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TERMO DE REFERÊNCIA
Plano Diretor Estratégico de Santana/AP
Ref. : Proposta nº
Órgão Concedente: Ministério das Cidades
Convenente: Prefeitura Municipal de Santana
Valor Concedente: R$
Valor Proponente: R$
Total: R$
Santana-AP
JUNH0/2018
ESTADO DO AMAPÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTANA
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE, DESENVOLVIMENTO URBANO E HABITAÇÃO
COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO
DEPARTAMENTO DO PLANO DIRETOR E PLANOS SETORIAIS
Termo de Referência
Revisão de Plano Diretor Estratégico de Santana - PDS
SUMÁRIO
I- APRESENTAÇÃO............................................................................................................................. 3
II- ANTECEDENTES............................................................................................................................ 4
III- OBJETIVOS.................................................................................................................................... 6
3.1 Objetivos do Termo de Referência..............................................................................................6
3.2 Objetivos da Revisão do Plano Diretor de Santana – PDS.........................................................6
3.3 Objetivos do Trabalho da Equipe Técnica Municipal e da Consultoria........................................7
IV- PROCEDIMENTOS PARA LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DE EMPRESA (EQUIPE) DE
CONSULTORIA................................................................................................................................... 8
4.1 Tipo de Licitação......................................................................................................................... 8
4.2 Abrangência................................................................................................................................ 8
4.3 Qualificação.............................................................................................................................. 10
V- ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA À CONDUÇÃO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
MUNICIPAL........................................................................................................................................ 12
5.1 Plano de Trabalho para a Revisão do Plano Diretor de Santana – PDS...................................12
5.2 Processo de Participação.........................................................................................................14
5.4 Criação da Comissão de Acompanhamento da Revisão do Plano Diretor Estratégico de
Santana – PDES................................................................................................................................
5.5 Fiscalização e Supervisão dos Serviços Técnicos....................................................................18
VI - ESCOPO BÁSICO DO PLANO DIRETOR DE SANTANA – PDS...............................................18
6.1 Avaliação Temática Integrada...................................................................................................18
6.2 Definição de Diretrizes e Proposições......................................................................................21
6.3 Proposições para a Legislação Básica.....................................................................................23
6.4 Processo de Planejamento e Gestão Municipal........................................................................28
6.5 Plano de Ação e Investimentos.................................................................................................29
VII- PRODUTOS A SEREM ENTREGUES..........................................................................................29
VIII- PRAZO PREVISTO PARA A REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS..................................................30
IX- FORMA DE PAGAMENTO...........................................................................................................32
ANEXO I............................................................................................................................................ 33
1. APRESENTAÇÃO
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2. ANTECEDENTES
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municípios assumiram novos papeis, estabelecendo novas formas de relação com a sociedade
e buscando maior responsabilidade e eficiência na alocação de recursos.
A Carta Magna estabelece em seu artigo 182, parágrafo 1° a obrigatoriedade de
elaboração de planos diretores para cidades com mais de 20.000 habitantes.
Subsequentemente, a Lei Federal n° 10.257, de 10 de julho de 2001, denominada Estatuto da
Cidade, amplia esta obrigatoriedade, incluindo (i) cidades integrantes de regiões metropolitanas
e grandes aglomerações urbanas; (ii) cidades onde o poder público pretenda utilizar os
instrumentos previstos no parágrafo 4° do Artigo 182 da Constituição Federal (parcelamento,
edificação ou utilização compulsórios, imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana
progressivo no tempo, desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública); (iii)
cidades integrantes de áreas de especial interesse turístico; e; (iv) cidades inseridas em áreas
de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental, de âmbito
regional ou nacional.
Como o Plano Diretor Estratégico de Santana/PDES deve abranger todo o território do
município, conforme § 2º do artigo 40 do Estatuto da Cidade, há consenso de que o Plano
Diretor é obrigatório a Santana, considerando a população estimada (IBGE/2017) em 115.471
(cento e quinze, quatrocentos e setenta e um mil habitantes)
Por definição, o Plano Diretor Municipal constitui um instrumento de planejamento
urbano e municipal indispensável e permanente à determinação das intervenções a serem
executadas pelo poder público municipal, de maneira coordenada e articulada. Deve permitir a
indução de um processo de planejamento contínuo que vise à ampliação dos benefícios
sociais, à redução de desigualdades, à garantia de oferta de serviços e equipamentos urbanos,
bem como à redução dos custos operacionais e de investimentos, como também à garantia da
propriedade. Deve também atender às exigências fundamentais de ordenamento das cidades,
para que se cumpra a sua função social.
