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BRASIL E MUNDO

Desmistificando o BIM: Esclarecendo


mitos sobre a implantação

VOLUME 2
Bem-vindo ao E-book da Autodoc.
Confira respostas às principais dú-
vidas relacionadas à modelagem da
informação da construção.
Apresentação
Na atualidade, no universo da construção civil, o Building Information Modelling
(BIM) é, sem dúvidas, a tecnologia mais discutida em função do seu alcance e das
transformações que pode proporcionar.

Interessada em produtividade, em projetos mais precisos e em maior controle


sobre os recursos utilizados, a indústria da construção nacional vem aderindo
gradativamente a essa transformação. O protagonismo adquirido pelo BIM
também se explica pela imposição de alguns contratantes, que passaram a con-
dicionar o uso da modelagem da informação à participação de concorrências.

Se por um lado a importância e os impactos gerados pelo BIM são enormes, por
outro também são muitas as dúvidas dos profissionais sobre essa plataforma.

Este E-book visa esclarecer, de forma bastante objetiva, os principais questiona-


mentos que envolvem a modelagem da informação. Elaborado com o apoio de
especialistas no assunto e inspirado nas estruturas dos FAQs (Frequently Asked
Questions), este material foi idealizado para os profissionais que estão em
etapas iniciais ou intermediárias de suas jornadas de implantação.

O objetivo é oferecer uma referência de consulta fácil a engenheiros, arquitetos,


gestores, profissionais de planejamento e orçamento, bem como a estudantes.
Também esperamos colaborar para a difusão de conhecimento sobre essa tecno-
logia que já deixou de ser uma tendência, para se tornar realidade na indústria da
construção.

Tenha uma excelente leitura!


Sumário

05 Capítulo 01
Conceitos básicos relacionados
ao BIM

17 Capítulo 02
Derrubando mitos associados à
implantação da modelagem da
informação

24 Capítulo 03
Principais fontes de informação

27 Colaboração
técnica
Capítulo 1

CONCEITOS BÁSICOS
RELACIONADOS AO BIM
DESMISTIFICANDO O BIM

O BIM é um processo de trabalho que tem como suporte uma infinidade de


ferramentas computacionais, uma série de siglas e termos novos, além de
impor um novo fluxo de trabalho às empresas. Por isso, é natural que a mo-
delagem da informação da construção seja acompanhada de muitas dúvi-
das. Confira a seguir alguns temas e termos que ainda geram confusão
entre os profissionais da construção civil:

O que é BIM?

Encontramos na teoria algumas definições sobre o que é a modelagem da


informação da construção. O BIM Handbook, por exemplo, fala em "tecnolo-
gia de modelagem e um conjunto associado de processos para produzir,
comunicar e analisar modelos de construção." A Câmara Brasileira da
Indústria da Construção (CBIC) adota a definição do professor Bilial Succar
(University of Newcastle). Segundo ele, “o BIM é um conjunto de políticas,

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DESMISTIFICANDO O BIM

processos e tecnologias que, uma vez combinados, geram uma metodolo-


gia para gerenciar o processo de projetar uma edificação ou instalação e
ensaiar seu desempenho, gerenciar as suas informações e dados, utilizan-
do plataformas digitais, através de todo seu ciclo de vida”. Isso significa
que, mais do que um conjunto de licenças de softwares, o BIM é um proces-
so evolutivo baseado em gestão da informação e em colaboração.

Que benefícios o BIM agrega?

Do ponto de vista do contratante, as principais vantagens da modelagem


da informação da construção decorrem da redução de prazos e custos e da
maior transparência no processo proporcionada pela melhor visualização
do projeto.

Outros benefícios importantes são a manutenção de ativos facilitada, a


possibilidade de usar os modelos em processos de comunicação com
stakeholders e a antecipação de riscos.

Para as construtoras, a modelagem da informação da construção colabora


não apenas com a verificação de interferências nos projetos, como pode ser
integrada a ferramentas de planejamento e orçamentação. O modelo pode
incorporar informações sobre cronograma, sequência de obra, fases de
implantação, além de gerar quantitativos e orçamentos bastante asserti-
vos.

