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PSICOFARMACOLOGIA

Professor: Jhonatan Calel de Moura


Turma: 7º Período – Noturno
Acadêmica: Fabiana Carla Amaral – 01498119

História da Psicofarmacologia (Texto – 1)

Ao longo da história da psicofarmacologia, observou-se muitos descobrimentos


que não obedecem a um desenvolvimento lógico. Tendo em vista que a etiologia de
muitos transtornos psíquicos, sequer segue são conhecidas. Somente um certo número de
hipóteses patogênicas, somáticas e psicológicas são formuladas.
De tal modo, a causalidade destes transtornos devem ser interpretados como
fatorial. Assim o tratamento biológico, constitui uma parte, que inclui uma dimensão
psicológica e social. Por outro lado, o tratamento medicamentoso, modalidade essencial
dos tratamentos somáticos, carrega os efeitos conjuntos, o próprio efeito farmacológico e
um efeito placebo. Este efeito placebo é ao mesmo tempo somático e psicológico e
adicionado ao próprio efeito farmacológico e é introduzida a relação terapêutica uma
variedade dependente: da psicologia e de quem o prescreve.
Mediante a resposta objetiva do organismo determinados pelos psicofármacos, Horace
Walpole em 1754, realizou um descobrimento realizado por acidente, um propósito de
algo que não se buscava.
Nos últimos 50 anos a psicofarmacologia vem se revolucionando como
disciplina médica.

Medicina Pretécnica

Denomina-se medicina pretécnica, que não é formalmente “técnica” é nesse


sentido que os Gregos começaram a dar este adjetivo, ante a enfermidade e o tratamento
presente, atitude que hoje denominamos “mágicas”. Tomada a medicina hipocrática e seu
conjunto é certo que concerne prática terapêutica e disposições mentais cuja condições
mágicas, não podem ser negadas.
As culturas primitivas consideram a enfermidade mental como algo
sobrenatural, relacionados com violência, tabus, perdição da alma, a introdução em seu
corpo de um espírito, e os enfermos eram submetidos a ritos que continham métodos
homeopáticos, danças, sacrifícios, exorcismo. A cultura chinesa considera que a conduta
correta era guiada pelo perfeito equilíbrio psíquico, dependia do Yin e Yan. Um texto de
medicina datado de 1.000 a.C, fazia referência a diversas patologias mentais,
recomendando para seu tratamento com acunputura.
ORIGENS E TENDÊNCIAS DA PSICOFARMACOLOGIA

Idade Média Doutrina Galenismo – Teoria Hipocrática


Alta Idade Média Período Grego Romano – atividade médica
considerada um retrocesso. Ideias religiosas
e mágicas caracterizada conceito de loucura.
Baixa Idade Média Troca significativa entre medicina medieval
e o tratamento das enfermidades psíquicas.
Renascimento Esta época convive as crenças médicas, a
superstição, a bruxaria e a magia muitas
vezes o paciente foram objetos de atenção
dos inquisidores e exorcistas.
Século – XVII/XVIII Época barroca – período de transição entre
ideias renascentistas e definitivas.
Século - XIX Caracterizada por aparição de uma forma
nova de focar enfermidade mental, mais
próxima ao modelo médico
anatomopatológico.
Século - XX Terapias previas e desenvolvimento dos
neurolépticos.
1924 Terapias Convulsivas – tratamento de
epilepsia, usando sangue de esquizofrênicos.
Segunda metade do Datas chaves da Psicofarmacologia
Século - XX
1936 Outras terapias – demonstram a possibilidade
de tratar psicoses, atuando sobre a biologia
cerebral.
1977 - Denniker Classificação dos Neurolépticos.
Psicofarmacologia na Classificação das Benzodiazepinas
Atualidade.
A EVOLUÇÃO DOS PSICOFÁRMACOS NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO (Texto – 2)

1 - INTRODUÇÃO

Os psicofármacos são medicamentos designados para tratamento de transtornos


mentais, onde são divididos em classes, sendo eles os antidepressivos, antiepiléticos,
ansiolíticos, antipsicóticos e estabilizadores do humor. Os principais fatores envolvidos
com uso dos psicofármacos são ansiedade, depressão, insônia, psicoses maníacas,
esquizofrenia e outros sintomas. O aumento do uso desses medicamentos está relacionado
ao crescente número de diagnóstico dos transtornos depressivos. Estima-se que uma
significativa parcela dos medicamentos prescritos no Brasil pertença à classe dos
psicofármacos.

