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BIM: APLICAÇÕES NA MODELAGEM E COMPATIBILIZAÇÃO DE UMA UNIDADE BIM: APLICAÇÕES NA MODELAGEM E COMPATIBILIZAÇÃO DE UMA UNIDADE
HOSPITALAR DE CAMPANHA. HOSPITALAR DE CAMPANHA
3 4
RESUMO ABSTRACT
O presente Trabalho de Conclusão de Curso, refere-se ao processo de This graduation work refers to the process of development of an architectural
desenvolvimento de um anteprojeto arquitetônico e projetos complementares, com a project and its complementary projects, using concepts and tools from the BIM
utilização de conceitos e ferramentas da metodologia BIM (Modelagem da Informação (Building Information Modeling) methodology for modeling and compatibility of a
da Construção) para modelagem e compatibilização de uma Unidade Hospitalar de Hospital Unit.
Campanha.
The theme choice was due to the obstacles faced by of the health system
A escolha do tema, deu-se devido os enfretamentos do sistema de saúde, during the Covid-19 pandemic in the year of 2020, along with the implementation of
frente a pandemia do Covid-19, no ano de 2020, juntamente com a obrigatoriedade the mandatory use of the BIM methodology in public works in Brazil, fostered by the
do uso da metodologia BIM em obras públicas no Brasil, fomentada pelos planos de current popularity of the methodology in the country, according to Decree No. 9377,
disseminação da metodologia no país, conforme decreto Nº 9.377, de 17 de maio de of May 17, 2018, which institutes the dissemination strategy of Building Information
2018, que institui a estratégia de disseminação do Building Information Modeling no Modeling in Brazil.
Brasil.
In this context, this work aims to point out the benefits of adopting the BIM
Neste contexto, este trabalho objetiva, pontuar os benefícios da adoção da methodology, in the modeling and compatibility of the disciplines of architecture,
metodologia BIM, na modelagem e compatibilização das disciplinas de arquitetura, structure, hydraulic installations, sanitary installations, electrical installations,
estrutura, Instalações hidráulicas de água fria, instalações hidráulicas de água quente, refrigeration systems, Gas and Drainage systems, highlighting the advantages of
instalações sanitárias, instalações elétricas, sistema de refrigeração, instalações de adopting this methodology. All modeling was made in the Autodesk Revit software
gases e Drenagem, pontuando as vantagens da adoção da metodologia. Todas as and made compatible with Autodesk Navisworks.
modelagens foram realizadas no programa Autodesk Revit e compatibilizado no
Keywords: BIM. Project Compatibility. Field Hospital.
Autodesk Navisworks.
5 6
Sumário 5.1.2. Localização ........................................................................................................................ 53
1. APRESENTAÇÃO DO TEMA ............................................................................................................ 12 5.1.3. Acessos .............................................................................................................................. 54
1.1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 13 5.1.4. Circulação .......................................................................................................................... 55
1.2. PROBLEMAS / JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 14 5.1.5. Volumetria e Forma .......................................................................................................... 56
1.3. OBJETIVO GERAL ................................................................................................................... 15 5.1.6. Técnica Construtiva ........................................................................................................... 57
1.1.1. Objetivos Específicos ............................................................................................................. 15 5.1.7. Zoneamento Funcional...................................................................................................... 58
1.4. METODOLOGIA...................................................................................................................... 16 5.1.8. Ambientes ......................................................................................................................... 60
1.5. PRINCIPAIS TERMOS TÉCNICOS ............................................................................................. 17 5.1.9. Estudo Bioclimático ........................................................................................................... 62
BIM ................................................................................................................................................ 17 5.1.10. Conforto Térmico .............................................................................................................. 63
CAD ................................................................................................................................................ 17 5.1.11. Partido / Relevância para a escolha .................................................................................. 64
IFC .................................................................................................................................................. 17 5.2. HOSPITAL COMPACTO CIES GLOBAL ..................................................................................... 67
Hospital de Campanha / Temporário ............................................................................................ 17 5.2.1. Localização ........................................................................................................................ 71
2. METODOLOGIA BIM ...................................................................................................................... 20 5.2.2. Acessos .............................................................................................................................. 72
2.1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO BIM ........................................................................................... 21 5.2.3. Circulação .......................................................................................................................... 72
2.1.2. HISTÓRIA DO BIM .............................................................................................................. 22 5.2.4. Volumetria e Forma .......................................................................................................... 74
2.1.3. IMPLEMENTAÇÃO DO BIM NO BRASIL .............................................................................. 23 5.2.5. Técnica Construtiva ........................................................................................................... 75
3. MODELAGEM EM BIM ................................................................................................................... 27 5.2.6. Zoneamento Funcional...................................................................................................... 75
3.1.1. MODELAGEM PARAMÉTRICA ............................................................................................ 29 5.2.7. Ambientes ......................................................................................................................... 77
3.1.2. O Conceito de Modelagem Paramétrica ........................................................................... 29 5.2.8. Estudo Bioclimático ........................................................................................................... 79
3.1.3. DIMENSÕES DO BIM .......................................................................................................... 31 5.2.9. Conforto Térmico .............................................................................................................. 80
BIM 2D ........................................................................................................................................... 31 5.2.10. Relevância para a escolha ................................................................................................. 81
BIM 3D ........................................................................................................................................... 31 5.3. Hospital de Amor Amazônia .................................................................................................. 85
BIM 4D ........................................................................................................................................... 31 5.3.1. Localização ........................................................................................................................ 87
BIM 5D ........................................................................................................................................... 32 5.3.2. Acessos .............................................................................................................................. 88
BIM 6D ........................................................................................................................................... 32 5.3.3. Circulação .......................................................................................................................... 89
BIM 7D ........................................................................................................................................... 32 5.3.4. Volumetria e Forma .......................................................................................................... 90
BIM 8D ........................................................................................................................................... 32 5.3.5. Técnica Construtiva ........................................................................................................... 90
3.1.4. LOD EM PROJETOS BIM ..................................................................................................... 33 5.3.6. Zoneamento Funcional...................................................................................................... 91
4. COMPATIBILIZAÇÃO EM BIM ........................................................................................................ 38 5.3.7. Ambientes ......................................................................................................................... 92
4.1. INTEROPERABILIDADE BIM........................................................................................................ 39 5.3.8. Estudo Bioclimático ........................................................................................................... 93
O conceito de Interoperabilidade BIM .......................................................................................... 39 5.3.9. Partido / Relevância para a escolha .................................................................................. 94
4.1.1. EXTENSÃO IFC (INDUSTRY FOUNDATION CLASSES) .......................................................... 42 6. DIAGNÓSTICO DA ÁREA ................................................................................................................ 98
4.1.2. CLASH DETECTION ............................................................................................................. 45 6.1. LEGISLAÇÃO, LEIS E NORMAS ................................................................................................ 99
5. ESTUDO DE CASO .......................................................................................................................... 50 6.2. ÁREA DE INTERVENÇÃO ...................................................................................................... 100
5.1.1. CENTRO MÉDICO PSCIPEDAGÓGICO – Curadoria de Danae Santibañez .......................... 51 6.3. ESTUDO BIOCLIMÁTICO ...................................................................................................... 101
7 8
A direção dos ventos ................................................................................................................... 102
6.4. ANÁLISE DO ENTORNO ........................................................................................................ 102
6.5. IMPACTOS NA CIDADE E ADEQUAÇÃO AO CONTEXTO URBANO ....................................... 105
Resíduos ...................................................................................................................................... 105
Fluxo Viário .................................................................................................................................. 106
Segurança .................................................................................................................................... 106
7. PARTIDO ARQUITETÔNICO .......................................................................................................... 108
7.1. CONCEITOS ARQUITETÔNICOS............................................................................................ 109
7.2. DIRETRIZES PROJETUAIS ADOTADAS ................................................................................... 110
Ventilação Natural....................................................................................................................... 110
Modulação................................................................................................................................... 110
Conforto Térmico ........................................................................................................................ 111
Sustentabilidade .......................................................................................................................... 111
Solário / Jardins ........................................................................................................................... 112
GRAMADO ................................................................................................................................... 112
7.3. PROGRAMA DE NECESSIDADES ........................................................................................... 113
7.4. FLUXOGRAMA / SETORIZAÇÃO ........................................................................................... 118
7.5. ESTUDO DE MANCHAS ........................................................................................................ 119
Estudo dos Leitos de Isolamento ................................................................................................ 120
7.6. TÉCNICAS CONSTRUTIVAS E MATERIAIS ADOTADOS .......................................................... 121
Paredes ........................................................................................................................................ 121
Piso .............................................................................................................................................. 122
Teto ............................................................................................................................................. 123
Cobertura .................................................................................................................................... 124
Acabamentos............................................................................................................................... 124
8. Conclusão .................................................................................................................................... 125
9. Referências .................................................................................................................................. 126
10. Lista de Figuras ........................................................................................................................ 128
11. Lista de Imagens ...................................................................................................................... 131
12. Lista de tabelas ........................................................................................................................ 131
9 10
APRESENTAÇÃO DO TEMA
1.1. Introdução
1.2. Problemas / Justificativa
1.3. Objetivo
1.4. Metodologia
1.5. Principais Termos Técnicos
7
1.1. INTRODUÇÃO do empreendimento possam contribuir com o modelo de forma integrada durante todo
o ciclo de vida da construção. (Amanda Gonzaga, 2020).
