Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
Universidade Católica de Moçambique
Faculdade de Educação e Comunicação
Índice
Lista de abreviaturas..........................................................................................................................iv
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO........................................................................................................5
1.1. Problematização..........................................................................................................................7
1.2. Objectivos do Trabalho...............................................................................................................8
1.2.1 Objectivo Geral.........................................................................................................................8
1.2.2 Objectivos Específicos..............................................................................................................9
1.3. Justificativa..................................................................................................................................9
1.4. Perguntas de investigação............................................................................................................9
1.5. Estrutura do projecto da dissertação..........................................................................................10
CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E CONCEPTUAL............................................10
CAPITULO III: METODOLOGIAS DE INVESTIGAÇÃO...........................................................30
3.1. Tipos de Pesquisa.................................................................................................................30
Uma pesquisa pode ser classifica em vários tipos, isto dependendo da sua abordagem, seus
procedimentos técnicos, seus objectivos, local e contexto................................................................30
3.1.1. Quanto aos objectivos.............................................................................................................31
3.1.2. Quanto a abordagem...............................................................................................................31
3.1.3. Quanto aos procedimentos......................................................................................................31
3.2. Técnica de recolha de dados......................................................................................................32
3.2.1. A Entrevista............................................................................................................................32
Ela será realizada de acordo com um formulário elaborado pelo pesquisador e será efectuada
exclusivamente para pessoas seleccionadas de acordo com um plano..............................................33
3.2.2. Observação directa.................................................................................................................33
A observação directa “constitui elemento fundamental para a pesquisa”, pois é a partir dela que é
possível delinear as etapas de um estudo: formular o problema, construir a hipótese, definir
variáveis, colectar dados e etc. (Cfr. Gil, 1999)................................................................................33
Por outro lado, Rúdio (2002), refere que:.........................................................................................33
o termo observação directa possui um sentido mais amplo, pois não trata apenas de ver, mas
também de examinar e é um dos meios mais frequentes para conhecer pessoas, coisas,
acontecimentos e fenómenos. Também é chamada de estudo naturalista ou etnográfico em que o
pesquisador frequenta os locais onde os fenómenos ocorrem naturalmente (p. 126)........................33
Nisto, os autores a cima destacados concordam que a observação directa é a aplicação dos sentidos
humanos para obter determinada informação sobre aspectos da realidade.......................................33
iii
Uma vez que esta técnica auxilia o pesquisador na identificação e a obtenção de provas a respeito de
objectivos pretendidos, este método ajudará o pesquisador a obter respostas directas em primeira
mão...................................................................................................................................................33
3.2.4. Participantes da pesquisa........................................................................................................33
3.2.5. Procedimentos técnicos..........................................................................................................33
3.3. Plano de análise de dados..........................................................................................................34
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................35
Lista de abreviaturas...................................................................................................................v
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO................................................................................................6
1.1. Problematização...................................................................................................................7
1.3. Justificativa..........................................................................................................................8
2.1. Ensino................................................................................................................................10
2.2. Aprendizagem....................................................................................................................11
iv
3.1. Tipos de Pesquisa.......................................................................................................21
3.2.1. A Entrevista....................................................................................................................23
3.2.3. Questionário....................................................................................................................24
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................26
v
Lista de abreviaturas
vi
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Este estudo sustenta-se na crença de que a avaliação pode ter um contributo central e
insubstituível na melhoria e qualidade da aprendizagem.
Libâneo (1994) afirma que: “a avaliação é uma tarefa complexa que não se resume à
realização de provas e atribuição de notas. A avaliação, assim, cumpre funções pedagógico-
didácticas, de diagnóstico e de controle em relação às quais se recorre a instrumentos de
verificação do rendimento escolar” (p. 195). Assim, a escola ao focar a sua atenção na
aprendizagem, assume como propósito providenciar o suporte e orientação para o ensino e
regular os processos de aprendizagem, de forma a promover o sucesso de todos.
A qualidade das aprendizagens de hoje deve ser observada nas respostas aos desafios do
amanhã. De igual modo, a qualidade da avaliação deve ser observada, hoje, nos efeitos que
produz na aprendizagem e na sua regulação. Deve estar consignada a momentos específicos
ou isolados para começar a fazer parte do dia-a-dia de quem ensina e de quem aprende. Tem
de se tornar uma verdadeira ferramenta para a aprendizagem e envolver os alunos no
processo, tornando-os aprendentes conscientes e autónomos.
A avaliação sendo processo contínuo e dinâmico e não como momento único e solitário deve
levar em conta tudo ao avaliar e não servir apenas para aprovar ou reprovar, porém, os
resultados finais, assim como todo o processo têm que ser considerados. Desse modo,
compreender e explicar o processo de aprendizagem leva ao entendimento de como este se
deu, à identificação de problemas e facilita a busca de soluções e de caminhos para superação
dos mesmos.
vii
de avaliação, possibilitando ao professor a obtenção de melhores informações sobre seu
trabalho, contribuindo também para a busca de outros meios avaliativos que se adequem aos
objectivos definidos. Trabalhos em grupo ou individuais, auto-avaliação, observação, entre
outros, são alguns desses meios.
