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INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

DELEGAÇÃO DE MAPUTO

Iº Ano –Laboral

Cadeira:

Turma:

Tema:

Discentes: Docente:

Maputo, Março de 2024


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Índice
Contéudo

s
I. INTRODUÇÃO..................................................................................................................3

II. OBJECTIVOS....................................................................................................................4

2.1. Objetivos Geral............................................................................................................4

2.2. Objetivos Específicos...............................................................................................4

III. TRANSTORNO..............................................................................................................5

3.1. Transtorno de sintomas somáticos e transtornos relacionados....................................5

3.2. Transtorno de sintomas somáticos...............................................................................5

3.3. Transtorno de ansiedade de doença.............................................................................6

3.3.1. Tratamento................................................................................................................6

3.4. Transtornos conversivos..............................................................................................6

3.5. Transtornos dissociativos.............................................................................................7

3.6. A complexidade dos transtornos de ansiedade............................................................7

3.7. Ansiedade, medo e pânico...........................................................................................7

3.8. Transtornos do humor e suicídio.................................................................................8

3.9. Visão geral sobre depressão e mania...........................................................................9

3.10. Estrutura dos transtornos do humor.........................................................................9

Panico e agorafobia..............................................................................................................10

Fobias específicas.................................................................................................................10

Transtorno antisocial............................................................................................................10

IV. CONCLUSÃO...............................................................................................................11

V. REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS...........................................................................12

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I. INTRODUÇÃO

Existem diversos transtornos mentais, com apresentações diferentes. Eles geralmente são
caracterizados por uma combinação de pensamentos, percepções, emoções e comportamento
anormais, que também podem afetar as relações com outras pessoas.

Entre os transtornos mentais, estão a depressão, o transtorno afetivo bipolar, a esquizofrenia e


outras psicoses, demência, deficiência intelectual e transtornos de desenvolvimento, incluindo
o autismo.

Existem estratégias eficazes para a prevenção de transtornos mentais como a depressão.Há


tratamentos eficazes para os transtornos mentais e maneiras de aliviar o sofrimento causado
por eles.

O acesso aos cuidados de saúde e aos serviços sociais capazes de proporcionar tratamento e
apoio social é fundamental.

A carga dos transtornos mentais continua crescendo, com impactos significativos sobre a
saúde e as principais consequências sociais, de direitos humanos e econômicas em todos os
países do mundo.

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II. OBJECTIVOS

II.1. Objetivos Geral

Apresentar o tema “Transtorno”

II.2. Objetivos Específicos

 Definir o conceito de transtorno;


 Descrever os tipos de transatornos;
 Caracterizar os tipos de transtornos.

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III. TRANSTORNO

Os transtornos de sintomas somáticos e dissociativos estão muito relacionados historicamente


e as evidências indicam que les partilham de características comuns (Kihlstrom, Glisky &
Anguilo, 1994; Prelior, Yutzy, Dean & Wetzel, 1993). Costumavam ser categorizados sob
uma denominação geral: "neurose histérica".

Contudo, o termo histérico passou a se referir mais aos sintomas físicos sem uma causa
orgânica conhecida, ou ao comportamento dramático ou "histriônico" que se pensava
ser característico do sexo feminino.

III.1. Transtorno de sintomas somáticos e transtornos relacionados

Transtorno de sintomas somáticos, transtorno de ansiedade de doença, fatores psicológicos


que afetam outras condições médicas, transtorno conversivo e transtorno factício.
Em cada um, os indivíduos estão patologicamente preocupados com o funcionamento de seu
corpo.

Os primeiros três transtornos são: transtorno de sintomas somáticos, transtorno de ansiedade


de doença e fatores psicológicos que afetam outras condições médicas se sobrepõem
consideravelmente, uma vez que cada um enfoca um sintoma somático específico, ou
conjunto de sintomas, com o qual o paciente fica tão ansioso ou angustiado que esse
sentimento acaba por interferir no seu funcionamento; ou a ansiedade ou sofrimento
concentra-se na possibilidade de desenvolver uma doença, o que chamamos transtorno de
ansiedade de doença.

