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Introdução

Neste presente trabalho iremos falar das drogas, as perturbações, o uso de drogas, motivos
associados ao uso, consequência das drogas psicotrópicas, consequências físicas, tabacalismo,
ligação entre estes problemas e HIV.

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Classificação de drogas ilícitas e suas consequências

Conceito:

Drogas

A organização mundial de saúde define como da substância química, natural ou sintética, que,
introduzida, lhe modifica as funções. No sentido comum, considera-se drogas uma substancia
nociva ao indivíduo. Em termos jurídicos, consideram-se drogas as substâncias ou produto
capazes de causar dependência.

Quanto à forma de produção, as drogas classificam-se como:

a) Drogas naturais, as que são obtidas, através de determinadas planta, de animais, ou de


alguns minerais. Exemplo: cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na
papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da planta cannabis sativa).
b) Drogas semi – sintéticas, as que são produzidas, a partir de drogas naturais, com
alterações químicas produzidas artificialmente, em laboratório. Como o crack, a cocaína,
os cristais de haxixe, etc.
c) Drogas sintéticas, as que são substancias ou misturas de substancias exclusivamente
psicopáticas produzidas através de meios químicos, no laboratório, e cujos principais
componentes activos não se encontram na natureza. A maioria das drogas sintéticas
apresenta efeitos aluciogenicos. Exemplo: LSD, anfetamina.

Há drogas não proibidas (drogas licitas), e drogas proibidas por lei (drogas ilícitas).

DROGAS LICITAS: a sua compra e venda estão autorizadas por legislação e específica

● Drogas medicamentosas (tranquilidade, analgésicos, etc.),

● Drogas sem finalidade terapêutica (álcool e tabaco):

● Drogas industriais (cola, esmalte, solvente, etc.)

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DROGAS ILICITAS: por lei, podem ser proibidas

● O cultivo de plantas, de que se extraem substancias psicotrópicas.

● O transporte, armazenamento, e trafico destas substancias.

● O consumo, o apoio ou a instigação de alguém ao uso de substancias entorpecentes.

Exemplos: cocaína, heroína, maconha, LSD, crack, anfetaminas, etc.

As drogas psicotrópicas agem no sistema nervoso central, produzindo alterações de


comportamento, de humor e de cognição, e levam à dependência. Um exemplo: a aspirina
actua no cérebro, para impedir a dor, mas não modifica o comportamento. Por isso, não é
uma droga psicotrópica, é uma droga medicamentosa, não ilícita.

Classificação das drogas psicotrópicas

As drogas psicotrópicas estão classificadas em três categorias: os estimulantes, os depressores e


os perturbadores das actividades mentais;

a) Os depressores das actividades do sistema nervoso central diminuem a actividade


cerebral e podem dificultar o processamento das mensagens, que são enviadas ao cérebro.
Fazem com que a pessoa fique mais ‘’desligada”, desinteressada das coisas, exemplo:

O álcool

Os soníferos ou hipnóticos (drogas que provocam o sono): barbitúricos;

Os ansioliticos (acalmam; inibem a ansiedade). As principais drogas pertencentes a esta classe


são os benzodiazepinicos. Por exemplo: diazem, lorazepam, etc.

Os opiáceos ou narcóticos (aliviam a dor e dão sonolência). Por exemplo: a morfina, a codeína, a
heroína: droga extremamente viciada, incapacita rapidamente o sistema imunológico, finalmente
deixando, uma pessoa adoencitada, magra, etc.

Os inalantes ou sorventes (colas, tintas, remove dores, diluentes, etc.).

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b) Os estimulantes da actividade do sistema nervoso central aumentam a actividades do
cérebro, fazendo com que as pessoas fiquem mais ‘’ligada’’ sem sono. Exemplo:

- Os anorexigenio: diminuem a fome. As principais drogas pertencentes a esta classe são as


anfetaminas. Os efeitos das anfetaminas incluem a perda do apetite, a euforia e a aceleração da
fala…

- A cocaína: cria euforia, e apenas doses mais elevadas podem produzir um efeito semelhante. O
uso da cocaína pode levar à falha respiratória, ao derrame do cérebro ou ao ataque cardíaco.