O trabalho propõe a elaboração, compatibilização e gestão de uma unidade
hospitalar temporária para o combate do novo coronavírus, com o auxílio de A metodologia BIM e considerada um grande marco nos meios da AEC, pois
ferramentas BIM (Modelagem da Informação da Construção), no Estádio Aluízio traz consigo todo um novo conceito de representação projetual, nele a produção é
Ferreira, na Av. Farquar, bairro Panair, Porto Velho – RO. O tema surgiu mediante os realizada por meio de programas que além de evidenciar o desenho em duas
acontecimentos vividos frente a pandemia do vírus Covid-19, no qual puseram o dimensões, concebe virtualmente o mesmo, atribuindo suas reais características,
sistema de saúde brasileiro em xeque, exponde a carência dos núcleos de possibilitando seu melhor entendimento e visualização.
atendimentos, e a ineficiência para a concepção e execução de novos pontos de
atendimento de saúde básica e intensiva a população. Quanto as edificações do tipo hospitalares, por se tratar de uma unidade que
presa pela saúde de seus usuários, e de características comum às suas
Sendo um dos setores mais importes para a economia, a indústria de AEC, complexidades, tanto projetuais quando executivas, pois está atrelada a vários
pressupõem sempre um aumento contínuo, responsável por cerca de 6,2% do PIB no fatores, normas e diretrizes que as regem.
país (segundo IBGE), e uma atividade que está sempre a movimentar o mercado
econômico brasileiro, tanto diretamente, quanto indiretamente. Por definição, um hospital temporário é uma unidade móvel e/ou desmontável
que porta a mínima estrutura necessária para prestar atendimento de saúde. Criadas
Mesmo com grande crescimento quantitativo, o setor ainda carece de inicialmente para atender feridos nas frentes de combate durante guerras e desastres,
aspectos qualitativos, sendo que seus métodos de projeção e exequibilidade ainda essas unidades concretizam sua importância atualmente pelo protagonismo exercido
estão estagnados no tempo, com o uso de métodos tradicionais, como alvenaria de frente a situação pandêmica.
bloco cerâmico, blocos de concreto, concreto armado. Assim como os métodos
executivos, os modos de elaboração de desenho não fogem do preceito. Ainda é Diante o exposto, uma unidade hospitalar de temporária, necessita de todos
grande os números de escritórios e profissionais do setor de AEC que ainda fazem os cuidados a fim de atender todos os quesitos sanitaristas, quanto agilidade de
uso dos programas CAD para elaboração de seus desenhos, estando mais execução para atender a necessidade que se fizer necessária, em tempo hábil para
suscetíveis aos erros projetuais. evitar o colapso do sistema de saúde local.
BIM é a junção de tecnologias e métodos integrados, que permite a criação, Ainda, seguindo a iniciativa publica quanto a implementação da metodologia
utilização e atualização de modelos digitais de uma construção por inteiro. A BIM, tornando-o obrigatório para a execução de obras e serviços públicos a partir de
metodologia BIM é expressamente colaborativa, permitindo que todos os envolvidos janeiro de 2021, com isso, o a proposta vem a pontuar os benefícios da adoção do
13 14
mesmo, no tocante a elaboração e compatibilização de uma unidade hospitalar de instalações sanitárias, instalações elétricas, sistema de refrigeração,
campanha. instalações de gases e Drenagem.
15 16
elaborados no programa Revit Architecture e a compatibilização entre as disciplinas tem um quadro de saúde que impossibilita sua recuperação em domicílio. (Rodrigues,
será realizado no programa NavisWorks. Ninomiya, Shiomatsu, Carvalho, 2020).
BIM
CAD
IFC
17 18
METODOLOGIA BIM
2.1. Contextualização;
2.2. História do BIM;
2.3. Implementação do BIM no
Brasil.
7
2.1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO BIM 2.1.2. HISTÓRIA DO BIM
A metodologia BIM – Building Information Modeling (do inglês, Modelagem da A definição do termo Building Information Modeling, ou Modelagem da
Informação na Construção), baseia-se no desenvolvimento da edificação, equipado informação da Construção (BIM), ficou muito conhecido no Brasil nos últimos 30 anos.
de informações atrelada a aglomerados de elementos que a compõe, em todas as Em 1972 surgia o termo que mais tarde seria conhecido como BIM, até então
etapas do empreendimento, abrigando todas essas informações em um modelo conhecido como BDS - Building Description System (THÓRUS, 2020).
tridimensional.
A partir do ano de 1973, com a consolidação dos Softwares CAD como
Segundo Santos (2012), o BIM significa uma enorme mudança de paradigma, principal ferramenta para realização de desenhos e o incentivo da indústria, houve
na medida em que a edificação deixa de ser concebida e representada abstratamente grande esforços em espaços acadêmicos, a fim de promover maior avanço
por símbolos e linhas com elementos vetoriais em duas dimensões (CAD). Nele, os tecnológico no setor de AEC com o desenvolvimento de métodos e programas para
componentes são modelados em 3D e contém informações, ou seja, o computador modelagem, onde houvesse a possibilidade do trabalho em conjunto entre disciplinas
relaciona os objetos a outros objetos e a suas informações e parâmetros, de projeto distintas, possibilitando a interoperabilidade entre profissionais, resultando
contemplando o “i” (Information) do BIM (EASTMAN, C. at al, 2014). em instrumentos de modelagem de sólidos, como eram conhecidos. Em 1986, foi o
ano em que finalmente foi reconhecido o uso do termo Building Modeling (EASTMAN,
De tal maneira, o BIM desenvolve um papel essencial, onde acopla vários
C. at al, 2014).
profissionais, que desempenham suas funções em um único modelo, garantindo maior
produtividade, evolução e administração sobre todas as etapas projetuais, de Em 1987, ano marcado pelo lançamento do software Archicad, sendo o
execução e fazendo com que essas informações se mantenham atualizadas e primeiro programa computacional contendo ferramentas BIM no setor de AEC,
acompanhem a edificação durante todo o seu tempo hábil (ESTEVES et. al. 2018). considerado um dos maiores precursores de programa BIM (ADDOR et al., 2010).
