Você está na página 1de 5

INTRODUÇÃO

Droga, em seu sentido original, é um termo que abrange uma grande


quantidade de substâncias. Em medicina, refere-se a qualquer substância com
o potencial de prevenir ou curar doenças ou aumentar o bem-estar físico ou
mental; em farmacologia, refere-se a qualquer agente químico que altera os
processos bioquímicos e fisiológicos de tecidos ou organismos. Assim, droga é
uma substância que é, ou pode ser, incluída numa farmacopeia. Em um
contexto legal e no sentido corrente (fixado depois de quase um século de
repressão ao consumo de certas drogas), o termo "droga" refere-se,
geralmente, a substâncias psicoativas e, em particular, às drogas ilícitas ou
àquelas cujo uso é regulado por lei, por provocarem alterações do estado
de consciência do indivíduo. Certos fármacos de uso médico controlado, tais
como os opiáceos, também podem ser tratados como drogas ilícitas, quando
produzidos e comercializados sem controle dos órgãos sanitários ou se
consumidos sem prescrição médica.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a dependência em


drogas lícitas ou ilícitas é uma doença. O uso indevido de substâncias como
álcool, cigarro, crack e cocaína é um problema de saúde pública de ordem
internacional que preocupa nações do mundo inteiro, pois afeta valores
culturais, sociais, econômicos e políticos. Nas páginas que seguem, veremos
os tipos de drogas, classificação e suas consequências.
ETIMOLOGIA
O termo tem origem na palavra francesa drogue, cuja origem é controversa.
Seria provavelmente derivada da expressão neerlandesa medieval droge vate,
tonéis secos, de onde, por substantivação, droge passou a designar o
conteúdo, o produto seco.

CONCEITO
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, uma vez
introduzida no organismo, modifica suas funções.
As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e
de alguns minerais - a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco),
o ópio (na papoula) e o THC ou tetrahidrocanabinol (da Cannabis).
As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas
especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso
comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo,
modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento.

EFEITO
Quanto ao tipo de efeito no sistema nervoso podem ser classificadas como:
 Depressoras (psicodislépticas)- diminuem a atividade do sistema
nervoso atuando em receptores (neurotransmissores) específicos.
Exemplos: álcool, barbitúricos, diluentes, quetamina, cloreto de
etila ou lança perfume, clorofórmio, ópio, morfina, heroína, e inalantes
em geral (cola de sapateiro, etc).
 Psicodistropticas ou psicodislépticas (drogas
perturbadoras/modificadoras) – têm por característica principal a
despersonalização ou modificação da percepção (daí o
termo alucinógeno para sua designação) em maior ou menor grau.
Exemplos: Algumas espécies
de cogumelos, LSD, maconha, MDMA ou ecstasy e o DMT.
 Psicolépticas ou estimulantes - produzem aumento da atividade
pulmonar (ação adrenérgica), diminuem a fadiga, aumentam a
percepção ficando os demais sentidos ativados.
 Exemplos: cocaína, crack, cafeína, teobromina (presentes em
chocolates), GHB, metanfetamina, anfetaminas (bolinha, arrebite) etc.
Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção,
por inalação, via oral ou injeção intravenosa.

PRODUÇÃO
Quanto à forma de produção, classificam-se como:

 Naturais - aquelas que são extraídas de plantas.


Exemplos: tabaco, cannabis, ópio.
 Semissintéticas - são produzidas através de modificações em drogas
naturais. Exemplos: crack, cocaína, heroína.
 Sintéticas - são produzidas através de componentes ativos não
encontrados na natureza. Exemplos: anfetamina, anabolizante.

TIPOS DE USUÁRIOS DE DROGAS


É comum distinguir o abuso de drogas (dependência) do seu consumo
experimental, ou já em fase de risco de dependência. Esta classificação refere-
se à quantidade e periodicidade em que ela é usada. Os usuários podem ser
classificados, segundo CID 10 rev., em:

 experimentador
 usuário ocasional
 habitual
 dependente
Outra classificação se refere ao uso das drogas em desvio de seu uso habitual,
como por exemplo o uso de cola, gasolina, benzina, éter, entre outras
substâncias químicas, para provocar um estado de euforia ou torpor.
CONCLUSÃO
As drogas são substâncias que devido ao consumo excessivo podem acabar
gerando a dependência química, que é uma doença séria de caráter
irreversível e progressiva que pode acabar levando a morte se não tratada a
tempo. Ela acarreta prejuízos em todos os âmbitos da vida da pessoa,
prejudicando seus relacionamentos e suas atividades diárias. Existem
diferentes tipos de drogas, que geram efeitos adversos no organismo da
pessoa.
O consumo abusivo dessas substâncias pode provocar danos irreversíveis ao
organismo do indivíduo, principalmente em relação ao funcionamento cerebral
tendo em vista que ele é quem comanda todo o corpo. Conforme existe o seu
consumo elas acabam prejudicando todo o organismo e também a sua
estrutura e modo de funcionar. Quanto a sua produção existem as drogas
naturais, sintéticas e semi-sintéticas. Ambas são desenvolvidas de formas
diferentes, elas são classificadas em três tipos: as depressoras (diminuem a
atividade mental), estimulantes (estimulam a atividade mental) e perturbadoras
(causam efeitos alucinógenos).
Todas essas classificações possuem drogas que geram efeitos colaterais e
consequências na vida do dependente químico.
Na dependência química a pessoa utiliza de maneira excessiva e intensa as
drogas pois não conseguem parar, devido ao intenso desejo de se consumir a
substância.
Diante desse quadro o indivíduo acaba desenvolvendo a tolerância, que o faz
aumentar as doses.
Caso ele pare de consumir ele entra em um processo de abstinência onde
sintomas físicos e psíquicos aparecem de forma intensa, causando mal-estar,
devido a isso ele continua a utilizá-la para cessar os efeitos negativos que
sente.
Portanto, mesmo quando a pessoa tenta parar de consumir drogas, ela acaba
sofrendo com seus efeitos.
Desta forma, o ideal é nunca cair em sua armadilha experimentando a primeira
dose, pois a dependência química além de causar sofrimento ao próprio
indivíduo ela também prejudica seus relacionamentos familiares e
interpessoais, e gera consequências que podem ser irreversíveis para a saúde.

Você também pode gostar