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Revisão do Plano Diretor Estratégico e Participativo de Boa Vista | Produto 1 – Plano de Trabalho
PRODUTO 1
PLANO DE TRABALHO
Fevereiro, 2023.
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Comitê Gestor
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Paulo Timm
Superintendente Geral
Alexandre Santos
Superintendente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente
Henrique Barandier
Coordenação geral | Coordenação Técnica
Jessica Ojana
Coordenação Técnica
Equipe Técnica
Henrique Barandier
Arquiteto e Urbanista
Jessica Ojana
Arquiteta e Urbanista
Bernardo Mercante
Cientista social
Eduardo Rodrigues
Geógrafo
Eduardo Domingues
Advogado |
Ewerton Antunes
Comunicador social
Giovanna Cavalcanti
Engenheira Ambiental
Karin Segala
Assistente Social
Rosimere de Souza
Assistente Social
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 6
METODOLOGIA 21
ORGANOGRAMA 31
PRODUTOS 44
CRONOGRAMA 46
ANEXOS 49
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APRESENTAÇÃO
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Dentre as diretrizes gerais e critérios que devem nortear a elaboração do Plano Diretor
e a regulamentação dos seus instrumentos, conforme previsto no Estatuto da Cidade,
destaca-se a necessidade de condicionar o desenvolvimento urbano ao acesso universal
à moradia com qualidade, que pressupõe o acesso aos equipamentos e serviços de
mobilidade urbana e transporte, saneamento básico, saúde, educação, assistência social
e demais políticas públicas urbanas e sociais. Nesse sentido, se pode se compreender a
noção de direito à cidade como “porta de entrada” para outros direitos que se
complementam na perspectiva de consolidação da cidadania.
As diretrizes do Estatuto da Cidade expressam, também, a constatação de que a
organização territorial dos municípios e a dinâmica imobiliária nas cidades brasileiras
tendem, de modo geral, a reproduzir as desigualdades sociais, sem distribuir de maneira
equânime os benefícios gerados pelo processo de urbanização. Assim, espera-se que o
Plano Diretor possa indicar, de maneira clara e objetiva, a definição de vetores de
desenvolvimento e prioridades que orientem os investimentos públicos e privados,
buscando a construção de uma cidade socialmente mais justa e ambientalmente
sustentável.
Outro eixo do Estatuto da Cidade diz respeito aos processos de gestão democrática da
cidade, tratada no Capítulo IV (Da Gestão Democrática da Cidade), que estabelece as
condições para a garantia do controle social sobre a formulação e a implementação da
política urbana. Dentre os aspectos mais relevantes, destaca-se a obrigatoriedade da
participação dos diferentes segmentos da sociedade nos processos de revisão do Plano
Diretor e legislação urbanística, que deve envolver mecanismos e atividades que
permitam identificação de demandas da população e a pactuação de propostas e
prioridades pautadas pelo interesse comum.
O processo de revisão do Plano Diretor de Boa Vista que ora se inicia se enquadra nesses
grandes marcos conceituais expressos pela Constituição Federal e pelo Estatuto da
Cidade. Por outro lado, deve-se observar que o trabalho a ser realizado parte do
acúmulo de experiências concretas no município, da atuação de suas equipes técnicas e
dos segmentos sociais presentes no município. Nesse sentido, cabe observar que o
próprio plano diretor vigente, de 2006, já foi elaborado no marco do Estatuto da Cidade
e análise de seus avanços ou entraves à sua implementação deverão alimentar a
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Desde já, vale registrar que aquele trabalho foi realizado no âmbito do maior esforço
nacional já empreendido no país para a adoção generalizada, pelos municípios
brasileiros, de planos diretores, conforme preconizado pelo artigo 182 da Constituição
Federal de 1988. Para uma cidade com a história de Boa Vista, aquele momento
constituiu uma oportunidade renovada de se atualizar com o seu próprio destino de
cidade planejada. Boa Vista é originária da sede de uma antiga fazenda, a Boa Vista do
Rio Branco, do século XIX. Em torno da sede dessa fazenda, surgiu um pequeno povoado,
a Freguesia de Nossa Senhora do Carmo, que durante um bom tempo foi o único
povoado em toda a região do alto Rio Branco. Esse relativo isolamento gerou uma forte
centralidade do povoado original sobre uma parte desse vasto território setentrional e
de fronteira internacional da Amazônia brasileira.