Em acompanhamento das etapas da edificação, são utilizados os conceitos Em 1992, com a publicação do artigo de Robert Aish, conhecido como Three-
das dimensões do BIM, que são as fases de desenvolvimento de um projeto. Elas dimensional Input and Visualization, onde o autor abordou sobre a modelagem
compõem a definição da ideia da etapa, contendo não apenas os desenho e tridimensional atrelada as informações no modelo, etapas da construção e juntamente
volumetria tridimensional, como também os custos e o tempo envolvidos, dentre com armazenamento, compartilhamento e banco de dados, e a importância das
outros aspectos. (THORUS, 2020) informações atrelada a modelagem foram postas a prova. Com isso, ainda em 1992,
foi oficializado pelos professores G.A van Nederveen e F. Tolman, no artigo
Cada dimensão funciona como uma divisão, pois acrescenta novas
Automation in Construction, o termo que conhecemos hoje como BIM - Building
informações cruciais a determinado modelo de projeto, conforme o que for mais
information Modeling, (do inglês, Modelagem da informação na Construção).
adequado para cada etapa, até atingir os maiores detalhamentos e compatibilizações
possíveis. Afinal, embora a importância de representações e documentações 2D e as Por se tratar de uma tecnologia em pleno surgimento, e o receio quanto a
modelagens 3D seja evidente, as mesmas não são suficientes para representar toda aceitação do mercado para um método totalmente inovador, o avanço da metodologia
a complexidade existente em um projeto (THÓRUS, 2020). seguiu vagarosamente. A partir do ano de 2000, onde a importância e benefícios do
BIM foram ganhando mais força, em contrapartida aos métodos tradicionais de
projeto, apontando as brechas dos desenhos vetoriais e manuais, compostos apenas
21 22
por objetos bidimensionais, sem nenhum tipo de semântica ou informação atrelada ao para seu uso é “a integração com a equipe de parceiros”. (CHECCUCCI; PEREIRA;
desenho. AMORIM, 2013).
25 26
MODELAGEM EM BIM
7
3.1.1. MODELAGEM PARAMÉTRICA
Normalmente, um projeto até chegar na sua concepção final, passa por várias
revisões e alterações, sendo assim o modelo sofre diversas mudanças em sua forma,
com a parametrização da modelagem, essas alterações, são computadas e
atualizadas em tempo real, assim mantendo todas as informações e dados do projeto
atualizados.
tendo nenhuma informação divergente e evitando retrabalho comum com a utilização Fonte: Autor, 2021.
Figura 2: Demonstração das informações de uma parede e seu comportamentos quanto a alterações
no Software Autodesk Revit.
Segundo O conceito multidimensional BIM consiste no uso de informação A quinta dimensão do BIM, traz toda gestão de recursos financeiros e análises
contida em modelos desta metodologia, para uma melhor gestão de projeto ao longo de custos ao modelo, juntamente com a terceira e quarta dimensão, a quinta dimensão
do seu ciclo de vida. do BIM possibilita a visualização das atividades e os custos relacionados, em função
do tempo, durante todo o tempo de projeção e planejamento.
BIM 2D
BIM 6D
Sendo a dimensão básica para a representação projetual, a segunda
dimensão, presente em softwares CAD representa os planos do projeto, como plantas A sexta dimensão do BIM está fortemente entrelaçada com relações de
baixas, cortes, fachadas, elevações e outros elementos com base em dois eixos, o sustentabilidade, pois aplicando conceitos e técnicas projetuais sustentáveis ao
eixo horizontal, que é chamado de eixo das abscissas, e o eixo vertical, que é o eixo modelo, podemos ter suas reais eficácias visualizadas no modelo, assim como, a
das ordenadas. utilização dessa tecnologia pode resultar em estimativas de gastos e compensações
energéticas mais completas e precisas no início do processo de projeção e design.
BIM 3D
BIM 7D
A terceira dimensão do BIM traz a modelagem paramétrica e 3D englobando
um modelo de dados integrados a partir do qual as várias partes interessadas, podem A Sétima dimensão do BIM, proporciona ao modelo as diversas análises do
extrair e gerar pontos de vista e informações de acordo com suas necessidades, tanto ciclo de vido da edificação e toda a suas composições e instalações, permitindo que
a aparência física, como elementos arquitetônico, estruturais, hidráulicos e elétricos. os gestores possam extrair e rastrear dados de elementos relevantes a edificação,
Nesta extensão temos todas as informações para a caracterização do projeto e como a condição dos componentes, manuais de uso e operações, tempo de garantia
posição espacial dele. Além da melhor visualização espacial, o BIM 3D traz como de equipamentos, fornecedores, entre outros possibilidades.
grande proveito o poder de compatibilização de projetos, onde podemos avaliar onde
estão os conflitos interdisciplinares (SOUZA, 2015).
BIM 8D
31 32
O nível de detalhe é essencialmente a quantidade de detalhes que estão
incluídos no elemento do modelo, por ser apenas uma medida de quantidade,
a suposição é que todas as informações fornecidas são relevantes para o
projeto e, portanto, podem ser confiáveis.
O termo LOD, level of development (do inglês, nível de desenvolvimento) é Fonte: Utilizando BIM, 2020.
“Por vezes, até por questões históricas, o LOD é referido ou interpretado como
nível de detalhe, e não como nível de desenvolvimento.
33 34
Figura 6: Demonstração das escalas LODs em diferentes modelos.
35 36
COMPATIBILIZAÇÃO EM BIM
7
4.1. INTEROPERABILIDADE BIM Processo Colaborativo não BIM
39 40
Diante o exposto, a interoperabilidade BIM, traz a facilidade e agilidade para 4.1.1. EXTENSÃO IFC (INDUSTRY FOUNDATION CLASSES)
o desenvolver dos projetos, pois se houvesse a necessidade de realizar cópias
manuais toda vez que um modelo BIM mudasse de plataforma, desencorajaria Um modelo BIM, e muito mais do que apenas uma volumetria tridimensional,
interações durante a fase de projeto. logo, qualquer objeto, seja o que for (parede, piso, laje, mobiliário, entre outros)
contêm uma hierarquia de estruturas e informações. Um dos principais benefícios de
Processo Colaborativo BIM
BIM se dar pela assertividade e compartilhamento de dados, isso só e possível
devidos os modelos serem munidos de informações pertinentes, como, material,
preço, fabricante, dimensões, entre infinitas outras informações, ficando a cargo do
projetista complementá-las.
Todos Software, seja voltado ao setor de AEC ou não, possui sua própria
estruturação, sua forma de organizar e armazenar os dados desenvolvido em seu
espaço de trabalho, logo fica a cargo da empresa responsável suas formas de leitura
e compartilhamento.
Todos esses softwares possuem suas estruturas internas de dados no
formato proprietário, isto é, cada software possui sua própria extensão, logo eles não
podem realizar a troca de suas informações entre si, a menos que exista um tradutor
universal. O IFC, foi desenvolvido com a finalidade de criar um grande aglomerado de
dados consistentes para representar um modelo de dados de um edifício, com o
objetivo de permitir a troca de informações entre diferentes fabricantes de software
voltados ao setor de construção (EASTMAN et al. 2008).
Por ser um formato de dados neutro e aberto, o IFC está disponível para as
empresas programadoras desenvolverem exportações de dados em IFC. Para isso, a
aplicação precisa ser “IFC compatível”, um processo de certificação fornecido pela
buildingSMART. De acordo com o MakeBIM, atualmente existem aproximadamente
204 softwares certificados como “IFC compatíveis”.
Fonte: Autor, com base nas figuras disponibilizadas no site www.flaticon.com/br, acesso em 10 abr.
de 2021.
41 42
Processo de compartilhamento de dados BIM
Figura 9: Estruturação das informações contida em um modelo BIM, elaborado com o arquivo de
amostra do software NavisWorks.
definição de objetos na nos setores de softwares voltados a AEC, restringindo-se Fonte: Autor, com base nas figuras disponibilizadas no site www.flaticon.com/br, acesso em 10 abr.
de 2021
unicamente à padronização das informações compartilhadas no arquivo.
O desenvolvimento de um modelo de dados de edifícios, como o IFC, é
Diante o exposto, o IFC como centralizador, permite uma troca de informações
relativamente novo, a primeira aplicação concebida com esse conceito foi realizada
precisa, assertiva, com maior qualidade, economia de tempo, sendo responsável por
pela empresa Graphisoft, no seu Software ArchiCAD.
uma abordagem universal e democrático à colaboração para os desenhos e a
construção dos empreendimentos baseados em padrões e fluxos de trabalho livres e
abertos (FARIAS, 2020).
