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Faculdade de Edução

Departamento de Psicologia
Curso: Psicologia Escolar de Necessidades Educativas Especiais
Regime: Pós-laboral

Disciplina: Psicopatologia do Desenvolvimento

Tema: Transtorno Disruptivo do Controle de Impulsos e da Conduta

Discente:
 Arlindo Arpiano Sambo (PENEE)
 Denílson Paulo Machava (PENEE)
 Dimirindo de Jesus Bilerio (PENEE)
 Gerson Ernesto Muholove (PENEE)
 Salvador Sitoe Junior (PENEE)

Docente:
Dr. Lenia Mapelane
Maputo, Março 2021
Índic

I. e
1. Introdução..........................................................................................................................2
2. Transtorno de Oposição Desafiante................................................................................3
2.3. Factores Psicológicos..................................................................................................4
2.4. Factores Sociais...........................................................................................................4
2.5. Diagnostico..................................................................................................................4
3. Piromania...........................................................................................................................5
3.1. Principais sinais e sintomas.........................................................................................6
3.2. O que causa a piromania..............................................................................................7
3.3. Como confirmar um diagnóstico.................................................................................7
3.4. Como é feito o tratamento...........................................................................................7
4. Cleptomania.......................................................................................................................8
4.1. Características e Transtornos Associados...................................................................8
4.2. Prevalência..................................................................................................................8
4.3. Curso............................................................................................................................8
4.4. Diagnóstico Diferencial...............................................................................................9
4.5. Critérios Diagnósticos.................................................................................................9
5. Transtorno de personalidade anti-social.............................................................................9
5.1. Causas..........................................................................................................................9
5.2. Factores de risco........................................................................................................10
5.3. Diagnóstico de tratamento de personalidade anti-social...........................................10
5.4. Tratamento e cuidado................................................................................................10
5.5. Prevenção..................................................................................................................11
6. Conclusão.........................................................................................................................12
II. Referencias bibliograficas...................................................................................................13

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1. Introdução
O presente trabalho é referente a cadeira de Psicopatologia de Desenvolvimento, o mesmo
visa abordar o assunto sobre Transtorno Disruptivo do controle de impulsos e da conduta.
Esta categoria compreende certos transtornos do comportamento que não podem ser
classificadas sob outras rubricas. São caracterizados por actos repetidos, sem motivação
racional clara, incontroláveis, e que vão em geral contra os interesses do próprio sujeito e
aqueles de outras pessoas. O sujeito indica que seu comportamento está associado a impulsos
para agir. A causa para estes transtornos não é conhecida. Estão aqui reagrupados em razão
de certas semelhanças grandes nas suas descrições e não em função de outras características
comuns importantes conhecidas. De seguida iremos falar dos transtirnos de oposicao
desafiante, trostorno da personalidade antissocial, da piromania e a cleptomania, falaremos
dos seus tratamentos, os seus sintomas, do seu diagnosticos.

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2. Transtorno de Oposição Desafiante
Segundo consta na classificação do DSM-5 (APA, 2014), o Transtorno de Oposição
Desafiante (TOD) se encaixa na categoria dos transtornos disruptivos do controle de impulsos
e de condutas, incluindo condições que envolvem problemas de auto controle, emoções e
comportamentos.

O DSM-5 (APA, 2014, p. 462) define o TOD como sendo um padrão de humor raivoso ou
irritável, de comportamento questionador, desafiante ou índole vingativa com duração de
pelo menos seis meses.

Segundo Almeida (2014) apud Carvalho et.al (2019), o Transtorno de Oposição Desafiante é
um padrão de más condutas, desafiador, desobediente e hostil e não aceita autoridades;
manifesta-se antes dos 8 anos de idade e pode se agravar na adolescência.

Os sintomas ocorrem inicialmente no ambiente familiar e depois em outros ambientes


também. Algumas crianças mantêm esses comportamentos de forma excessiva com parentes
e amigos. E é nesse momento que os pais e os professores procuram orientações com os
profissionais de saúde mental.

