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ARQUITETURA E URBANISMO
CURITIBA
2022
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CURITIBA
2022
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Orientadora: Mestre Cristiane Baltar Pereira
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Professor membro da Banca
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Professor membro da Banca
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12
2 EDIFÍCIO DE USO MISTO ..................................................................................... 16
3 ARQUITETURA DE ESPAÇOS PARA ESCRITÓRIOS ......................................... 20
3.1 Coworking ................................................................................................. 20
3.2 Corporativo ............................................................................................... 21
4 CONFORTO AMBIENTAL EM EDIFÍCIOS DE USO MISTO ................................. 23
4.1 CONFORTO TÉRMICO ............................................................................ 24
4.2 CONFORTO LUMINOSO ......................................................................... 25
4.3 CONFORTO ACÚSTICO .......................................................................... 28
4.4 ERGONOMIA ........................................................................................... 29
4.5 HUMANIZAÇÃO EM EDIFÍCIOS DE USO MISTO ................................... 29
4.6 BIOFILIA ................................................................................................... 30
5 ESTUDO DE CASO ............................................................................................... 33
5.1 REFORMA TOWER.................................................................................. 33
5.2 ROCHAVERÁ CORPORATE TOWERS ................................................... 36
5.3 EUROBUSINESS – CURITIBA, BRASIL .................................................. 45
5.4 QUADROS COMPARATIVOS .................................................................. 48
6 DIRETRIZES DE PROJETO .................................................................................. 52
6.1 ANÁLISE DO TERRENO .......................................................................... 52
6.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES .......................................................... 62
6.3 ORGANIZAÇÃO FLUXOS INTERNOS E EXTERNOS............................. 63
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 70
8 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 71
ANEXO A – Consulta Informativo do Lote – Indicação Fiscal - 12.013.020 .............. 76
ANEXO B – Consulta Informativo do Lote – Indicação Fiscal - 12.013.023 .............. 77
ANEXO C – Consulta Informativo do Lote – Indicação Fiscal - 12.013.025 .............. 78
ANEXO D – Consulta Informativo do Lote – Indicação Fiscal - 12.013.026 .............. 79
ANEXO E – Consulta Informativo do Lote – Indicação Fiscal - 12.013.027 .............. 80
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1 INTRODUÇÃO
Segundo o banco de dados do IPPUC (2020), a estimativa populacional do
bairro Centro da cidade de Curitiba é de 42.853 habitantes. O aumento da
população residente na região foi de 14,94% no período de 2010 a 2020.
Tendo em vista o crescimento demográfico acelerado, a tendência
arquitetônica dos edifícios verticais mistos é utilizada como solução para resolver
questões de moradia, trabalho e lazer na mesma edificação, ou entorno, com maior
aproveitamento do espaço, diminuindo a necessidade de deslocamento.
A figura 1 demonstra a localização do bairro Centro, que faz parte da regional
matriz da cidade de Curitiba, com 328,30 hectares de extensão, e faz divisa com os
bairros Batel, Rebouças, Jardim Botânico, Cristo Rei, Alto da XV, Alto da Glória,
Centro Cívico, São Francisco, Mercês e Bigorrilho.
Há uma concentração da distribuição espacial das atividades econômica no
bairro Centro, que corresponde sozinho por 34% dos estabelecimentos ativos na
regional matriz em 2020. Como solução, os edifícios verticais mistos têm ganhado
destaque na arquitetura.
Para o autor, por meio desse conceito, é possível analisar a arquitetura física
do ambiente através da redução tipológica. Segundo Lima (2010), para o surgimento
de um tipo condicionado, há o estudo de diversos exemplares; a comparação e a
superposição do tipo são feitas de formas individuais.
Uma das maiores contribuições da arquitetura nos últimos anos tem sido o
estudo dos sentidos e percepções humanas no design. A psicologia ambiental e a
psicologia ecológica vêm desenvolvendo pesquisas sobre as experiências humanas
e o ambiente em que vivem. Os arquitetos contemporâneos têm estudado para o
desenvolvimento do projeto com preocupação em dimensão do sujeito, tanto
arquitetônico quanto urbanísticos, e debatendo o programa de necessidades
(DIONIZIO, 2022).
Para Jorge (2012), na arquitetura, o estudo da flexibilidade é uma tendência,
podendo ser praticada por necessidade ou consciência ambiental. Ela está
relacionada com a transformações de hábitos e é um desafio, pois as necessidades
estão em constante mudança. Há a necessidade de espaços e adequação dos
espaços multifuncionais, proporcionando satisfação, conforto e autonomia ao
morador; e, por fim, ampliar a vida útil do edifício. Tendo em vista esse cenário, a
multifuncionalidade é a ferramenta utilizada para acompanhar as incertezas
imprevisíveis do futuro.