III.2. Transtorno de sintomas somáticos

Em 1859, Pierre Briquet, médico francês, descreveu pacientes que vieram vê-lo com listas
infindáveis de reclamações somá- ticas para as quais ele não conseguia encontrar nenhuma
explicação médica (American Psychiatric Association, 1980).

Apesar dessas descobertas negativas, os pacientes logo retornavam com as mesmas


reclamações ou com novas listas contendo ligeiras variações. Por muitos anos, esse transtorno

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foi chamado de síndrome de Briquet, mas passou a ser chamado transtorno de sintomas
somáticos.Considere o caso de Linda.

III.3. Transtorno de ansiedade de doença

Era anteriormente chamado "hipocondrià; que é ainda amplamente utilizado no senso


comum. No transtorno de ansiedade de doença, como o conhecemos hoje, os sintomas físicos
ou não estão presentes, ou são muito leves, mas a ansiedade grave centra-se na possibilidade
de ter ou desenvolver uma doença séria. Se um ou mais sintomas físicos são relativamente
graves e estão associados a ansiedade ou sofrimento, o diagnóstico seria transtorno de
sintomas somáticos.

No transtorno de ansiedade de doença, o indivíduo preocupa-se mais com a ideia de estar


doente do que com o sintoma em si. Em qualquer caso a ameaça é tão real que mesmo que os
médicos assegurem que não há doença, isso parece não ajudar.

3.3.1. Tratamento
Infelizmente, sabe-se relativamente pouco sobre como tratar esses transtornos. Embora tenha
sido comum a prática clínica de descobrir os conflitos inconscientes por meio da psicoterapia
psicodinâmica, não há muitos relatos dos resultados que definem a efetividade desse tipo de
tratamento.

III.4. Transtornos conversivos

Geralmente têm a ver com mau funcionamento físico, como paralisia, cegueira ou dificuldade
de falar (afonia), sem que alguma patologia orgânica ou física seja responsável por esse mal
funcionamento orgânico, Grande parte dos sintomas conversivos indica que existe algum tipo
de doença neurológica afetando os sistemas sensório-motores, embora eles possam mimetizar
a maioria das disfunções físicas.

III.5. Transtornos dissociativos

Quando indivíduos se sentem deslocados de si mesmos ou de seu entorno, quase como se


estivessem sonhando ou vivendo em càmera lenta, estão tendo experiências dissociativas.
Morton Prince, fundador do Journal ofAbnormal Psycology, notou mais de cem anos atrás

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que
muitas pessoas, ocasionalmente, experimentam algo como a dissociação (Prince, 1906-1907).
Pode ser experimentado após um acontecimento extremamente estressante, como, por
exemplo, um acidente (Spiegel, 2010).

Também é bem provável que ocorra quando você está cansado ou privado de sono, porque
precisa estudar a noite inteira para uma prova (Giesbrecht, Smeets, Leppink, Jelicic &
Merckelbach, 2007).

Transtornos de ansiedade, transtornos relacionados a trauma e a estressares e transtorno


obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados

III.6. A complexidade dos transtornos de ansiedade

A ansiedade é complexa e misteriosa, como Sigmund Freud observou muitos anos atrás. De
alguma forma, quanto mais aprendemos sobre ela, mais intrigante nos parece. A "ansiedade''
é
muito mais que um tipo específico de transtorno.
É uma emoção tão envolvida com a psicopatologia, que nossa discussão explora
sua natureza geral, tanto biológica quanto psicológica. A seguir, consideraremos o medo,
uma emoção diferente em certo aspecto, porém claramente relacionada.
O medo está relacionado ao ataque de pânico, o que propomos ser uma ocorrência quando
não há nada a temer e, portanto, em um momento inadequado. Com essas ideias importantes
em mente, vamos focar em transtornos específicos de ansiedade e outros relacionados a esta
emoção.