2.1. Causas de Transtornos de Oposição Desafiante

As causas do Transtorno de Oposição Desafiante são complexas e multi-factoriais. Teixeira,


(2014, p. 30-33), apud Carvalho et.al, (2019), apresenta nos (3) três factores:

2.2. Factores Biológicos

Pesquisas médicas são conclusivas com relação à origem genética do transtorno desafiador
opositivo, entretanto diversos artigos descrevem a possível relação genética familiar em seu
desencadeamento, assim como reforçam a ideia de que o temperamento da criança modula o
surgimento do transtorno no futuro. Estudos identificam que mulheres que fumam durante a
gravidez, assim como gestantes abusadoras de álcool, apresentam maiores possibilidades de
gerar filhos com o diagnóstico de transtorno desafiador opositivo. Outros dados apontam que
crianças prematuras, com baixo peso no nascimento, complicações de gestação ou no
momento do parto, além de crianças com doenças crónicas, apresentam mais possibilidades
de desenvolver a alteração comportamental.

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2.3. Factores Psicológicos
Hipóteses comportamentais descrevem que o surgimento do transtorno desafiador opositivo
estaria relacionado com questões ligadas ao aprendizado social e a modelos de apego, isto é,
crianças agressivas, por exemplo, apresentam uma dificuldade no processamento de
informações ligadas ao relacionamento social.

2.4. Factores Sociais


Não existem padrões sociais definidos, contudo algumas pesquisas científicas identificaram
uma relação entre famílias com baixos níveis socioeconómicos e o transtorno desafiador
opositivo. Comportamento agressivo precoce e rejeição no grupo de amigos na escola, por
exemplo, são factores sociais importantes que normalmente procedem um comportamento
delinquêncial e aumentam as chances de a criança apresentar o diagnóstico.

2.5. Diagnostico
Consideram-se oito critérios importantes para o diagnóstico:

1. Perde a calma com frequência;


2. Costuma frequentemente ter discussões com adultos;
3. Constantemente desacata ou recusa a obedecer às solicitações ou regras de adultos;
4. Adopta um comportamento bastante incomodativo;
5. Responsabiliza os outros pelos seus erros ou comportamento inadequado;
6. Mostra irritação com facilidade;
7. Geralmente está enraivecido e ressentido;
8. Apresenta-se como rancoroso e vingativo, ( LAHEY e tal, 2014, p.14 apud
CARVALHO et.al, 2019).

2.6. Diagnostico diferencial

2.6.1 Transtorno da conduta.

Tanto o transtorno da conduta quanto o transtorno de oposição desafiante estão relacionados


a problemas de conduta que colocam o individuo em conflito com adultos e outras figuras de
autoridade (Ex. professores, supervisores de trabalho). Geralmente, os comportamentos do
transtorno de oposição desafiante são de natureza menos grave do que aqueles relacionados
ao transtorno da conduta e não incluem agressão a pessoas ou animais, destruição de
propriedade ou um padrão de roubo ou de falsidade. Alem disso, o transtorno de oposição

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desafiante inclui problemas de desregularão emocional (humor raivoso e irritável) que não
estão inclusos da definição de transtorno da conduta (DSM-5, APA, 2014, p.465)

2.7. Prevalência

De acordo com DSM-5 (APA, 2014), a prevalência do transtorno de oposição desafiante


vária de 1 a 11%, com uma prevalência média estimada de 3.3%. A taxa de transtorno pode
variar der acordo com a idade e o género da criança. Aparentemente, é mais prevalente em
indivíduos do sexo masculino do que em indivíduos do sexo feminino (1,4:1) antes da
adolescência. Essa predominância do sexo masculino não é encontrada de forma consistente
em amostras de adolescentes ou de adultos.

2.8. Tratamento

Teixeira (2014, p.44), ressalta algumas estratégias que podem ser realizadas:

 Tratamento medicamentoso;
 Antipsicóticos ou Neurolépticos;
 Estabilizadores do humor;
 Psicostimulantes;
 Antidepressivos inibidores selectivos da receptação de rotonina;
 Tratamento Psicossocial;
 Psicoterapia cognitivo-comportamental;
 Terapia Familiar. – Psicoeducação Familiar;
 Treinamento dos pais;
 Psicoeducação Escolar;
 Intervenções Escolares

3. Piromania
Piromania é um comportamento que a pessoa passa a ter de atirar fogo propositalmente com
alguma intenção. Esse comportamento levanta questionamentos de ser ou não ser um
transtorno mental.

Uma pessoa piromaníaca tem fascínio pelo fogo, sente curiosidade e atracão sobre
circunstâncias relacionadas ao fogo, sente prazer por atear fogo. Essa pessoa pode passar um
longo tempo sem atear fogo, mais existe predisposição de praticar tal ato.

