Você está na página 1de 8

Droga psicoativa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Uma substância psicoativa, substância psicotrópica, droga
psicotrópica ou simplesmente psicotrópico é uma substância
química que age principalmente no sistema nervoso central, onde
altera a função cerebral e temporariamente muda a percepção, o
humor, o comportamento e a consciência. Essa alteração pode ser
proporcionada para fins: recreacionais (alteração proposital da
consciência); religiosos (uso de enteógenos); científicos (visando à
compreensão do funcionamento da mente); ou médico-
farmacológicos (como medicação). Alternativamente, tal efeito na
mente pode não ser o objetivo do consumo da substância
psicotrópica, mas um efeito adverso do mesmo.[1]

Tais alterações subjetivas da consciência e do humor são fonte de


prazer (por exemplo, a euforia) ou servem para criar uma melhora
Um sortimento de drogas psicoativas.
nos sentidos e estados já experimentados naturalmente (por exemplo,
o aumento da concentração), ou uma mudança na perspectiva mental,
podendo aumentar também a criatividade: por isso, tantos artistas e intelectuais são defensores do consumo dessas drogas. Tais
efeitos das drogas, contudo, podem levar ao uso recorrente das mesmas, o que pode levar à dependência física ou psicológica,
promovendo um ciclo progressivamente mais difícil de ser interrompido. A impossibilidade física ou psicológica de interrupção
desse ciclo caracteriza o vício em drogas, também chamado de drogadição e toxicodependência. A reabilitação de
drogadictos/toxicodependentes,geralmente, envolve uma combinação de psicoterapia, grupos de apoio e até mesmo o uso de outras
substâncias psicoativas que ajudam a interromper o ciclo de dependência.

A ética relativa ao uso dessas drogas é assunto de um contínuo debate, em parte por causa desse potencial para abuso e dependência.
Muitos governos têm imposto restrições sobre a produção e a venda dessas substâncias na tentativa de diminuir o abuso de drogas.

Índice
Etimologia
História
Classificações
Usos
Anestesia
Controle da dor
Medicamentos psiquiátricos
Uso recreativo da droga
Uso ritual e espiritual
Administração
Efeitos
Sistemas neurotransmissores afetados
Dependência
Legalização
Ver também
Referências
Ligações externas

Etimologia
"Psicotrópico" é formado pela junção de "psic(o)" ("alma", "espírito", "intelecto"), "trop(o)" ("desvio", "mudança", "afinidade") e
"ico" ("participação", "referência", "relação").[2]

História
O uso de drogas é uma prática desde tempos pré-históricos. Há provas arqueológicas do uso de substâncias psicoativas 10 mil anos
atrás, e evidência histórica de uso cultural desde 5 mil anos atrás.[3] Embora o uso pareça ter sido mais frequentemente medicinal,
sugeriu-se que o desejo de alterar a consciência é tão primevo quanto o ímpeto de saciar a sede, a fome ou o desejo sexual.[4] Outros
sugerem que a propaganda, a disponibilidade ou a pressão da vida moderna são algumas das razões pelas quais as pessoas usam
drogas psicoativas no cotidiano. Contudo, a longa história do uso de drogas e mesmo o desejo da criança de rodar, balançar ou
escorregar indicam que o ímpeto de alterar apercepção é universal.[5]

Essa relação não se limita ao homem. Algunsanimais consomem diferentesplantas, frutos, frutos fermentados e outros animais como
fonte de substâncias psicoativas, como por exemplo os gatos e sua predileção pela nepeta. Durante o século XX, muitos países
inicialmente responderam ao uso recreacional das drogas banindo o seu uso e considerando criminosos o seu uso, armazenamento ou
venda.

Classificações
As drogas psicotrópicas são classificadas em:

Estimulantes (recebem também o nome de psicoanalépticos, noanalépticos, timolépticos etc.)

Depressoras (podem também ser chamadas de psicolépticos)

Alucinógenas (psicoticomiméticos, psicodélicos, perturbadoras, psicometamórficos etc.)