III.7. Ansiedade, medo e pânico

Ansiedade é um estado de humor negativo caracterizado por sintomas corporais de tensão


física e apreensão em relação ao futuro (American Psychiatric Association, 2013; Barlow,
2002).
Nos humanos, ela pode ser um sentido subjetivo de inquietação, um conjunto de
comportamentos (parecer preocupado, ansiosoou inquieto), ou uma resposta fisiológica
originada no cérebro e refletida no batimento cardíaco elevado e na tensão muscular.

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Em razão de o estudo da ansiedade ser difícil em seres humanos, a maioria das pesquisas tem
sido realizada em animais. Por exemplo, poderíamos ensinar a ratos de laboratório que
umsinal
luminoso significa um choque iminente.
Os animais certamente ficarão ansiosos quando a luz surgir. Eles podem ficar inquietos,
trêmulos e talvez se esconder em um canto.
Poderíamos dar-lhes uma droga redutora de ansiedade e observar a diminuição da
ansiedade em reação à luz. Entretanto, a ansiedade experimentada por um rato é a mesma
experimentada por um ser humano? Parece semelhante, mas não sabemos com certeza.
Assim, a ansiedade permanece um mistério; a jornada de descobertas
está apenas começando. A ansiedade está também intimamente relacionada à depressão.
Sentir ansiedade não é agradável então, por que parecemos programados para experimentá-
la .Surpreendentemente, em quantidade moderada, a ansiedade é boa para nós. Há mais de um
século, psicólogos têm conhecimento de que melhoramos nosso desempenho
quando estamos um pouco ansiosos (Yerkes & Dodson, 1908).

III.8. Transtornos do humor e suicídio

Pense no último mês de sua vida. Esse período pode ter sido normal em muitos aspectos:
você estudou durante a semana, socializou nos finais de semana e pensou no futuro de vez em
quando.

Talvez você tenha antecipado, com certo prazer, a diversão do próximo feriado ou do
reencontro com um antigo amigo. Mas talvez em algum momento, durante o mês passado,
você
também se sentiu um pouco para baixo, porque ganhou uma nota inferior à que esperava em
uma prova, depois de estudar duro, rompeu com seu namorado ou namorada ou, pior ainda,
um de seus avós faleceu.

Pense a respeito de seus sentimentos durante esse período.Talvez se lembre de ter chorado.
Talvez tenha ficado abatido e pareceu não conseguir juntas forças para estudar ou para sair
com os amigos.

Pode ser que, sem nenhum motivo, se sinta desse jeito de vez em quando e seus amigos
achem que você é mal-humorado. Se você é como a maior parte das pessoas, sabe que seu

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estado de humor vai passar. Você estará de volta ao seu velho eu emalguns dias ou uma
semana. Se você nunca se sentiu para baixoe sempre viu apenas o que era bom em
determinada situação,
isso seria mais incomum (até para seus amigos) do que se ficasse deprimido de vez em
quando. Os sentimentos de depressão (e de alegria) são universais, o que torna difícil
entender os transtornos do humor, transtornos estes que podem ser tão incapacitantes que
suicídios violentos parecem ser uma melhor opção do que continuar vivendo.

III.9. Visão geral sobre depressão e mania

Os transtornos descritos neste capítulo costumavam ser categorizados sob diferentes


denominações generalizadas, como "transtornos depressivos'; "transtornos afetivos" ou
mesmo

"neuroses depressivas".
A depressão mais comumente diagnosticada e mais grave é chamada episódio depressivo
maior.

