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O MOMENTO

DA PERDA

ORIENTAÇÕES AOS (ÀS) PSICÓLOGOS (AS) HOSPITALARES


ISMAEL MENDES - JESSYCA MELO - KAIO GONÇALVES -


LIVIA CRISTINA - MARISA ROCHA - VALQUIRIA CUNHA

ISMAEL MENDES - JESSYCA MELO - KAIO GONÇALVES -


LIVIA CRISTINA - MARISA ROCHA - VALQUIRIA CUNHA

CARTILHA DE ORIENTAÇÕES SOBRE O APOIO PSICOLÓGICO NO


MOMENTO DO ÓBITO

TERESINA-PI
2021
Saber Viver

(Cora Coralina)

Não sei… Se a vida é curta


Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto durar

APRESENTAÇÃO

O momento do óbito no hospital, frequentemente, gera sentimentos


intensos de desconforto emocional, desamparo, culpa e impotência, podendo
deixar familiares e profissionais “paralisados” ou precipitar ações e falas que
podem interferir nas reações e marcas psíquicas, dificultando o processo de
luto e aumentado a dor emocional.
Iniciamos esta cartilha com uma discussão sobre o impacto da morte e
sobre as reações emocionais frente à comunicação da perda do ente querido.
Esperamos que com isso, seja possível propor orientações acerca do auxílio
nessa comunicação e manejo após o anúncio do óbito.
Conforme Casellato (2020), cada óbito pode atingir mais de 10 pessoas,
as quais podem experimentar um processo de luto complicado. Tal risco pode
ser intensificado no contexto da COVID-19, devido à estigmatização da doença
e à suspensão ou à diminuição dos rituais de despedida (Cardoso et al., 2020).
Dessa forma, a atuação do psicólogo, nesse momento, torna-se fundamental
no sentido de mediar e favorecer a expressão de sentimentos, a viabilização
de rituais de despedidas e o acolhimento emocional.
Esta cartilha foi idealizada por profissionais residentes e preceptores(as)
psicólogos(as) da Residência Integrada Multiprofissional de Terapia Intensiva
do Adulto (RIMTIA), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), diante de
vivências de apoio psicológico frente ao luto.
SUMÁRIO

1. A NOTÍCIA DO ÓBITO E AS MANIFESTAÇÕES EMOCIONAIS..............................06


1.1 O IMPACTO PSICOLÓGICO DIANTE DO LUTO....................................................06
2. ROTEIRO DE ACOLHIMENTO PSICOLÓGICO APÓS O ÓBITO............................09
2.1 ANTES DO ATENDIMENTO.......................................................................................09
2.2 DURANTE O ATENDIMENTO....................................................................................10
2.3 FINALIZANDO O ATENDIMENTO............................................................................12
3. FINALIZANDO O APOIO...............................................................................................13
4. MENSAGEM DE APOIO A FAMÍLIA............................................................................15
5. MENSAGEM FINAL........................................................................................................16
SUGESTÕES DE APOIO AO ENLUTADO.......................................................................17
SUGESTÕES DE MATERIAIS PARA PENSAR SOBRE O TEM......................................18
REFERÊNCIAS......................................................................................................................19
A notícia do óbito e as manifestações emocionais

A morte é um fenômeno complexo, permeado por implicações profundas,


que deve ser compreendido através de uma perspectiva multidisciplinar e
social. Dessa forma, a morte é vista e entendida de diversas maneiras nos
diferentes contextos culturais (Combinato & Queiroz,2006).
Diante da perda de um ente querido, o ser humano é acometido de um
conjunto de emoções e reações que refletem o sofrimento da perda, quanto
maior a relação maior será o sofrimento, esse conjunto de reações e emoções
chamamos de luto. Dessa forma, a comunicação do óbito deve ser feita de
maneira clara, por meio de uma linguagem simples e que possa esclarecer as
dúvidas e anseios de quem recebe a notícia (Souza et al, 2019).