Usos
As substâncias psicoativas são usadas para diferentes propósitos. Os usos variam grandemente entre as diferentes culturas. Algumas
substâncias são de uso controlado ou ilegal, enquanto algumas podem ser usadas para propósitos xamânicos, e outras são usadas de
modo terapêutico. Outros exemplos seriam o consumo social de álcool e os soníferos. A cafeína é a substância psicoativa mais
consumida no mundo; mas, ao contrário de muitas outras, seu uso é legal e irrestrito em praticamente todas as jurisdições. No Brasil,
[6]
maior produtor e segundo maior consumidor decafé do mundo, 85% das pessoas consome café no desjejum.

Anestesia
Os anestésicos são uma classe de drogas psicoativas usadas em pacientes para bloquear a dor e outras sensações. A maioria dos
anestésicos induz à inconsciência, o que permite, ao paciente, submeter-se a procedimentos médicos tais como a cirurgia sem dor
física ou trauma emocional.[7] Para induzir à inconsciência, os anestésicos afetam os sistemas GABA e NMDA. Por exemplo, o
halotano é um agonista para GABA,[8] e a cetamina é um antagonista para o receptor de NMDA.[9]

Controle da dor
Drogas psicoativas são frequentemente prescritas para manutenção da dor. Como a experiência subjetiva da dor é regulada por
peptídios opioides endógenos, a dor pode ser controlada usando psicoativos que operam nesse sistema neurotransmissor como
agonistas dos receptores opioides. Esta classe de drogas incluemnarcóticos opiáceos, como a morfina e a codeína.[10] AINEs, como a
aspirina e o ibuprofeno, são uma segunda classe de analgésicos. Eles reduzem a inflamação mediada por eicosanoides ao inibir a
enzima ciclo-oxigenase.

Medicamentos psiquiátricos
Medicamentos psiquiátricos são prescritos para o tratamento de doenças mentais e
emocionais. Existem 6 classes principais de medicamentos psiquiátricos:

Antidepressivos, que são usados para tratar diversos males, tais como
depressão nervosa, epilepsia, ansiedade, transtornos alimentarese
transtorno de personalidade limítrofe.[11]
Estimulantes, usados para tratar distúrbios como otranstorno do déficit de
atenção e como supressores do apetite.
Antipsicóticos, que são usados para tratarpsicoses, esquizofrenia e mania.
Estabilizador do humor, utilizados para tratar otranstorno bipolar e o
transtorno esquizoafetivo.
Ansiolíticos, usados para tratar transtornos da ansiedade.
Zoloft®, um medicamento Depressores, que são utilizados comohipnóticos, sedativos e anestésicos.
antidepressivo (e ansiolítico).

Uso recreativo da droga


Muitas substâncias psicoativas são usadas pelos efeitos de alteração do humor e da percepção, inclusive aquelas com uso aceito pela
medicina e psiquiatria. Os tipos de drogas usadas frequentemente para uso recreacional incluem:

Estimulantes, que ativam o sistema nervoso central. São usadas recreacionalmente pelos efeitoseufóricos.
Alucinógenos (psicodélicos, dissociativos e delirantes), que induzem a distorções percepcionais e cognitivas.
Hipnóticos, que são usados recreacionalmente pelaeuforia que causam.
Analgésicos, utilizados também pelo efeito eufórico.
Inalantes, sob a forma de aerossóis ou solventes, que são inalados por causa de seu efeito estupefaciente. Muitos
inalantes também se incluem em alguma categoria acima (como oóxido nitroso, que também tem efeito
analgésico).
Em algumas subculturas, o uso de drogas é visto como símbolo destatus, o que ocorre em lugares como casas noturnas, boates, raves
e festas.[12] Isso é fato histórico em muitas culturas; as drogas têm sido consideradas símbolos de status desde a antiguidade. Por
exemplo, no Antigo Egito, eram comuns as representações dedeuses segurando plantas alucinógenas.[13]

