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PSICO-OCOLOGIA PEDIÁTRICA
PSICO-OCOLOGIA PEDIÁTRICA
PSICO-ONCOLOGIA PEDIATRICA
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo apresentar o impacto do câncer infantil no âmbito
familiar, a importância da presença do psicólogo com formação psico-oncologia
pediátrica para ajudar na aceitação, enfrentamento e tratamento, trabalhando todo o
contexto psicossocial e emocional dos pacientes infantil, seus familiares e os
profissionais envolvido diretamente no processo de tratamento e em seu termino.
Coloque a metodologia utilizada. Quando a criança é diagnosticada com a doença
todos ao seu redor ficam abalados ou com sentimento de culpa e o papel do
psicólogo com formação em psico-oncolgia esta é ajudar tanto a criança que pode
não entender a gravidade da doença, mas também auxiliar os familiares a focar no
tratamento, no processo de cura e/ou do luto. O tratamento realizado corretamente
tem 80% de chance de cura mas para que isso ocorra todos os envolvidos tem que
estar bem e preparados para passar por esse processo difícil e doloroso o psicólogo
faz a intervenção psicossocial observando todo o contexto, em casos que de morte
o psicologo auxilia na aceitação onde o sofrimento e dor ou qualquer sentimento de
culpa dos familiares se torne mais brando.
ABSTRACT
This work aims to present the impact of childhood cancer in the family context,
the importance of the presence of the psychologist with pediatric psycho-oncology
training to assist in the acceptance, coping and treatment, working the entire
psychosocial and emotional context of the patients, their families and the
professionals involved directly in the treatment process and in its term. When the
child is diagnosed with the disease all around him are left shaken or feeling guilty and
the role of the psychologist with training in psycho-oncolgia this is to help both the
child who may not understand the severity of the disease but also assist the family to
focus on the treatment, healing process and / or mourning.
The treatment performed correctly has a 80% chance of cure but for this to
happen everyone involved has to be well and prepared to go through this difficult and
painful process the psychologist does the psychosocial intervention observing the
whole context, in cases of death the psychologist assists in accepting where suffering
and pain or any guilty feelings of family members become milder.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 14
2. A DESCOBERTA DO DIAGNOSTICO..................................................................16
3.TRATAMENTO........................................................................................................20
3.1. TRATAMENTO E
CURA......................................................................................20
3.2. TRAMENTO E
MORTE........................................................................................24
3.2.1 Cuidados
paliativos............................................................................................24
3.2.2 Depressão e ansiedade.....................................................................................25
5.CONCLUSÃO .........................................................................................................2
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REFERÊNCIAS...........................................................................................................30
1. INTRODUÇÃO
Para a criança esse processo se torna confuso pois o sentimento é que está
doente, na maioria dos casos a criança não têm a noção do diagnóstico e na
gravidade da doença e isso pode dificultar enfrentamento e pode apresentar
comportamentos inadequado passando essa transferência para os familiares
Para os familiares que sem o auxílio de um psicólogo pode não saber lidar com
todo esse processo e sofrimento que a criança está passando e pode até chegar a
desistência do tratamento, quando esse responsável está sendo acompanhado por
um psicólogo a aceitação do diagnóstico e enfrentamento do diagnóstico se torna
mais claro e essencial para que o tratamento seja realizado até o final.
Para o profissional que irá atuar junto com esse paciente e familiares
diretamente se tornara menos estressor, pois ele também poderá buscar sse
profissional também para que ele possa executar seu papel com menos
interferências pessoais e melhorando a relações interpessoais.
Com relação a metodologia esse trabalho foi desenvolvido a partir de pesquisa
bibliográfica qualitativa e descritiva sobre a relevância o impacto do câncer infantil no
âmbito familiar, como é a importância da atuação do psicólogo com as famílias que
vivenciam o câncer infantil, apresentando um estudo qualitativo e descritivo.
Palavras chaves de busca: câncer infantil, tratamento do câncer infantil, psico-
oncolongia pediátrica, morte da criança com câncer.