43 44
4.1.2. CLASH DETECTION Exemplo de interferência
E muito comum ocorrerem interferências em obras cujos projetos não foram
compatibilizados e normalmente só são percebidas durante a execução, promovendo
acréscimos no tempo de execução e nos custos da obra. Geralmente isto acontece
quando as obras são executadas sem a compatibilização dos projetos.
O Clash Detection (termo do inglês), é uma etapa que pode acontecer tanto
durante a modelagem do projeto, bem como durante a compatibilização das diferentes
disciplinas e componentes do projeto. Essa busca por interferências consiste na
verificação de possíveis colisões entre os objetos do modelo, ou seja, o processo de
detecção de conflitos entre os elementos que o compõem (THORUS, 2020).
Diante o exposto, tratando-se de um modelo BIM, com modelagem
tridimensional e paramétrica, as colisões são rapidamente encontradas e com maior
velocidade. A automação do clash detection é uma grande vantagem da
compatibilização em modelos BIM. Além disso, é possível que categorias de objetos Figura 11: Estruturação de consulta de colisão entre elementos de um modelo BIM, elaborado no
sejam testados de forma isolada, onde são postos elementos em análise, verificando software Autodesk Revit.
se não tem nenhuma colisão entre os mesmos, assim como todo o projeto pode ser Fonte: Autor, 2021.
Figura 12: Estruturação de relatório de colisão entre elementos de um modelo BIM, elaborado no
software Autodesk Revit.
47 48
5.1 – CENTRO MÉDICO
PSICOPEDAGÓGICO –
Curadoria de Danae
Santibañez
FICHA TECNICA
Localização: Barcelona, Espanha.
Uso: Hospitalar
Área: 1.657,00 m²
Pavimentos: Térrea
Ano: 2015
Arquitetos: Comas-Pont arquitectos
53 54
5.1.4. Circulação
Figura 16: Planta com representação das circulações internas Danae Santibañez pavimento
superior.
Figura 15: Planta com representação das circulações internas Danae Santibañez pavimento térreo. Fonte: ArchDaily editado pelo autor, 2021.
55 56
produzido pela iluminação zenital das estufas nas fachadas sul, funcionando como 5.1.7. Zoneamento Funcional
um sistema bioclimático passivo e natural, assim como o uso da madeira como
O zoneamento da edificação se dar basicamente de ambientes destinado ao
elemento principal no interior da edificação.
atendimento psicopedagógico, como salas de atendimento individual, sala de
A edificação lembra muito a forma de uma fábrica, em todos os seus aspectos,
atendimento coletivo e entre outros
com os acabamentos rústicos, concreto aparente, sistemas de montagem, módulos
pré-fabricados, ventilação passiva e mecânica por meios de lanternins, cobertura
Pavimento térreo
aparente, utilização de telhado em formato de arco.
5.1.6. Técnica Construtiva Figura 19: Planta com representação da setorização internas Danae Santibañez pavimento térreo.
Com formas simples e práticas, o centro hospitalar conta com um sistema de Fonte: ArchDaily editado pelo autor, 2021.
57 58
5.1.8. Ambientes
Pavimento superior
Pavimento térreo
Figura 21: Planta com representação dos ambientes interno Danae Santibañez pavimento térreo.
Figura 20: Planta com representação da setorização internas Danae Santibañez pavimento
superior.
59 60
Pavimento superior 5.1.9. Estudo Bioclimático
Figura 22: Planta com representação dos ambientes interno Danae Santibañez pavimento superior.
61 62
5.1.10. Conforto Térmico 5.1.11. Partido / Relevância para a escolha
O projeto foi planejado de modo atender a necessidade médica para qual foi
designado, levando em consideração os seguintes itens:
- Técnica construtiva modular: a edificação usa de técnicas simples e práticas
quanto a sua composição, formado por módulos independentes, garantido um menor
tempo de obra;
Um sistema energético econômico: a edificação conta com técnicas de
sustentabilidade relativamente fáceis, como captação de água pluviais, sistema de
ventilação passiva e uso de materiais ecologicamente corretos;
- Biofilia: o projeto conta com várias de suas vistas para alguma espaços
verdes, promovendo maior contato de seus pacientes com o espaço externo.
Figura 24: Corte esquemático representando soluções técnicas e executivas para proporcionar maior
conforto interno no inverno - Danae Santibañez.
Figura 25: Corte esquemático representando soluções técnicas e executivas para proporcionar maior
conforto interno no verão - Danae Santibañez.
Imagem 3: Fachada Lateral do centro médico psicopedagógico Danae Santibañez.
Fonte: ArchDaily editado pelo autor, 2015.
Fonte: ArchDaily, 2015 - Fotografia: Adrià Goula.
63 64
Imagem 5: Recepção do centro médico psicopedagógico Danae Santibañez.
Figura 26: Esquema projetual da edificação centro médico psicopedagógico Danae Santibañez.
67 68
5.2.2. Acessos
5.2.1. Localização O acesso principal do hospital, se dar perpendicular a via frontal do terreno a
O edifício está localizado na rua Baquiá, Vila Nova, em São Paulo, SP, Brasil rua Baquiá, tendo outro acesso na lateral direita ao principal, separados por um
foi planejado no local onde era o antigo almoxarifado, sendo uma extensão ala de minijardim.
Figura 28: Planta com acessos a edificação Hospital Compacto CIES Global.
5.2.3. Circulação
71 72
5.2.4. Volumetria e Forma
Figura 29: Planta com representação das circulações internas do Hospital Compacto CIES Global –
pavimento térreo.
Figura 30: Planta com representação das circulações internas do Hospital Compacto CIES Global – Fonte: ArchDaily, 2016.
pavimento superior.
Figura 33: Planta com representação da setorização internas do Hospital compacto CIES Global –
pavimento térreo.
Figura 34: Planta com representação da setorização internas do Hospital compacto CIES Global –
pavimento superior
Pavimento térreo
Figura 35: Planta com representação dos ambientes interno do Hospital Compacto CIES Global – Figura 36: Planta com representação dos ambientes interno do Hospital Compacto CIES Global –
pavimento térreo. pavimento superior.
Fonte: ArchDaily editado pelo autor, 2021. Fonte: ArchDaily editado pelo autor, 2021.
77 78
5.2.8. Estudo Bioclimático 5.2.9. Conforto Térmico
O clima de São Paulo, Brasil se dar da seguinte forma, durante o verão, clima A edificação não conta com grande ou inovadoras solução quanto ao conforto,
e morno e abafado, com forte índice de precipitação e o céu quase sempre encoberto porém os módulos containers foram posicionados de forma a promover a circulação
por nuvens, já o inverno, normalmente conta com um clima ameno, e de céu de ar no seu interior.
parcialmente encoberto. Durante o decorrer do ano, a temperatura varia entre de 13°C
a 28°C e dificilmente é inferior a 10°C ou superior a 32°C.
Figura 38: Corte esquemático representando soluções técnicas e executivas para proporcionar maior
conforto interno - Hospital Compacto CIES Global.
79 80
5.2.10. Relevância para a escolha
81 82
Imagem 11: Sala de Reunião do Hospital Compacto CIES Global.
Imagem 9: Pavimento superior do Hospital Compacto CIES Global. Fonte: ArchDaily, 2016 – fotografia: Rafael Schimidt.
83 84
f
FICHA TECNICA
Localização: Porto Velho - RO, Brasil.
Uso: Hospitalar
Área: 15.000 m²
Pavimentos: 2 pavimentos
Ano: 2017
Arquitetos: Carla Vilhena e João
Lacerda.
Figura 40: Planta de implantação com os acessos a edificação Hospital de Amor Amazônia.
Fonte: Disponibilizado pela equipe técnica do hospital, editado pelo autor 2021.