Luto pela morte: alguns aspectos psicológicos


De maneira geral, segundo Lukachaki (2020) o luto pode ser pensado


como um processo natural face a perda ou a possibilidade de perda de
alguém, de algo. Atualmente, fala-se em uma perspectiva biopsicossocial do
luto, tendo em vista uma de elaboração de significados, associada a uma
resposta multidimensional (LUKACHAKI, 2020).
Conforme Oliveira (2006) uma das funções do luto é possibilitar o
reconhecimento da perda enquanto algo real e irreversível. Nesse ínterim, faz-
se necessário favorecer a expressão dos sentimentos despertados, acolhendo
a possível confusão mental e sensação de estranhamento.
Dentre as diversas perspectivas e abordagens do luto, apresentamos a
de Elizabeth Kubler-Ross, fruto do trabalho com 500 pacientes diante da
iminência de morte, e a de Stroebe e Schut (2001), que diz respeito ao
Processo dual do luto, bastante aceita no que se refere à compreensão dos
processos de luto atualmente, de acordo com Bennett, Gibbons; Mackenzie-
Smith (2010).

06
Os Estágios são:

Negação e isolamento: “Isto não está acontecendo.”

A Negação e o Isolamento são mecanismos de defesa temporários do Ego


contra a dor psíquica diante da morte. A intensidade e a duração desses
mecanismos de defesa dependemde, como a própria pessoaque sofre, e de,
como as outras pessoasao seu redor são capazesde lidar com essa dor.
Emgeral, a Negação e o Isolamento não persistem por muito tempo.

Raiva: “Como é que isto aconteceu?”

O estágio da raiva surge devido à impossibilidade de o ego manter a


negação e o isolamento, os relacionamentos tornam-se problemáticos e todo o
ambiente é hostilizado pela revolta de quem sabe que vai morrer.
Acompanham a raiva outros sentimentos como: a revolta, a inveja e o
ressentimento.
Nessa fase, a dor psíquica de enfrentar a morte, manifesta-se por atitudes
agressivas e de revolta, indagando-se: por que comigo? A revolta pode assumir
proporções quase paranóides, expressando frases como: “com tanta gente má
para morrer porque eu, eu que sempre fiz o bem, sempre trabalhei e fui
honesto…”
É importante ressaltar que, nesse estágio, deve haver compreensão dos
que rodeiam o doente, sobre a angústia que ele sentem, transformando em
raiva o sentimento de impotência, por ter interrompidas as suas atividades de
vida pela doença ou pela morte.

Barganha: “Deixe ele(a) viver até eu ver o filho com o curso acabado.”

Tendo deixadode lado a negação e o isolamento, “percebendo” que a raiva


também não resolveu o problema, a pessoa entra no terceiro estágio: a
barganha. As barganhas tendem a ser organizadas com Deus e, normalmente,
mantidasem segredo.
Como dificilmente a pessoa tem alguma coisa a oferecer a Deus, além da
sua vida, e como este parece estar a retirá-la, quer a pessoa aceite ou não a
realidade, as barganhas assumem as características de súplicas.

07
A pessoa implora a Deus que aceite a sua “oferta” em troca da vida, como
por exemplo, a promessa de uma vida dedicada à igreja, aos pobres, à
caridade. Na realidade, a barganha é uma tentativa de adiamento. Nesta fase,
o paciente mantem-se sereno, reflexivo e dócil (não se pode negociar com
Deus e ao mesmo tempo hostilizar as pessoas).

Depressão: “Não consigo suportar isto, fazer minha família passar por
isto.”

A Depressão aparece quando o paciente toma consciência da sua


debilidade física, quando já não consegue negaras suas condições de doente,
quando as perspectivas da morte são claramente sentidas.
Evidentemente, trata-se de uma atitude evolutiva: negar não adiantou,
agredir e revoltar-se também não, fazer barganhas não resolveu. Surge, então,
um sentimento de grande perda. É o sofrimento e a dor psíquica de quem
percebe a realidade nua e crua. É a consciência plena de que nascemos e
morremos sozinhos. Aqui a depressão assume um quadro clínico mais típico e
característico: desânimo, desinteresse, apatia, tristeza, choro, dentre outros.

Aceitação: “Estou pronto, não quero lutar mais.”

