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Sorocaba/SP
2016
Andressa dos Santos Ferreira
Sorocaba/SP
2016
RESUMO
1 Introdução ............................................................................................................ 6
7 Parque do guapé................................................................................................ 26
7.8 A biblioteca........................................................................................................ 40
7.8.1 Espaço físico ................................................................................ 41
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 53
1 INTRODUÇÃO
O foco de discussão disposto, aborda a questão dos vazios urbanos desde sua
origem, desenvolvimento e suas relações com a malha urbana. Conduzindo a
discussão para o seguinte problema de pesquisa: como reestruturar um vazio urbano?
2 ESTRUTURA URBANA
Assim, surge a percepção que o espaço não é independente, pois possui uma
relação direta com a sociedade e sua forma de organização e produção. E quando
esse processo não é homogêneo, ocorrem “[...] distúrbios ou más formações na
produção espacial da cidade” (BAZOLLI, 2007 p.25), bem como é apontado pelo
mesmo autor:
Nos primeiros estudos sobre esse tema, o vazio urbano não era tido como um
problema em potencial, antes era relacionado apenas a um dos fenômenos urbanos,
representando um equilíbrio em relação ao construído, como aponta Borde:
A autora trata das áreas de fronteira, mesmo não sendo uma fronteira física, há
características que levam tal espaço a não ter nenhuma forma de conexão com a
malha ao redor, e se não há atratividade ao uso, tais lugares passam a ser evitados
e, indo mais além, ignorados. Ou seja, “temos nesse espaço consequentemente uma
interferência de contribuição para o espaço público, tornando-se apenas uma brecha
sem utilidade na malha urbana” (JACOBS, 2011, p. 291).
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Sobre os potencias dessas áreas, destaca Borde (2003, p.10) que, “a opção
pela atuação por projetos considera os vazios urbanos não apenas como áreas de
deterioração urbana, mas como áreas com potencial de transformação”. E esse
potencial interessa como forma de reversão de um problema em uma solução
urbanistíca.
Santini (1993) explora a relação entre solo urbano e construção, pois o homem
constrói apenas para habitar, e embora já existam tecnologias para a verticalização
dos edifícios, os espaços restantes acabam sendo convertidos em vias ou em mais
lotes residências ou comerciais. Além disso, a especulação imobiliária se torna
responsável pela compactação dos edifícios que, devido ao alto custo da terra,
passam a ter o máximo de aproveitamento para acomodar mais pessoas e mais
edificações dentro de um mesmo espaço visando o máximo lucro, ou seja, o
adensamento pode prejudicar a qualidade espacial.
Esse tipo de área merece uma maior atenção e cuidado, pois são capazes de
proporcionar inúmeros benefícios para a cidade e para a população como: melhoria
da qualidade do ar, redução do efeito de “ilhas de calor”, auxílio na drenagem das
águas pluviais, além de ser uma ótima opção de lazer e recreação para os munícipes.
Essa ideia de “ilhas de calor” vem sendo trabalhada por vários autores. Com a
expansão das cidades e grande adensamento urbano, a cidade torna-se uma malha
construída contínua, e caso não existam áreas verdes, de respiro, a tendência é que
os raios solares incidam no solo e reflitam nas edificações, aumentando assim, o calor
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Para tanto, o trabalho passará a tratar de uma proposta que vise a regeneração
urbana espacial e também social, trabalhando a escala e a qualidade dos espaços,
fornecendo um espaço público com estruturas dinâmicas, que possibilite atividades
educacionais e recreativas, resgatando a vitalidade da cidade.
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5 ANÁLISES URBANAS
A partir deste fato, a área tornou-se obsoleta na malha, uma grande extensão
de vazio urbano com suas antigas estruturas. Porém com o passar do tempo, a área
ganhou um uso subutilizado, pois trata-se da utilização do local para realização de
aulas práticas dos novos condutores, que utilizam apenas a parte central do terreno,
ainda assim sem aproveitar todo o potencial que este apresenta, podendo ser um
espaço convertido em algum equipamento que o município realmente necessita.
6 ANÁLISES PROJETUAIS
7 PARQUE DO GUAPÉ
A área escolhida para a intervenção possui cerca de 131,112 m², e tanto a área
como o contexto em que está inserida, acarretam em pontos positivos e negativos.
• incorporaração da topografia;
biblioteca disposta num primeiro patamar ao nível da rua, para que seja de fácil acesso
a todos, sem a necessidade de adentrar o parque.
Figura 5- Organograma
Figura 9- Conexões
Desta maneira estão sendo pontuadas as conexões diretas por todo o terreno,
e inclusive será projetada uma ponte sob a Lagoa do Guapé, que além de gerar
conexão direta de um ponto a outro, também servirá de equipamento de contemplação
do parque.