- O crack é a conversão da cocaína, através da sua mistura com bicarbonato de sódio e agua. É a
forma da cocaína mais viciante, e também a mais viciante de todas as drogas. As pedras de crack
oferecem aos fumantes uma curta, mas intensa euforia;

- A cafeína;

- A nicotina;

- A teobromina (presente em chocolate).

As perturbadoras, que modificam qualitativamente a actividade do cérebro. Ou seja, perturbam,


distorcem o seu funcionamento, fazendo com que a pessoa passe a perceber as coisas
deformadas, parecidas com as imagens dos sonhos.

a) De origem vegetal:

- A mescalina (do cannabis mexicano)

- O THC (da cannabis sativa): apresenta uma mistura de efeitos – estimuladores, calmantes e
alucinogenicos. Entre os efeitos imediatos do consumo da cannabis então o relaxamento e a leve
euforia; enquanto alguns efeitos colaterais indesejáveis imediatos incluem uma diminuição
passageira na memória de curto prazo, a boca seca, as habilidades motoras levemente
debilitados, e a vermelhidão dos olhos. Os efeitos físicos e neurológicos de curto prazo mais
comuns prazo incluem o aumento da frequência cardiana e do apetite. Alem dos danos
respiratórios, quando fumado, poucos efeitos nocivos sobre a saúde foram documentados, para o
uso crónico da cannabis.

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- Apsilocibina (de certos cogumelos)

- O lírio ou trombeteira ou zabumba ou saia branca (duma planta, no Brasil e outros países da
América latina). Com as folhas da planta produz-se um chá.

b) De origem sintética:

- A LSD – 25: é tomada em forma de comprimidos. Os efeitos físicos são: pupilas dilatadas,
suores, perda de apetite, insónia, boca seca e tremores. Os efeitos mentais: desilusões,
alucinações visuais, distorção do sentido de tempo e da identidade, ataques de pânico, depressão,
etc.

- O ‘’Ectasy’’: produz euforia. É consumida em comprimidos, ou injectada.

A acção de cada psicotrópico depende do tipo da droga (estimulante, depressora ou


perturbadora), da via de administração (injecção, fumar, etc.), da quantidade da droga, do tempo
e da frequência do uso, da quantidade da droga, da absorção e da eliminação da droga pelo
organismo, da associação em outras drogas, do contexto social, bem como das condições
psicológicas e físicas do indivíduo.

Uso de drogas

O abuso, do uso de drogas, no seu consumo normal. Esta classificação refere-se à quantidade e
periodicidade, em que ela é usada. Outra classificação refere-se ao uso das drogas em desvio do
seu uso habitual, como, por exemplo, o uso da cola, etc.

● Os usuários podem ser classificados como: experimentador, usuário ocasional, habitual e


dependente.

● O usuário habitual é aquele que usa frequentemente as suas relações pessoais e profissionais
começam a ser um problema e corre o risco de se tornar dependente.

● O usuário dependente é aquele que vive de droga e para droga

Motivos associados ao uso

Os motivos que levam alguém a usar drogas são:

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● A impressão de que elas podem resolver todos os problemas pessoais, sociais, financeiros, ou
aliviar as ansiedades;

● A influência dos amigos dos traficantes, assim como a sociedade e da publicidade dos
fabricantes;

● A sensação imediata de prazer, que produzem;

● A facilidade de acesso e obtenção;

● Fuga

● Depressão

● Estimular; inspirar, inebriar, fortalecer;

● Acalmar;

● Tentar parecer fixe;

● Emagrecer ou engordar;

● Aliviar dores, tensões, angustia, depressão, solidões;

● Aguentar situações difíceis, privações e carências;

● Encontrar novas sensações, novas satisfações;

● Forca do hábito;

● Muitas vezes, a revolta dos filhos contra os pais;

● O sentimento de poder e de sentir-se acima dos outros

Consequências das drogas psicotrópicas

1- Consequências físicas

● Lapso de memória, pouca atenção, dificuldade de concentração;

● Fraca coordenação motora, fala incoerente;

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● Perda de sono e de peso;

● Indiferença com higiene e aparência

● Falta de interesse por actividade física;

● Falta de apetite, ou voracidade;

● Infecção por HVI

● Morte

2 - Consequência sócio – económico - cultural

● Sobrecargas para hospitais e familiares;

● Inversão dos valores éticos e morais;

● Actuação como desintegrados da ordem social dos pais

● Queda no rendimento escolar, com atraso sociocultural do indivíduo;

● Aumento de delitos (furtos, roubos, assassinos, etc.);

● Gerador de indisciplina social, desordem e exploração

● Facilitador do enriquecimento ilícito generalizado;

● Possibilidade do desenvolvimento paralelo de outras actividades ilícitas e ilegais.