O conceito de multifuncionalidade significa usar uma área específica para
diferentes finalidades, ou seja, uma área que pode desempenhar diferentes funções.
Essas diferentes funções tendem a desenvolver-se em zonas separadas, em uma
segregação de funções. Segundo Navalho et al. (2005), esse processo pode ser
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3.1 COWORKING
Conforme Sebrae (2001), além de otimizar espaços, o coworking visa a
relação entre pessoas, ampliando assim os resultados e impulsionando profissionais
a seguirem carreira com menos dificuldades.
Coworking é uma tendência que tomou força nos últimos anos, modificando a
forma com que empresas se relacionam e como empreendedores trabalham e
compartilham, aumentando o networking com pessoas de diversas áreas e estilos,
não somente no seu segmento. Isso vem aumentando sua produtividade, já que os
ambientes e as trocas feitas no espaço são propícios para isso, de maneira mais
sustentável e econômica (SEBRAE, 2001).
Nos espaços de coworking, consideram-se dois exemplos: o comercial padrão
e o corporativo. Se não houver uma relação entre as atividades exercidas em um
edifício comercial, ele é usado por várias empresas. Geralmente, um edifício
comercial possui empreendimentos de pequeno e médio porte. São exemplos:
escritórios diversos, pequenos comércios, agências de publicidade, consultórios de
odontologia, entre outros.
A figura 4 mostra a reforma geral de um armazém, que é um espaço aberto
simples para um grupo de profissionais independentes do mundo da arquitetura e
áreas afins trabalhar. A área é projetada para promover um trabalho transparente,
trocar ideias e promover a colaboração potencial.
Além das mesas flutuantes, o volume é deliberadamente deixado vazio, e
toda a funcionalidade é transferida para os dois complexos multifuncionais de
madeira que abrigam todos os equipamentos necessários e têm capacidade para
abrigar soluções temporárias de trabalho. É possível embutir todos os móveis na
parede para criar um espaço cultural versátil (ARCHDAILY, 2022).
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3.2 CORPORATIVO
Para Castells (1999), a tecnologia da informação e comunicação tiveram um
grande impacto na transmutação do mercado e dos processos de negócios. Então
foram encontradas maneiras para que as pessoas trabalhassem fora dos espaços
corporativos, em lugar de menor escala, mesmo por conta própria.
Essas pessoas solitárias, empreendedores, carentes da infraestrutura que um
escritório pode oferecer e acreditando que cafés com acesso às redes wireless não
são bons ambientes de trabalho, reuniram-se em espaços que possuem todas as
funcionalidades de um escritório aliados a pessoas com o mesmo objetivo: trabalhar
e criar vínculos profissionais.
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Sobre isso, Benck (2015) relata que o ramo que projeta, estuda e analisa
ambientes para as empresas é a Arquitetura Corporativa, tendo como objetivo a
implementação ou realização de espaços personalizados exclusivos para
edificações corporativas.
Para Piquetti (2012), os dois formatos visam aproximar e facilitar as relações
entre clientes, colaboradores e fornecedores. Porém, o edifício corporativo é focado
em companhias que necessitam mostrar sua marca. Além disso, é mais comum que
sejam projetadas salas específicas para cada setor; por exemplo, o auxiliar
administrativo geralmente não fica na mesma sala que o RH, a supervisão e a
gerência. Isso significa que o edifício corporativo normalmente é ocupado em meia
laje ou uma laje completa em um edifício multifuncional.
O tema Arquitetura Corporativa ganha um novo sentido e relevância quando
analisado em conjunto com os problemas atuais, em diversas empresas. As
mudanças na forma de trabalho e as alterações de normas e de leis trabalhistas têm
feito com que (nos últimos anos) a Arquitetura Corporativa – no que se refere ao
conforto ambiental, ao bem-estar, à qualidade de vida, entre outros – venha,
vagarosamente, ganhando relevância: cada vez mais, as empresas têm buscado a
especialização em ambientes corporativos como instrumento para tornar a
satisfação e a produtividade dos funcionários uma questão de competitividade
(PIQUETTI, 2012).
Geralmente os prédios corporativos são ocupados por empresas de médio e
grande porte, pois a estrutura é maior e demanda mais investimento com projetos,
instalações e adequação do espaço.
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O conforto lumínico não tem como objetivo apenas garantir a entrada nos
ambientes internos, mas trabalhar o maior aproveitamento e garantir a entrada da
luz solar ou bloqueá-la. Todas as decisões para o projeto de iluminação do ambiente
devem ser baseadas na necessidade dos espaços e contextos em que serão
trabalhados (ARCHDAILY, 2021).