Por causa da controvérsia sobre o regulamento das drogas recreacionais, existe um debate sobre a proibição das drogas. Críticos da
autonomia pessoal e da liberdade.[14]
proibição acreditam que a regulamentação do uso de drogas recreacionais é uma violação da

Uso ritual e espiritual


Certos psicoativos, principalmente os alucinógenos, têm sido usados para fins religiosos desde tempos pré-históricos. Os nativos
norte-americanos têm usado o peiote, que contém mescalina, em cerimônias religiosas há 5 700 anos.[15] Os índios da Amazônia
usam, para fins religiosos, a combinação de cipó-mariri e chacrona para a produção de ayahuasca há mais de 4 000 anos.[16] O
cogumelo Amanita muscaria, que produz muscimol, era usado com propósitos rituais por toda a Europa pré-histórica.[17] Vários
outros alucinógenos, como oestramônio e os cogumelos psicodélicos, são parte de cerimônias religiosas há séculos.[18]

O uso de enteógenos para fins religiosos ressurgiu no Ocidente durante os movimentos de contracultura dos anos 1960 e 1970. Sob a
liderança do americano Timothy Leary, novos movimentos religiosos começaram a usar o LSD e outros alucinógenos como formas
de "sacramento".[19] No Brasil, o uso do ayahuasca é permitido por lei para os praticantes das seitas que o usam para fins rituais,
como as do Santo Daime e da União do Vegetal.[20]
Administração
Para que uma substância seja psicoativa, ele deve atravessar a barreira hematoencefálicade modo a afetar a função neuroquímica. As
drogas psicoativas são administradas de diferentes maneiras. Na medicina, a maioria das drogas psicoativas, como a fluoxetina, a
quetiapina e o lorazepam, são ingeridas sob forma de comprimidos ou cápsulas. Contudo, alguns psicoativos farmacêuticos são
administrados via inalação, injeções intramusculares ou intravenosas, ou ainda via retal em supositórios e enemas. As drogas usadas
com fins recreativo são muitas vezes administradas sob formas incomuns ao uso medicinal. Algumas delas, como o álcool e a cafeína
são ingeridas sob a forma de bebida; nicotina e THC são fumados; o peiote e os cogumelos psicodélicos são ingeridos in natura ou
desidratados; e algumas drogas cristalinas, como a cocaína e as metanfetaminas são aspiradas. A eficiência de cada método de
administração varia de acordo com a droga.[21]

Efeitos
As drogas psicoativas atuam afetando temporariamente a
neuroquímica do indivíduo, o que leva a mudanças de humor,
cognição, percepção e comportamento. Há muitas maneiras pelas
quais as drogas psicoativas podem afetar o cérebro. Cada droga tem
uma ação específica em um ou mais neurotransmissores ou
neurorreceptores cerebrais.

As drogas que aumentam a atividade em certos sistemas


neurotransmissores são chamadas agonistas, aumentando a síntese de
um ou mais neurotransmissores ou reduzindo sua recaptação nas
sinapses. As drogas que reduzem a atividade neurotransmissora são Ilustração dos principais elementos da
chamadas de antagonistas, e interferem na síntese ou bloqueiam os neurotransmissão. Dependendo do mecanismo de
receptores pós-sinápticos de modo que os neurotransmissores não se ação, uma substância psicoativa pode bloquear os
liguem a eles.[22] receptores nos dendritos do neurônio pós-
sináptico, bloquear a recaptação ou afetar a
A exposição a substâncias psicoativas podem causar mudanças na síntese de neurotransmissores noaxônio do
estrutura e no funcionamento dos neurônios, enquanto o sistema neurônio pré-sináptico

nervoso tenta restabelecer a homeostase alterada pela presença da


droga. A exposição a antagonistas para um determinado neurotransmissor aumenta o número de receptores para ele, e os receptores
ficam mais sensíveis. Isso é chamado de sensibilização. Ao contrário, o sobre estímulo dos receptores por um determinado
neurotransmissor causa uma diminuição em número e sensibilidade desses receptores, um processo chamado de dessensibilização ou
tolerância. Sensibilização e dessensibilização são mais prováveis de ocorrerem em exposições prolongadas, embora possam acontecer
[23]
após uma só exposição. Acredita-se que esses processos subjazem ao vício.

