Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
CURSO DE LICENCIATURA EM PSICOLOGIA CLÍNICA E ASSISTÊNCIA
SOCIAL
1.Introdução.................................................................................................................................1
1.1. Objetivos...............................................................................................................................1
2. Metodologia.............................................................................................................................2
3.3. Fisiopatologia......................................................................................................................11
3.3.1. Neuropatologia.................................................................................................................11
3.3.2. Bioquímica.......................................................................................................................11
4. Roteiro de anaminese.............................................................................................................17
Referências bibliográficas.............................................................................................................21
CAPITULO I: CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1.Introdução
1.1. Objetivos
o Descrever o Alzheimer;
1
CAPITULO II: Metodologia
2. Metodologia
Testes neuropsicológicos, que são mais detalhados, são por vezes necessários. Esses
exames cobrem todas as funções mentais principais, incluindo o estado de ânimo, e a sua
realização dura de 1 a 3 horas. Esse teste ajuda os médicos a distinguirem a demência de outras
condições que podem causar sintomas semelhantes, tais como desgaste da memória associado à
idade, do transtorno cognitivo leve e da depressão (Varella, 2011).
2
Fazer isso é essencial, pois o delirium, diferente da demência, pode, frequentemente, ser
revertido se for tratado rapidamente. A diferença entre os dois inclui o seguinte:
3
Realizam-se exames de sangue. Eles geralmente incluem a medição dos níveis
sanguíneos de hormônios da tireoide para verificar se essa apresenta alterações e se há
deficiência nos níveis de vitamina B12. Se os médicos suspeitarem que a causa da demência é
uma infecção (como neurossífilis), uma doença autoimune ou doença causada por príons, é
realizada uma punção lombar (punção da coluna vertebral).
Uma tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) é feita durante a
avaliação inicial de demência. Esses exames de imagem podem identificar anormalidades que
podem causar demência (como um tumor cerebral, hidrocefalia de pressão normal, um
hematoma subdural e acidente vascular cerebral). É feita, por vezes, uma tomografia por emissão
de pósitrons (positron emission tomography, PET) ou TC de emissão de fóton único (single-
photon emission CT, SPECT) para ajudar os médicos a identificar os diferentes tipos de
demência, como doença de Alzheimer, demência frontotemporal e demência por corpos de
Lewy. Esses exames de imagem usam substâncias radioativas para produzir imagens (Varella,
2011). No entanto, por vezes a causa da demência pode ser definitivamente confirmada apenas
quando uma amostra de tecido cerebral é retirada e examinada sob um microscópio. Por vezes,
esse procedimento é feito após a morte, durante uma autópsia.
4
Alzheimer. Além disso, pessoas com doença de Alzheimer são frequentemente melhor
preparadas e arrumadas do que pessoas com outras demências. As informações de testes
adicionais ajudam os médicos a estabelecerem o diagnóstico de doença de Alzheimer e
excluírem outros tipos e causas de demência.
São tratadas a dor e outras doenças ou problemas de saúde (por exemplo uma infecção do
trato urinário ou uma constipação). Esse tratamento pode ajudar a manter a função em pessoas
com demência.
5
Alguns estímulos, como rádio ou televisão, são úteis, mas estímulos excessivos devem ser
evitados.
Seguir uma rotina diária de tarefas como tomar banho, comer e dormir ajuda as pessoas
com doença de Alzheimer a lembrarem das coisas. Seguir uma rotina regular na hora de dormir
pode ajudá-las a dormir melhor.
6
Além disso, os membros da família ou os cuidadores devem fazer comentários frequentes
que lembrem as pessoas com demência de onde elas estão e o que acontece.
Além disso, o aducanumabe tem efeitos colaterais. Ele pode causar inchaço e hemorragia
no cérebro, detectados por ressonância magnética (RM). Na maioria das pessoas, essas
anomalias são pequenas e não causam sintomas, mas algumas pessoas apresentam sintomas
graves, incluindo confusão, desorientação, dificuldade para andar, perda de equilíbrio, visão
embaçada, dores de cabeça, náuseas e quedas (Frazão, 2008).
7
Os pesquisadores continuam a estudar outros medicamentos que possam prevenir ou
retardar a progressão da doença de Alzheimer. Foram feitos estudos da terapia com estrogênio
para mulheres, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs, como o ibuprofeno ou o
naproxeno) e o ginkgo biloba. Mas nenhum desses se mostrou eficaz de forma consistente.
8
sofram da doença de Alzheimer. O percentual de pessoas com doença de Alzheimer aumenta
com a idade:
65 a 74 anos: 3%
75 a 84 anos: 17%
85 ou mais: 32%
A doença de Alzheimer afeta mais as mulheres do que os homens, em parte porque as mulheres
vivem mais. Há uma previsão de aumento significativo no número de pessoas com a doença de
Alzheimer conforme aumenta a proporção de pessoas idosas.