1.1. Problematização
Nos últimos anos, vários autores tem dedicado seus estudos sobre a temática da avaliação no
processo de ensino, como é o caso de Oliveira e Oliveira (2020), Santos (2021), Fernandes
(2005); Pinto e Santos (2012), entre outros. na sua maioria procuram mostrar como é
concebida a avaliação no PEA e suas características.
No estudo de Oliveira e Oliveira (2020), sobre tipos de avaliação, afirmam que “a avaliação
formativa é utilizada ao longo do curso, assim rastreando as principais dificuldades e
corrigindo-as antes do término do curso” (p. 13).
Por outro lado, Fernandes (2005); Pinto e Santos (2012), olham a avaliação formativa como
ferramenta, mas também como contexto de aprendizagem muito importante em vários
aspectos para o ensino e a aprendizagem.
As aprendizagens não se limitam apenas aos conceitos a trabalhar, mas ao indivíduo na sua
totalidade, enquanto sujeito que vive num processo onde também tem de aprender o seu ofício
de aprendente (Perrenoud, 1995, Cox, 2011). Por estas razões seria bom que estas práticas
entrassem na escola e nas salas de aula desde o início da escolaridade, pois como vimos os
alunos são capazes, e como o caminho se faz caminhando, quanto mais cedo se começar mais
útil será para os alunos.
viii
Como se pode notar, na maior parte, os autores limitam-se em conceituar, descrever o papel,
caracterizar a avaliação formativa e entre outras abordagens, deixando de lado as estratégias
que os professores eventualmente utilizam na realização desta. Estas constatações deflagraram
o presente estudo cuja questão norteadora é: que estratégias são usadas pelos professores na
aplicação da avaliação formativa e que resultados produzem no processo de ensino e
aprendizagem?
1.3. Justificativa
A informação publicada nos últimos anos sobre as práticas de avaliação sempre foram
desenhadas para separar os alunos com sucesso dos outros e para salientar e controlar essas
diferenças. O aluno ‘bom epistemicamente’ e o aluno ‘mau’ foram, durante quase muito
tempo, os dois vectores referenciais, validados pela medida e pelos métodos e legitimados por
posturas de controlo normativo.
Além disso, são poucos estudos que abordam a questão da aplicação da avaliação formativa
no PEA no ensino secundário geral, por essa razão achou-se necessário desenvolver um
estudo nesses moldes na esperança de cobrir a lacuna constatada.
ix
Por outro lado, o estudo será relevante na medida em que irá divulgar a forma como a
avaliação é aplicada no PEA e como é concebida pelos professores. De igual modo, o estudo
trará ganhos no contexto científico na medida em que ira contribuir no avivamento da
literatura moçambicana sobre o tema em alusão. Ademais, o estudo também poderá ser
suporte nas pesquisas posteriores.
O capítulo 1: inicia-se com a introdução que por conseguinte culminou com apresentação do
tema, problematização, apresentação dos objectivos, justificativa e questões da investigação.
Capítulo 2: refere-se a revisão de literatura onde são abordados os conceitos que dão o
suporte teórico do estudo, nomeadamente.
x
CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E CONCEPTUAL
Reforçando, a avaliação é uma reflexão sobre o nível do trabalho escolar tanto do professor
como dos alunos. Dados colectados no decurso do processo de ensino quantitativo ou
xi
qualitativo são interpretados como a relação a um padrão de desempenho e expresso em juízo
de valor (muito bom, bom, satisfatório etc) acerca do aproveitamento escolar.
Hoffmann (2003), refere que para conceituar avaliação torna – se uma tarefa difícil quando
nos confrontamos com as inúmeras formas de se tratar o assunto e com as mais diversas
formas de aplicação. Mesmo assim, a autora esclarece que a avaliação é “um processo mútuo,
e não só nosso ponto de vista egoísta. E ainda, é saber usar nossos critérios de julgamento
com pessoas diferentes com vivências e pontos de vista também diferentes” (p. 11).
xii
Segundo Piletti (2003), no processo educativo o aluno deve ser avaliado dia-a-dia, ou seja,
não somente nos dias de provas ou trabalhos, mas sim a cada instante. Quando o professor ou
educador precisa decidir aprovar ou reprovar um aluno, jamais deverá agir sobre a emoção,
pressão e algo parecido.
Nesse sentido, a avaliação pode ser caracterizada como uma forma de ajuizamento da
qualidade do objecto avaliado, factor que implica uma tomada de posição a respeito do
mesmo, para aceitá-lo ou para transformá-lo.