Dando seguimento, o conceito dos trajetos teve como inspiração a Lagoa, pois
os caminhos fazem homenagem aos caminhos do rio, que discorrem em curvas e de
forma livre por entre a natureza, dessa maneira o usuário seria conduzido por esse
trajeto e poderia parar em suas curvas para admirar a paisagem, e nessas áreas de
parada e de convivência foram utilizados os formatos de folhas, que conterão em seu
interior equipamentos de descanso, conforme ilustra a Figura 10.
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Outro fator importante de acesso, trata-se da rua lateral do parque que continha
um canteiro de longa extensão, que além de não abrigar nenhuma vegetação além de
mato, servia apenas como uma divisão viária, este canteiro foi então agregado ao
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projeto, onde eliminou-se a rua entre o canteiro e o parque, gerando assim, mais área
para o parque, dando um maior aproveitamento daquele viário mal planejado. Dessa
forma, com a retirada da rua, foram também reformuladas as quadras e o viário ao
lado, de modo a estruturar a malha, lembrando que as quadras reestruturadas
apresentavam somente áreas vazias, e nenhuma construção ou família teve que ser
realocada. Tal mudança também auxiliou na implantação do estacionamento, que
localiza-se em um espaço antes mal aproveitado e vazio, sendo que este
estacionamento agora fica próximo aos equipamentos de acesso imediato. A situação
descrita pode ser melhor visualizada e entendida a partir da Figura 11.
7.7 Paisagismo
O local já apresenta uma grande concentração de árvores nativas, então foram
adicionadas ao parque algumas espécies árboreas com carácter ornamental, de modo
a embelezar ainda mais o local. As espécies agregadas ao projeto foram:
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Nome científico: Filicium
decipiens.
Nome popular: Árvore-
samambaia, Felíci.
Altura: 4.7 a 6.0 metros.
Diâmetro da copa: 8 metros.
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Nome científico: Lagerstroemia
indica
Nomes Populares: Resedá,
Árvore-de-júpiter, Extremosa
Altura: 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0
metros, 6.0 a 9.0 metros
Diâmetro da copa: 4 metros
9
Nome científico: Tabebuia
chrysotricha
Nomes populares: ipê-amarelo,
ipê-tabaco
Altura: 8 metros de altura
Diâmetro de copa: 4 metros
10
Nome científico: Syagrus
romanzoffiana
Nomes populares: Jerivá, Baba-
de-boi, Coco-de-babão
Altura: 6.0 a 9.0 metros
Diâmetro da copa: 3 metros
7.8 A biblioteca
Conforme exposto, durante este trabalho, o município é carente de
equipamentos de lazer e também culturais, porém o fator mais notório relacionado à
cultura é o caso da biblioteca existente de São Miguel Arcanjo, que possui uma área
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e um suporte que não comporta muitas pessoas em seu interior, sendo ainda
inexistente espaços de leitura e computadores para pesquisas. A Figura 13, mostra a
fachada da biblioteca, que era antigamente a primeira cadeia existente no município.
Fonte: A biblioteca Profª Diva Galvão Nogueira França. Elaborado por: Paulo Manoel Silva
Esse valor de 13.000 mil livros no acervo, foi ajustado à relação realizada por
Dias da Costa (2015) que define o número de 1 pessoa a cada 10 livros, assim a
biblioteca deverá aguardar cerca de 1.300 usuários. Com o horário de funcionamento
da biblioteca definido de segunda à sabádo das 08:00 horas às 20:00 horas,
juntamente com a informação de que “cada pessoa permanece no máximo cerca de
duas horas na biblioteca” (Vanz, 2015, p.13) o fluxo de usuários será de 108.33 a cada
duas horas de funcionamento da biblioteca.
“Com relação ao espaço para leitura calcula-se 1,5 lugares para cada 1.000 hab.”
(DIAS DA COSTA, 2015, p.2), e isso resulta em 52,5 lugares.
7.8.3 Iluminação
A iluminação é um fator imprescindível para a qualidade do ambiente da
biblioteca, porém a incidência direta da luz natural sobre o acervo pode ocasionar
danos devido a radiação ultravioleta e por esse motivo os vidros utilizados nas
aberturas devem conter propriedades de bloqueio dessa radiação. Para a realização
desse bloqueio, existem muitas variedades de vidros inteligentes, capazes de
transpassar somente a claridade e barrar todas essa radiação. E para otimizar a
iluminação também existem técnicas de pintura inteligente, pois as cores mais claras,
favorecem a difusão da luz pelo ambiente com mais facilidade, sem absorvê-la muito.