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A piromania é definida como o comportamento intencional. É um transtorno pouco
conhecido e há ate mesmo quem questione se de fato é um transtorno mental. Para se realizar
esse diagnóstico e necessário que outros sintomas como esquizofrenia, mania bipolar,
personalidade anti-social devem estar incluídos. O número de atos incendiários não é
importante basta um para se fazer o diagnóstico, desde que preenche os critérios.

A maior parte dos comportamentos incendiários ocorre principalmente durante adolescência,


cerca de 40 por cento das pessoas detidas nos E.U.A por provocarem incêndios são menores
de 18 anos. Durante a infância, a piromania é raramente encontrada. A conduta incendiaria
nas crianças é geralmente associada com transtorno da conduta, o transtorno de ajustamento
ou transtorno de deficit de atenção/hiperatividade,

Assim como na cleptomania e na tricotilomania, o individuo com piromania, o pirómano,


experimenta uma forte excitação nos momentos que antecedem o ato de incendiar um objeto,
demostra uma fascinação pelo fogo, curiosidade e atracão pelas circunstâncias relacionadas
ao fogo. Para realizar estes diagnósticos devem ser descartados outros motivos de incêndios
como motivação comentarias político ideológicas, expressão de raiva.ao contrário a
motivação deve ser prazer e busca de gratificação.

O trastorno e conhecido popularmente síndroma de JOMERI, que foi antigo psicólogo que
estudou mas sobre o problema e deu origem a todos os recentes estudos e tratamento. O
trastorno foi abordado na novela chamas da vida da rede record, onde avila da trama
interpretada pela atriz Lucinha Lins usava o fogo como arma para as suas maldades.

3.1. Principais sinais e sintomas


Na maioria dos casos é bastante difícil identificar piromaníaco, porem o sinal mas frequente é
quando a pessoa este constantemente relacionado a incêndios sem causa específico, mesmo
que negue qualquer envolvimento ou pareça estar presente apenas pra ajudar.

Alem disso, alguém com piromania também tem tendência:

 Andar constantemente deprimido


 Criar conflitos com pessoas próximas
 Mostrar irritabilidade fácil
Os incêndios normalmente surgem durante período de grande estres, como perda de emprego,
durante uma separação ou morte de algum familiar, por exemplo.

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3.2. O que causa a piromania
A piromania é um trastorno bastante complexo e, por isso, suas causas ainda não são
conhecidas.

No entanto, existem alguns fatores que parecem contribuir o desenvolvimento de piromania,


como ter falta de capacidade socias, ter necessidade de atenção frequente ou não ter tido
supervisão dos pais durante a infância.

3.3. Como confirmar um diagnóstico


Uma vez que é difícil identificar os sintomas é um piromaníaco, o médico também pode ter
dificuldades em identificar o trastorno, especialmente se não for a própria pessoa a pedir
ajuda.

No entanto, para ser considerado piromania deve existir alguns critérios, que incluem

 Atear fogo de forma consciente também mais de uma ocasião


 Sentir estresse ou tenção emocional antes de provocar incendio
 Mostrar fascínio ou sentir se curioso com tudo oque envolve fogo, como o
equipamento de bombeiros e a destruição causada
 Sentir alivio ou prazer apos ateira o fogo e observar os resultados
 Não ter outros motivos para provocar o fogo, como ganhar o dinheiro do seguro
da casa ou esconder um crime

Durante a tentativa de diagnóstico o médico pode ainda sugerir outros transtornos com
sintomas semelhantes como personalidade Bordeline,esquizofrenia ou personalidade
antissocial

3.4. Como é feito o tratamento


O tratamento pra a piromania deve ser adequado a cada pessoa de acordo com os fatores que
podem estar no envolvimento do trastorno. Sim, para iniciar o tratamento é a aconselhável
consultar um psicólogo ou um psiquiátrico para fazer uma entrevista a própria pessoa e a
família, de forma a intender para poder estar na base do problema.

Depôs, o tratamento é feito com secções de psicoterapia que ajudam a pessoa a combater o
problema que esta na base da piromania, permitindo identificar outras formas mas seguras e
saudáveis de liberar o estres acumulado.

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Normalmente o tratamento e mas fácil nas crianças do que nos adultos e, por isso, além da
psicoterapia, os adultos também podem precisar tomar antidepressivo. Como Sitalopram ou
Fluxotina para diminuir sintomas e impedir o impulso incontrolável de provocar fogo.