O processo avaliativo é parte integrante da aprendizagem e como tal deve ser visto como
elemento primordial para assegurar ao aluno a tomada de consciência de seu avanço ou da sua
verdadeira necessidade de melhoria e por isso não deve ser encarado como forma de controle
do sistema educacional, entretanto, a avaliação assume um papel orientador.
O mecanismo da avaliação como é concebida modernamente tem as suas origens nos testes
psicométricos, que surgiram no início do século passado, no início da década de 1910 –
xiii
período no qual as ciências humanas ainda se encontravam atreladas às exigências de
observação, verificação e experimentação advindas das ciências naturais (Gonçalves;
Larchert, 2012, p. 6).
Mais do que isso: uma vez traduzido o aprendizado do aluno num dado objectivo num valor
numérico específico, a saber, a nota, usava-se esse dado para classificar os alunos: do maior
para o menor nível de compreensão, do normal ao patológico, dos “génios” às “pessoas
normais”.
O pioneiro nesse tipo de pesquisa foi Binet, que lançava mão desse mecanismo para organizar
o sistema de educação pública na França, ainda nos idos do ano de 1905. O raciocínio era
simples: não se pode ir contra a “natureza” dos indivíduos – evidenciada pelos testes de
conhecimento – sendo necessário que os estabelecimentos educativos fossem adequados aos
variados níveis de “inteligência” de seus alunos; aqueles que não se encaixavam no “padrão
de normalidade”. Criou, dessa maneira, um método estatístico que possibilitava analisar e
classificar os resultados das avaliações psicológicas no intuito de estabelecer o nível
intelectual dos alunos.
xiv
O fascínio com os resultados produzidos pelas Ciências da Natureza (notadamente as
inovações tecnológicas) impulsionou os sistemas educacionais a adotar acriticamente os testes
psicométricos no intuito de, supostamente, organizar adequadamente as classes de acordo com
a “natureza” de seus alunos, possibilitando assim uma melhor aprendizagem a todos.
Na medida em que os testes psicométricos começaram a ser usados como parâmetro para o
desenvolvimento de políticas públicas, experimentaram um grande impulso que proporcionou
serem aplicados em inúmeras instâncias da sociedade civil. Ocorre que, submetidos a
sucessivas aplicações, ficou evidenciada a distorção provocada pela subjectividade das
pessoas que elaboravam e corrigiam os testes, o que acarretou num crescente descrédito,
impulsionado também pelo seguinte paradoxo: de que maneira um mecanismo que se
pretende objectivo e imparcial pode provocar, por si mesmo, uma distorção tão determinante?
xv
A metodologia dos testes psicométricos começava a sofrer uma metamorfose, persistindo
agora sob uma nova roupagem: os testes objectivos. Sobre isso, observa Ristow (2008, p. 28):
O surgimento dos testes objectivos se deu principalmente pela necessidade que as escolas
sentiam de possuir instrumentos avaliativos que proporcionassem dados exactos sobre o
rendimento dos alunos sem que o juízo do professor pudesse interferir nos resultados, uma
vez que vários estudos realizados em 1910 já vinham demonstrando que muitas notas
escolares estavam sendo influenciadas por critérios de valor dos professores.
Como visto, o movimento teórico que deu origem aos testes psicométricos foi determinado
fundamentalmente pelo positivismo, na busca pela imparcialidade na obtenção dos resultados.
Muito por conta de expressar o anseio das ciências humanas em estabelecer para si
parâmetros similares àqueles colocados pelas ciências da natureza, abriu caminho ao
surgimento da pedagogia tecnicista, que assimilou grande parte de seus pressupostos e os
instrumentalizou no sentido de perseguir seu principal objectivo: a apropriação da maior
quantidade possível de conteúdo.
Aqui, opera-se uma mudança determinante em relação ao lócus ocupado pelos testes: se
anteriormente eram utilizados principalmente com o fim de organizar homogeneamente as
classes de aula, adquirindo um carácter meramente instrumental, agora admite um papel de
centralidade no processo ensino-aprendizagem, na medida em que o fim último desse se torna
a memorização do conhecimento por meio do treinamento.
A avaliação funciona assim como a “régua” que dá a exacta medida da proporção de conteúdo
assimilada pelo aluno.
Concepção pedagógica que surge por volta da década de 1920, o tecnicismo pedagógico
propugnava por uma educação “bancária”, onde o professor era o centro e o elemento
principal do processo ensino-aprendizagem, expondo o conteúdo, elaborando e aplicando os
testes a fim de verificar se os alunos haviam absorvido uma proporção satisfatória do que lhes
xvi
tinha sido passado e se a mudança comportamental querida havia se efectivado – tudo frente a
um padrão pré-estabelecido de resultados considerados bons.