Vale observar que, desde o plano urbanístico pioneiro de Belo Horizonte, em 1895, e
das reformas do Rio de Janeiro como capital federal, esse é um momento de afirmação
e de expansão das ideias do urbanismo moderno no país, coroado com a construção de
Brasília, no período de 1957 a 1960. O escopo geral do Plano Urbanístico Radial da
Cidade de Boa Vista foi assim resumido, em artigo publicado por quatro autores
estudiosos do assunto no periódico eletrônico Vitruvius:
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Uma grande safra de Planos Diretores foi então realizada com base no Estatuto da
Cidade. Todavia, em muitos casos o esforço de planejamento cingido a leis gerais dos
planos acabou por não se desdobrar em leis complementares que tratassem de
questões específicas, particularmente de uso e ocupação do solo e parcelamento do
solo. Isso gerou vazios de interpretação além de dificuldades de operacionalizar a
aprovação de projetos de construção em muitas cidades.
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Esse não foi exatamente o caso do Plano Diretor Estratégico e Participativo (PDEP) de
Boa Vista, de 2006, elaborado e aprovado juntamente com as leis de uso e ocupação do
solo e de parcelamento do solo que o regulamentam. O Plano estabeleceu objetivos
gerais da política urbana e territorial, bem como diretrizes para as políticas setoriais
estruturantes do território - Transportes e Mobilidade Urbana; Habitação e
Regularização Fundiária; Saneamento Ambiental Urbano; Valorização do Patrimônio
Cultural. Além disso, instituiu o Macrozoneamento Municipal, o Macrozoneamento
Urbano, os instrumentos urbanísticos aplicáveis à realidade de Boa Vista e o Sistema de
Planejamento e Gestão Municipal.
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Figura 1: Mapa ilustrativo do Zoneamento Urbano do PDEP de Boa Vista – IBAM 2006
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A agenda urbana ambiental atual é, portanto, mais complexa, requer mais qualificação
técnica da gestão e impõe responsabilidades a todos agentes, públicos e privados, que
produzem a cidade cotidianamente. Além da própria legislação brasileira, os acordos
internacionais dos quais o Brasil é signatário reafirmam a centralidade desses temas e
do papel desempenhado pelas cidades como suporte à vida e ao desenvolvimento social
e econômico em um mundo cada vez mais urbano. Nesse sentido, os Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável (ODS - ONU, 2015), a Nova Agenda Urbana (Conferência
das Nações Unidas sobre Habitação e Desenvolvimento Urbano Sustentável, 2016), o
Acordo de Paris (21ª Conferência das Partes - COP21 - da UNFCCC, 2015) e o Marco de
Sendai (Conferência das Nações Unidas sobre Redução de Riscos de Desastres, 2015)
são marcos que devem referenciar a política urbana no Brasil, cabendo aos Municípios
traduzi-los localmente.
Os impactos da pandemia Covid-19, por sua vez, lançam ainda mais incertezas sobre o
futuro. Embora se trate de fenômeno recente, parece plausível imaginar que o modo de
produzir cidades e os padrões urbanísticos deverão ser repensados também a partir
dessa experiência certamente traumática. No Brasil, em especial, a pandemia parece
reforçar a ideia, há tanto tempo apontada no campo do direito à cidade, de que a
precariedade de acesso à infraestrutura de saneamento básico e as condições precárias
de moradia de parte significativa da população são questões absolutamente centrais em
nossas cidades (IBAM, 2020 – Manual do Prefeito, 16ª ed. p. 91-92).
Dada a obrigatória cobertura do Plano Diretor para todo o território municipal, apesar
da ênfase nas áreas urbanas, cabe observar as condições naturais, fatos geográficos
relevantes e incidências legais e normativas de outras esferas de governo também nas
áreas não urbanizadas do município. Esse olhar sobre os desafios do Plano Diretor no
conjunto do território municipal requer uma abordagem dinâmica e de futuro sobre
potencialidades e limitações da ação antrópica no meio natural em busca de padrões de
sustentabilidade (Figura 2).
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Registre-se aqui que no território do município de Boa Vista, como em todo o território
de Roraima, verifica-se a ocorrência de fatos geográficos sob a competência e a
jurisdição do Governo Federal. Em Boa Vista e outros municípios da Região
Metropolitana e do resto do estado há, por exemplo, projetos de colonização e
assentamentos agrícolas do INCRA que acabam por tomar Boa Vista como seu centro de
comércio e serviços.