Figura 39: Mapa de localização Hospital de Amor Amazônia.
87 88
5.3.3. Circulação 5.3.4. Volumetria e Forma
A circulação predominante no Hospital de Amor Amazônia, se dar por meio Referente a forma que dispõem o hospital, o mesmo não destoa do comum,
horizontal, com alguns acessos verticais por meio de elevadores e escadas, com suas individualidades sendo mínimas, o Hospital conta com formas em sua
normalmente nas extremidades dos pavilhões. maioria retangulares disposta em um retângulo principal com um jardim central, que
Em toda sua extensão térrea, a circulação segue de modo linear, com pouca permite maior circulação dos ventos e entrada de luz natural.
segmentação do caminho, sendo a edificação composta de vários corredores e A edificação conta com uso abrangente da cor branca e cinza claro nos limites
acessos pelo lado externo dos jardins. No tocante a circulação dos pavimentos externo, o que torna um pouco monótona quando levado em consideração a escala
superiores, segue de modo semelhante. das formas em paralelepípedos, com exceções de alguns pavilhões que contam com
cores variadas. A edificação conta com várias janelas em fitas no entorno da mesma,
sendo que, na fachada sul tem-se quantidades maiores devido a menor incidência
solar.
89 90
preenchido com material termoacústico, proporciona maior conforte interno na 5.3.7. Ambientes
edificação.
Figura 43: Planta com representação dos ambientes internos da ala de internação do Hospital de
Amor Amazônia pavimento térreo.
Fonte: Disponibilizado pela equipe técnica do hospital, editado pelo autor 2021.
Figura 42: Planta com representação da setorização internas ala de internação Hospital de Amor
Amazônia pavimento térreo.
Fonte: Disponibilizado pela equipe técnica do hospital, editado pelo autor 2021.
LEGENDA
91 92
5.3.8. Estudo Bioclimático 5.3.9. Partido / Relevância para a escolha
O Hospital foi planejado de modo atender a necessidade médica para qual foi
O clima de Porto Velho, se dar da seguinte forma, com predominância do
designado, levando em consideração os seguintes itens:
clima tropical super úmido, nos meses de novembro a março, conta com grande índice
- Técnica construtiva modular: a edificação usa de técnicas simples e práticas
precipitação, e com uma estação seca que dura cerca de três meses, entre junho e
quanto a sua composição, formado por módulos independentes, garantido um menor
agosto. A temperatura média anual é de 25,6 ºC, sendo setembro o mês mais quente,
tempo de obra;
cerca de 26,2 ºC, e julho com o mês mais frio, com média de 24,6ºC.
- Sistema de pavilhões: O conta com um sistema de pavilhões circundando
Como resultado para sua eficiência energética, os módulos que compõem o
um hall principal com um jardim;
Hospital de Amor Amazônia, possuem sistema que permitem o conforto térmico dos
- Biofilia: o projeto conta com várias de suas vistas para alguma espaços
usuários do ambiente internos, tornando a edificação mais agradável aos pacientes e
verdes, promovendo maior contato de seus pacientes com o espaço externo.
funcionários.
93 94
Imagem 18: Técnica construtiva utilizada nas instalações elétricas - Hospital de Amor Amazônia.
Imagem 16: Jardim Interno do Hall Principal - Hospital de Amor Amazônia.
Fonte: Autor, 2020.
Fonte: Autor, 2020.
Imagem 17: Técnica construtiva utilizada no forro - Hospital de Amor Amazônia. Imagem 19: Técnica construtiva utilizada nas instalações hidrossanitárias - Hospital de Amor
Amazônia.
Fonte: Autor, 2020.
Fonte: Autor, 2020.
95 96
DIAGNÓSTICO DA ÁREA
7
6.1. LEGISLAÇÃO, LEIS E NORMAS Por se tratar de uma edificação do tipo hospitalar, o projeto visa o seguimento
da resolução – RDC 50 de 2020, tratamento dos requisitos mínimos e ideais para a
O Presente trabalho seguirá todas as normativas no tocante ao local
composição por inteira da unidade de campanha, assim como as recomendações da
implantado e ao tipo de edificação para qual designada, bem como está em
Organização Mundial da Saúde (OMS).
conformidade com o zoneamento e a Lei Complementar n°97 de 29 de dezembro de
Diante o exposto, e se tratando de uma edificação para o uso hospitalar, e
1999, que rege quanto ao uso e ocupação do solo na cidade de porto velho. Todo
indispensável a adoção desenho universal para com o projeto, sendo assim, a unidade
material, fonte do elaborado, foi baseado nos arquivos, mapa e diretrizes da prefeitura
contará com todos os requisitos exigidos pela NBR 9050, agosto de 2020,
de porto velho, Rondônia.
estabelecendo parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto,
O local a ser implantado a unidade hospitalar de campanha, está situado no
construção, instalação e adaptação de edificações às condições de acessibilidade.
estágio Aluízio Ferreira, na Avenida Farquar, Bairro Arigolândia, Zona ZP I, como
indica a tabela de uso e ocupação do solo.
A tipologia da edificação harmonizar-se no uso conforme descrito E2, 6.2. ÁREA DE INTERVENÇÃO
denominado de instituição diversificada e descrito como atividade de atendimento de
O local de implantação se dará no estágio Aluízio Ferreira, em Porto Velho-
nível hospitalar.
RO. Por se tratar de uma unidade hospitalar de campanha, a mesma necessita de
uma estrutura básica pré-existente, logo, locais com espaços amplos e com
infraestrutura básica, são os mais indicados devido as circunstâncias para qual são
necessárias esse tipo de edificação.
Figura 45: Trecho tabela de regimento urbanístico da cidade de Porto Velho, RO – Quadro 01.
extensão.
99 100
O Terreno, conta com aproximadamente 27 mil metros quadrados e 700 A direção dos ventos
metros lineares de perímetro, sendo o único terreno da quadra em que está situado.
A predominância quanto a direção dos ventos na cidade de Porto Velho, se
Fazendo divisa ao Norte com a rua Senador Álvaro Maia, ao Sul com a rua Benjamin
dá nove meses no sentido Noroeste, e três meses no sentido Sudeste. Quando no
Constant, ao Leste com a Avenida Farquar e ao Oeste com a Rua Rui Barbosa.
sentido Noroeste, período de maior temperatura, pois carrega a massa tropical
Perante o exposto, o estádio Aluízio Ferreira, é um dos locais mais indicados
equatorial, o que acarreta o aumento da temperatura.
na cidade de Porto Velho, para o tipo e necessidade da edificação, por contar com
infraestrutura básica, delimitação do entorno, grande espaço livre (gramado) e
nenhuma restrição legal.
Por se tratar de uma zona que habilita uso conforme descrito R1, R2.01,
R2.02, R3, C1, S1, S2.1, E1 e E2. A predominância se dar por unidades habitacionais,
ainda conta com a existência de instituições e comercio no seu entorno.
Está situado próximo a áreas institucionais como o Tribunal de Justiça,
assembleia legislativa do estado de Rondônia, palácio Rio Madeira, Senai entre outras
unidades.
O local conta com infraestrutura básica, as calçadas e ruas no entorno são
pavimentadas, há a presença de pequenos focos de vegetação e conta com linha de
ônibus.
Figura 46: Mapa de localização Aluízio Ferreira.
101 102
Figura 48: Mapa de ocupação no entorno do estádio Aluízio Ferreira. Figura 50: Mapa de vias no entorno do estádio Aluízio Ferreira.
Fonte: Google Earth editado pelo autor, 2021. Fonte: Google Earth editado pelo autor, 2021.
Fonte: Google Earth editado pelo autor, 2021. Fonte: Google Earth editado pelo autor, 2021.
103 104
ecologicamente corretos. Quanto a gestão dos lixos comuns, todos serão separados
de acordo com sua classe e descartados corretamente.