O Estatuto da Cidade dispõe, também, que para garantir a gestão democrática da
cidade, deverão ser utilizados os seguintes instrumentos, entre outros:
(i) órgãos colegiados de política urbana, nos níveis nacional, estadual ou municipal;
(ii) debates, audiências e consultas públicas;
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(iii) conferências sobre assuntos de interesse urbano, nos níveis nacional, estadual,
regional e municipal;
(iv) iniciativa popular de projeto de lei e de planos, programas e projetos de
desenvolvimento urbano;
(v) participação do Conselho Municipal de Políticas Urbanas.
Este processo permitirá aos municípios do Estado o acesso aos investimentos
disponibilizados pelos Governos em nível Federal e Estadual para a execução de obras e
investimentos municipais, com base na construção de um Programa de Ação e Investimentos
(Locais e Setoriais do Município) que é resultante da implementação do processo de
planejamento local durante a execução dos Planos Diretores Municipais.
A Revisão do Plano Diretor Estratégico de Santana deve ser concebida como parte de
um processo de planejamento que permita sua contínua atualização e revisão pela Equipe
Técnica Municipal, especialmente capacitada para isso.
Constitui, também, o instrumento orientador e articulador dos demais instrumentos que
compõem o sistema de planejamento municipal, dentre eles:
Plano Plurianual - PPA, cuja duração deve estabelecer-se até o primeiro ano do mandato
subsequente, fixando objetivos, diretrizes e metas para os investimentos;
A Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, compreendendo as metas e prioridades que
orientarão a elaboração do orçamento anual;
A Lei do Orçamento Anual - LOA, compreendendo o orçamento fiscal e o orçamento de
investimento das empresas em que o município detenha maior parte do capital social;
A Lei Orgânica do Município;
O Plano de Desenvolvimento Regional em que o município se insere;
A Lei de Responsabilidade na Gestão Fiscal;
A Lei do Saneamento Básico do município de Santana;
A Lei Municipal de Habitação de Interesse Social;
A Lei Municipal de Acessibilidade e Mobilidade Urbana e Rural;
Lei Municipal do Controle, Manejo e Reciclagem dos Resíduo Sólidos e;
Plano de Gerenciamento Costeiro do Municipio de Santana.
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3. OBJETIVOS
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Da Equipe de Consultoria:
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Abrangência
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sancionado pelo Poder Executivo de cada município. O resultado, na forma de Lei Municipal, é
a expressão do pacto firmado entre a sociedade e os Poderes Executivo e Legislativo.
Este documento segue os princípios estabelecidos pelo Estatuto da Cidade, Lei Federal
n° 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição
Federal e estabelece parâmetros e diretrizes da política urbana no Brasil, para a garantia, no
âmbito de cada município, do direito à cidade, do cumprimento da função social da cidade e da
propriedade. Oferece instrumentos para que o município possa intervir no processo de
planejamento e gestão urbana e territorial, e garantir a realização do direito à cidade.
O Plano Diretor deverá contemplar, além da abordagem urbana, políticas, diretrizes e
ações estratégicas de desenvolvimento com abrangência municipal e integração regional.
Conforme o Estatuto da Cidade (Art. 40):
O Plano Diretor, aprovado por Lei Municipal, é o instrumento básico da política de
desenvolvimento e expansão urbana. O Plano Diretor deverá englobar o território do município
como um todo.
A revisão do Plano Diretor Municipal deverá reavaliar as propostas de políticas,
diretrizes e ações estratégicas de desenvolvimento para todo território municipal elencadas no
Plano Diretor atual, visando à integração e complementaridade entre o campo e cidade, e à
democratização do acesso à terra urbana e rural, em localizações adequadas para o
desenvolvimento humano e ambientalmente apropriadas para que a propriedade cumpra sua
função social e ambiental.
Qualificação
a) Qualificação Técnico-operacional
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b. Qualificação Técnico-Profissional
Ratifica-se a necessidade de profissionais devidamente qualificados na composição da
equipe técnica de revisão do PDES e instrumentos complementares, os quais deverão ter
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Técnicos:
- Perfil 1: profissional graduado em Arquitetura e Urbanismo, com Especialização ou Mestrado
nas áreas de Arquitetura e Urbanismo, Geografia, Geociências, Meio Ambiente ou
Planejamento/Desenvolvimento Urbano e áreas afins, com comprovada experiência em
trabalhos na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de
planejamento e desenvolvimento urbano para os governos federal, estadual ou municipal.
