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Licenciatura em Psicopedagogia
Transtornos de afectividade
ISGN
Xai-Xai
2021
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Licenciatura em Psicopedagogia
Transtornos de afectividade
ISGN
Xai-Xai
2021
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................5
1.1. Objectivos.............................................................................................................................5
1.1.1. Geral..................................................................................................................................5
1.1.2. Específicos........................................................................................................................5
2. Metodologia..............................................................................................................................6
3. Fundamentação teórica.............................................................................................................7
3.1.2. Classificação.....................................................................................................................7
3.1.3.3. Prevalência....................................................................................................................9
3.1.3.4.1. Temperamentais............................................................................................................9
3.1.4.3. Prevalência........................................................................................................................11
3.1.4.4.1. Temperamentais.............................................................................................................11
3.1.4.4.2. Ambientais.....................................................................................................................11
3.1.5. Tratamento......................................................................................................................12
3.1.5.2. Antidepressivos...........................................................................................................12
3.1.5.3. Inibidores.....................................................................................................................13
4. Conclusão...............................................................................................................................14
5. Referências bibliográficas......................................................................................................15
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1. Introdução
Quando se fala de transtornos nos quais a perturbação fundamental é uma alteração do humor ou
do afecto, trata-se de transtornos que tem um sentido de uma depressão (com ou sem ansiedade
associada), ou de uma elação. A alteração do humor em geral, acompanha de uma modificação
do nível global de actividade, e a maioria dos outros sintomas são quer secundários a estas
alterações do humor e da actividade, quer facilmente compreensíveis no contexto destas
alterações, isto é, trata-se de sentimentos de tristeza em função de perdas ou manifestações de
raiva decorrentes de frustração são na maioria das vezes reacções afectivas normais e passageiras
e não requerem tratamento. Porém, dependendo da intensidade, da persistência e da presença de
outros sintomas concomitantes, a tristeza e a irritabilidade podem ser indícios de quadros
afectivos em crianças e adolescentes. É baseado nestes contornos que o presente artigo aborda a
afectividade, dando inicio com a contextualização, de seguida as suas respectivas descrições e o
tratamento.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Conhecer os transtornos de afectividade.
1.1.2. Específicos
Mencionar os transtornos de afectividade;
Identificar as causas dos transtornos de afectividade;
Descrever o diagnóstico, factores de risco e prognóstico, prevalência e questões ligadas
ao género; e
Mostrar as diversas formas de tratamento.
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2. Metodologia
3. Fundamentação teórica
3.1. Transtornos de afectividade
As causas dos transtornos afectivos não são totalmente compreendidas. Entre elas, tem-se:
Episódio maníaco;
Transtorno afectivo bipolar;
Episódios depressivos;
Transtorno depressivo recorrente;
Transtornos de humor (afectivos) persistentes;
Outros transtornos do humor (afectivos).
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Por sua vez o DSM-5 (2014) apresenta os transtornos afectivos dentro dos transtornos
depressivos e incluem o seguinte agrupamento:
Transtorno disruptivo da desregulação do humor,
Transtorno depressivo maior (incluindo episódio depressivo maior);
Transtorno depressivo persistente (distimia);
Transtorno disfórico pré-menstrual;
Transtorno depressivo induzido por substância/medicamento,
Transtorno depressivo devido a outra condição médica;
Outro transtorno depressivo especificado; e
Transtorno depressivo não especificado.
Baseado em uma abordagem que dá primazia ao uso de matérias actuais, opta-se nesta pesquisa
na utilização da classificação do DSM-5 (2014). E por se tratar de vários transtornos que
merecem atenção e que tenham diversidade de conteúdos, opta-se em abordar dois dos
transtornos acima mencionados a saber: Transtorno disruptivo da desregulação do humor e
Transtorno depressivo persistente (distimia).
F. Os Critérios A e D estão presentes em pelo menos dois de três ambientes (p. ex., em casa,
na escola, com os pares) e são graves em pelo menos um deles;
G. O diagnóstico não deve ser feito pela primeira vez antes dos 6 anos ou após os 18 anos de
idade.
3.1.3.2. Características Diagnósticas
A característica central do transtorno disruptivo da desregulação do humor é a irritabilidade
crónica grave. Essa irritabilidade grave apresenta duas manifestações clínicas proeminentes,
sendo a primeira as frequentes explosões de raiva. Essas explosões tipicamente ocorrem em
resposta à frustração e podem ser verbais ou comportamentais (estas últimas na forma de
agressão contra propriedade, si mesmo ou outros). Elas devem ocorrer com frequência (i.e., em
média três ou mais vezes por semana).
O DSM-5 ainda acrescenta que este transtorno foi acrescentado ao DSM-5 para abordar a
preocupação quanto à classificação e ao tratamento apropriados das crianças que apresentam
irritabilidade crônica persistente em relação a crianças que apresentam transtorno bipolar
clássico (DSM-5; 2014).