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7.8.5 Ruídos
Para se ter um ambiente agradável para estudo e leitura o valor indicado é de
30/35 decibéis, conforme aponta Dias e Costa (2015), e para preservar esse valor é
necessário utilizar revestimentos de piso, parede e forro que propiciem a absorção do
som. No espaço do acervo podem ser utilizadas as estantes como barreiras de som,
além de delimitar as atividades por áreas de interesse.
QUANT. Administrativo M²
QUANT. Setor Público M²
1 Foyer 32.00
1 Auditório 189.28
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1 Área de exposição 102.11
1 Lanchonete 187.62
1 Mirante/Terraço 662.64
3 Salas de Reunião 103.88
1 Almoxarife 31.35
1 Admistração 57.71
1 Diretoria 43.97
1 Armazenamento 31.35
1 Processo técnico 43.97
1 Catalogação de Livros 57.71
QUANT. Serviços M²
2 Depósito de Materiais 36.17
1 Copa/sala de descanso 46.39
1 Vestiário 66.36
1 Suporte de Informática 9.00
Fonte: ELABORAÇÃO PRÓPRIA. Programa de necessidades. São Miguel Arcanjo, São Paulo.
Fonte: ELABORAÇÃO PRÓPRIA. Organograma biblioteca. São Miguel Arcanjo, São Paulo.
7.11 Acessos
Como dito anteriormente, o edifício será implantado no patamar do antigo
recinto da festa da uva, permitindo um acesso imediato ao equipamento, e o acesso
secundário para quem vem das imediações dos patamares abaixo, será feita através
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de uma rampa, permitindo assim o acesso universal para todos. Na Figura 18, podem
ser observados os acessos.
Vidro Guardian Sun: este tipo de vidro consiste em camadas que são
capazes de bloquear a radiação e o calor da incidência solar, permitindo
que somente a luz adentre o espaço, e também funcionam como um
isolante acústico. A Figura 19 apresenta as características das camadas
desse vidro e suas funções;
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Fonte: ELABORAÇÃO PRÓPRIA. Muxarabi desenvolvido. São Miguel Arcanjo, São Paulo.
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Isolamento acústico: será utilizado tanto nos forros como nas paredes,
de modo a amenizar a poluição sonora, e tornar o ambiente um local
agradável para permanência e uso.
REFERÊNCIAS
JACOBS, Jane. Morte e vida das grandes cidades. 3. Ed. São Paulo: WMF Martins
Fontes, 2011.
KRAFTA, Rômulo et al. Cidade, essa emergência estruturada. In: XI Encontro
Nacional da Anpur, 2005, Salvador, BA. Disponível em:
<http://www.xienanpur.ufba.br/462.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2015.
MULLER, Ademir. Espaços e equipamentos de lazer e recreação e as políticas
públicas. In: 14 º Encontro Nacional de Recreação e Lazer, 2002, UNISC, Santa
Cruz do Sul, RS. Disponível em:
<http://www.redcreacion.org/documentos/enarel14/Mt_ppp02.html>. Acesso em: 18
ago. 2015.
NUNES, Drielle Vargas. A Flexibilidade dos Lugares: Como a Utilidade Pode
Caracterizar o Lugar. In: 3º Colóquio de Investigação em Arquitetura, Urbanismo
e Design Portugal e Brasil, 2014, Lisboa. Disponível
em:<www.academia.edu/11507183/A_FLEXIBILIDADE_DOS_LUGARES_COMO_A
_UTILIDADE_PODE_CARACTERIZAR_O_LUGAR>. Acesso em 01 set. 2015.
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Figura 2- Antes e depois da intervenção. Fonte: Elaborado pelo site ArqPB. Disponível
em: <http://arqpb.blogspot.com.br/2011_05_01_archive.html>. Acesso em: 23 out.
2015.
Figura 4- Parque Esportivo. Fonte: Elaborado pelo site Guia Onde. Disponível em:
<http://www.guiaonde.com.br/sao-paulo/detalhe/parques-e-pracas/parque-da-
juventude/9020/1251>. Acesso em 23 out. 2015.
Figura 5- Parque Central. Fonte: Elaborado por Alex Calliari. Disponível em:
<http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/14.162/5213>. Acesso em: 23 out.
2015.
Figura 6- Parque Institucional. Fonte: Elaborado por Aflalo & Gasperini Arquitetos.
Disponível em: <http://www.purarquitetura.arq.br/projeto.php?id=9>. Acesso em: 23
out. 2015.
Figura 7- Carandiru. Fonte: Elaborado pelo site Guts and Gore. Disponível em:
<http://www.gutsandgore.co.uk/notorious-prisons/carandiru-prison/>. Acesso em: 23
out. 2015.
Figura 8- Mudanças da fachada. Fonte: Elaborado por Aflalo & Gasperini Arquitetos.