4. Cleptomania
(CID-10) trata-se de um transtorno caracterizado pela impossibilidade repetida de resistir aos
impulsos de roubar objetos. Os objetos não são roubados por sua utilidade imediata ou seu
valor monetário; o sujeito pode, ao contrário, quer descartá-los, dá-los ou acumulá-los. Este
comportamento se acompanha habitualmente de um estado de tensão crescente antes do ato e
de um sentimento de satisfação durante e imediatamente após sua realização.

A Cleptomania caracteriza-se por um fracasso recorrente em resistir a impulsos de roubar


objetos desnecessários para o uso pessoal ou em termos de valor monetário.

4.1. Características e Transtornos Associados


Os indivíduos com Cleptomania vivenciam o impulso de furtar como ego-distônico e têm
consciência de que o ato é errado e sem sentido. A pessoa com freqüência tem medo de ser
apanhada e se sente deprimida ou culpada quanto aos furtos. Transtornos do Humor
(especialmente Transtorno Depressivo Maior), Transtornos de Ansiedade, Transtornos
Alimentares (particularmente Bulimia Nervosa) e Transtornos da Personalidade podem estar
associados com a Cleptomania. O transtorno pode provocar dificuldades legais, familiares,
ocupacionais e pessoais.

4.2. Prevalência
A Cleptomania é uma condição rara, que parece ocorrer em menos de 5% de pessoas que
cometem furtos em lojas. Ela parece ser mais comum entre mulheres.

4.3. Curso
Existem poucas informações sistemáticas sobre o curso da Cleptomania, mas três cursos
típicos foram descritos: esporádica, com episódios breves e longos períodos de remissão;
episódica, com períodos prolongados de furtos e períodos de remissão; crônica, com algum
grau de flutuação. O transtorno pode continuar por anos, apesar de múltiplas condenações por
furtos.

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4.4. Diagnóstico Diferencial
A Cleptomania deve ser diferenciada de atos comuns de roubo ou furtos em lojas. O furto
comum (quer planejado ou impulsivo) é deliberado e motivado pela utilidade do objeto ou
por seu valor monetário. Alguns indivíduos, especialmente adolescentes, também podem
furtar como um ato de rebeldia, ou como um rito de passagem. O diagnóstico não é feito, a
menos que outros aspectos característicos da Cleptomania também estejam presentes. A
Cleptomania é extremamente rara, ao passo que os furtos em lojas são comuns. Na
Simulação, o indivíduo pode fingir os sintomas de Cleptomania para evitar processos
criminais. O Transtorno da Personalidade Anti-Social e o Transtorno de Conduta distinguem-
se da Cleptomania por um padrão geral de comportamento anti-social. A Cleptomania deve
ser distinguida do furto intencional ou inadvertido que pode ocorrer durante um Episódio
Maníaco, em resposta a delírios ou alucinações (por ex., na Esquizofrenia) ou como resultado
de uma demência.

4.5. Critérios Diagnósticos


 Fracasso recorrente em resistir aos impulsos de furtar objetos que não são necessários
para o uso pessoal ou por seu valor monetário.
 Sentimento aumentado de tensão imediatamente antes da realização do furto.
 Prazer, satisfação ou alívio no momento de cometer o furto.
 O furto não é cometido para expressar raiva ou vingança, nem ocorre em resposta a
um delírio ou alucinação.
 O furto não é melhor explicado por um Transtorno da Conduta, um Episódio
Maníaco ou um Transtorno da Personalidade Anti-Social.

5. Transtorno de personalidade anti-social


O transtorno de personalidade anti-social é uma condição em que a pessoa tem pensamentos
de atitudes disfuncionais. No caso, essas pessoas tendem a explorar as outras para ter algum
ganho, seja material ou mesmo pessoal.
Em geral, pessoas anti-sociais não fazem a distinção entre o certo e errado e não consideram
os direitos, desejos e sentimentos dos outros.
5.1. Causas
Não se sabe ao certo quais são as causas do transtorno de personalidade anti-social.
E muito provável que o factor genético esteja envolvido, mas há indícios que factor ambiental
também esteja relacionado ao aparecimento deste transtorno, principalmente na infância. Por

