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Relatório Parcial de
Estágio Supervisionado em Atendimento Clínico na
Abordagem Fenomenológico-Existencial
Campus – Brasília
2015
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
Instituto de Ciências Humanas
Graduação em Psicologia
Relatório Parcial de
Estágio Supervisionado em Atendimento Clínico na
Abordagem Fenomenológico-Existencial
Campus – Brasília
2015.
Sumário
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................4
1.2Apresentação do Estágio..................................................................4
2 OBJETIVO.........................................................................................................4
2.1Objetivo Geral....................................................................................4
3 ABORDAGEM...................................................................................................5
4 APRESENTAÇÃO DO CPA.............................................................................6
5 TRAJETÓRIA PESSOAL..................................................................................7
6.2Redução fenomenológica................................................................10
6.3 Intersubjetividade............................................................................10
7 ESTUDO DE CASO.......................................................................................12
9 HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS.......................................................................19
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................24
REFERÊNCIAS..................................................................................................26
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1 INTRODUÇÃO
1.2Apresentação do Estágio
Sua prática está direcionada ao atendimento psicológico no CPA à
população que não dispõe de condições financeiras de investir em um
tratamento psicológico em clínicas particulares. Acontece através de
atendimentos psicoterápicos com supervisões semanais em grupo, estas
supervisões acontecem todas as quintas-feiras no horário de 8:00 às 10:30,
momento em que a supervisora lê e assina o relato da sessão do atendimento
do estagiário, cada aluno apresenta o caso do paciente que está atendendo e
recebe o feedback do orientador quanto as dúvidas apresentadas. Neste
momento acontece também a leitura textos e entrega quinzenais de resenhas,
que tem o objetivo de paramentar teoricamente o aluno quanto a abordagem
fenomenológica. O período do estágio compreende os meses de fevereiro a
junho/2015 e a carga horária estabelecida é 66 horas.
2 OBJETIVO
2.1Objetivo Geral
3 ABORDAGEM
4 APRESENTAÇÃO DO CPA
O CPA presta serviço psicológico e clínico tais como: Psicodiagnóstico,
psicoterapias e plantão psicológico. O Centro de Psicologia Aplicada também
tem a função de proporcionar o estágio supervisionado a alunos do curso de
psicologia e atender a demanda da comunidade. Para a formação de
psicólogos são organizadas atividades práticas acompanhas de supervisores
cujo o objetivo é levar o aluno a desenvolver habilidades importantes para o
desempenho da profissão.
O CPA também tem o objetivo de produzir conhecimento que cunho
científico, que alcancem uma resposta de proteção, reabilitação e promoção da
saúde. O atendimento é feito por estagiários sob a orientação de um psicólogo
supervisor. Os estágios passam por duas avaliações no primeiro e no
segundo bimestre que compõe a avaliação final do semestre. A conceituação
da avaliação do estágio é suficiente ou insuficiente.
O CPA atende a comunidade que não dispõe de condições
socioeconômicas para arcar com o tratamento, as pessoas chegam por
indicação de vizinhos, amigos, familiares e até mesmo de outros psicólogos,
médicos e até mesmo profissionais da própria instituição. Os critérios de
atendimento resumem-se em preenchimento de uma ficha que, após
preenchida a pessoa entra numa fila de espera. O contato para o atendimento
é realizado pelo estagiário por telefone, a pessoa é solicitada para comparecer
ao CPA para realização de entrevista de triagem.
Após a entrevista de triagem a pessoa é contactada novamente por
telefone para dá início ao tratamento psicológico. Que acontecem uma vez por
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5 TRAJETÓRIA PESSOAL
Eu sempre me interessei pelo sentimento do outro, talvez, a princípio,
tenha sido de uma forma bem geral, sendo paciente ao ouvir as pessoas,
dando alguns conselhos, ou seja, amenizando um sofrimento mesmo que
momentâneo. Mas, conforme o tempo foi passando, comecei a me interessar
pela Psicologia. O caminho até a chegada ao estágio, foram de grandes
descobertas, mesmo por motivos de força maior tendo que trancar o curso por
duas vezes, cá estou eu realizando um grande sonho pessoal.
A escolha por esse estágio dentre as outras modalidades de estágio
oferecidas se devem ao grande interesse que a área clínica − e mais
especificamente a Abordagem Fenomenológico-Existencial − desperta em
mim. Ao longo dos quatro anos de curso que antecederam o estágio, pude
conhecer um pouco cada uma das principais abordagens psicológicas
(Psicanálise, Cognitivo-Comportamental, Organizacional e Fenomenológico-
Existencial) e perceber que me identificava, enquanto estudante de Psicologia
e enquanto pessoa, mais com esta última do que com as demais.