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Por outro lado, a política de imigração do Governo Federal, no caso crítico da onda
recente de imigração de venezuelanos para Boa Vista, tende a pautar a escala e a
qualidade das respostas esperadas do governo local no assunto. Como se sabe, não são
poucas as demandas da imigração que hoje pressionam os serviços municipais e a busca
por moradia, gerando inclusive acampamentos provisórios na cidade. Ainda que grande
parte dos venezuelanos que ingressam no país tenham Roraima e Boa Vista em
particular como local de acolhimento e passagem para outras localidades, o contingente
que permanece na cidade é expressivo. Os resultados do Censo 2020 em fase de
conclusão deverão apontar um quadro mais claro dos números. Mas a integração dos
venezuelanos na vida da cotidiana e na economia local é um elemento que
possivelmente terá relevância na compreensão dos desafios atuais de Boa Vista.
Fenômeno atual que possivelmente também terá repercussões diz respeito à cria dos
Yanomamis e as ações governamentais para retirada dos garimpeiros em suas terras. É
possível imaginar que ao menos parte dessas pessoas terá Boa Vista como destino, ainda
que temporário, o que pode se configurar como novo fator de pressão sobre a cidade.
Finalmente, cabe observar que limitações da economia local e regional acabam por
impor também limitações ao desenvolvimento geral de Boa Vista e de Roraima e,
consequentemente, à base de arrecadação tributária própria do município, gerando um
alto grau de dependência de transferências externas na composição da receita
municipal.
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Os resultados do Censo 2020 ora em finalização atualizarão os dados populacionais dos municípios,
quando se poderá verificar a confirmação ou não das projeções. Ainda que a população de cada
município possa ser maior ou menor, essa preponderância da população da capital entre os municípios
que compõem a Região Metropolitana não deverá apresentar variação relevante.
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uniforme, com vias largas, que se conformou ao longo do tempo em torno de eixos que
se conectam ao sistema viário radial da área central.
A expansão urbana da zona oeste, fomentada pela ação governamental, avança sobre
áreas ambientalmente frágeis no limite do perímetro urbano ou mesmo ultrapassando-
o. Esse fenômeno já fora identificado no processo de elaboração do PDEP 2006, sendo,
à época, destacada a implantação do Conjunto Cidadão como modelo a não ser
reproduzido: grande conjunto habitacional, na franja da urbanização, sobre áreas de
fragilidade ambiental. Para criar restrições legais à expansão urbana nessa direção, o
PDEP 2006 instituiu o perímetro urbano, previu zonas de expansão urbana apenas a
norte e, na porção oeste, previu uma Zona Ambiental de Proteção Integral (ZAPI) para
proteger os lagos presentes no sítio de Boa Vista em torno da área urbanizada. Contudo,
o que se viu na vigência do Plano Diretor foi o surgimento de diversos novos conjuntos
similares àquele criticado em 2006 e ultrapassando limites impostos pelo Plano Diretor,
ainda que provavelmente esses tenham exercido alguma inibição a processos ainda mais
intensos.
No âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) foram construídas mais de
5.000 unidades residenciais em Boa Vista, o que se mostra significativo em termos
quantitativos, considerando o porte da cidade. Para atendimento à Faixa 1, a de menor
renda, o padrão predominante foi o de grandes conjuntos no limite da urbanização,
próximos às áreas de lagos, de grande fragilidade ambiental e essencial para a
drenagem. Destaca-se ainda, como aspecto relevante do processo de urbanização pós
PDEP 2006, o parcelamento do solo em áreas descontínuas da malha urbana, como são
os casos dos loteamentos Monte Cristo e Pedra Pintada, esse às margens da Rodovia
BR-174. Ao longo da Rodovia RR-205, também se verifica o aparecimento de novos
loteamentos, de menor porte, mas da mesma forma ligados apenas à rodovia e sem
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integração com a malha urbana consolidada. Tal fenômeno tende a pressionar ainda
mais a dispersão da urbanização, elevando os custos de manutenção da cidade e
tornando mais difícil a oferta com qualidade dos serviços urbanos.
O marco legal atual definido na política nacional no assunto (Lei Federal nº 12.608 /
2012) cria exigências para os municípios brasileiros. O Plano Municipal de Saneamento
integrado (Lei nº 1.544 / 2013) busca o seu equacionamento por meio também da sua
integração com a drenagem. Esse conjunto de questões e desafios da capital de
Roraima, por sua vez, deve atender ao expresso no Marco de Sendai, comentado no
capítulo seguinte.
