórios
- Apoio às unidades de gestão turística no
Maragojipe, Muniz Ferreira, relevância quanto Centro Local Degrau de
nível estadual;
Muritiba, Nazaré, Salinas da às festividades de Identidade
Margarida, Santo Amaro, São São João; e para - Reabilitação e recuperação de estradas e
Félix, São Francisco do Cachoeira, além selecionar as rodovias de acesso;
Conde, Saubara e Vera Cruz das festas de São áreas de
- Construção de portos, atracadouros e
João, também se intervenção;
destacou em estruturas afins;
função das - Melhoria e/ou construção de terminais de
festividades passageiros;
religiosas;
- Construção e melhoria de aeroportos
estaduais;
- Gestão, recuperação e manutenção dos
elementos ambientais;
Costa do 2015 Cairu, Camamu, Igrapiúna, - No Estudo de Valença: 7º Degrau Não faz - Planos de Marketing voltados à
Dendê Ituberá, Maraú, Nilo 2011, nenhum Centro menção aos promoção e posicionamento dos destinos;
desses municípios Subregional Territórios
Peçanha, Presidente Tancredo - Projeto de fortalecimento dos eventos
apareceu como B; Demais: de
Neves, Taperoá e Valença culturais;
destaque em Centro Local Identidade
função de - Fortalecimento da Gestão Estadual do
festividades. Turismo;
- Melhoria e/ou construção de terminais
hidroviários, rodomarítimos, de
passageiros, atracadouros;
201
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
PDTIS ANO Municípios Considerações, a Hierarquia, Degrau, no Territórios Estratégias que podem incidir
partir do Estudo no REGIC REGIC de diretamente sobre a Rede Urbana da
*Município classificado dentre
da Rede Urbana 2018 2018 Identidade Bahia
os seis primeiros degraus de
- 2011
atratividade
- Melhoria dos acessos viários e
hidroviários aos municípios;
- Implantação da Estrada Parque BA/001;
Costa do 2015 Canavieiras, - No Estudo de Ilhéus: Capital Ilhéus: 4º Não faz - Construção do Aeroporto Internacional
Cacau 2011, apenas Regional C; Degrau; menção aos da Costa do Cacau;
Ilhéus*, Itabuna*, Itacaré, Pau
Ilhéus apareceu Itabuna: Itabuna: 5º Territórios
Brasil, Santa Luzia, Una e - Melhoria dos acessos viários e
com acentuada Capital Degrau; de
Uruçuca hidroviários aos municípios;
relevância em Regional B; Identidade
Demais: 7º
função das - Estruturação da Estrada Parque Uruçuca
Demais: Degrau
festividades de – Serra Grande;
Centro Local
São João;
- Planos de Marketing voltados à
promoção e posicionamento dos destinos;
- Rodovia BA 001;
- Construção de Ecovia na estrada BA 001;
- Construção de terminais de passageiros,
hidroviários;
- Projeto de Fortalecimento dos eventos
culturais;
Costa dos 2015 Camaçari, Conde, Entre Rios, - No Estudo de Camaçari, 7º Degrau Não faz - Melhoria dos acessos aos municípios;
Coqueiros Esplanada, Itanagra, Jandaíra, 2011, nenhum Lauro de menção aos
- Fortalecimento das manifestações
Lauro de Freitas e Mata de desses municípios Freitas e Mata Territórios
artísticas e culturais;
São João apareceu como de São João: de
destaque em Arranjo Identidade - Fortalecimento dos eventos culturais;
função de Populacional
202
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
PDTIS ANO Municípios Considerações, a Hierarquia, Degrau, no Territórios Estratégias que podem incidir
partir do Estudo no REGIC REGIC de diretamente sobre a Rede Urbana da
*Município classificado dentre
da Rede Urbana 2018 2018 Identidade Bahia
os seis primeiros degraus de
- 2011
atratividade
festividades. de Salvador;
- Planos de Marketing voltados à
Demais: promoção e posicionamento dos destinos;
Centro Local
- Fortalecimento da instância regional de
turismo;
- Construção de marinas, atracadouros;
- Fortalecimento da Gestão Estadual do
Turismo;
Camaçari 2019 Camaçari - No Estudo de Arranjo 7º Degrau Não faz - Projetos de cooperação com a Secretaria
2011, Camaçari Populacional menção aos de Estado do Turismo;
não apareceu de Salvador Territórios
- Implantar sistema de gestão ambiental,
como destaque em de
em pareceria com a Secretaria de
função de Identidade
Desenvolvimento Urbano e Meio
festividades.
Ambiente – SEDUR;
- Criar produtos integrados ao potencial
turístico da região;
- Criar um day tour em Camaçari para
atrais hóspedes dos resorts da região e
viajantes corporativos do Polo Industrial;
203
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Se, por um lado, os PDITS apresentam estratégias que podem contribuir para a qualificação
dos centros urbanos e, portanto, para a ascensão dos municípios na hierarquia, os casos
apresentados não convergem com essa expectativa. Dos municípios pertencentes aos seis
primeiros degraus do índice de atratividade em função de atividades culturais, e que mudaram
de posição hierárquica entre 2011 e REGIC 2018, apenas Ilhéus é compreendido por um
PDITS recente (ou seja, após 2011) – e trata-se de um dos municípios que diminuiu de
hierarquia. Junto dele, estão Porto Seguro, Jacobina e Serrinha, que descenderam, ao menos,
um nível na posição hierárquica. Já Alagoinhas e Senhor do Bonfim ascenderam na
hierarquia, passando de Centro Subregional B para Centro Subregional A. Por não fazerem
parte do grupo de municípios beneficiados por PDITS recente, atribui-se tal ascendência a
setores que não estão diretamente relacionados com as tipologias de estratégicas
tradicionalmente previstas nesse tipo de instrumento de planejamento.
Os achados presentes neste item sugerem que as manifestações culturais, embora importantes
no contexto baiano, não mobilizam pessoas, infraestrutura complexa e serviços especializados
a ponto de interferir nas centralidades e hierarquia da rede. Muitas das festividades, inclusive,
têm sua essência sustentada nos modos de vida tradicionais, característicos de cidades
menores – e que perderiam sua atratividade, portanto, se realizadas em um centro maior.
204
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
A referência da classificação dos centros urbanos do Estudo da Rede Urbana da Bahia (2021)
é a pesquisa Regiões de Influência das Cidades - REGIC 2018 (IBGE, 2020), atualmente a
principal referência metodológica e de informações para análises sobre a rede urbana
brasileira.
Com síntese desse tópico, foi possível constatar que, em geral, entre 2007 e 2018, ocorreu
uma progressão da rede urbana do estado da Bahia, com um maior adensamento de cidades
nos níveis superiores da hierarquia urbana. Dezenove cidades que, em 2007 eram Centros
Locais, o último nível da hierarquia urbana, ascenderam, em 2018, para níveis superiores. No
período, 2 (duas) cidades se tornaram Centros Sub-regionais A: Porto Seguro, anteriormente
um Centro de Zona A, portanto, “ganhando” 2 (dois) níveis na hierarquia urbana; e Senhor do
Bonfim que, em 2007, era um Centro Sub-regional B, ascendendo 1 (um) nível nessa
hierarquia. Outras 7 (sete) cidades assumiram, em 2018, a condição de Centro Sub-regional
B: Luiz Eduardo Magalhães, um Centro Local, em 2007, portanto “ganhando” 3 (três) níveis
na hierarquia urbana; Euclides da Cunha (Centro de Zona B, em 2007); e Conceição do Coité,
Ipiaú, Itamaraju, Itapetinga e Serrinha (Centros de Zona A, em 2007).