Nesse estágio o paciente já não experimenta o desespero e não nega


mais a sua realidade. Este é um momento de repouso e serenidade antes da
longa viagem.
A compreensão deste processo pode auxiliar o profissional da psicologia
a entender esses sentimentos e a auxiliar estas pessoas de uma forma mais
adequada a esta situação de crise. Muitas pessoas abordam as situações de
crise apenas pelo seu lado ameaçador, pelo risco envolvido. Porém, a palavra
crise também comporta uma interpretação de oportunidade, de uma chance
de crescimento. Desta forma, uma má notícia pode também ser geradora de
crescimento pessoal às vezes associado a muito sofrimento, mas que pode ser
suportado desde que entendido e elaborado adequadamente.
Caso esta etapa seja alcançada, o processo até a morte pode ser
experimentado em clima de serenidade por parte do paciente e, por parte dos
que ficam, de conforto, compreensão e de colaboração para com o paciente.

08
O Processo Dual do Luto

A teoria do Processo dual do luto é construída em torno da ideia de “trabalho


de luto”, articulado às noções de “enfrentamento orientado à perda” e de
“enfrentamento orientado à restauração”. O enfrentamento orientado à perda
remete ao trabalho de luto e à procura do ente perdido, manifestando-se
através da externação da dor inerente a ela. No tocante ao “enfrentamento
orientado à restauração”, ele consiste nos movimentos em direção à
reorganização da vida. Há então, uma oscilação entre esses dois modos de
enfrentamento, importantíssima para a elaboração do luto (STROEBE, SCHUT,
2001).

A compreensão deste processo pode auxiliar o profissional da psicologia a


entender esses sentimentos e a auxiliar estas pessoas de uma forma mais
adequada a esta situação de crise. Muitas pessoas abordam as situações de
crise apenas pelo seu lado ameaçador, pelo risco envolvido. Porém, a
palavra crise também comporta uma interpretação de oportunidade, de uma
chance de crescimento. Desta forma, uma má notícia pode também ser
geradora de crescimento pessoal às vezes associado a muito sofrimento,
mas que pode ser suportado desde que entendido e elaborado
adequadamente.

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ROTEIRO DE ACOLHIMENTO PSICOLÓGICO APÓS O ÓBITO

ANTES DO
O QUE DIZER O QUE EVITAR
ATENDIMENTO
Preparar Ir sem conhecer
Certificar-se da causa
minimamente um minimamente o
e da história do óbito
com a equipe ambiente para histórico/
multiprofissional comunicações diagnóstico do
(cadeiras, água) paciente/
Explicar a equipe família.
que irá
acompanhar esse
momento e
explicar sua
função/papel
(facilitador da
exteriorização das
emoções e
sentimentos
vivenciados e não
conter a
externalização das
emoções).

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DURANTE O O QUE DIZER O QUE EVITAR
ATENDIMENTO Esclarecer que Apressar a
estará disponível pessoa/tempo para
para acompanhar; tomar as decisões e
(Apresenta-se como compreender a
psicólogo(a) da situação;
equipe/dizer seu Pedir para não
nome e seu objetivo chorar;
naquele momento); Cumprimentar com
Postura empática e o “tudo bem”; Não
humanizada; Postura dar tempo de a
ativa (estar junto); família tirar suas
Realizar apoio dúvidas;
psicológico e Falar frases clichês
orientação; do senso comum
Tempo para a família que se usam em
compreender a momentos de óbito.

situação.

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Entender o vínculo do “Como você está?”
familiar com o paciente; “Ele/ela está em um
Lembrar-se de aspectos lugar melhor”
positivos da relação do “Descansou”
paciente com o familiar, de “Você ainda
forma que eles se pode...”“Isto
sobreponham aos acontece com todos
sentimentos e lembranças nós em algum
negativas dos últimos momento”
momentos; “A morte é a única
Exteriorização de certeza que nós
sentimento; temos.”
Validar os sentimentos
vivenciados;
Perguntar se tem algo que
possa ajudar nesse
momento;
Repassar a sequência de
protocolos do hospital,
acompanhando/
encaminhando nos
processos burocráticos;
Perguntar se a pessoa está
entendendo/compreenden
-do o processo e se aceita
ajuda;
Pedir/solicitar presença
para outro familiar ou ligar
para alguém vir ao
hospital.

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FINALIZANDO O O QUE DIZER O QUE EVITAR
ATENDIMENTO
Você aceita um copo de “Ele (ou ela) ia
água? preferir que fosse
Técnica de assim”. A não ser
respiração/respire um que a pessoa que
pouco; partiu tenha
Recapitular aspectos deixadoinstruções
importantes do momento claras sobre como
vivenciado; desejava o seu
Algo mais que posso funeral, não há
auxiliar você nesse como saber as suas
momento? preferências. Falar
Como você gostaria de pelo falecido pode
homenageá-la (lo)? gerar discussões
Encaminhamentos. desnecessárias
entre amigos e
familiar e que tem
diferentes pontos de
vista sobre o que a
pessoa que partiu
realmente queria.