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2. A DESCOBERTA DO DIAGNÓSTICO
esse profissional está apto para acolher o paciente suas famílias e os profissionais
que estarão envolvido no tratamento. O psicólogo especializado em psico-
concologia procura compreender as dimensões psicológicas presentes no
diagnóstico oncológico, inclusive o impacto que o câncer causa no funcionamento
emocional do paciente, de sua família e dos profissionais de saúde envolvidos em
seu tratamento, esse profissional estuda a influência de fatores psicológicos sobre o
progresso, o tratamento e a reabilitação de pacientes diagnosticado com câncer, os
principais objetivos da psico-oncologia está na identificação dos fatores
psicossociais e no contextos ambientais em que a intervenção psicológica possibilita
auxiliar no processo do enfrentamento da doença, compreendendo quaisquer
situações eventualmente estressores a que o pacientes infantil, seus familiares e os
profissionais que estão diretamente envolvidos no tratamento. GIMENES (1994)
estabelece a Psico-oncologia como área de interface entre a Oncologia e a
Psicologia, que se abrange: 1) "com a identificação do papel de aspectos sociais,
tanto na etiologia quanto no desenvolvimento da doença; 2) com a identificação de
fatores de natureza psicossocial envolvidos com prevenção e reabilitação do
paciente portador de câncer e; 3) com a sistematização de um corpo de
conhecimentos que possa fornecer subsídios tanto à assistência integral do paciente
do oncológico e de sua família como também à formação de profissionais de saúde
envolvidos com seu tratamento" (p. 35-36).
Segundo HOLLAND, 1991 fatores psicológicos integrantes nos processos de
desenvolvimento das doenças nos seres humanos foram mencionados desde
períodos milenares da medicina chinesa, mesmo que estudos sistemáticos que
investiguem relações entre aspectos de natureza psicológica e o desenvolvimento
de câncer somente tenham sido traçados a partir dos anos 40.
Por causa dos fatores citados acima, a intervenção psicológica e de extrema
importância, o psicólogo pode dar atendimento a criança diagnosticada com câncer
e suporte a seus familiares. Há uma nova realidade que precisa ser enfrentada
devido a alguns aspectos ligados à hospitalização, a saber, a rotina diferente do
hospital, a distância do lar e dos amigos, as ausências escolares, o convívio social
restrito, a relação com pessoas desconhecidas e os procedimentos médicos
invasivos (ROMANO, 2008).
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O psicólogo também pode auxiliar para que o futuro da criança não seja
prejudicado, pois segundo (MCDANIEL; HEPWORTH; DOHERTY, 1994) há a
lamentação pela perda de uma infância “normal” e de um futuro imaginado para
aquela criança, a desistência de esperanças e planos futuros. Ainda que este tipo de
reação ocorra também no caso de um adulto, quando se trata do adoecimento na
infância há um sofrimento próprio da perda de muitos anos de vida saudável.
Nesse contexto, torna-se clara a necessidade de que os profissionais da
saúde considerem a família como um foco de cuidado na assistência ao paciente
oncológico, atentando para seus limites e capacidades de enfrentamento da
situação de doença (CARVALHO, 2008). A psicologia da saúde busca,
principalmente, entender de que forma se pode atuar no sentido de uma melhora do
bem-estar tanto dos indivíduos como das comunidades (TEIXEIRA, 2004).
Castro e Thomas (2012), destaca-se a importância em atentar para a saúde
física e psíquica desses pais. Pensa-se, ainda, que se faz indispensável considerar
a saúde não somente no âmbito deles ou da criança, mas de toda a família,
incluindo os irmãos sadios.
Segundo Ferreira (1997), esses são os temas que mais preocupam os
pacientes com câncer e que devem ser focos das intervenções psicoterápicas são:
sensação de falta de controle sobre a própria existência, temor da solidão e da
própria morte, sentimento de impotência e fracasso e temor dos efeitos adversos do
tratamento oncológico.
