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Índice

1. Introdução...............................................................................................................2
1.1 Objectivos............................................................................................................3
1.2 Metodologia.........................................................................................................3
2. Desenvolvimento....................................................................................................4
2.1 Definição de conceitos........................................................................................4
Transtorno..................................................................................................................4
Transtorno de conduta................................................................................................4
3. Sinais/ sintomas...................................................................................................4
3.2 Causas......................................................................................................................5
Factores ambientais....................................................................................................5
Factores genéticos......................................................................................................5
3.3 Níveis de transtorno de conduta...............................................................................5
4. Tipos de transtorno de conduta...............................................................................6
4.1 Transtorno de conduta socializada.......................................................................6
4.2 Transtorno de conduta não socializada................................................................6
4.3 Transtorno de conduta desafiador ou de oposição...............................................7
5. Transtorno de deficit de atenção/ hiperactividade..................................................7
5.1 Sinais....................................................................................................................7
6. Prevenção e tratamento...........................................................................................8
6.1 Papel do educador................................................................................................9
7. Conclusão..............................................................................................................10
8. Referências Bibliográficas....................................................................................11
9. Anexos..................................................................................................................12

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1. Introdução
O transtorno de conduta esta relacionado com os transtornos de personalidade e por
sua vez afecta de forma negativa no que diz respeito aos comportamentos que violam
os direitos dos outros ou normais sócias relevantes (agressividade, furtos).
No transtorno de conduta podemos encontrar os seguintes tipos: Transtorno de
conduta socializada, Transtorno de conduta não socializada e transtorno de conduta
desafiador ou de oposição podem ser classificados em níveis: leve, moderado e grave.
Esse transtorno pode ocorrer em torno dos 5-6 anos, embora seja mais comum o seu
surgimento na adolescência ou mais tarde.
O transtorno de conduta pode estar associado ao transtorno de défice de
atenção/hiperactividade, bipolaridade, ansiedade, depressão entre outros, o tratamento
deve ser feito de forma precoce, nos níveis mais avançados do transtorno pode se
recorrer a medicamentos prescritos ou orientados por um psicólogo ou psiquiatra. Em
casos de intervenção é necessário buscar a origem desse transtorno. Este transtorno
afecta meninos e meninas de maneiras diferentes, tem sido mais frequente em
meninos.
Importa referir que o transtorno de conduta apresenta comportamentos que perturbam
e incomodam os outros do que em si mesmo, e é considerado o mais difícil de
diagnosticar e tratar, uma vez que as crianças e adolescentes apresentam esse tipo
comportamento. Por exemplo։ a desobediência, dificuldades de aceitar regras, faltar
na escola.

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1.1 Objectivos

Objectivo geral
 Compreender o transtorno de conduta

Objectivos específicos
 Definir os conceitos sobre o transtorno de conduta;
 Identificar os sinais e sintomas;
 Explicar as causas;
 Falar dos Níveis do transtorno de conduta;
 Explicar o transtorno de conduta socializada e não socializada;
 Explicar o transtorno de conduta desafiador ou de oposição;
 Debruçar sobre a Prevenção e tratamento;
 Falar do Papel do educador.

1.2 Metodologia

O trabalho foi elaborado com base a uma pesquisa científica. Para a realização do
mesmo, a pesquisa permitiu articular conceitos e sistematização dos mesmos, foi
necessário o uso de artigos científicos, monografias e livros sobre os transtornos de
conduta.

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2. Desenvolvimento

2.1 Definição de conceitos

Transtorno
O termo transtorno é usado por toda classificação, de forma a evitar problemas ainda
maiores inerentes ao uso de termos tais como: doença ou enfermidade (Caetano,
1992).

Transtorno de conduta
É um conjunto de comportamentos em uma conduta repetitiva de agressividade que
infringem as normas sociais e coloca em ameaça a sua vida e a terceiro (pereira e at
al, 2016).

Transtorno de conduta
É caracterizado por um padrão repetitivo e persistente de conduta anti-social,
agressiva ou desafiadora. Tal comportamento, quando em seu maior extremo, deve
alcançar violações importantes das expectativas sócias apropriadas a idade do
individuo e portanto, mais grave que travessuras infantis ou rebeldia adolescente
normais.

Directrizes diagnósticas
Acerca da presença do transtorno de conduta deve se levar em consideração o nível de
desenvolvimento da criança. Ocorrências de birras, por exemplo, são uma parte
normal de desenvolvimento aos 3 anos de idades e sua mera presença não seria base
para o diagnóstico.