E importante destacar uma cidade, de tradição na Bahia, que, em 2007, era classificada como
Capital Regional B, perdeu, em 2018, posição na hierarquia urbana. Esse é o caso de Ilhéus
que, nesse ano, se tornou uma Capital Regional C, perdendo 1 (um) nível na hierarquia
urbana. Outros municípios que perderam posição entre 2007 e 2018 foram: Jacobina, Centro
Sub-regional A em 2007, caindo para Centro Sub-regional B em 2018; Camacan, Macaúbas e
Xique-Xique, Centros de Zona A em 2007 para Centros de Zona B em 2018; e Barra,
205
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Boquira, Ibicaraí, Nazaré, Poções e Serra Dourada, Centros de Zona B em 2007, tornaram a
Centros Locais em 2018.
Essa escolha se faz por vários motivos. Primeiramente, há uma disponibilidade, atualidade e
acuracidade maior desses dados que eventualmente de outros que se escolha trabalhar. Dados
da economia, pelo modo como são gerados, explicam esses atributos. Outra justificativa
importante é a capacidade de síntese que se considera que eles tenham. Estariam aí, nos dados
econômicos, ainda que indiretamente, elementos que também revelam aspectos sociais, de
inclusão, de exclusão, de sujeição a interesses exógenos e mesmo de capacidade da máquina
estatal em gerenciar recursos ou de implementar políticas públicas. O entendimento da
questão ambiental, cada vez mais, atrela-se à preocupação conservacionista, porém, ainda
qualifica a atividade produtiva quando tomado como insumo. Por incidir diretamente nas
possibilidades de uso, os aspectos ambientais, sobretudo no que tange às vulnerabilidades que
apresentam, são um dos campos de análise de extrema relevância para o entendimento de
redes urbanas.
18
As demais escalas que caracterizam os Territórios de Identidade são a Cultural e a Político-institucional.
Conforme BAHIA (S/d.).
206
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
para a parte final do estudo dessa rede, que é a proposição de políticas públicas,
estabelecimento de diretrizes e sugestão de modos de acompanhamento e/ou monitoramento.
O IBGE, por questões metodológicas, quando estima o PIB dos municípios, discrimina as
estruturas setoriais de suas economias de forma agregada, com base em estimativas do Valor
Adicionado Bruto da “Agropecuária”, da “Indústria”, dos “Serviços (exclusive
Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social)” e da “Administração,
defesa, educação e saúde públicas e seguridade social”. A esse nível de agregação não se
consegue avaliar, de forma mais detalhada, a estrutura de suas atividades econômicas.
19
São relacionadas pela RAIS, os seguintes vínculos de emprego, observados em 31 de dezembro do anos de
referência: empregados contratados por empregadores, pessoa física ou jurídica, sob o regime da CLT, por prazo
indeterminado ou determinado, inclusive a título de experiência; servidores da administração pública direta ou
indireta, federal, estadual ou municipal, bem como das fundações supervisionadas; trabalhadores avulsos
(aqueles que prestam serviços de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a
intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de
1993, ou do sindicato da categoria); empregados de cartórios extrajudiciais; trabalhadores temporários, regidos
207
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0 e não mais pela
CNAE 1.0.
Análises das informações da RAIS devem ser feitas considerando que essa base de dados não
cobre as ocupações informais. Consideram-se como informais, os assalariados sem carteira
assinada, os trabalhadores por conta própria e empregadores sem contribuição previdenciária
e os trabalhadores familiares não remunerados.
Nesse contexto, as informações da RAIS foram sistematizadas, para cada município e regiões
geográficas, em nível de grupos de atividades econômicas (285 grupos).20 Como pode ser
observado no Tabela 27 e no Mapa 15, nessa escala de análise foram especificados os grupos
de maior destaque na estrutura de seus municípios, definidos pela importância relativa da
quantidade de empregos formais que apresentam, e vinculados às divisões “Agricultura,
pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura”, “Indústrias extrativas”, “Indústrias de
pela Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974; trabalhadores com Contrato de Trabalho por Prazo Determinado,
regido pela Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998; diretores sem vínculo empregatício, para os quais o
estabelecimento/entidade tenha optado pelo recolhimento do FGTS (Circular CEF nº 46, de 29 de março de
1995); servidores públicos não-efetivos (demissíveis ad nutum ou admitidos por meio de legislação especial,
não-regidos pela CLT); trabalhadores regidos pelo Estatuto do Trabalhador Rural (Lei nº 5.889, de 8 de junho de
1973); aprendiz (maior de 14 anos e menor de 24 anos), contratado nos termos do art. 428 da CLT,
regulamentado pelo Decreto nº 5.598, de 1º de dezembro de 2005; trabalhadores com Contrato de Trabalho por
Tempo Determinado, regido pela Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, com a redação dada pela Lei nº 9.849,
de 26 de outubro de 1999; trabalhadores com Contrato de Trabalho por Prazo Determinado, regido por Lei
Estadual; trabalhadores com Contrato de Trabalho por Prazo Determinado, regido por Lei Municipal; servidores
e trabalhadores licenciados; servidores públicos cedidos e requisitados; e dirigentes sindicais (MINISTÉRIO DA
ECONOMIA, 2020).
20
A CNAE 2.0 apresenta a seguinte estrutura: 1º nível - 21 Seções; 2º nível - 87 Divisões; 3°nível - 285 Grupos;
4º nível - 673 Classes; e 5º nível - 1301 Subclasses.
208
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Regiões Geográficas
Participação
Intermediárias e a
Número de no Total de
inserção do
Empregos Empregos Destaques
município polo na
Formais Formais da
Rede Urbana
Bahia (%)
(REGIC 2018)
209
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Regiões Geográficas
Participação
Intermediárias e a
Número de no Total de
inserção do
Empregos Empregos Destaques
município polo na
Formais Formais da
Rede Urbana
Bahia (%)
(REGIC 2018)
Geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica (Paulo Afonso)
Educação Superior (Paripiranga e Paulo Afonso)
Atividades de atendimento hospitalar (Paulo
Afonso e Euclides da Cunha)
210
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Regiões Geográficas
Participação
Intermediárias e a
Número de no Total de
inserção do
Empregos Empregos Destaques
município polo na
Formais Formais da
Rede Urbana
Bahia (%)
(REGIC 2018)
Indústria de Transformação: fabricação de outros
produtos alimentícios (Salvador e Simões Filho);
fabricação de produtos de material plástico
(Camaçari, Simões Filho, Salvador e Lauro
Freitas);
fabricação de automóveis, camionetas e utilitários
(Camaçari)*; fabricação de peças e acessórios para
veículos automotores (Camaçari)*; fabricação de
produtos químicos orgânicos (Camaçari);
Fabricação de resinas e elastômeros (Camaçari);
confecção de artigos do vestuário e acessórios
(Salvador); fabricação de estruturas metálicas e
obras de caldeiraria pesada (Camaçari e Salvador);
fabricação de móveis (Salvador); fabricação de
bebidas não alcoólicas (Dias d'Ávila, Salvador e
Simões Filho); moagem, fabricação de produtos
amiláceos e de alimentos para animais (Salvador);
fabricação de bebidas alcoólicas (Alagoinhas e
Camaçari); fabricação de produtos químicos
inorgânicos (Camaçari e Candeias); fabricação de
produtos derivados do petróleo (Santo Amaro);
Educação Superior (Salvador e Lauro Freitas).
Atividades de atendimento hospitalar (Salvador,
Lauro Freitas, Camaçari e Alagoinhas).
(*) Em 2021, a Ford fechou as suas instalações em
Camaçari.
211
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Regiões Geográficas
Participação
Intermediárias e a
Número de no Total de
inserção do
Empregos Empregos Destaques
município polo na
Formais Formais da
Rede Urbana
Bahia (%)
(REGIC 2018)
material plástico (Santo Antônio de Jesus).
