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UNIS.......

NOME DO ALUNO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR


SUPERVISIONADO EM PSICOTERAPIA HUMANISTA-
EXISTENCIAL-FENOMENOLÓGICA

VARGINH
A 2022

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UNIS...
NOME DO ALUNO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR


SUPERVISIONADO EM PSICOTERAPIA HUMANISTA-
EXISTENCIAL-FENOMENOLÓGICA

Relatório apresentado Ao Centro Universitário do


Sul de Minas UNIS-MG como parte das
exigências do curso de graduação em Psicologia.
Supervisora: Prof. Dsc. Giovanna Tereza
Abreu de Oliveira

VARGINH
A 2023

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SUMARIO
1 Introdução.....................................................................................................................6
2 Desenvolvimento.........................................................................................................9
2.1 Objetivo..............................................................................................................9
2.2 Metodologia.......................................................................................................9
2.3 Sujeito................................................................................................................9
2.4 Instrumentos. Local e Período...........................................................................10
3 Articulação Teórico-Prática do Caso Clinico.............................................................11
4 Considerações Finais..................................................................................................14
5 Referências................................................................................................................15

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1. INTRODUÇÃO

A máxima do existencialismo é encontrada na afirmação de


Jean Paul Sartre “a existência precede a essência”, o que
significa dizer que, antes de tudo, o homem cria a essência,
dentro da sua própria existência. Isto representa uma parte
consistente do que Sartre enfatiza quando diz: “Nós somos o que
escolhemos ser” (MAY, 1977, p.132)

Os últimos períodos da graduação em Psicologia da Centro Universitário do Sul de


Minas é marcado pela realização do Estágio Supervisionado de Formação do Psicólogo
Clínico, como parte das exigências para a conclusão do curso. Nesse momento, os alunos se
dividem em subgrupos de supervisão de acordo com a definição da área e da abordagem
teórica do estágio. Atualmente a instituição oferece estágio na área da Psicologia Clínica, com
supervisores que atuam embasados em três abordagens teóricas: Psicanálise, Cognitivo-

comportamental e Humanista- Existencial-Fenomenológica.

O presente relatório vem apresentar dados e informação sobre a supervisão de estágio


em Clínica Humanista-Existencial-Fenomenológica, ministrada pela professora Giovanna
Tereza Abreu de Oliveira, sendo realizado na Clinica Escola de Psicologia UNIS -
VARGINHA – MG, ocorrendo a supervisão nas.......................................................feiras das
......... as ........... e as ...........feiras o atendimento clínico das .............. as..............................no
período de agosto a dezembro de 2022.

A clínica-escola de Psicologia atua como campo de aulas práticas e estágios


supervisionados e possui como objetivos e diretrizes de trabalho:

 Prestar serviços psicológicos à comunidade, sob forma de atendimentos em


Psicologia Clínica.
 Servir de estabelecimento para a prática de estágio supervisionado e/ou atividades
práticas para os alunos do curso de psicologia.

O trabalho hora apresentado tem por objetivo propiciar a vivência da prática da


Psicologia Clínica fundamentada pela orientação teórica Humanista- -Existencial

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Fenomenológica, fazendo uso de recursos de modo a aplicar e ampliar os conhecimentos
adquiridos durante a formação teórica. Sua prática está direcionada ao atendimento
psicológico à população que não dispõe de condições financeiras para investir em um
tratamento psicológico em clínicas particulares.

Nos períodos iniciais da formação profissional é comum se pensar que o enorme


desconforto que acompanha o exercício das práticas psicológicas provém de uma carência de
conhecimento e será, portanto, sanado, no futuro, pelo acúmulo de informações teóricas e
técnicas que trarão segurança e legitimidade. Para a perspectiva humanista o saber sobre a
existência é sempre problemático pela própria natureza desta, pois qualquer objetivação do
existir afasta sua realidade essencial.

O Existencialismo é ............
Basear-se no método fenomenológico é ............
A escolha pela Abordagem Centrada na Pessoa, dentro da perspectiva humanista de
mundo contribui para.........

EXPLICAR CONCEITOS BASICOS DO EXISTENCIALISMO, FENOMENOLOGIA,


HUMANISMO E ACP, EXPONDO APONTAMENTOS DOS PRINCIPAIS AUTORES

O psicoterapeuta no processo terapêutico na perspectiva


humanista.........COMO TRABALHA .......

