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DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
TEMA
Transtorno de Ansiedade
3º ANO, 1º SEMESTRE
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
TEMA
Transtorno de Ansiedade
DOCENTE:
3º ANO, 1º SEMESTRE
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Índice
CAPITULO I: ........................................................................................................................ 4
1.Introdução ........................................................................................................................... 4
Objectivos: ............................................................................................................................. 5
1.1.3.Metodologia .................................................................................................................. 5
2.1.Transtorno........................................................................................................................ 6
2.1.2Ansiedade ...................................................................................................................... 6
3.Conclusão ......................................................................................................................... 15
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CAPITULO I:
1.Introdução
O presente trabalho tem como tema: Transtornos de ansiedade. Os transtornos de ansiedade são
doenças relacionadas ao funcionamento do corpo e às experiências de vida. Pode-se sentir
ansioso a maior parte do tempo sem nenhuma razão aparente; pode-se ter ansiedade às vezes,
mas tão intensamente que a pessoa se sentirá imobilizada. A sensação de ansiedade pode ser tão
desconfortável que, para evitá-la, as pessoas deixam de fazer coisas simples (como usar o
elevador) por causa do desconforto que sentem
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Objectivos:
1.1.2.Objectivos específicos:
1.1.3.Metodologia
O trabalho é resultado de algumas leituras realizadas em torno do tema em análise. Para tal
recorreu-se a levantamentos bibliográficos sobre o assunto em foco, permanecendo na reflexão
teórica. A pesquisa bibliográfica ou de fontes secundárias, abrangeu a bibliografia já tornada
pública em relação ao tema em estudo, desde publicações avulsas, jornais, revistas, livros,
internet, e mais.
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CAPITULO II: Transtorno de Ansiedade
2.Conceitos básicos
2.1.Transtorno
Define Mirnada (2010), que “os transtornos são condições de ordem psicológica e/ou mental
que geram comprometimento na vida normal de uma pessoa ” (p.87).Essas alterações mentais
são tratadas, geralmente, por psicólogos e psiquiatras e têm aumentado na actualidade devido a
situações do dia-a-dia, como o stresse.
2.1.2Ansiedade
Para Fiqueira (2003), “Todas as pessoas sentem ansiedade e esta faz-se essencial para o
desenvolvimento humano, porém quando esta traz complicações psicossociais e/ou sofrimento
importante para o indivíduo, é considerada patológica” (p.11). A ansiedade pode ser entendida
como manifestação normal de um estado afectivo, como um sintoma encontrado em vários
transtornos e um termo utilizado para nomear um grupo de transtornos mentais nos quais é uma
característica clínica fundamental.
2.1.3.Transtorno de Ansiedade
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2.2.Historial dos transtorno de ansiedade
Declara Narda (2005), que a“ palavra ansiedade frequentemente é contrastada com a palavra
angústia. Apesar de muitos autores utilizarem os dois termos como sinónimos, existe uma
relação mais directa de angústia com a sensação de aperto e compressão retroesternal” (p.87).
A dicotomia ansiedade angústia é mais evidente nas línguas românicas (português: ansiedade e
angústia, espanhol: ansiedad e angustia, francês: anxieté e angoisse, italiano: ansietà e
angòscia), que provêm das expressões em latim ānxietās e angor, ambas, por sua vez, derivadas
de uma raiz proto-indo-europeia Ank associada a estreiteza.
Os estados ansiosos eram entendidos como características morais dos indivíduos, mais
relacionados a defeitos ou vícios, do que como transtornos psíquicos, ainda que não
fosse incomum considerar-se medo ou ansiedade como aspectos de condições mentais
patológicas mais amplas, como melancolia e mania. Há uma discussão sobre se a
ansiedade passou a ser considerada como uma entidade patológica somente a partir do
século XIX. Contudo, existem indicativos de que a ansiedade era claramente
identificada como um estado de afecto negativo distinto por filósofos e médicos greco-
romanos,9 a exemplo do mencionado acima, na distinção feita por Cícero, ( Narda,
2005,p.43)
Após a Idade Média, em que o tema das condições mentais foi visto sob uma óptica religiosa e
mágica, surgiram, nos séculos XVIII e XIX, novas descrições com base no desenvolvimento do
pensamento científico. A ansiedade, raramente vista como entidade nosológica separada, era
incluída, quase sempre, dentro de outras categorias diagnósticas. Boissier de Sauvages (1706-
1767) utilizou o termo panophobia para um temor que é experimentado à noite, na ausência de
uma causa óbvia.