A actividade pedagógica, nesse sentido, foi instrumentalizada pelo tecnicismo na sua busca
incessante por resultados – pois seu fim último não residia em nenhuma categoria
deontológica, mas sim utilitarista: o processo ensino-aprendizagem cumpriria plenamente a
sua função tão logo produzisse satisfatoriamente o resultado querido, seja a mudança
comportamental nos alunos, seja a assimilação dos conteúdos na maior proporção possível.
xvii
Como se pode notar, o paradigma metodológico e totalizante das ciências naturais ainda
impregnava determinantemente as ciências humanas, notadamente as Ciências Pedagógicas e
isso de tal forma que Bauzer (1970) chegou a comparar a avaliação com a régua do
marceneiro, o termómetro do médico, a balança do farmacêutico, etc. Assim como a fita
métrica, o teste dá-nos um critério de avaliação mais rápido, mais seguro e mais preciso.
Nesse sentido, a metodologia tecnicista de ensino aponta para uma avaliação quantitativa, que
foca os seus esforços em alcançar um patamar mínimo de desempenho segundo padrões
previamente estabelecidos: mesmo o aprender se encontra estritamente vinculado à
memorização, estimulada pelos professores por métodos que facilitavam a assimilação e a
reprodução acrítica do conteúdo.
Na ânsia da perseguição pelos resultados pretendidos por meio de testes concebidos como os
mais objectivos possíveis, as questões mais comuns nesses testes eram aquelas de múltipla
escolha, de completar a palavra faltante numa frase/sentença, ou de associação de itens com
características comuns (Ristow, 2008, p. 60).
Fica evidenciada, assim, a clara influência dos ideais positivistas na concepção tecnicista de
pedagogia – a sua metodologia de memorização e reprodução dos conteúdos por parte dos
alunos, conseguidas por sua vez por meio da execução de técnicas específicas de transmissão
dos conteúdos por parte dos professores levava, inevitavelmente, à assimilação acrítica e
bancária – afinal, a finalidade do processo ensino-aprendizagem não repousava sobre a
construção gradativa da autonomia do aluno, e sim que fosse capaz de executar certo conjunto
de tarefas: predomina, então, uma prática domesticadora do sistema de ensino em relação ao
aluno, e de maneira tão enfática que os resultados obtidos por eles nos testes aplicados
costumavam determinar o seu ‘local’ no estabelecimento escolar.
Assim, uma vez que esses testes também serviam para classificar o desempenho obtido do
melhor para o maior, adequava as turmas de alunos de acordo com esse desempenho.
xviii
2.1.3. A avaliação qualitativa
Esse modelo avaliativo de Scriven teve o mérito de chamar a atenção para a importância de
todas as etapas do processo ensino-aprendizagem, e por isso abriu novos espaços de
intervenção pedagógica por parte do professor, corrigindo a trajectória com vistas a um
melhor resultado.
É importante destacar que por meio da visão holística das práticas pedagógicas avaliativas,
esse modelo avaliativo marca ponto de diferenciação com a pedagogia tecnicista, apontando
para a predominância dos aspectos qualitativos em detrimento dos aspectos quantitativos dos
testes educacionais.
A avaliação nunca acontece por acaso. Ela é uma resposta a pedidos sociais (Barlow,1992).
xix
Ao longo do tempo, a avaliação enquanto prática social institucional desempenhou diversas
funções. Estas estão estreitamente ligadas, não só à evolução da Escola e dos sistemas
educativos, mas também aos vários conceitos de cultura e saber, bem como à organização do
trabalho.
Segundo Ferreira (2004) “a avaliação formativa, na sua função reguladora, reforça os êxitos,
tenta responder a necessidades educativas detectadas, a problemas diagnosticados e suas
causas, o que implica uma nova atitude perante os erros dos alunos” (p. 17).
Devemos reforçar que os erros não devem ser associados a valores negativos, mas sim como
uma verificação que mudanças na forma de ensinar são necessárias para a promoção da
aprendizagem. Por isso, no ambiente escolar, os erros não devem ser encarados como formas
de punição ou reprovação, mas sim devem ser indícios de que estratégias de ensino devem ser
reformuladas de forma que facilite a aprendizagem de todos os alunos de forma igualitária
(Ferreira, 2004; Libâneo, 1994).
xx
De acordo com Ferreira (2004):
Nesta etapa o professor deve registar comentários, acções, respostas, gestos e palavras que
possam ajudá-lo na identificação da aprendizagem dos alunos. Estes registos não devem
conter informações somente da comunicação professor aluno, mas também da relação aluno-
aluno e aluno-turma. Possibilitando ao professor uma compreensão mais ampla dos pontos
que não foram compreendidos e gerando a possibilidade de intervenções.
Essa informação também pode vir por parte dos alunos ao realizarem tarefas de auto-
avaliação ou de avaliação em grupo, contudo o professor deve sempre ser bem claro com
relação aos pontos que devem ser avaliados e o porquê deste processo avaliativo, sem gerar
no grupo possibilidades de “burlar” os resultados por medo de resultados negativos (Ferreira,
2004; 2005).