3. Sinais/ sintomas
 Rebeldia e comportamento desafiador,
 Agressividade
 Destruição de objectos
 Frequente culpabilização das outras pessoas
 Fuga de casa frequente

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 Birras
 Furtos
 Falta de empatia com os outros
 Mentiras frequentes
 Crueldade com animais

3.2 Causas
Transtorno de conduta podem em alguns casos, anteceder o transtorno de
personalidade anti-social. Eles estão frequentemente associados a ambientes
psicossociais adversos, incluindo relacionamentos familiares insatisfatórios e fracasso
escolar, e são mais comum em meninos

Factores ambientais
É na fase da infância que se forma a ideia de integração grupal, a criança busca
inserção em um grupo com o qual se identifica, este grupo terá a capacidade de
influenciar em suas acção, personalidade e temperamento em formação. Entretanto se
a sua família estiver fragilizada é muito mais provável que a criança siga as
orientações do seu novo grupo de inserção. Pois a família é a base da construção
psicossocial do individuo, quando o individuo convive numa família negligente é
provável que gere bastante instabilidade insegurança, produzindo consequências
negativas em sua conduta. Por isso é de extrema importância que a família contribua
de maneira positiva no desenvolvimento da criança, para que se torne um ser humano
apto á convivência pacifica com todos que o rodeiam.

Factores genéticos
Deste o período gestacional, o individuo já recebe características genéticas dos seus
progenitores. No entanto as alterações dos níveis dos neurotransmissores e a
exposição materna a determinadas substâncias durante o período de desenvolvimento
intra-uterino poderão causar danos no feto.

3.3 Níveis de transtorno de conduta


Os transtornos podem ser classificados nos seguintes níveis:

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Leve: poucos, se algum, problemas de conduta estão presentes além daqueles
necessários para fazer o diagnóstico, e estes causam danos relativamente pequenos a
outros, exemplo: mentir, faltar á aula, permanecer fora anoite sem autorização, outras
violações de regras.

Moderada: o número de problemas de conduta e o efeito sobre os outros estão entre


aqueles especificados como leves e graves, exemplo: furtar sem confrontar a vítima,
vandalismo.

Grave: muitos problemas de conduta além daqueles necessários para fazer o


diagnóstico estão presentes, ou os problemas de conduta causam danos consideráveis
a outros, exemplo: crueldade física, uso de armas, roubo confronto a vítima, invasão
sexo forçado (DSMV, 2014).

4. Tipos de transtorno de conduta

4.1 Transtorno de conduta socializada


Esta categoria se aplica transtorno de conduta envolvendo comportamento anti-social
ou agressiva persistente, ocorrendo em indivíduos que são geralmente bem integrados
em seu grupo de companheiros.

Directrizes diagnósticas
A criança pode fazer parte de um grupo de companheiros não delinquentes, com o seu
comportamento anti-social ocorrendo fora deste contexto. Se o comportamento anti-
social envolve particularmente intimidação, pode haver relacionamentos perturbados
com vítimas ou algumas outras crianças. (Caetano, 1992).

4.2 Transtorno de conduta não socializada


Este tipo de transtorno de conduta é caracterizado pela combinação de
comportamentos anti-sociais ou agressivas persistente com uma anormalidade
invasiva e significativa nos relacionamentos e indivíduos com outras crianças.

Directrizes diagnósticas
Relacionamentos perturbados com os companheiros são evidenciados principalmente
por isolamento, rejeição ou impopularidade com outras crianças e por falta de amigos

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íntimos ou relacionamentos duradouros, empáticos e recíprocos com outros, no
mesmo grupo etário.
As transgressões são características, mas não necessariamente solitárias.
Comportamentos típicos compreendem: brigas excessivas, intimidação, extorsão ou
agressões violentas, graus excessivos de desobediência, crueldade com animais e
outras crianças. O transtorno é usualmente difuso através de situações, mas pode ser
evidente na escola (Caetano, 1992).

4.3 Transtorno de conduta desafiador ou de oposição


Este tipo de transtorno de conduta é caracteristicamente visto em crianças abaixo da
idade de 9 ou 10 anos. É definido pela presença de comportamento marcantemente
desafiador, desobediente e provocativo e pela ausência de actos anti-sociais ou
agressivos mais graves, que violem a lei ou os direitos de outros.

Directrizes diagnósticas
O aspecto essencial deste transtorno é um padrão de comportamento persistentemente
negativista, hostil, desafiador, provocativo e destrutivo, o qual está claramente fora da
faixa normal de comportamento para uma criança da mesma idade e no mesmo
contexto sociocultural e o qual não incluem violações mais graves dos direitos de
outros. Crianças com esse transtorno tendem frequente e activamente a desafiar os
pedidos ou normais dos adultos e deliberadamente aborrecer outras pessoas (Caetano,
1992).

5. Transtorno de deficit de atenção/ hiperactividade


As crianças com TDAH apresentam com frequência o comportamento hiperactivo e
impulsivo que pode ser disruptivo, esse comportamento por si só, não viola normas
sócias ou os direitos de outras pessoas, e, portanto, em geral não preenche critérios
para transtorno da conduta. Ambos os diagnósticos poderão ser feitos nas situações
em que forem preenchidos os critérios tanto para TDAH tanto para transtorno de
conduta (DSMV, 2014).

5.1 Sinais
 Não param quietas, mexem e remexem;
 Dificuldades de atenção;
 Dificuldades em finalizar o que inicia;

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 Dificuldades em esperar a sua vez, interrompem os colegas;
 Dificuldades de seguir instruções ordens;
 Dificuldades de brincar em silêncio;
 Dificuldades manter a atenção em tarefas prolongadas ou brincadeiras.