Educação superior: (Cruz das Almas e Cachoeira,
Governador Mangabeira e Santo Antônio de Jesus).
Atividades de atendimento hospitalar: Matuípe e
Valença.
212
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Regiões Geográficas
Participação
Intermediárias e a
Número de no Total de
inserção do
Empregos Empregos Destaques
município polo na
Formais Formais da
Rede Urbana
Bahia (%)
(REGIC 2018)
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em Relação Anual de Informações
Sociais - RAIS.
Como pode ser constatado na Tabela acima, quanto maior o número de empregos formais de
uma Região Geográfica Intermediária, maior tende a ser o nível hierárquico do seu município
polo.
213
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Mapa 15 – Destaques Econômicos da Bahia: Número de empregos formais nas Regiões Geográficas
Intermediárias do estado da Bahia e seus segmentos de atividade econômica de destaque – 2019
214
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Nesse contexto, a Tabela 28 apresenta os possíveis impactos na Rede Urbana das Regiões
Geográficas Intermediárias do estado da Bahia decorrentes das características de suas
estruturas produtivas e tecno-econômicas de seus principais segmentos de atividade
econômica.
215
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Regiões Geográficas
Participação
Intermediárias e a
no Total de
inserção do
Empregos Destaques Possíveis Impactos na Rede
município polo na
Formais da
Rede Urbana
Bahia (%)
(REGIC 2018)
destaque meio a uma região polarizada com
baixa oferta desses serviços e
infraestruturas.
Baixa geração relativa de empregos.
216
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Regiões Geográficas
Participação
Intermediárias e a
no Total de
inserção do
Empregos Destaques Possíveis Impactos na Rede
município polo na
Formais da
Rede Urbana
Bahia (%)
(REGIC 2018)
Agronegócios
Extração de petróleo Atividades diversas que confirmam uma
e gás natural forte consolidação de Feira de Santana como
polo e uma rede complexa em termos de
Atividades de apoio à diferentes níveis hierárquicos, proximidades
extração de petróleo e geográficas entre seus nós e
gás natural complementariedades funcionais.
Salvador (Metrópole) 47,9
Indústria de Essa especificidade, sem dúvida, configura
Transformação Salvador como um compartimento
Educação Superior específico na Rede Urbana da Bahia (vide
Atividades de descrição do Arco 1, no Produto 3).
atendimento Altíssima geração relativa de empregos.
hospitalar
Atividades do setor primário e secundário
que não indicam mudanças na posicao e no
Agropecuária destaque deste polo na rede urbana da Bahia.
Aquicultura Considerando sua localização com uma
Indústria de multiplicidade de polos em alta densidade,
Santo Antônio de
Transformação as atividades de educação superior e
Jesus (Centro Sub- 4,8
Educação superior hospitalar que lhe fazem destaque indicam
regional A)
uma complexidade funcional e não apenas o
Atividades de
provimento desse serviço meio a uma rede
atendimento
pouco densa (como é o caso observado em
hospitalar
Barreiras, Juazeiro, Paulo Afonso.
Baixa geração de empregos.
Atividades diversas que confirmam uma
forte consolidação de Feira de Santana como
polo e uma rede complexa em termos de
diferentes níveis hierárquicos, proximidades
geográficas entre seus nós e
complementariedades funcionais.
Agronegócios Similarmente a Feira de Santana, não conta
Extração de pedra, com elevado destaque para atividades do
Vitória da Conquista setor terciário.
9,5 areia e argila
(Capital Regional B)
Indútria de Sua distância geográfica de Salvador e forte
Transformação concentração de funções de destaque,
sugerem sua constituição como
compartimento específico na Rede Urbana
da Bahia (vide Produto 3, onde Vitória da
Conquista constitui aquilo que se chama de
Arco 2 da Rede Urbana da Bahia).
Alta geração relativa de empregos
217
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Regiões Geográficas
Participação
Intermediárias e a
no Total de
inserção do
Empregos Destaques Possíveis Impactos na Rede
município polo na
Formais da
Rede Urbana
Bahia (%)
(REGIC 2018)
Destaque para atividades econômicas que
não distingue tal região na rede urbana da
Bahia de modo específico e que confirma
sua integração e dependência de Vitória da
Conquista. De fato, mesmo no interior da
rede polarizada por esse último, não se
Agropecuária
observam especificidades. Tal fato não
Guanambi (Centro Indústria de sugere sua constituuição como um
2,5
Sub-regional A) Transformação compartimento específico na Rede Urbana
Educação superior da Bahia.
O destaque para a atividade de educação
superior pode indicar uma complexidade
funcional e não apenas o provimento desse
serviço meio a uma rede pouco densa.
Muito baixa geração relativa de empregos.
Agronegócios
Produção florestal -
florestas plantadas
Atividades de apoio à Claramente conectado com Salvador, o polo
produção florestal de Ilheus-Itabuna não conta com distinção
Indústria de em termos de atividades econômicas
Ilhéus-Itabuna Transformação destacadas na rede urbana do Estado. Tal
(Capital Regional C / 10,7 fato confirma sua inserção naquilo que
Capital Regional B) Hotéis e similares
chamamos de Arco 1 (vide Produto 3),
Educação superior
aquele polarizado por Salvador.
Outras atividades de
Alta geração de empregos.
ensino
Atividades de
atendimento
hospitalar
Fonte: Consócio “Rede Urbana” (2021), com base na Relação Anual de Informações
Sociais – RAIS.
218
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
De modo geral, a relação entre uma posição hierárquica na rede urbana e a maior geração
relativa no número de empregos é proporcional entre os casos analisados. Do total de dez
Regiões Geográficas Intermediárias, duas delas (Juazeiro e Irecê) apresentam resultados para
pior, e outras duas (Santo Antônio de Jesus e Guanambi) para melhor. Nos dois casos em que
se tem um menor percentual de empregos que o esperado, confirmam uma centralidade
funcional constituída pelo vazio de suas áreas dependentes; ou seja, a centralidade se
confirma por uma rede pouco densa e, no geral, com baixa oferta de funções urbanas de
complexidades médias ou superiores. O saldo positivo na geração de empregos em Santo
Anto Antônio de Jesus e Guanambi se explicam pela forte integração e proximidade deles
com seus polos superiores e com mais intensa atividade econômica: Salvador no primeiro
caso, e Vitória da Conquista, no segundo.
219
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Por último, a análise das informações referentes a destaques econômicos (atividades e geração
de empregos) em conjunto com a posição hierárquica dos polos das regiões administrativas,
conforme pode ser observado na Figura 32, permite confirmar a singularidade de alguns
compartimentos e a adesão de outros a eles.
220
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
(PIB/km2)21 dos municípios das diferentes regiões do estado da Bahia, em 2018,22 vis-à-vis a
vulnerabilidade ambiental que apresentam, tema que será mais bem detalhado no subitem
seguinte (4.2).
Pode ser observado que a densidade econômica de seus principais municípios, relativamente
elevada, e a natureza das atividades econômicas de destaque das Regiões Geográficas
Intermediárias de Barreiras e Salvador ocorrem em áreas de baixa vulnerabilidade ambiental.
O mesmo fato ocorre em grande parte do sul da Região Intermediária de Ilhéus e Itabuna. Nas
regiões de Juazeiro e Paulo Afonso, a densidade econômica relativamente elevada de seus
principais municípios estão, em geral, associadas a áreas de alta vulnerabilidade ambiental.
Na região de Irecê, áreas de média vulnerabilidade.
21
O conceito de Densidade Econômica dos municípios, definido pela razão entre o valor do Produto Interno
Bruto (PIB) e a área municipal vem sendo utilizado pelo IBGE.
22
Último ano para o qual a informação encontra-se disponível.