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DESMISTIFICANDO O BIM

Para os escritórios de projeto, o BIM também


pode proporcionar benefícios relevantes. Entre
eles, agilidade, redução de revisões, diminuição
de erros e maior produtividade.

Na fase de uso dos edifícios, o BIM pode auxiliar


os gestores a prever o comportamento do em-
preendimento durante sua operação, monitorar o
desempenho dos equipamentos, programar ma-
nutenções preventivas e compartilhar as infor-
mações necessárias para os prestadores de ser-
viços, como a localização exata do equipamento
com problema.

O BIM tem grande contribuição, ainda, em proje-


tos de construção off-site, gerando informações
confiáveis para a produção de componentes ou
módulos industrialmente.

Quais são os pilares do BIM?

O BIM requer interoperabilidade, parametria e colaboração. “Sem esse tripé,


uma empresa pode até usar um software de modelagem, mas não está
fazendo BIM”, explica a arquiteta Miriam Addor. A parametria permite a
melhor acurácia entre todas os sistemas de visualização de um projeto e

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DESMISTIFICANDO O BIM

também ajuda nos processos de colaboração, além de permitir a atualiza-


ção constante e automática dos objetos do modelo BIM.

1º 2º 3º
ITEROPERABILIDADE PARAMETRIA COLABORAÇÃO

O que não é BIM?

Segundo o professor Charles Eastman, autor do BIM Handbook, há uma


série de situações que embora pareçam, não podem ser consideradas BIM.
São elas:

Modelos que contenham apenas dados 3D e nenhum ou poucos atribu-


tos dos objetos;

Modelos que não suportem comportamento paramétrico dos objetos;

Modelos compostos por múltiplos arquivos 2D integrados, emulando


modelos 3D;
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DESMISTIFICANDO O BIM

Modelos que permitam mudanças dimensionais em uma vista, mas não


alterem automaticamente as outras;

Softwares e modelos 3D que não operem como gestores de banco de


dados integrados.

O que é interoperabilidade?

Trata-se de uma característica de um produto ou sistema, cujas interfaces


são completamente compreendidas para trabalhar com outros produtos ou
sistemas, presentes ou futuros, sem quaisquer restrições. Em tecnologia da
informação, o termo é usado para descrever a capacidade de diferentes
programas de trocar dados através de um conjunto comum de formatos.

Para um sistema ser considerado interoperável, ele deve trabalhar com pa-
drões abertos. “A interoperabilidade permite que todos os envolvidos na
execução de um empreendimento trabalhem de forma colaborativa na pro-
dução de um modelo tridimensional e parametrizado, permitindo extrair
informações essenciais para tomada de decisões”, explica a arquiteta
especialista em BIM, Miriam Addor.

O que é Open BIM?

O termo refere-se à possibilidade de trabalhar em equipe, mesmo quando


os profissionais envolvidos utilizam softwares de fabricantes e com exten-
sões de arquivos diferentes. Trata-se de uma iniciativa da organização sem

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DESMISTIFICANDO O BIM

fins lucrativos buildingSMART e de vários fornecedores para garantir a inte-


roperabilidade entre os sistemas BIM.

IFC <-> BCF


(Industry Foundation (BIM Collaboration
Class) Format)

O Open BIM é viabilizado por dois formatos: o IFC (Industry Foundation


Class), abordado pela norma ISO 16.739, e o BCF (BIM Collaboration Format),
desenvolvido para criar um fluxo de trabalho que permita a comunicação
eficiente entre projetistas e coordenadores através de padrões internacio-
nais abertos. “Ao criar uma linguagem comum, o Open BIM é usado para
transporte do modelo entre um software e outro”, resume a professora da
Unicamp, Regina Ruschel.

O que é o CDE e qual é sua importância para o BIM?