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Os documentos deverão constar dos dados contratuais dos serviços (número, ano e
contratado), e especificação do serviço desenvolvido e responsabilidade do profissional. Caso
o serviço tenha sido contratado por etapas, deverão ser especificadas as etapas concluídas
para avaliação de acordo com as exigências listadas na experiência de trabalho.
Apresentando-se a necessidade de substituição de profissional alocado no projeto, por
iniciativa da contratante, deverá ser indicado pela contratada, um substituto que tenha o nível
de experiência e qualificação técnica similar ao profissional substituído..
Os Profissionais de Nível Superior vinculados aos sistemas CREA/CAU deverão
comprovar, por meio de Certidão de Acervo Técnico - CAT, expedida pelo CREA/CAU, sua
participação na execução de:
a. Plano Diretor, ou;
b. Revisão de Plano Diretor, ou;
c. Plano Municipal de Saneamento Básico, ou;
d. Plano de Uso e Ocupação do Solo, ou;
e. Plano de habitação de Interesse social, ou;
f. Plano Municipal de Habitação de Interesse Social, ou;
g. Plano Municipal de Mobilidade e Acessibilidade.
5.1 Plano de Trabalho para a Revisão do Plano Diretor Estratégico de Santana – PDES
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participação dos munícipes e o fácil entendimento por parte da população de forma a garantir,
durante todo o processo de elaboração, canais para a efetiva participação popular, bem como,
preveja e viabilize a participação dos técnicos municipais de setores correlatos ao
planejamento, segmentos econômicos e do poder legislativo municipal, Ministério Público e do
Conselho Municipal de Políticas Urbanas nas diversas fases do processo e possibilite uma
ampla identificação dos desafios a serem superados pelo desenvolvimento municipal,
garantindo:
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Audiências Públicas devem ser feitos apresentações e debates referentes à Revisão do Plano
Diretor, contemplando as seguintes pautas:
1ª Audiência Pública:
2ª Audiência Pública:
Avaliação Temática Integrada do Desenvolvimento Municipal;
Diretrizes e Proposições para o Desenvolvimento Municipal;
Manifestação da Sociedade Civil com sugestões para o aprimoramento das
diretrizes e proposições apresentadas.
3ª Audiência Pública:
Apreciação das Proposições para a Legislação Básica;
Aprovação do Plano de Ação e Investimentos da proposta de projetos de
investimentos e da reformulação da estrutura administrativa da Prefeitura
Municipal;
Avaliação dos Produtos Finais da Revisão Plano Diretor Estratégico de Santana
– PDES;
Definição dos Critérios para a atualização do Plano Diretor Estratégico de
Santana – PDES;
OBS.: As Audiências Públicas não dispensam outras formas de participação popular, como
consultas, debates e a disponibilização de informações para consulta pública.
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c) Aspectos Socioeconômicos
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d) Aspectos Sócio-espaciais
Evolução urbana, o uso do solo urbano e a demanda por solo urbano atual e
para os próximos 10 (dez) anos, identificando os principais entraves espaciais
existentes;
Tipologia de uso e ocupação do solo nas áreas de expansão urbana e rurais;
Análise da tipologia habitacional e da demanda;
Identificação das áreas de ocupação irregular e clandestina, avaliando seu
impacto ambiental e urbanístico;
Identificação de áreas enfatizando a relação da densidade construtiva e da
densidade demográfica com a capacidade de suporte da infraestrutura urbana
(áreas com infraestrutura ociosa e áreas ocupadas com precariedade de
infraestrutura).
e) Aspectos de Infraestrutura e Serviços Públicos – situação atual e evolução para
os próximos 10 anos:
Saneamento ambiental (abastecimento de água, esgotamento sanitário,
drenagem, resíduos sólidos);
Sistema viário e transporte coletivo, circulação de pessoas inclusive transporte
coletivo de empregados de empresas e transporte coletivo urbano, municipal e
intermunicipal;
Energia elétrica e iluminação pública;
Telecomunicações;
Equipamentos sociais (equipamentos de saúde, educação, assistência social,
cultura e esporte, segurança pública, recreação).
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f) Aspectos Institucionais:
Caracterização das unidades administrativas da estrutura da Prefeitura
Municipal que se relacionam com a gestão do PDES.