Sistemas neurotransmissores afetados


A seguir há uma pequena tabela de drogas conhecidas e seus principais neurotransmissores, receptores ou mecanismos de ação. Note-
[24]
se que muitas drogas agem em mais de um neurotransmissor ou receptor no cérebro.
Neurotransmissor/receptor Classificação Exemplos

Colinérgico (agonistas
nicotina, piracetam
da acetilcolina)

Anticolinérgicos
escopolamina, dimenidrinato, difenidramina, atropina, a
(antagonistas da
maioria dos tricíclicos
Acetilcolina acetilcolina)

Antagonistas do receptor
cafeína, teobromina, teofilina
de adenosina[25]

Adenosina
Inibidores da recaptação
cocaína, metilfenidato, anfetamina, bupropiona
de dopamina (IRDs)
Liberadores de
anfetamina
dopamina
Agonistas
pramipexol, Levodopa
dopaminérgicos
Dopamina
antagonistas do receptor
haloperidol, droperidol, vários antipsicóticos
de dopamina
Inibidores da recaptação
tiagabina
de GABA
Agonistas dos etanol, barbitúricos, diazepam e outros
receptores de GABA benzodiazepínicos, muscimol, ácido isobotênico
GABA Agonistas GABA tujona, bicuculina

Inibidores da recaptação a maioria antidepressivos não-ISRS como a amoxapina,


de noradrenalina atomoxetina, bupropiona, venlafaxina e os tricíclicos

Liberadores de
mianserina, mirtazapina
noradrenalina
Noradrenalina
Agonistas dos
LSD, psilocibina, mescalina, DMT
receptores de serotonina
a maioria antidepressivos, inclusive os tricíclicos como a
Inibidores da recaptação
amitriptilina and ISRSs como a fluoxetina, a sertralina
de serotonina
and o citalopram
Liberadores de
Serotonina MDMA (ecstasy), mirtazapina, dextrometorfano
serotonina
Antagonistas de
receptor AMPA ácido cinurênico, NBQX
receptores AMPA

Agonistas de receptores
THC
canabinoides

Agonistas inversos dos


Rimonabanto
receptores canabinoides
Receptor canabinoide
Receptor de melanocortina Agonistas dos bremelanotide
receptores de
melanocortina
Antagonistas do receptor
Receptor NMDA etanol, cetamina, PCP, dextrometorfano, óxido nitroso
de NMDA
Agonistas do receptor de
Receptor GHB GHB, T-HCA
GHB
Agonistas do receptor µ-
morfina, heroína, oxicodona, codeína
opioide
µ-opioid receptor
Agonistas inversos do naloxona, naltrexona
Receptor opioide receptor µ-opioide
Agonistas do receptor κ-
salvinorin A, butorfanol, nalbufina
opioide
Agonistas inversos do
buprenorfina
receptor κ-opioide
Inibidores da monoamina
fenelzina, iproniazida
oxidase (IMAOs)
Monoamina oxidase
Ligam-se à proteína
anfetamina, metanfetamina
transportadora de MAO

Dependência
As drogas psicoativas são frequentemente associadas ao vício. A drogadição pode ser
dividida em dois tipos: dependência psicológica, na qual o usuário se sente compelido a
usar a droga apesar das conseqüências físicas ou sociais, e dependência física, em que o
usuário tem de usar a droga para evitar as consequências da síndrome de abstinência.[26]
Nem todas as drogas provocam dependência física, mas qualquer atividade que estimula
o sistema de recompensa dopaminérgico do cérebro — normalmente qualquer atividade
prazerosa[27] — pode levar à dependência psicológica.[26] As drogas que mais
comumente causam dependência são as que estimulam diretamente o sistema
dopaminérgico, como a cocaína e as anfetaminas. As drogas que agem indiretamente
nesse sistema, como ospsicodélicos, necessariamente não causam dependência.