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METODOLOGIA
O Plano Diretor tem sempre como foco ou objeto a cidade, o território e suas formas de
apropriação, traduzindo-se em diretrizes, critérios e parâmetros para ocupação urbana
e territorial, bem como em propostas de ação e prioridades de intervenção. A
experiência e a tradição do IBAM no assessoramento técnico e metodológico a inúmeros
municípios brasileiros levaram à convicção de que o processo de revisão do Plano
Diretor, além de atender aos dispositivos constitucionais, deve ser compreendido como
oportunidade privilegiada de aperfeiçoamento do planejamento e da gestão da cidade
na sua dimensão técnica e política. Sobretudo porque, apesar dos avanços da política
urbana no país nas últimas décadas, a garantia do direito à cidade ainda se mantém
como um dos principais desafios a ser enfrentado pelo Poder Público Municipal.
De um lado, tal processo considera a ponderação sobre qualidades e deseconomias
urbanas hoje presentes, as necessidades de mitigação dos passivos socioambientais
acumulados pela evolução da urbanização e de adaptação para maior resiliência da
cidade, diante da incidência crescente dos eventos climáticos extremos. De outro lado,
a identificação de interfaces entre a dinâmica urbana e as demais áreas do território,
sua inserção regional, além de alternativas ao alcance do Município para ativação de
instrumentos e recursos, potenciais e disponíveis, identificados dentre suas práticas de
gestão e vocações. No caso de Boa Vista, frente ao dinamismo do município e a
perspectiva de novos grandes investimentos, a reflexão sobre os efeitos ambientais,
territoriais e sociais do desenvolvimento devem estar no centro das discussões da
revisão do principal instrumento municipal de planejamento urbano. Tais discussões,
certamente, serão condicionadas também pelos impactos da pandemia Covid-19 e pelos
cenários pós-pandemia que possam ser traçados.
Essa compreensão destina-se a pautar as estratégias territoriais e urbanas do plano
diretor, formuladas em determinado ambiente político-administrativo e técnico, nas
demandas da sociedade e dos agentes que atuam diretamente na produção da cidade,
utilizando a tática de explicitação dos conflitos de interesses desse conjunto de atores.
No entender do IBAM, esse processo deve objetivar o estabelecimento de referências
para a prática de planejamento continuado, voltado para a promoção do
desenvolvimento local com a definição de instrumentos que, interpretando as
condições e características econômicas, sociais, urbanas e ambientais do Município,
induzam ao crescimento integrado e sustentável.
Nessa perspectiva, o plano é compreendido não como uma peça estática e acabada - de
viés tecnocrático -, mas como o instrumento básico da política urbana, orientador do
processo de planejamento e gestão contínuos, e de apoio à tomada de decisão dos
gestores municipais no cumprimento da agenda urbana e do desenvolvimento local,
bem como orientando as iniciativas privadas e investidores.
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Para tanto, as propostas do Plano Diretor devem se constituir como resultados de pactos
sociais, contribuindo para o fortalecimento da democracia e da cidadania. É no
momento de revisão do plano que devem ser afirmados ou redefinidos (ou
estruturados) os canais de interlocução entre a sociedade e o Poder Público,
favorecendo a formulação, a implementação e o monitoramento da política urbana, na
afirmação de seu viés político mais amplo, embasado tecnicamente, para o
estabelecimento de compromissos comuns.
Deste modo, a abordagem metodológica do IBAM para o processo de revisão do Plano
Diretor deve ser compreendida a partir de três dimensões principais: a integração entre
as equipes do IBAM e da Prefeitura Municipal; a produção técnica; e as estratégias para
condução do processo participativo. Tais dimensões são descritas a seguir.
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De modo geral, a produção técnica que embasará o conhecimento das condições atuais
do Município abordará, de forma integrada, diferentes campos temáticos, a partir de
coleta de informações e dados secundários, reuniões técnicas e entrevistas com os
agentes sociais que deverão alimentar a formulação das propostas do Plano Diretor.
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Tais temas, no Plano Diretor, poderão ser reagrupados, bem como complementados, a
partir do avanço dos trabalhos e da compreensão do território municipal. Vale destacar
que o ordenamento da ocupação urbana com o comprometimento do acervo ambiental
do território é uma das linhas principais que devem nortear a revisão do Plano Diretor.
Ao mesmo tempo em que deverão ser identificadas as potencialidades de
desenvolvimento do Município, impõe-se a necessidade de assegurar o suprimento das
demandas de infraestrutura e serviços e a melhoria permanente da qualidade de vida
da população. O desafio de estimular o desenvolvimento econômico, social e urbano
sem comprometer o meio ambiente requer visão estratégica, não só dos
administradores, mas também dos agentes locais - sociais, econômicos ou comunitários.