221
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Mapa 16 - Densidade Econômica (PIB/km2) [2018] por vulnerabilidade ambiental dos municípios do estado da
Bahia [2020]
222
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Cada uma das vulnerabilidades foi classificada pelo ZEE/BA em até oito níveis, indo de
“muito baixa” para os locais menos vulneráveis e “muito alta” para os locais mais
vulneráveis. A Tabela 29 apresenta os quantitativos de área ocupada por cada uma das classes
para as três vulnerabilidades supracitadas em todo o Estado da Bahia. Além disso, a tabela
apresenta valores escalonados de 0 a 1, atribuídos pelo presente estudo com vistas a
possibilitar a posterior soma das vulnerabilidades.
Os gráficos das figuras a seguir apresentam os percentuais de área de cada região imediata por
classe de vulnerabilidade. A Figura 33 mostra que diversas regiões imediatas possuem mais
de 90% de suas áreas com muito alta vulnerabilidade hídrica, cuja homogeneidade é fruto do
mapeamento dessa vulnerabilidade, que é o mais genérico dentre os três aqui abordados. A
Figura 34 mostra que as regiões imediatas de Valença, Jeremoabo, Irecê, Juazeiro e Camacan
possuem mais de 30% de suas áreas com alta, alta a muito alta e muito alta vulnerabilidade a
biodiversidade. A Figura 35 mostra que as regiões de Ipiaú, Paulo Afonso, Jequié, Santo
Antônio de Jesus, Seabra e Ilhéus-Itabuna possuem mais de 50% de suas áreas classificadas
223
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
com vulnerabilidade muito alta, alta a muito alta e alta a erosão. Por fim, a Figura 36, é
resultado da soma das três vulnerabilidades, onde constata-se que as regiões com maior
percentual de áreas com alta vulnerabilidade total são: Paulo Afonso, Juazeiro e Jeremoabo.
224
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Alagoinhas
Barreiras
Bom Jesus da Lapa
Brumado
Camacan
Cícero Dantas
Conceição do Coité
Cruz das Almas
Euclides da Cunha
Eunápolis - Porto Seguro
Feira de Santana
Guanambi
Ilhéus – Itabuna
Ipiaú
Irecê
Itaberaba
Itapetinga
Jacobina
Jequié
Jeremoabo
Juazeiro
Nazaré – Maragogipe
Paulo Afonso
Ribeira do Pombal
Salvador
Santa Maria da Vitoria
Santo Antônio de Jesus
Seabra
Senhor do Bonfim
Serrinha
Teixeira de Freitas
Valença
Vitória da Conquista
Xique-Xique – Barra
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em SEMA; SEPLAN (2020).
225
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Muito Alta Alta a Muito Alta Alta Moderada a Alta Moderada Baixa a Moderada Baixa Muito Baixa Sem Classificação
Alagoinhas
Barreiras
Bom Jesus da Lapa
Brumado
Camacan
Cícero Dantas
Conceição do Coité
Cruz das Almas
Euclides da Cunha
Eunápolis - Porto Seguro
Feira de Santana
Guanambi
Ilhéus – Itabuna
Ipiaú
Irecê
Itaberaba
Itapetinga
Jacobina
Jequié
Jeremoabo
Juazeiro
Nazaré – Maragogipe
Paulo Afonso
Ribeira do Pombal
Salvador
Santa Maria da Vitoria
Santo Antônio de Jesus
Seabra
Senhor do Bonfim
Serrinha
Teixeira de Freitas
Valença
Vitória da Conquista
Xique-Xique – Barra
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em SEMA; SEPLAN (2020).
226
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Alagoinhas
Barreiras
Bom Jesus da Lapa
Brumado
Camacan
Cícero Dantas
Conceição do Coité
Cruz das Almas
Euclides da Cunha
Eunápolis - Porto Seguro
Feira de Santana
Guanambi
Ilhéus – Itabuna
Ipiaú
Irecê
Itaberaba
Itapetinga
Jacobina
Jequié
Jeremoabo
Juazeiro
Nazaré – Maragogipe
Paulo Afonso
Ribeira do Pombal
Salvador
Santa Maria da Vitoria
Santo Antônio de Jesus
Seabra
Senhor do Bonfim
Serrinha
Teixeira de Freitas
Valença
Vitória da Conquista
Xique-Xique – Barra
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em SEMA; SEPLAN (2020).
227
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em SEMA; SEPLAN (2020).
228
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
229
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em SEMA; SEPLAN (2020).
230
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Seguro e Teixeira de Freitas como regiões com maior percentual de áreas classificadas como
de baixa vulnerabilidade ambiental. A Tabela 30 apresenta a unidade de paisagem de maior
participação em cada uma dessas regiões.
Regiões Imediatas com mais áreas classificadas como Alta Vulnerabilidade Ambiental
Regiões Imediatas com mais áreas classificadas como Baixa Vulnerabilidade Ambiental
Fonte: Consórcio “Rede Urbana” (2021), com base em SEMA; SEPLAN (2020).
Diante do exposto, constata-se a partir deste breve recorte de análise, que de modo geral, as
regiões imediatas com maior vulnerabilidade são justamente aquelas que abrigam unidades de
paisagem formadas por elementos naturais como as áreas de vegetação nativa da caatinga e
seus ecossistemas. Já as regiões imediatas de menor vulnerabilidade apresentam unidades de
paisagem formadas por elementos antrópicos, como as atividades agrícolas, silvícolas e da
pecuária.
231
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Além disso, é possível constatar que os compartimentos resultantes da análise desses dois
campos de análises (econômico e o ambiental) demonstram aderências bastantes grandes com
os subcompartimentos da rede urbana da Bahia, servindo assim como referência para a parte
final do estudo dessa rede, que é a proposição de políticas públicas, estabelecimento de
diretrizes e sugestão de modos de acompanhamento e/ou monitoramento.
232
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
O Estudo Rede Urbana da Bahia (SEDUR, 2011) definiu a seguinte hierarquia urbana:
Metrópole, Polo Estadual, Polo Regional, Polo Sub-regional, Polo Local, Centro Local e
Núcleo. A aderência dessa hierarquia ao REGIC 2018 é expressiva, visto que nesta pesquisa,
os Núcleos definidos pelo Estudo da Rede Urbana (2011) correspondem a Centros Locais.
Vale ressaltar que, em 2018, a noção de cidade ou centro urbano utilizada passou a ser
operacionalizada por meio de unidades territoriais definidas no estudo Arranjos Populacionais
e Concentrações Urbanas do Brasil. Consonante a isso, vários desses Núcleos determinados
pelo Estudo de 2011 se agregaram como Metrópole, em decorrência da unidade funcional
Cidade do último REGIC ser os arranjos populacionais.
Entre 2007 e 2018, ocorreu uma progressão da Rede Urbana do estado da Bahia, com um
maior adensamento de cidades nos níveis superiores da hierarquia urbana. O processo de
mudanças na rede urbana, no qual cidades ganham ou perdem níveis hierárquicos ou
centralidade, responde à especificidade da dinâmica econômica, social e espacial observada,
entre esses anos, na economia e na sociedade baianas.
Destaca-se que dezenove cidades classificadas como Centros Locais em 2007, último nível da
hierarquia urbana, ascenderam para níveis superiores no último REGIC. Além disso, Porto
Seguro e Senhor do Bonfim se tornaram Centros Sub-regionais A.
Da mesma forma, Euclides da Cunha (Centro de Zona B), Conceição do Coité, Ipiaú,
Itamaraju, Itapetinga e Serrinha (Centros de Zona A), e Luiz Eduardo Magalhães, Centro
Local em 2007, tornaram-se Centros Sub-regionais B em 2018, com destaque ao último
município citado, o qual obteve um ganho de três níveis na hierarquia urbana nestes últimos
anos.