Análise da legislação vigente no município (Plano Diretor; Uso, Ocupação e
Parcelamento do Solo Urbano; Perímetro Urbano; Expansão Urbana; Sistema
Viário; Códigos de Obras e Posturas; Estudo de Impacto de Vizinhança;
Regularização Fundiária, urbanização de assentamentos precários e produção
habitacional; Saneamento Básico; Lei de Procedimentos Administrativos, dentre
outras) e leis que alteram as leis anteriores, com enfoque em verificar a
adequação ou inadequação de cada um dos instrumentos em relação a:
(i) - Questões constitucionais, Lei Orgânica Municipal e demais leis federais,
estaduais e municipais;
(ii) - Questões físico-ambientais e
(iii) - Adequação à realidade do uso e ocupação do solo existente;
Análise inter-relacional da legislação federal, estadual e municipal, verificando a
pertinência de criação de novos instrumentos legais (quando couber), tendo
como base os previstos no Capítulo II – Dos Instrumentos da Política Urbana -
do Estatuto das Cidades (Do parcelamento, edificação ou utilização
compulsórios; Do IPTU progressivo no tempo; Da desapropriação com
pagamento em títulos; Da usucapião especial de imóvel urbano; Do direito de
superfície; Do direito de preempção, Da outorga onerosa do direito de construir;
Das operações urbanas consorciadas; Da transferência do direito de construir;
Do estudo de impacto de vizinhança);
Identificação da capacidade de investimento do município, visando a priorização
dos investimentos caracterizados como necessários, para a efetivação dos
objetivos, diretrizes e metas da Revisão do Plano Diretor de Santana;
Equacionamento das recomendações de órgãos e instituições governamentais;
Sistema de informações municipais disponíveis para a gestão do
desenvolvimento local (dados do Cadastro Técnico Imobiliário e Econômico e
demais bancos de dados municipais, identificando-os);
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deverá implantar bem como o prazo estabelecido para tal, a parcela que deve ser doada ao
poder público com a definição de seu uso (assegurando ao município a escolha das áreas mais
adequadas), a definição das áreas prioritárias e das áreas impróprias ao parcelamento,
proposição de áreas para loteamentos populares (Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS),
faixas de servidões, faixas de proteção, faixas de domínio, áreas ou pontos de interesse
paisagístico e outros requisitos em função da peculiaridade local. Ressalte-se que a Lei de
Parcelamento do Solo Urbano é uma regulamentação da Lei Federal nº 6.766/79, alterada pela
Lei Federal nº 9.785/99.
Deverá constar do anteprojeto de Lei de Parcelamento do Solo Urbano:
1) “As pranchas de desenho devem obedecer a normatização definida pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT”.
2) “Os projetos do loteamento/desmembramento deverão ser apresentados sobre planta
de levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, com o transporte de coordenadas, a
partir dos marcos existentes das redes primária ou secundária, no mesmo sistema de
coordenadas horizontais – UTM e altitudes geométricas da base cartográfica do município,
observando-se as especificações e critérios estabelecidos em resoluções pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE”.
j) Anteprojeto de Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano e Rural, a qual divide o
território do município em zonas e áreas, define a distribuição da população neste espaço em
função da infraestrutura existente e das condicionantes ambientais.
Para as zonas urbanas são utilizados parâmetros urbanísticos – parâmetros
mínimos (para fazer cumprir a função social da propriedade), parâmetros
básicos (parâmetros em função da capacidade de suporte da infraestrutura) e
parâmetros máximos (parâmetros atingidos com a utilização da outorga onerosa
do direito de construir ou a transferência do direito de construir).
Os parâmetros urbanísticos a serem definidos, em compatibilidade com a infraestrutura, são:
- Coeficiente de aproveitamento (preferencialmente coeficiente único)
- taxa de ocupação, gabarito (número máximo de pavimentos e altura máxima)
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7.1.1. Produto esperado: Relatório contendo a Metodologia, com cópia em meio digital (CD
ou DVD) o qual será enviado, após aprovado pela Gerência Negocial e Executiva de
Governo de Macapá, AP – GIGOV/MC, ao Ministério das Cidades.
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7.3.2.1. Produtos esperado: Minuta do Projeto de Lei da Revisão do Plano Diretor, a ser
enviado após aprovação pela Gerência Negocial e Executiva de Governo de Macapá, AP –
GIGOV/MC, ao Ministério das Cidades, em meio digital (CD ou DVD) e impresso.
