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NORMA REGULAMENTADORA 10 – N 10

SEGURANÇÃ EM INSTALAÇÕES E SRVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotadas,
prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a
serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.

10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica


conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança.

10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser


utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos,
barreiras, sinalização, sistema de secciona mento automático de alimentação, bloqueio do religamento
automático.

10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação
estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às Normas Internacionais
vigentes.

10.2.9 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva forem
tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de
proteção individual específicos e adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto
na NR 6.

10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a


condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas.

10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas
proximidades.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVOS E FERRAMENTAS
1. Detector de tensão para baixa tensão; Detector de tensão para alta tensão;
2. Alicates e Chaves Isoladas para o nível de tensão aplicável;
3. Sacola para conduzir materiais; Cones de sinalização;
4. Fitas, cordas ou correntes (não condutoras;
5. Estojo de primeiros socorros;
6. Placa de advertência: “ATENÇÃO – NÃO OPERE ESTE EQUIPAMENTO”;
7. Corda de manilha;
8. Escada extensível ou dupla (fibra de vidro);
9. Escada singela (fibra de vidro);
10. Meio de Comunicação Eficiente – boas práticas (Quando necessário, rádio de comunicação);
11. Cadeados para bloqueamento de rede elétrica. (NR-10 10.10- SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA)

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:


1. Capacete de segurança
2. Óculos de proteção;
3. Luvas de borracha, luvas de raspa, luvas de vaqueta, luva de cobertura para luva de borracha;
4. Botina de segurança.
5. Uniforme adequado ao serviço que está sendo realizado. (Vestimenta NR10)
6. Plug auricular
PRINCIPAIS PROBLEMAS COM AS EMPRESAS TERCEIRIZADAS E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE NO BRASIL.
1. Dificuldades de interação (diálogo especializado) entre contratante e empresa terceirizada;
2. Não cumprimento da legislação vigente em Segurança do Trabalho, por parte das empresas
terceirizadas;
3. Não fornecimento de EPIs, por parte de empresas terceirizadas, aos seus funcionários;
4. Trabalhadores sem capacitação e experiência necessária para execução dos serviços;
5. Falta de instruções de segurança e treinamento, por parte da empresa terceirizada;
6. Remuneração de trabalhadores sem base na sua categoria de classe;
7. Trabalho individual em serviços com eletricidade (trabalhador sem auxiliar);
8. Trabalhadores exercendo multifunções;
9. Pressão no trabalho para liberação e execução dos serviços, sem procedimentos;
10. Execução de serviço considerados de elevado risco sem a respectiva ordem de serviço;
11. Ausência ou deficiência de procedimentos para execução de serviços (Ex: APR e PT);
12. Não pagamento de adicional de insalubridade e periculosidade aos trabalhadores;
13. Ausência de treinamento específico, por parte da empresa (Cursos sobre NR–10 e NR–35);
14. Treinamento deficiente e não específico para a atividade a ser executada;
15. Ausência de fiscalização e acompanhamento de atividades de riscos;
16. Não fornecimento de equipamentos de proteção individuais adequados ao risco do serviço;
17. Falta de PPRA e PCMSO sobre os riscos a que estão expostos os trabalhadores;
18. Falta de manuais de procedimentos para atividades de riscos.

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