Enquanto isso, Ilhéus, anteriormente classificada como Capital Regional B, tornou-se uma
Capital Regional C, decrescendo um nível na hierarquia urbana. Jacobina, Camacan,
Macaúbas, Xique-Xique, Barra, Boquira, Ibicaraí, Nazaré, Poções e Serra Dourada também
decresceram de posição entre 2007 e 2018.
233
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
é possível afirmar que as Regiões Geográficas Imediatas possuem aderência metodológica aos
estudos relativos à estruturação da rede urbana (REGIC), enquanto os Territórios de
Identidade constituem referência relevante para os processos de definição e implementação de
políticas públicas.
Além disso, a existência de Arranjos Produtivos Locais - APL e Rotas de Integração Nacional
em um ou mais municípios podem apresentar impactos na rede urbana baiana, pois criam ou
fortalecem centralidades nas cidades ou regiões onde ocorrem, na medida que apresentam
articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais
(governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa). O estado da
Bahia conta com 20 APLs e 6 Rotas de Integração que envolvem dezenas de municípios.
É possível constatar que a cobertura de domicílios com sinal de telefonia móvel nos
municípios do estado da Bahia é muito heterogênea, com uma parcela expressiva dos
municípios e de seus domicílios apresentando um elevado Grau de Vulnerabilidade referente
234
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
ao percentual dessa cobertura. Em geral, os percentuais de cobertura são mais elevados nos
municípios situados no Litoral ou na Região Oeste do estado.’
É importante destacar que os serviços de ensino superior constituem funções urbanas que são
capazes de gerar centralidade para as cidades onde estão localizados. A intensidade dos
destinos de fluxos para acesso a serviços de ensino superior, definida pelo número de cidades
de origem desses fluxos, é maior nas cidades que compõem o Arranjo Populacional de
Salvador (83); em Vitória da Conquista (61), Feira de Santana (49), Itabuna (37), Paripiranga
(34), Barreiras (24), Guanambi (22), Jequié (21), Paulo Afonso (16), Alagoinhas (15) e
Teixeira de Freitas (15).
No que tange o tema da cultura, as análises realizadas demonstraram que a dinâmica cultural
consolidada ao longo desses anos não contribuiu para alterações significativas na rede. As
localidades identificadas como culturalmente atrativas, no Estudo de 2011, pertencem ao
sétimo degrau, no REGIC 2018, demonstrando uma baixa interferência interna à rede.
Somada à essa permanência, observou-se que as estratégias e ações previstas nos PDTIS não
parecem ter impactado a dinâmica regional, contribuindo, talvez, para o desenvolvimento
local, mas não incidindo nos níveis hierárquicos dos centros.
235
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Em convergência, a leitura do ZEE expressa a importância das cidades com maior nível
hierárquico regional, pois a simples oferta de atrativos por si só, não é capaz de reconfigurar a
rede urbana consolidada. Aliás, as novas centralidades influenciadas pela exploração de
potencialidades ambientais e econômicas locais, parecem se utilizar justamente da
infraestrutura logística já provida para atender, em outrora, uma cidade maior já consolidada.
Ademais, a atração de investimentos capazes de transformar as potencialidades em
oportunidades de desenvolvimento, tem revelado duas tendências nas cidades baianas,
moldadas, dentre outros aspectos pela natureza do recurso explorado: uma de consolidação de
centros urbanos mais estruturados com consequente redução da população de núcleos e
centros locais próximos de baixa oferta de infraestrutura; e outra, de propagação das
oportunidades para municípios próximos, desde que esses ofereçam condições favoráveis para
a expansão do recurso explorado.
Por fim, os desenhos de regionalização operacional das Secretarias de Estado que explicitam
esse entendimento em suas atuações no território demonstram, a um tempo, a confirmação das
maiores centralidades como “organizadores” de suas atuações, e a adoção de desenhos
regionais que resultam de especificidades setoriais. Conclui-se também pela relativa utilização
dos Territórios de Identidade como recorte em uso pelas diferentes secretarias de estado. De
fato, mesmo algumas secretarias que explicitam a adoção de tais Territórios não confirmam
sua real adoção na prática. Entretanto, esse cenário não deve ser entendido como um
problema em si. Ao contrário, indicam que os Territórios de Identidade podem e devem ser
entendidos como referências para diagnósticos setoriais diversos e não necessária ou
obrigatoriamente nas suas gestões.
236
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
6. Referências
237
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
<https://www.codevasf.gov.br/noticias/2021/tcu-aprova-concessao-das-etapas-3-a-9-do-
projeto-de-irrigacao-baixio-de-irece-na-bahia>. Acesso em: set. de 2021.
238
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
ISARD, W. Location and Space-Economy. Massachusetts: Ed. MIT, 1956. Disponível em:
<https://archive.org/>. Acesso em: set. 2018.
239
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
241
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
%A2mbito%20do%20transporte%20e,ponte%20Salvador%20%E2%80%93%20Ilha%20de%
20Itaparica.>. Acesso em: set. 2021.
ZHU, S.; JIN, W.; HE, C. On evolutionary economic geography: a literature review using
bibliometric analysis. European Planning Studies, v. 27, n. 4, p. 639–660, 2019. Disponível
em: <https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/09654313.2019.1568395>. Acesso em:
set. 2021.
242
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
7. Anexos
Quadro 11 - Classificação da hierarquia dos centros urbanos, segundo a Pesquisa Regiões de Influência das
Cidades (REGIC) de 2018, publicada pelo IBGE no ano de 2020.
Níveis Hierárquicos Características
Metrópoles São os 15 principais centros urbanos, dos quais todas as Cidades existentes no País recebem
influência direta, seja de uma ou mais Metrópoles simultaneamente. A região de influência
dessas centralidades é ampla e cobre toda a extensão territorial do País, com áreas de
sobreposição em determinados contatos: Grande Metrópole Nacional (Arranjo Populacional
Da Grande São Paulo/SP); Metrópole Nacional (Arranjos Populacionais de Brasília/DF e Rio de
Janeiro/RJ); Metrópole - os Arranjos Populacionais de Belém/ PA, Belo Horizonte/MG,
Campinas/SP, Curitiba/PR, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, Porto Alegre/RS,
Recife/PE, Salvador/BA, Vitória/ES e o Município de Manaus (AM)
Capitais Regionais São os centros urbanos com alta concentração de atividades de gestão, mas com alcance
menor em termos de região de influência em comparação com as Metrópoles.
Capital Regional A Composto por nove Cidades, em geral Capitais Estaduais das Regiões Nordeste e Centro-
Oeste com exceção do Arranjo Populacional de Ribeirão Preto/SP. Apresentam contingente
populacional próximo entre si, variando de 800 mil a 1,4 milhão de habitantes em 2018.
Todas se relacionam diretamente a Metrópoles (2A).
Capital Regional B Reúne 24 Cidades, geralmente, centralidades de referência no interior dos Estados, exceto
pelas Capitais Estaduais Palmas/TO e Porto Velho (RO). Caracterizam-se por possuírem, em
média, 530 mil habitantes, apenas com o Arranjo Populacional de São José dos Campos/SP
em um patamar populacional superior (1,6 milhão de habitantes em 2018). São numerosas na
Região Sul, onde se localizam 10 das 24 Capitais Regionais dessa categoria (2B);
Capital Regional C Possui 64 Cidades, dentre elas três Capitais Estaduais: os Municípios de Boa Vista (RR), Rio
Branco (AC) e o Arranjo Populacional de Macapá/AP, todas pertencentes à Região Norte. As
demais Cidades localizam-se, principalmente, na Região Sudeste, onde 30 das 64 Capitais
Regionais C se encontram. A média nacional de população das Cidades dessa categoria é de
300 mil habitantes em 2018, sendo maior na Região Sudeste (360 mil) e menor na Região Sul
243
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
Anexo II - Lista de todos os municípios do estado da Bahia por classificação, Rede Urbana 2011, Regic 2007 e
Regic 2018
Quadro 12 – Lista de todos os municípios do estado da Bahia por classificação, de acordo com o Estudo da Rede
Urbana 2011, e pesquisas REGIC 2007 e REGIC 2018, publicadas pelo IBGE nos anos de 2008 e 2020,
respectivamente.