Disponível em: <https://teoriacritica13ufu.wordpress.com/2010/12/17/parque-da-
juventude/>. Acesso em: 23 ot. 2015.
Figura 10- Implantação. Fonte: Elaborado por Aflalo & Gasperini Arquitetos com
adaptações da autora. Disponível em:
<http://arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/aflalo-amp-gasperini-arquitetos-
parque-sao-31-10-2008>. Acesso em: 23 out. 2015.
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Figura 11- Corte Esquemático. Fonte: Elaborado por Rosa Grena Kliass. Disponível
em:<http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/14.162/5213?page=3>.
Acesso em: 23 out. 2015.
Figura 13- Esquema do partido arquitetônico do projeto. Fonte: Elaborado pela própria
autora.
Figura 15- Campos de Futebol. Fonte: Elaborado por Daniel Ducci. Disponível em:
<http://www.landezine.com/index.php/2013/11/cantinho-do-ceu-complex-
urbanization-by-boldarini-arquitetura-e-urbanismo/>. Acesso em: 22 out. 2015.
Figura 16- Decks e Mirantes. Fonte: Elaborado por Daniel Ducci. Disponível em:
<http://www.landezine.com/index.php/2013/11/cantinho-do-ceu-complex-
urbanization-by-boldarini-arquitetura-e-urbanismo/>. Acesso em: 22 out. 2015.
Figura 17- Cinema ao ar livre. Fonte: Elaborado por Daniel Ducci. Disponível em:
<http://www.landezine.com/index.php/2013/11/cantinho-do-ceu-complex-
urbanization-by-boldarini-arquitetura-e-urbanismo/>. Acesso em: 22 out. 2015.
Figura 18- Perspectiva do Projeto. Fonte: Elaborado por Fabio Knoll. Disponível em:
<http://www.landezine.com/index.php/2013/11/cantinho-do-ceu-complex-
urbanization-by-boldarini-arquitetura-e-urbanismo/>. Acesso em: 22 out. 2015.
Figura 19- Apropriação dos espaços. Fonte: Elaborado por Daniel Ducci. Disponível
em: <http://www.landezine.com/index.php/2013/11/cantinho-do-ceu-complex-
urbanization-by-boldarini-arquitetura-e-urbanismo/>. Acesso em: 22 out. 2015.
Figura 24- Fase de Construção BigShops. Fonte: Elaborado pelo site The Architect.
Disponível em: <http://www.dearchitect.nl/nieuws/2011/08/15/omgekeerd-dakpark-
vierhavenstrip-rotterdam.html>. Acesso em: 20 out. 2015.
Figura 26- Playground. Fonte: Elaborado por Vitibuck Architects. Disponível em:
<http://vitibuck.com/speeltuinloge-dakpark/>. Acesso em: 20 out. 2015.
Figura 27- Espaços para banho de sol. Fonte: Elaborado por Jacco Van Glessen.
Disponível em: <https://www.flickr.com/photos/jaccodotorg/14997267166>. Acesso
em: 20 out. 2015.
Figura 28- Jardim. Fonte:Elaborado pelo site DakPark Rotterdan. Disponível em:
<http://vriendenvanhetdakpark.blogspot.nl/p/dakpark-buurttuin.html>. Acesso em: 20
out. 2015.
Figura 29- Esquemas de níveis e trajetos. Fonte: Elaborado pela própria autora.
Figura 30- Implantação. Fonte: Elaborado por Vitibuck Architects com adaptações da
autora. Disponível em: <http://vitibuck.com/speeltuinloge-dakpark/>. Acesso em: 20
out. 2015.
Figura 32- Área de piquenique. Fonte: Elaborado por Aad vanderStruijs. Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=_Qcc2KB6KPM>. Acesso em: 20 out. 2015.
Figura 33- Escada com água. Fonte: Elaborado por Buro Sant en Co. Disponível em:
<http://www.landezine.com/index.php/2014/12/four-harbour-roof-park-by-buro-sant-
en-co/>. Acesso em: 20 out. 2015.
Figura 34- Estufa de Vidro. Fonte: Elaborado por Buro Sant en Co. Disponível em:
<http://www.landezine.com/index.php/2014/12/four-harbour-roof-park-by-buro-sant-
en-co/>. Acesso em: 20 out. 2015.
Figura 35- Jardim Mediterrâneo. Fonte: Elaborado pelo site DakPark Rotterdan.
Disponível em: <http://vriendenvanhetdakpark.blogspot.nl/p/dakpark-mediterrane-
tuin.html>. Acesso em: 20 out. 2015.
Figura 36- Corte esquemático. Fonte: Elaborado pelo site Rotterdam Architectures
com adaptações da autora. Disponível em:
<http://rotterdamarchitectuurprijs.nl/dakpark-1.html>. Acesso em: 20 out. 2015.
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