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ARQUITETURA E URBANISMO
MACEIÓ
2019
MAXWELL SILVA LAURENTINO
MACEIÓ
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................4
2. OBJETIVO GERAL............................................................................................................................5
2.1. Objetivos Específicos..............................................................................................................5
3. QUESTÕES NORTEADORAS OU HIPÓTESE......................................................................................6
4. JUSTIFICATIVA................................................................................................................................7
5. REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................................................8
6. METODOLOGIA.............................................................................................................................17
7. CRONOGRAMA.............................................................................................................................19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................................................20
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1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO GERAL
4. JUSTIFICATIVA
5. REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo com Raquel Rolnik (1988), desde sempre, antes de se tornar local
permanente de trabalho e moradia, a cidade é um imã. A ideia de Rolnik deixa a entendimento
que os interesses em comum atraem indivíduos a um espaço em comum, constituindo uma
comunidade que seria conhecida por cidade – nosso espaço público.
A cultura cristã contribui para o entendimento da História, visto que a Bíblia, base da
doutrina cristã, narra acontecidos das civilizações antecedentes à era cristã. Os semitas,
descendentes de Noé, teriam dominado a agricultura pelas condições favoráveis oferecidas
pela Crescente Fértil, espaço privilegiado pela presença de água, bom relevo e
consequentemente boa vegetação nativa e terra boa para plantio. A partir daí temos uma
aglomeração de indivíduos para um bem em comum: melhores condições de sobrevivência e
conquistas. Logo se chega a uma determinada conclusão que a requalificação de um espaço
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Coqueiro Seco, município escolhido para a pesquisa, apresenta uma estrutura onde é
possível e perceptivelmente necessário promover uma notável intervenção.
Coqueiro Seco fica situado às margens da Lagoa Mundaú e tem seu nome originário
dos encontros frequentes de mercadores e viajantes à sombra de um coqueiro de palhas
queimadas diferenciado dos demais, onde eram realizados grandes negócios. Após a chegada
de missionários franciscanos, houve uma tentativa de mudança do nome para Monte Santo,
porém sem sucesso, pois os moradores, jaz familiarizados com o antigo nome,
desconsideraram a tentativa dos franciscanos e mantiveram Coqueiro Seco.
Em 1962, a cidade foi emancipada politicamente, pois antes pertencera aos municípios de Rio
Largo e Satuba, respectivamente. Teve instalada oficialmente sua autonomia administrativa
em novembro daquele mesmo ano. Coqueiro Seco tem na Lagoa Mundaú com 4 km de
extensão, em linha reta, até Maceió, seu maior acidente geográfico e sua principal atração
turística. (IBGE, 2019)
Semelhantemente a cidade grega jaz citada, Coqueiro Seco tinha sua autonomia
vinculada ao comércio marítimo, o que pode ter influenciado em sua emancipação, no entanto
deve-se considerar que Coqueiro Seco, inserido no estado de Alagoas, não acompanhava o
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desenvolvimento dos grandes centros metropolitanos brasileiros – o que pode também ter
influenciado na emancipação da cidade – e o Brasil, em harmonia com parte significativa do
mundo, rendia-se ao fordismo, onde os automóveis passariam a ser o meio de transporte mais
utilizado e consequentemente mais influenciador da sociedade, ofuscando os demais meios de
transporte urbano.
Diversos fatores poderiam ser apontados para o desinteresse do estado para a ascensão
de Coqueiro Seco. É válido lembrar que, em regra, cidades pouco populosas não são
prioridades do estado, visto que o número de eleitores ativos naturalmente é proporcional a
população do local. O senso comum pode nos levar a crer que aplicar capital sem retorno
eleitoral é encarado como gasto pela classe política tradicional e não como investimento. Com
base histórica e contemporânea fora e dentro do Brasil, chega-se a conclusão de que,
semelhantemente a cidade de Niterói no Rio de Janeiro e Marechal Deodoro de Alagoas, será
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necessário um canal que ligue Coqueiro Seco com a zona metropolitana de Maceió a fim de
que Coqueiro Seco conurbe e desenvolva. Retomar-se-á a questão: Analisando o contexto
histórico de Coqueiro Seco, é possível o desenvolvimento de uma cidade sem estrutura para o
principal meio de transporte urbano contemporâneo? Analisando o contexto contemporâneo,
não. As tecnologias, juntamente às necessidades cotidianas da população, se adaptam cada
vez mais aos automóveis: ambulâncias, viaturas, os coletivos, trailers, aplicativos de viagem,
etc.