Muitos profissionais, grupos de ajuda, estabelecimentos especializados em reabilitação


de drogas e pais tentam influenciar as decisões e ações de seus filhos quanto aos
psicoativos, com variáveis graus de sucesso.[28]

São métodos comuns de reabilitação a psicoterapia, grupos de apoio para autoajuda,e


Frasco de heroína.
também a farmacoterapia, que usa drogas psicoativas para reduzir a compulsão e a
síndrome de abstinência enquanto a desintoxicação se processa. A metadona, um
opioide psicoativo, é um tratamento corriqueiro para a dependência em heroína. Pesquisas recentes em toxicomania têm mostrado
que o uso de drogas psicodélicas como a ibogaína pode tratar e até mesmo curar drogadições, embora a prática ainda esteja longe de
se tornar universalmente aceita.[29][30]

Legalização
Muito se tem debatido acerca da legalização das drogas psicoativas em nossa história recente; as guerras do Ópio e a lei Seca
estadunidense são dois exemplos históricos sobre a controvérsia legal acerca dessas substâncias. Contudo, mais recentemente, o
documento mais influente concernente à legalidade de drogas psicoativas é o da Convenção Única sobre Entorpecentes, um tratado
internacional assinado em 1961 como um decreto das Nações Unidas. Assinado por 73 países, a Convenção Única sobre
Entorpecentes estabeleceu agendas para a regulamentação de cada droga e dispôs um acordo internacional contra a dependência de
drogas recreacionais combatendo a venda, o tráfico e o uso das referidas drogas.[31] Todos os países signatários firmaram leis que
implementassem as regras dentro de suas fronteiras. Contudo, alguns desses países, como os Países Baixos, são mais complacentes
quanto à aplicação dessas leis.[32]

No contexto sanitário, drogas psicoativas usadas como tratamentos para doenças são geral e amplamente aceitas. Há alguma
controvérsia quanto os medicamentos de venda livre como alguns antieméticos e antitussígenos. Geralmente, as drogas psicoativas
são prescritas para pacientes com problemas psiquiátricos. Contudo, há quem critique dizendo que prescrições de certos psicoativos,
[33][34]
como antidepressivos e estimulantes, são exageradas e podem comprometer a autonomia e o discernimento dos pacientes.

