Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2
A Psicopedagogia ................................................................................ 3
Psicopedagogia Clínica ........................................................................ 6
O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO CLÍNICO ....................................... 7
ETAPAS DO TRATAMENTO: DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO ...... 8
Psicopedagogia institucional .............................................................. 11
0 ESTUDO DE CASO ............................................................................ 14
1
NOSSA HISTÓRIA
2
ESTUDOS DE CASOS CLÍNICOS E INSTITUCIONAL
A Psicopedagogia
3
epistemológico. A forma de abordar o objeto de estudo assume características
próprias, dependendo da modalidade clínica, preventiva e teórica, interagindo-
se.
4
A psicopedagogia no Brasil analisa o processo de aprendizagem e suas
dificuldades e, de forma profissional, engloba campo de conhecimento. Na
questão da formação, acentua o caráter interdisciplinar.
A formação do psicopedagogo é indício para a formação da identidade
deste profissional. Deste modo, regulamentar a profissão de psicopedagogo
efetivaria sua existência e seu reconhecimento, com base em leis. Questões
como tipo de curso, formação e conhecimento prévio, criação de órgãos de
classe, espaço ocupado pela psicopedagogia, entre outros, proporcionaria base
para este reconhecimento e delimitaria a atuação da psicopedagogia clínica,
institucional e a participação em pesquisa científica.
5
cada caso no que diz respeito à abordagem, tratamento e forma de atuação.
Assim, o trabalho adquire um desenho clínico próprio e o psicopedagogo deve
buscar o significado de informações que lhe permitirá dar sentido ao sujeito
observado, objetivando a aprendizagem do conteúdo escolar e trabalhando a
abordagem preventiva. Para isso, o psicopedagogo deve tomar uma atitude de
investigador e interventor.
Psicopedagogia Clínica
6
O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO CLÍNICO
7
ETAPAS DO TRATAMENTO: DIAGNÓSTICO E
INTERVENÇÃO
8
realidade daquele sujeito, para então proceder à intervenção, que é o próprio
tratamento ou o encaminhamento.
9
Para o Psicopedagogo, aprender é um processo que
implica pôr em ações diferentes sistemas que intervêm em todo
o sujeito: a rede de relações e códigos culturais e de linguagem
que, desde antes do nascimento, têm lugar em cada ser
humano à medida que ele se incorpora a sociedade.
(BOSSA,1994, pág. 51)
10
alunos em sala e outros que dizem respeito ao processo ensino-
aprendizagem;
O psicopedagogo necessita de uma formação multidisciplinar para que
sua observação seja mais ampla diante do objeto em análise. Para isso, antes
de iniciar o processo com o cliente, realiza-se uma entrevista com os pais para
esclarecimento e orientação. Com o paciente, é feito o diagnóstico
psicopedagógico para descobrir quais áreas devem ser trabalhadas.
Psicopedagogia institucional
11
efeitos nocivos do sintoma para, após, dedicar-se a garantir os recursos
cognitivos. Pressões internas e externas conduzem o profissional a desviar-se
de seu propósito esquecendo-se de trabalhar o sujeito de modo que ele atinja
situação de autonomia frente ao processo de aprendizagem.
12
Segundo Bossa (2000, p. 23) “a Psicopedagogia nasceu da necessidade
de uma melhor compreensão do processo de aprendizagem e se tornou uma
área de estudo específica que busca conhecimento em todos os campos e cria
seu próprio objeto de estudo.”
Embora ela tenha sido introduzida aqui no Brasil baseada nos modelos
médicos de atuação, foi dentro desta concepção de problemas de aprendizagem
que se iniciaram, a partir de 1970, cursos de formação de especialistas em
Psicopedagogia na Clínica Médico-Pedagógica de Porto Alegre, com a duração
de dois anos. Com esta visão de uma formação independente, porém
complementar, destas duas áreas, o Brasil recebeu contribuições, para o
desenvolvimento da área psicopedagógica, de profissionais argentinos tais
como: Sara Paín, Jacob Feldmann, Ana Maria Muniz, Jorge Visca, dentre outros.
Conforme Escott (2001, p.27):
13
aprendizagem e colaborando para a
construção de um sujeito pleno crítico e
feliz.”