245
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
250
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
251
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
252
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
253
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
254
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
255
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
256
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
257
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
258
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
** Vale ressaltar que os munícipios classificados como metrópole fazem parte do Arranjo Populacional de Salvador. Dessa forma, a
todos os municípios desse arranjo foram atribuídos o mesmo nível hierárquico de Salvador, núcleo do Arranjo.
259
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Metrópole** 1 2 2 1 4
Capital Regional C 3 1
Capital Regional B 1 2
Centro Sub-
5 3
regional A
Centro Sub-
2 6 6 1
regional B
Centro de Zona A 5 5
Centro de Zona B 1 27
260
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
261
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Região Geográfica
Município Território de Identidade
Imediata
Santana Barreiras Bacia do Rio Corrente
São Desidério Barreiras Bacia do Rio Grande
Serra Dourada Barreiras Bacia do Rio Corrente
Tabocas do Brejo Velho Barreiras Bacia do Rio Corrente
Wanderley Barreiras Bacia do Rio Grande
Bom Jesus da Lapa Bom Jesus da Lapa Velho Chico
Boquira Bom Jesus da Lapa Bacia do Paramirim
Ibipitanga Bom Jesus da Lapa Bacia do Paramirim
Macaúbas Bom Jesus da Lapa Bacia do Paramirim
Paratinga Bom Jesus da Lapa Velho Chico
Serra do Ramalho Bom Jesus da Lapa Velho Chico
Sítio do Mato Bom Jesus da Lapa Velho Chico
Abaíra Brumado Chapada Diamantina
Aracatu Brumado Sudoeste Baiano
Brumado Brumado Sertão Produtivo
Caturama Brumado Bacia do Paramirim
Dom Basílio Brumado Sertão Produtivo
Érico Cardoso Brumado Bacia do Paramirim
Jussiape Brumado Chapada Diamantina
Livramento de Nossa Senhora Brumado Sertão Produtivo
Malhada de Pedras Brumado Sertão Produtivo
Paramirim Brumado Bacia do Paramirim
Rio de Contas Brumado Chapada Diamantina
Rio do Pires Brumado Bacia do Paramirim
Arataca Camacan Litoral Sul
Camacan Camacan Litoral Sul
Canavieiras Camacan Litoral Sul
Jussari Camacan Litoral Sul
Mascote Camacan Litoral Sul
Pau Brasil Camacan Litoral Sul
Santa Luzia Camacan Litoral Sul
uma Camacan Litoral Sul
Adustina Cícero Dantas Semiárido Nordeste II
Antas Cícero Dantas Semiárido Nordeste II
Cícero Dantas Cícero Dantas Semiárido Nordeste II
Fátima Cícero Dantas Semiárido Nordeste II
Heliópolis Cícero Dantas Semiárido Nordeste II
Paripiranga Cícero Dantas Semiárido Nordeste II
262
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Região Geográfica
Município Território de Identidade
Imediata
Conceição do Coité Conceição do Coité Sisal
Nordestina Conceição do Coité Sisal
Queimadas Conceição do Coité Sisal
Retirolândia Conceição do Coité Sisal
Santaluz Conceição do Coité Sisal
São Domingos Conceição do Coité Sisal
Valente Conceição do Coité Sisal
Cabaceiras do Paraguaçu Cruz das Almas Recôncavo
Cachoeira Cruz das Almas Recôncavo
Castro Alves Cruz das Almas Recôncavo
Conceição do Almeida Cruz das Almas Recôncavo
Cruz das Almas Cruz das Almas Recôncavo
Governador Mangabeira Cruz das Almas Recôncavo
Itatim Cruz das Almas Piemonte do Paraguaçu
Muritiba Cruz das Almas Recôncavo
Santa Teresinha Cruz das Almas Piemonte do Paraguaçu
São Felipe Cruz das Almas Recôncavo
São Félix Cruz das Almas Recôncavo
Sapeaçu Cruz das Almas Recôncavo
Cansanção Euclides da Cunha Sisal
Canudos Euclides da Cunha Sertão do São Francisco
Euclides da Cunha Euclides da Cunha Semiárido Nordeste II
Monte Santo Euclides da Cunha Sisal
Quijingue Euclides da Cunha Sisal
Belmonte Eunápolis - Porto Seguro Costa do Descobrimento
Eunápolis Eunápolis - Porto Seguro Costa do Descobrimento
Guaratinga Eunápolis - Porto Seguro Costa do Descobrimento
Itabela Eunápolis - Porto Seguro Costa do Descobrimento
Itagimirim Eunápolis - Porto Seguro Costa do Descobrimento
Itapebi Eunápolis - Porto Seguro Costa do Descobrimento
Porto Seguro Eunápolis - Porto Seguro Costa do Descobrimento
Santa Cruz Cabrália Eunápolis - Porto Seguro Costa do Descobrimento
Água Fria Feira de Santana Portal do Sertão
Amélia Rodrigues Feira de Santana Portal do Sertão
Anguera Feira de Santana Portal do Sertão
Antônio Cardoso Feira de Santana Portal do Sertão
Baixa Grande Feira de Santana Bacia do Jacuípe
Candeal Feira de Santana Sisal
263
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Região Geográfica
Município Território de Identidade
Imediata
Capela do Alto Alegre Feira de Santana Bacia do Jacuípe
Conceição da Feira Feira de Santana Portal do Sertão
Conceição do Jacuípe Feira de Santana Portal do Sertão
Coração de Maria Feira de Santana Portal do Sertão
Feira de Santana Feira de Santana Portal do Sertão
Gavião Feira de Santana Bacia do Jacuípe
Ichu Feira de Santana Sisal
Ipecaetá Feira de Santana Portal do Sertão
Ipirá Feira de Santana Bacia do Jacuípe
Irará Feira de Santana Portal do Sertão
Lamarão Feira de Santana Sisal
Macajuba Feira de Santana Piemonte do Paraguaçu
Mairi Feira de Santana Bacia do Jacuípe
Mundo Novo Feira de Santana Piemonte do Paraguaçu
Nova Fátima Feira de Santana Bacia do Jacuípe
Ouriçangas Feira de Santana Litoral Norte e Agreste Baiano
Pé de Serra Feira de Santana Bacia do Jacuípe
Pintadas Feira de Santana Bacia do Jacuípe
Rafael Jambeiro Feira de Santana Piemonte do Paraguaçu
Riachão do Jacuípe Feira de Santana Bacia do Jacuípe
Santa Bárbara Feira de Santana Portal do Sertão
Santanópolis Feira de Santana Portal do Sertão
Santo Estêvão Feira de Santana Portal do Sertão
São Gonçalo dos Campos Feira de Santana Portal do Sertão
Serra Preta Feira de Santana Bacia do Jacuípe
Tanquinho Feira de Santana Portal do Sertão
Várzea da Roça Feira de Santana Bacia do Jacuípe
Botuporã Guanambi Bacia do Paramirim
Caculé Guanambi Sertão Produtivo
Caetité Guanambi Sertão Produtivo
Candiba Guanambi Sertão Produtivo
Carinhanha Guanambi Velho Chico
Feira da Mata Guanambi Velho Chico
Guajeru Guanambi Sudoeste Baiano
Guanambi Guanambi Sertão Produtivo
Ibiassucê Guanambi Sertão Produtivo
Igaporã Guanambi Velho Chico
Iuiú Guanambi Sertão Produtivo
264
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Região Geográfica
Município Território de Identidade
Imediata
Jacaraci Guanambi Sudoeste Baiano
Lagoa Real Guanambi Sertão Produtivo
Licínio de Almeida Guanambi Sudoeste Baiano
Malhada Guanambi Velho Chico