Com relação aos aspectos sociais, é importante destacar especificidades de Boa Vista,
tais como a expressiva presença de indígenas no Município, inclusive na área urbana,
além do grande contingente de imigrantes venezuelanos nos últimos anos, fenômeno
recente já abordado anteriormente.
Coleta e análise de dados e informações municipais e regionais e de estudos/ políticas
setoriais existentes: Além do arcabouço legal, serão analisadas a produção teóricas e
acadêmicas vinculadas a promoção da reforma urbana e ao direito à cidade, bem como
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Reuniões com o Governo Municipal: serão realizadas reuniões com Governo (Prefeito,
Secretários Municipais e Comitê Gestor). A interlocução com este grupo é importante
para mapeamento das principais ações e projetos, de iniciativa pública ou privada,
recentemente implantados, em elaboração/execução ou que estão ainda em estágio
preliminar de concepção, que indicam possibilidades de novos cenários para Boa Vista,
bem como para discussão de propostas e diretrizes da Revisão do PDEP.
Por fim, cabe observar que a produção técnica não tem a pretensão de ser
excessivamente descritiva e encerrar visões estáticas sobre cada tema. Pretende-se que
o diagnóstico tenha caráter propositivo e que no desenvolvimento de propostas se
aprofunde na análise das questões mais relevantes para o Município. A abordagem dos
temas deve permitir, ainda, uma visão compreensiva da realidade de Boa Vista, que
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É importante enfatizar que o Conselho da Cidade tem papel central na revisão do Plano
Diretor, não apenas como órgão de acompanhamento do processo de trabalho, mas
também na mobilização dos diferentes segmentos sociais nele representados, na
indicação de pautas a serem discutidas no processo participativo e na promoção e
condução de reuniões comunitárias e técnicas, seja na fase de diagnóstico, seja na fase
de propostas.
O detalhamento estratégias de mobilização da sociedade, bem como os canais e
ferramentas de participação serão abordadas no Produto 2- Plano de Comunicação e
Mobilização Social.
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ORGANOGRAMA
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O trabalho será realizado em oito (08) etapas a serem desenvolvidas em doze (12)
meses, com a previsão de quatorze (14) produtos2 a serem entregues. Para atender aos
pressupostos metodológicos expostos neste documento e permitir o adequado
desenvolvimento dos trabalhos, as etapas foram organizadas em quatro (04) grandes
fases, da seguinte forma: Fase I – Planejamento; Fase II – Diagnóstico; Fase III –
Propostas; Fase IV – Capacitação e Acompanhamento.
Tal forma de organização do trabalho permite que algumas etapas sejam desenvolvidas
simultaneamente dentro das grandes fases que a experiência demonstra serem
essenciais num processo de revisão de Plano Diretor. Ao obedecer a uma lógica de
aproximações sucessivas, os resultados alcançados em cada fase alimentarão as etapas
subsequentes e darão suporte às justificativas dos projetos de lei propostos.
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Considerando a importância de apresentar a leitura técnica em audiência pública, foi feito um
reordenamento dos produtos 05, 06 e 07. Desta forma, o produto 05 especificado no Edital (Anexo I do
Edital Nº. 003/2021 | PROCESSO Nº. 002917/2020-EMHUR) passou para a etapa 3 sendo renumerado
como produto 07, a ser entregue após a realização da 1ª audiência pública que apresentará a síntese das
leituras comunitária, técnica e do governo municipal.
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Esta etapa marca o início dos trabalhos com a formação da Comitê Gestor e identificação
das expectativas e nivelamento dos entendimentos acerca das condições estabelecidas
no contrato, além da discussão do detalhamento dos conteúdos do Plano de Trabalho.
É recomendável, ainda, que nesta etapa a Prefeitura Municipal promova um evento
público de lançamento do processo de revisão do PEDP.
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Esta etapa será dedicada aos levantamentos e análises temáticas. Como estratégia
metodológica, será realizada a Oficina Técnica 2 de Avaliação do Grau de
implementação do PDEP 2006 com o Comitê Gestor, a fim de orientar o processo de
condução das leituras comunitárias e técnicas através da análise do alcance dos
objetivos e diretrizes estabelecidas, bem como da avaliação crítica do(s) padrão(ões) de
urbanização resultantes da aplicação da legislação urbanística. Pretende-se, assim,
reunir elementos que também contribuirão para posterior construção de propostas,
reforçando ou desestimulando tendências, dependendo da avaliação. Nessa etapa da
Fase II, também será realizado um estudo para produção de um mapa de riscos e
aptidões do sítio urbano à urbanização.