O surgimento dos antipsicóticos, cuja função é o tratamento de transtornos


mentais, revolucionou a história da psiquiatria evoluindo ao patamar de
medicina moderna. O lítio fora o primeiro psicofármaco desenvolvido na
década de 40, seguido da clorpromazina em 1950 e da imipramina, um O lítio
como fármaco estabilizador do humor iniciou a era da psicofarmacologia,
utilizado tanto na prevenção quanto no tratamento de episódios de mania ou
hipomania, transtornos de bipolaridade e outros transtornos do humor, além
Desenvolvimento e de potencializar a ação dos antidepressivos, efeito este evidenciado em
Discussão. pacientes que não respondem ou respondem parcialmente ao tratamento com
esses fármacos. Sua administração deve ser evitada em pacientes com
alternâncias bruscas de humor (cicladores rápidos), que apresentam quatro ou
mais fases em um ano, pois nestes casos a ação esperada não é produzida, no
entanto, o seu uso prolongado também pode suscitar no quadro em questão.
A carbamazepina e o ácido valpróico é uma alternativa para pacientes que não
respondem ao tratamento com lítio, uma vez que a eficácia da carbamazepina
é semelhante ao lítio14 .
Trata-se de uma revisão bibliográfica que irá sintetizar conhecimentos de
varias publicações referente ao tema proposto, que será útil aos profissionais
da área da saúde em geral. A pesquisa foi realizada em bancos dados, tais
como PubMed, SciELO, Science Direct, MedLine, Google Acadêmico e
websites como Organização Mundial de Saúde e Organização Pan-Americana
de Saúde onde foram selecionadas publicações nos idiomas português e inglês
Material e Método dos últimos 10 anos, bem como aqueles publicados fora desse período que
contemplaram a discussão envolvendo a temática.
Verifica-se que a evolução dos psicofármacos foi de grande valia para o
tratamento dos transtornos depressivos, a busca por fármacos mais seguros
trouxe significativa melhora e qualidade de vida aos usuários desses
Conclusão medicamentos. Todavia seu tratamento deve ser realizado de forma
consciente para que não haja danos maiores a saúde. A busca para descoberta
de novos antipsicóticos é necessária para reduzir os afeitos adversos.
LINHA DO TEMPO

1950/1960 – IMIPRAMINA (Desipramina; 1970/1980 – MAPROTILINA (Amoxapina; 1990/2000


Amitriptilina; Nortriptylina) Fluoxetina; Sertralina; Paroxetina; NEFAZODONA/MIRTAZAPINA/VENLAF
Fluvoxamina; Citalopram; Bupropion) AXINA (Escitalopram; Duloxetina;
Desvenlafaxina)
DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL SOBRE USO RACIONAL
DE PSICOFÁRMACOS (Texto – 3).

Introdução O uso de psicofármacos tem aumentado significativamente nos últimos


anos, e seu início tem sido cada vez mais precoce. De acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso indiscriminado de
medicamentos psicotrópicos se tornou um problema de saúde pública;
sendo assim a OMS tem alertado sobre o uso desses medicamentos nos
países em desenvolvimento. No Brasil, esse aviso foi reforçado por
estudos que demonstram uma grave realidade relacionada ao uso de
antidepressivos e ansiolíticos, principalmente entre universitários (Moura
et al., 2016). Dentre as classes de fármacos que atuam diretamente no
SNC, tem-se anestésicos; analgésicos; antiepiléticos; anti-parkisonianos;
psicopáticos; psicoanalépticos; entre outros (Anatomical Theurapeutic
Chemical Classification System, 2023).
Método Trata-se de um estudo metodológico utilizando o referencial de Teixeira
(2020), que propõe o desenvolvimento de tecnologias cuidativo-
educacionais em três etapas: produção/ construção; validação e aplicação.
Nesse capítulo será descrito apenas a primeira etapa da pesquisa
metodológica, que consistiu na produção-construção da tecnologia
baseada A enfermagem e o bem-estar humano: teoria e prática Capítulo
12 106 na literatura. O estudo foi divido em duas fases, sendo elas: 1) Fase
Exploratória, onde foi realizado uma revisão narrativa; 2) Construção de
uma tecnologia educativa (TE), do tipo folder sobre uso racional de
psicofármacos. O público-alvo da tecnologia desenvolvida foram
estudantes de graduação em Enfermagem de uma Universidade localizada
na Região Oeste do Estado de Santa Catarina.
Resultados A leitura e análise dos artigos incluídos nesse estudo permitiu identificar
algumas das razões que levam os estudantes a utilizarem os
Discussão
psicofármacos: nas fases iniciais do curso - dificuldades com a mudança
de cidade, ingresso na universidade e aumento de suas responsabilidades
(artigo 4); no meio do curso - as dificuldades estão atreladas ao contato
mais amplo com pacientes e com a morte tornando-o mais responsável
(artigo 1,7,8); no final do curso - ter mais responsabilidade com a
profissão que escolheu para seguir (artigo 9).
USO RACIONAL DE PSICOFARMÁCOS

O QUE SÃO PSICOFÁRMACO? São fármacos de uso controlado, amplamente utilizado


na clínica das doenças psiquiátricas, podem ser
classificados como: Sedativos/hipnóticos;
antidepressivos, estabilizadores de humor e
antipsicóticos.
USO RACIONAL, O QUE SIGNIFICA? De acordo com a O.M.S, entende-se que há uso
racional de medicamento quando pacientes recebem
medicamentos para suas condições clínicas em doses
adequadas às suas necessidades individuais.
AUTOMEDICAÇÃO É o uso de medicamentos sem a orientação de um
profissional habilitado.
POR QUE SÃO UTILIZADOS? Os psicofármacos se instituíram-se como o recurso
terapêutico mais utilizado para tratar sintomas como:
tristeza, desamparo, solidão, inquietude, receio,
insegurança, ausência de felicidade ou outros.
USO ABUSIVO, O QUE PODE CAUSAR? Podem causar vários tipos de reações em um
organismo, variando de leves alergias até a morte.

Referências Bibliográficas

Tratado de Psicofarmacología ©2010. Editorial Médica Panamericana - História de la


psicofarmacologia -I. Eguíluz Uruchurtu

BJSCR (ISSN online: 2317-4404); Openly accessible at


http://www.mastereditora.com.br/bjsc

A enfermagem e o bem-estar humano: teoria e prática (Capítulo – 12).

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