III.10. Estrutura dos transtornos do humor

Os indivíduos que têm depressão ou mania sofrem de transtorno


do humor unipolar, porque seu humor permanece em um único "polo" do continuum
depressão mania usual. A mania por si só (mania unipolar) de fato ocorre (Bech, 2009;
Solomon et ai.,
2003), mas parece ser rara, uma vez que a maioria das pessoas com transtorno do humor
unipolar eventualmente desenvolve depressão.

Por outro lado, episódios maníacos isolados podem ser de alguma forma mais frequentes em
adolescentes {Merikangas et ai., 2012). Caso a pessoaalterne entre depressão e mania,
diz-se apresentar transtorno do humor bipolar, variando de um "polo" ao outro do continuum
depressão-euforia. Entretanto, esse rótulo é, de certa forma, enganoso, ao passo que a
depressão e a euforia podem não ser exatamente extremos opostos do mesmo estado de
humor; embora relacionadas, elas são, com frequência, relativamente independentes.

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Um individuo pode experimentar sintomas maníacos, mas sentir-se deprimido ou
ansioso ao mesmo tempo; ou estar deprimido com alguns sintomas de mania. Este episódio é
caracterizado por ter "características mistas".

Panico e agorafobia

Existem vários tipos de fobia, mas alguns causam impactos diretos na qualidade de vida das
pessoas. É o caso da agorafobia, caracterizada por sintomas como medo e ansiedade
incontrolável de viver situações que fogem do controle e causam constrangimento em meio a
multidões, locais abertos ou muito fechados.

Algumas pessoas desenvolvem agorafobia em resposta a ataques de pânico que levam a evitar
os potenciais gatilhos do pânico. A agorafobia pode ser relativamente leve, mas também pode
se tornar tão debilitante que a pessoa fica essencialmente confinada em casa.

Fobias específicas

Fobias específicas são transtornos de ansiedade comuns que afetam cerca de 8% das mulheres
e 3% dos homens anualmente. As fobias específicas mais comuns incluem o medo de animais
(zoofobia), o medo de altura (acrofobia) e o medo de trovões e relâmpagos (astrofobia ou
brontofobia).

Transtorno antisocial

Transtorno de personalidade antissocial é caracterizado por um padrão generalizado de


descaso com as consequências e direitos dos outros. O diagnóstico é por critérios clínicos. O
tratamento pode incluir terapia cognitivo-comportamental, fármacos antipsicóticos e
antidepressivos

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IV. CONCLUSÃO

Os transtornos são condições de ordem psicológica e/ou mental que geram comprometimento
na vida normal de uma pessoa. Essas alterações mentais são tratadas, geralmente, por
psicólogos e psiquiatras e têm aumentado na atualidade devido a situações do dia a dia, como
o estresse. Como exemplo de transtornos, podemos citar o Transtorno Bipolar, Transtorno
de Deficit de Atenção e Hiperatividade, Transtorno Obsessivo Compulsivo e Transtorno de
Personalidade.

Segundo o DSM 5, existem mais de 300 tipos de transtornos mentais catalogados. Eles são
classificados em grupos, como: Transtornos neurocognitivos: Parkinson, Alzheimer ou outras
demências

Os transtornos mais perigos são: a depressão. Ansiedade, transtorno Bipolar, Esquizofrenia,


transtorno de personalidade, demência, a utilização de medicação controlada, a aposentadoria
por invalidez nos casos de transtornos mentais.

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V. REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS

American Psychiatric Association, 1980


DSM5
Kihlstrom, J. F., Glisky, M. L., & Angiulo, M. J. (1994). Dissociative tendencies and
dissociative disorders, versão traduzida, brasileira.
Spiegel, S Dharamsi, KM Wasan, A Yassi, B Singer, PJ Hotez, ... PLoS Medicine 7 (5),
e1000255, 2010. 90, 2010. The potential impact of antiretroviral versão traduzida, brasileira.
Yerkes, R.M., & Dodson, J.D. (1908). The Relation of Strength of Stimulus to Rapidity of
Habit Formation, versão traduzida, brasileira.

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