A URBAN HUB, famosa plataforma interativa para quem se interessa pelo no futuro
das cidades e da mobilidade, as pontes são responsáveis pelo desenvolvimento econômico de
grandes cidades como Nova York, e várias cidades chinesas, visto que seis das maiores pontes
do mundo estão na china.
Criar uma estrutura para o uso de veículos está longe de convergir em não projetar
para pessoas, até porque os veículos existem para suprir a necessidade dos indivíduos como
um todo. A projeção da ponte há de buscar, sem excludência, além do desenvolvimento
econômico, ofertar instrumentos para melhoria da qualidade de vida da população.
Atualmente, as vias são pensadas priorizando carros, pois os carros são o elemento
vital da cidade contemporânea. O uso do automóvel está sendo o maior fator determinante
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para o desenho do traço urbano. O carro não pode ser banido da vida social, este é exímio
ajudador nas atividades cotidianas das pessoas (SPECK, 2017). Não se requalifica sistema
viário apenas com asfalto, pois antes do carro vem o ser humano e é por este que o carro
existe.
As pessoas precisam fazer suas atividades cotidianas, como por exemplo, trabalhar,
estudar, transportar. São atividades necessárias que serão feitas em qualquer condição, logo
deverão ser classificadas de acordo com seu grau de necessidade, pois cidade são feitas de
pessoas para pessoas (GEHL, 2010), o que corrobora que melhor seria oferecer a elas espaço
qualificado para que possam exercer suas atividades com êxito e qualidade junto às vias.
ambientes urbanos. (GARCIA, 2011). Para que uma cidade venha ser convidativa, é
necessário que ela oferte um espaço cuidadosamente projetado que supra as necessidades da
vida urbana. Cidades convidativas são aquelas que geram interesse nas pessoas de utilizá-las
(GEHL, 2010). As cidades, quando conseguem inteligentemente qualificar seu sistema viário
e, sem excludência, oferecer aparatos para uso das pessoas, vencem ao ter a população
usufruindo dos espaços públicos, típico de cidades bem projetadas, e estas ganham
visibilidade e servem de exemplo para outras cidades.
6. METODOLOGIA
protótipo imagético.
7. CRONOGRAMA
Visitas a Vila
Pesquisa
Bibliográfica
Composição
do produto
Elaboração de
questionário
Coleta e
análise de
dados
2º Edição do
produto
Entrega
intermediária
1.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENEVOLO, L. (2011). História da cidade (5ª ed.). São Paulo, SP, Brasil: Editora
Perspectiva.
Cada Minuto, R. (21 de 07 de 2011). Trabalhos são interrompidos e ponte Divaldo Suruagy é
https://www.cadaminuto.com.br/noticia/129907/2011/07/21/ponte-divaldo-suruagy-
esta-liberada-ate-domingo
Gulbenkian.
Herrera, R. (08 de 11 de 2014). Los 20+8 puentes más largos del mundo. Acesso em 31 de 05
https://www.libertaddigital.com/fotos/puentes-mas-largos-del-mundo-chic-1008779/v-
centenario.jpg.html
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IBGE: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/al/rio-largo/historico
IBGE. (2016). IBGE. Acesso em 09 de Abril de 2019, disponível em Site oficial do IBGE:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/al/coqueiro-seco/panorama
IBGE. (17 de Abril de 2019). História, Coqueiro Seco, AL. Fonte: IBGE:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/al/coqueiro-seco/historico
Instituto Arnon de Melo. (2012). Enciclopédia Municípios de Alagoas. Maceió, AL, Brasil:
Arnon de Melo.
http://www.fau.ufal.br/posgraduacao/deha/Trabalhos%20Apresentados%20em
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SANTANA, Robson Rabelo de, SANTOS, Rosiane dos, CAVALCANTE, Erinaldo Hilário,
asfalto modificado com blenda de borra oleosa de petróleo com borracha de pneu.
70762018000100432&lang=pt
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SEGAWA, H. (2014). Arquitetura no Brasil. 1900-1990 (3ª ed.). São Paulo, SP, Brasil:
http://www.urban-hub.com