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FINALIZANDO O APOIO PSICOLÓGICO
PÓS-ÓBITO

Quando e como finalizar o apoio psicológico dependerá da


situação, das reações emocionais e necessidades da família, bem
como do vínculo estabelecido entre a pessoa assistida com a que está
prestando assistência.
Quando possível, envie uma mensagem de apoio à família em nome
da equipe, disponibilizando-a para eventuais necessidades, e
solidarizando com o momento difícil. (vide modelo)
Em alguns casos, pode ser pertinente agendar um atendimento de
até 8 dias após o óbito, explicando à pessoa a finalidade da sua
ligação. O atendimento após o óbito proporciona o fechamento do
apoio e orientação à família neste momento inicial do luto, evitando
um outro rompimento abrupto, o do vínculo com o psicólogo.
Permite, ainda, ao profissional perceber como está processo de
adaptação à nova perda, reforçando os recursos de enfrentamento
adaptativos e auxiliando na direção que o processo de luto tomará.
Colocando-se à disposição para realizar encaminhamentos e
orientação, caso julgar necessário.

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MENSAGEM DE APOIO A FAMÍLIA

Teresina, _____ de ______________ de 2021


Prezada família e amigos do Sr(a).


_______________________________________________________
A Equipe Interdisciplinar do (Nome da Instituição), consternada apresenta
aos senhores, condolências pelo seu falecimento. Agradecemos a
confiança ao entregarem um familiar seu aos nossos cuidados.
Fizemo-lo com todo o nosso interesse e dedicação, e respeitosamente
informamos que estaremos à disposição
por meio do telefone (86) 0000-0000 do Serviço de Psicologia.

“Eu sei que você sabe


Trago pra você uma dança
Que no fundo e na verdade
Um ensaio, uma lembrança
Ninguém quer se machucar Alguém só pra te contar
Mas nesse meio tempo a vida
Que o amor distrai a morte
Pode abrir uma ferida
A gente nem sempre é forte
Que o tempo demora pra curar Pra entender e aceitar
Trago pra você um abraço
Eu sei, que a vida às vezes perde a cor
Um descanso pro cansaço
E parece acabar
Um amparo pra alma Calma, que a alegria tem a cor de uma
...

flor
Mas eu sei, o mundo pede pressa
Que vai desabrochar
E viver, às vezes aparenta ser
...”
Irreal



Da Cor do Girassol - Bryan William De

Souza

Sinceramente,
Equipe de saúde
15
(Nome da Instituição)
MENSAGEM FINAL

Cada pessoa reage a uma notícia difícil à sua maneira,


portanto, não existem maneiras melhores, piores, nem a
imposição de uma sequência para a condução do
acolhimento, visto que é uma experiência pessoal e
única. Lembramos também que nem sempre
precisamos dizer algo, estar ao lado, faz toda a diferença.

Rabiscos 8: Estou aqui (Mothú 2019)

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Sugestões de apoio ao enlutado

É necessário, em primeiro lugar, que você deixe-o expressar sua


dor, permitindo que ele demonstre a saudade de forma que
puder;
Manifestações de respeito e pesar;
Enviar um presente, música, carta, e-mail, expressando cuidado e
atenção no momento de perda;
Envia-lhe sugestão de leitura edificantes, filmes como estratégia de
percepção de histórias semelhantes e busca de significados;
Não o impeça de chorar e não lhe exija ser mais forte;
Seja paciente com as diferentes e inesperadas reações do
enlutado;
Esteja por perto e coloque-se à disposição para ajudar naquilo que
for preciso;
Nesse momento, tarefas simples do dia a dia podem parecer
difíceis de serem realizadas sem auxílio;
Nunca diga "foi melhor assim", pois nem sempre será para a
pessoa que ficou;
Não finja que nada aconteceu nem fique tentando distrair a
pessoa;
Deixe-a expressar, por meio de sua espiritualidade e de suas
crenças, mesmo que você não partilhe delas.