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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 – Objetivo

 Possibilitar o exercício de uma escuta e intervenção clínica a partir da compreensão da


relação entre terapeuta e cliente como um encontro existencial
 Aprofundar a compreensão dos pressupostos teórico-filosóficos do Humanismo,
Existencialismo e Fenomenologia por meio da experiência clínica supervisionada.
 Aprofundar os conhecimentos teórico-práticos baseados na Abordagem Centrada na
Pessoa.
 Amparar as primeiras experiências profissionais por meio da supervisão que facilite a
compreensão dos fenômenos emergentes nessa experiência.
 Utilizar os momentos de supervisão em grupo para compartilhar experiências
individuais do estágio ajudando a compreendê-las.

2.2 - Metodologia

Método clinico fenomenológico, baseado na Abordagem Centrada na Pessoa


EXPLICAR

2.3 - Sujeito

“J” é um menino de nove anos, cursando o quarto ano do ensino fundamental, que
frequenta a Clínica-Escola de Psicologia do Unis Varginha, desde por
demanda de sua mãe, que relata uma agressividade que vem se acentuando nos últimos quatro
anos.
Sua mãe nos traz que “J” não foi uma criança desejada, que sua gestação aconteceu em
um momento difícil, onde ela teria a oportunidade de estar saindo do interior para uma
proposta de trabalho em São Paulo. Fez várias tentativas para abortar porem sem sucesso, já
aos quatro meses de gestação, optou por ter a criança

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e abrir mão de seus projetos, porem demonstra claramente um sentimento de culpa e certo
temor que parte das reações de “J” sejam em função de suas tentativas de aborto.
Coloca que a relação de “J” com o pai é praticamente nenhuma, pois quando menor,
todas as vezes que o pai o pegava, ele voltava triste, o pai não participa da vida, educação e
sustento do menino o que gera constantes motivos de brigas da justiça.
“J” passa a manhã com a mãe, a tarde na escola e no retorno da mesma fica na casa da
avó até que a mãe chegue do serviço tarde da noite. Na casa da avó o ambiente é de bastante
discussão, dois tios são usuários de droga, o que acarretar certo ambiente agressivo na
convivência de “J”.
“J” relatou a existência de dois irmãos por parte de pai, porem não os conhece, apenas
sabe de sua existência por parte da fala de sua mãe.
Tem contato com o avô paterno em datas festivas.

2.4 – Instrumentos, local e período.

Como instrumento básico utilizou-se a escuta diferenciada com relação à fala do


sujeito respeitando sua subjetividade e liberdade de expressão, sem estabelecer qualquer tipo
de julgamento, conceito ou preconceito, ainda como complemento material lúdico como
jogos, lápis de cor, papel sulfite e massa de modelar.
Os atendimentos ocorreram na Clínica Escola, às ...........-feiras, das
...............durante o período de de 2022.

3 - ARTICULAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA DO CASO CLÍNICO

Caso 1

3.1. As queixas (usar nomes fictícios e explicar isso)


3.2. História de Vida
3.3 Os encontros com.......

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UM EXEMPLO DE RELATO QUE DEVE REUNIR O QUE PRINCIPALMENTE
OCORREU NAS SESSÕES, COM AS PERCEPÇÕES DO ESTAGIÁRIO E AINDA O QUE
FOI ESTUDADO A NÍVEL TEÓRICO.
NESTE CASO, UM ATENDIMENTO INFANTIL

D chegou calado à sala de atendimento e, aparentando certa desconfiança, permaneceu