0 ESTUDO DE CASO
14
ESTUDO DE CASO EM PSICOPEDAGOGIA
Motivo da consulta;
Enquadre com o paciente;
Hora do jogo;
História vital;
Provas projetivas psicopedagógicas;
Provas operatórias psicopedagógicas;
Avaliação da Lecto-escrita;
Avaliação do pensamento lógico-matemático;
Avaliação do corpo e movimento;
Hipótese diagnóstica.
MOTIVO DA CONSULTA
Fundamentação Teórica
15
segurança perante como será os próximos atendimentos, sendo assim
necessário um enquadre com a família e outro com o paciente.
16
importantes hipóteses para nos aproximarmos do significado que a família
tem da dificuldade de não aprender.
nós, justamente para evitar que contatemos com o que nos foi ocultado,
enganado, seduzido ou desautorizado. Tais atitudes devem ser tomadas como
elementos que vão servir para poder entender o problema de aprendizagem da
criança e não nos deixar atingir pela agressão que elas contêm. (FERNANDEZ,
1991, P.145-6) O esclarecimento destes pontos é muito importante para a
compreensão diagnóstica do sintoma da dificuldade de aprendizagem, ou seja,
um “não aprender”
17
Refere Perrenoud que:
18
sintomatologia muito ampla na área da aprendizagem da leitura, escrita e
matemática, decorrente de uma diversidade de fatores etiológicos. Por essa
razão, é necessária a adequação terminológica para permitir uma comunicação
mais exata entre os profissionais da área, particularmente psicopedagogos,
fonoaudiólogos, psicólogos, psiquiatras, neurologistas e professores.
19
DIAGNÓSTICOS EM PSICOPEDAGOGIA
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
20
após três meses de terapia psicopedagógica retomou o curso normal de seu
desenvolvimento escolar.
21
É importante salientar que os transtornos citados tanto da área
neurológica quanto psicológica podem ser comórbidos com Transtornos de
Aprendizagem e isto torna ainda mais complexo o diagnóstico psicopedagógico.
Nesse caso as alterações na aprendizagem podem exceder àquelas
habitualmente associadas com o déficit primário.
22
A síntese da avaliação psicopedagógica foi a seguinte:
Psicoterapia;
Tratamento ortóptico, já que apresentava estrabismo latente alternante
para perto, com grande insuficiência de convergência. Foi necessário
início imediato no tratamento, pois o desvio para perto era muito grande;
23
Acompanhamento com Amiga Pedagógica Qualificada que, orientada
pela psicopedagoga, auxiliou na recuperação dos conteúdos em
defasagem.
TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
24
No DSM-IV6, "cada um dos transtornos mentais é conceitualizado como
uma síndrome ou padrão comportamental ou psicológico clinicamente
importante, que ocorre em um indivíduo e que está associado com:
25
“grupos de transtornos manifestados por comprometimentos específicos
e significativos no aprendizado de habilidades escolares”. Estes
comprometimentos no aprendizado não são resultado direto de outros
transtornos (tais como retardo mental, déficits neurológicos grosseiros,
problemas visuais ou auditivos não corrigidos ou perturbações emocionais),
embora eles possam ocorrer simultaneamente em tais condições.
26
substancialmente abaixo do esperado para uma criança com a mesma idade,
nível mental e de escolarização.
27
anos de idade cronológica seria muito diferente de um retardo de 2 anos aos 14
anos de idade cronológica.
2) Época de aparecimento
3) Prognóstico
28
4) Antecedentes
5) Etiologia
29
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO
PSICOPEDAGÓGICA
30
diagnóstico. Também nesta entrevista são feitas as indicações pertinentes ao caso,
estabelecendo-se prioridades de tratamento.
31
nessa área. Salienta-se que há casos em que um diagnóstico definitivo só é
estabelecido após algum tempo de tratamento psicopedagógico.
32
Muitas vezes não é possível estabelecer um diagnóstico de Transtorno de
Aprendizagem nos dois primeiros anos de escolaridade, pois é muito difícil
diferenciar dificuldades "naturais" das que já são indício de transtornos. Pode-
se, apenas estabelecer diagnósticos provisórios.
33
REFERÊNCIAS
34
5. Moojen S. Dificuldades ou transtornos de aprendizagem. In: Rubisntein
E. Psicopedagogia; uma prática, diferentes estilos. São Paulo:Casa do
Psicólogo;1999.
35