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Na Leitura com o Governo Municipal será enfatizada a dimensão institucional por meio
da análise das condições instaladas para implementação da política urbana e as práticas
locais de gestão urbana, considerando seus avanços e gargalos. Além disso, serão feitas
também a avaliação do atual PDEP bem como discutidos projetos recentes, em
andamento e previstos para o Município que devem ser considerados no âmbito do
Plano Diretor. Ainda nesta etapa, serão discutidas as iniciativas da Prefeitura com
relação à Primeira Infância.
▪ Análise da Legislação Vigente: análise das leis que dialogam com a revisão do
Plano Diretor como Código de Edificações, Posturas, Programa de Regularização
de Edificações, Lei de Uso e Ocupação de Solo, Parcelamento de Solo, entre
outras.
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Conforme justificado na nota anterior, o produto 05 aqui citado corresponde ao produto 06 do Anexo I
do Edital Nº. 003/2021 | PROCESSO Nº. 002917/2020-EMHUR.
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Conforme justificado na nota anterior, o produto 06 aqui citado corresponde ao produto 07 do Anexo I
do Edital Nº. 003/2021 | PROCESSO Nº. 002917/2020-EMHUR.
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Conforme justificado na nota anterior, o produto 07 aqui citado corresponde ao produto 05 do Anexo I
do Edital Nº. 003/2021 | PROCESSO Nº. 002917/2020-EMHUR.
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Apesar de todos os esforços de construção coletiva e colaborativa entre as equipes do IBAM e da
Prefeitura, poderá, eventualmente, restar pontos de divergências que se mostrem insuperáveis. Nesses
casos, o IBAM deverá expor, por meio de nota técnica, seus argumentos em relação a cada um dos pontos.
A eventual nota técnica poderá ou não ser anexada ao produto final, de acordo com orientação do Grupo
Executivo.
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Após a consolidação das minutas de projeto de lei, esta última fase do processo de
revisão do PDEP será dedicada às ações para institucionalização da atualização proposta
da legislação urbanística. Tais ações envolvem a capacitação da equipe técnica da
Prefeitura Municipal para implementação do Plano Diretor e legislação urbanística e,
por outro lado, o acompanhamento do trâmite dos projetos de lei na Câmara de
Vereadores. Assim, esta fase abrange as etapas 7 e 8 previstas no Edital.
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PRODUTOS
FASE 1 – PLANEJAMENTO
FASE 2 – DIAGNÓSTICO
FASE 3 – PROPOSTAS
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7. CRONOGRAMA
Legenda: Etapas Principais Visitas Oficinas Reuniões com o Eventos Produtos
atividades Técnicas técnicas Governo Municipal Públicos
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
Principais atividades
16 23 30 6 13 20 27 6 13 20 27 3 10 17 24 1 8 15 22 29 5 12 19 26 3 10 17 24 31 7 14 21 28 4 11 18 25 2 9 16 23 30 6 13 20 27 4 11 18 25 1 8 15
FASE 1 - PLANEJAMENTO - 30 DIAS
ETAPA 1 - DEFINIÇÃO DA METODOLOGIA DE TRABALHO E MECANISMOS E ESTRATÉGIAS A SEREM ADOTADOS PARA EXECUÇÃO E DIVULGAÇÃO DA REVISÃO
Formação do Comitê Gestor
Mobilização da Equipe do IBAM
Coleta de dados e informações municipais e regionais e de
estudos/ políticas setoriais existentes
Reunião inicial para instalação dos trabalhos
Reunião inicial para estruturação do sistema de
comunicação entre a Prefeitura de Boa Vista e o IBAM
Comunicações do início do trabalho (Câmara Municipal,
Conselho da Cidade, MP)
Visita técnica VT
Oficina Técnica 1 de Nivelamento Técnico-Institucional com
OT
o Comitê Gestor
Mapeamento dos atores chave
Reunião com o Conselho da Cidade
Reuniões Institucionais
Consolidação do cronograma e elaboração do Plano de
Trabalho
Entrega do Produto 1 - Plano de Trabalho P1
FASE 2 - DIAGNÓSTICO - 120 DIAS
ETAPA 2 - LEITURA COMUNITÁRIA
Definição das metodologias de mobilização e comunicação
social
Criação do site do Plano Diretor
Elaboração do Plano de Comunicação