6.3 Intersubjetividade
A explicação dos três conceitos que Ribeiro (2009), define como ponte
entre teoria e prática fenomenológica dá pistas de procedimentos imediatos da
prática psicoterápica cotidiana. E o objetivo de incluí-los neste relatório é para
que se faça entender como acontece na prática a psicoterapia na perspectiva
fenomenológica existencial.
7 ESTUDO DE CASO
foram elaboradas, diz que tem dificuldades em lidar com perdas e acredita que
esta dificuldade está relacionada a este fato.
O registro das sessões foi realizado por meio de relatos escritos com o
máximo de fidedignidade, com o objetivo de facilitar a compreensão e o
desenvolvimento do caso, para não perder aspectos importantes presentes na
sessão, a prática de redigir a sessão permite abrir um novo olhar do terapeuta
para os fenômenos apresentados e avaliar o a relação dialética estabelecida.
de adaptação no novo local de trabalho, fala com tristeza do lugar antigo, foi
transferida depois de 20 anos em um mesmo lugar.
A semana foi tranquila, que dormiu melhor e esta semana até comprou
uma roupa nova e um sapato de salto para ir à igreja. As coisas em casa estão
se organizando e que estava se sentindo bem em ter alguém para conversar
pois não é bom conversar com as colegas porque elas fazem críticas. Ao
executar a escuta fiz a seguinte pergunta: será que as coisas em casa estão se
organizando por que ela começou a se posicionar? Se ela consegue perceber
que ela mesma está se organizando internamente? Ela sorriu e disse sim, as
brigas diminuíram.
Ela diz que gostava de fazer crochê, mais parou porque um dia quase foi
assaltada no portão de casa quando fazia crochê sentada em um banquinho.
Ela também relatou que gosta de dirigir, sair sozinha no seu carro, no entanto
quando comprou seu carro teve dificuldades para certar a marcha ré e por
causa disso nunca mais dirigiu, isso a mais de 5 anos. Então procurei que ela
relembrasse situações as quais ela tinha enfrentado obstáculos e também
medo, mas conseguiu sair bem, como exemplo quando ficou viúva e as
pessoas a pressionaram para que vendesse a casa pois não iria dar conta e
bateu o pé, não vendeu a casa e ainda comprou mais três. A intenção foi leva-
la a perceber que ela lutou pela casa, por causa dos filhos, e que todas as
vezes que enfrentou e venceu situações difíceis, era sempre em prol de
terceiros, as quando se trata dela mesma, o medo de não conseguir sempre a
paralisa. Deixei-a ir para casa com esta reflexão.
voz que falava dentro dela e ela disse de Deus. Eu concordei com ela e disse
que esta voz também poderia representar outra pessoa e disse você sabe
quem pode ser esta pessoa, ela que não conseguia imaginar. Procurei fazê-la
refletir sem invalidar a resposta dela que aquela voz poderia ser sua, ela estava
dizendo para si que iria conseguir.
uma arvore boas e seus filhos e netos são seus frutos, é uma boa arvora e só
poderia dar frutos bons. Ela criou os filhos sozinha, sem marido pois estava
viúva, mas a filha tem a ela para ajudá-la.
Hoje a paciente estava muito animada, tinha uma notícia muito boa,
depois de 5 anos ela voltou a dirigir, para isto enfrentou alguns obstáculos,
como se cena da última vez que dirigiu se repetisse em alguns momentos, pois
desta vez quem estava no banco de traz era a filha, que falava o tempo todo no
seu ouvido, não estava segura com a mãe no volante, estava chovendo e era
noite, com diz N.J.S , tudo fora do programado, mas disse que não sentiu
medo, as pernas não bambearam e nem o coração acelerou, agora se sente
segura depois desta experiência. Então eu a parabenizei, e perguntei como ela
estava se sentido e respondeu sorrindo muito feliz. Depois trouxe um assunto
novo, falou sobre o preconceito das colegas trabalho por ela está se tratando
com uma psicóloga, pedi que me contasse um pouco sobre as colegas, ela
falou um pouco dos problemas delas e frisou em uma que tem 12 filhos, não
tem marido, e é muito ferida com a família, vive uma vida de dificuldades, é
muito amarga com a vida. Eu lhe falei um pouco sobre a importância do
acompanhamento psicológico na elaboração de conflitos e sobre a resistência
do senso comum com o psicólogo e procurei assim mostra a paciente como ela
está bem em relação a colega, pois estar cuidando de si, das suas dores,
estava caminhando para um resgate, uma autonomia e entendeu que pode
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sozinha ao buscar uma ajuda profissional. Ela está caminhando e a colega está
se afundando cada dia mais.
9 HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
2003.
RIBEIRO, J. P. Gestalt-Terapia de curta duração: 3. Ed. Ver. e ampl. - São
Paulo: Summus Editorial, 2009.