Para dar suporte às necessidades de colaboração e comunicação entre os


envolvidos nos trabalhos BIM, há o CDE (Commom Data Environment), em
português ambiente comum de dados. A norma ISO 19.560, que orienta
como estruturar os processos para a gestão da informação com o uso do
BIM, descreve o CDE como uma plataforma necessária para o compartilha-
mento de informações do processo de entregas dos produtos desenvolvi-
dos através da metodologia BIM.
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DESMISTIFICANDO O BIM

O CDE é um repositório digital que consiste em uma única fonte de informa-


ções para qualquer projeto, usado para coletar, gerenciar e disseminar toda
e qualquer informação. Ao centralizar as informações, o CDE melhora a
comunicação e a colaboração entre todas as partes interessadas e eleva a
produtividade, além de diminuir os erros de projeto e evitar problemas de
compatibilidade.

Quais manuais devem ser elaborados para subsidiar uma implantação


BIM?

“O BIM requer planejamento e organização, além de um Plano de Execução


estruturado”, comenta a arquiteta Miriam Addor. Ela lembra que uma
implantação bem consolidada requer documentos para alinhar expectati-
vas e evitar desgastes entre os diferentes agentes envolvidos na produção,
uso e gestão do modelo. Nesse sentido, há três documentos valiosos: o BIM
implementation plan — BIP, o BIM execution plan — BEP e o BIM mandate.

O que é o plano de implementação BIM?

O plano de implementação (BIM implementation plan) define políticas, pro-


cedimentos, objetivos, estratégias e ações para garantir que os fluxos de
trabalho sejam gerenciados com sucesso. Ele deve responder questões
como: qual a meta de utilização do BIM para a empresa? Em quais projetos
a empresa pretende utilizar o BIM? Qual o prazo de implementação?

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DESMISTIFICANDO O BIM

O que é o plano de execução BIM?

Já o BIM execution plan traz diretrizes e critérios para implantar a modela-


gem da informação em um projeto específico. Ele define, por exemplo, quais
serão os usos do modelo, as responsabilidades durante o desenvolvimento
de projeto, marcos e entregas de projeto, como vai ser feita a coordenação
BIM, quais serão os softwares a serem utilizados, o plano de comunicação,
entre outros aspectos.

E o BIM mandate?

Fundamental para quem contrata projetos, o BIM mandate é um manual


onde são detalhados diretrizes, especificações e padrões esperados dos
modelos BIM. Esse documento apresenta informações específicas sobre os
entregáveis exigidos para as empresas de projeto, bem como o nível de pro-
fundidade esperados. O BIM mandate define, por exemplo, extensões de en-
tradas e saídas, softwares utilizados e versões, o nível de desenvolvimento
do modelo em cada etapa de entrega (LOD) e as documentações entregues
pelos projetistas.

O que são os LODs (Nível de desenvolvimento de um modelo)?

Tratam-se de diretrizes para identificar quais informações incluir em um


modelo durante o processo de design e construção. São cinco níveis de
LOD:

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DESMISTIFICANDO O BIM

Nível: 100 Nível: 200


O modelo é representado como um Os elementos possuem geometrias
estudo de massa e os seus elementos com dimensões, formas, quantidade e
podem ser representados graficamen- localização próximas aos reais;
te por símbolos, linhas ou volumes
genéricos;

Nível: 300 Nível: 400


Possuem geometrias com dimensões, Os elementos do modelo podem ser
formas, quantidade e localização que utilizados para gerar documentos de
refletem as condições reais do empre- fabricação e/ou montagem para a
endimento; construção;

Fonte: Guia AsBEA - Boas práticas em BIM - Fascículo II


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DESMISTIFICANDO O BIM

Nível: 500
É o modelo as built.

Quais são os níveis de maturidade e colaboração em projetos BIM?