A atuação do psicólogo não se restringe ao paciente oncológico. É
imprescindível incluir no atendimento os familiares, já que são personagens
fundamentais no auxílio aos pacientes para o aceitamento, enfrentamento e
tratamento do diagnóstico.
É importante ressaltarmos que o câncer infantil é mais difícil de ser
diagnosticado, pois não existe um sintoma especifico identificando que é câncer. De
acordo com o superintendente médico do GRAACC, Petrilli (2015) problema é que o
câncer nem sempre é descoberta no início do estágio, principalmente porque alguns
dos sintomas são parecidos com doenças mais comuns como febre persistente,
manchas rochas pelo corpo, gânglios e dores nos ossos ou no abdômen – podem se
confundir com os de outros males muito comuns na infância. “O importante é ficar
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atento caso o problema não desapareça uma semana após a visita ao pediatra”,
reforça o superintendente médico do GRAACC.
O câncer infantil não tem uma prevenção como no adulto que quando tem
uma qualidade de vida boa, não fumar, não bebe, tem uma boa alimentação, hábitos
saudáveis e praticar atividade física tem menos chance de ter a doença, já a criança
nasce com a probabilidade de desenvolver o câncer já que a origem na maioria das
vezes está na formação fetal. O câncer infantil não tem um fator de risco. “Somente
de 5 a 7% dos tumores infantis são herdados geneticamente dos pais”.(PETRILLI
2015)
De acordo com Teresa Fonseca (2015), presidente da Sobope (Sociedade
Brasileira de Oncologia Pediátrica), explica: “Na criança, a célula com defeito está
em pleno crescimento e replicação. Quando uma linhagem dessa célula em
crescimento é alterada, essa mutação também se divide muito rápido, tornando o
câncer infantil mais agressivo que o adulto”.
É inevitável que os pais fiquem com a sensação de culpa ou trazendo a
responsabilidade pra si como se não tivesse feito algo errado ou não ter cuidado da
criança, não entendendo que é da origem da criança ou uma característica da célula
que ela se compôs, cabe aos Inter profissional da saúde explicar com detalhes
quando for informar o diagnóstico gastando um tempo maior com o paciente e
familiares tirando as dúvidas é imprescindível a presença de um psicólogo com
formação em psico-oncologia, para acolher o paciente e seus familiares nesse
momento de descoberta e de enfrentamento da doença e ajudando os pais a mudar
de foco ou seja ao invés de perguntas de porque a criança está passando por isso e
que pode ser feito para que o tratamento possa ter bons resultado na maioria dos
tratamento é bem mais sucedido em criança do que em adultos.
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3. TRATAMENTO
luto dito “normal”. O luto dos pais, conforme BROMBERG (2000), o autor também
afirma, os pais sentem-se injustiçados e impotentes diante da morte do filho,
podendo ocorrer sérias consequências para a saúde emocional do casamento. A
participação da família em ritos funerários e em visitas ao túmulo podem ajudar a
aceitar a morte como uma realidade (BROMBERG, 2002).
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Todos os sobrenomes dos autores devem estar em letra maiúscula.
BOLZE, Simone Dill Azeredo.; CASTOLDI, Luciana. (2005). O acompanhamento
familiar antes e depois da morte da criança: uma proposta de intervenção para
o psicólogo hospitalar. Aletheia, Canoas, n. 21, jun.
Himelstein BP. Palliative care for infants, children, adolescents, and their
families. J Palliat Med. 2006;9(1):163-81.
Wiener, L., Battles, H., Bernstein,D., Long, L., Derdak, J., Mackall, C.L., & Mansky,
P.J. Persistent psychological distress in long-term survivors of pediatric
sarcoma: the experience at a single institution. Psycho-oncology, 15, 898-910.
(2006).
Zachariae R, Pedersen CG, Jensen AB, Ehrnrooth E, Rossen PB, von der Maase H.
Association of perceived physician communication style with patient
satisfaction, 71 distress, cancer-related self-efficacy, and perceived control
over the disease. Br J Cancer. 2003.
Depoimentos