Outro ponto ao qual o professor deve ficar atento durante o processo de recolha de
informações são os critérios de avaliação, que devem ser bem definidos e imparciais para não
provocar parcialidade nos resultados. Deixando sempre bem claro que o que tem que ser
observados é se objectivos de aprendizagem foram cumpridos, e não fazer comparação entre
alunos e turmas sobre o nível de aprendizagem e desenvolvimento de cada um.
Sendo assim podemos afirmar que a informação é a primeira etapa da avaliação formativa, na
qual o professor realiza um diagnóstico da sua aula e detecta pontos positivos e negativos do
processo de ensino-aprendizagem.
Etapa feedback
A falta de aprendizagem dos alunos pode esta relacionada a factores como: aspectos
relacionados ao processo de ensino; aspectos relacionados às estratégias de aprendizagem; e
com os raciocínios dos próprios alunos. Por esta razão o erro não pode ser visto como uma
acção específica do aluno, o professor também pode ter sua parcela de contribuição.
Os dois primeiros itens estão relacionados ao professor, nesta etapa de feedback o professor
também passa por um processo de auto-avaliação. O erro do aluno poderá estar sendo causado
por aspectos relacionados ao processo ou às estratégias de ensino, que foram planejadas e
escolhidas como objectivo de proporcionar aprendizagem a todos os alunos. A partir do
momento que um único aluno não atinge esse perfil de aprendizagem, o professor deve
reflectir sobre a sua prática pedagógica e repensar estratégias para desenvolver a
aprendizagem em toda a turma (Pacheco, 1995).
O professor também deve tentar identificar como o aluno raciocinou para atingir tal resposta
de forma a descobrir o que o levou a cometer o erro. Ao tentar pensar como o aluno, o
professor consegue identificar soluções para o processo de ensino, garantindo o sucesso da
aprendizagem de todos os envolvidos.
O professor, entendedor deste processo será então o responsável em detectar o porquê dos
erros e ao identificar estas repostas deverá iniciar o processo de mudanças de estratégias para
promover o sucesso da aprendizagem de todos.
Dependendo do que foi identificado como o motivo que levou o aluno ao erro, as mudanças
pedagógicas podem ser: alterações em actividades, recursos, metodologias, objectivos
xxii
intermediários, entre outros. O importante é que o professor consiga identificar qual a melhor
forma de avaliar todos os alunos e conduzi-los ao sucesso da aprendizagem
A regulação do processo de ensino não pode ser vista pelos professores, como uma falha do
primeiro planeamento ou das primeiras acções de ensino, mas sim uma forma de aperfeiçoar o
seu sistema de ensino para garantir o sucesso da aprendizagem de seus alunos, assim como o
seu sucesso profissional.
Contudo, sabemos que as turmas sempre são compostas por um número significativo de
aluno, que por sua vez possui as suas individualidades de aprendizagem. Como então
promover o ensino de forma a contemplar a todos? Uma resposta simples a esse
questionamento seria: quanto mais diversificada a forma das actividades e de avaliação do
ensino, maiores as chances de alcançar bons resultados de aprendizagem, visto que muitos
alunos possuem competências e habilidades distintas a serem desenvolvidas. Com essa
diferenciação do ensino a escola poderá promover oportunidades reais de diminuir as
desigualdades de aprendizagem, resultantes da origem sociocultural dos alunos
xxiii
2.3. Técnicas e Instrumentos de Avaliação Formativa
Sendo a avaliação formativa um processo que se encontra integrado nos processos de ensino e
de aprendizagem, ele necessita de técnicas e instrumentos de avaliação para fazer a recolha e
análise sistemática das informações sobre como está a decorrer o processo de aprendizagem e
também o processo de ensino.
Os instrumentos são os meios para se realizar a avaliação dos alunos na sala de aula. Qualquer
que seja o instrumento utilizado pelo professor para avaliar os seus alunos, este deve dar
feedback ao aluno sobre o que ele conseguiu fazer e o que não conseguiu fazer, sobre os seus
pontos fortes e fracos. O feedback ajuda o aluno na sua aprendizagem. Quanto mais variados e
diversificados forem os instrumentos de avaliação melhor o professor conseguirá recolher
informações sobre os seus alunos e melhor será a sua avaliação.
Para Hadji (1994), um instrumento mais adequado para a avaliação formativa seria aquele que
permitisse um diálogo entre quem aprende e quem ensina, ou seja, entre o aluno e o professor.
Não existe nenhum instrumento que não faça eventualmente parte da avaliação formativa,
uma vez que a natureza da avaliação formativa não está no instrumento que é utilizado, mas
sim no uso que fazemos dela e na forma como vamos utilizar as informações recolhidas e
produzidas através delas.
O questionamento oral
As questões orais são uma espécie de conversação aberta entre o professor e os alunos. A
pergunta é um estímulo para o raciocínio e incita os alunos a pensarem e a tomarem partido. É
um excelente procedimento para promover a assimilação activa dos conteúdos, suscitando a
actividade mental dos alunos.
xxiv
O professor deve ter sempre uma atitude positiva frente às respostas dos alunos. Elas podem
ser incompletas, mas conterem uma parte correta e as incorrectas devem ser um ponto de
partida que ajuda o professor a conhecer melhor as dificuldades dos alunos.
