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Introdução................................................................................................................................3
Alunos com necessidades educativas especiais comportamentais............................................4
1. Conceitos..............................................................................................................................4
1.1Características básicas.........................................................................................................4
2. Factores dos distúrbios.........................................................................................................5
3. Tipos de NEE “ Comportamentais”......................................................................................6
3.1 Hiperactividade..................................................................................................................6
3.1.1 Os comportamentos mais característicos são:..................................................................6
3.1.2 Possíveis causas da hiperactividade.................................................................................7
3.1.3 O papel da escola face as crianças com défice de atenção e hiperactividade...................8
3.1.4 Dicas para professores nas salas de aula..........................................................................8
3.2 Comportamentos Agressivos..............................................................................................9
3.2.1 Dicas para o professor na sala de aula...........................................................................10
3.3 Autismo infantil................................................................................................................10
3.3.1Características da criança autista....................................................................................11
3.4 Medo................................................................................................................................12
3.5 Fobia escolar....................................................................................................................12
3.6 Timidez............................................................................................................................13
4. Estratégias de intervenção junto do aluno com N.E.E.Comportamentais...........................14
Reforço Social:.......................................................................................................................14
4.2 Gestão de contingências...................................................................................................14
4.3 Contratos compartimentais...............................................................................................15
4.4 Autogestão.......................................................................................................................15
4.5 Ensino positivo.................................................................................................................16
Conclusão...............................................................................................................................18
Bibliografia............................................................................................................................19
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Introdução
O presente trabalho tem como tema alunos com necessidades educativas especiais
comportamentais. O mesmo tem como objectivo fazer uma análise descritiva dos
diferentes tipos de perturbações de fórum comportamental que afectam de certa forma a
aprendizagem do aluno, indicando algumas estratégias de intervenção que puderam ser
adoptadas por professores junto do aluno com necessidades educativas especiais
comportamentais.
1. Conceitos
1.1Características básicas
Quando esse aluno descobre que é incapaz de agradar ou satisfazer tanto a sua família
como o seu professor, é possível que expresse o conflito através de algum tipo de
problema de comportamento. Outros conflitos comuns são os criados pelo atrito entre
adultos e adolescentes e pelas contradições quanto aos padrões de comportamento
especificados pelo grupo de companheiros das crianças de um lado, e pelos adultos de
outro.
3.1 Hiperactividade
Problemas de atenção
As crianças hiperactivas têm dificuldade em concentrar-se numa só coisa e
aborrecem-se ao fim de alguns minutos à volta de uma só tarefa. Podem até
prestar atenção a actividades e coisas do seu agrado. Mas quando se trata de
organizar, estar atentas a uma tarefa ou aprender algo de novo, manifestam uma
grande dificuldade, distraindo-se facilmente com qualquer estímulo exterior.
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Comportamento impulsivo
As crianças impulsivas mostram-se, frequentemente, incapazes de controlar as
suas reacções ou pensamentos antes de agir. Consequentemente, fazem
comentários pouco adequados ou respondem a questões antes mesmo de estas
serem completadas. A impulsividade faz com que a espera por algo que anseiam
ou pela sua vez se torne insustentável. As crianças hiperactivas podem
intrometer-se nas actividades das outras ou perturbar as suas brincadeiras.
De acordo com MORAIS & RAINHA (s/d:10) até hoje, ainda não foi encontrada uma
causa única que esteja na origem destas perturbações comportamentais. Talvez até nem
exista só uma, mas antes uma combinação de causas que origine este conjunto de
sintomas. Estudos recentes têm vindo a evidenciar, cada vez mais, várias etiologias de
origem biológica, em detrimento de motivos ambientais no seio da família. Algumas
novas técnicas para o estudo do cérebro têm permitido desenvolver teorias que
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Outros estudos defendem que existe uma certa propensão genética: é frequente haver
vários casos de hiperactividade no seio de uma mesma família. Cerca de um terço dos
pais com hiperactividade têm filhos com este problema.
Ensinar a dividir uma tarefa em várias etapas e a fazer uma coisa de cada vez.
Mas também é importante que os colegas não sintam que aquela criança tem
direito a privilégios especiais, quando, ainda por cima, apresenta um pior
comportamento. Se for necessário, o professor pode estender as modificações às
outras crianças.
Embora a presença de uma criança totalmente autista seja rara na escola de primeiro
grau, é importante que o professor tenha conhecimento dos sintomas característicos
desse distúrbio, pois as crianças que conseguem se recuperar parcialmente podem vir a
frequentar classes normais.