Entrega do Produto 2 - Plano de Comunicação e
P2
Mobilização Social
Mobilização social para as reuniões comunitárias
Visita técnica VT
Lançamento do site da Revisão do Plano Diretor e primeiras
ações de comunicação
Realização das Reuniões com Segmentos Específicos
Visita técnica VT
Realização das Reuniões Regionais
Entrega do Produto 3 - Leitura Comunitária P3
Produção da Carta Geotécnica
Entrega do Produto 4- Carta Geotécnica P4
Legenda: Etapas Principais Visitas Oficinas Reuniões com o Eventos Produtos
atividades Técnicas técnicas Governo Municipal Públicos
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
Principais atividades
16 23 30 6 13 20 27 6 13 20 27 3 10 17 24 1 8 15 22 29 5 12 19 26 3 10 17 24 31 7 14 21 28 4 11 18 25 2 9 16 23 30 6 13 20 27 4 11 18 25 1 8 15
Etapa 3 - LEITURA COM O GOVERNO MUNICIPAL E LEITURA TÉCNICA
Coleta e análise de dados, informações e estudos
municipais e regionais
Produção da base cartográfica
Reunião com Governo Municipal sobre planos e projetos em
andamento
Reunião com Comitê da Primeira Infância
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
Principais atividades
16 23 30 6 13 20 27 6 13 20 27 3 10 17 24 1 8 15 22 29 5 12 19 26 3 10 17 24 31 7 14 21 28 4 11 18 25 2 9 16 23 30 6 13 20 27 4 11 18 25 1 8 15
ETAPA 5: REVISÃO E FINALIZAÇÃO DO PROJETO DE LEI DO PDEP
Redação preliminar do anteprojeto de Lei do Plano Diretor
Análise conjunta da minuta do anteprojeto de Lei do Plano
Diretor
Consolidação e Revisão jurídica da minuta do anteprojeto
de Lei do Plano Diretor
Entrega do Produto 11 - Minuta do Projeto de Lei da Revisão
P11
do PDEP
ETAPA 6: ELABORAÇÃO DA ALTERAÇÃO DAS LEIS QUE SE RELACIONAM O PLANO DIRETOR
Redação preliminar dos minutas dos anteprojetos da
legislação urbanística complementar
Análise conjunta dos minutas dos anteprojetos da legislação
urbanística complementar
Consolidação e Revisão jurídica dos minutas dos
anteprojetos da legislação urbanística complementar
Entrega do Produto 12 - Minuta das Leis de Parcelamento,
P12
Uso e Ocupação de Solo
Publicação da Produtos 11 e 12 para Audiência Pública
Visita técnica VT
Realização da 3ª Audiência Pública AP
FASE 4 - CAPACITAÇÃO E ACOMPANHAMENTO - 65 DIAS
ETAPA 7:CAPACITAÇÃO E FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL PARA IMPLEMENTAÇÃO DA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA
Organização das oficinas de capacitação
Visita técnica VT
Realização das oficinas de capacitação OT
Entrega do Produto 13 - Oficinas de Capacitação e
P13
apresentação de relatórios.
ETAPA 8: ACOMPANHAMENTO DO TRÂMITE DO PROJETO DE LEI PDEP E DA LPUOS NA CÂMARA DE VEREADORES
Apresentação do conteúdo das minutas de lei
Esclarecimentos sobre as minutas de lei
Entrega do Produto 14 - Relatório de acompanhamento P14
Notas:
1. Eventuais necessidades de ajustes do cronograma de execução das atividades ao longo do processo de trabalho serão definidas entre a EMHUR e a equipe de coordenação do IBAM e divulgadas na área da revisão do Plano Diretor no
site da Prefeitura de Boa Vista.
2. Com relação aos eventos públicos, o cronograma indica os períodos em que deverão ser realizados. A data precisa de cada um deles será definida considerando o andamento do trabalho e as agendas dos agentes públicos envolvidos.
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Revisão do Plano Diretor Estratégico e Participativo de Boa Vista | Produto 1 – Plano de Trabalho
ANEXOS
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Revisão do Plano Diretor Estratégico e Participativo de Boa Vista | Produto 1 – Plano de Trabalho
Tendo a Ordem de Serviço para início da Etapa 1 sido emitida em 2 de janeiro de 2023,
o trabalho foi instalado efetivamente me 17 de janeiro de 2023 com a realização de
reunião virtual entre equipes do IBAM e da EMHUR. Na sequência, ocorreram outras
reuniões virtuais para a primeira Visita Técnica ao Município de Boa Vista, no período
de 6 a 10 de fevereiro de 2023.
As atividades realizadas até o momento de consolidação deste produto são indicadas no
registro a seguir.