6. Prevenção e tratamento
Uma das estratégias que poderiam ser utilizadas como facilitadoras para o manejo e
prevenção dos distúrbios de conduta, uma delas seria que os pais e educadores devem
servir como bons exemplos de conduta aos filhos e alunos, uma vez que as crianças
observam tudo que os adultos fazem e deixam de fazer. Outro aspecto importante é
reflectir que os comportamentos são ensinados, moldados e mantidos pelos pais e
educadores, por meio de existência de reforço ou castigo, a forma como será
encarrada alguma conduta positiva ou negativa da criança reflectirá directamente
sobre seu ensino, uma criança reforçada adequadamente em suas boas condutas tende
a apresentar estas condutas novamente, da mesma forma uma punição inadequada,
como castigos físicos, em algum momento poderá ocasionar sentimentos negativos e
inadequados á criança que o recebe. É importante que os comportamentos aceitáveis
sejam mais elogiados, o que possibilitará a redução dos comportamentos inadequados,
também é importante lembrar a necessidade de se encontrara tempo para conviver
com seus filhos, visando aprofundar as relações benéficas entre pais e filhos e assim
contribuindo para uma boa conduta parental.

O tratamento deve ser baseado nos comportamentos apresentados pela criança, sua
intensidade e frequência podendo ser feito principalmente através da terapia em que o
psicólogo ou psiquiatra avalia os comportamentos e tenta identificar a causa e ajudar a
criança na sua recuperação. Porem é de grande importância que incluir a família neste
processo para que o mesmo seja eficaz, este tratamento deve ser em conjunto para
obter
Conduta medica-pode contribuir para a diminuição e o controle da frequência dos
sintomas, ou seja, fazer o uso de medicamentos pode reduzir consideravelmente, os
comportamentos inadequados que esta criança apresenta (pereira e at al, 2016).

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6.1 Papel do educador
A intervenção baseada na escola consiste em práticas padronizadas utilizadas pelos
educadores em sala de aula e nos contextos escolares de forma a tentar reduzir a
violência e a necessidade de advertências disciplinares. É necessário gerar uma
cultura escolar em que apoios positivos de comportamentos, instrução para
habilidades sócias e consistência sirvam como apoio directo para tais condutas.
Corrigir as condições ambientais que favorecem os comportamentos inadequados.
Para lidar com crianças com TC, o professor deve sempre procurar algo que desperte
interesse neles, é importante que o educador tenha uma postura adequada, pois alunos
com TC tendem a imitar modelos que para eles são significativos.
É muito favorável para o educador estabelecer acordos com as crianças,
demonstrando a eles o comportamento que se espera que eles tenham, mostrando as
recompensas que terão com um bom comportamento em sala, procurando também
entender por que apresenta esses comportamentos.
Para modificar o comportamento dessa criança é muito importante que se trabalhe de
forma lúdica. O educador pode trazer para sala, jogos educativos que irão estimular
esses alunos a se comportar melhor.
Ao se deparar com alunos com TC o educador deve planejar estratégias pedagógicas
com o objectivo de motivá-los, já que para eles é muito difícil se interessar pelas
aulas, sendo para o educador um grande desafio.

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7. Conclusão
O transtorno de conduta é um conjunto de comportamentos de conduta repetitiva de
agressividade que infringem as normas sociais e coloca em ameaça a sua vida e a
terceiro). O transtorno de conduta pode ocorrer no começo dos anos pré-escolares,
embora os primeiros sintomas significativos costumam aparecer durante o período
que vai desde a fase intermediária da infância até a fase da adolescência. O transtorno
de oposição é um percussor comum do transtorno da conduta com início na infância.
Os sintomas de conduta variam de acordo com a idade na medida que o individuo
desenvolve forca física, capacidades cognitivas e maturidade sexual. É de extrema
importância que as famílias propiciem um ambiente saudável a estas crianças, pois
estas crianças que vivem ou fazem parte de um ambiente hostil como violento, não
imposição de limites, falta de atenção podem interferir naquilo que é a personalidade
do individuo e pode desenvolver este transtorno. A negligência da família é um dos
factores que também influencia no transtorno de conduta do menor, seu quadro
psicológico cresce progressivamente, principalmente quando a criança vivencia
situações de vulnerabilidade, em decorrência de uma desestrutura no âmbito familiar.

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8. Referências Bibliográficas
American Psychiatric association. (2014). Manual diagnóstico e estatístico de
transtorno mentais ( DSM/5). 5ª Edição. Artmed. Brasil.
Batista, Bonés, Guimarães, Melo & Pereira. (2016). Transtorno de conduta:
influência de factores psicofisiológicos e sócio ambientais na personalidade de
menores no envolvimento de atos infracionais. Brasil.
Caetano, Dorgival. (1992). Classificação de transtornos mentais e de comportamento
da CID-10. Artmed. Brasil.

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9. Anexos

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