3.1.3.3. Prevalência
Crianças com irritabilidade crónica costumam exibir história psiquiátrica complicada. Nelas,
uma história relativamente extensa de irritabilidade crónica é comum, manifestando-se, em geral,
antes que todos os critérios para o transtorno sejam satisfeitos (DSM-5; 2014). A título de
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exemplo pode-se referenciar crianças que são mais agressivas na resposta a alguma situação que
a julgam adversa.
Em geral, evidências que documentam comportamento suicida e agressão, assim como outras
consequências funcionais graves, no transtorno disruptivo da desregulação do humor devem ser
observadas na avaliação de crianças com irritabilidade crônica.
A. Humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias, indicado por relato
subjectivo ou por observação feita por outras pessoas, pelo período mínimo de dois anos.
Nota: Em crianças e adolescentes, o humor pode ser irritável, com duração mínima de
um ano;
B. Presença, enquanto deprimido, de duas (ou mais) das seguintes características:
Apetite diminuído ou alimentação em excesso;
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Insônia ou hipersonia;
Baixa energia ou fadiga;
Baixa autoestima;
Concentração pobre ou dificuldade em tomar decisões;
Sentimentos de desesperança.
C. Durante o período de dois anos (um ano para crianças ou adolescentes) de perturbação, o
indivíduo jamais esteve sem os sintomas dos Critérios A e B por mais de dois meses.
3.1.4.3. Prevalência
A prevalência de 12 meses nos Estados Unidos é de aproximadamente 0,5% para transtorno
depressivo persistente e de 1,5% para transtorno depressivo maior crônico.
3.1.4.4.1. Temperamentais
Os factores preditivos de pior evolução no longo prazo incluem níveis mais elevados de
afectividade negativa (neuroticismo), maior gravidade dos sintomas, pior funcionamento global e
presença de transtornos de ansiedade ou transtorno da conduta.
3.1.4.4.2. Ambientais
Os factores de risco na infância incluem perda ou separação dos pais.
3.1.5. Tratamento
De acordo com Curatolo e Friedrich (2000) no tratamento destes transtornos deve-se usar a
Terapia familiar ou antidepressivos ou ainda inibidores:
A psicoterapia da criança e a orientação para pais e professores são sempre necessárias. Muitas
vezes recomenda-se a terapia familiar para diminuir a angústia da criança e da família. Com
relação à medicação, deve-se estudar cada caso individualmente.
3.1.5.2. Antidepressivos
Nos casos de transtornos de ajustamento com humor depressivo, distimia e depressão maior,
pode-se usar antidepressivos tricíclicos como imipramina, clormipramina, maprotilina,
amitriptilina ou nortriptilina. Todos já são de uso comum na infância e tanto a substância como
os efeitos colaterais são bastante conhecidos. Deve-se começar com doses baixas e o aumento
deve ser gradual. Os efeitos colaterais são semelhantes aos observados em adultos, devendo ser
dada especial atenção ao monitoramento cardíaco.
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3.1.5.3. Inibidores
Os inibidores seletivos da recaptura de serotonina (ISRS) aprovados nos Estados Unidos pelo
Food and Drug Administration (FDA) para uso em crianças são o cloridrato de sertralina e a
fluoxetina. Essas drogas apresentam bons resultados e poucos efeitos colaterais. Outros ISRS,
como o citalopram, a paroxetina e os ISRS de ação mista, como a venlafaxina, também têm sido
utilizados.
A obrigatoriedade das avaliações clínicas e laboratoriais tem por objetivo afastar a possibilidade
de diagnósticos diferenciais e, também, de traçar um perfil basal para futuros exames periódicos
de controle, lembrando que alguns medicamentos apresentam efeitos colaterais intoleráveis para
certos pacientes, assim como efeitos adversos de leucopenia (carbamazepina), hipotireoidismo
(lítio), cardiotoxicidade (lítio) e patologias da condução cardíaca (antidepressivos tricíclicos).24
A dosagem sérica deve ser verificada sempre que possível.
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4. Conclusão
Depois da realização da pesquisa ocorre-se concluir que os transtornos afectivos podem decorrer
na infância e na adolescência. O diagnóstico e o tratamento precoces podem mudar o futuro de
uma criança, evitando prejuízos ao desenvolvimento e favorecendo a elaboração de vivências
relacionadas aos transtornos afectivos. Entre tanto, os estados afectivos consistem de
experiências que são difusas em sua natureza e, portanto, temporalmente mal definidas, isto é,
são claramente reconhecíveis quando inundam a consciência do sujeito, mas sua associação
regular com desencadeantes e circunstâncias sociais não é clara. Não obstante estas dificuldades,
o sujeito tem (em geral) sido convidado a apreender seus estados afectivos pela introspecção e,
se possível, a nomear suas sensações ou imagens mediadoras. Não obstante também foi possível
constatar que estas patologias do ponto de vista médico são vistas como uma depressão crônica,
na qual os pacientes apresentam diversos sintomas depressivos de pouca intensidade se
comparada à depressão maior, pois, tem início insidioso, começando muitas vezes na infância ou
adolescência, com curso prolongado, persistindo eventualmente durante toda a vida do indivíduo.
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5. Referências bibliográficas