OBS.: Todos os documentos deverão ser ajustados aos resultados das Audiências Públicas.
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O prazo máximo para execução dos serviços é de 180 (cento e oitenta) dias a partir da
data de assinatura do contrato de prestação de serviços entre a Prefeitura Municipal e a
Consultoria, sendo os serviços realizados de acordo com as seguintes fases:
1ª Fase: Aos 10 (dez) dias a partir da data da assinatura do referido contrato, a
Consultoria deverá entregar a versão final do Plano de Trabalho e Metodologia referentes a 1ª
etapa do processo de revisão do PDSE e; relatório da preparação para a primeira Audiência
Pública;
2ª Fase: Aos 80 (oitenta) dias a partir da data da assinatura do referido contrato, a
Consultoria deverá entregar versão final dos documentos que apresentam o resultado das
atividades referentes a 2ª etapa do processo de revisão do PDES, incluindo dados sobre a
primeira Audiência Pública;
3ª Fase: Aos 100 (cem) dias a partir da data da assinatura do referido contrato, a
Consultoria deverá entregar o Relatório referente a Sub-etapa 1 da 3ª etapa do processo de
revisão do PDES, conforme previsto neste Termo de Referência, incluindo dados sobre a
segunda Audiência Pública;
4ª Fase: Aos 120 (cento e vinte) dias a partir da data da assinatura do referido contrato,
a Consultoria deverá entregar a Minuta do Projeto de Lei do PDES, produto da Sub-etapa 2 da
3ª etapa do processo de revisão
5ª Fase: Aos 160 (cento e sessenta) dias a partir da data da assinatura do referido
contrato, a Consultoria deverá entregar a versão final do resultado de todas as atividades
referente a 3ª etapa do processo de revisão do PDES, conforme previsto neste Termo de
Referência, bem como, a versão final de todos os produtos e Relatório Final, caracterizando
todas as atividades executadas desde o início dos trabalhos, para aprovação do Município,
conforme previsto no item 7 deste Termo de Referência.
9 - FORMA DE PAGAMENTO
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ANEXO I
REVISÃO DO PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DE SANTANA (PDES)
PLANO DE TRABALHO PARA EXECUÇÃO DO TERMO DE REFERÊNCIA
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1. Apresentação
A exemplo do Termo de Referência o Plano de Trabalho deve ter um item de
apresentação, abrangendo os seguintes conteúdos, citados de forma abrangente, pois de
forma específica serão tratados conforme itens 3 e 4, abaixo citados:
1.1 O que é o Plano de Trabalho.
1.2 As fases do Trabalho.
1.3 Os distintos métodos e técnicas a serem adotados para o trabalho.
1.4 A participação da Equipe Técnica Municipal, e demais órgãos estaduais e federais,
se for o caso, e da Sociedade Civil no processo.
1.5 O processo de elaboração, implementação e controle do Plano Diretor.
2. Sumário, com paginação.
3. Apresentação das atividades para a execução dos distintos produtos das cinco
fases do Plano, em observação ao Termo de Referência.
4. Os métodos e técnicas a serem adotadas para execução dos distintos produtos das
5 (cinco) fases do Plano, em observação ao Termo de Referência.
5. Identificação dos integrantes da Equipe Multidisciplinar da Consultoria (com a
função de cada técnico), dos integrantes da Equipe Técnica Municipal e dos integrantes da
Comissão Provisória (sociedade civil).
6. Quadro Síntese do Plano de Trabalho, contendo cinco colunas: (i) Fases, (ii)
Atividades, (iii) métodos e técnicas, (iv) produtos e (v) cronograma físico, das fases do trabalho,
inclusive a previsão de datas para as Audiências Públicas, treinamentos para a Equipe Técnica
Municipal e Comissão de Acompanhamento e reuniões para a apresentação dos produtos das
fases.
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COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO
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ENGENHEIRO CIVIL:……………………………………………..
ENGENHEIRO SANITARISTA:…………………………………..
ECONOMISTA: …………………………………………………….
ASSESSORIA JURÍDICA/ADVOGADO:……….…………………
TÉCNICO EM SANEAMENTO:……………………………………
TÉCNICO EM EDIFICAÇÃO:………………………………………
TOPÓGRAFO:………………………………………………….……
DESENHISTA/PROJETISTA/KADISTA:…………………………
DESENHISTA/PROJETISTA/KADISTA:…………………………
AGENTE ADMINISTRATIVO/DIGITADOR:………………………
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