Ver também
Droga psicodélica
Droga inalante
Drogas legais sintéticas

Referências
8513842). doi:10.1007/BF00316466 (https://dx.doi.org/
1. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua 10.1007%2FBF00316466)
portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira.
11. SCHATZBERG, A F (2000). «New indicationsfor
1986. p. 1 412.
antidepressants». Journal of Clinical Psychiatry. 61
2. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua (11). pp. 9–17. PMID 10926050 (https://www.ncbi.nlm.
portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. nih.gov/pubmed/10926050)
1986. p. 1 412.
12. ANDERSON T L (1998). «Drug identity change
3. MERLIN, M D (2003). «Archaeological Evidence for processes, race, and gender. III. Macrolevel
the Tradition of Psychoactive Plant Use in theOld opportunity concepts».Substance use & misuse. 33
World». Economic Botany. 57 (3). pp. 295–323. (14). pp. 2721–35. PMID 9869440 (https://www.ncbi.nl
doi:10.1663/0013-0001(2003)057(https://dx.doi.org/1 m.nih.gov/pubmed/9869440).
0.1663%2F0013-0001%282003%29057) doi:10.3109/10826089809059347(https://dx.doi.org/1
4. SIEGEL, Ronald K. (2005).Intoxication: The Universal 0.3109%2F10826089809059347)
Drive for Mind-Altering Substances(em inglês). 13. BERTOL E, FINESCHI V, KARCH S, MARI F, RIEZZO
Rochester, Vermont: Park Street Press.ISBN 1-59477- I (2004). «Nymphaea cults in ancient Egypt and the
069-7 New World: a lesson in empirical pharmacology».
5. WEIL, Andrew (2004).The Natural Mind: A Journal of the Royal Society of Medicine. 97 (2).
Revolutionary Approach to the Drug Problem (Revised pp. 84–5. PMID 14749409 (https://www.ncbi.nlm.nih.go
edition) (em ingles). Boston: Houghton Mifflin. v/pubmed/14749409). doi:10.1258/jrsm.97.2.84 (http
15 páginas. ISBN 0-618-46513-8 s://dx.doi.org/10.1258%2Fjrsm.97.2.84)
6. MATSUMOTO, K L. ROSANELI, C F. BIANCARDI, C 14. HAYRY M (2004). «Prescribing cannabis: freedom,
R. (2008). «A Cultura Gastronômica do Café e Sua autonomy, and values». Journal of Medical Ethics. 30
Influência Social e Emocional no Dia-a-dia do (4). pp. 333–6. PMID 15289511 (https://www.ncbi.nlm.
Brasileiro». SaBios: Rev. Saúde e Biol. 3 (1). pp. 10– nih.gov/pubmed/15289511).
15 doi:10.1136/jme.2002.001347(https://dx.doi.org/10.11
7. Medline Plus. Anesthesia. (http://www.nlm.nih.gov/med 36%2Fjme.2002.001347)
lineplus/anesthesia.html)Acesso em 25 de abril de 15. El-SEEDI H R, De SMET P A, BECK O, POSSNER T
2009. G, BRUHN J G (2005). «Prehistoric peyote use:
8. LI, X. PEARCE, R A. (2000). «Effects of halothane on alkaloid analysis and radiocarbon dating of
GABA(A) receptor kinetics: evidence for slowed archaeological specimens of Lophophora from e Txas».
agonist unbinding». J. Neurosci. 20 (3). pp. 899–907. Journal of Ethnopharmacology. 101 (1-3). pp. 238–42.
PMID 10648694 (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubme PMID 15990261 (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubme
d/10648694) d/15990261). doi:10.1016/j.jep.2005.04.022(https://dx.
doi.org/10.1016%2Fj.jep.2005.04.022)
9. HARRISON N. SIMMONDS M. (1985). «Quantitative
studies on some antagonists of N-methyl D-aspartate 16. McKENNA D J, CALLAWAY J C, GROB C S (1998).
in slices of rat cerebral cortex».Br J Pharmacol. 84 (2). «The Scientific investigation of ayahuasca: a review of
pp. 381–91. PMID 2858237 (https://www.ncbi.nlm.nih.g past and current research».The Heffer Review of
ov/pubmed/2858237) Psychedelic Research. 1. pp. 65–77
10. QUIDING H, LUNDQVIST G, BORÉUS L O, 17. VETULANI J (2001). «Drug addiction. Part I.
BONDESSON U, OHRVIK J (1993). «Analgesic effect Psychoactive substances in the past and presence».
and plasma concentrations of codeine and morphine Polish journal of pharmacology. 53 (3). pp. 201–14.
after two dose levels of codeine following oral PMID 11785921 (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubme
surgery». Eur. J. Clin. Pharmacol. 44 (4). pp. 319–23. d/11785921)
PMID 8513842 (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/