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Revisão do Plano Diretor Estratégico e Participativo de Boa Vista | Produto 1 – Plano de Trabalho
4. 1ª Visita Técnica
Data: 6 a 10/2/2023
Local: Boa Vista
Participantes: conforme programação abaixo. Pela equipe do IBAM, Alexandre Santos,
Henrique Barandier e Bernardo Mercante.
Programa realizado:
2ª feira, 6/2/2023
Manhã:
▪ Viagem da equipe do IBAM - Rio / Boa Vista
Tarde:
▪ 12h – Encontro com o Prefeito Municipal
- apresentação das equipes
- aspectos gerais de Boa Vista e da revisão do Plano Diretor
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Revisão do Plano Diretor Estratégico e Participativo de Boa Vista | Produto 1 – Plano de Trabalho
3ª feira, 7/2/2023
Manhã:
▪ 9h - Reunião com o Comitê Gestor Municipal
- balanço das informações preliminares solicitadas
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Revisão do Plano Diretor Estratégico e Participativo de Boa Vista | Produto 1 – Plano de Trabalho
Tarde:
▪ 14h - Oficina Técnica 1 com o Comitê Gestor Municipal
Oficina Técnica 1
Fonte: IBAM, 2023
4ª feira, 8/2/2023
Manhã:
▪ Visita de Campo – área urbana
Tarde:
▪ Visita de Campo – Pontos críticos da área urbana
5ª feira, 9/2/2023
Manhã:
▪ 9h - Oficina Técnica com o Comitê Gestor Municipal
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Revisão do Plano Diretor Estratégico e Participativo de Boa Vista | Produto 1 – Plano de Trabalho
Oficina Técnica 1
Fonte: IBAM, 2023
Tarde:
▪ 15h – Reunião com o Conselho da Cidade
- apresentação do Plano de Trabalho
Conselho da Cidade
Fonte: IBAM, 2023
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Revisão do Plano Diretor Estratégico e Participativo de Boa Vista | Produto 1 – Plano de Trabalho
6ª feira, 10/2/2023
Manhã:
• Visita de campo – área rural
Tarde:
▪ 16h - Reunião IBAM/EMUHR
- Balanço da Visita Técnica
- Plano de Trabalho
- Próximas ações
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REVISÃO DO PLANO DIRETOR
E LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA DE BOA VISTA
POLÍTICA URBANA
Marcos Legais
Programas de
Assistência
Técnica
De arquitetura e
engenharia
AGENDA URBANA (AMBIENTAL)
Atualização
Plano Diretor
✓ Diretrizes gerais para o desenvolvimento urbano e territorial
✓ Diretrizes setoriais / temáticas
✓ Programas e ações
✓ Macrozoneamento Municipal
✓ Perímetro Urbano
✓ Zoneamento Urbano
✓ Instrumentos da política urbana (Estatuto da Cidade)
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO
FASES ETAPAS
Exercício 1 (individual)
Como é viver em Boa Vista?
Exercício 2 (individual)
Qual o maior problema/desafio de Boa Vista
Exercício 3 (grupo)
Explique mais detalhamente como se caracteriza o problema/desafio em Boa Vista
(foram organizados 5 grupos e cada uma tratou de um problema/desafio identificado no exercício
anterior, segundo o agrupamento de assuntos feito durante a oficina)
Exercício 4 (grupo)
Indique aspectos positivos e negativos da legislação urbanística de Boa Vista
Os resultados dos exercícios foram discutidos com o grupo todo, indicando questões que merecem
maior aprofundamento no processo de revisão do Plano Diretor, sem prejuízo de outras que se
apresentem também como relevantes no desenvolvimento dos trabalhos
DESAFIOS DE BOA VISTA
Síntese de resultados – Oficina 1 (exercício1)
DESAFIOS DE BOA VISTA
Síntese de resultados – Oficina 1 (exercício 2)
DESAFIOS DE BOA VISTA
Síntese de resultados – Oficina 1 (exercício 3)
Mobilidade Urbana
Regularização Fundiária
Expansão Horizontal
DESAFIOS DE BOA VISTA
Síntese de resultados – Oficina 1 (exercício 3)
Drenagem Urbana
Imigração
Aspectos Aspectos
Negativos Positivos
DESAFIOS DE BOA VISTA
Síntese de resultados – Oficina 1 (exercício 4)
DESAFIOS DE BOA VISTA
Síntese de resultados – Oficina 1 (exercício 4)
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Revisão do Plano Diretor Estratégico e Participativo de Boa Vista | Produto 1 – Plano de Trabalho
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