A modelagem 3D implica em quatro níveis distintos de maturidade e cola-


boração. O primeiro refere-se às empresas que utilizam processos tradicio-
nais, com CAD e plantas. No nível 2, o BIM já é utilizado por alguns projetis-
tas, mas sem colaboração no projeto. Somente no nível 3 os times e depar-
tamentos usam o BIM e conseguem trabalhar colaborativamente e compar-
tilhar informações no próprio modelo. No nível 4, o mais avançado, a colabo-
ração entre a equipe interna e parceiros externos não só acontece plena-
mente, como se dá na nuvem. No Brasil, a maior parte das empresas que
utiliza a modelagem da informação encontra-se entre os níveis 2 e 3.

Qual é o futuro do BIM?

“O BIM é a porta de entrada para diversas tecnologias associadas à Cons-


trução 4.0. Ele é a nossa ligação com esse universo que vai nos permitir ter
cidades, casas e edifícios inteligentes”, analisa a professora Regina Rus-
chel, da Unicamp. Segundo ela, o BIM é um veículo capaz de maximizar as

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DESMISTIFICANDO O BIM

oportunidades de industrialização da construção e de gerar uma indústria


mais automatizada e saudável para seus trabalhadores.

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Capítulo 2

DERRUBANDO MITOS
ASSOCIADOS À IMPLANTAÇÃO
DA MODELAGEM DA
INFORMAÇÃO
DESMISTIFICANDO O BIM

Em função de sua complexidade e por envolver muitos conceitos novos, o


BIM é cercado por alguns mitos que precisam ser desconstruídos. Confira a
seguir alguns esclarecimentos a pontos bastante relevantes:

O BIM só serve para projetos complexos e empresas de



grande porte

Aderir a um processo de trabalho baseado em BIM pode parecer, em um pri-


meiro momento, um passo grande demais para quem opera com pequenos
orçamentos, margens estreitas e equipes reduzidas. Só que o BIM já não é
um diferencial a ser oferecido ou apenas algo desejável. Trata-se de uma
necessidade para quem não quer ficar para trás e ser alijado de licitações e
concorrências.

Para o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas),


“o BIM representa redução de custos na obra, transparência no planejamen-
to e precisão nos custos e cronogramas. Portanto, proporciona maior efici-
ência e confiabilidade”. Ainda conforme o Sebrae, com base em dados de
2014 da McGraw-Hill Construction, obras que utilizam a plataforma BIM
conseguem uma redução de 22% no custo de construção, de 33% no tempo
de projeto e execução e de 38% de reclamações após a entrega da obra ao
cliente. Todos esses ganhos são resultantes da diminuição de erros, incon-
sistências e incompatibilidades, e independem do porte do projeto.

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DESMISTIFICANDO O BIM

“Há muitos casos de autônomos e pequenas empresas que conseguiram


migrar para o BIM. Mas esta é uma transformação que requer planejamento,
investimento em treinamento, em licenças e em transformação da prática”,
comenta a professora da Unicamp, Regina Ruschel. Ela recomenda às em-
presas de menor porte começar investindo em especialização. “A ideia é
fazer uma implementação gradativa, à medida que esses profissionais vão
adquirindo mais conhecimento”, continua Ruschel.

2º Trabalhar com BIM demora muito

Um dos valores intrínsecos ao BIM é gerar ganhos de produtividade. Mas no


início da migração do 2D para a modelagem da informação, o retorno sobre
o investimento (ROI) geralmente diminui. “Há uma curva de aprendizado que
precisa ser considerada. Nesse período, podem ser registradas perdas de

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DESMISTIFICANDO O BIM

eficiência e de tempo”, alerta Regina Ruschel, lembrando que com orienta-


ção adequada, essa transição pode ser mais tênue e os ganhos com o BIM
serem antecipados.

A implementação do BIM sem planejamento é causa de resultados indese-


jáveis, como atrasos nas entregas, perda de produtividade e desmotivação
da equipe. Por isso, para quem está em início de jornada, uma boa prática é
escolher como piloto um projeto mais simples e com prazo maior.

Também é muito importante rever previamente os processos internos,


incluindo a revisão de contratos e corrigir falhas de comunicação. Isso
porque o BIM só consegue ter uma implantação sólida quando as tecnolo-
gias estão apoiadas em processos de gestão consistentes.