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Sugestões de materiais para
pensar sobre o tema

Filme:
O Escanfadro e a Borboleta (2007) Canvas (2020)
P.S Eu Te Amo (2007) Mulheres Ocultas (2020)
UP- Altas Aventuras (2009) Um olhar do Paraíso (2009)
Para Sempre Alice (2014) Amor além da vida (1998)
Tão Forte, Tão Perto (2011) Lado a lado (1998)
Meu Primeiro Amor (1991) Beleza Oculta (2016)
Demolição (2015) A cabana (2017)
O quarto do filho (2001) Se algo acontecer... Te amo (2020)
Sete minutos depois da Meia Noite Em nome da amizade (2007)
(2016) Para sempre (2012)
Tão alto, tão perto (2011) Cerejeiras em flor (2008)
Toda forma de amor (2019) Operação Big Hero (2014)

Séries:
This is us (2016)
A Sete Palmos (2001)
After Life- Vocês vão ter que me engolir (2019)
Fleabag (2016-2019)
The Big C (2010)
Everwood (2002)
Fleabag (2016)
Awake (2012)
Eu nunca... (2020)
O método Kominsky (2018)

18
REFERÊNCIAS

ALMEIDA, C. 9 coisas que você nunca deve dizer para quem perdeu
alguém. Vamos falar sobre o luto. 2016. Disponível em:
http://vamosfalarsobreoluto.com.br/post_helping_others/9-coisas-
que-voce-nunca-deve-dizer-para-quem-perdeu-alguem/
BENNETT, K. M.; GIBBONS, K.; MACKENZIE-SMITH, S. Loss and
restoration in later life: an examination of Dual Process Model of
coping with bereavement. Omega, Baywood, v. 61, n. 4, p. 315-332,
2010. Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21058612/#:~:text=The%20Dual%20
Process%20Model%20(DPM,Stroebe%20%26%20Schut%2C%201999).
&text=Those%20adjusting%20less%20well%20reported,Avoidance%2
0of%20Grief%20significantly%20more. Acesso em 10 ago. 2021.

CARDOSO, E. A. O. et al. Efeitos da supressão de rituais fúnebres


durante a pandemia de COVID-19 em familiares enlutados. Revista
Latino-Americana de Enfermagem, n. 28, e3361, 2020. Disponível
em: https://www.scielo.br/j/rlae/a/TmXZcXpFLPFPK5Vbzrc3YKv/?
lang=pt#:~:text=A%20supress%C3%A3o%20ou%20abrevia%C3%A7%
C3%A3o%20de,sentimentos%20de%20incredulidade%20e%20indigna
%C3%A7%C3%A3o. Acesso em 21 jun. 2021.
CASELLATO, G. (org.). Luto por perdas não legitimadas na atualidade.
São Paulo: Summus, 2020.
Combinato, Denise Stefanoni e Queiroz, Marcos de SouzaMorte: uma
visão psicossocial. Estudos de Psicologia (Natal) [online]. 2006, v.
11, n. 2 [Acessado 23 Junho 2021] , pp. 209-216. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/S1413-294X2006000200010. Epub 26 Mar
2007.
IDTNP - Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela. Procedimento
Operacional Padrão (POP) para comunicação de óbito. Teresina
(PI). Versão 01. 2019.
LUKACHAKI, K. R. DOS S.; TOMEIX, B. R.; OSÓRIO, A. J.; LIU, M. K. Luto e
Covid-19: alguns aspectos psicológicos. CadernoS de PsicologiaS,
Curitiba, n. 1, 2020. Disponível em:
<https://cadernosdepsicologias.crppr.org.br/luto-e-covid-19-alguns-
aspectos-psicologicos>. Acesso em: 19 de maio de 2021.