O professor deve compreender o erro como um instrumento importante para avaliar a sua
própria prática docente, e com isso ele conseguirá ajudar o aluno a ultrapassar esse erro.
Nesse processo de ajuda, o professor deve ter o diálogo como algo importante e
imprescindível para ajudar o aluno a ultrapassar ou colmatar tais erros. O professor deve
compreender o erro, saber quem errou e por que errou. Só assim ele será capaz de ajudar o
aluno a ultrapassá-los.
O questionamento oral deve ser baseado naquilo que o aluno sabe, sente, pensa ou quer. Com
isso, o professor passará a compreender como o processo cognitivo do aluno funciona,
levando o aluno a consciencializar-se da sua própria aprendizagem.
A auto-avaliação
A auto-avaliação é uma estratégia que faz parte da avaliação formativa e que deve ser
estimulada e aplicada na sala de aula pelos professores (Ferreira, 2007).
xxv
Através da auto-avaliação os pontos fortes são reforçados e os pontos fracos são trabalhados e
melhorados de forma a transformarem-se também em pontos fortes.
Santos (2008), fala da auto-avaliação, em que primeiro o aluno faz a comparação entre aquilo
que fez e aquilo que era suposto fazer, ressaltando as inúmeras diferenças entre esses aspectos
e posteriormente vai agir de forma a reduzir ou até mesmo eliminar essas diferenças.
É através da auto-avaliação que o aluno vai reconhecer as próprias falhas e traçar caminhos
para a melhorar. Ela faz com que o aluno se esforce constantemente para melhorar, e com isso
é preciso que ela seja realizada regularmente e não somente no final de cada semestre,
trimestre ou ano lectivo. A aprendizagem como tal é um processo contínuo, por isso a sua
reflexão também deve ser contínua e constante.
Podemos dizer que a auto-avaliação é o “processo por excelência da regulação, dado ser um
processo interno ao próprio sujeito” (Santos, 2002, p. 2), e que através dela o aluno toma
consciência “do que ele já aprendeu, o que ainda não aprendeu, os aspectos facilitadores e os
dificultadores do seu trabalho, tomando como referências os objectivos de aprendizagem e os
critérios de avaliação” (Villas Boas, 2008, p. 51).
Esses critérios por sua vez, devem ser negociados, ou pelo menos clarificados pelo
professor com os seus alunos. Isto porque é com o conhecimento desses critérios que o
aluno toma a consciência do que ele deve fazer o que que deve atingir na sua
aprendizagem. Por isso, é essencial que os alunos conheçam os critérios para a
realização da actividade de forma que no final dessa actividade eles possam verificar
se a mesma foi realizada com sucesso ou não (p. 37).
O professor poder utilizar diferentes estratégias como forma de promover a aprendizagem dos
alunos e desenvolver as suas capacidades de se auto-avaliarem através de uma abordagem
positiva do erro, o questionamento, o feedback, a explicitação/negociação dos critérios de
avaliação e o recurso a instrumentos alternativos e diversificados de avaliação.
xxvi
A observação
Segundo Aranha (2007), podemos identificar três momentos diferentes de observação: a pré-
observação, a observação e a pós-observação.
A pré-observação tem a ver com a preparação para observar, na qual é preciso planear aquilo
que se pretende observar bem como as formas e os momentos da sua aplicação.
A observação, momento em que o mesmo acontece no espaço de uma sala de aula de forma
directa, ou indirecta quando resulta num registo de vídeo ou similar.
A pós-observação, por sua vez, tem a ver com a análise que é realizada sobre os dados que
foram recolhidos.
Esses momentos vão ao encontro da ideia de Méndez (2002), quando este refere que na
utilização da observação como instrumento é preciso clarificar o que vale a pena ser
observado, qual a relevância dos dados observados e qual o papel que os observados
desempenham. Também é fundamental que os envolvidos, que são os alunos, conheçam e
saibam o que será observado, qual o uso que é atribuído a esse dados e quais é que são
utilizados para a sua avaliação ou classificação.
Também com a observação é possível recolher informações com maior ou menor grau de
precisão, que serão utilizados pelo professor para realizar a avaliação. Assim, quanto mais o
professor desenvolver a capacidade de observação, maior será a sua sensibilidade na recolha
de informação.
xxvii
Segundo De Ketele e Roegiers (1993), a observação “é um processo orientado por um
objectivo final. Ela tem a função de recolher informação sobre o objecto em estudo” (p. 23-
24).
Para Méndez (2002), a observação é uma “actividade que o professor utiliza cada dia em cada
aula de um modo espontâneo e intuitivo” (p.113). Por isso, o professor que observa e o aluno
que é observado devem conhecer de antemão “as regras do jogo, de preferência fruto da
negociação e do mútuo acordo consensual” (p.114).
