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Maputo, 2023
Discente
Maputo, 2023
Índice
1. Introdução.................................................................................................................................2
1.1. Objectivos.................................................................................................................................3
3. Limitações................................................................................................................................5
4. Eficácia.....................................................................................................................................6
5. Constatações.............................................................................................................................7
6. Referências bibliográficas........................................................................................................8
1. Introdução
O processo de luto surge como uma nova realidade na vida da pessoa. Dessa forma, a
possibilidade da perda surge como novidade, e clama por atenção, precisa ser contatada,
percebida. Instaura-se o caos, o conflito, a pessoa necessita experienciar o momento natural de
sua reorganização, segundo as dominâncias de suas necessidades mais urgentes, a partir de então,
atualizar a espontaneidade e da expressão de seus sentidos. O presente trabalho foi elaborado no
âmbito da cadeira Intervenção Cognitivo-Comportamental em situações de trauma, ministrada na
Universidade Pedagógica de Maputo, curso de psicologia clínica.
1.1. Objectivos
Geral
Específicos
O tema traz estratégias de intervenção no luto e comunicação de más notícias, enfatiza as etapas
do luto e os passos para a comunicação das notícias com alto potencial traumático.
3. Limitações
A forma em que as pessoas lhe dão com o luto varia de uma pessoa a outra. Algumas pessoas
não passam por todos os estágios de luto referenciados, outras ficam estagnadas num estágio,
outras pulam estágios e apresentam uma rápida melhoria. Isso acontece também na comunicação
de más notícias. Algumas pessoas recebem tranquilamente uma informação de perda,
independentemente do que a pessoa significa, ou qualquer outra perda. A intervenção para a
comunicação de más noticias, apresenta limitações, na medida que não prevê a flexibilidade para
situações em que o sujeito consegue lhe dar com a perda, em algumas etapas, exemplo, há
pessoas que saem da negação para aceitação, sem necessariamente ter passado por outras etapas.
E também a intervenção não prevê o que devemos fazer nos casos em que a pessoa fica
estagnada numa etapa, exemplo depressão.
Kubler-Ross (1969) corrobora com a nossa tese ao concluir que processo de luto possui as
seguintes etapas: negação, raiva, negociação, depressão, e aceitação. A primeira reacção é a
negação dos factos. À medida que a negação vai desaparecendo é substituída por sentimentos de
raiva. Perante os sentimentos de impotência e zanga surge a negociação, muitas vezes sob a
forma de promessas a entidades divinas. Perante a impossibilidade de o ente querido voltar, a
depressão instala-se caracterizada por uma tristeza acentuada conduzindo progressivamente à
aceitação na qual os sentimentos de zanga e de tristeza profunda estão resolvidos.
Paralelamente, Murray (2009) concluiu que são várias as fases de luto, todavia nem todas as
pessoas o atravessam de forma igual, ou de forma linear.
Para Kubler-Ross (1998), nem todas as pessoas passam por estes estágios e algumas podem
passar por eles em sequência diferente, oscilando entre raiva e depressão, ou podem sentir ambas
ao mesmo tempo. As fases do luto não possuem um tempo pré-definido para acontecerem, pois
dependem da realidade subjetiva de cada indivíduo, sabendo-se apenas que a fase geralmente
mais longa é o período entre depressão e aceitação.
4. Eficácia
É eficiente em todos os quadros ligados a perdas, seja de emprego, um entequerido, perda da
saúde, etc. É também eficaz nos casos de luto prolongado, e na comunicação de notícias com alto
potencial traumático.
5. Constatações
O tema traz estratégia de intervenção no luto e comunicação de más notícias, enfatiza as
etapas do luto e os passos para a comunicação das notícias com alto potencial traumático.
A forma como as pessoas lhe dão com o luto varia de uma pessoa a outra. Algumas
pessoas não passam por todos os estágios de luto referenciados, outras ficam estagnadas
num estágio, outras pulam estágios e apresentam uma rápida melhoria. Isso acontece
também na comunicação de más notícias. Algumas pessoas recebem tranquilamente uma
informação de perda, independentemente do que a pessoa significa, ou qualquer outra
perda.
Kubler- Ross, E. (1998). Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins Fontes Ltda.8 ed.
Kubler- Ross, E. (1969) On death and dying. New York: Scrib- ner.