A visibilidade para o exterior é a fonte de estímulo e informação sobre o meio
externo. As aberturas – como janelas, claraboias, entre outros – proporcionam, além
da iluminação natural, informações e conhecimento sobre o horário do dia e o clima,
evitando possíveis sensações de monotonia, claustrofobia, tensão e depressão
(PIQUETTI, 2012).
O valor mínimo da iluminância média do ambiente é definida por norma e
varia de acordo com a atividade exercida. A luz artificial não deve substituir a
iluminação natural; por isso, o vidro é muito utilizado em projetos arquitetônicos, pois
ele permite controlar a luz natural conforme as necessidades do ambiente (PKO,
2020).
Segundo Newsham e Veitch (2001), a diversidade de trabalho necessita de
variados tipos de iluminação e controle, pensando no conforto dos colaboradores. As
pessoas podem controlar os níveis de iluminação que afetam diretamente no humor
das pessoas. Esses fatores como a iluminação, conforto visual e satisfação com o
ambiente podem afetar na produção dos usuários.
O projeto luminotécnico da residência NB (figura 6), de Jacobsen Arquitetura,
foi conduzido com o objetivo de garantir o conforto de iluminação para os espaços
internos. Para isso, foi projetado no pavimento superior o prolongamento dos beirais
e varandas. No pavimento térreo é encontrado um pergolado para a incidência de
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luz natural e um espaço aberto e integrado com transição entre o espaço interior e
exterior (ARCHDAILY, 2021).
4.4 ERGONOMIA
A falta de ergonomia pode causar desconforto e até lesões no trabalho,
conforme afirma Panero (2008):
Uma maneira para dar flexibilidade ao layout de plantas livres, e uma das
soluções muito utilizadas, são as paredes de Drywall, por terem agilidade na
instalação e desmontagem (SILVA; ELOY, 2012).
Outra maneira muito usada para os escritórios (figura 7) são as divisórias
Eucatex (EUCATEX, 2022).
Figura 7 – Divisórias Eucatex
4.6 BIOFILIA
A biofilia foi criada com o objetivo de reconectar o homem com a natureza
preservando o bem-estar. O termo “biofilia” significa “amor às coisas vivas”. No
grego antigo, philia significa amor. Para a arquiteta Stouhi (2019), o homem sempre
utilizou recursos da natureza e, com a evolução da humanidade, essa relação se
adaptou à cultura, sendo, ultimamente, cada vez mais aplicada como diferencial no
campo da construção urbana.
Wilson (1984) criou o conceito de biofilia tendo em vista a necessidade
humana genética do relacionamento com a natureza. Segundo Wilson (1996), o
ambiente ancestral humano, ou o “mundo biocêntrico”, é o relacionamento com
organismos naturais e o ritmo da própria natureza. Desta forma, a biofilia foi
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alguns outros elementos são utilizados para melhorar a conexão entre o ser
humano, a natureza e a edificação em si — todos funcionando como um elo. Os
materiais utilizados podem ser: madeira, uso de formas orgânicas ou a arquitetura
biométrica (RIBEIRO, 2020).
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5 ESTUDO DE CASO
Neste capítulo serão apresentados e analisados três estudos de caso
referente ao tema abordado; entre eles estão o Rochaverá Corporate Towers, em
São Paulo, tido como o principal estudo de caso, que foi escolhido pelo conjunto de
soluções: fachadas translúcidas, automatização, iluminação inteligente e paisagismo
tropical.
O Edifício Eurobusiness, em Curitiba, foi escolhido por suas estratégias
sustentáveis; e o Edifício Reforma Tower, no México, foi escolhido pelo aspecto
projetual e de volumetria. Essas análises têm o objetivo de destacar aspectos como
técnicas construtivas, setorização, diferencial arquitetônico funcional e estético para
aplicar no projeto que será realizado futuramente.
O escritório de Richard Meier & Partners foi responsável pelo projeto, que é
do ano de 2014. O Reforma consiste em duas torres, sendo uma delas de 40
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pavimentos de uso misto com salas de alto padrão para escritórios, comércio,
restaurantes e centro esportivo com vagas para veículos.
A outra torre é um hotel com 27 pavimentos, seguindo o mesmo padrão
arquitetônico. As torres são unificadas por uma base, totalizando 120 mil m2. A obra
foi concluída em 2018. A figura 10 mostra a implantação e os acessos ao edifício.
Os elementos cheios e vazios (figura 12) dos edifícios, que têm formas
vazadas e formas cheias, valorizam o conjunto arquitetônico, apropriando-se assim
da iluminação natural para dentro dos edifícios.