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DESMISTIFICANDO O BIM

3º O BIM é uma moda passageira

“O BIM definitivamente não é uma moda. Ele é o instrumento de trabalho do


momento, assim como o lápis e a prancheta foram um dia”, comenta a pro-
fessora Regina Ruschel. Ela ressalta que para atender as exigências atuais
por sustentabilidade, agilidade e produtividade, não é mais possível proje-
tar como antigamente. “Hoje estamos falando sobre como implementar o
BIM, mas logo estaremos no estágio de debater como extrair outros valores
da modelagem da informação”, continua a professora da Unicamp.

4º Há muitos obstáculos à implantação BIM

É verdade que há muitas barreiras à


adoção de uma tecnologia de mode-
lagem tão transformadora. A come-
çar pelo fato de o BIM exigir mudan-
ças profundas nas equipes de traba-
lho e no organograma empresarial. “A
transformação efetivamente está
mais nas pessoas do que na contra-
tação de softwares”, afirma a enge-
nheira Ana Cecília Ribeiro, CEO da
Autodoc. Ela explica que ainda é
muito difícil para o empreendedor
fazer a conta e entender que o BIM
pode dar lucro.

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DESMISTIFICANDO O BIM

O sucesso da implantação BIM passa, também, por um processo de tropica-


lização. Vale lembrar que os softwares de modelagem foram idealizados
para a realidade do hemisfério norte.

A arquiteta Miriam Addor ressalta, ainda, a necessidade de uma mudança


de cultura. “Há no Brasil, o hábito de protelar a tomada de decisão em proje-
to e de colocar informações genéricas. Mas o BIM requer antecipação. Inde-
pendentemente do porte do projeto, ele precisa ter, pelo menos, os itens da
curva ABC definidos para só então iniciar a modelagem”, analisa Addor,
lembrando que por aqui muitas definições ainda são postergadas para a
fase final de projeto, o que atrapalha extrair as vantagens da modelagem da
informação.

5º O BIM requer investimentos pesados

O BIM demanda investimentos em plataforma tecnológica (hardware, rede,


capacidade de armazenamento e de nuvem), softwares (licenças, assinatu-
ras), treinamento e em infraestrutura de compartilhamento de dados. Há,
ainda, investimentos para adaptar a gestão de projetos e na mudança de
fluxos de trabalho.

Algumas vezes, a carência de recursos inviabiliza o uso do BIM. “Vemos que


muitas empresas têm interesse na tecnologia, mas poucas estão dispostas
a pagar efetivamente para ter o BIM implantado do início do fim do processo
de projetos”, comenta Ana Cecília Ribeiro, da Autodoc.

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DESMISTIFICANDO O BIM

É importante, porém, considerar que a introdução da modelagem da infor-


mação precisa estar alinhada à estratégia da empresa. O BIM não deve ser
pensado como um fator de custo, mas como algo que cria valor para a em-
presa. Além disso, é necessário quantificar com o máximo de precisão pos-
sível os benefícios do BIM para o negócio — como menor tempo de projeto,
diminuição de retrabalho, melhor qualidade dos projetos e oportunidades
de conquistar novos clientes.

23
Capítulo 3

PRINCIPAIS FONTES DE
INFORMAÇÃO SOBRE BIM
DESMISTIFICANDO O BIM

Há muita informação no Brasil e no mundo sobre a modelagem da informa-


ção. Listamos a seguir algumas referências sólidas que, na visão da Auto-
doc, são boas fontes para se manter atualizado:

1 Guia AsBEA Boas Práticas em BIM (clique aqui)


Disponível para download gratuito, a publicação se divide em fascículos que
tratam da estruturação dos escritórios de projeto para a implantação do
BIM e do planejamento e execução do fluxo de projetos.

2 Coletânea BIM da CBIC (clique aqui)


Composta por cinco volumes, também disponível para download gratuito,
foi elaborada pelo consultor da CBIC, Wilton Catelani. A publicação é uma
parceria entre a Câmara da Construção e o Senai Nacional.