É desconhecido o que causa a doença de Alzheimer, mas uma parte disso provém de
fatores genéticos: Cerca de 5 a 15% dos casos afetam pessoas com antecedentes familiares.
Podem estar envolvidas várias anormalidades genéticas específicas. Algumas dessas
anormalidades podem ser herdadas apenas quando um dos pais tem o gene anormal (Huang,
2018). Ou seja, o gene anormal é dominante. Um pai ou mãe afetado tem 50% de chance de
transmitir o gene anormal para cada filho. Cerca de metade desses filhos desenvolvem a doença
de Alzheimer antes dos 65 anos (Varella, 2011).
No entanto, os testes genéticos para apo tipo E não podem determinar se uma pessoa específica
desenvolverá a doença de Alzheimer. Portanto, esse teste não é recomendado rotineiramente.
9
Fatores de risco, tais como hipertensão arterial, diabetes, níveis altos de colesterol e tabagismo,
podem aumentar o risco de doença de Alzheimer. O tratamento desses fatores de risco já na
meia-idade pode reduzir o risco de declínio mental em idade mais avançada (Huang, 2018).
Alterações no cérebro
Tais anomalias se desenvolvem em algum grau em todas as pessoas à medida que envelhecem,
mas são muito mais numerosas em pessoas com a doença de Alzheimer. Os médicos não têm
certeza se as anormalidades no tecido cerebral causam a doença de Alzheimer ou resultam de
algum outro problema que faz com que ocorra tanto a demência quanto as anormalidades no
tecido cerebral (Frazão, 2008). Os pesquisadores também descobriram que as proteínas anormais
na doença de Alzheimer (beta-amiloide e tau) se assemelham às proteínas anormais nas doenças
causadas por prions (Huang, 2018). Ou seja, são mal dobradas e fazem com que outras
proteínas fiquem mal dobradas, levando à progressão da doença. Inflamação também pode
contribuir para o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Tem sido observada inflamação no
cérebro de pessoas com doença de Alzheimer (Caetano, 2017).
10
3.2. Fatores de risco
3.3. Fisiopatologia
Histopatologia das placas senis no córtex cerebral de uma pessoa com Alzheimer de
aparecimento pré-senil.
3.3.1. Neuropatologia
11
3.3.2. Bioquímica
12
Existem diversos processos inflamatórios e citocinas que também têm um papel na
patologia da doença de Alzheimer. A inflamação é um marcador genérico de lesões no tecido em
qualquer doença, e pode ser secundária às lesões no tecido em Alzheimer ou uma resposta
imunitária. Têm também sido descritas alterações na distribuição de diferentes fatores
neurotróficos e na expressão dos seus recetores, como o fator neurotrófico derivado do cérebro
(BDNF).
Para Frazão (2008), A doença de Alzheimer evolui de forma única em cada pessoa,
embora existam sintomas em comum; por exemplo, o sintoma inicial mais comum é a perda de
memória. Muitas vezes, os primeiros sintomas da doença são confundidos com os processos
normais de envelhecimento ou stress. Quando se suspeita de Alzheimer, o paciente é submetido a
uma série de testes cognitivos e radiológicos para confirmar o diagnóstico. Com o avançar da
doença vão aparecendo novos sintomas. A doença de Alzheimer provoca diversos dos mesmos
sintomas como em outras demências, como o seguinte:
Perda de memória
Problemas em usar a linguagem
Mudanças na personalidade
Desorientação
Problemas ao fazer tarefas diárias habituais
Comportamento perturbador ou inapropriado
13
3.5. Início da doença de Alzheimer
No início da doença as pessoas têm uma capacidade reduzida de usar o bom senso e
pensar de forma abstrata. Os padrões da fala podem mudar um pouco. As pessoas podem utilizar
palavras mais simples, uma palavra geral ou muitas palavras, em vez de uma palavra específica
ou utilizar palavras de forma incorreta. Podem não ser capazes de encontrar a palavra certa.
Frequentemente muitas pessoas com a doença de Alzheimer têm insônia. Podem ter problemas
para adormecer ou manter o sono. Algumas pessoas ficam confusas sobre o dia e a noite. Em
algum momento, em muitas pessoas com doença de Alzheimer, ocorre o desenvolvimento de
comportamento psicótico (alucinações, delírios ou paranoia).
14
de ajuda com a alimentação, para se vestir, tomar banho e ir ao banheiro. Todos os sentidos de
tempo e lugar são perdidos: As pessoas com a doença de Alzheimer podem até se perder em seu
caminho para o banheiro em casa. Sua confusão crescente as coloca em risco de um ato errante e
queda. É comum o comportamento perturbador ou inapropriado, como ato errante, agitação,
irritabilidade, hostilidade e agressão física (Caetano, 2017).
