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DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Cadeira: Psicofarmacologia
TEMA
3º ANO, 1º SEMESTRE
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Cadeira: Psicofarmacologia
TEMA
DOCENTE:
2º ANO, 1º SEMESTRE
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Índice
CAPITULO I:....................................................................................................................................4
1.Introdução......................................................................................................................................5
Objectivos:........................................................................................................................................5
Objectivos específicos:......................................................................................................................5
CAPITULO: II..................................................................................................................................6
2.7.Trancamento Neuropsicologia...................................................................................................12
CAPITULO III................................................................................................................................13
2.1.1Metodologia do Trabalho........................................................................................................14
CAPITULO: IV...............................................................................................................................15
3.Conclusão.....................................................................................................................................15
4. Referências bibliográficas...........................................................................................................16
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CAPITULO I:1.Introdução
Objectivos:
Objectivos específicos:
1.1.3.Metodologia do trabalho
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CAPITULO II: Antipsicaticos típicos e atípicos
2.Conceito
Para (Preto, 2018) Atualmente, aproximadamente 95% dos antipsicóticos receitados nos
Estados Unidos são antipsicóticos de segunda geração. Os médicos acreditavam que os
antipsicóticos de segunda geração eram um pouco mais eficazes, mas evidência
recentemente divulgada tem questionado isso. É possível que eles sejam menos propensos
a causar alguns dos efeitos adversos mais graves dos medicamentos de primeira geração.
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Os medicamentos antipsicóticos de segunda geração podem aliviar sintomas positivos
(como alucinações), sintomas negativos (como falta de emoções) e comprometimento
cognitivo (como redução do desempenho mental e da atenção). No entanto, os médicos não
sabem se eles de fato causam um grau mais significativo de melhora dos sintomas que os
medicamentos antipsicóticos mais antigos ou se as pessoas ficam mais propensas a tomá-
los, porque eles têm menos efeitos colaterais. (Preto, 2018)
Antipsicóticos com novos modos de ação estão sendo atualmente estudados e talvez
venham a se tornar disponíveis. (Preto, 2018)
2.3.Antipsicóticos típicos
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disfunções sexuais, galactorréia, ginecomastia, alterações menstruais). São exemplos de
antipsicóticos típicos: Haloperidol (Haldol®), Clorpromazina (Amplictil®).
2.4.Antipsicóticos atípicos
2.4.Eficácia
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conceitos são particularmente importantes no transplante de órgãos e tecidos, em que a
denervação priva os receptores de seus neurotransmissores; como resultado, os órgãos
transplantados podem se tornar excessivamente sensíveis à estimulação neural. Os
sintomas de abstinência podem ser explicados, ao menos em parte, por um fenômeno de
rebote decorrente da alteração de afinidade ou densidade dos receptores.
Uma das famílias de receptores, chamados receptores ionotrópicos (p. ex., receptores de N-
metil-D-glutamato, quinato-quisqualato, acetilcolina nicotínica, glicina e receptores de
ácido gama-aminobutírico [GABA]), consiste em canais de íons que se abrem quando
ligados ao neurotransmissor e provocam um resposta muito rápida. Na outra família,
chamados receptores metabotrópicos (p. ex., receptores de serotonina, alfa e beta-
adrenérgicos e dopaminérgicos), os neurotransmissores interagem com proteínas G e
ativam outra molécula (2º mensageiro, como AMPc) que catalisa uma cadeia de eventos
por meio da fosforilação proteica ou mobilização de cálcio, ou ambas; as alterações
celulares mediadas por um sistema de 2ºs mensageiros são mais lentas e permitem um
ajuste melhor da resposta inotrópica neurotransmissora rápida. Muito mais
neurotransmissores ativam receptores específicos que segundos mensageiros. (Schmitz, p.
23-35, 2015).
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2.8.Glutamato e aspartato
2.9.Ácido gama-aminobutírico
2.10.Serotonina
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Receptores serotoninérgicos (5-HT, com pelo menos 15 subtipos) são classificados como
5-HT1 (com 4 subtipos), 5-HT2 e 5-HT3. Os agonistas seletivos do receptor de serotonina
(p. ex., sumatriptana) podem cessar a enxaquecas. Os inibidores seletivos da recaptação de
serotonina (ISRSs) também podem ser usados para tratar vários transtornos de saúde
mental (p. ex., depressão, ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de
estresse pós-traumático).
2.11.Acetilcolina
2.12.Dopamina
2.13.Noradrenalina
2.14.Endorfinas e encefalinas
As endorfinas são polipeptídeos que ativam muitos neurônios centrais (p. ex., no
hipotálamo, nas tonsilas, no tálamo e no lócus cerúleo). O corpo celular contém um
polipeptídeo extenso denominado pró-opiomelanocortina, o precursor de alfa, beta e gama-
endorfinas. A pró-opiomelanocortina é transportada distalmente pelo axônio e clivada em
fragmentos; uma é a beta-endorfina, presente em neurônios que se projetam para a
substância cinzenta central (periaqueductal) do mesencéfalo, estruturas límbicas e
principais neurônios catecolaminérgicos do encéfalo. Após liberação e interação com
receptores, a beta-endorfina é hidrolisada por peptidases. (Stahl S.. 2010.)
