Você está na página 1de 1

Introdução à Psicofarmacologia:

 Os vários nomes: psicotrópicos, psicofármacos, substâncias psicoativas


 Agem no Sistema Nervoso Central (SNC).
 Nascimento da Psicofarmacologia: somente nos anos 50 surge a conhecida
psicofarmacologia, com um antipsicótico chamado clopromazina e sua utilização
no tratamento da agitação severa e da psicose, o uso de drogas torna-se o
principal elemento do tratamento psiquiátrico. Desde 1958, quando surge o
haloperidol, varias drogas antipsicóticas vêm sendo sistematizadas. Introduz-se o
uso da imipramina e dos inibidores da monoamino-oxidase (IMAO) no tratamento
da depressão. Em 1960 surgem o clordizepóxido para combater a ansiedade; e os
anticonvulsivantes, em particular a carbamazepina e o ácido valpróico, que
também são eficazes no tratamento dos transtornos bipolares.
 As pesquisas e as evoluções de maior repercussão na área psiquiátrica, baseiam-
se, direta e indiretamente, na psicofarmacologia.
 Os psicólogos não são legalmente autorizados a prescreverem medicamentos,
embora alguns o façam com os chamados florais e outros.
 Entre os médicos de várias especialidades, em tese, os psiquiatras é que deveriam
fazê-lo com maior propriedade. De fato, prescrições racionais dependem
fundamentalmente de diagnósticos clínico-psiquiátricos bem fundamentados. Para
tanto, noções sólidas de psicopatologia são essenciais; o psiquiatra tem aí uma
das bases de sua formação, o que inclusive o distingue daqueles que exercem
outras especialidades médicas.
 Alguns psicotrópicos são usados demasiadamente, por vezes, sem uma devida
indicação e controle médico, como é o caso dos hipnóticos e os ansiolíticos,
popularmente conhecidos como soníferos e calmantes, respectivamente.
 A prática de psicofarmacologia clínica exige habilitação e capacitação de
diagnosticador e psicoterapeuta, além de conhecimento da farmacodinâmica,
farmacocinética, posologia (Indicação da(s) dose(s) em que deve(m) ser
aplicado(s) medicamento), tempo de uso, efeitos colaterais, interações
medicamentosas e contra-indicações da droga selecionada, embasados na história
de vida do paciente, seu estado geral e planejamento do tratamento.
 O paciente e a família devem estar cientes de todos estes aspectos e propósitos.
 Os remédios podem ser nomeados segundo a sua função (ex. antidepressivo), a
sua ação (ex. inibidor seletivo da recaptação de serotonina) ou a sua estrutura
química (ex. benzodiazepínicos).
 Os psicofármacos, quando considerados seus efeitos terapêuticos, podem ser
classificados em antipsicóticos, antidepressivos, estabilizadores do humor,
ansiolíticos e anticonvulsivantes.
 Porém, esses nomes relacionados à função, à ação dos medicamentos, podem
provocar certa confusão, pois nem sempre são assim tão específicos. Podemos,
por exemplo, usar um antidepressivo para controlar sinais de ansiedade (é o caso
dos antidepressivos usados para tratar o transtorno de pânico) ou mesmo para
tirar a dor (é o caso dos antidepressivos para tratar fibromialgia). Outro exemplo, é
o caso do calmante, ansiolíticos, que pode ser usado para tratar crise convulsiva
(Rivotril).

Você também pode gostar