Confirma Barlow (2016), que “George Miller Beard, em 1869, introduziu o termo neurastenia,
condição centrada na fadiga de origem nervosa e outros sintomas tais como inapetência,
fraqueza, neuralgias, histeria, hipocondria e ansiedade” (p.57). Em 1895, Sigmund Freud (1856
- 1939) diferenciou da neurastenia uma nova síndrome chamada de neurose de ansiedade ou de
angústia (Angstneurose). Esse novo conceito, concebendo pioneiramente a ansiedade como
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uma síndrome independente, foi um precursor directo do actual grupo de transtornos de
ansiedade.
Há estudos que apontam uma prevalência geral de transtornos de ansiedade em cerca de 27%.
Dentre eles, o TAG apresenta uma prevalência em 12 meses que varia de 0,4 a 3,6% entre
países, e uma prevalência ao longo da vida na casa dos 9%. ( Barlow,2016,p.58).
Quando se analisa os factores de risco, observa-se maior prevalência do Transtorno de
Ansiedade Generalizada em determinados grupos, como mulheres, pessoas com mais idade,
indivíduos com menor quantidade de anos de estudo, pessoas de baixa renda, fumantes, etilistas
e aqueles que apresentam comorbidades crónicas.
Para Goodman (2010), “na CID-10, eram elencadas nos subgrupos “transtornos fóbico-
ansiosos” e “outros transtornos ansiosos” além de dois transtornos previamente classificados no
grupo de “transtornos emocionais e de comportamento com início ocorrendo habitualmente na
infância ou adolescência”: transtorno de ansiedade de separação e mutismo selectivo” (p.76).
O transtorno misto de ansiedade e depressão não mais aqui figura, sendo que o grupo dos
transtornos do humor agora contém a categoria diagnóstica “transtorno misto de depressão e
ansiedade. A nomenclatura dos transtornos em questão, reflectindo o esforço já mencionado
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pela harmonização entre ambas. Uma comparação entre a CID-10 e a CID-11 revela que certas
características definidoras de alguns dos transtornos ansiosos foram modificadas em razão de
avanços significativos decorrentes de pesquisas sobre a detecção, fenomenologia e
psicobiologia, implicando incremento na validade, utilidade clínica e aplicabilidade da
classificação,11 conforme serão apresentados caso a caso.
O diagnóstico de transtorno de pânico, na CID-10, não pode ser feito se os ataques de pânico
ocorrem em um indivíduo portador de fobia, porque são considerados como expressão da
gravidade da fobia, que deve ter precedência diagnóstica. Na CID-10, há a possibilidade de
registar, no diagnóstico da agorafobia (F40.0), a presença ou ausência de transtorno de pânico,
por meio do acréscimo de mais um caractere na codificação (F40.00 - sem transtorno de pânico
- e F40.01 - com transtorno de pânico)
2.6.Manifestações Clínicas
Declara Narda (2005), que “os aspectos clínicos dos transtornos aqui descritos têm por base a
CID-10, o DSM-5 e os livros-texto de referência. Na CID-10, para serem diagnosticados, esses
transtornos devem resultar em sofrimento ou prejuízo individual, familiar, social, educacional,
ocupacional ou em outras áreas importantes do funcionamento” (p.113). O DSM-5 enumera as
comorbidades associadas, o que é típico de seu esquema organizacional. Cabe reafirmar que as
DCDD da CID-10 ainda serão publicadas, após o que os clínicos terão a seu dispor os
elementos necessários para melhor realização desses diagnósticos.
2.7.Diagnóstico
2.7.1.Transtorno de Pânico
A manifestação central do transtorno de pânico é o ataque de pânico, um conjunto de
manifestações de ansiedade com início súbito, rico em sintomas físicos e com duração limitada
no tempo, em torno de dez minutos. Os sintomas típicos são: sensação de sufocação, de morte
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iminente, taquicardia, tonteiras, sudorese, tremores, sensação de perda do controle ou de “ficar
louco”, alterações gastrointestinais.
Com a progressão do transtorno, o paciente fica cada vez mais dependente dos outros e com
seu espectro de actividades cada vez mais limitado. Outros transtornos mentais são comumente
associados com o transtorno de pânico e precisam ser bem investigados para a elaboração de
um plano de tratamento adequado, como depressão ou abuso de álcool ou drogas.