3 BIM Fórum Brasil (clique aqui)


Associação civil de âmbito nacional, neutra, sem fins lucrativos, que reúne
os diversos agentes da cadeia produtiva da construção interessados na
disseminação do BIM.

4 Estratégia BIM BR (clique aqui)


Movimento lançado em maio de 2018 pela ABDI (Agência Brasileira de De-
senvolvimento Industrial) para difundir o uso da modelagem da informação.

5 “Manual de BIM. Um Guia de Modelagem da Informação da Construção


para Arquitetos, Engenheiros, Gerentes, Construtores e Incorporadores”
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DESMISTIFICANDO O BIM

— Este é um dos livros sobre BIM escritos pelos grandes pioneiros no uso
da tecnologia: Chuck Eastman, Paul Teicholz, Rafael Sacks e Kathleen
Liston. Editado pela Bookman, a terceira edição em português tem revisão
técnica dos brasileiros Eduardo Toledo Santos e Sergio Scheer.

6 “BIM and Construction Management: Proven Tools, Methods, and Work-


flows” — Para quem lê inglês, vale conferir esse livro de Brad Hardin e
Dabe McCool. O título da Editora Wiley descreve uma abordagem
focada em resultados e mostra como incorporar o BIM e outras tecnolo-
gias em todas as fases do gerenciamento de construção.

7 BIM Excellence
Página do BIM Iniciative, grupo de pesquisadores voluntários da indústria e
da academia dedicado à geração de conhecimento sobre o BIM. Disponibili-
za farto conteúdo informativo em inglês para download gratuito.

8 “Gerenciamento e Coordenação de Projetos BIM” — O livro do professor


Sérgio Roberto Leusin, da Universidade Federal Fluminense, apresenta
indicadores e ferramentas usadas no gerenciamento dos projetos, além
de abordar as características dos softwares mais comuns do mercado.
O título é editado pela Gen LTC.

9 Anais do II Simpósio Brasileiro de Tecnologia da Informação e Comuni-


cação na Construção (SBTIC). O evento realizado pela Unicamp em 2019
trouxe o que há de mais atual sobre BIM na academia brasileira.
(clique aqui)

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DESMISTIFICANDO O BIM

COLABORAÇÃO TÉCNICA

Regina Coeli Miriam Addor Ana Cecília


Ruschel Sestak Ribeiro

Regina Coeli Ruschel - Engenheira civil, livre-docente em Projeto Auxiliado


por Computador pela Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanis-
mo da Unicamp. Doutora em engenharia elétrica na área de automação
(Unicamp), é mestre em ciência em engenharia civil (University of Arkansas
— EUA).

Miriam Addor - Arquiteta e Urbanista especializada em BIM, sócia-diretora


na Addor & Associados. Vice-presidente da AsBEA (Associação Brasileira
dos Escritórios de Arquitetura), é professora convidada para a disciplina
Coordenação de Projetos em BIM na Universidade Presbiteriana Mackenzie
e na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Ana Cecília Sestak Ribeiro - Engenheira civil formada pela Poli-USP, pós-
-graduada em marketing pela ESPM e MBA em governança em TI pelo Insti-
tuto Mauá de Tecnologia. É CEO da Autodoc.
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DESMISTIFICANDO O BIM

SOBRE A AUTODOC
Referência na indústria da construção, a Autodoc trabalha, desde 2003, no
desenvolvimento de soluções tecnológicas capazes de atender às necessi-
dades do setor.

A empresa se dedica a entregar soluções inovadoras que ajudam a elevar a


produtividade dos profissionais que projetam, planejam e constroem.

Softwares Autodoc já foram incorporados por mais de 2 mil clientes no


Brasil e no exterior e são ferramentas de trabalho para milhares de enge-
nheiros e arquitetos ao redor do mundo.

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Somos sinônimo de inovação e referência em
tecnologia no mercado da construção

site.autodoc.com.br

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