Matina Guanambi Velho Chico
Mortugaba Guanambi Sudoeste Baiano
Palmas de Monte Alto Guanambi Sertão Produtivo
Pindaí Guanambi Sertão Produtivo
Riacho de Santana Guanambi Velho Chico
Rio do Antônio Guanambi Sertão Produtivo
Sebastião Laranjeiras Guanambi Sertão Produtivo
Tanque Novo Guanambi Sertão Produtivo
Urandi Guanambi Sertão Produtivo
Almadina Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Aurelino Leal Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Barro Preto Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Buerarema Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Coaraci Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Firmino Alves Ilhéus – Itabuna Médio Sudoeste da Bahia
Floresta Azul Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Ibicaraí Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Ibicuí Ilhéus – Itabuna Médio Sudoeste da Bahia
Ibirapitanga Ilhéus – Itabuna Baixo Sul
Ilhéus Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Itabuna Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Itacaré Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Itaju do Colônia Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Itajuípe Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Itapé Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Itapitanga Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Maraú Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Santa Cruz da Vitória Ilhéus – Itabuna Médio Sudoeste da Bahia
São José da Vitória Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Ubaitaba Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Uruçuca Ilhéus – Itabuna Litoral Sul
Barra do Rocha Ipiaú Médio Rio de Contas
Dário Meira Ipiaú Médio Rio de Contas
Gandu Ipiaú Baixo Sul
265
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Região Geográfica
Município Território de Identidade
Imediata
Gongogi Ipiaú Médio Rio de Contas
Ibirataia Ipiaú Médio Rio de Contas
Ipiaú Ipiaú Médio Rio de Contas
Itagibá Ipiaú Médio Rio de Contas
Itamari Ipiaú Médio Rio de Contas
Nova Ibiá Ipiaú Médio Rio de Contas
Piraí do Norte Ipiaú Baixo Sul
Teolândia Ipiaú Baixo Sul
Ubatã Ipiaú Médio Rio de Contas
Wenceslau Guimarães Ipiaú Baixo Sul
América Dourada Irecê Irecê
Barra do Mendes Irecê Irecê
Barro Alto Irecê Irecê
Bonito Irecê Chapada Diamantina
Cafarnaum Irecê Irecê
Canarana Irecê Irecê
Central Irecê Irecê
Ibipeba Irecê Irecê
Ibititá Irecê Irecê
Irecê Irecê Irecê
Itaguaçu da Bahia Irecê Irecê
João Dourado Irecê Irecê
Jussara Irecê Irecê
Lapão Irecê Irecê
Morro do Chapéu Irecê Chapada Diamantina
Mulungu do Morro Irecê Irecê
Presidente Dutra Irecê Irecê
São Gabriel Irecê Irecê
Uibaí Irecê Irecê
Andaraí Itaberaba Chapada Diamantina
Boa Vista do Tupim Itaberaba Piemonte do Paraguaçu
Iaçu Itaberaba Piemonte do Paraguaçu
Ibiquera Itaberaba Piemonte do Paraguaçu
Itaberaba Itaberaba Piemonte do Paraguaçu
Itaeté Itaberaba Chapada Diamantina
Lajedinho Itaberaba Piemonte do Paraguaçu
Marcionílio Souza Itaberaba Chapada Diamantina
Nova Redenção Itaberaba Chapada Diamantina
266
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Região Geográfica
Município Território de Identidade
Imediata
Ruy Barbosa Itaberaba Piemonte do Paraguaçu
Utinga Itaberaba Chapada Diamantina
Wagner Itaberaba Chapada Diamantina
Itapetinga Itapetinga Médio Sudoeste da Bahia
Itarantim Itapetinga Médio Sudoeste da Bahia
Itororó Itapetinga Médio Sudoeste da Bahia
Macarani Itapetinga Médio Sudoeste da Bahia
Maiquinique Itapetinga Médio Sudoeste da Bahia
Potiraguá Itapetinga Médio Sudoeste da Bahia
Caém Jacobina Piemonte da Diamantina
Caldeirão Grande Jacobina Piemonte Norte do Itapicuru
Capim Grosso Jacobina Bacia do Jacuípe
Jacobina Jacobina Piemonte da Diamantina
Miguel Calmon Jacobina Piemonte da Diamantina
Mirangaba Jacobina Piemonte da Diamantina
Ourolândia Jacobina Piemonte da Diamantina
Piritiba Jacobina Piemonte do Paraguaçu
Quixabeira Jacobina Bacia do Jacuípe
São José do Jacuípe Jacobina Bacia do Jacuípe
Saúde Jacobina Piemonte da Diamantina
Serrolândia Jacobina Piemonte da Diamantina
Tapiramutá Jacobina Piemonte do Paraguaçu
Umburanas Jacobina Piemonte da Diamantina
Várzea do Poço Jacobina Bacia do Jacuípe
Várzea Nova Jacobina Piemonte da Diamantina
Aiquara Jequié Médio Rio de Contas
Apuarema Jequié Médio Rio de Contas
Cravolândia Jequié Vale do Jiquiriçá
Irajuba Jequié Vale do Jiquiriçá
Itagi Jequié Médio Rio de Contas
Itaquara Jequié Vale do Jiquiriçá
Itiruçu Jequié Vale do Jiquiriçá
Jaguaquara Jequié Vale do Jiquiriçá
Jequié Jequié Médio Rio de Contas
Jitaúna Jequié Médio Rio de Contas
Lafaiete Coutinho Jequié Vale do Jiquiriçá
Lajedo do Tabocal Jequié Vale do Jiquiriçá
Manoel Vitorino Jequié Médio Rio de Contas
267
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Região Geográfica
Município Território de Identidade
Imediata
Maracás Jequié Vale do Jiquiriçá
Planaltino Jequié Vale do Jiquiriçá
Santa Inês Jequié Vale do Jiquiriçá
Coronel João Sá Jeremoabo Semiárido Nordeste II
Jeremoabo Jeremoabo Semiárido Nordeste II
Novo Triunfo Jeremoabo Semiárido Nordeste II
Pedro Alexandre Jeremoabo Semiárido Nordeste II
Sítio do Quinto Jeremoabo Semiárido Nordeste II
Campo Alegre de Lourdes Juazeiro Sertão do São Francisco
Casa Nova Juazeiro Sertão do São Francisco
Curaçá Juazeiro Sertão do São Francisco
Juazeiro Juazeiro Sertão do São Francisco
Pilão Arcado Juazeiro Sertão do São Francisco
Remanso Juazeiro Sertão do São Francisco
Sento Sé Juazeiro Sertão do São Francisco
Sobradinho Juazeiro Sertão do São Francisco
Uauá Juazeiro Sertão do São Francisco
Aratuípe Nazaré – Maragogipe Baixo Sul
Itaparica Nazaré – Maragogipe Metropolitano de Salvador
Jaguaripe Nazaré – Maragogipe Baixo Sul
Maragogipe Nazaré – Maragogipe Recôncavo
Nazaré Nazaré – Maragogipe Recôncavo
Salinas da Margarida Nazaré – Maragogipe Recôncavo
Vera Cruz Nazaré – Maragogipe Metropolitano de Salvador
Abaré Paulo Afonso Itaparica
Chorrochó Paulo Afonso Itaparica
Glória Paulo Afonso Itaparica
Macururé Paulo Afonso Itaparica
Paulo Afonso Paulo Afonso Itaparica
Rodelas Paulo Afonso Itaparica
Santa Brígida Paulo Afonso Semiárido Nordeste II
Banzaê Ribeira do Pombal Semiárido Nordeste II
Cipó Ribeira do Pombal Semiárido Nordeste II
Nova Soure Ribeira do Pombal Semiárido Nordeste II
Olindina Ribeira do Pombal Litoral Norte e Agreste Baiano
Ribeira do Amparo Ribeira do Pombal Semiárido Nordeste II
Ribeira do Pombal Ribeira do Pombal Semiárido Nordeste II
Tucano Ribeira do Pombal Sisal
268
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Região Geográfica
Município Território de Identidade