de pé, examinando, discretamente, o espaço. Com o intuito de gerar espontaneidade, disse-lhe
que poderia sentar-se onde achasse melhor: na cadeira, na poltrona ou no chão, inclusive
sobre as almofadas. D, então, escolheu a última opção e eu o acompanhei.
De início, conforme ensina Axline (1972), a criança hesitará, mas a medida que sente
liberdade e confiança na situação terapêutica, avança, já que o impulso que tem dentro de si
para crescer não encontra mais barreiras.
Cada criança vai expressar o seu modo de ser e o terapeuta vai acolher qualquer tipo
de expressão: agressivo, hiperativo, submisso, esnobe, tímido, calado. Quando a criança ou a
família vai ao consultório é óbvio que ela está vivendo um processo de inautenticidade,
pois se ela estivesse bem, não precisaria estar ali. Cada um tem o seu significado frente
ao mundo e é o próprio sujeito quem vai explicitá-lo. Cabe ao psicoterapeuta estabelecer
o vínculo. A relação deve se estabelecer através da confiança e da aceitação do cliente
como ele se revela. (FEIJOO, 1997)
No chão, bem próxima a ele, me apresentei e expliquei-lhe o que fazíamos ali. Com
uma linguagem adequada para facilitar sua compreensão, foi-lhe dito que algumas crianças
apresentam problemas e, as vezes, precisam de ajuda para resolvê- los. Os pais nem sempre
conseguem ajudar e eu estava ali para isso. Nesse momento, em uma primeira demonstração
de confiança, D desabafou: “Meus pais nunca me ajudam em nada, só me batem”. Ouvi
e, optando por não ser intrusiva, não lhe perguntei nada a respeito, apenas demonstrei haver
compreendido o que acabara de dizer-me: “Eu sei como é, as vezes os pais não
conseguem nos ajudar”. D respondeu- me: “Uma vez eu fiquei sozinho”. Sei que essa
frase poderia representar variados contextos, desde ficar sozinho por meia hora enquanto os
pais foram, por exemplo, até um supermercado, o que já não seria a situação ideal, até
situações mais sérias, que tenham lhe proporcionado um real sentimento de abandono.
Embora ansiando saber mais sobre essa fala, novamente evitei invadir o mundo de D e, na
tentativa de ser convidada para tanto, disse-lhe: “É ruim ficar sozinho não é D, eu fico
muito triste

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quando fico sozinha”. O convite não veio, D permaneceu em silêncio. Então lhe perguntei:
“Você não quer falar sobre isso?” Ao que ele respondeu: “Não”. Em respeito a ele, limitei-
me a dizer: “Não tem problema, quando você quiser falar estarei aqui para te ouvir”.
Nesse sentido:

O terapeuta adere definitivamente à orientação não-diretiva. Não faz perguntas


indiscretas, exceto talvez: “Quer falar nisso?”,se a criança começa uma discussão
sobre algo que a tenha perturbado. Exclui os elogios, de modo a excluir também a
possibilidade de que a acriança seja levada a agir de determinada maneira, para obter
mais cumprimentos. Não critica o que ela faz, para que ela não se sinta
desencorajada e desajustada. Se pede ajuda, ele a dá. Se pedir indicações sobre a
maneira de usar o material, ele as fornece. (AXLINE, 1972, p. 111)

Caso 2
Caso 3

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

ESCREVER SOBRE O PRÓPRIO APRENDIZADO COM A EXPERIÊNCIA DOS


ATENDIMENTOS E SUPERVISÃO.

O estágio na Clinica Escola de Psicologia do UNIS- VARGINHA – MG


proporcionou uma visão diferenciada e prática da psicoterapia como elemento de
intervenção e uma visão do quanto a escuta e a fala são fundamentais neste processo. Ver o
estabelecimento dos vínculos no decorrer das sessões, os pequenos movimentos do cliente
frente aquilo que o incomoda, frente a sua relação de ser- no-
mundo, a sua tomada de consciência para determinadas questões sobre si próprio.
O estar diante de situações que muitas vezes toda a teoria vista até o momento fora
deixada de lado abrindo espaço para que o cliente demonstre a sua visão, a sua significação de
mundo, de construção de conceitos, o abster-se de todos os conceitos e preconceitos deixando
que o outro seja ele mesmo.
A troca de conhecimentos e experiências colocadas nas supervisões, a clarificação por
parte da supervisão das situações vivenciadas nos atendimentos, contribui de maneira eficaz
em nossa formação.
Acredito que este primeiro momento tenha sido muito mais de desconstrução para nós
estagiários do que de eficácia terapêutica, um momento de derrubar crenças quanto ao nosso
papel profissional, de nos deixarmos ser tocados frente a possibilidade de escutar o outro
verdadeiramente, não muitas vezes por sua fala, mas por sua expressão, seus gestos, o não
dito. É perceber que a grande mudança esta no sujeito e não em nós terapeutas, que nosso
papel é de ampliar sua perspectiva de sentido quanto a sua própria vida.

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5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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