Fluxo Viário
Segurança
Figura 52: Mapa de maciços arbóreos no entorno do estádio Aluízio Ferreira. Quanto a segurança do local, e um dos quesitos chaves a ser levado em
consideração, pois o local e cercado por todo seu perímetro com um muro totalmente
Fonte: Google Earth editado pelo autor, 2021.
vedado, sem nenhuma comunicação com o exterior, e que como comprovado por
alguns teóricos, fomenta a insegurança do local. Por se tratar de um estádio, a agenda
6.5. IMPACTOS NA CIDADE E ADEQUAÇÃO AO CONTEXTO URBANO
de funcionamento do mesmo (conforme dados levantados), se dar basicamente aos
Com base nos dados e estudos realizados quanto ao tipo de edificação finais de semana e feriado, logo durante os dias uteis, o entorno fica com pouco fluxo
proposta para o sítio, apresentou os seguintes resultados no tocante a possíveis de pessoas. Com a instalação da unidade, o local passaria a ter maiores movimentos
impactos, juntamente com soluções para amenizar e/ou acabar durante todos os períodos do dia, o que acarretaria uma maior segurança para o local
e seu entorno.
Resíduos
105 106
PARTIDO ARQUITETÔNICO
7
7.1. CONCEITOS ARQUITETÔNICOS 7.2. DIRETRIZES PROJETUAIS ADOTADAS
Ventilação Natural
O hospital de campanha Aluízio Ferreira, tem por objetivo o atendimento e
tratamento de pacientes vítimas de covid-19 em caráter de urgência, sendo Proporcionar ambientes levando em consideração o conforto térmico, através
fundamental a praticidade e fluxo dos serviços prestados, a fim de garantir maior de estratégias quanto as formas, vegetações equipamentos mecânicos, e posições
aproveitamento da edificação. estratégicas para proporcionar maior ventilação no interior da edificação.
Diante disso, e fundamental a disposição dos ambientes e circulações de
modo estratégico, a fim de garantir o menor conflito nas circulações e fluxos de
trabalho. Mediante o exposto, o projeto propõe a criação de um ambiente de trabalho,
do qual possibilite o maior aproveitamento das formas, criando um edifício que
obtenha um fluxo de trabalho adequado, uma circulação estratégica e maior
praticidade na execução dos serviços.
Modulação
109 110
Conforto Térmico Solário / Jardins
Dispor de técnicas e métodos com a finalidade de manter a temperatura da Criar ambientes de fuga do estresse do dia a dia para os funcionários e
edificação agradável, evitando a insolação direta na edificação, com a utilização de pacientes, promovendo o contato com o espaço externo, como solário e jardins interno
brises soleil, marquises, entre outras estratégias de bloqueio dos raios solares. aplicando os conceitos de biofilia.
Figura 56: Esquema das estratégias adotadas para prevenção de insolação para a edificação.
111 112
7.3. PROGRAMA DE NECESSIDADES 17 SALAS DE CR (RAIO X - PORTATIL)
Segundo dados levantados, consulta com os regulamentos do ministério da saúde, e 17A - SALA TECNICOS 1 23,00 23,00
17B - DE PROCESSAMENTO -
seguimento das recomendações da ANVISA quanto a edificação de hospitais de
DIGITAL 1 4,00 4,00
campanha, deu-se o seguinte programa de necessidades
18 SALA DE COLETA DE MATERIAL 1 8,00 8,00
HOSPITAL DE CAMPANHA – PROGRAMA DE NECESSIDADES LABORATÓRIO DE ANÁLISES
ÁREA TOTAL 19
Nº AMBIENTE QUANTIDADE CLÍNICAS
(m²) (m²)
19A - COLETA DE SANGUE 1 12,00 12,00
A SETOR DE PRONTO ATENDIMENTO 163,80
19B - RECEPÇÃO DE FEZES / URINA 1 9,60 9,60
1 RECEPÇÃO / ESPERA 1 80,00 80,00
19C - LAVAGEM 1 16,00 16,00
2 SANITÁRIOS
19D - GUARDA DE MATERIAL 1 16,00 16,00
2A - SANITÁRIO MASCULINO 1 11,40 11,40
19E - CHUVEIRO 1 0,81 0,81
2B - SANITÁRIO MASCULINO PCD 1 3,80 3,80
19F - LAVATÓRIO – LAVA-OLHOS 1 0,70 0,70
2C - SANITÁRIO FEMININO 1 11,40 11,40
19G - SALA DE MACA 1 5,80 5,80
2D - SANITÁRIO FEMININO PCD 1 3,80 3,80
2E - SANITÁRIO INFANTIL / D SETOR DE OBSERVAÇÃO 1.152,30
FRALDÁRIO 1 11,40 11,40 POSTO DE ENFERMAGEM /
20
3 SALA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO SERVIÇOS 1 9,90 9,90
2 12,00 24,00
LEITOS DE OBSERVAÇÃO
4 SALA DE ATENDIMENTO SOCIAL 1 7,20 7,20 21
MASCULINA
ÁREA PARA GUARDA DE MACAS / 21A - OBSERVAÇÃO MASCULINA
5 75 9,00 675,00
CADEIRAS DE RODA 2 4,30 8,60
21B - POSTO DE ENFERMAGEM /
DML – DEPÓSITO DE MATERIAL DE
6 SERVIÇOS 3 6,00 18,00
LIMPEZA 1 2,20 2,20
21C - BANHEIRO 5 4,80 24,00
B SETOR DE ATENDIMENTO DE URGÊNCIA 284,80
SALA COLETIVA PARA LEITOS DE
ÁREA EXTERNA DE DESEMBARQUE 22
7 OBSERVAÇÃO FEMININA
DE AMBULÂNCIA 2 21,00 42,00
22A - OBSERVAÇÃO FEMININA 45 9,00 405,00
8 SALA DE HIGIENIZAÇÃO 2 8,00 16,00
22B - POSTO DE ENFERMAGEM /
9 LEITOS DE ISOLAMENTO 24 9,00 216,00 SERVIÇOS 2 3,00 6,00
ÁREA PARA GUARDA DE MACAS / 22C - BANHEIRO
10 3 4,80 14,40
CADEIRAS DE RODA 2 4,30 8,60
DML – DEPÓSITO DE MATERIAL DE E SETOR DE APOIO TÉCNICO E LOGÍSTICO ** 1.807,20
11 CAF – ÁREA PARA ARMAZENAGEM E
LIMPEZA 1 2,20 2,20
C 23 CONTROLE DE MATERIAIS E
SETOR DE APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO 197,71
EQUIPAMENTOS 2 60,00 120,00
ECG – SALA DE
12 CME – CENTRAL DE MATERIAL
ELETROCARDIOGRAFIA 1 9,00 9,00 24
ESTERILIZADO SIMPLIFICADA
13 SALA DE SUTURA / CURATIVOS 1 10,80 10,80
24A - SALA DE LAVAGEM E
SALA DE GESSO / IMOBILIZAÇÃO DE
14 DESCONTAMINAÇÃO DOS
FRATURAS 1 10,00 10,00
MATERIAIS 2 5,80 11,60
15 INALAÇÃO COLETIVA 20 1,60 32,00 24B - SALA DE ESTERILIZAÇÃO DE
SALA DE APLICAÇÃO DE MATERIAIS 2 5,50 11,00
16
MEDICAMENTOS / REIDRATAÇÃO 8 5,00 40,00
113 114
24C - SALA DE ARMAZENAGEM E 38A - QUARTO PLANTÃO TÉCNICOS
DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS DE
ESTERILIZADOS 2 5,40 10,80 ENFERMAGEM 12 8,00 96,00
24D - SALA DE PARAMENTAÇÃO 2 2,50 5,00 38B - BANHEIRO 6 2,60 15,60
25 COPA DE DISTRIBUIÇÃO - SALA DE ESTAR PARA
39 FUNCIONÁRIOS – CORPO
25A - PEQUENA COZINHA 1 4,00 4,00 CLÍNICO 1 16,00 16,00
25B - SALA DE MONTAGEM DE SALA DE ESTAR PARA
CARRINHOS 1 120,00 120,00 40 FUNCIONÁRIOS DA