Imediata
Camaçari Salvador Metropolitano de Salvador
Candeias Salvador Metropolitano de Salvador
Catu Salvador Litoral Norte e Agreste Baiano
Dias d'Ávila Salvador Metropolitano de Salvador
Itanagra Salvador Litoral Norte e Agreste Baiano
Lauro de Freitas Salvador Metropolitano de Salvador
Madre de Deus Salvador Metropolitano de Salvador
Mata de São João Salvador Metropolitano de Salvador
Pojuca Salvador Metropolitano de Salvador
Salvador Salvador Metropolitano de Salvador
Santo Amaro Salvador Recôncavo
São Francisco do Conde Salvador Metropolitano de Salvador
São Sebastião do Passé Salvador Metropolitano de Salvador
Saubara Salvador Recôncavo
Simões Filho Salvador Metropolitano de Salvador
Terra Nova Salvador Portal do Sertão
Canápolis Santa Maria da Vitoria Bacia do Rio Corrente
Cocos Santa Maria da Vitoria Bacia do Rio Corrente
Coribe Santa Maria da Vitoria Bacia do Rio Corrente
Correntina Santa Maria da Vitoria Bacia do Rio Corrente
Jaborandi Santa Maria da Vitoria Bacia do Rio Corrente
Santa Maria da Vitória Santa Maria da Vitoria Bacia do Rio Corrente
São Félix do Coribe Santa Maria da Vitoria Bacia do Rio Corrente
Amargosa Santo Antônio de Jesus Vale do Jiquiriçá
Brejões Santo Antônio de Jesus Vale do Jiquiriçá
Dom Macedo Costa Santo Antônio de Jesus Recôncavo
Elísio Medrado Santo Antônio de Jesus Vale do Jiquiriçá
Jiquiriçá Santo Antônio de Jesus Vale do Jiquiriçá
Laje Santo Antônio de Jesus Vale do Jiquiriçá
Milagres Santo Antônio de Jesus Vale do Jiquiriçá
Muniz Ferreira Santo Antônio de Jesus Recôncavo
Mutuípe Santo Antônio de Jesus Vale do Jiquiriçá
Nova Itarana Santo Antônio de Jesus Vale do Jiquiriçá
Santo Antônio de Jesus Santo Antônio de Jesus Recôncavo
São Miguel das Matas Santo Antônio de Jesus Vale do Jiquiriçá
Ubaíra Santo Antônio de Jesus Vale do Jiquiriçá
Varzedo Santo Antônio de Jesus Recôncavo
Boninal Seabra Chapada Diamantina
269
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Região Geográfica
Município Território de Identidade
Imediata
Ibitiara Seabra Chapada Diamantina
Iraquara Seabra Chapada Diamantina
Lençóis Seabra Chapada Diamantina
Mucugê Seabra Chapada Diamantina
Novo Horizonte Seabra Chapada Diamantina
Palmeiras Seabra Chapada Diamantina
Piatã Seabra Chapada Diamantina
Seabra Seabra Chapada Diamantina
Souto Soares Seabra Chapada Diamantina
Andorinha Senhor do Bonfim Piemonte Norte do Itapicuru
Antônio Gonçalves Senhor do Bonfim Piemonte Norte do Itapicuru
Campo Formoso Senhor do Bonfim Piemonte Norte do Itapicuru
Filadélfia Senhor do Bonfim Piemonte Norte do Itapicuru
Itiúba Senhor do Bonfim Sisal
Jaguarari Senhor do Bonfim Piemonte Norte do Itapicuru
Pindobaçu Senhor do Bonfim Piemonte Norte do Itapicuru
Ponto Novo Senhor do Bonfim Piemonte Norte do Itapicuru
Senhor do Bonfim Senhor do Bonfim Piemonte Norte do Itapicuru
Araci Serrinha Sisal
Barrocas Serrinha Sisal
Biritinga Serrinha Sisal
Serrinha Serrinha Sisal
Teofilândia Serrinha Sisal
Alcobaça Teixeira de Freitas Extremo Sul
Caravelas Teixeira de Freitas Extremo Sul
Ibirapuã Teixeira de Freitas Extremo Sul
Itamaraju Teixeira de Freitas Extremo Sul
Itanhém Teixeira de Freitas Extremo Sul
Jucuruçu Teixeira de Freitas Extremo Sul
Lajedão Teixeira de Freitas Extremo Sul
Medeiros Neto Teixeira de Freitas Extremo Sul
Mucuri Teixeira de Freitas Extremo Sul
Nova Viçosa Teixeira de Freitas Extremo Sul
Prado Teixeira de Freitas Extremo Sul
Teixeira de Freitas Teixeira de Freitas Extremo Sul
Vereda Teixeira de Freitas Extremo Sul
Cairu Valença Baixo Sul
Camamu Valença Baixo Sul
270
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Região Geográfica
Município Território de Identidade
Imediata
Igrapiúna Valença Baixo Sul
Ituberá Valença Baixo Sul
Nilo Peçanha Valença Baixo Sul
Presidente Tancredo Neves Valença Baixo Sul
Taperoá Valença Baixo Sul
Valença Valença Baixo Sul
Anagé Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Barra da Estiva Vitória da Conquista Chapada Diamantina
Barra do Choça Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Belo Campo Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Boa Nova Vitória da Conquista Médio Rio de Contas
Bom Jesus da Serra Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Caatiba Vitória da Conquista Médio Sudoeste da Bahia
Caetanos Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Cândido Sales Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Caraíbas Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Condeúba Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Contendas do Sincorá Vitória da Conquista Sertão Produtivo
Cordeiros Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Encruzilhada Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Ibicoara Vitória da Conquista Chapada Diamantina
Iguaí Vitória da Conquista Médio Sudoeste da Bahia
Iramaia Vitória da Conquista Chapada Diamantina
Itambé Vitória da Conquista Médio Sudoeste da Bahia
Ituaçu Vitória da Conquista Sertão Produtivo
Maetinga Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Mirante Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Nova Canaã Vitória da Conquista Médio Sudoeste da Bahia
Piripá Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Planalto Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Poções Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Presidente Jânio Quadros Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Ribeirão do Largo Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Tanhaçu Vitória da Conquista Sertão Produtivo
Tremedal Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Vitória da Conquista Vitória da Conquista Sudoeste Baiano
Barra Xique-Xique – Barra Velho Chico
Brotas de Macaúbas Xique-Xique – Barra Velho Chico
271
Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de
influência
Região Geográfica
Município Território de Identidade
Imediata
Buritirama Xique-Xique – Barra Bacia do Rio Grande
Gentio do Ouro Xique-Xique – Barra Irecê
Ibotirama Xique-Xique – Barra Velho Chico
Ipupiara Xique-Xique – Barra Irecê
Morpará Xique-Xique – Barra Velho Chico
Muquém de São Francisco Xique-Xique – Barra Velho Chico
Oliveira dos Brejinhos Xique-Xique – Barra Velho Chico
Xique-Xique Xique-Xique – Barra Irecê
Fonte: IBGE (2017) e SEPLAN (2018).
Anexo V – Mapas de fluxos por categorias (Regic 2018) que estão sendo
trabalhados nas análises do consórcio
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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Produto 02 – A Rede Urbana do Estado da Bahia: hierarquia, classificação e regiões de influência
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