18. HALL, Andy. Entheogens and the Origins of Religion(h 27. ZHANG J, XU M (2001). «Toward a molecular
ttp://www.nerdshit.com/wordpress/?p=1433). Retrieved understanding of psychostimulant actions using
on May 13, 2007. genetically engineered dopamine receptor knockout
19. BECKER H S (1967). «History, culture and subjective mice as model systems».J Addict Dis. 20 (3). pp. 7–
experience: an exploration of the social bases of drug- 18. PMID 11681595 (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pub
induced experiences».Journal of health and social med/11681595). doi:10.1300/J069v20n04_02(https://d
behavior. 8 (3). pp. 163–76. PMID 6073200 (https://ww x.doi.org/10.1300%2FJ069v20n04_02)
w.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6073200). 28. HOPS H, TILDESLEY E, LICHTENSTEIN E, AR Y D,
doi:10.2307/2948371 (https://dx.doi.org/10.2307%2F29 SHERMAN L (1990). «Parent-adolescent problem-
48371) solving interactions and drug use».The American
20. FACUNDES, J A (2006).«Constituição, ayahuasca e o journal of drug and alcohol abuse. 16 (3-4). pp. 239–
CONAD: um novo caminho»(http://www2.uol.com.br/p 58. PMID 2288323 (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubm
agina20/16052006/opiniao1.htm)(HTML). Página 20 ed/2288323). doi:10.3109/00952999009001586(http
On-line. Consultado em 25 de abril de 2009 s://dx.doi.org/10.3109%2F00952999009001586)
21. United States Food and Drug Administration.CDER 29. «Psychedelics Could Treat Addiction Says Vancouver
Data Standards Manual(http://www.fda.gov/cder/dsm/ Official» (http://thetyee.ca/News/2006/08/09/Psychedeli
DRG/drg00301.htm). Acessado em 26 de abril de cs/). Consultado em 27 de abril de 2009
2009. 30. «Ibogaine research to treat alcohol and drug addiction»
22. SELIGMAN, Martin E P (1984).Abnormal Psychology. (http://www.maps.org/ibogaine/). Consultado em 27 de
Nova York: W. W. Norton & Company. abril de 2009
ISBN 039394459X 31. Convenção Única sobre Entorpecentes.(http://css.uno
23. «University of Texas, Addiction Science Research and dc.org/pdf/brazil/Convencao%20Unica%20de%20196
Education Center» (http://www.utexas.edu/research/as 1%20portugues.pdf) Acessado em 27 de abril de 2009.
rec/dopamine.html). Consultado em 26 de abril de 32. McCOUN R, REUTER P (1997). «Interpreting Dutch
2009 cannabis policy: reasoning by analogy in the
24. LÜSCHER C, UGLESS M (2006). «The mechanistic legalization debate». Science. 278 (5335). pp. 47–52.
classification of addictive drugs».PLoS Med. 3 (11). PMID 9311925 (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/
437 páginas. PMID 17105338 (https://www.ncbi.nlm.ni 9311925). doi:10.1126/science.278.5335.47(https://dx.
h.gov/pubmed/17105338). doi.org/10.1126%2Fscience.278.5335.47)
doi:10.1371/journal.pmed.0030437(https://dx.doi.org/1 33. DWORKIN, Ronald. Artificial Happiness. New York:
0.1371%2Fjournal.pmed.0030437) Carroll & Graf, 2006. pp. 2–6.ISBN 0786719338
25. FORD, Marsha. Clinical Toxicology. Filadélfia: 34. MANNINEN B A (2006). «Medicating the mind: a
Saunders, 2001. Capítulo 36 - Caffeine and Related Kantian analysis of overprescribing psychoactive
Nonprescription Sympathomimetics.ISBN 0721654851 drugs». Journal of medical ethics. 32 (2). pp. 100–5.
26. JOHNSON, Brian (2003). «Psychological addiction, PMID 16446415 (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubme
physical addiction, addictive character, and addictive d/16446415). doi:10.1136/jme.2005.013540(https://dx.
personality disorder: a nosology of addictive doi.org/10.1136%2Fjme.2005.013540)
disorders». Canadian journal of psychoanalysis. 11.
pp. 135–60

Ligações externas
O que são drogas psicotrópicas? (UNIFESP)(em português)

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Droga_psicoativa&oldid=50774094
"

Esta página foi editada pela última vez à(s) 20h37min de 16 de dezembro de 2017.

Este texto é disponibilizado nos termos da licençaCreative Commons - Atribuição - Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada
(CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as
condições de uso.

Você também pode gostar