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de dor. Os neurotransmissores desses sinais, no corno posterior da medula espinal, são o
glutamato e a substância P. As encefalinas diminuem a quantidade dos neurotransmissores
liberados e hiperpolarizam (tornam mais negativa) a membrana pós-sináptica, reduzindo a
geração dos potenciais de ação e percepção de dor no giro pós-central. Após liberação e
interação com receptores peptidérgicos, as encefalinas são hidrolisadas em peptídeos
menores inativos e aminoácidos. A inativação rápida impede que essas substâncias sejam
clinicamente úteis. Por outro lado, moléculas mais estáveis (p. ex., morfina) são usadas
como analgésicos.
A farmacocinética, às vezes descrita como o que o corpo faz com o fármaco, refere-se ao
movimento do fármaco dentro, através e fora do corpo — o tempo de evolução de sua
absorção, biodisponibilidade, distribuição, biotransformação e excreção.
A farmacodinâmica, descrita como o que o fármaco faz para o corpo, envolve ligações a
receptores, efeito pós-receptor e interacções químicas. A farmacocinética de um fármaco
determina o início, a duração e a intensidade de seu efeito. Fórmulas que se relacionam a
esses processos resumem o comportamento farmacocinético da maioria dos fármacos (ver
tabela Fórmulas que definem parâmetros básicos da farmacocinética). (TAHL,. 2010. 698
p)
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fármacos, em especial os que exigem biotransformação e excreção, pode ser notavelmente
longa no idoso (ver figura Comparação da resposta farmacocinética para diazepam em um
homem jovem [A] e homem idoso [B]). De fato, alterações fisiológicas que ocorrem com o
envelhecimento afetam diversos aspectos da farmacocinética (ver Farmacocinética no
envelhecimento e Farmacocinética em crianças).
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um efeito (actividade intrínseca). A afinidade e a actividade intrínseca de um medicamento
são determinadas pela sua estrutura química.
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para uma pessoa, os médicos consideram muitos fatores, como as reações adversas,
toxicidade potencial, duração do efeito (que determina o número de doses diárias
necessárias) e o custo. (Schmitz, p. 23-35, 2015).
Devido essa questão absortiva, é sempre importante recomendar que os pacientes não
utilizem essas substâncias em associação aos antipsicóticos, embora não seja uma
contraindicação absoluta.
Esses fármacos são lipofílicos, altamente ligados a proteínas e tecidos como uma classe
com grandes volumes de distribuição.
O pico plasmático dos antipsicóticos tendem a ser atingido em 1-4 horas, sendo alcançado
mais rapidamente com o uso de concentrados líquidos.
Esses fármacos ainda podem ser indicados como ansiolítico e hipnótico em alguns
quadros.
Contudo, não existe confirmação sobre a superioridade em eficácia dos atípicos sobre os
convencionais, por isso os tradicionais ainda possuem importante papel nos dias de hoje.
Apenas o perfil benéfico sobre os efeitos extrapiramidais foi confirmado no grupo dos
antipsicóticos atípicos, mas o custo-benefício é um fator que pode contrabalancear esses
benefícios devido a limitação de acesso em alguns contextos.
As formulações genéricas dos agentes de primeira geração costumam ter preços duas a
cinco vezes mais baixos do que os de segunda geração genéricos.
As duas classes de antipsicóticos diferem nos tipos e intensidade dos efeitos colaterais que
provocam:
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A maioria deles são derivados do bloqueio dos receptores D2 em outras vias que não a
mesolímbica.
Bloqueio dos receptores anti-colinérgicos muscarínicos M1: visão turva, boca seca,
constipação
Síndrome neuroléptica maligna (complicação comum – 2%, fatal até 20%): reação
idossincrática ao uso de psicóticos, principalmente haldol. Caracterizada
por hipertermia refratária a antipiréticas, alterações de consciência + rigidez
muscular extrema (pode gerar rabdomiólise). Alguma casos graves necessitam
de terapia intensiva. A primeira conduta é suspender o medicamento. Está
relacionada ao bloqueio de D2 na via nigroestriatal.
Paliperidona - Usado para tratar a esquizofrenia. Pode causar inquietação, ganho de peso e
sedação;
Olanzapina – É usado para tratar esquizofrenia e transtorno bipolar. Pode causar ganho de
peso significativo, bem como níveis elevados de açúcar no sangue (aumentando o risco de
resistência à insulina e diabetes). Entretanto, esse medicamento tem uma menor taxa de
efeitos extrapiramidais do que a maioria dos outros antipsicóticos atípicos.
Capitulo III:
3.Conclusão:
concluim que todos os antipsicóticos apresentam a mesma eficácia no controle dos sintomas
positivos da esquizofrenia. Os antipsicóticos atípicos controlam tanto os sintomas positivos quanto
os negativos, produzindo menor incidência de síndrome extrapiramidal e efeitos endócrinos sobre a
prolactina. Não há diferença de eficácia entre os atípicos, embora a clozapina tenha se mostrado
mais eficaz em pacientes refratários aos outros antipsicóticos. Pelo risco de agranulocitose fatal,
a clozapina é resevada para casos refratários e usada com devida monitoração.
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4.Referencia Bibliografia
MELLO BC, Maia TF, Borba NG, Baldaçara LR. (2021) Abordagem dos principais
efeitos colaterais dos antipsicóticos atípicos. Uma revisão narrativa. Revista de Patologia
do Tocantins, 8(2).Disponível em : https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2021v8n3p3.
Acesso em: 10 de maio de 2022
SCHMITZ, Ana Paula. Antipsicóticos atípicos versus efeito obesogênico sob a óptica da
química farmacêutica. Eletronic Journal of Pharmacy, vol. XII, n. 3, p. 23-35, 2015.
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STAHL S. Psicofarmacologia - Bases Neurocientíficas e Aplicações Práticas. 3ª edição.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2010.
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