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A planta do pavimento térreo (figura 17) da torre Crystal Tower mostra o lobby
com duas entradas amplas para atender ao fluxo de pessoas, lojas 01 e 02,
elevadores e área técnica do edifício. O controle de acesso à torre é feito por meio
de catracas eletrônicas nos halls dos elevadores do térreo e por leitores de cartão no
hall dos elevadores de serviço nos subsolos (ARCHDAILY, 2022).
.
Fonte: Archdaily, 2022.
Figura 18 - Projeto Rochaverá Corporate Towers. A: Plantas baixas dos pavimentos tipos das 4 torres
e planta de cobertura do Edifício Garagem. B: Corte do Projeto do Rochaverá Corporate Tower.
de frenagem.
Climatização o sistema de ar-condicionado possui a tecnologia
chillers de primário variável; ela consome menos
energia no transporte de calor de dentro para fora do
prédio e, por meio de uma central, esse sistema opera
em conjunto com geradores de energia com motores a
gás;
o calor do escapamento e do motor do gerador se
transforma em frio. Sendo assim, aproximadamente
20% de todo o frio do prédio é obtido através desse
processo;
sensores de gás carbônico ajudam na renovação do
ar, quando necessário.
Fachada a luz do ambiente passa por meio de cortinas de vidro
de alta eficiência energética, as quais impendem a
maior parte do calor de entrar no ambiente. Os vidros
são laminados, garantem o isolamento acústico e
reduzem o ruído em torno de 35Db.
central com outras três adjacentes junto às vias públicas. Isso delimita os espaços
semipúblicos abertos para a cidade e sem gradis.
aliada a um bloqueio
máximo de calor.
6 DIRETRIZES DE PROJETO
As diretrizes projetuais proporcionam a apropriação do espaço através de
linguagem inclusiva, respeitando as normas vigentes na área, incluindo recursos
naturais e melhorando o contato dos usuários com eles. Elas também incentivam o
uso de modais de transportes público, promovem a segurança de todos os usuários,
criam espaços com unidade, conexão e integração, além de utilizarem materiais e
espécies que facilitem a manutenção. Tudo isso permite que o espaço tenha
qualidade adequada.
pois ele possui um bom nivelamento, como mostra a figura 33, o que contribui para
criação de eixos de conexões com as vias do entorno, permitindo um fluxo com
maior permeabilidade e segurança para a região.
Figura 33 - Curvas de Nível.
Figura 37 - Insolação.
Aeronáutica
QUADRO DE ÁREAS
ÁREA COMPUTAVEL ÁREA NÃO-COMPUTAVEL TOTAL
m² m² m²
SUBSOLO 01 - 2.557,70 1255,02
SUBSOLO 02 - 2.557,70 1255,02
SUBSOLO 03 - 2.557,70 1255,02
PAV. TÉRREO 1.349,95 - 1349,95
MEZANINO 264,08 - 644,97
TORRE 1 (8X) 5.182,24 - 5237,23
TORRE 2 (X14) 8.106,64 - 5237,23
TOTAL 14.902,91 7.673,10 22.576,01
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Figura 41 - Subsolo I
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme delineado, o presente trabalho tem como escopo apresentar uma
proposta de projeto de um complexo multifuncional, um centro de desenvolvimento
no contexto urbano que, quando implantado, será uma resposta às necessidades
locais. A multifuncionalidade gera empregos, fomentando a economia, o lazer e
entretenimento.
Assim, o estudo buscou realizar projetos para escritórios e empreendimentos,
pensando em um design moderno e atual. A arquitetura corporativa também deve
considerar a saúde e o bem-estar do colaborador. Isso ocorre porque o ambiente de
trabalho possui grande influência na produtividade e no rendimento dos funcionários,
sendo necessário criar um projeto que leve em conta as demandas de todo o
público.
Conclui-se que a proposta plástica terá como ideia principal a horizontalidade,
linearidade e a permeabilidade, para melhor aproveitamento do terreno e disposição
das áreas essenciais. O interno prevê ergonomia e fluxos bem definidos, com
predominância de visuais para o entorno, uso de paisagismo no interior com eixos
visuais e espaços de convivência que propiciam maior conforto físico e psicológico.
Por fim, este trabalho de pesquisa poderá colaborar para estudos acadêmicos
relacionados ao tema de edifício vertical de uso misto e também servir de base para
profissionais, principalmente para os urbanistas, que procuram melhorias para a
cidade.
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8 REFERÊNCIAS
ANDRADE, C. M. A. A história do ambiente de trabalho em edifícios de
escritórios: um século de transformações. São Paulo: Editora C4, 2007. 96 p.
Acesso em: 20 mar. 2022
AYOKO, O. B.; HÄRTEL, C. E. J. The role of space as both a conflict trigger and a
conflict control mechanism in culturally heterogeneous workgroups. In: Applied
psychology: an international review, [S.l.: s.n.], v. 52, n. 3, p. 383-412, 2003.