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3.4 Medo
Dependendo das experiências vividas pela criança e do ambiente que a cerca, ela pode
passar por várias fases de medo, até criar uma verdadeira fobia.
A criança na qual o medo persiste fazendo com que seu comportamento se distancie do
das outras crianças pode apresentar distorções na formação da personalidade como
ansiedade e insegurança constantes.
O receio de falhar, de ser reprovado ou de perder prestígio aos olhos dos outros é um
factor muito comum de medo na escola. Muitas vezes a criança leva à escola o medo
que sente dos pais, de uma censura por nota baixa, de uma observação na caderneta
escolar. Essas atitudes devem ser observadas com atenção pelo professor que procurara
chegar aos problemas individuais do aluno.
A tarefa do professor é criar uma relação de aceitação entre as crianças, num clima de
harmonia, tentando descobrir o problema, a fim de poder ajudar. Para isto devera:
3.6 Timidez
A timidez excessiva de uma criança deve ser encarada com seriedade, provem em geral
de um complexo de inferioridade cultivado por pais, irmãos, outros adultos e colegas
através de frases do tipo você é burra(o); não serve para nada; nunca vai conseguir
fazer isto. São frases que impedem a criança de confiar em si mesma e geram a timidez
que pode acompanha-la durante toda a vida, prejudicando suas relações sociais futuras.
Os excessos de castigos corporais também levam à timidez, e por outro lado crianças
superprotegidas tendem a torna-se tímidas quando em contacto com um novo ambiente,
como por exemplo a escola. Para que a criança adquira a auto-confiança é preciso que
seus pequenos êxitos sejam elogiados pelos pais e professores, pois assim ela ira
formando uma auto-imagem positiva. Estas crianças necessitam do amor, apoio e afecto
dos pais e professores. Eventualmente, o encaminhamento a um pediatra e a um
psicólogo é necessário na solução do problema escolar.
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Reforço Social:
Nesta técnica o aluno pode ser recompensado através de prémios materiais (alimento,
dinheiro, troféus ou prendas) prémios sociais (elogios, qualificação, distensões,
símbolos de condição social, atenção por parte do professor, notas, graus) e
oportunidade de realizar as actividades preferidas (participar num jogo, dar um passeio,
etc.).
O reforço social pode ser tão simples como um elogio, um sorriso, uma carícia, uma
frase estimuladora... e pode alterar completamente o ambiente da sala de aula.
Através desta estratégia, procura-se com uma actividade atractiva reforçar uma
actividade pouco atractiva. Ex.: “Se não fizeres barulho podes sair 10 minutos mais
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cedo para o recreio”. Podemos dizer que esta técnica se baseia em acordos e
negociações entre o professor e o aluno.
4.4 Autogestão
Consiste em dar uma certa “liberdade” e independência ao aluno de modo a que ele se
envolva na gestão do seu próprio comportamento. Ele deverá ser autónomo e valorizar-
se a si próprio. É necessário que exista uma motivação intrínseca que implique a
modificação, para alterar o comportamento anormal. Quando há uma motivação
intrínseca as crianças, tendem a fazer as coisas mais por razões internas com o prazer de
as fazer, do que por razões externas.
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Uma simples frase, pode ser o remédio eficaz, para a modificação do comportamento.
Nesta estratégia é o próprio aluno que regista e quantifica o seu comportamento,
fazendo depois a respectiva análise, por exemplo:
O professor deve estruturar o tipo de ensino e de aula, de forma que haja uma
diminuição das oportunidades de surgir comportamentos inadequados. Há vários
aspectos que se podem considerar de primordial importância para que estes
comportamentos possam ser evitados. Uma boa disposição de carteiras, o lugar onde a
criança em causa se senta, as pausas no trabalho, a não existência de rotinas nas tarefas,
retirar o que possa servir para distrair a criança, são factores que podem influenciar o
comportamento dos alunos.
Conclusão
O professor deve estruturar o tipo de ensino e de aula, de forma que haja uma
diminuição das oportunidades de surgir comportamentos inadequados. Há vários
aspectos que se podem considerar de primordial importância para que estes
comportamentos possam ser evitados. Uma boa disposição de carteiras, o lugar onde a
criança em causa se senta, as pausas no trabalho, a não existência de rotinas nas tarefas,
retirar o que possa servir para distrair a criança, são factores que podem influenciar o
comportamento dos alunos.
Bibliografia