26 REFEITÓRIO DE FUNCIONÁRIOS 1 250,00 250,00 LIMPEZA 1 12,00 12,00
27 ALMOXARIFADO 1 60,00 60,00 41 ÁREA DE SERVIÇO 1 6,00 6,00
28 ROUPARIA GERAL VESTIÁRIO PARA FUNCIONÁRIOS –
42
28A - SALA DE RECEPÇÃO DE ROUPA MASCULINO
LIMPA 1 6,00 6,00 42A - BANHEIRO MASCULINO 2 3,60 7,20
28B - SALA DE ARMAZENAGEM DE 42B - VESTIÁRIO MASCULINO 1 22,00 22,00
ROUPA LIMPA 1 6,00 6,00 VESTIÁRIO PARA FUNCIONÁRIOS –
28C - SALA DE ARMAZENAGEM DE 43
FEMININO
ROUPA SUJA 1 6,00 6,00
43A - BANHEIRO FEMININO 2 3,60 7,20
29 SALA DE UTILIDADES 1 12,00 12,00
43B - VESTIÁRIO FEMININO 1 22,00 22,00
30 SUBESTAÇÃO ABRIGADA 1 160,00 160,00
SANITÁRIOS PARA FUNCIONÁRIOS E
GRUPO GERADOR – SALA PARA 44
ACOMPANHANTES 3 3,20 9,60
31 EQUIPAMENTOS DE GERAÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA ALTERNATIVA 1 60,00 60,00 45 ABRIGO EXTERNO DE RESÍDUOS -
ÁREA PARA CENTRAL GASES 45A - LIXO COMUM 1 45,00 45,00
32
(CILINDROS) 1 34,00 34,00
45B - LIXO HOSPITALAR 1 45,00 45,00
33 MANUTENÇÃO 1 14,00 14,00
46 ESTACIONAMENTO
MORGUE – SALA PARA GUARDA
34 46A - CARROS – FUNCIONÁRIOS 15 25,00 375,00
TEMPORÁRIA DE CADÁVERES 1 36,00 36,00
ÁREA EXTERNA PARA EMBARQUE 46B - MOTOS – PÚBLICO 10 3,00 30,00
35
DE CARRO FUNERÁRIO 1 21,00 21,00 46C - MOTOS - FUNCIONÁRIOS 5 3,00 15,00
QUARTO DE PLANTÃO PARA 46D - BICICLETAS – PÚBLICO 10 2,00 20,00
36
FUNCIONÁRIOS – MÉDICOS
46E - BICICLETAS – FUNCIONÁRIOS 5 2,00 10,00
36A - QUARTO PLANTÃO MÉDICO 4 10,00 40,00
F SETOR DE APOIO ADMINISTRATIVO 83,60
36B - BANHEIRO 4 2,60 10,40
47 SALA DE DIREÇÃO 1 16,00 16,00
QUARTO DE PLANTÃO PARA
37 48 SALA DE REUNIÕES 1 20,00 20,00
FUNCIONÁRIOS – ENFERMEIROS
37A - QUARTO PLANTÃO SAME – SERVIÇO DE ARQUIVO
49
ENFERMEIROS 6 8,00 48,00 MÉDICO E ESTATÍSTICA 1 15,00 15,00
37B - BANHEIRO 3 2,60 7,80 SALA ADMINISTRATIVA, PONTO,
50
PROTOCOLO, MONITORAMENTO 1 12,00 12,00
QUARTO DE PLANTÃO PARA
38 FUNCIONÁRIOS – TÉCNICOS DE 51 TI – TECNOLOGIA DE INFORMÁTICA 1 12,00 12,00
ENFERMAGEM 52 POSTO POLICIAL -
52A - POSTO POLICIAL 1 6,00 6,00
115 116
52B - BANHEIRO 1 2,60 2,60 7.4. FLUXOGRAMA / SETORIZAÇÃO
A forma como qual a edificação se encontra disposta no terreno, fora levando Com base nas necessidades, levando em consideração os sistemas
em consideração vários fatores, como orientação solar, direção dos ventos construtivos adotados, a biofilia, ventilação natural e conforto termoacústico, a
dominantes, disposição do gramado e os acessos. disposição dos leitos de internação dispõem da seguinte configuração previa, para
Como elemento principal, as Leitos ficaram disposto com sua fachada maior melhor aproveitamento das diretrizes citadas.
para as orientações norte e sul, a fim de evitar insolação e com um jardim entre as
alas para maior circulação dos ventos.
LEGENDA
119 120
7.6. TÉCNICAS CONSTRUTIVAS E MATERIAIS ADOTADOS
Paredes
Piso
121 122
Cobertura
Fonte: https://www.interpiso.ind.br/fabrica-piso-elevado
Teto
Para o teto, serão utilizados sistema modular de EPS, fixado sob perfis de
alumínio, com junta de união em pvc, com acabamento texturizado em gesso.
Fonte: http://www.acoplano.com.br/blog/entenda-o-que-sao-as-telhas-termoacusticas
Acabamentos
O presente trabalho de conclusão de curso surgiu como uma ideia do autor Bitencourt, Fábio. O Manual de Conforto Ambiental em Estabelecimentos
para auxiliar no processo de construções de hospitais de campanha devido o atual Assistenciais de Saúde – Anvisa, 2014. Disponível em:
https://issuu.com/fabiobitencourt/docs/anvisa_._manual_conforto_ambiental. Acesso
cenário da pandemia e do colapso do sistema de saúde brasileiro. Portanto, o principal em 20 de abril de 2021.
foco do desenvolvimento deste trabalho foi demonstrar como o sistema BIM auxilia, Cesare Antônio. ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A METODOLOGIA
compatibiliza e agiliza os processos de construção e gestão, gerando então menos TRADICIONAL E A METODOLOGIA BIM EM UM ESTUDO DE CASO: reforma
geral de bloco residencial na Base Aérea de Florianópolis, 2021. IFSC - Instituto
gasto e desperdício de tempo e recursos.
Federal de Santa Catarina. Disponível em:
Desse modo, já que, assim como mencionado no parágrafo acima, o Brasil https://repositorio.ifsc.edu.br/bitstream/handle/123456789/2057/TCC%20Engenharia
enfrenta uma crise no sistema de saúde, nada mais ideal do que utilizar as %20Civil%20-%20Cesare%20Grillo%20Floriano.pdf?sequence=1. Acesso em 18 de
maio de 2021.
ferramentas que essa metodologia proporciona para que as obras fiquem prontas e
Natalia Carneiro, Ana Carolina. O USO DA METODOLOGIA BIM 4D E BIM 5D
corretas o mais rápido possível. Então, de acordo com todos os conceitos explicados
PARA O GERENCIAMENTO DE OBRAS: REVISÃO SISTEMÁTICA DA
e concebidos anteriormente, na etapa seguinte do desenvolvimento acadêmico deste LITERATURA, 2020 – EasyChair Preprint. Disponível em
trabalho será apresentado o anteprojeto de nosso hospital de campanha. https://wvvw.easychair.org/publications/preprint_download/nx6D. Acesso em 20 de
abril de 2021.
Gonçalves, Diana. Couto, J. Pedro. Silva, João Marcelo. Associação da
metodologia BIM aos métodos ágeis na gestão de projetos de construção,
2020 – FEUP Universidade do Porto, Faculdade de Engenharia. Disponível em:
https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/70671. Acesso em 19 de abril de
2021.
Pereira, Fernanda Alves. Influência da estratégia de ventilação natural no
desempenho termoenergético de edifícios de escritórios de modo misto –
Unicamp Universidade Estadual de Campinas, Faculdade Engenharia Civil,
Arquitetura e Urbanismo, 1991. Disponível em:
http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/334376. Acesso em 28 de maio
de 2021.
Eastman, Chuck. BIM handbook: A guide to building information modeling for
owners, managers, designers, engineers and contractors, 2008.
Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Recomendações para unidade
hospitalares de campanha, 2020. Disponível em: < https://www.gov.br/anvisa/pt-
br>. Acesso em 26 de maio de 2021.
Mendonça, Francisco. ClimAtoloGia, noções básicas e climas do Brasil, 2007.
Ministeria da Saude. RESOLUÇÃO-RDC Nº 50, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2002.
Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/rdc0050_21_02_2002.html.
Acesso em 24 de maio de 2021.
125 126
Autodesk, O que é BIM?, 2018. Disponível em: 10. Lista de Figuras
https://www.autodesk.com.br/solutions/bim/benefits-of-bim. Acesso em 02 de junho
de 2021. Figura 1: Software Radar CH evidenciando o desenvolvimento e as capacidades de
modelagem BIM em 1984 ......................................................................................... 23
Aires, Ruth. HOSPITAL DE CAMPANHA COMO SOLUÇÃO EMERGENCIAL PARA Figura 2: Demonstração das informações de uma parede e seu comportamentos
O ATENDIMENTO HOSPITALAR DE PACIENTES INFECTADOS PELA COVID19, quanto a alterações no Software Autodesk Revit. ..................................................... 29
2020. FAESF – Faculdade de Educação São Francisco. Disponível em: Figura 3: Demonstração das informações de uma parede e seu comportamentos
https://www.faesfpi.com.br/revista/index.php/faesf/article/view/114. Acesso em 20 de quanto a alterações no Software Autodesk Revit. ..................................................... 30
abril de 2021. Figura 4: Demonstrando as dimensões do BIM. ....................................................... 33
Figura 5: Escalas LODs aplicada em um modelo arquitetônico. ............................... 34
Figura 6: Demonstração das escalas LODs em diferentes modelos. ........................ 35
Figura 7: Esquema do processo colaborativo não BIM. ............................................ 40
Figura 8: Esquema do processo de interoperabilidade BIM. ..................................... 41
Figura 9: Estruturação das informações contida em um modelo BIM, elaborado com
o arquivo de amostra do software NavisWorks. ........................................................ 43
Figura 10: Esquema do processo de interoperabilidade BIM. ................................... 44
Figura 11: Estruturação de consulta de colisão entre elementos de um modelo BIM,
elaborado no software Autodesk Revit. ..................................................................... 46
Figura 12: Estruturação de relatório de colisão entre elementos de um modelo BIM,
elaborado no software Autodesk Revit. ..................................................................... 46
Figura 13: Mapa de localização do centro médico psicopedagógico Danae
Santibañez. ............................................................................................................... 53
Figura 14: Planta com acessos a edificação - Danae Santibañez............................. 54
Figura 15: Planta com representação das circulações internas Danae Santibañez –
pavimento térreo. ...................................................................................................... 55
Figura 16: Planta com representação das circulações internas Danae Santibañez –
pavimento superior. ................................................................................................... 56
Figura 17: Fachada Sul e corte esquemático - Danae Santibañez. .......................... 57
Figura 18: Fachada Sul e corte esquemático - Danae Santibañez. .......................... 57
Figura 19: Planta com representação da setorização internas Danae Santibañez –
pavimento térreo. ...................................................................................................... 58
Figura 20: Planta com representação da setorização internas Danae Santibañez –
pavimento superior. ................................................................................................... 59
Figura 21: Planta com representação dos ambientes interno Danae Santibañez –
pavimento térreo. ...................................................................................................... 60
Figura 22: Planta com representação dos ambientes interno Danae Santibañez –
pavimento superior. ................................................................................................... 61
Figura 23: Mapa de localização do centro médico psicopedagógico Danae
Santibañez. ............................................................................................................... 62
Figura 24: Corte esquemático representando soluções técnicas e executivas para
proporcionar maior conforto interno no inverno - Danae Santibañez. ....................... 63
Figura 25: Corte esquemático representando soluções técnicas e executivas para
proporcionar maior conforto interno no verão - Danae Santibañez. .......................... 63
Figura 26: Esquema projetual da edificação centro médico psicopedagógico Danae
Santibañez. ............................................................................................................... 66
Figura 27: Mapa de localização do Hospital Compacto CIES Global. ....................... 71
127 128
Figura 28: Planta com acessos a edificação Hospital Compacto CIES Global. ........ 72 Figura 61: Esquema de modulação dos leitos de isolamento. ................................ 120
Figura 29: Planta com representação das circulações internas do Hospital Compacto Figura 62: Fotomontagem, demonstrando utilização da telha termoacústica para
CIES Global – pavimento térreo. ............................................................................... 73 fechamento de parede. ........................................................................................... 121
Figura 30: Planta com representação das circulações internas do Hospital Compacto Figura 63: Esquema de composição sistema light steel frame................................ 122
CIES Global – pavimento superior. ........................................................................... 73 Figura 64: Esquema composição telha termoacústica. ........................................... 124
Figura 31: Fachada Frontal do Hospital Compacto CIES Global. ............................. 74
Figura 32: Corte esquemático do Hospital Compacto CIES Global. ......................... 75
Figura 33: Planta com representação da setorização internas do Hospital compacto
CIES Global – pavimento térreo. ............................................................................... 76
Figura 34: Planta com representação da setorização internas do Hospital compacto
CIES Global – pavimento superior ............................................................................ 76
Figura 35: Planta com representação dos ambientes interno do Hospital Compacto
CIES Global – pavimento térreo. ............................................................................... 77
Figura 36: Planta com representação dos ambientes interno do Hospital Compacto
CIES Global – pavimento superior. ........................................................................... 78
Figura 37: Mapa de localização do Hospital Compacto CIES Global. ....................... 79
Figura 38: Corte esquemático representando soluções técnicas e executivas para
proporcionar maior conforto interno - Hospital Compacto CIES Global. ................... 80
Figura 39: Mapa de localização Hospital de Amor Amazônia. .................................. 87
Figura 40: Planta de implantação com os acessos a edificação – Hospital de Amor
Amazônia. ................................................................................................................. 88
Figura 41: Planta com representação das circulações da ala de internação do
Hospital de Amor Amazônia – pavimento térreo. ...................................................... 89
Figura 42: Planta com representação da setorização internas ala de internação
Hospital de Amor Amazônia – pavimento térreo. ...................................................... 91
Figura 43: Planta com representação dos ambientes internos da ala de internação
do Hospital de Amor Amazônia – pavimento térreo. ................................................. 92
Figura 44: Mapa de localização do Hospital de Amor Amazônia. ............................. 93
Figura 45: Trecho tabela de regimento urbanístico da cidade de Porto Velho, RO –
Quadro 01. ................................................................................................................ 99
Figura 46: Mapa de localização Aluízio Ferreira. .................................................... 101
Figura 47: Gráfico direção dos ventos na cidade de Porto Velho............................ 102
Figura 48: Mapa de ocupação no entorno do estádio Aluízio Ferreira. ................... 103
Figura 49: Mapa de altura de gabarito no entorno do estádio Aluízio Ferreira. ....... 103
Figura 50: Mapa de vias no entorno do estádio Aluízio Ferreira. ............................ 104
Figura 51: Mapa de hierarquia viária no entorno do estádio Aluízio Ferreira. ......... 104
Figura 52: Mapa de maciços arbóreos no entorno do estádio Aluízio Ferreira. ...... 105
Figura 53: Esquema das estratégias adotadas para elaboração do projeto. .......... 109
Figura 54: Esquema das estratégias adotadas para ventilação natural. ................. 110
Figura 55: Esquema das estratégias adotadas de modulação para a edificação.... 110
Figura 56: Esquema das estratégias adotadas para prevenção de insolação para a
edificação. ............................................................................................................... 111
Figura 57: Tripé da sustentabilidade. ...................................................................... 111
Figura 58: Esquema biofilia. .................................................................................... 112
Figura 59: Fluxograma Hospital de Campanha. ...................................................... 118
Figura 60: Estudo de manchas hospital de campanha - Estádio Aluízio Ferreira. .. 119
129 130
11. Lista de Imagens
131