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Natal
Junho 2020
DAYANNA CRISTINA S. MARTINS
LUANNA LARISSA CÂMARA O. PEREIRA
LUZIVANIA SANTOS ANDRADE
NATAL
Junho de 2020
Relatório
Negação- Surge na primeira fase do luto. É o momento em que nos parece impossível a
perda, quando não somos capazes de acreditar nela. A dor da perda é tão grande, que
parece não ser possível nem real.
Raiva- A raiva surge depois da negação. Mesmo assim, apesar da perda já consumada,
negamo-nos a acreditar nela. É quando surge o pensamento: “Por que comigo? ”. É
comum que surjam, nessa fase, sentimentos de inveja e raiva, quando qualquer palavra
de conforto nos parece falsa, custando acreditar na sua veracidade.
Negociação- Surge quando o indivíduo começa a encarar a hipótese da perda e, diante
disso, tenta negociar para que esta não seja verdade. Ele busca fazer algum tipo de
acordo, de maneira que as coisas possam voltar a ser como era antes. Essa negociação,
geralmente, acontece dentro do próprio indivíduo ou, às vezes, voltada para a
religiosidade.
Depressão- surge quando o indivíduo toma consciência de que a perda é inevitável e
incontornável. Ele sente o “espaço” vazio da pessoa (ou coisa) que perdeu e percebe
que não há como escapar da perda. Toma consciência de que nunca mais verá aquela
pessoa (ou coisa); e com o desaparecimento dela, todos os sonhos, projetos e todas as
lembranças associadas a essa pessoa ganham um novo valor.
Aceitação- Última fase do luto. É quando a pessoa aceita a perda com paz e serenidade,
sem desespero ou negação. Nessa fase, o espaço vazio deixado pela perda é preenchido.
É um período que depende muito da capacidade da pessoa de mudar a perspectiva e
preencher o vazio. Voltando-se para a religiosidade, para a fé ou a ajuda de um
profissional num processo de psicoterapia.
Elisabeth Kübler-Ross, explica que esses estágios nem sempre ocorrem na mesma ordem,
nem todos são experimentados pelas pessoas. Ela afirmou que uma pessoa sempre apresentará,
pelo menos, duas dessas fases.
Pessoas não passam por essas fases de maneira linear, ou seja, elas podem superar uma
fase, mas, depois, retornar a ela (ir e vir), estacionar em uma delas sem ter avanços por um longo
período ou ainda suplantar todas as fases rapidamente até a aceitação. Não há regra. Porém, sabe-
se que, comumente, a fase mais longa é da depressão para a aceitação.
Tudo depende do histórico de experiências da pessoa e das crenças que ela tem sobre si
mesma e sobre a situação em questão. Existem pessoas que podem passar meses ou anos num vai e
vem e não chegar à aceitação nunca. Outras, em poucas horas ou dias, fazem todo o processo. Isso
varia também em função da perda sofrida.
Referências:
PEREIRA, JR., et al. Saúde, envelhecimento e aposentadoria. In: COSTA, JLR., COSTA,
AMMR., and FUZARO JUNIOR, G., orgs. O que vamos fazer depois do trabalho? Reflexões
sobre a preparação para aposentadoria [online]. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2016, pp. 45-
62.
ROSS, Elisabeth Kübler,Sobre a morte e o morrer, editora wmf martinsfontes, São Paulo,
2017.