Por fim, as pessoas com a doença de Alzheimer não podem andar ou cuidar de suas
necessidades pessoais. Podem ficar incontinentes e incapazes de engolir, comer ou falar. Essas
mudanças as colocam em risco de desnutrição, pneumonia e lesão por pressão (úlceras de
decúbito). A memória é completamente perdida. Em última análise, resulta em coma e morte,
muitas vezes devido a infecções (Huang, 2018).
Segundo Caetano (2017), Devido ao fato de as pessoas serem menos capazes de controlar
o seu comportamento, por vezes agem de forma inadequada ou disruptiva (por exemplo,
gritando, se jogando, se debatendo ou errantes). Essas ações são chamadas de transtornos
comportamentais. Diversos efeitos na doença de Alzheimer contribuem para este
comportamento:
15
Por não conseguirem expressar as suas necessidades com clareza ou de maneira alguma,
podem gritar de dor ou perambular, quando se sentem sozinhas ou assustadas. Elas
podem vagar, gritar ou chamar quando não conseguem dormir.
Algumas pesquisas sugerem timidamente algumas medidas que podem ajudar a prevenir
a doença de Alzheimer:
16
Beber álcool em pequenas quantidades: Em pequenas quantidades (não mais que 3 doses
por dia), o álcool pode ajudar a diminuir o colesterol e manter o fluxo sanguíneo. O
álcool pode ajudar até mesmo com o pensamento e a memória, estimulando a liberação
de acetilcolina e fazendo com que ocorra outras alterações nas células nervosas no
cérebro. No entanto, não há evidências convincentes de que as pessoas que não bebem
álcool devam começar a beber para prevenir a doença de Alzheimer.
4. Roteiro de anaminese
Indetificacao
Anos: 65
Sexo: Masculino
Comecou a ter dificuldades para lembrar-se de todos detalhes necessários para arealizacao do seu
serviço. Em casa tinha problemas de manter os registos financeiros em ordem e em várias
ocasiões esqueceu-se de pagar contas. Tornou-se cada vez mas dificel para ele funcionar
apropriadamente no trabalho e por fim viu-se forcado a aposentar-se
Quando atendido por neurologista, cinco anos antes do início do problema o paciente estava
plenamente alerta e cooperativo, mas visivelmente ansioso e inquito. Não podia recordar
nenhuma dos seis objectos apos um intervalo de dez minutos, mesmo quando estimulado por
respostas de múltipla escolha, sabia o nome da sua cidade anatal e da sua escola secundária mas
não conseguia recordar os nomes dos seus pais e irmaos. Disse que tinha filhos, quando na
verdade era apenas um filho, embora insistisse que ainda trabalhava, não era capaz de descrever
o seu emprego. Sua fala era articulada, mas vaga e degressiva, com muitas farases vazias e sem
17
sentido. Tinha dificuldade de nomear objectos comuns e para repetir sentenças. Era imcapz de
escrever uma frase corretamente, de copiar uma figura bi ou tridimensional, ou desenhar uma
casa, interpretava provérbios de modo concreto e tinha dificuldades para encontrar semelhanças
entre objetos.
Não revelado
História psicossocial
Tornou-se cada vez mais dificel para ele funcionar apropriadamente no trabalho e por fim viu-se
forcado a aposentar-se.
Exame fisico
Consciência: o paciente encotrava-se desorientado no tempo e no espaco visto que julgava estra
em seu local de trabalho e que o ano era 1960 enquanto na verdade o ano era 1982.
18
Memoria: a memoria afetada sificativamente visto que não recoradava dos seis objectos apos
um intervalo de dez minutos, mesmo quando estimulado por respostas de múltipla escolha. sabia
o nome da sua cidade anatal e da sua escola secundaria mas não conseguia recordar os nomes
dos seus pais e irmaos.
Orientação: Disse que tinha filhos, quando na verdade era apenas um filho
Juízo critico: tinha juízo crítico visto que o paciente estava plenamente alerta e cooperativo.
Diagnostico
Diagnostico diferencial:
19
CAPITULO V: CONSIDERAÇÕES FINAIS
4. Conclusão
20
Referências bibliográficas
1. Caetano, O. et all. (2017). Alzheimer, sintomas e grupos: uma revisão integrative. 1a ed.
Rio Grande. ISSN.
2. Drauzio, V. (1990). Doença de Alzheimer. 2a ed. Sao Paulo.
3. Frazão, B. (2008). A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos.
Rio grande do sul. Recuperado aos 22 de Fevereiro de 2023 em
https://www.scielo.br/j/rprs/a/LNQzKPVKxLSsjbTnBCps4XM
4. Huang, J. (2018). Doença de Alzheimer. Sao Paulo. Recuperado aos 22 de Fevereiro de
2023 em https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-
espinal-e-dos-nervos/delirium-e-dem%C3%AAncia/doen%C3%A7a-de-alzheimer
5. Varella, D. (2011). Doença de Alzheimer. Porto. Recuperado aos 22 de Fevereiro de 2023
em https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-alzheimer-3/
21