Isto para que quem é observado possa saber a que se dedicar e quem observa possa fazer uma
apreciação justa do que foi observado.
Segundo Ferreira (2007), o professor não consegue observar todos os alunos ao mesmo
tempo, por isso, é preciso que o professor estruture e organize como irá realizar essa
observação.
Ele tem de pensar sobre o quê, quem, como, quando e porquê observar. Para isso o professor
pode criar grelhas ou listas para registar os comportamentos e atitudes dos alunos logo a
seguir à sua ocorrência.
O portefólio
Com isso, a recolha de informação sobre as aprendizagens dos alunos é feita de forma
contínua, informando tanto o próprio aluno como o professor da forma como esta a decorrer a
aprendizagem de cada aluno, e se houver necessidade de intervenção por parte do professor
este pode intervir atempadamente, orientando os alunos na melhoria das suas aprendizagens.
Sá-Chaves (2005), também nos chama a atenção uma vez que o portefólio:
Ainda segundo esse mesmo autor, podemos ver o portefólio como uma construção do próprio
aluno, onde ele vai colocar os trabalhos que vai realizando, trabalhos esses que demonstram
as aprendizagens realizadas. A construção e a organização do portefólio são da
responsabilidade do aluno que vai contar com a ajuda do professor para a sua elaboração.
Deste modo, o aluno participa da sua aprendizagem, ou seja, ele sabe o que fazer, o que é
esperado dele e qual é o seu progresso.
Deste modo podemos identificar várias vantagens para o professor utilizar o portefólio como
um instrumento de avaliação. Este instrumento permite ao aluno acompanhar o seu próprio
desenvolvimento, ajudando-o assim a identificar e a conhecer as suas capacidades assim como
as suas dificuldades. Aqui o aluno não estuda para apenas transitar de um ano para o outro,
mas estuda para poder aprender. Através deste instrumento, ele pode motivar-se para
encontrar diferentes formas de aprender, melhorando as suas capacidades e potencialidade.
Para além da importância que os portefólios têm para os alunos, também no dizer de Silva
(2006):
xxix
Aqui o aluno é um sujeito activo e construtor da sua aprendizagem, uma vez que é ele o
responsável pela elaboração do seu portefólio, cabendo ao professor a tarefa de orientar o
aluno na sua elaboração. Para além disso, o portefólio permite que os pais estejam informados
sobre a aprendizagem dos seus filhos, fazendo com que estes tomem parte e participem
também desse processo.
xxx
CAPITULO III: METODOLOGIAS DE INVESTIGAÇÃO
A Metodologia tem como função mostrar a você como andar no “caminho das pedras” da
pesquisa, ajudá-lo a reflectir e instigar um novo olhar sobre o mundo: um olhar curioso,
indagador e criativo”. (Silva & Mineses, 2001, p. 9).
Uma pesquisa pode ser classifica em vários tipos, isto dependendo da sua abordagem, seus
procedimentos técnicos, seus objectivos, local e contexto.
Todo o estudo científico obedece uma determinada metodologia, isto é, um conjunto de regras,
etapas e a indicação dos instrumentos adequados que vão permitir o alcance dos resultados
pretendidos pela pesquisa.
O estudo de caso é uma questão empírica que procura desvendar um facto natural
dentro de seu contexto da vida concreta, adequado quando os momentos são complexos
xxxi
e podem mudar, quando as condições que dizem respeito não foram encontradas a prior,
quando os factos são altamente politizados e onde existem muitos interessados (p. 113).
Lakatos (1992), considera, agrupados em três grandes grupos o método de uma pesquisa
científica, assim sendo destacam-se:
A pesquisa em causa, quanto aos objectivos será descritiva, no sentido em que irá descrever a
problemática da aplicação da avaliação formativa no ensino secundário geral. Isto porque
considerar-se-á anos de experiencia dos participantes.
Quanto à abordagem, esta pesquisa será qualitativa, pois o estudo do tema se centrar-se-á na
análise profunda dos dados colhidos no campo com vista a garantir que se realize inferências e
conclusões claras e correctas do problema em estudo.
O aspecto qualitativo de uma investigação, segundo Richardson (1999), “pode estar presente
até mesmo nas informações colhidas por estudos essencialmente quantitativos, não obstante
perderem seu carácter qualitativo quando são transformados em dados quantificáveis, na
tentativa de se assegurar a exactidão no plano dos resultados” (p. 15).
xxxii
3.1.3. Quanto aos procedimentos
Quanto aos procedimentos, este será um estudo de campo pois, caracterizar-se-á pelas
investigações na base da colecta de dados junto a pessoas, com o recurso de diferentes tipos de
pesquisa, pois na perspectiva de Gil (1999) “é aquela que consiste em aprofundar uma
realidade específica.”.
No que diz respeito aos instrumentos de recolha de dados, importa referir que serão aplicados
a entrevista, observação directa no campo de pesquisa.