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exemplo, sabe que crianças que foram abusadas na infância ou que cresceram, com pais
alcoólatras ou que tinham o transtorno de personalidade anti-social tem maior tendência a
desenvolver a condição.
Alem disso, crianças que cresceram em ambientes estáveis ou caóticos, que perderam os pais
devido a algum divórcio traumático também só mais propensas ao problema.
5.2. Factores de risco
O transtorno de personalidade anti-social em mais comum em homens do que mulheres, alem
disso crianças que cresceram em ambientes estáveis com pais alcoólatras ou que abusavam
dela seja verbal, física ou sexualmente, são mais propensas a adquirirem esse transtorno.
Não e possível diagnosticar esse transtorno antes dos 18 anos de idade, por isso, que qualquer
criança que apresente os sintomas de transtorno de personalidade anti-social e diagnosticada
com transtorno de conduta. Nem toda criança com transtorno de conduta desenvolvera
personalidade anti-social, mais este e um factor de risco.
Sintomas de transtorno de personalidade anti-social
Pessoas com transtorno com personalidade anti-social tem um, comportamento específico,
que leva em conta os sentimentos das outras pessoas:
 Desconsideração por que e certo ou errado;
 Uso persistente de mentiras e fraude para explorar os outros;
 Comportamentos perigosos;
 Ausência de empatia com as outras pessoas e de remorso por prejudicar os outros;
 Dificuldades em aprender com as suas consequências negativas do seu
comportamento;
 Relacionamentos pobres ou abusivos;

Os sintomas começam na adolescência e mostram o seu auge durante os 20 e 30 anos. Além


disso, a maioria das pessoas que tem esse transtorno foi diagnosticado com transtorno de
conduta na infância.
5.3. Diagnóstico de tratamento de personalidade anti-social
Não há um exame específico que possa detectar o transtorno da personalidade anti-social,
assim como não há para outros transtornos de personalidade.
Dessa forma, o diagnóstico e feito através da conversa com o psiquiatra.
5.4. Tratamento e cuidado
O tratamento do transtorno de personalidade de personalidade no geral engloba psicoterapia.
Medicamentos pode ser usados no tratamento de comodidades, como depressão e ansiedade,
mas não existem medicamentos indicados apenas para este tipo de transtorno. Em geral para

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o transtorno anti-social mudanças de comportamento são muito importantes. Por isso mesmo
terapia cognitivo-comportamental, grupos de apoio e terapia familiar costumam ser
importantes nestes casos.
Transtorno de personalidade anti-social tem cura?
Muitas pessoas apresentam melhorias de alguns dos sintomas a partir dos 40 anos de idade,
principalmente se o paciente for submetido a terapia. Não se sabe ao certo porque, mas a
melhoria aparece principalmente em sintomas como agressividade.
5.5. Prevenção
Não e possível prevenir totalmente o transtorno de personalidade anti-social em quem tem
pré-disposição a apresenta-lo.
No entanto, prevenir factores ambientais que possas causar esse problema, principalmente
ambientes familiares estáveis em que a criança sofre abuso ou negligencia e um factor
importante para a prevenção do transtorno de personalidade anti-social.

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6. Conclusão
Podemos concluir que, Transtorno de Oposição Desafiante é um padrão de más condutas,
desafiador, desobediente e hostil e não aceita autoridades; manifesta-se antes dos 8 anos de
idade e pode se agravar na adolescência, as suas causas são complexas e multi-factoriais. A
piromania é um comportamento que a pessoa tem de atirar fogo propositalmente com alguma
intenção, as causas da piromania ainda não são conhecidas. A Cleptomania caracteriza-se
pelo recorrente impulso de roubar objetos desnecessários para o uso pessoal ou em termos de
valor monetário, a Cleptomania é extremamente rara, ao passo que os furtos em lojas são
comuns. O Transtorno da Personalidade Anti-Social e o Transtorno de Conduta distinguem-
se da Cleptomania por um padrão geral de comportamento anti-social

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II. Referencias bibliograficas
APA – AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de
transtornos mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed, 2014.

TEIXEIRA, G. Manual dos transtornos escolares: Entendendo os problemas de crianças e


adolescentes na escola. 2. ed. São Paulo: Best Seller, 2014.

CARVALHO.A.C. et.al. Transtorno de Oposição Desafiante – as possibilidades da actuação


do pedagogo. Educação, Batatais, V.9, n.1, P.135-153, 2019. Disponível
em:abstract&tlng=pt<http://www.scielo.br/pdf/er/n59/1980411-er-59-00079. acesso
em:15/03/2021.

Mayo clinic

Manual merck
www.scielo.com

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