19
MACEDO, J. C. G. M. Educar para a Morte: uma abordagem a partir de
Elisabeth Kübler-Ross, ed. 1ª, ISBN: 978-972-40-4524-5. Coimbra:
Almedina, 2011.
MAIA, B.B. et al. E os que ficam? Cartilha de orientações sobre o luto
decorrente da morte de um ente querido no contexto da covid-19.
Araraquara, SP : Padu Aragon, Editor : 1. ed. 2021.PDF . 28 p.
LUZ, Rodrigo; BASTOS, Daniela Freitas. Experiências contemporâneas
sobre a morte e o morrer: o legado de Elisabeth Kübler-Ross para os
nossos dias. Summus Editorial, 2019.
OLIVEIRA, C. C. O luto pela criança que não nasceu. Psicologia em
reprodução assistida: experiências brasileiras, p. 207-220, 2006.
SOUZA, Gislaine Alves et al. Comunicação da morte: modos de pensar
e agir de médicos em um hospital de emergência. Physis: Revista de
Saúde Coletiva, v. 28, p. e280324, 2019.
STROEBE, M.; SCHUT, H. Meaning making in the Dual Process Model of
coping with bereavement. In: NEIMEYER, R. A. (Ed.). Meaning
reconstruction & the experience of loss. Washington: American
Psychological Association, 2001.

20
SOBRE AS AUTORAS E OS AUTORES

Ismael Mendes da Silva - CRP-21/03645


Psicólogo pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA); Residente do
Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Terapia Intensiva
do Adulto (RIMTIA) pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI).
Email: ismael_mendes0@hotmail.com

Jessyca Rodrigues Melo - CRP-21/03893


Bacharel e Licenciada em psicologia pela Universidade Estadual do Piauí
(UESPI); Pós-Graduanda em Terapias cognitivas pela Cognitiva Scientia;
Residente do Programa de Residência Integrada Multiprofissional em
Terapia Intensiva do Adulto (RIMTIA) pela Universidade Estadual do Piauí
(UESPI); Integrante membro do grupo de pesquisa: LATCCP (Liga Acadêmica
Transdisciplinar em Cuidados Paliativos); GEIPPS (Grupo de Estudo
Interdisciplinar em Políticas Públicas da Saúde) da Universidade Estadual do
Piauí - UESPI.
Email: jessyca010751@gmail.com

Kaio Vitor Gonçalves Fernandes - CRP-21/03519


Psicólogo pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA);
Formação em Psicologia Hospitalar pelo Instituto de Cursos e Práticas
Psicológicas (ICPP); Gestalt Terapeuta; Residente em Terapia Intensiva do
Adulto pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI); Possui experiência em
Psicologia clínica e Psicologia Hospitalar com foco em Cardiologia, Gestão
em Saúde, Avaliação Psicológica e Manejo de recursos e experimentos em
Gestalt-Terapia.
Email: kaio_fgv@hotmail.com

Lívia Cristina Silva - CRP-21/02995


Psicóloga pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG);
Especialização em Saúde Mental Coletiva pela Escola de Saúde Pública
(ESP); Residente do Programa de Residência Integrada Multiprofissional em
Terapia Intensiva do Adulto (RIMTIA) pela Universidade Estadual do Piauí
(UESPI).
Email:liivia.cris@gmail.com
SOBRE AS AUTORAS E OS AUTORES

Marisa Ferreira Rocha - CRP-21/03173


Psicóloga pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI); Pós-Graduanda
em Avaliação Psicológica pelo Instituto de Pós Graduação e
Graduação (IPOG); Residente do Programa de Residência Integrada
Multiprofissional em Terapia Intensiva do Adulto (RIMTIA) pela
Universidade Estadual do Piauí (UESPI)
Email: marisarocha.psi@gmail.com

Valquíria Pereira da Cunha - CRP-21/00146


Possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Piauí (1993)
e graduação em Psicologia pela Universidade Estadual da Paraíba
(1999). Especialização em Programa de Saúde da Família pela
Universidade de Ribeirão Preto (2003). Atualmente é professora
efetiva da Universidade Estadual do Piauí, lotada no Centro de
Ciências da Saúde, na área de Psicologia; preceptora da Residência
Multiprofissional em UTI da Universidade Estadual do Piauí, psicóloga
do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella, coordenadora do
Grupo Adesão (pessoas vivendo com AIDS) e psicóloga clínica na
Clínica Remédios Lages.
Email: psivalquiria@gmail.com

Fale com as/os autores

Ficou com alguma dúvida? Tem críticas ou sugestões?


Você pode entrar em contato conosco através do e-mail:

uespirimtia@gmail.com
Realização

Universidade Estadual do Piauí - UESPI

Residência Integrada Multiprofissional em


Terapia Intensiva do Adulto - RIMTIA

Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela - IDTNP

Conselho Regional de Psicologia da 21ª Região -


CRP-21

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