3.2.1. A Entrevista
a entrevista consiste no contacto entre dois ou mais sujeitos, com a finalidade de obter
informações ao respeito de um determinado assunto, mediante uma conversação de
natureza profissional. A entrevista é uma das técnicas usadas na investigação social
para a colecta e tratamento de dados ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento
de um problema social (p. 195).
Este método ajudará o pesquisador a obter respostas das questões que serão submetidas aos
professores. Salientar que este instrumento, será distribuído em forma de perguntas a
população alvo na pesquisa, e será dirigida pelo pesquisador, de modos a vivenciar a situação
real da colecta dos dados.
Ela será realizada de acordo com um formulário elaborado pelo pesquisador e será
efectuada exclusivamente para pessoas seleccionadas de acordo com um plano.
xxxiii
3.2.2. Observação directa
A observação directa “constitui elemento fundamental para a pesquisa”, pois é a partir dela
que é possível delinear as etapas de um estudo: formular o problema, construir a hipótese,
definir variáveis, colectar dados e etc. (Cfr. Gil, 1999).
o termo observação directa possui um sentido mais amplo, pois não trata apenas de
ver, mas também de examinar e é um dos meios mais frequentes para conhecer
pessoas, coisas, acontecimentos e fenómenos. Também é chamada de estudo
naturalista ou etnográfico em que o pesquisador frequenta os locais onde os
fenómenos ocorrem naturalmente (p. 126).
Nisto, os autores a cima destacados concordam que a observação directa é a aplicação dos
sentidos humanos para obter determinada informação sobre aspectos da realidade.
Uma vez que esta técnica auxilia o pesquisador na identificação e a obtenção de provas a
respeito de objectivos pretendidos, este método ajudará o pesquisador a obter respostas
directas em primeira mão.
Nesta pesquisa, trabalhar-se-á com 10 professores de uma das escolas comunitárias da cidade
municipal de Nampula.
A técnica empregue para a selecção dos participantes da pesquisa será a amostragem por
conveniência. Desse modo, a amostragem por conveniência consiste em uma amostragem
subjectiva, em que a variabilidade dos resultados não pode ser obtida com precisão, (Gil
2008).
Sendo assim, a razão da escolha desta técnica e selecção dos pesquisados, será de tal maneira
que o pesquisador possui boas relações com os professores, oriundas de vários momentos de
trabalho conjunto, pois é lá onde o pesquisador exerce suas funções de trabalho.
Com base na natureza dessa pesquisa, depois da autorização da recolha de dados pela direcção
da escola será agendado um dia para a submissão do questionário aos professores para colecta
de dados. Feito isso, recolher-se-ão os questionários depois das questões serem
resolvidas/respondidas pelos professores e seguir-se-á aos passos subsequentes. É pertinente
salientar que todo este processo decorrerá em um único dia, no tempo disponibilizado pela
direcção da escola.
xxxiv
3.3. Plano de análise de dados
Para dar resposta a questão levantada nesta pesquisa, em virtude da modalidade qualitativa
adoptada nesta mesma, empregar-se-á a técnica de análise de conteúdo proposta por Bardin
(1977), na qual aplicar-se-ão somente duas fases.
xxxv
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cox, S. (2011). New perspectives in primary education. Meanings and purpose in learning
and teaching. Berkshire: Open University Press.
xxxvi
___________. (2004). A avaliação no quotidiano da sala de aula. Porto: Porto Editora, 2010.
___________. (2005). Para uma Instrumentação da Avaliação Formativa. Vila Real: UTAD.
Freire, P. (2005). Educação como prática da liberdade. (24ª ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Gil, R. L. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. (2ª. ed.). SP, Brasil: Editora Atlas.
Hadji, C. (1994). A avaliação, regras do jogo: das intenções aos instrumentos. Porto: Porto
Editora.
Hoffmann, J. (2003). Avaliação: mito e desafio. Uma perspectiva construtivista. (33ª ed.).
Porto Alegre: Mediação.
xxxvii
Luckesi, C. C. (1998). Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez.
Méndez, J. M. A. (2002). Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Porto: ASA Editores
Perrenoud, P. (1995). Ofício de aluno e sentido do trabalho escolar. Porto: Porto Editora.
Pinto, J., & Santos, L (2012). Avaliar para aprender nos primeiros anos. Viseu: Psicossoma.
Richardson, R. (1999). Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. (3ª. ed.). São Paulo, Brasil:
Atlas.
xxxviii
Rúdio, R. J e tall. (2002). Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. (3ª. ed.). São Paulo, Brasil:
Atlas.
Sá-Chaves, I. (2005). Os portfolios reflexivos (também) trazem gente dentro. Reflexões em
torno do seu uso na humanização dos processos educativos. Porto: Porto Editora.
Villas Boas, B. M. F. (2008). Virando a escola do avesso por meio da avaliação. Campinas:
Papirus.
xxxix