2.7.3.Transtorno obsessivo-compulsivo1,2(D)
Obsessões são pensamentos, imagens e impulsos que ocorrem de modo repetitivo, intrusivo,
usualmente associados com ansiedade, que a pessoa não consegue controlar, apesar de
reconhecer seu carácter anormal. Compulsões são actos ou comportamentos, recorrentes e
repetitivos, que o paciente é forçado a realizar, sob pena de entrar em um estado de acentuada
ansiedade. As compulsões costumam se elaborar em rituais com actos relacionados com
limpeza, verificação e contagem, (Narda, 2005). O paciente toma dez, trinta banhos por dia, de
acordo com um esquema predeterminado. Lava as mãos toda vez que se encosta a certo tipo de
objecto.
2.7.4.Transtorno deansiedadegeneralizada1,2(D)
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e sudorese. O início do transtorno de ansiedade generalizada é insidioso e precoce. Os pacientes
informam que sempre foram “nervosos”, “tensos”. A evolução se dá no sentido da cronicidade.
2.8.Tratamento
A intervenção de primeira linha para o tratamento do TAG consiste na utilização dos Inibidores
Seletivos da Receptação de Serotonina (ISRS), como Fluoxetina, Paroxetina, Citalopram e
Escitalopram. A Venlafaxina, da classe dos Inibidores da Receptação de Serotonina e
Noradrenalina (IRSN), também tem eficácia comprovada no tratamento do TAG e é um
tratamento de primeira linha. Antidepressivos tricíclicos, como a Amitriptilina e a Nortriptilina,
também podem ser utilizados, contudo têm eficácia comprovada em menos ensaios, e têm um
maior perfil de efeitos adversos.
Nos poucos estudos nos quais os dois tricíclicos foram comparados, em apenas um, com uma
amostra pequena, foi encontrada superioridade da clomipramina9 (B). Em alguns estudos não-
controlados, a clomipramina foi eficaz em doses baixas (10–50 mg/dia), mas nos estudos
controlados as doses eficazes foram em torno de 100 mg/dia. Nos estudos controlados com a
imipramina, em subgrupos de pacientes, doses menores, em torno de 50 mg/dia, foram eficazes
no controle da sintomatologia do pânico. Em um único estudo controlado foi adequadamente
estudada a questão da dose da imipramina eficaz no transtorno de pânico, comparando-se três
níveis, 50, 100 e 200 mg/ dia. Os níveis de 100 e 200 mg/dia foram comparavelmente eficazes
e superiores ao placebo. O nível de 50 mg/dia foi tão eficaz quanto o placebo10(A)
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2.8.1.Inibidores da Recaptação de Serotonina (IRSs)
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plasmática curta, deve ser administrado em quatro doses por dia: manhã, almoço, jantar e ao
deitar. Quando isso não é feito, o paciente pode sofrer de sintomas.
2.8.4.Transtorno Obsessivo-Compulsivo
As doses desses medicamentos que se mostraram eficazes foram relativamente altas, 226, 200,
249, e 60 mg/ dia, respectivamente36 (A) 37(B). Em duas meta-análises foram avaliados os
resultados obtidos até 1994 em estudos randomizados, duplo-cego, placebo-controlados, no
tratamento do transtorno obsessivo compulsivo36 (A)37(B). Nessas duas metaanálises, a
clomipramina foi associada com um efeito terapêutico em relação ao placebo maior do que os
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da sertralina, fluvoxamina ou fluoxet entre a clomipramina e os outros IRSs, contudo, não
foram encontradas diferenças quanto à eficácia. A paroxetina, outro IRS, foi comparavelmente
eficaz à clomipramina no tratamento do transtorno obsessivo compulsivo em um estudo
randomizado, duplo-cego, placebocontrolado (A).
Por causa das dúvidas quanto à importância clínica do transtorno de ansiedade generalizada e
do predomínio do emprego de outras categorias diagnósticas de ansiedade, poucos estudos
controlados foram realizados sobre o tratamento dessa condição. O primeiro estudo
randomizado, duplocego, placebo-controlado, sobre o tratamento do transtorno de ansiedade
generalizada definido de acordo com o sistema DSM-IV, foi realizado com a venlafaxina XR.
Três doses de venlafaxina XR, 75, 150 e 225 mg/dia foram superiores ao placebo quanto à
eficácia em um período de tratamento de seis meses. Os três níveis de doses foram
comparavelmente eficazes e todos superiores ao placebo40 (A).
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Capitulo III:
3.Conclusão
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4.Referências Bibliográficas
BARLOW, D.H (2016) Manual clínico dos transtornos psicológicos 5. ed. – Porto Alegre :
Artmed,
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