3- Consequências mentais

● Síndrome a motivacional;

● Desonestidade crónica (mentiras, furtos e fraudes);

● Atitudes evasivas e mudança de relacionamento;

● Perda da auto-estima e da autodisciplina

● Diminuição do interesse por actividades de lazer e profissionais

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● Introspecção (observação dos próprios pensamentos ou sentimentos)

● Instabilidade, inquietação e insónia; ou; ao contrário, depressão e sonolência

● Esquizofrenia, paranóia.

4- Consequências legais: pagamento de multas, prisão.

Tabagismo

O tabagismo é uma toxicomania caracterizada pela dependência psicológica e física do consumo


do tabaco. A substancia, que se consome com o tabaco, é a nicotina.

A nicotina, quando consumida com o tabaco, tem um efeito estimulante. E, após algumas
tragadas profunda, te efeito tranquilizante, bloqueando o estresse. O seu uso causa dependência
psíquica e física, provocando, na substancia, sensações desconfortáveis.

Em dores excessivas, como qualquer outra substancia, é extremamente tóxica:

Provoca náuseas, dor de cabeça, vómitos, convulsão, paralisia e cancro dos pulmões.

A nicotina, presente no tabaco, também esta associada à redução da ingestão alimentar e do peso.
Por isso, muitos fumantes restem em lagar o vício.

A diferença entre ‘’beber em demasia’’ e ser ‘’alcoólatra’’

Quem bebe em demasia, apesar de ficar bêbedo frequentemente, NÃO tem que o fazer, por
necessidade, ao passo que o alcoolismo é uma doença, que cria dependência, e por isso os
alcoólicos tem que beber, para se sentirem ‘’normais’’. Isto, porque o processo químico de
cérebro mudou tanto, que já não consegue produzir químicos de ‘’bem estar’’.

No entanto, é difícil ver diferença. Os peritos dizem que quem bebe em demasia ‘’está a caninho
’’ do alcoolismo. Por outras palavras, corre um grande risco de se tornar um alcoólatra.

O alcoolismo é uma doença muito complexa, que envolve diversos factores. Pessoas que vivem
na POBREZA podem ter a tendência para beber em demasia, para esquecer os problemas. A
pobreza pede levar ao trabalho, mas também pode levar uma pessoa a ‘’beber para esquecer’’.
Certas pessoas podem recorrer ao crime, para arranjar dinheiro, para bebida ou drogas. O abuso

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só álcool e de drogas causa problemas, como a pobreza, a prostituição, o crime, a violência, a
violação sexual, etc.

A ligação entre estes problemas e o HVI

Quando perdemos a nossa inibição, podemos ter relações sexuais sem protecção – o que não
faríamos, se estivéssemos sóbrios. A prática do sexo sem preservativos, a violência sexual e
outros tipos de violência envolve sangue, sémen, etc., o que aumenta o risco de contrair o HIV.

A um nível mais profundo, quando as pessoas se sentem desamparadas, sem se ficar infectado
com HIV, porque o álcool é um veneno, que enfraquece o sistema imunológico. (O comboio
anda mais depressa, no fim da linha). As vezes, as pessoas, quando descobrem que estão
infectados com o HIV, bebem para esquecer, reduzindo a capacidade do corpo de lutar contra a
infecção

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Conclusão

É muito difícil generalizar os motivos, que levam uma pessoa a usar drogas. Cada um de nos tem
as suas razoes práticas, e algumas delas não são claras nem sequer para nós mesmos.

O tabagismo é uma toxicomania caracterizada pela dependência psicológica e física do consumo


do tabaco. A substancia, que se consome com o tabaco, é a nicotina.

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